Buscar

INCONTINÊNCIA URINÁRIA - PROB01 mt3 thai barros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
 
1♡- Conhecer a incontinência urinaria na pessoa 
idosa (quadro clinico, etiologia, fatores de risco); 
→ Definição: 
É Qualquer perda involuntária de urina 
(International Continence Society, 2010), não 
necessariamente apenas pela uretra, podendo ser 
também de fontes extrauretrais, como fístulas ou 
malformações congênitas do trato urinário inferior 
(TUI) ou ainda uma perda de urina em quantidade e 
frequência suficiente para causar um problema 
social ou higiênico, como um escape ocasional até 
incapacidade total para segurar qualquer 
quantidade de urina. 
 
→ A IU pode ser dividida em: 
 
♥ Temporárias/ transitórias = agudas; 
 
♥ Permanentes = crônicas (esforço, urgência, 
sobrefluxo e funcional). 
 
→ Epidemiologia: 
♥ No mínimo, 40% das mulheres apresentará, pelo 
menos uma vez na vida, um episódio de 
incontinência. 
♥ Apenas 20% destas tornam-se sintomáticas o 
suficiente para buscar ajuda médica, sendo a 
vergonha um fator limitante. 
 
♥ É mais comum em mulheres do que em homens 
devido ao menor comprimento uretral e maior 
chance de injúria musculo facial durante a gestação 
e o parto. 
 
♥ A incidência de IU aumenta proporcionalmente à 
idade, e é ainda maior em idosos 
institucionalizados. 
 
♥ A IU é uma doença crítica de problema social, pois 
os pacientes pouco relatam sua existência por 
vergonha, e os profissionais raramente questionam 
os pacientes sobre o quadro. 
 
→ Fisiopatogenia: 
 
- A continência urinária é possível devido à 
existência de uma pressão uretral maior do que a 
pressão intra-vesical, tanto em repouso quanto ao 
esforço; também corroborada por: 
 
- efeitos do envelhecimento na bexiga 
- diminuição da pressão uretral 
- distúrbios do assoalho pélvico. 
 
→ Apresentação Clínica: 
 
 ♥ Temporárias/ transitórias = agudas (IUT): 
 
- Quando há perda precipitada por insulto 
psicológico, medicamentoso ou orgânico, que cessa 
ou melhora após controle do fator desencadeante/ 
precipitante, podendo ser: 
 
- Delirium; 
- Infecções do trato urinário 
- Uretrite ou vaginite atrófica; 
- Restrição da mobilidade; 
- Aumento do débito urinário; 
- Uso de medicamentos (diuréticos, 
anticolinérgicos, antidepressivos, antipsicóticos); 
- Impactação fecal ou; 
- Distúrbios psiquiátricos. 
 
*** mnemônico que resume as causas da IUT: 
DIURAMID (delirium, infecções do trato urinário, 
uretrite e vaginites atróficas, restrição de 
mobilidade, aumento do débito urinário, 
medicamentos, impactação fecal e distúrbios 
psíquicos). 
 
♥ Permanentes/ estabelecida = crônicas: 
A clínica varia dependendo do seu tipo: 
 
1) IU de esforço (IUE)/ estresse: 
- Perda involuntária de pequenas quantidades de 
urina durante situações que aumentam a pressão 
abdominal - tosse, risadas, movimentos corporais 
ou atividade física no caso de ausência de 
 Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
contrações vesicais. Os mecanismos envolvidos no 
caso de IU por estresse são a hipermobilidade 
uretral (decorrente do comprometimento do 
suporte anatômico dos órgãos pélvicos) e a 
deficiência esfincteriana intrínseca (perda do tônus 
do esfíncter). É a principal causa em mulheres 
jovens e é incomum em homens.; 
 
 
- É o tipo mais frequente de incontinência, 
podendo ser definida como um sintoma (perda de 
urina aos esforços relatada pela paciente), um sinal 
(perda involuntária através do óstio uretral externo 
após esforço, observado pelo examinador no 
exame físico) ou uma condição urodinâmica (toda 
perda involuntária de urina pelo meato externo 
que ocorre quando a pressão intravesical excede a 
pressão máxima de fechamento uretral, na 
ausência de contração do músculo detrusor). 
 
