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Obstrução de Vias Aéreas

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Obstrução de via aérea por corpo 
estranho (OVACE) é o nome que se dá 
quando ocorre o bloqueio da traqueia por um 
objeto estranho, vômito, sangue ou outros 
fluídos. Ela pode ser classificada em leve 
(quando a vítima ainda consegue tossir e 
emitir alguns sons) ou grave (quando a vítima 
não consegue tossir ou emitir sons). 
Em caso de obstrução leve: 
➜ Não interferir! 
➜ Acalmar a vítima. 
➜ Incentivar a tosse vigorosa. 
➜ Observar atentamente. 
➜ Se evoluir para obstrução grave, interfira! 
Em caso de obstrução grave: 
➜ Manobra de Helmich (adultos ou crianças). 
 
➜ Em recém-nascidos, realizar ciclos 
repetidos de 5 golpes no dorso (entre as 
escápulas) seguidos. Depois, realizar 
compressões torácicas (loco abaixo da linha 
inter mamilar). 
 
Temos 7 passos (7 P’s): Preparação, 
pré oxigenação, pré tratamento, paralisia com 
indução, posicionamento, passagem do tubo 
e pós IOT. 
1) Preparação: Avaliação das vias aéreas 
(LEMON) + plano de abordagem. 
➜ L: look externally (inspeção geral) 
➜ E: evaluate (medir distância entre os 
incisivos, mento-hioidiana e crico-hioidiana, 
com os dedos: 3 – 3 – 2) 
 
➜ M: mallampati (abertura da boca) 
 
➜ O: obstructions (avaliar voz abafada, saliva, 
estridor...) 
➜ N: neck mobility (possibilidade de extensão 
cervical) 
Monitorização + oximetria + acesso venoso. 
2) Pré-oxigenação: 3 a 5 minutos em fonte 
alta. 
3) Pré-tratamento: Reconhecer órgãos 
vulneráveis, se o paciente está hipotenso, 
braquicárdico, broncoespasmo... 
4) Paralisia com indução: Sedativos, 
analgésicos, bloqueadores neuromusculares. 
5) Posicionamento: Hiperextensão cervical. 
6) Passagem do tubo: Inserção do 
laringoscópio, visualização da abertura da 
glote e passagem do tubo. 
 
7) Pós IOT: Conectar ambu e fazer ausculta 
epigástrica e torácica bilateral, fixar o tubo 
com esparadrapos, acoplar o ventilador e 
observar parâmetros.

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