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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
HEMATOLOGIA CLÍNICA E BANCO DE SANGUE (PRÁTICA)
TÍTULO DA AULA: AVALIAÇÃO DE PLAQUETAS
OBJETIVO DA AULA: Analisar a morfologia e fisiologia plaquetária
1. INTRODUÇÃO
As plaquetas são formadas a partir de fragmentos do megacariócito, apesar de serem as menores dentre os elementos sanguíneos, sua capacidade de agregação está presente nos processos bioquímicos da hemostasia, trombose e coagulação do sangue. A contagem de plaquetas normal está entre 140.000 a 440.000/mcL, apesar de poder variar com algumas respostas fisiológicas, como menstruação ou gravidez, porém, a análise destas plaquetas é importante visto a formação defeituosa dos tampões plaquetários em casos de uma trombocitopenia ou trombocitose. 
A contagem de plaquetas é uma das análises realizadas no hemograma, em casos de trombocitopenia/trombocitose solicita-se uma nova amostra em EDTA e citrato, já que pode ocorrer uma reação induzida pelo EDTA causando agregação plaquetária, o tubo de citrato fica responsável pela análise específica das plaquetas. Erros de coleta podem ser responsáveis pelos resultados anormais no hemograma, como a crioaglutinação, onde a amostra é exposta ao frio (20ºC) e ocorre uma agregação plaquetária.
Em casos de valores anormais no hemograma, há a necessidade de uma análise microscópica para avaliar as plaquetas, desta forma, é preciso entender que a morfologia e fisiologia das plaquetas está intimamente envolvida com os valores de referência do hemograma, já que as máquinas não são capazes de analisar especificamente. Dito isso, nessa aula foram estudadas diferentes morfologias plaquetárias.
2. DESENVOLVIMENTO
O Método de Fônio é o principal método utilizado para contagem diferencial de plaquetas, neste, será necessário realizar esfregaços mais finos, realizando a contagem de 1000 eritrócitos em diferentes campos, anotando o número de plaquetas encontradas, após a contagem, será feito um cálculo para avaliar o valor das plaquetas por mm3 de sangue.
Avaliamos então, as diferentes morfologias das plaquetas:
2.1 SATELITISMO PLAQUETÁRIO
	Nos casos de satelitismo plaquetário, ocorre uma reação induzida por EDTA-IgG ou IgM, têm-se o resultado de plaquetopenia por estarem muito próximas aos neutrófilos, a máquina conta aquele como um único elemento. Algumas doenças também possuem essa característica plaquetária, como Lúpus Eritematoso Sistêmico e Reumatismo.
 
2.2 MACROPLAQUETAS E PLAQUETAS GIGANTES
	No geral, a interpretação das macroplaquetas e plaquetas gigantes baseiam-se no tamanho das hemácias, macroplaquetas possuem tamanho igual de uma hemácia e plaquetas gigantes são maiores que hemácias. Em indivíduos normais menos de 5% das plaquetas são maiores do que o normal, no caso de encontrar muitas, pode ser consequência de doenças hematológicas.
2.3 AGREGADO PLAQUETÁRIO
	Também é uma reação induzida por EDTA, além de poder indicar trombocitoses ou distenções sanguíneas inadequadas. Nesse caso, ocorrerá uma trombocitopenia pois a máquina não é capaz de ler esses agregados como plaquetas.
2.4 MICROCITOSE E PSEUDO-PLAQUETOCITOSE
	Casos de hemácias muito pequenas, onde as máquinas confundem estas com plaquetas, ocorrendo uma plaquetocitose no hemograma, pode ocorrer em casos de anisopoiquilocitose em anemias e talassemias.
3. CONCLUSÃO
Conclui-se que é necessária uma análise microscópica das amostras do hemograma em casos de trombocitopenia e trombocitose, a fim de analisar diferentes causas destes valores em um diagnóstico diferencial.
REFERÊNCIAS
ZAGO, Marco Antonio e FALCÃO, Roberto Passetto e PASQUINI, Ricardo. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Ed. Atheneu. Acesso em: 03 dez. 2022, 2004
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