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QUIZ - ANESTESIA LOCAL E BLOQUEIOS LOCORREGIONAIS EM ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS E MONITORAMENTO DO PACIENTE

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QUIZ - ANESTESIA LOCAL E BLOQUEIOS LOCORREGIONAIS EM ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS E MONITORAMENTO DO PACIENTE
A anestesia local possui muitas vantagens, dentre elas o fato de a anestesia geral poder ser mais superficial, o que fornece maior segurança inclusive para pacientes de alto risco. Assinale a alternativa que destaca outras vantagens discutidas em nossos estudos sobre o assunto:
Apresenta baixo custo, possibilidade de uso sem perda da consciência do paciente, diversas formas de ser utilizada (anestesia local em pele e mucosa, infiltração em tecidos e bloqueios regionais) e segurança cardiovascular (respeitando-se as doses).
Pode ser utilizada em qualquer situação: o paciente pode ter qualquer tipo de alteração infecciosa ou inflamatória, baixo custo dos fármacos utilizados e aumento de segurança cardiovascular.
Uso do fármaco sem perda de consciência do paciente, alto custo dos medicamentos utilizados e segurança cardiorrespiratória.
Baixo custo, perda de consciência do paciente e diversas formas de ser utilizada (anestesia local em pele e mucosa, infiltração em tecidos e bloqueios regionais) e segurança cardiovascular (respeitando-se as doses).
Apresenta baixo custo, diversas formas de ser utilizada (anestesia local em pele e mucosa, infiltração em tecidos e bloqueios regionais), e sua dose é única para todas as espécies (1 a 2 mg/kg de lidocaína).
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Resposta Correta:
Sim! Há muitas vantagens, e você escolheu a alternativa mais completa: custo, segurança neurológica (sem perda de consciência), formas de utilização diversas e segurança cardiovascular.
Para a escolha do procedimento anestésico a ser utilizado, verificamos que áreas inflamadas não devem receber bloqueios regionais. Isso porque:
O analgésico é um sal ionizável que, em contato com o tecido nervoso (ligeiramente ácido), torna a base analgésica ativa. Se a área a receber a anestesia local estiver inflamada (pH alto), uma parte menor do sal estará disponibilizada em sua forma analgésica, não sendo eficaz.
O analgésico é um sal ionizável que, em contato com o tecido nervoso (ligeiramente alcalino), torna a base analgésica ativa. Se a área a receber a anestesia local estiver inflamada (pH baixo), uma parte menor do sal estará disponibilizada em sua forma analgésica, de maneira que a analgesia será ineficaz.
O analgésico é um sal ionizável que, em contato com o tecido nervoso (ligeiramente alcalino), torna a base analgésica ativa. Se a área a receber a anestesia local estiver inflamada (pH baixo), uma parte menor do sal estará disponibilizada em sua forma analgésica, de maneira que a analgesia será muito eficaz.
O analgésico é um íon salinizável que, em contato com o tecido nervoso (ligeiramente alcalino), torna a base analgésica ativa. Se a área a receber a anestesia local estiver inflamada (pH baixo), uma parte menor do sal estará disponibilizada em sua forma analgésica, de maneira que a analgesia será eficaz.
O analgésico é um sal que, em contato com o tecido nervoso (ligeiramente alcalino), torna a base analgésica ativa. Se a área a receber a anestesia local estiver inflamada (pH alto), uma parte menor do sal estará disponibilizada em sua forma analgésica, não sendo eficaz.
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Resposta Correta:
Sim! Isso mesmo, e a compreensão de farmacologia e farmacodinâmica nos permite lembrar desses detalhes nas horas mais importantes. Lembre-se de que tal conhecimento e suas anestesias locais serão sempre um sucesso!
