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INSPEÇÃO DE LEITE, OVOS E MEL N O M E : A N A C L Á U D I A R E I S R A : 1 2 1 1 4 7 2 7 N O M E : D A Y A R A S I L V A R A : 1 2 1 1 4 7 2 4 CONTAGEM PADRÃO EM PLACAS A contagem padrão em placas (CPP) quantifica o número total de bactérias aeróbias do leite cru, incluindo aquelas capazes de causar doenças nos consumidores e as que irão “estragar” o leite e seus derivados.. A metodologia do teste a seguir, baseia-se na semeadura da amostra ou de suas diluições em ágar padrão(PCA) para contagem seguida de incubação em temperatura de 30 ± 1oC por 72 horas. O resultado pode ser interpretado como de micro- organismos mesófilos aeróbios estritos e facultativos viáveis. A contagem padrão em placas (CPP) quantifica o número total de bactérias aeróbias do leite cru, incluindo aquelas capazes de causar doenças nos consumidores e as que irão “estragar” o leite e seus derivados. Por mais que o leite seja mantido em refrigeração nos tanques das fazendas leiteiras, diversos microrganismos conseguem sobreviver e se multiplicar, como é o caso do grupo dos psicrotróficos. Esses microrganismos, que se multiplicam mesmo sob refrigeração, são capazes de produzir enzimas que irão atuar na degradação de proteínas e gorduras do leite, afetando negativamente a qualidade dos produtos lácteos e o rendimento industrial nos laticínios. 1. Pipetar 25mL do leite cru em 225mL de salina peptonada 0,1% e homogeneizar. Esta é a diluição 10-1. 4. Adicionar cerca de 15 a 20 mL de PCA fundido e mantido em banho-maria a 46-48oC. 5.Homogeneizar adequadamente o ágar com o inóculo. Deixar solidificar em superfície plana. 6. .Incubar as placas invertidas a 30 ± 1oC por 72 horas. 7 Após esse período, realizara leitura selecionando as placas que contenham entre 25 e 250 colônias, contando todas as colônias presentes. PESAGEM E PREPARO DA AMOSTRA 2. A partir dessa diluição inicial (10-1), pipetar 1mL da diluição 10-1 para efetuar a próxima diluição, a 10-2 em solução salina peptonada 0,1%. Seguir com o mesmo padrão para as diluições 10-3 a 10-6. 3.Semear 1 mL de cada diluição selecionada em placas de Petri estéreis. Foi realizado contagem dos micro-organismos que estavam presentes nas placas de Petri identificadas como 10- 3 e 10- 4, pois as amostras anteriores estavam com a colonização, acima do valor máximo permitido pela IN 76/2018 (25 a 250 UFC/ml) RESULTADO Os resultados obtidos foram: 0 = muito colonizado; 1/10 ou 10-1 = muito colonizado, ou seja, acima de 250 UFC/ml; 1/100 ou 10-2 = muito colonizado, ou seja, acima de 250 UFC/ml; 1/1000 ou 10-3 = mais de 260 = >260.000 UFC/ml estimado ou 2,6 x 105 UFC/ml estimado; 1/10.000 ou 10-4 = 209 = 2 090 000 UFC/ml ou 2,09 x 106 UFC/ml 1/100.000 ou 10-5 = pouco colonizado, ou seja, abaixo de 25 UFC/ml; 1/ 1.000.000 ou 10-6 = pouco colonizado, ou seja, abaixo de 25 UFC/ml. Após toda análise realizada, foi constatado que o produto não está adequado para o consumo. Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal. Placas de Petri. Placas de Petri. Análise de estabilidade térmica de leite cru consiste em avaliar a estabilidade das micelas de caseína pelo álcool na formulação do alizarol e estimar o pH da amostra pela alizarina, com o desenvolvimento da cor amarela/marrom em pH baixo. ANÁLISE DE ESTABILIDADE TÉRMICA DE LEITE CRU MATERIAL E MÉTODOS: Para a realização dessa prática, foi necessário conter pipeta de 20ml, béquer de 100ml, água destilada (40ml), solução alcoólica de fenolftaleína (10 gotas) e solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1N. Béquer solução alcolica Tubo de ensaio RESULTADO Foi feito com o auxílio de um béquer com capacidade de 100ml, inocula-se 20ml de amostra de leite por meio da pipeta, nesse experimento foi utilizado leite cru refrigerado; posteriormente é aplicado 40ml de água destilada e 10 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína, obtendo como resultado uma solução sem grumos e coloração roxeada, diante disso, a mostra apresenta- se pH alcalino indicativo de leite com mastite. Pra a realização da acidez titulável, foi inserido 2,79mL de NaOH em 20ml de leite cru refrigerado. Dessa forma, é necessário determinar o percentual de ácido lático na amostra por meio de um cálculo na seguinte fórmula: V x f x 0,9/m. O resultado foi definido 0,12% de ácido lático. O leite dentro dos padrões normais apresenta pH entre 6,6 e 6,8 e acidez titulável entre 0,14 a 0,18%, sendo assim, o presente resultado (0,12% de ácido lático) não representa-se que a amostra é provinda de um animal o qual apresenta mastite, que pode estar em final de lactação ou fraude com adição de água no leite. Fonte: Arquivo pessoal. A água potável corresponde à água que se encontra nas condições ideais para o consumo humano, não oferecendo riscos à saúde. A água potável é a água apropriada para o consumo humano, que está livre de substâncias tóxicas e patógenos com potencial para causar