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EMBRIOLOGIA DE ORELHA

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EMBRIOLOGIA DE ORELHA 
ORELHA INTERNA 
O desenvolvimento da orelha interna acontece 
durante o fechamento do tubo neural, dorsalmente a 
notocorda (neurulação), na 4ª semana de 
desenvolvimento embrionário. 
Ectoderma de superfície fica espessado (mais 
estratificado) lateralmente ao local de fechamento do 
tubo neural, sendo então denominado como placoide. 
O placoide forma um sulco denominado fosseta ótica 
(primórdio da orelha interna). Enquanto isso, há a 
delaminação de neurônios jovens (migram para fora do 
epitélio e formam, ao se agregarem, um gânglio 
estatoacústico) e o fechamento da fosseta ótica em 
vesícula ótica/otocisto que se separa do ectoderma de 
superfície (apoptose do pedículo temporário). 
 
 
 
A vesícula ótica é o primórdio do labirinto 
membranoso (sáculo + utrículo + 3 ductos 
semicirculares). 
 
Legenda: É perceptível a presença do ectoderma 
de superfície, com suas células agrupadas, na borda da 
vesícula e, dessa forma, mais corado. O tecido que o 
circunda é o mesenquimal, o qual possui menor 
concentração de células e, por isso, é pouco corado. 
O epitélio da vesícula, então, se projeta dorso-
ventralmente formando o apêndice endoencefálico. A 
vesícula então se estreita e o apêndice forma o tubo 
endolinfático (sem abertura). A região dorsal/superior 
da vesícula formará o utrículo e a ventral/inferior, o 
sáculo. 
 
A porção utricular superior da vesícula ótica 
origina o ducto endolinfático, o utrículo e ductos 
semicirculares (parte dorsal). O ducto coclear se 
enovela para formar a cóclea. O ducto semicircular 
dilata e começa a formar um orifício, o canal 
semicircular anterior, onde paredes de invaginação 
justapostas se unem e há morte celular para formação 
dos orifícios (pontos de absorção). 
 
Dilatações dos ductos geram as ampolas, na 
parte central fica localizado utrículo e sáculo (parte 
ventral). Os canais semicirculares são compostos por 
tecido ósseo e os ductos semicirculares são compostos 
por tecido cartilaginoso. 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS PRESIDENTE VARGAS 
ALUNA: DÉBORA FRAGOSO CERQUEIRA – M2 2019.2 
 
Na 9ª semana, o mesênquima circunjacente ao 
labirinto membranoso se condrifica para formar a 
cápsula óssea – primeiro se diferenciam em cartilagem 
e depois há o processo de ossificação endocondral. 
Vacúolos da cápsula óssea formam as rampas 
vestibulares. 
ORELHA MÉDIA 
Acontece a partir do aparelho faríngeo, mais 
especificamente dos 1º e 2º arcos faríngeos (região 
mesodérmica com uma parede endodérmica e uma 
ectodérmica), na região de depressão do endoderma 
denominada bolsa faríngea (primórdio da orelha 
média). O aparelho faríngeo, a medida em que vai 
acontecendo o desenvolvimento da orelha média e 
externa, vai se deslocando ventro-dorsalmente e de 
inferior para superior, até chegar na posição anatômica 
dessas estruturas. 
 
 
 
 
 
Dessa forma, ocorrem duas condensações de 
células mesenquimais, uma no 1º arco faríngeo que 
formarão, posteriormente, o martelo e a bigorna; e 
outra no 2º arco, onde se formará o estribo. Há morte 
das células mesenquimais envolta dos ossículos e 
formação da cavidade timpânica, isto é, uma 
substituição do mesênquima não diferenciado, 
denominado recesso mesenquimal (figura histológica 
com legenda). 
Parte do mesênquima ainda se diferencia em 
musculo tensor do tímpano e trapézio. 
ORELHA EXTERNA 
Formado a partir da depressão do ectoderma do 
sulco faríngeo (primórdio da orelha externa). 
O meato acústico externo se desenvolve a partir 
da invaginação da extremidade dorsal do 1º sulco 
faríngeo durante a 6ªsemana. O plugue do meato que 
é uma estrutura cilíndrica sólida sofre morte celular na 
área central por cavitação para formação do meato 
acústico externo. 
A membrana timpânica é formada pelo estrato 
fibroso (mesênquima originário de células da crista 
neural), endoderma (orelha média, cavidade 
timpânica) e ectoderma (do tampão/plugue meatal). 
Proeminências auriculares formam 6 tubérculos 
auriculares no primeiro e segundo arcos faríngeos, os 
quais vão se modulando com a proliferação 
mesenquimal, até formar o pavilhão auricular. O lóbulo 
é a última estrutura do pavilhão a se desenvolver.

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