- Classificação de Blaivas e Olsson para (IUE): 
 
 
 
- Existem algumas teorias que explicam a IUE. 
A principal teoria é a da hipermobilidade da uretra 
e do colo vesical, a qual defende a ocorrência de 
incontinência pela alteração à mudança da posição 
do colo vesical e da uretra proximal. 
 
- Fatores de risco da (IUE): 
✓ Via de parto e número de gestações; 
✓ Deficiência estrogênica; 
✓ Traumatismos pélvicos; 
✓ Cirurgias em torno do colo vesical; 
✓ Cirurgias pélvicas radicais; 
 
 
2) IU de urgência ) = Bexiga hiperativa (IUU): Perda 
involuntária de urina precedida por desejo súbito 
de urinar (urgência) ; 
 
- A prevalência aumenta com a idade; 
- É o tipo mais comum de IU estabelecida em 
idosos; 
- É uma síndrome onde há a presença de sintomas 
de urgência, com ou sem urgeincontinência, 
frequentemente associada à frequência e a 
noctúria. Sempre na ausência de infecção ou 
qualquer outra doença do trato urinário. A perda 
de urina ocorre algum tempo depois do início do 
esforço ou persiste após o seu término, ou ainda, 
surge com outros estímulos como o simples ruído 
de água. 
 
- A perda urinária é em geral em jato, em grande 
quantidade e reflete a contração não inibida do 
detrusor. É diferente de hiperatividade do detrusor 
que é um diagnóstico urodinâmico; 
 
- Classificação da (IUU): 
 
1. Idiopática: ocorre por instabilidade do detrusor. 
É a forma mais frequente. 
 
2. Neurogênica ou hiper-reflexia do detrusor: 
Disfunção do arco reflexo sacral, do córtex cerebral 
e/ou de outros centros neurológicos fundamentais 
aos controles voluntário e involuntário 
 
*** Pode haver a associação de IUE com a IUU-HD 
(idiopática/ hipereatividade do detrusor) na 
mesma paciente → Incontinência Urinária Mista 
(IUM). 
 
3) Incontinência mista (IUM) 
- Associação de incontinência urinária aos esforços 
(IUE) com hipereatividade do detrusor (IUU-HD). 
 
 - Alteração anatômica + contrações não inibidas 
do detrusor. - Primeiramente tratar o componente 
da hiperatividade; 
 
4) IU funcional (IUF): 
- Incapacidades de chegar ao toalete a tempo: 
relacionando fatores externos ao trato urinário, 
como comprometimento cognitivo, fatores 
ambientais, limitações físicas e psíquicas. 
 Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
Atualmente, questiona-se este tipo de 
incontinência devido à raridade de integridade do 
trato urinário inferior em idosos 
 
5) IU de transbordamento/ hiperfluxo (IUT): 
- Perda involuntária de urina associada à 
hiperdistensão da bexiga, comum em homens 
idosos, por obstrução secundária à hiperplasia 
prostática benigna; 
 
- Após um aumento importante do volume e da 
pressão intravesical o esfíncter torna-se 
incompetente e deixa extravasar urina até a 
pressão retornar ao normal. 
 
 
- A perda urinária acontece quando a pressão 
intravesical excede a pressão uretral. Associa-se à 
distensão vesical, mas em ausência de atividade do 
detrusor. 
 
- Comum em pacientes com lesões neurológicas. 
 
- Pode ocorrer nas bexigas espásticas (fibrose pós-
radiação) e nas bexigas atônicas (consequência de 
lesão neurológica). 
 
