Prática de Campo em Enfermagem na Saúde da Mulher

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Curso bacharelado em enfermagem
Valeria Martins da Costa Passos
Produção Textual de Prática de Campo
Enfermagem na Saude da Mulher
jaguariaiva
2022
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Valeria Martins da Costa Passos
Produção Textual de Prática de Campo
Produção Textual de Prática de Campo (PTI) apresentado ao Curso de Enfermagem como requisito parcial de aprovação na disciplina: Enfermagem na Saúde da Mulher.
Preceptor: Alexandra Dasmaceno Oliveira.
Polo: Jaguariaiva
Jaguariaiva
2022
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INTRODUÇÃO
O campo de estágio foi realizado na UBS DR.Helio Araújo de Masi e no Hospital Municipal Carolina Lupion referente ao período de prática de campo do Curso de Bacharelado em Enfermagem oferecido pela UNOPAR.
A UBS oferece consultório médico, triagem, odontologia, enfermagem, recepção, farmácia, sala de vacina, centro de materiais esterilizados, sala de curativo, sala para os agentes de saúde, almoxarifado, copa, banheiros, lavanderia e depósito de materiais.
O Hospital realiza atendimentos 24 horas de Urgência e Emergência, Eletivos, Internamentos Clínicos (adultos e pediátricos), Cirurgias de pequena e média complexidade Atendimentos Obstétricos e Atendimentos Ortopédicos. Realiza exames de Raios-X, Eletrocardiograma, Ultrassom, Tomografia, em laboratório e empresa terceirizada.
Por se tratar de um Hospital 100% SUS, e fazer parte da terceira regional de saúde contam através do Município com contratos estaduais e intermunicipais para transferência dos seus pacientes, quando por motivos de maior complexidade não podem ser atendimentos no Hospital, via central de leito do estado ou transferência direta.
Possui um fluxo com entrada direta, porta aberta através do atendimento do pronto socorro, encaminhamento direto para internamentos e avaliações das UBS do município, além de encaminhamento por referência- contrarreferência encaminhados pela secretaria municipal de saúde, como por exemplo, as cirurgias eletivas.
Não possui nenhuma pactuação com os municípios vizinhos, sendo responsável por atender apenas as demandas de Jaguariaíva, atendendo apenas urgências de pacientes de outras regiões.
2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
2.1 Procedimentos realizados
Acompanhado dos Preceptores e Enfermeiros responsável Bruno Magalhaes e Alexandra foram observados e realizados vários procedimentos. A equipe de estágio contou com 6 pessoas, permanecendo por 6 horas por dia
A Consulta de Enfermagem esteve baseada em suporte teórico que amparasse a cada uma das etapas do processo e que deverão ser respeitadas, nos temas abordados:
I – Vacina - Hepatite, DTpa e influenza.
II – Teste Rápido - (Sífilis, HIV, Hepatite) detecta a presença ou ausência de um antígeno.
III – Curativo - proteção da lesão contra a ação de agentes externos físicos, mecânico ou biológico.
IV – Lavagem Otológica - procedimento que permite remover o excesso de cera, também pode ser usado para retirar qualquer tipo de sujeira que tenha se acumulado mais profundamente no canal auditivo ao longo do tempo.
V – Triagem - tem como objetivo organizar e assegurar a assistência qualificada ao paciente.
VI - Administração de medicamento - (intramuscular) via com ação rápida, recomendada para administrar poucos volumes de medicamentos.
VII – HGT – Coleta de pequena amostra de sangue, por meio de perfuração cutânea da “ponta do dedo” com lanceta ou agulha. VIII - BCF – Avaliar a vitalidade fetal, por meio do ritmo e da regularidade dos batimentos cardíacos.
Dispondo de diversos tipos de procedimento que o profissional de enfermagem pode realizar tem como exemplo detalhado a realização do teste rápido. 