danos à saúde do nosso organismo. Para a água estar no parão ideal de consumo, deverá ser: pH:-6a9 Cloro residual: 0,2 a 5mg/L Califormes totais inexistentes. QUALIDADE DA ÁGUA A Técnica de Número Mais Provável (NMP) é um método que permite estimar a densidade de micro- organismos viáveis presentes em uma amostra sob análise. Esta técnica não permite a contagem "fixa" de células viáveis ou de unidade formadoras de colônias (UFC), como acontece com a técnica de contagem de placas. O arranjo de números de tubos positivos das 3 diluições (ou as mais significativas) é transposto para tabelas estatísticas que informam o NMP para as diferentes combinações de tubos positivos. QUALIDADE DA ÁGUA PREPARO DA AMOSTRA A amostra de água foi recolhida de um vaso sanitário do Centro universitário Newton Paiva. Amostra de água do vaso sanitário Análise Referência Resultado PH Cloro COLIFORMES totais ou termotolerantes 7,2 Max 2mg/L Negativo 7 0 1° 10ml de água: 3 positivos 2° 1 ml de água: 3 positivos 3° 0,1ml de água: 2 positivos 1 negativo TOTAL: 1.100NMP/ml de agua Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal. RESULTADO Os NMP foram a partir da combinação de números correspondentes aos tubos que apresentaram resultado positivo em cada um dos testes confirmativos (coliformes totais e coliformes termotolerantes), verificar o Número Mais Provável. Metodologia utilizada: Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Aguardar 48h e fazer a leitura. A suspeita de coliformes totais é indicada pela formação de gás nos tubos de Durhan (mínimo 1/10 do volume total) ou efervescência quando agitado gentilmente Baseia-se na inoculação da amostra de água em caldo lauril sulfato de sódio, em que a presença de coliformes é evidenciada pela formação de gás nos tubos de Durhan, produzido pela fermentação da lactose contida no meio.. Conclusão: Identificamos a presença de coliformes totais ou termotolerantes pois houve a presença de gás, porém não há parâmetros para serem analisados pois a amostra foi realizado em um meio provável de contaminação (Vaso sanitário), se fossemos analisar a presença ou não de patógenos, seria necessário utilizar os meios de cultura EC e VB, para crescimento bacteriano. INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANIDADE DO MEL O mel e encontrado com fácil acesso em comércios e vendedores autônomos porém a qualidade pode ser facilmente alterada tornando o produto inadequado ao consumo pois pode ser encontrado com produtos nocivo a saúde do consumidor. Para manter a qualidade e nescessário certificar a rotulação do produto apicola, conferindo se o produto possuiu o o selo SIF- Serviço de Inspeção Federal, assim o produto chega ao consumidor de forma inócuo, dentro dos padrões legais, garantindo a qualidade do produto. O selo também garante ao consumidor que o produto está constantemente monitorado pelo governo. Conforme dispõe o RIISPOA em seu Art. 14 e a IN 11 de 2020, entende-se por mel, o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir donéctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substância específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia. PREPARO DA AMOSTRA Para realizar análises laboratoriais e verificar a qualidade do mel, utilizamos um mel não inspecionado da Fazenda Abelhão, porém o mesmo possui rotulação de validade, localidade da fazenda e especificação da espécie de abelha cultivada. Análise sensorial de mel Observar e anotar a classificação quanto a origem, a apresentação e a cor. Determinação de pH A metodologia da prática consiste em determinar a presença de íons H+ no produto. 1. Adicionar 10mL de mel e 90mL de água destilada em um béquer de 150mL 2. Homogeneizar a solução 3. Fazer a leitura em pHmêtro Um mel adequado, sem fermentação bacteriana, deve apesentar pH no valor médio de 3,3 a 4,6. Teste para adulteração de açúcares 1. Transferir com o auxílio de uma pipeta 10 mL da amostra para um béquer de 50 mL e adicionar 10 mL de água destilada. 2. Agitar e adicionar 1 mL de solução de lugol. Na presença de açúcar comercial, a solução se corará de marrom-avermelhada a azul. Determinação de umidade Com o refratômetro em mãos, utilize o visor ótico para visualizar a escala. Ajuste o foco para a esquerda ou direita até visualizar a marcação. O início da linha azul na escala é o grau de umidade na amostra analisada. Fonte: Arquivo pessoal. Mel . RESULTADO Com a presente prática dois testes obtiveram resultado desfavorável, comprovando uma possibilidade de fraude. Durante a análise sensorial do mel verificamos que, apresentava coloração amarronzada, aspecto denso e cheiro agradável, resultados compatíveis o mel natural. Com a leitura do pHmêtro observamos que o produto apícola apresentava pH 2,71, deste modo, o resultado identificado mostrou que, o mel utilizado manifesta pH ácido, abaixo do recomendado (3,3 a 4,6), sugestivo a presença de bactérias as quais realizam fermentação, explicando-se a queda