- O tratamento será sintomático, visando corrigir a 
constipação, evitar infecções urinárias e lesões 
químicas (através de autocateterismo), que podem 
ser desencadeadas pela presença da urina. Em 
caso de uso de medicamentos que aumentem o 
tônus esfincteriano uretral, ou diminuam a 
contratilidade do detrusor, deve-se avaliar a 
possibilidade de suspensão dos mesmos. 
 
6) Miscelânea: 
 
- Lesões uretrovesicais tais como pólipos, 
divertículos, cistite intersticial crônica e os 
tumores. Podem interferir no mecanismo 
esfincteriano. 
 
→ Fatores de Risco: 
 
♥ Idade (a incidência e a gravidade da 
incontinência aumentam com o envelhecimento); 
 
♥ Raça negra parece ter menor prevalência de IU 
quando comparada à raça branca; 
 
♥ Doenças crônicas e sistêmicas como DPOC, DM, 
Insuficiência vascular e doenças neurológicas; 
 
♥Neuropatia diabética; 
 
♥Obesidade; 
 
♥Obstipação;♥ Antecedentes de afecções do trato urinário 
como infecções de repetição, litíase renal, tumores 
urológicos e cirurgias prévias; 
 
♥ História obstétrica – risco maior em mulheres 
previamente submetidas à cesariana* ou parto 
normal em comparação a nulípara; *Pode haver 
um efeito protetor de curto prazo da cesárea para 
prevenção de incontinência; 
 
♥ Baixos níveis de estrogênio; 
 
♥ Uso de medicamentos (benzodiazepínicos), 
álcool, drogas anticolinérgicas, agente alfa-
adrenérgicos, alfa-bloqueadores, bloqueadores dos 
canais de cálcio, diuréticos, inibidores da enzima 
conversora de angiotensina (pode causar tosse 
crônica aumentando a pressão abdominal). 
 
→ Tratamento : 
 
- Atualmente existem 3 formas de abordagem 
terapêutica: 
> Tratamento farmacológico; 
> Tratamento conservador comportamental e 
fisioterápico; 
> Tratamento cirúrgico 
♥ No caso das IU temporárias (agudas), nós temos 
um grande potencial de curá-las, e o tratamento se 
baseia basicamente em tratar a doença de base, 
como delirium, infecção do trato urinário com 
antibiótico, restrição da mobilidade com 
deambulação sob vigilância, retirada de 
medicamentos causadores, impactação fecal com 
laxativos ou dietas específicas, tratamento dos 
distúrbios psiquiátricos, etc. 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
♥ Nas causas crônicas, devemos ter um 
tratamento multidisciplinar, com orientações 
gerais (não beber muita água à noite, não fumar, 
não fazer uso de bebidas alcóolicas, praticar 
exercícios físicos, facilitar acesso ao banheiro com 
boa iluminação e adaptação com barras), 
encaminhamento para fisioterapia do assoalho 
pélvico para fortalecimento da musculatura, casos 
específicos encaminhar ao rologista/ginecologista, 
além da abordagem medicamentosa ou cirúrgica. 
 
- A principal medida farmacológica é o uso de 
antimuscarínicos, sendo os mais eficientes: 
solifenacina, trospium, tolterodina, direfenacina, 
propantelina e atropina. Já a abordagem cirúrgica é 
tomada apenas em casos graves e refratários, onde 
os benefícios sejam maiores que os riscos. Nesse 
caso, podemos fazer injeção periuretral de 
colágeno, suspensão transvaginal por agulha, 
colpossuspensão retropúbica, colocação de slings 
ou até próteses esfincterianas. 
Tratamento não farmacológico 
São as primeiras medidas a serem tomadas, como 
alteração no estilo de vida e terapias 
comportamentais que buscam corrigir fatores que 
contribuem para as comorbidades, deteriorações 
funcionais e iatrogenias medicamentosas. As 
terapias comportamentais envolvem exercícios 
para a musculatura do assoalho pélvico, 
treinamento vesical, diário miccional, biofeedback 
e eletroestimulação. 
Tratamento farmacológico 
O tratamento farmacológico será de acordo com a 
classificação da incontinência urinária do paciente. 
Existem medicamentos de ação misca, como a 
propiverina, medicamentos antimuscarínicos, como 
oxibutinina, solifenacina, tolterodina, trospium e 
darifenacina. Para a incontinência urinária de 
urgência, além do treinamento da bexiga, pode ser 
necessário o uso de anticolinérgicos, 
antidepressivos ou até mesmo toxina botulínica. 
Para pacientes com incontinência urinária mista, o 
tratamento consiste na combinação dos 
tratamentos aplicados nas incontinências de 
esforço e de urgência. Já na incontinência por 
transbordamento, o tratamento mais efetivo é a 
cirurgia. 
 
