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UCIII: metabolismo Fisiologia: Digestão, absorção e transporte de carboidratos: Metabolismo: obtenção de energia a partir dos alimentos se dando principalmente através do ATP Carboidratos: formados por Carbono, Hidrogênio e Oxigênio. Principal fonte de energia sendo ligado pelo elo ATP para realizar as funções necessárias ao organismo. Formado pela oxidação dos carboidratos, proteínas e gorduras que se adicionados ao ADP formam o ATP. A quantidade de energia livre por mol de ATP é cerca de 7.300-12.000 calorias. o Monossacarídeos: • Glicose (C6H12O6): retirada da dieta ou formada pela gliconeogênese • Frutose: frutas e mel • Galactose: açucar do leite nas glândulas mamárias o Oligossacarídeos: • Sacarose: glicose + frutose • Lactose: glicose + galactose • Maltose: glicose + glicose o Polissacarídeos: • Vegetais: amido, celulose e fibras hidrossolúveis (reduzem o colesterol sérico e fixam água) • Animais: glicogênio (formado no músculo pela glicogênese e utilizado pelo fígado em forma de glicose) o Mais comuns na dieta: sacarose, lactose, amidos, amilose, glicogênio, álcool, ácido lático, ácido pirúvico, pectinas, dextrinas, celulose Hidrólise: ligações por condensação (H+ e OH-) onde enzimas catalisam a reintrodução dos mesmos Absorção: glicose e galactose sofrem co-transporte de Na+ diminuindo a concentração de Na+ nas células epiteliais por transporte ativo com um fluxo para o lúmen por difusão facilitada (com carreador) que transporta junto a glicose para o interior da célula. Já a galactose é absorvida por difusão facilitada. Não gasta energia!!! Os carboidratos provenientes da digestão são os monossacarídeos, sendo que a glicose corresponde a 80% deles já que a frutose e a galactose se convertem em glicose no fígado Transporte através da membrana celular: normalmente é dada por difusão facilitada. Ex: excreção das absorções das células intestinais ou reabsorção pelos túbulos renais onde pode ocorrer também co- transporte de sódio Insulina: o aumento da glicose aumenta em cerca de 10x, assim como a ausência dela gera quase nenhuma entrada para as células teciduais, com exceção às do fígado ou cérebro Fosforilação: ligação da glicose com um radical fosfato para manter a glicose no interior das células e impedir a difusão de volta da glicose (só ocorre no fígado por causa da fosfatase). É produzida pelas enzimas glicoquinase (fígado) ou hexoquinase. Após a entrada para as células a glicose pode ser utilizada instantaneamente ou ser convertida em glicogênio no processo de glicogênese Glicogenólise: Gliconeogênese: Via das pentoses: o destino da glicose é principalmente gerar ATP. Entretanto alguns tecidos especializados utilizam a glicose-6-fosfato, que produz pentose-fosfato utilizado na síntese de DNA, RNA, ATP, FADH2 e NADH Formação de ácido lático: na indisponibilidade de oxigênio, pode haver formação de ácido lático por metabolismo anaeróbico. Quando o oxigênio estiver disponível o ácido lático pode ser reconvertido em glicose ou ser utilizado com fonte de energia (ex: coração em intensa atividade física) Controle da glicose sanguínea: se dá por interferência de hormônios pancreáticos, indulina (entrada da glicose, diminui a glicemia) e glucagon (saída de glicose), glicocorticoides (cortisol) e a adrenalina. A concentração sanguínea normal da glicose em jejum é de 90mg/dL e após a refeição não deve exceder 140mg/dL Conversão de glicose em lipídio: quando o glicogênio está perto da saturação, a glicose excedente é convertida em lipídios pelo fígado e pelas células adiposas e são armazenadas sob forma de gordura nas células
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