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Amenorreia: Causas e Tratamentos

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João Marcus Lima Ferreira 
AMENORREIA 
• Sintoma; 
• Ausência de menstruação – indica 
disfunção; 
• PRIMÁRIA: sem menarca; 
o -15 anos com caracteres 
secundários presentes; 
o 5 anos após início das mamas; 
o -13 anos sem caracteres; 
o Caracteres antes dos 15 + dores 
pélvicas cíclicas; 
o Alterações do ARF ou estigmas 
genéticos sugestivos; 
• SECUNDÁRIA: após menarca; 
o Não ocorre em 3 meses; 
o Menos de 9 vezes ao ano; 
 
• DIAGNÓSTICO: 
o Anamnese: gestação, 
amamentação, medicações; 
▪ Presença de caracteres – 
deficiência de estradiol, 
deficiência de receptores 
androgênicos; 
▪ Crescimento estatural 
adequado – síndrome de 
Turner; 
▪ Estresse, alteração de peso, 
alteração de hábitos 
alimentares, atividade física, 
comorbidades – amenorreia 
hipotalâmica ou hipofisária; 
▪ Cólica progressiva – obstrução 
no ARF; 
▪ Fogachos, secura vaginal – 
hipoestrogenismo; 
▪ Hiperandrogenismo – SOP, 
hiperplasia adrenal congênita; 
▪ Secreção nas mamas – 
hiperprolactinemia; 
▪ Ausência no pós-parto – 
síndrome de Sheehan; 
o Exame físico: 
▪ Altura, peso, IMC – baixa 
estatura, obesidade, 
desnutrição; 
▪ Estagiamento de Tanner; 
▪ Exame genital: hímen 
imperfurado, atrofia genital, má-
formações; 
• LABORATÓRIO: 
o Dosagem de FSH e prolactina; 
o TSH e T4 livre: disfunção 
tireoidiana; 
• EXAMES de IMAGEM: 
o USG transvaginal ou abd – 
ausência de útero, má-formações, 
SOP; 
o RM – avaliação pélvica, 
malformações, sela túrcica ou 
crânio p/ tumores; 
• CARIÓTIPO: para amenorreias 
hipergonadotroficas (FSH elevados); 
 
 
• RESULTADOS: 
o Amenorreia secundaria – FSH e 
prolactina definem causa hormonal 
o FSH elevado – insuficiência 
ovariana; 
o FSH supresso – doença central; 
o FSH normal – SOP; 
o TSH elevado – disfunção 
tireoidiana; 
o 17-OH-progesterona – hiperplasia 
adrenal; 
o Testosterona – tumores ovarianos; 
o Deidroepiandrosterona sulfatada 
(DHEA-S) – tumores adrenais; 
o Hiperprolactinemia – quando não 
medicamentosa solicitar imagem 
de sela túrcica; 
o Teste LHRH – hipogonadismo 
hipogonadotrofico; 
o Dosagens normais – causa 
estrutural; 
• TTO: 
o Hiperprolactinemia: agonistas 
dopaminérgicos, reavaliações de 4 
a 8S; 
▪ Bromocriptina: 1,25 mg por 7 
dias, dose aumentada em 3 
tomadas diárias até controle 
dos sintomas; 
▪ Cabergolina: 0,5 mg por 
semana, dose aumentada até 
controle; 
o Hiperprolactinemia 
medicamentosa: agonista com 
reposição estroprogestativa 
quando não é possível troca; 
o Hipotireoidismo: reposição de h. 
tireoidiano; 
o Hipoestrogenismo sem caracteres: 
pequenas doses de estrogênio até 
mamas, incluir progestagênio; 
o Hipoestrogenismo com caracteres: 
estrogênio conjulgado, nas com 
útero adicionar progestagênio 
(evitar câncer de endométrio); 
o Anovulação hiperandrogenica por 
uso de medicação: suspenção; 
o Anovulação hiperandrogenica por 
deficiência enzimática suprarrenal: 
prednisona 2,5-7,5 mg/dia ou 
dexa 0,25-1mg/dia; 
o SOP: AOC, metfotmina (quando 
resistência insulínica); 
o CIRÚRGICO: neoplasias ovarianas e 
de suprarrenal, má-formações;

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