Uma iguana filhote de 75 g, resgatada do tráfico de animais silvestres em um aeroporto (encontrada na mala de um viajante), foi enviada à clínica mais próxima (onde você trabalha). Você percebe que o paciente se apresenta letárgico e com desidratação de 10 % e decide fazer uma hidratação intraóssea (IO). Para tal, escolha a anestesia mais segura:
Induzir e manter o paciente com anestesia inalatória para colocação de cateter na tíbia proximal.
Induzir e manter com uma anestesia na associação de cetamina e xilazina (considerados seguros quanto à dose) para acesso em tíbia proximal.
Realizar uma Medicação Pré-anestésica (MPA) com acepromazina, fazer assepsia na tíbia proximal (local da infiltração) e colocar o cateter.
Realizar uso do reflexo vago-vagal, pressionando levemente os olhos da iguana para a analgesia, fazer a assepsia na tíbia proximal e colocar o cateter.
Usar pomada à base de prilocaína, fazer assepsia local, fazer infiltração analgésica com lidocaína 2 % na região da tíbia proximal e proceder à cateterização.
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Resposta Correta:
Sim. Você evitou o uso de anestésico geral em paciente desidratado, letárgico e sem histórico anterior. Além disso, pensou em detalhes para evitar a dor em procedimento invasivo.
Um periquito-australiano, adulto, macho e de 45 g sofreu laceração em asa direita por mordedura de gato, apresentando fratura cominutiva (com muitos fragmentos) de úmero, rádio e ulna. Por isso, a ave precisará passar por amputação do membro anterior, tendo sido internada, ontem, e recebido fluidoterapia para equilibrar a perda líquida e de eletrólitos na hemorragia, além de antibióticos e analgésicos. Faremos juntos um bloqueio de plexo braquial, e peço sua opinião para o procedimento. Você responde:
Podemos induzir o paciente com isoflurano na máscara, segurando-o enrolado numa toalha para evitar danos à asa fraturada e diminuir a concentração do anestésico assim que ele perder os reflexos de retirada e palpebral. Em seguida, faremos um bloqueio do plexo braquial. Como o paciente é muito pequeno, teremos de estudar a anatomia, mas podemos colocá-lo em decúbito lateral com a asa direita para cima e localizar a depressão triangular na região axilar (onde há intersecção entre a musculatura peitoral, bíceps braquial e músculo serrátil ventral), sendo o plexo braquial em localização craniodorsal. Ali, faremos a retirada das penas, assepsia e injeção de bupivacaína na dose de 2 mg/kg diluída a 50:50 com solução estéril.
Podemos fazer a contenção física e manter na máscara apenas com o oxigênio, impedindo uma anestesia muito profunda, e faremos um bloqueio do plexo braquial. Como o paciente é muito pequeno, teremos de estudar a anatomia, mas podemos colocá-lo em decúbito lateral com a asa direita para cima e localizar a depressão triangular na região axilar (onde há intersecção entre a musculatura peitoral, bíceps braquial e músculo serrátil ventral), sendo o plexo braquial em localização craniodorsal. Ali, faremos a retirada das penas, assepsia e injeção de bupivacaína na dose de 2 mg/kg diluída a 50:50 com solução estéril.
Podemos induzir o paciente com isoflurano na câmara de inalação, retirá-lo da mesma, assim que perder o reflexo de endireitamento, mantê-lo na máscara com a concentração do anestésico inalatório entre 1 e 2 % e, quando que ele perder reflexos de retirada e palpebral, faremos um bloqueio do plexo braquial. Como o paciente é muito pequeno, teremos de estudar a anatomia, mas podemos colocá-lo em decúbito lateral com a asa direita para cima e localizar a depressão triangular na região axilar (onde há intersecção entre a musculatura peitoral, bíceps braquial e músculo serrátil ventral), sendo o plexo braquial em localização craniodorsal. Ali, faremos a retirada das penas, assepsia e injeção de bupivacaína na dose de 2 mg/kg diluída a 50:50 com solução estéril.