no pH. Verificamos que houve umidade quantitativa de 17% de água no mel, e que estava dentro dos padrões legais de até 20%. Já no teste para analisar adulteração de açúcares concluímos que, o mel da fazenda abelhão obteve fraude, sendo possível a inclusão de carboidratos como amido ou dextrinas, a solução preparada para a análise (10mL de mel, 10ml de água destilada e 1mL de lugol) foi da cor marrom escuro. Fonte: Arquivo pessoal. Para garantir que os produtos cheguem ao consumidor final com qualidade e realizado as análises laboratoriais nós produtos apícolas. E de extrema importância para verificarmos prováveis fraudes, evitando assim o consumo de produtos fraudados, os quais possivelmente podem ocasionar enfermidades e/ou transtornos ao usuário. Com as análises realizadas, o mel da fazenda abelhão apresentou resultados desfavoráveis em dois testes, sendo a determinação de pH e análise para verificar adulteraçã o, dessa forma podemos concluir que, o produto apícola apresenta autenticidade impróprio, podendo ser nocivo a saúde do consumidor final. Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal. DOCE DE LEITE O doce de leite é o produto obtido por meio da concentração do leite ou do leite reconstituído sob ação do calor à pressão normal ou reduzida, com adição de sacarose parcialmente substituída ou não por monossacarídeos ou ambos, com ou sem adição de sólidos de origem láctea, de creme de outras substâncias alimentícias de acordo com o Art.393 do RIISPOA e da Portaria 357 de 1997, Com suas características sensoriais, o doce de leite deve ter a consistência cremosa ou pastosa, sem cristais perceptíveis sensorialmente (máximo de 30% de umidade); semi-sólida ou sólida e parcialmente cristalizada (máximo de 20%); cor castanho caramelado proveniente da reação de Mailard e sabor e odor doce característico, sem sabores e odores anormais. Material: 2panelas; 2 fogareiro; 2 colher; Balança; Potes para envase; termômetro. Ingredientes: Leite UHT - 2x3L; Açúcar cristal - 2x540gr; Bicarbonato de sódio -2x3gr. MANTEIGA Manteiga é um produto lácteo gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e maxalagem, com ou sem modificação biológica do creme de leite, por meio de processo tecnológico específico de acordo com o RIISPOA Art.371. Porém para a Portaria 146 de 1996, entende-se como manteiga o produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção malaxagem, com ou sem modificação biológica de creme pausteurizado derivado exclusivamente do leite de vaca, por promessa tecnologicamente adequadas. A matéria gordurosa da manteiga deve ser composta exclusivamente de gordura láctea. A manteiga deve ter sabor suave característico, aroma delicado, sem odor e sabor estranho. Deve ser branco amarelado, sem manchas ou pontos de outra coloração. Material: 1 batedeira; 1 peneira; 1 espátula;. Ingredientes: Creme de leite pasteurizado; Sal e, Água. manteiga QUEIJO MINAS FRESCAL O queijo é o produto lácteo fresco ou maturado que se obtém por meio da separação parcial do soro em relação ao leite ou ao leite reconstruído - integral,parcial ou totalment e desnatado ou de soros lácteos, coagulados, pela ação do coalho, de enzimas específicas, produzidas por microrganismos específicos, de ácido orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem adição de substâncias alimentícias, de especiárias, de condimentos ou de adivos, de acordo com o Art. 373 do RIIPOA. De acordo com a Portaria 146 de 1996 do MAPA, informa que a matéria prima utilizada na fabricação do queijo deverá ser leite, leite reconstituído e soro. O queijo poderá ainda ser fresco (pronto para o consumo após sua fabricação) ou maduro (sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características a variedade. Material: 1 caldeirão; 1 forma de queijo; 1 termômetro. Ingredientes: 4L de leite pasteurizado 170g de iogurte natural 3,6mL de coalho 2,8mL de cloreto de cálcio - CaCl2 60g Sal. Fonte: Google QUEIJO MINAS FRESCAL DERIVADOS LÁCTEOS Fonte: Arquivo pessoal. DEGUSTAÇÃO Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal. REFERÊNCIAS Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ofício Circular Nº 07 DILEI/CGI/DIPOA, Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole em estabelecimentos processadores de leite e derivados, mel e produtos apícolas, Brasília, DF, 2009. BRASIL. Ministério da Agricultura e Abastecimento. PORTARIA Nº 368, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 - Regulamento Técnico sobre as condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, Diário Oficial da União, DF, Brasília, em 08 de setembro de 1997. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Portaria n. 46, de 10 de fevereiro de 1998. Institui o sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle: APPCC a ser implantado nas indústrias de produtos de origem animal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 fev. 1998.
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