Buscar

SURGIMENTO DO ESTADO MODERNO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O FEUDALISMO
Os reis bárbaros, francos, godos, lombardos, germânicos,
vândalos, uma vez completada a dominação dos territórios que
integravam a órbita de hegemonia do extinto império romano,
passaram a distribuir cargos, vantagens e privilégios, aos seus
chefes guerreiros, resultando na fragmentação do poder.
Com os territórios grandiosos e a impossibilidade de um comando
único central, criaram uma hierarquia imperial de condes,
marqueses, barões e duques, os quais dominavam determinadas
zonas territoriais como concessionários do poder jurisdicional do
Rei. Em compensação se comprometeram a defender o território,
prestar ajuda militar, pagar tributos e manter o princípio da
fidelidade ao rei. O senhor feudal era o proprietário exclusivo das
terras, e todos os habitantes seus vassalos. Exercia atribuições de
chefe de Estado: decretava e arrecadava tributos, administrava a
justiça, expedia leis e fazia guerras. Era o monarca de seus
domínios.
Neste período a economia estava baseada na agricultura, as
invasões, as guerras internas, o dogmatismo, o medo, tornavam
difícil o desenvolvimento do comércio. A terra era valorizada,
porque nela, todos, pobres e ricos, poderosos ou não buscavam
seu sustento. Assim, toda a vida social dependia da propriedade,
da posse da terra, o que faz desenvolver um sistema administrativo
e uma organização militar estreitamente ligados à situação
patrimonial. Todo o excedente estava sujeito a ser reivindicado pelo
senhor feudal, que distribuía justiça e garantia proteção, cujo poder
só era limitado pela igreja, que por toda idade média procurou
impor sua autoridade sobre o poder feudal, pois ela representava
Deus. Logo, Igreja e feudalismo são rivais.
Então temos: um direito fragmentado, várias fontes, nenhuma
predominante; economia de subsistência; feudos sem território bem
definido; indivíduos direitos (propriedade do senhor feudal)
As condições para o surgimento do Estado moderno são criadas a
partir do século XI, com o aumento da produtividade econômica
dos feudos e a expansão das vilas/cidades, que determinaram uma
nova dinamização das atividades da vida social, oportunizando o
crescimento do comércio e a organização dos ofícios em
corporações. Desenvolve-se o intercâmbio com o oriente,
especialmente pelas cruzadas. Surge a nova classe: os burgueses(
artesãos/ comerciantes). O crescimento das cidades leva também
ao desenvolvimento de jurisdições municipais, com regras e formas
de julgamento próprias. Junto se fortalece o poder central dos reis,
que se impõe, inclusive na administração da justiça (o meio de
dominar os senhores feudais era através da criação de recursos
para as decisões proferidas nos feudos). Um período de
prosperidade se instala e com ele o investimento na educação e
cultura, fazendo surgirem centros de reflexão e distribuição de
conhecimento. Surgem as Universidades de Bolonha, Salamanca,
Paris, Coimbra e Oxford. Mas definitivo para o surgimento do
Estado foi o Cisma da Igreja promovido por Urbano VI e Clemente
VII.
Urbano foi eleito em 1378 com o apoio do Imperador do Sacro
Império e os franceses elegeram Roberto de Genebra, que adotou
o nome de Clemente VII e estabeleceu a sede da igreja em Avigon.
Cada Papa nomeando seus próprios cardeais. Cada monarca
aliou-se a um Papa, tendo em conta seus interesses políticos, isto
minou as bases do poder clerical oportunizando o surgimento de
um novo poder: O temporal.
O ESTADO MODERNO
A partir do séc. XV a XVIII surgem novos regimes políticos,
iniciando a formação do Estado Moderno: as monarquias
absolutas, como na França, Espanha, Rússia e outros e as
monarquias constitucionais como na Inglaterra e Holanda. Muda a
forma de dominação, da carismática e de poder imperante no
medievo para a legal-racional na nova ordem política que surge. Da
fragmentação típica dos feudos para um poder central. Este novo
ser é um sujeito artificial, centralizador, institucionalizado que
absorve o monopólio da força e da burocracia. O Estado atribui-se
a obrigação de dizer o direito e prestar a tutela jurisdicional. Passa
a harmonizar conflitos, as tensões e as contradições da sociedade.
Estabelece parâmetros para a ordem, o direito, a justiça, a
segurança, a liberdade, a propriedade.
ABSOLUTISMO
O absolutismo marcou uma forma de Estado baseada na absorção
das unidades menores, constituindo uma estrutura maior e mais
forte, com capacidade de governar sobre um território unificado, um
sistema legal efetivo e vigente em todo território e com formação de
um governo unitário/efetivo, exercido por uma única cabeça
soberana. Neste período todos os defeitos e virtudes do monarca
eram confundidos com as qualidades do Estado (Luis XIV L’Etat
c’est moi”). A legitimidade do soberano estava baseada no direito
divino e ele se situava acima do sistema, seu poder era supremo e
absoluto. Só uma palavra define o Estado: força (a racionalização e
legitimação dela).