Materiais necessários:
• Luvas de procedimento
• Álcool
• Algodão
• Kit teste rápido
Etapas para execução:
1. Lavar as mãos e colocar as luvas;
2. Abrir as embalagens dos dispositivos para facilitar a execução e identificá-los com as iniciais do paciente e horário da coleta;
3. Realizar assepsia do dedo do paciente e puncionar na lateral da ponta do dedo com a lanceta fornecida no kit;
4. Aperte a pipeta capilar e posicione-a próximo a gota de sangue;
5. Solte o bulbo da pipeta lentamente para que a amostra flua para o interior;
6. Dispense o sangue na cavidade da amostra, sem formar bolhas;
7. Dispense a quantidade da solução diluente na cavidade da amostra, com o frasco na vertical, sem formar bolhas;
8. Aguardar o resultado;
2.2 Discussão de caso
S.P. C, 21 anos, estudante, relacionamento estável, renda mensal de 2 salários mínimos, mora em casa própria de alvenaria com 5 cômodos, banheiro interno, luz e agua encanada, 4 moradores, responde a orientações verbais consciente e orientada auto e alo psiquicamente, 1° dia P.O parto Cesário. 
Queixa; cefaleia, desconforto respiratório, algia pelica, alimentação normal.
Exame físico: apresentando mamas sem alterações, involução uterina compatível com o período pós-parto, abdômen flácido e doloroso a palpação, lóquios rubros em pequena quantidade sem odor, ferida pós-operatória com ausência desinais flogísticos, MMIISS integro e simetrico, SSVV: T: 36,6°C, P: 86 bpm, FR: 27irpm, PA: 100x60 mm Hg.
Diagnóstico de Enfermagem: Conforto Prejudicado relacionado à Constipação relacionada à motilidade diminuída do trato gastrintestinal evidenciada por freqüência diminuída das evacuações.
Prescrição de Enfermagem: 
Controle do ambiente: Conforto, Redução de ansiedade; Técnica para acalmar;
Monitorizar sinais e sintomas da constipação; Monitorizar eliminações intestinais e ruídos hidroaéreos; Planejar dieta adequada; Sugerir laxante ou enema, conforme apropriado;
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pratica em campo evidenciou que a utilização do processo sistematizado de cuidar com as classificações NANDA-I, e NIC fortalecem e enriquecem a prática profissional, pois facilita a comunicação, direciona a assistência e favorece a efetivação e a eficácia do cuidado, garantindo autonomiaprofissional frente às decisões e intervenções adotadas.
A pratica contribuiu para o enriquecimento do conhecimento emenfermagem, na medida em q ue mostrou que a teoria do conforto está adequada aocuidado a puérperas. Nessa situação, em que muitas vezes os cuidados com o recém-nascidos são priorizados enquanto a mulher fica em segundo plano, a SAE embasada na referida teoria permitiu identificar as necessidades de conforto da puérpera, protagonista do cuidado no momento, e a buscar medidas de confortopara satisfazê-las.
Dessa forma, o objetivo do relatório foi alcançado na medida em que mostrou que a aplicação da SAE, segundo Tannure (2010). A SAE consiste no desenvolvimento de uma metodologia da prática do enfermeiro. Fundamentada na teoria do conforto permitiu programar medidas de conforto direcionadas e efetivas, como oferecer informações adequadas sobre o período puerperal e proporcionarambiente favorável ao descanso e ao alívio.
4 FICHA DE FREQUÊNCIA
Apresentar a ficha de frequência devidamente preenchida e digitalizada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BULECHECK, Gloria M. et al . NIC Classificação das Intervenções de Enfermagem. 6. ed. Rio de Janeiro: El sevier, 2016. Disponível em:<https://www.evolution.com.br/searchresults?
HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU , Shigemi. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA 2018 - 2020: Definições e Classificações. 11. ed. Porto Alegre: Artmed,2018. Tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leitede Barros... [et al.].
TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. In: SAE: sistematização da assistênciade enfermagem: guia prático. 2011. p. 298-298.
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO-
PRÁTICA............................................................................................................62.1 Procedimentos realizados...................................................................................6 
2.2 Discussão de caso..............................................................................................6 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................7 
4 FICHA DE FREQUÊNCIA................................................................................10 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................11 
APÊNDICE A....................................................................................................12 
ANEXOS A.......................................................................................................13