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Artigo Engenharia Ambiental

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2
17
MALEFÍCIOS DO CORTE INDISCRIMINADO DE ÁRVORES
Material enviando não plagiar.
RESUMO
No presente estudo se trata sobre a questão dos impactos nocivo do desmatamento, considerando toda a questão da sustentabilidade do uso irracional dos recursos naturais. No estudo, foi optado por ser utilizada a metodologia de Revisão de literatura; levantamento bibliográfico, de natureza descritiva-argumentativa. Os tags de busca de pesquisa usado foram as seguintes: desmatamento, equilíbrio ambiental, sociedade humana, dignidade humana e valorização do ser humano em seu meio natural. A faixa de pesquisa é dos anos 2000 em diante. No que se refere à pergunta desta pesquisa é a seguinte: quais são os malefícios do corte indiscriminado de árvore? O estudo objetiva relatar a respeito os atos desrespeito dos e cometidos contra o meio ambiente, especificamente sobre as supressões indevidas de árvores; considerando ainda sobre a problemática de um sucessão ecológica pobre, a educação ambiental e a fiscalização ambiental. O estudo se justifica na razão de que o meio ambiente equilibrado é um direito e dever de todos, nos termos da constituição; entre outros pontos, buscando sempre retratar o conceito da harmonia ambiental / busca de meio ambiente equilibrado.
Palavras-chaves: sustentabilidade, desmatamento, mecanismos da Terra.
1. INTRODUÇÃO
A engenharia ambiental, diferentemente da engenharia florestal, trata das ações das sociedades, geralmente humanas, no meio ambiente; a engenharia florestal tratada própria engenhosidade da floresta, dos mecanismos próprios que a natureza tem para se auto regulamentar, se autorregular; ao passo que a engenharia ambiental, trata de ações humanas nos meios ambientes.
É sabido que a humanidade, ao longo das eras, tinha uma relação, na medida do possível, harmoniosa com os elementos naturais, ou com a natureza do planeta Terra; entretanto, isto se dava mais nas duas fases das revoluções industriais. 
De acordo com Arruda; Piletti (1998), a industrialização tem quatro fases (etapas): a 1.º (indústria 1.0) de 1760 até 1850 – a primeira revolução industrial, onde existiam os primeiros equipamentos, e maquinários a vapor, a revolução do vapor; a 2.º (indústria 2.0) de 1850 até 1900 – a segunda revolução industrial, onde existiam os inovações feitas à partir dos primeiros equipamentos, e maquinários a vapor, além disto, começou-se a ser usado matérias feitos 
à partir de petróleo, plástico e o uso de energias a partir de hidroelétricas; a 3.º (indústria 3.0) de 1900 até 2000 (aproximadamente) – a terceira revolução industrial, onde começaram a existir os computadores, as máquinas eletrônicas, mecatrônicas, a engenharia genética, a robótica, entre outros, inclusive com uso de energia nuclear e nanotecnologias; e, por fim, a 4.º (indústria 4.0), à partir dos anos 2000, da virada do milênio, e que nada mais é do que o uso da internet das coisas, do termo ad hoc, a alta ciência, a impressão em 3D, entre outras.
Além esta divisão, as sociedades humanas se dividem em (em teremos de produção industrial): em artesanato; manufatura, maquinofatura e centros de produção maquino-automatizados (onde máquinas comunicam-se entre si – a internet das coisas – e podem mesmo executar tarefas de formas autônomas, que não exigem uma supervisão humana, por exemplo).
Sendo que nas duas primeiras fases das revoluções industriais, até estas fases, a relação da humanidade com as forças e com e os elementos da natureza era muito harmoniosa e equilibrada, à partir da terceira revolução industrial, as poluições começaram-se a espalharem-se pelo mundo, e o desmatamento, a contaminação e solo, ar e água se deram de formas mais intensas; além disto, eventos muito radicais, como a contaminação de Chernobyl e a explosão da Bomba Atônica em Hiroshima e Nagasaki, os rompimentos das barragens de Mariana, entre outras, também causaram grande impactos poluentes, de doenças e mesmo de mortes na Terra.
Ou seja, de 1 D.C. até 1900 D.C. a humanidade, exceto alguns problemas epidemiológicos de ordem de peste negra, peste bubônica, e os problemas com os esgotamentos sanitários e com os resíduos das sociedades que se desenvolviam nos palácios e nas vilas reais, exceto isto, as sociedades humanas mantinham suam harmina coma natureza, harmonia esta que começou a ser desfeita à partir do século XX. Ou seja, em 120 anos de sociedades modernas e contemporâneas, o homem está a popular muito mais do que em mais de 19 séculos de sociedades antigas. 
Neste presente estudo são feitas considerações abrangentes sobre a questão dos impactos nocivo do desmatamento, com um estudo intitulado: os malefícios do corte indiscriminado de árvores. Assunto este que voltou à tona depois que mais e mais áreas brasileiras foram desmatadas, seja no Amazonas, no interior de São Paulo, e em outras localidades também.