2♡- Compreender a iatrogenia medicamentosa; 
 
→ DEFINIÇÃO: 
 
- IATROS -> Relacionado a prática medica; 
- GEN -> gerado / causado por; 
 
- Qualquer dano, qualquer efeito causado no 
paciente que tenha sido proveniente de uma prática 
medica. 
- Diferente de erro médico, que está associada a 
uma conduta negligente, imperícia, ou 
imprudência; 
- A iatrogenia é uma situação que se difere do erro 
médico pela possibilidade da observância de uma 
boa prática médica. Nesse sentido, o médico expõe 
o paciente a uma situação iatrogênica quando o 
submete a um procedimento que possui riscos 
previsíveis que são inerentes ao caráter 
probabilístico da medicina. Portanto, em uma 
situação de iatrogenia, a conduta do médico, ainda 
que tenha provocado algum dano, foi pautada nas 
normativas da profissão e tomada com todo o zelo 
profissional. 
 
 
 
- Pode ocorrer: 
• Iatrogenia com erro médico; 
• Iatrogenia sem erro médico; 
• erro médico sem iatrogenia 
 
- Em muitas situações, os riscos dos procedimentos 
médicos podem ser conhecidos ou não, e, mesmo 
aqueles que já são conhecidos, podem não ser 
passíveis de serem controlados. O dever que o 
médico tem é de então informar o paciente sobre 
essas situações de risco, explicar qual seria o dano 
previsível e qual a necessidade de estar sendo 
submetido a eles, os benefícios e o impacto que 
aquela conduta trará a vida do seu paciente. 
Cumprindo essas normativas, o médico pode 
assegurar a legitimidade do consentimento livre e 
esclarecido do paciente. 
 
 
 Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
→ INCIDENCIA: 
 
→ 30%-40% dos idosos institucionalizados 
→ 43.7% dos idosos hospitalizados 
→ Idosos >65 anos possuem 3X mais chances de 
sofrer iatrogenia que pacientes de 14-44 anos; 
 
→ IDOSO / IATROGENIA: 
Razões para maior risco de iatrogenia na pessoa 
idosa: 
 
- Alterações da *farmacocinética (= o que o corpo 
faz com o fármaco) e farmacodinâmica (= o que a 
droga faz com o corpo do paciente); 
- Maior acúmulo de comorbidades; 
- Diminuição da reserva funcional-Homeostenose; 
O paciente idoso se apresenta como se fosse um 
“copo cheio”, em que intercorrências agudas 
podem ser a gota d’água, podendo descompensar 
outros fatores/ funções que estavam de certa forma 
“controladas”,”calmas”, até acontecer uma 
intercorrência. Logo, a medida que se envelhece a 
capacidade da homeostase ser restaurada vai 
diminuindo com o tempo, ou seja, a capacidade do 
organismo ser restaurado desses eventos 
estressores agudos vai diminuindo com o tempo. 
 