Embora seja importante lembrar que a passagem do mundo feudal
para o mundo moderno não ocorre instantaneamente e em todo
lugar, por isso não se determina uma data exata para o nascimento
do Estado moderno.
MAQUIAVEL
Neste período surge uma nova doutrina, estabelecida por Niccóllo
Machiavelli (1513). Trocando a ideia de ordem natural por outro
pressuposto moderno: a ordem política é procedente do poder e
resulta da imposição de uma vontade, a vontade de que o exerce.
Sem qualquer escola filosófica/política como referencial teórico e
usando apenas a observação e psicologia desenvolvida, escreve
“O Príncipe”, levantando o que é necessário para a construção de
um Estado forte e unitário. Defendendo que, para isso, o dever
deve ser absoluto para a manutenção do Estado e para não
retroceder à situação antiga.
Maquiavel segrega a política da ética e se desfaz de valores
morais, tradições e princípios éticos, pregando oportunismo e
cinismo como forma de governo. Aconselha o Príncipe a mentir, ser
cruel e dissimulador crendo que são virtudes, assim como diz que o
Príncipe deve ser amado e temido igualmente (preferindo o
“temido”). Sendo permitido tudo, infâmia, hipocrisia, crueldade e a
mentira para atingir seu objetivo como Príncipe. Assim, Maquiavel
fora condenado pela igreja e louvado pelos italianos durante a
época de unificação da Itália.
Além do absolutismo monárquico do modernismo, a doutrina de
Maquiavel ressurge nos Estados autoritários, com Mussolini
nomeando-o um precursor do fascismo e Gramsci vendo em suas
teorias uma antecipação da teoria do partido proletário.
Assim, o Estado moderno nasce absolutista, devido as condições
necessárias para sua consolidação.
Rousseau
Desde Hobbes, recorrem ao estado de natureza e lugar comum
para explicar a origem e as bases da sociedade. Mas para
Rousseau, o estado de natureza não tem a mesma função que
seus predecessores. Para os juristas do direito natural, os homens
em estado de natureza são livres/iguais. Nenhum é dotado de
poder de comandar os outros. Portanto, a autoridade política não
tem origem natural, ela deriva de uma convenção, da qual os
homens se despojam de uma parte de sua soberania em benefício
de um terceiro.
Pufendorf afirma que os homens na natureza eram dotados de
razão e sociáveis, por isso uniram-se para sair daquela condição
infeliz.
Locke afirma que o homem se uniu para garantir direitos que já
possuía, por exemplo o de propriedade.
Hobbes afirma que o homem na natureza não era sociável, era
ávido e orgulhoso em constante guerra com os outros. Temendo a
morte que resultaria desse estado de guerra permanente os
homens firmarão pactos em benefício de um terceiro, dotado de
poder absoluto pois ele não é parte interessada nos contratos.
Rousseau recusa estas concepções do estado de natureza. Para
ele o homem no estado de natureza não é nem sociável, nem
dotado de razão, nem egoísta ativo. Pare Rousseau, Pufendorf,
Locke e Hobbes, pecaram ao atribuir ao homem natural,
características que só surgiram com a sociedade, como o egoísmo,
a razão, a paixão, a sociabilidade. Para Rousseau o homem natural
édesprovido de todas as características do homem social. Ele é
solitário, independente, ocioso, seus sentidos são proporcionais a
suas necessidades; ele não tem sequer consciência de ser homem.
Assim, nem a linguagem, nem a razão, nem a família, nem o
trabalho, nem a propriedade, nem a moral são naturais ao homem.
São criações posteriores ao homem. Paradoxalmente, o homem
natural é superior aos animais apenas por sua nulidade, por sua
ausência de determinações. Não possuindo nenhuma
característica exclusiva, pode adquirir todas. Para construir a
evolução do homem, Rousseau parte acrescentando duas
características que ele julga existirem no homem natural: a
preservação de si mesmo e a piedade.
A desigualdade entre os homens surge com os progressos no seio
do próprio estado de natureza. A descoberta da metalurgia, o
desenvolvimento da agricultura, a divisão de trabalho estão na
origem da propriedade e da desigualdade e, nesta fase o homem já
está se desfigurando. O estado de guerra vai tornar necessária a
instituição da sociedade e das leis, por um pacto de associação,
feito, evidentemente, em favor de quem possuía propriedades. É
com este pacto que a sociedade efetivamente começou. Este pacto
anuncia o Contrato Social.