Neste estudo, foi optado por ser utilizada a metodologia de Revisão de literatura; levantamento bibliográfico, de natureza descritiva-argumentativa, feita por meio de livros, sites e periódicos, especialmente sobre a temática relatada. Os tags (os descritores) de busca usado nos mecanismos eletrônicos de acesso aos conteúdos de materiais acadêmicos foram as seguintes: desmatamento, equilíbrio ambiental, sociedade humana, dignidade humana e valorização do ser humano em seu meio natural. A faixa de pesquisa é dos anos 2000 em diante.
No que se refere à pergunta desta pesquisa é a seguinte: quais são os malefícios do corte indiscriminado de árvore? E se existe este malefício ou não?
O estudo objetiva relatar sobre os atos infracionais e os crimes ambientais a respeito do desmatamento e das supressões indevidas de árvores; considerando ainda sobre a problemática de um sucessão ecológica pobre (debilitada), a educação ambiental e a fiscalização ambiental.
O estudo se justifica sobre a ótica de que o meio ambiente equilibrado é um direito e dever de todos; além de que a evapotranspiração das florestas, matas e mesmo das árvores urbanas (de passeio público, ou de bosques municipais) são fundamentais para manter a temperatura dentro da faixa de normalidade, e mesmo para a harmonia ambiental / busca de meio ambiente equilibrado.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 2.1 Sucessão Ecológica
A sucessão ecológica, é termo técnico que significa compreender a relação (ou mesmo estabelecer esta relação) entre a tendência que a natureza tem em se reestabelecer, de acordo com os fatores climáticos bióticos, de fauna, flora e de ações de homens, em uma determinada área, dependendo das alterações do ambiente, como o clima e o solo, e de certa forma, considerando isto à partir das ações, interferências do homem no meio ambiente e também no desenvolvimento de suas sociedades humanas.
Em outras palavras, a sucessão ecológica se trata de um tipo de desenvolvimento de ecossistema, que compreende desde a sua fase inicial até a fase de aquisição de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes. É, assim, um processo que envolve alterações na composição das espécies com o decorrer do tempo, levando sempre a uma maior diversidade, sendo razoavelmente dirigido e, portanto, também sendo consideravelmente previsível (BRAGA, 2005). 
Em termos de legislação ambiental, de forma genérica, a sucessão ecológica é uma previsão do artg. 225 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), uma vez que se tem o direito ao meio ambiente equilibrado e se o meio ambiente é ainda um direito / dever de todos, então, ter acesso a áreas recuperadas, áreas preservadas, ou áreas que tenham uma sucessão ecológica forte e robusta, nada mais é do que ter acesso a um meio ambiente em equilíbrio, e isto é uma previsão constitucional, conforme se é afirmado.
À sequência de comunidade que constituem e substituem, umas às outras, a isto se dá o nome de série, e a estas próprias comunidades transitórias dá-se o nome de estágios, por exemplo, estagio primário, terra nua. A primeira comunidade que se instala em uma localidade é denominada comunidade pioneira, e por sua vez, a última comunidade da sucessãoé denominadas como comunidade clímax. 
Quando a sucessão se inicia em uma área jamais antes povoada, ela é conhecida então como uma sucessão primária. Por sua vez, se a sucessão se der em área já anteriormente povoada (ou recuperada, em uma comunidade tenha sido quase extinta), por sua vez esta comunidade de será denominada sucessão secundária, intermediária, de arbustos e florestas de pinheiros, por exemplo; e se processa mais rápido que a anterior, pois alguns seres microbiológicos, organismos, nutrientes presentes no solo, ou mesmo sementes de espécies que povoaram a área anteriormente permaneceram ainda no local e são reativas na sucessão ecológica (BRAGA, 2005).
Em termos clássicos, de todo modo, vias gerais, a sucessão ecológica, é um processo que envolve as variações graduais de composição específica e que influenciam na estrutura de uma dada comunidade, sendo que se inicia o processo em áreas que podem apresentar, ou não, ações depredatórias ou perturbatórias, e estão acessíveis à colonização de plantas e animais, nestas mesmas áreas, prosseguindo até determinado ponto, onde, tais mudanças se tornam bem lentas ou bastante inexpressivas (HORN, 1974). (Figura 01)
Figura 1: Sucessão Ecológica 
Fonte: Estudo prático (2015). Endereço Eletrônico em <http://www.estudopratico.com.br/sucessao-ecologica.com.br>. Legenda: Estágio primário (Pioneira): Rocha; Líquenes e musgos. Estágio Secundário (Intermediárias): Matagal com Arbustos; Pinheiros; Estágio Terciário (Clímax): Carvalhos vidoeiros.
Já em termos atuais, o conceito de sucessão ecológica sofreu diversas alterações uma com a alteração do referencial teórico ecológico de restauração na virada do milênio (ZEDLER & CALLAWAY, 1999; SUDING et al., 2004; YOUNG et al, 2005; VAN ANDEL & ARONSON 2005 apud NICOLA; SANTOS, 2014).