 
* NAS ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS: 
a) Absorção: 
- Dificuldade de deglutição, possíveis usos de sonda 
- Possui tempo de esvaziamento gástrico e 
esofágico maior; 
- Tem diminuição das vilosidades, diminuindo a área 
de absorção; 
- Possui diminuição da secreção ácida, natural e/ou 
causada por medicações. 
 
b) Distribuição dos fármacos no organismo: 
- Diminuição da quantidade de água corporal; 
- Diminuição da massa muscular; 
- Aumento da gordura corporal; 
 
c) Metabolismo Hepático: 
- Diminuição dos hepatócitos 
- Diminuição de 30% a 40% na atividade enzimática 
dos idosos, que metabolizam drogas. 
 
d) excreção de drogas: 
- Paciente idoso possui uma alteração na excreção 
de drogas, principalmente drogas que são 
excretadas pelos rins, pois com o envelhecimento 
há uma perda de 10% da filtração glomerular a cada 
década a partir dos 60 anos de idade 
 
→ Isso justifica, um pouco o fato dos idosos serem 
mais sensíveis fisiologicamente a alguns fármacos, 
até mesmo em doses pequenas, principalmente das 
drogas que agem no SNC, podendo ter um risco 
muito maior de evoluir com efeitos colaterais 
danosos. 
 
3♡- entender as repercussões na vida social da 
pessoa idosa com incontinência; 
 
 
→ A Incontinência Urinária (IU) constitui um sinal de 
alarme para a ocorrência de fragilidade, sendo um 
fator de redução da autonomia da pessoa idosa. Os 
estudos feito por Bittencourt et al. (2017) e Kessler 
et al. (2018), apontam que IU tende a ocasionar 
mudanças na rotina do idoso, isolamento social 
devido constrangimento e redução da autoestima a, 
com prejuízos na qualidade de vida. Além disso, o 
constrangimento pode impedir a busca por ajuda 
profissional e o diagnóstico do problema, tornando 
permanente a convivência com essa disfunção. A IU 
tem implicações na qualidadede vida da mulher, 
abrangendo seu âmbito físico, social, sexual e 
psíquico. Ela restringe as atividades sociais e 
físicas, com repercussões emocionais; 
 
*** Uma situação que complica esse acometimento 
é a crença cultural de que a incontinência urinária é 
uma consequência natural e inevitável com o 
aumento da idade, o que traz constrangimento dos 
pacientes em abordar o assunto, de modo que mais 
da metade dos idosos não procura o devido auxílio 
médico. 
 
*** Causa grande impacto na vida do paciente, 
como isolamento social, diminuição das atividades 
diárias, baixa auto-estima, insegurança, depressão 
e institucionalização. 
 
→ O desconforto social e higiênico relacionado a IU 
é um dos principais fatores que afetam a qualidade 
de vida. A incontinência urinária interfere 
diretamente nas atividades diárias dos idosos, de tal 
maneira que aquelas que sofrem com essa situação 
apresentam índices mais baixos de qualidade de 
vida. 
 Thaiane Barros – Medicina P3 - @thaianebarros__ 
 
 
→ O ISOLAMENTO SOCIAL frente ao medo de 
urinar involuntariamente em locais públicos é uma 
das principais impactos na qualidade de vida, pois 
PROVOCA CONSTRANGIMENTO E ÀS RESTRIÇÕES 
DE ATIVIDADES, gerando SENTIMENTO DE BAIXA 
AUTOESTIMA e INTERFERINDO NAS RELAÇÕES 
PESSOAIS E NAS TAREFAS DOMÉSTICAS. Os idosos 
se SENTEM INCOMODADOS POR TEREM QUE SE 
DESLOCAR DE FORMA RÁPIDA E FREQUENTE AO 
BANHEIRO, DE SE PREVENIR ANTES DE SAIR CASA, 
DO MAL CHEIRO QUE A URINA EXALA E TAMBÉM, 
EM UTILIZAR ABSORVENTES E FRALDAS, a qual é 
uma estratégia que principalmente os homens se 
sentem bastante incomodados e muitas vezes 
recusam a utiliza-los;

Continue navegando