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1. Comente sobre “A Intervenção Fenomenológica em Psicoterapia com base na Fenomenologia de Merleau-Ponty” e o seu reflexo na intervenção psicoterápica (Clínica Humanista Fenomenológica, Virgínia Moreira, Cap. 4).Teoria Existencialista, Humanista e Fenomenologista – Idade Adulta e Envelhecimento
Prof. Antônio Angelo Favaro Coppe
Laura P. da Encarnação
Os meios utilizados pela psicoterapia fenomenológica são: O enquadre, a história que o sujeito traz até o terapeuta será a moldura do espaço psicoterapêutico; A intuição eidética tem como objetivo fazer com que o sujeito compreenda suas experiências além do fato vivido, a atribuir significados aos sentimentos evocados em um movimento de ampliação da consciência; A redução fenomenológica é um movimento do terapeuta em que este coloca seu mundo entre parênteses, para compreender o mundo do sujeito a partir da sua fala, de suas significações; A descrição é, literalmente, a descrição que o sujeito traz sobre seus sentimentos e experiências, repetindo-as para ampliar sua consciência sobre os fenômenos; A fala autêntica é aquele discurso que o sujeito traz no momento, sem preparar a fala anteriormente. Ver e ouvir fenomenologicamente é uma leitura nas entrelinhas do discurso do sujeito, ver e ouvir o invisível. 
2. Quais os fundamentos da Abordagem Centrada na Pessoa, segundo Rogers? (Um Jeito de Ser, Carl Rogers, Cap. 3).
A abordagem se fundamenta nas condições facilitadoras da relação, segundo Rogers, que são a crença e confiança da tendência atualizante do ser humano, aceitação incondicional positiva, compreensão empática e congruência. A tendência atualizante é uma força que move o ser humano para o seu desenvolvimento e evolução, para autodirigir sua vida com uma consciência maior de si mesmo, e então, agir de forma mais benéfica; A aceitação incondicional é uma forma de agir do terapeuta, em que este acolhe o sujeito da forma que ele se apresenta sem julgamentos, construindo, assim, uma relação baseada na confiança; A compreensão empática também é uma posição do terapeuta, em que este adentra o universo que o sujeito apresenta, através de seus olhos, podendo vivenciar os sentimentos junto com ele; A congruência é a postura do terapeuta, estando investido por inteiro na relação com o sujeito, o terapeuta precisa estar em acordo com sua própria pessoa para ser capaz de acolhê-lo. 
3. Após a leitura do capítulo “A Política das Profissões de Ajuda”, faça uma crítica à política das profissões de ajuda como você as vê (Sobre o Poder Pessoal, Carl Rogers, Cap. 1).
A abordagem centrada na pessoa se diferencia de outras abordagens terapêuticas devido ao seu caráter não diretivo, o cliente é quem dita o ritmo de acordo com sua capacidade de ser autônomo. As outras abordagens da Psicologia trabalham com intervenções diretas, que colocam o paciente a repensar suas ações e escolhas através de cortes analíticos, o que muitas vezes pode causar desconforto no sujeito, caso este não esteja pronto para lidar com estes aspectos inconscientes que o terapeuta expôs. Creio que para cada tipo de ser humano e sua queixa, uma certa abordagem será útil, não existe uma que seja mais correta do que a outra, quem irá dizer isso é o paciente em seu processo. 
4. A partir das respostas acima, elabore um pequeno texto (com início, meio e fim) comentando como você, agora, compreende a Abordagem Centrada na Pessoa.
A abordagem centrada na pessoa, é exatamente o que o nome diz. Está focada em compreender o sujeito que busca a terapia dentro de seu mundo particular, sem julgá-lo, sem interferir no seu processo com questionamentos, respeitando seus sentimentos e escolhas. Essas condições facilitam o entendimento do sujeito de sua tendência ao crescimento, permite que seja ele mesmo.
Cria-se uma relação de confiança, o terapeuta acredita que o sujeito tem a capacidade de se autodirigir, de tomar suas decisões consigo mesmo, sem a necessidade de uma direção postulada pelo terapeuta; o terapeuta não é detentor do saber absoluto para dizer ao sujeito o que deve ou não fazer, ele apenas confia e apoia-o em todo o processo. 
O terapeuta que segue pela abordagem centra na pessoa, adota esse modo de ser e estar em toda a dialética de sua vida. As teorias e conhecimentos adquiridos são internalizados e vivenciados, a aceitação incondicional, compreensão empática e congruência fazem parte do seu modo de agir mesmo fora do consultório.

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