Esta tal referência no Paradigma da Ecologia Contemporânea, ou do novo (modelo) Paradigma do não equilíbrio (PICKETT et al., 1992; PARKER & PICKETT, 1999), sendo agora não mais existe uma única forma de sucessão ecológica, não um só sentido de comunidade clímax, mas há agora diversas possibilidades de clímax; uma vez que no atual referencial se permite que as mudanças sucessionais ocorram em multipolos sentidos (ZEDLER & CALLAWAY, 1999 apud NICOLA; SANTOS, 2014), conforme Figura 2.
De modo que não existe mais o objetivo da sucessão ecológica de se chegar a um único ponto clímax ideal, e que não converge em variações sistêmicas. 
O clímax, agora, se encontra em constante fluxo nas comunidades naturais, sendo que assim, os sistemas naturais incluiriam muitos estagiários terciários; muitos “clímaces” e muitos “caminhos” para alcançar esses níveis de equilíbrio ecológico (PICKETT et al., 1992). Considerando este conceito ainda que haja distúrbios antrópicos ou naturais, queimadas, e os desequilíbrios; ou as intempéries da natureza, como seca e cheia, tempestades, fogo, etc., definem o arranjo e a estrutura horizontal e vertical das comunidades e as características nessa paisagem (PICKETT & THOMPSON, 1978; FIEDLER et al., 1997, PARKER & PICKETT, 1999 apud NICOLA; SANTOS, 2014). (FIGURA 02)
Figura 2: Sucessão ecológica conforme visão contemporânea
Fonte: PRMA. Pacto pela restauração da Mata Atlântica – Referencial dos conceitos e ações de restauração florestal
E a evolução conceitual de sucessão ecológica continua evoluindo, e existe mesmo esta questão do ponto de partida, se é se considerado o estágio final de uma sucessão ecológica (visão tradicional), ou seu começo ou ainda, o que causou o começo (benéfico e maléfico) de uma situação de sucessão ecológica pioneira (visão contemporânea) (FIGURA 02 – círculos tracejados).
2.2 Equilíbrio Ambiental 
Outro ponto que tem relação direta com a sucessão ecológica, é ainda o aspecto do equilíbrio ambiental e um meio ambiente forte e saudável.
Deve ser entendido o equilíbrio ambiental sobre uma ótica de sustentabilidade, nos termos de Caroll (1999), assim deve ser considerado a questão social e econômica da sustentabilidade, mas quando se fala em equilíbrio ambiental, severamente, está a se dizer de um meio ambiente (meio natural) equilibrado e com presença de predadores, que são animais topo de cadeias alimentares, onde se existe uma comunidade forte de predadores, igualmente, os outros elementos da cadeia alimentar, consequentemente, estão em harmonia, entre demais fatores. 
Nesta toada, exceto se mencionado o contrário quando, neste estudo, se ouvir expressões como sucessão ecológica, equilíbrio ambiental, clímax ecológico, está a se dizer de um conceito amplo, de sustentabilidade, com um enfoque muito bem específico nos aspectos ambientais (meio ambientais) das sociedades sustentáveis, e mesmo dos biomas ecologicamente harmônicos.
Segundo Odum (1988) a sucessão primaria ocorre a partir de uma área nunca antes ocupada, como por exemplo, uma rocha ou uma exposição recente de areia, no qual os pequenos organismos (liquens, cianobactérias e musgos) denominados pioneiros iniciam a síntese da matéria orgânica. Com a decomposição de fezes, tecidos e organismos iniciam as comunidades de seres intermediárias, pois permitem que as espécies de gramíneas, herbáceas e pequenos animais invertebrados ou vertebrados sobrevivam. Se a área já sofreu alguma alteração ou modificação, como por exemplo, uma área utilizada pela agricultura chamou de sucessão secundária.
Segundo Peroni; Hernández (2011), o processo de sucessão secundária tem incidência e se desenvolve nas comunidades de estágio clímax, evidentemente, por meio da ações do homem, como por exemplo, poluição, desmatamento para agricultura, disposição irregular de resíduos sólidos, queimadas, etc.
 Este tipo de sucessão começa pela colonização do terra (solo) que é formado naturalmente, ou pela evolução de um dado ecossistema remanescente; ou daquele que resultou dessa perturbação. Após tal perturbação, as espécies colonizam e muitos elementos da comunidade anterior podem aflorar, submergir e tornar a ganhar novo viço, vindo assim a se estabelecer na área anteriormente severamente perturbada. Isso inclui um novo desenvolvimento ecossistêmico, que se dá de diversos modo, como pro meio do desenvolvimento de sementes dormentes, ou do desenvolvimento de estágios larvares resistentes, de ovos de répteis ou mesmo seres adultos que sobreviveram aos danos. Mas a maior fonte de colonizadores é mesmo a dispersão, com espécies provenientes de áreas circunvizinhas (PERONI; HERNÁNDEZ, 2011). 
Assim, para cada etapa da sucessão ecológica tem-se uma condição de ambiente distinta e predeterminada. Para que as espécies em um ambiente de sucessão, tanto vegetais como animais, se restabeleçam em determinada etapa, então estas arranjam-se em uma série de estratégias de adaptação, que são as próprias estratégias da sobrevivência, uma vez que tais estratégias facilitam a sobrevivência e a reprodução, dentro da sucessão de ambientes ecológicos (PIÑARODRIGUES; et al, 1990).