Podemos induzir o paciente com isoflurano na máscara , diminuir a concentração do anestésico, assim que ele perder os reflexos de retirada e palpebral, e, em seguida, faremos a retirada das penas da asa afetada, assepsia e injeção de lidocaína na dose de 5 mg/kg na depressão triangular na região axilar.
Verificar Resposta Correta:
- Podemos induzir o paciente com isoflurano na máscara, segurando-o enrolado numa toalha para evitar danos à asa fraturada e diminuir a concentração do anestésico assim que ele perder os reflexos de retirada e palpebral. Em seguida, faremos um bloqueio do plexo braquial. Como o paciente é muito pequeno, teremos de estudar a anatomia, mas podemos colocá-lo em decúbito lateral com a asa direitapara cima e localizar a depressão triangular na região axilar (onde há intersecção entre a musculatura peitoral, bíceps braquial e músculo serrátil ventral), sendo o plexo braquial em localização craniodorsal. Ali, faremos a retirada das penas, assepsia e injeção de bupivacaína na dose de 2 mg/kg diluída a 50:50 com solução estéril.
Sim, essa é uma boa ideia! A indução de aves na máscara costuma ser rápida, e não serão necessários mais que alguns segundos para ela perder os reflexos.
- Podemos induzir o paciente com isoflurano na câmara de inalação, retirá-lo da mesma, assim que perder o reflexo de endireitamento, mantê-lo na máscara com a concentração do anestésico inalatório entre 1 e 2 % e, quando que ele perder reflexos de retirada e palpebral, faremos um bloqueio do plexo braquial. Como o paciente é muito pequeno, teremos de estudar a anatomia, mas podemos colocá-lo em decúbito lateral com a asa direita para cima e localizar a depressão triangular na região axilar (onde há intersecção entre a musculatura peitoral, bíceps braquial e músculo serrátil ventral), sendo o plexo braquial em localização craniodorsal. Ali, faremos a retirada das penas, assepsia e injeção de bupivacaína na dose de 2 mg/kg diluída a 50:50 com solução estéril.
Sim! Seu protocolo está muito bom, e a câmara de anestesia é uma excelente opção para ave com fratura em asa, pois não precisará ser contida fisicamente.
Um rato twister, macho, com 5 meses e pesando 250 g foi levado à sua clínica para esterilização. Calcule a dose de anestésico local (lidocaína e bupivacaína) para anestesia intratesticular cuja técnica será utilizada para o procedimento ser ainda mais seguro e sem dor. Escolha, portanto, as alternativas que descrevem procedimento e dose corretos:
Após a anestesia geral, aplicar até 0,25 ml de lidocaína intratesticular em cada testículo e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Após a anestesia geral, aplicar até 0,25 ml de lidocaína intratesticular (até 0,12 ml para cada testículo) e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Após a anestesia geral, aplicar 0,1 ml de bupivacaína intratesticular em cada testículo e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Após a anestesia geral, aplicar até 0,1 ml de lidocaína intratesticular (até 0,05 ml para cada testículo) e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Verificar Resposta Correta:
- Após a anestesia geral, aplicar até 0,25 ml de lidocaína intratesticular (até 0,12 ml para cada testículo) e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Sim! A dose total é de 2 mg/kg; portanto, se o rato tem 250 g, o cálculo está correto para os dois testículos. Como é um indivíduo com 2 testículos, deve-se aplicar meia dose em cada um: 0,12 ml em cada testículo.
- Após a anestesia geral, aplicar até 0,1 ml de lidocaína intratesticular (até 0,05 ml para cada testículo) e aguardar 3 minutos para proceder à incisão cirúrgica.
Sim! A dose total é de 1 mg/kg; portanto, se o rato tem 250 g, o cálculo está correto para os dois testículos. Como é um indivíduo com 2 testículos, deve-se aplicar meia dose em cada um: 0,05 ml em cada testículo.

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