A Desigualdade Social – Para Rousseau, para conhecer a origem
da desigualdade entre os homens é necessário conhecer o próprio
homem. Para ele, a única leitura que se tem do homem natural é
feita pela civilização, portanto com olhos e cultura condicionados
pelos vícios desta sociedade. Rousseau concebe existir na espécie
humana dois tipos de desigualdade: uma natural (diferenças de
idade, sexo, saúde, força, etc) outra moral ou política, existente
pelo consentimento dos homens, que consiste nos privilégios de
que gozam alguns em prejuízo de outros (os mais ricos, poderosos,
etc..). As diferenças naturais eram facilmente administradas no
cotidiano, baseadas nos sentimentos de preservação.
“Na natureza não há nenhuma espécie de relação entre os
homens, consequentemente não conheciam a vaidade, nem a
consideração, nem a estima, nem o desprezo, não tinham a menor
noção do teu, e do meu, nenhuma ideia de justiça..” Isto quer dizer
que não é o estado de natureza por si só que leva a consecução da
sociedade política ou civil, mas um conjunto de fatores e externos
ao homem pois embora adaptável ele não mudaria se as
circunstâncias não mudassem. Assim, a linguagem desenvolve-se
após grandes inundações ou tremores de terra; a grande revolução
que é a divisão do trabalho e o aparecimento da desigualdade
ocorre pela circunstância extraordinária de algum vulcão que
permite a descoberta da metalurgia e assim por diante. Estes
fatores estão na origem da propriedade privada e da desigualdade.
O resultado será um estado de guerra que tornará necessária a
instituição da sociedade e das leis por um pacto de associação.
Rousseau descreve a precariedade de vida do homem civilizado
convivendo com a cobiça, a inveja o ciúme, a competição, desenha
uma estratificação social básica e importante: ricos e pobres com
interesses conflitantes entre si. Esta conflituosidade vai gerar um
estado de guerra tamanho a ponto de, premidos pela necessidade
de proteger suas posses os ricos concebem “um projeto de
empregar a seu favor as próprias forças que os atacavam, de fazer
seus adversários seus defensores de lhes dar instituições que lhes
fossem tão favoráveis quanto eram contrárias ao direito natural”. A
fórmula para implementar o referido projeto é a institucionalização
de regulamentos de justiça e paz aos quais todos sejam obrigados
a conformar-se. No entanto, o desejo de institucionalizar o convívio
social, na verdade se consubstancia no processo de persuasão,
desencadeado por aqueles que mais se beneficiam com esta
associação: os ricos.
Esta é a forma que Rousseau apresenta o surgimento da
sociedade e das leis.
O Pacto Associativo - Na época de Rousseau a ideia sobre a
formação da sociedade e do Estado provinha dos centros de
Estudos do Direito Natural. Estes pensadores explicavam a
formação do Estado a partir de dois pactos: (1) o pacto de
associação – que une os cidadãos e lhes impõe obrigações mútuas
e 0 (2) o pacto de submissão – pelo qual os cidadãos se submetem
à autoridade dos chefes.
O império da Lei
Não é nosso objetivo estudar e questionar o universo de
significações e sentido que o termo vem acumulando nas idéias
político-filosóficas, ao menos no Ocidente. Isto porque esta
abordagem (político ou de dimensões filosóficas) se alastraria por
caminhos longos e estranhos ao nosso interesse.
Queremos demonstrar que a Lei, enquanto espécie de norma
jurídica, vai ser dogmaticamente transformada em um sistema de
instrumentos que exerce influência sobre o comportamento dos
sujeitos sociais. É fácil perceber que na história das instituições
políticas da cultura ocidental sempre se refere a existência de
normas mediando as relações humanas, sejam morais ou
religiosas.
É na Grécia clássica que surge o debate em torno da necessidade
de normas para regulamentar a vida do homem (dividindo-se em
várias correntes filosóficas). Entretanto, é com os romanos que a
ideia de lei se torna mais concreta. O direito romano fixa uma
hierarquia entre normas baseadas na autoridade/divindade. As
primeiras sofrem uma relativa autonomia face aos preceitos
religiosos, e produzindo conceitos duradouros aos institutos
jurídicos.
De qualquer maneira não se pode esquecer que as culturas antigas
tinham leis (XII Taboas – Lei de Sólon – Código de Hamurabi –
Código Visigótico, etc..). Nestes períodos a lei cumpre uma função
de manter a paz numa determinada sociedade, além de demarcar
de maneira clara o comportamento permitido e proibido. O
soberano (rei ou imperador) é a fonte de toda legitimidade, e a
legalidade é a vontade do soberano. É com os movimentos
revolucionários (francês, americano) que se produz o de Estado de
Direito, que acumula os saberes jurisdicionantes da cultura romana
e germânica, encontrando no positivismo jurídico a concretização
de normas e princípios de direito natural. É quando ocorre a
conquista da elaboração da norma pelo povo soberano.