2.3 Aspectos Sócios-Econômicos.
Autores como Iaquinto (2018) falam acerca de dez dimensões da sustentabilidade, ao qual sejam elas as: ecológica, econômica, social, cultural, espacial, política (nacional e internacional), jurídico-política, ética, psicológica e tecnológica. Evidentemente esta é uma categorização mais atual e menos aceita, ainda, nos meios acadêmicos, uma vez que a concepção de Carrol (1999) é muito mais aceita nos meios acadêmicos. Carrol (1999) diz que tem-se os aspectos sociais, ambientais, econômicos e atos discricionários de sustentabilidade.
“Passa-se a tratar a respeito da dimensão social da sustentabilidade, a qual, em suma, atua na proteção da diversidade cultural, garantia do exercício pleno dos direitos humanos e combate à exclusão social” (PÓVOAS, 2015, p. 49).
No Brasil, antes de Póvoas (2015), antes de Carrol (1999), tinha-se já o Betinho, o Sociólogo Herbert de Souza, que nos anos da década de 1980 e começo do 90, em que ele propunha então a inovação do Balanço Social no Brasil [footnoteRef:1], um documento, ou melhor, uma demonstração contábil [sem ter conformidade(legalidade, exigibilidade) aos padrões contábeis da época, justamente por não ter sido regulamentada, nos anos 80-90, ainda por órgãos de controle, fiscalização e contabilidade, ainda, naquele período]; em que, o Balanço Social era uma inovação da época, porque evidenciava medidas de combate à pobreza, à fome, entre demais medidas sociais que as empresas adotavam já lá nos anos 90, e ainda nos anos 80. [1: Nota do Estudante: Balanço Social. Termo Contábil. Sustentável nada mais é do que um Balanço Patrimonial, só que voltado a dar evidência às ações e práticas que a empresa tem para promover a inclusão e a promoção social, especialmente os seres humanos, em situação de risco, de vulnerabilidade, de pobreza, hipossuficiência. ] 
Por sua vez o aspecto ou a dimensão econômica pode ser dissociado do aspecto social, mas não deveria ser. Quando se diz de aspecto econômico da sustentabilidade, está, indubitavelmente, se dizendo de modelos de consumo, estilos de vidas, modelos econômicos de sociedades, em capitalistas, socialistas, de cooperação, entre outros.
Dimensão econômica da sustentabilidade evoca, aqui, a pertinente ponderação, o adequado “trade-off” entre eficiência e equidade, isto é, o sopesamento [sobre-pareamento] fundamentado, em todos os empreendimentos (públicos e privados), dos benefícios e dos custos diretos e indiretos (externalidades). A economicidade, assim, não pode ser separada da medição de consequências, de longo prazo. Nessa perspectiva, o consumo e a produção precisam ser reestruturados completamente, numa alteração inescapável do estilo de vida (FREITAS, 2012, p. 65-67).
Ou seja, atualmente se diz de aspectos sociais e econômicos da sustentabilidade, mas o que se propõe (e quando se puder, é usado neste presente texto) 
a concepção socioeconômica, em que um não pode ser desvinculado de outro, sem algum destes dois (ou os dois – aspecto social e econômico) vir a perder uma parte de sua força motriz ou potencial; ou seja, no padrões de Carrol (199) ainda existe o aspecto social, o econômico, o ambiental e o discricionário, todavia, o aspecto socioeconômico, deveria ser usado com mais frequência, como um binômio perfeito de um triple botton line (linha linear de três conceitos) maior e mais amplos, que é sustentabilidade.
2.4 Desmatamento
Este tópico trata sobre uma forma de poluição, ou melhor, uma degradação ambiental, ou seja, desmatamento.
Logo a seguir vê-se sobre Braga (2005) e Miller (1985) e os fundamentais conceitos do que é poluição, o que é um ato lesivo ao meio ambiente; mas antes, aborda-se sobre o caso de Rolim de Moura [Amazônia rondoniense]. 
Sendo que a cidade [Rolim de Moura] “está entre as cidades de Rondônia com maior área proporcional desmatada. Segundo dados do sistema PRODES, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 90,6% da vegetação nativa do município já não existe mais” (PRIZIBISCZKI, 2022, endereço eletrônico). 
E este problema não é apenas crime ambiental, não é apenas um problema do bioma, da mata, do rio, isto afeta a todos, inclui os animais, que sem habitats e sem alimentos e nutrientes necessários para a sua subsistência na mata, acabam procurando refúgios e alimentos em outros lugares, inclusive nas por partes mais urbanizadas das cidades, a priori, em cidades mais próximas de onde há a devastação ambiental, e depois, as aves entram em fluxo migratórios maiores. Sendo que “os estudos de engenharia utilizam acurva logística na previsão demandas futuras de sistemas para estimar a população futura” (BRAGA et al, 2005, p. 45).
Por exemplo, ainda sobre o caso de Rolim de Moura, a ave conhecida popularmente como avoante, pomba-orelhuda, ou pomba-campestre, que tem o nome científico de Zenaida auriculata, é uma das espécie que se adaptam bem aos ambientes modificados pelo homem, e por isto, com a derrubada da mata, da área de mata da região, o que se viu é uma presença maior desta espécie na cidade; o lobo guará, por exemplo, é outro animal que é visto frequentemente rondando áreas que não eram originalmente as suas, no floresta amazônica, porém que tem mais incidência em outras áreas do bioma, inclusive já se tem estudos sobre o lobo guará, em biomas próximos a floresta, enquanto que a ave (pomba-campestre) ainda não tem estudos sobre a sua incidência em áreas urbanizadas (PRIZIBISCZKI, 2022, endereço eletrônico).
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é um mamífero típico das savanas da América do Sul. Historicamente, o limite norte de sua ocorrência é a Amazônia, mas a pesquisa divulgada em 2020 mostrou que a ocupação humana nas bordas da floresta tropical, transformada em pasto e monocultura de grãos, tem propiciado a propagação da espécie cada vez mais para dentro do bioma (SILVA apud PRIZIBISCZKI, 2022, endereço eletrônico).
Desta forma, mostra-se o inverso da sucessão ecológica, ou o desmatamento, pois se era floresta tropical, e se se torna um padraria, um pasto, então, tal ambiente regrediu em escalas ecológica. E o resultado disto? Diminuição da floresta; aumento de área degradada, e uma energia vital da natureza é modificada.
“Em 2021, apenas 9% da floresta que lá existia ainda estava em pé”. (PRIZIBISCZKI, 2022, endereço eletrônico). 
Braga et al (2005) explicam de forma didática duas leis da termodinâmica, que também podem ser aplicadas precisamente nas questão de conservações de massa e energia da natureza, dos seres vivos, e etc.
A primeira lei da termodinâmica afirma que a energia só pode ser transformada de uma forma em outra, mas não pode ser criada ou destruída totalmente. Já a segunda lei da termodinâmica atesta que todo processo de transformação de energia dá-se à partir de uma maneira mais nobre para uma menos nobre, ou de menor qualidade. E por fim, a lei da conservação em massa, prova que em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem elimina matéria, apenas se é possível transformá-la de uma forma em outra (BRAGA et al, 2005).
As leis físicas apresentadas são fundamentais para o entendimento dos problemas ambientais. A lei de conservação da massa mostra que nunca estaremos livre de algum tipo de poluição (resíduos). Uma consequência da segunda lei da termodinâmica é o fato de ser impossível obter energia de melhor qualidade do que aquela disponível inicialmente, ou seja, não existe a reciclagem completada energia. Logo, a energia dispensada em qualquer transformação será perdida para sempre. Outra consequência é o aumento da entropia, o que implica maior desordem nos sistemas locais, regionais e globais (BRAGA et al, 2005, p.9)
Este pensamento de Braga et al (2005) é muito oportuno e mesmo visionário, ou seja, ao destruir ou modificar substancialmente uma área de mata; mesmo que esta área possa ser recuperada, na verdade, algo se perde; pelos princípios físico-químicos apresentados, se nada pode ser destruído completamente, da mesma forma que nada pode ser transformado de uma energia em outra, sem uma gama de energia, e mesmo matéria, se esta gama não for perdida durante este processo de transformação energética.
Figura 3: Relação entre os principais componentes da crise ambiental.
População 
Poluição 
Recursos Naturais
Fonte: Braga et al (2005, p. 2)
De acordo com Miller 91985) a Terra comparada pode ser a uma grande astronave, que viaja a cem mil quilômetros por hora pelo espaço sideral, em que não tem como reabastecer; mas que tem um eficiente sistema de energia e de reciclagem de matéria.; em que no momento tem-se água e comida na nave terra, mas que se começar a aumentar muito a população e se os recurso não forem corretamente aproveitados dentro desta nave-Terra, então, não é difícil de se supor 	que em um dado momento as a manutenção da população da nave será um problema.
E a Figura 2 (acima) reflete exatamente isto, o problema de uso de recursos naturais, os problemas climáticos, a falta de equilíbrio entre os sistemas de reciclagem e de transformação de energias e matérias no planeta, problemas oriundos das população, geralmente humanas, que interferem no meio ambiente, extraindomatérias, e causando poluição – entretanto, tem-se a opção de reciclar, repensar e refazer os processos das sociedades terrestres, mas infelizmente, isto não é apenas uma questão lógica, mas sim política, financeira e de mentalidades de consumo.
2.5 Poluição e Agressões a Natureza
Conforme foi visto, o conceito de sustentabilidade está baseado em aspectos sociais, econômicos e ambientais, além de atos discricionários (CARROL, 1999).
Mas e quando não se é observada a sustentabilidade, e acontece o dano ou o impacto ambiental negativo? Neste caso, “a jurisdição disciplinar não exclui a comum, de maneira que, quando o fato constituir crime ou contravenção, deve ser comunicada às autoridades competentes” (RACHID, 2021, p.137).