Neste momento, em nome da ordem e da estabilidade social,
demarcou-se definitivamente os espaços de mobilidade do
indivíduo/cidadão, sempre observando os objetivos da sociedade
(ou de uma parcela). A positivação dos direitos individuais tão
festejada pelos movimentos revolucionários no final do século XVIII
vem ao encontro dos interesses políticos da classe burguesa, que
se instaura nos poderes instituídos do governo para garantir seus
privilégios e a proposta social que possuem.
Esta lei, agora transformada em norma jurídica, possui 3
características decorrentes da ideologia democrática e racional da
época: sua generalidade, objetividade e coerência.
Generalidade – pois ela é produto de todos e deve então aplicar-se
a todos (produzida pelo próprio povo, através de seus mandatário);
Objetividade - decorre de sua formulação geral e permanente que
permite que não se suspeite de ser ela instrumento de interesses
particulares, mas de uma regra neutra e abstrata;
Coerência – evidenciada pela existência de uma ambição racional
que tem como intento tudo englobar num discurso definitivo e sem
falhas.
Para incrementar ainda mais esse processo de jurisdicização do
cotidiano e inclusive para facilitá-lo, no século XVIII, através do
pensamento iluminista(movimento intelectual que caracterizou o
pensamento europeu do séc. XVIII, baseado na crença do poder da
razão para solucionar os problemas sociais – opunham-se a
tradição, portanto à igreja e pregavam uma nova ordem social e
política – democracia e um liberalismo moderno – A revolução
francesa foi sua principal expressão – Goethe, Voltaire, Rousseau,
Montesquieu, Lessing – No Brasil fizeram a inconfidência mineira e
outros movimentos pela independência) surge a ideia de
codificação e sistematização das normas jurídicas em compêndios
(Código Napoleônico 1804 revela-se fundamental na formação do
pensamento jurídico positivistado ocidente). Junto com a
positivação do direito surge a escola exegética que se preocupa
em expor tão somente a matéria em códigos, artigo por artigo,
enclausurando a lei que será conhecida apenas por poucos
iluminados. Inicia aqui o culto a suficiência da lei junto com uma
confiança ilimitada no legislador – de cuja razão não se duvida ao
elaborar uma norma – tão cara a ideologia burguesa. Com o
advento da escola exegética firmam-se alguns princípios no trato
com a norma jurídica: o abandono gradativo do dir. natural para o
dir. positivo; forja-se a concepção rigidamente estatal do direito; a
interpretação da lei fundada na intenção do legislador; o culto ao
texto da lei como única possibilidade de ordem e harmonia; o
respeito ao princípio da autoridade/hierarquia. A partir daí aceita-se
que os códigos são perfeitos e completos aptos a resolver qualquer
caso, sem precisar buscar premissas e elementos que não estejam
nos materiais jurídicos positivos.
Na verdade, a ideia de Rousseau (da vontade geral) é apropriada
pela ideologia burguesa criando mecanismos institucionais e
jurídicos para a organização política da sociedade – parlamento,
partidos políticos, eleições, voto, poder executivo – só precisa
agora manter-se nestas instâncias e usá-las a seu intento. Em
outras palavras, como a participação política e a democracia se
tornaram representativas, elas vão sempre representar algum
interesse (de um ou outro segmento) dependendo da capacidade
de organização, pressão e financeira. Este segmento pode ou não
ser a maioria.
Thomas Hobbes John Locke Jean Jacques
Rousseau
Elementos da Lei
Natural e Política,
publicada em 1650 em
forma de 2 tratados:
Natureza Humana e
Sobre o Corpo Político.
Sobre o Cidadão(1642)
O Leviatã(1651)
Tratado sobre o
Governo Civil I,II (1890)
Cristianismo racional
(1695)
Sobre as Ciências e as
Artes (1750)
Sobre as Origens da
Desigualdade (1755)
Contrato Social
O Estado é a única fonte
de direito
Os direitos são naturais,
anteriores ao Estado.
Este deve garanti-los.
A lei vincula a todos
O homem constituiu a
sociedade (Estado) por
medo de seu
semelhante
O homem constituiu o
Estado para garantir
seus direitos e realizar
seus interesses.
A vontade geral cria o
Estado
O homem é o lobo do
homem.
Ao constituir o Estado o
homem abriu mão de
seus direitos
O homem constituiu o
Estado para garantir
seus direitos
Para proteger suas
posses os ricos
concebem um projeto
para empregar a seu
favor força dos
adversários
Estado = Leviatã. Tudo
pode. Sem limites. Estado = garantia de
satisfação
O Estado tem como
limite sua finalidade =
promover o bem
O Estado (governo)
deve buscar uma justiça
que sirva a todos

Continue navegando