Ou seja, uma vez que se haja o flagrante de um ato infracional ou de um crime ambiental, devem ser feitas as infrações [autos] e as atuações [aplicações de multas, apreensões, reparações], de acordo com o entendimento da autoridade fiscalizadora municipal, e ou estadual, e ou federal, além das ações procedimentais das autoridades policiais civis ou ambientais; além é claro, de determinações judiciais sobre um determinado caso (ANTUNES, 2015).
A questão da infração é ato simples de entender. Há uma dada legislação com uma previsão de ato lesivo ao meio ambiente, ato infracional; há uma agente fiscalizador, um fiscal, um diretor com poder de impor multa entre outros, e há uma infração ambiental, em uma dado dia, local, hora, contra uma determinada pessoa (empresa ou pessoa física), que fez exatamente este ato lesivo ao meio ambiente, previsão legal. E que haja como ser provada esta infração, seja com o método ad hoc, listagens de controle, análises custos-benefícios, entre outras (BRAGA et al, 2005). Daí se impõe as sanções (ou outras ainda) descritas nos dois parágrafos acima.
E sobre a questão da reparação ambiental? Do acordo de reparar o meio ambiente, como se dá isto, sem entrar na questão de PSA – Pagamento de serviços ambientais? 
Basicamente, ela segue o princípio da sucessão. A “Sucessão ecológica é o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio de seus componentes” (BRAGA et al, 2005, p. 18).
2.6 Controle e Fiscalização
Existe um preceito jurídico que afirma que: quem fornece a licença é quem fiscaliza, neste moldes, então, é obrigado a fiscalizar um órgão que emite determinada licença de funcionamento, a algum tipo de empreendimento, atividade ou evento. Mas a questão não é tão simples assim:
Segundo Embrapa, no âmbito da Lei nº 6938/81 foi instituído o Conselho Nacional do Meio Ambiente/CONAMA, órgão responsável pelo estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento ambiental. Considerando a necessidade de se estabelecerem definições, responsabilidades, critérios básicos e diretrizes para o uso e implementação da avaliação de impacto ambiental, o CONAMA publicou, em 23 de janeiro de 1986, a Resolução nº 0011, submetendo o licenciamento ambiental de determinadas atividades modificadoras do meio ambiente à elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental/EIA/RIMA. [...] A relevância adquirida pela questão ambiental no cenário brasileiro resultou, fato ímpar, em inclusão na Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, de um capítulo dedicado ao meio ambiente: o Capítulo VI, Art. 225, que define os direitos e deveres do Poder Público e da coletividade em relação à conservação do meio ambiente como bem de uso comum. [...] A evolução das experiências de licenciamento nos órgãos de meio ambiente do país demonstrou a necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no sistema de licenciamento, dando ensejo à publicação, em 19 de dezembro de 1997, da Resolução do CONAMA nº 2373. A Resolução CONAMA nº 237/97 regulamentou, em normas gerais, as competências para o licenciamento nas esferas federal, estadual e distrital, as etapas do procedimento de licenciamento, entre outros fatores a serem observados pelos empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental. A Resolução CONAMA nº 237/97 conferiu ainda ao órgão ambiental a competência para a definição de outros estudos ambientais pertinentes ao processo de licenciamento [...]. No ano seguinte, a edição da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes Ambientais, elevou a condições de crime aquelas condutas lesivas ao meio ambiente, provenientes da não observância da regulamentação - afeta ao licenciamento ambiental. [...] A criminalização das práticas danosas ao meio ambiente, incorporada ao sistema de licenciamento ambiental, constitui marco representativo no processo de responsabilização social e consolidação institucional do licenciamento como efetivo instrumento de gestão ambiental.  O atual arcabouço jurídico institucional do sistema de licenciamento ambiental brasileiro reproduz as experiências [...] ambientais de obras [...] projetos, nos setores público e privado (ROVERI, S/d, p.22-24). 
Na verdade, não existem competências únicas na atuação das autoridades ambientais, mais sim competências concorrentes, complementares e que não mais seguem fronteiras políticos-administrativos, uma vez que recente resolução da ONU atesta que para fins de fiscalização ambiental, agentes governamentais podem extrapolarem fronteiras [bandeiras] para concluir seus trabalhos (ONU, 2022). 
2.7 Medidas de Ajustamento de Conduta: TACS, PRADS, Reflorestamento
 “A busca [..] pelo desenvolvimento sustentável, deve fazer parte da cultura organizacional das instituições modernas, no cenário atual” (SZABÓ JUNIOR, 2009, p.09);
A Sustentabilidade é um aprendizado; ou melhor, um contínuo processo de ensino-aprendizado, e sobre isto Bloom (S/d) apud Dweck (2017, p. 74) dizem que o que “qualquer pessoa no mundo é capaz de aprender quase todos também serão capazes, desde que disponham das condições [...] para o aprendizado”.
Considerando isto, quando se puder optar por fazer a reeducação ambiental, a reparação ambiental e a redução (mitigação) de um dano, isto é preferível a se aplicar uma multa, um auto de infração, quando houver esta opção é não for uma ato lesivo de grandes proporções ao meio ambiente (como por exemplo, casos de reincidências).
TACS são termos de ajustamento de condutas, são firmados no poder judiciário, geralmente, e sinalizam um comprometimento em reparar um dano ambiental leve; TCAU são termos de compromisso de arborização urbana, e são firmados geralmente na reposição de árvores ou por causa de substituições arbóreas, entre outros; (ANTUNES, 2015).
As ações de reflorestamento podem ser espontâneas ou mesmo oriundas de um TAC de uma substituição de auto de infração ambiental por uma prestação de serviço ou o oferecimento de um bem a sociedade etc. (ANTUNES, 2015).
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
Enfatiza-se que neste presente estudo, foi-se optado por ser utilizada a metodologia de Revisão de literatura (levantamento bibliográfico), sendo de uma natureza descritiva-argumentativa, que se deu por meio de livros, sites (geralmente de faculdades) e periódicos, especialmente sobre a temática relatada. Os descritores de pesquisa usado nos mecanismos de busca eletrônicos aos acesso aos conteúdos de materiais acadêmicos foram as seguintes: desmatamento, equilíbrio ambiental, sociedade humana, dignidade humana e valorização do ser humano em seu meio natural. A faixa de pesquisa é dos anos 2000 em diante.
4. RESULTADO E DISCUSSÕES 
No atual trabalho, foi notado que a natureza tem sistemas e regras bem definidas em seus mecanismos de reciclagem e reaproveitamento de matéria e de energia; mas estes resultados e discussões tem maiores desfechos ainda; e um dos mais notáveis, ultimamente, é a relação das chuvas na Amazônia com o clima do sudeste.
Um paradigma desta correlação é a irregularidade dos ciclos pluviais, no sudeste Brasileiro, situação cada vez mais frequente. Em 2014, a região sudeste enfrentou uma seca muito forte, com as suas ondas de calor, sendo que, com esta gravíssima seca, oSudeste Brasileiro, e por outros fenômenos notados, conclui-se que isto “são fenômenos interligados que têm uma causa comum e remota” (RODRIGUES 2019 apud CHAVES, 2019)
Mas como nada foge as leis universais e da natureza, então os “mecanismos” planetários mostram-se atuantes. E assim, tais estas são as relações entre as energias e matérias e as interconexões da Terra; onde quem poderia dizer que o desmatamento na Amazônia (e mesmo em São Paulo), aliado com a retirada das matas ciliares de rios e reservatórios de águas superficiais do sudeste pudesse vir a estar provocando uma tamanha seca e tamanha alteração nas chuvas, no sudeste e no Brasil, ainda mais em 2014, 2021 e etc.?
Figura 4: Distribuição das classes de uso do solo no município de Cotia.
Fonte: PDPA Cotia, 2007, p. 59.
A Figura 04 (acima) trata justamente da perda de mata em Cotia, em São Paulo, no ano de 2007, onde mostra-se claramente que houve uma problemática de desmatamento naquela localidade, naquela região, e este valor é muito substancial. Menos de dez anos após isto, tem-se as alterações nos ciclos pluviais mencionados anteriormente.
A tabela abaixo, traz maiores detalhes sobre a Figura 04, porém a tabela a seguir (que foi fragmentada) é muito completa e fornece detalhes absolutos sobre os tipos de solos, suas ocupações e usos.
Tabela 1 – Classes e associações de uso do solo, características e processos associados
	Classes / asso-ciações de uso
	Características e Processos Associados
	Cobertura vegetal
	Inclui abrange várias fitofisionomias: mata, capoeira e vegetação de várzea, que condicionam a baixa tendência de indução dos processos erosivos e exerce proteção ao solo.
	Reflorestamento
	As áreas reflorestadas também proporcionam proteção ao solo, porém é possível a ocorrência de erosões em razão do manejo nessas áreas.
	Campo
	Constituem as áreas de vegetação rasteira e as pastagens. 
	Atividades
agrícolas
	Agrupa as classes de cultivos perenes, hortifrutigranjeiros e as chácaras. Possibilidade de ocasionar ou agravar processos erosivos, quando há exposição dos solos e em situações com concentração do escoamento superficial, ocorrendo, consequentemente, assoreamento dos cursos d’água. 
	Área urbanizada
	Corresponde às áreas de ocupação consolidada e em consolidação, loteamento desocupado e outros usos associados (equipamentos urbanos, lazer, comércio e serviços, entre outros).
	Favelas
	Nas ocupações precárias localizadas nas áreas de declividade mais elevada, o lançamento de lixo e de águas servidas causa instabilidade nas encostas, com possibilidade de ocorrerem escorregamentos.
	Área Industrial
	Constitui as áreas de concentração industrial.
	Solo exposto/
movimento de
terra
	Estão associados aos usos que geram exposição e movimentação de terra, tais como desmatamentos, parcelamentos do solo para a implantação de conjuntos habitacionais e loteamentos.
	Mineração
	Compreende as áreas de exploração mineral (desativadas e em atividade). 
	Disposição de
resíduos
Lixão/Aterro
	Nessas áreas devem ser atendidos os critérios técnicos especificados para sua Instalação e funcionamento, caso contrário podem ocasionar tanto a degradação do solo/água.
	Rodovias
	Desmatamentos para sua implantação, com desencadeamento de movimentos de massa. 
	FONTE: PDPA Cotia, 2007, p. 61-62. (Negrito dos autores citados)
Expostos na tabela acima (TABELA 1), estão os principais usos de solos, bem como também mostra como os ambientes que antes eram naturais, transforma-se bem como sofrem a ação do homem, mas o problema é quando estas alterações ocorrem sem as devidas licenças ambientais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, conforme foi apresentado, existem diversos impactos nocivo do desmatamento ou do cortes indiscriminado de árvores. Sendo que recentemente a ONU confirmou que o meio ambiente saudável, equilíbrio, e limpo, é um direito de todos, ou seja, é uma questão ainda de dignidade humana e de qualidade de vida, esta.
No que se refere à quais são os malefícios do corte indiscriminado de árvore? E se existe este malefício ou não? Pode-se afirmar que os malefícios de se cortar uma árvore inadvertidamente em aerização, está se atentando contra uma natureza saudável, e por sua vez, está sendo feito um atentado a dignidade humana, inclusive, e isto é passível de punições em três esferas do direito brasileiro: no direito público administrativo, no direito criminal e ainda na esfera judiciária (civil).
Assim, o presente estudo teve o intuito de relatar sobre os atos infracionais, as punições administrativas, e os crimes ambientais, as punições civis e criminais, além de abordar sobre os acordos que podem ser feitos nas câmaras de conciliação ambiental (municipal, estadual e federal) a respeito, principalmente do desmatamento e das supressões indevidas de árvores.
E ficou demonstrado que, mais do que ser uma questão de direitos humanos, e de sustentabilidade, o acesso a natureza fortalecida e ambientalmente equilibrada é uma vantagem de sociedades desenvolvidas, no sentido de desenvolvidas na economia verde, e que tem ainda populações educadas, no sentido de terem consciência ambiental.
6. REFERÊNCIAS:
ANTUNES, Paulo de Bessa. Manual de Direito ambiental. 6.ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e História do Brasil. 8.ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 1998.
BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L; MIERZWA, José C.; BARROS, Mario T. L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Monica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução à Engenharia Ambiental. 2.ª Edição. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Departamento de Eng. Hidráulica e Sanitária.
CARROL, A. B. Corporate Social Responsibility: Evolution of a Definitional Construct. Business Society Magazine, num. 38, pps. 268-272, 1999. 
CHAVES, Léo Ramos. Uma possível origem das estiagens de verão do Sudeste: Aumento das chuvas no oceano Índico gera perturbações que se propagam na atmosfera e concentram ar seco e quente sobre a região mais populosa do Brasil. Revista Pesquisa FAPESP: Ciências Atmosféricas, versão online. jun. 2019. Disponível em <https://revista pesquisa.fapesp.br/uma-possivel-origem-das-estiagens-deverao-do-sudeste/> Acesso em 30 de out. de 2022.
DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Tradução de S. Duarte. São Paulo: Objetiva, 2017.
[FEHIDRO; CPTI; IPT] RELATÓRIO TÉCNICO Nº 88 219-205. Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental – PDPA da Sub-bacia do Rio Cotia, referentes à etapa de caracterização regional. Realização DRENATEC Engenharia S/C LTDA. Em elaboração ao Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental da Bacia do Rio Cotia: Caracterização Regional. São Paulo (Estado): 2007.
MILLER, G.T. Living in the envorimental. California. Wadswortth Pub. Inc, 1985
NICOLA, R.; SANTOS, E. T. Proposta de Averbação da Reserva Legal. Capivari / SP. Fazenda Santo Lázaro, Bairro Samandaia. Processo DNPM n° 820.466/91. Processo Datado de 17/08/2009. Holanda (SP): SP Topografia, 2014. In Solicitação de Projeto à SP TOPOGRAFIA da parte de WILLENDORFEXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE AREIALTDA – ME.
ODUM, E. P.. Fundamentos de Ecologia. 4ª Ed. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 927pp. (1988)
ONU (Organização das Nações Unidas). Resolução 76-300 da UN, de 28 de julho de 2022. Publicada em 01 de agosto de 2022, em assembleia geral.
PERONI, N; HERNÁNDEZ, M.I.M. Ecologia de Populações e Comunidades. Florianópolis: CCB / EAD / UFSC, 2011.
PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; COSTA, L.G.; REIS, A. 1990. Estratégias de estabelecimento de espécies arbóreas e o manejo de florestas tropicais. Anais do 6° Congresso Florestal Brasileiro, Campos do Jordão-SP, 676-684. Disponível em: <http://www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_14.pdf> Acesso 27 de out. 2022
RACHID, Alysson. Dominando a ética. 3.ª Ed. São Paulo (SP): Saraiva Educação, 2021.
ROVERI, Vinicius. Licenciamento ambiental. Vinicius Roveri. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES.(Material didático. Curso de Gestão ambiental). Modo de acesso: www.unimes.br. acesso em 01 de nov. de 2022.
SZABÓ JUNIOR, Adalberto Mohai. Guia prático de Planejamento e Gestão Ambiental. São Paulo (SP): Ed. Rideel, 2009.

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