Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Modificações Imediatas (locais): ⟶ Vagina e vulva: ficam altamente edemaciada e vascularizada ⟶ Cérvix: orifício externo ocluído, presença de muco altamente viscoso no canal cervical – no fina da gestação: liquefação e descarga do muco imediatamente antes do parto ⟶ Útero: alterações no volume e forma ↑ 50g p/ 1,1kg – polaciúria (vontade constante de urinar) 8° semana órgão pélvico e 12 semanas palpação abdominal ↑ 50mL/min p/ 500mL/min ⟶ Ligamentos Pélvicos: relaxamento ocorre durante a gestação, sendo mais acentuado próximo ao parto Relacionado a ação da relaxina e de altos níveis de estrógeno no fim da gestação ⟶ Secreções Uterinas: útero sob ação de estrógeno e progesterona estimula secreções glandulares p/ nutrição do embrião ⟶ Glândulas mamárias: Estrógeno – desenvolvimento do tecido mamário Progesterona – desenvolvimento de ductos e ácinos Prolactina – início da lactação; resistência à insulina Modificações Intermediárias (metabólicas) Fisiologia cardiovascular ⟶ Volume sanguíneo: Hipervolemia – aumento no volume plasmático é maior (próximo a 50%) do que o aumento no número de hemácias (aprox. 25%) ↓ HB – pode estar diminuída pela diluição de 13,3g para 12,1g ⟶ diminuiu o hematócrito Outros nutrientes também podem sofrer hemodiluição – anemia ferropriva ⟶ Débito Cardíaco: aumenta entre 30-50%, começando por volta de 6 semanas de gravidez e atingindo um máximo entre 16 e 28 semanas (geralmente por volta de 24 semanas) Permanece elevado até depois de 30 semanas, pode diminuir ligeiramente dps disso ´q o aumento do útero obstrui a veia cava É acompanhado por um aumento na frequência cardíaca do normal de 70bpm para 80/90 e por um aumento proporcional de volume de ejeção Pulso geralmente cai a medida que a circulação uteroplacentária se expande durante o 2° trimestre, mas pode retornar ao normal no 3° trimestre O aumento do DC é devido as mudanças na circulação uteroplacentária A medida que a placenta e o feto se desenvolvem, o útero necessita de maior fluxo sanguíneo (no final o fluxo é de aproximadamente 1L/min ou 20% do DC normal Durante o trabalho de parto, o DC aumenta mais de 30%, após o parto o útero se contrai e o DC cai para cerca de 15 a 25% acima do normal Declina vagarosamente nas ¾ semanas seguintes ate que, por volta de 6 semanas do após o parto, ele atinge o nível anterior a gravidez ⟶ Pressão Arterial Sistêmica: ↓ PAS ↑ DC ↑ volemia Vascularização placentária adequada Hormônios e substancia vasodilatadoras ⟶ Necessidades de ferro aumentam: feto e a placenta utilizam aproximadamente 300mg de ferro, a massa de hemácias maternas aumentada necessita de um adicional de 500mg A excreção contribui com 200mg ⤿ Suplementação: a terapia com suplementação de ferro é necessária em muitos casos As mulheres em média apresentam reserva de ferro de somente 0,3 a 0,5g A quantidade absorvida da dieta e a absorvida dos reservatórios, geralmente é insuficiente para suprir as necessidades da gravidez Utilizar sais de ferro que ofereçam 30mg de ferro/dia ou, se ocorrer anemia, 60 a 90mg/dia Fisiologia Renal ADAPTAÇÕES METABÓLICAS E FISIOLÓGICAS NA gestação ⟶ A TFG aumenta de 30 a 50%, sendo o pico entre 16 e 24 semanas de gravidez, e permanece naquele nível até muito próximo do termo Após esse período pode ligeiramente diminuir devido à pressão sobre a veia cava ⟶ A função renal é muito sensível a postura durante a gravidez. Normalmente esta aumentada na posição supina e diminuída em posições verticais; esta diferença é acentuada na gravidez Fisiologia Pulmonar ⟶ As mudanças são devido ao estimulo hormonal da progesterona e parcialmente a problemas posicionais causados pelo aumento do útero ↑ do consumo de 02 em decorrência do ↑ do metabolismo basal Ocorre hiperemia e edema do trato respiratório Mudanças no tom e qualidade da voz A circunferência torácica aumenta cerca de 10cm Observa-se uma consistente dispneia ao esforço e a frequência de respirações profundas aumenta Fisiologias gastrintestinal e hepatobiliar ⟶ Gengivas edemaciadas e hipertrofiada, sialorréia ⟶ Constipação devido à pressão do útero em crescimento contra o reto e a porção inferior do cólon ⟶ A motilidade GI diminui por causa dos níveis elevados de progesterona, que relaxam o musculo liso ⟶ Azia e regurgitação são comuns ⟶ Retardo no tempo de esvaziamento gástrico e do relaxamento do esfíncter esofágico inferior (ação da progesterona) O refluxo de conteúdo gástrico e o relaxamento do hiato diafragmático contribui para esta queixa ⟶ A produção de HCI diminui / a incidência de doença da vesícula biliar aumenta ⟶ A ulcera péptica não é comum na gravidez e ulceras preexistentes frequentemente melhoram Fisiologia Endócrina ⟶ A gravidez altera a função da maioria das glândulas endócrinas A maioria dos hormônios nas formas ligadas a proteinas e as proteinas ligantes são aumentadas na gravidez ⟶ Função da Tireóide: os testes indicam um aumento na função, que imita o hipertireoidismo Sintomas e sinais: taquicardia, palpitações, respiração excessiva, instabilidade emocional, e glândula tireóide aumentada ⟶ Os níveis aumentados de glicocorticoides, estrogênios e progesterona modificam o metabolismo da glicose Aumentam a necessidade de insulina, (estresse da gravidez), e possivelmente o nível aumentando de lactógeno placentário humano A insulinase produzida pela placenta pode afetar as necessidades de insulina Gestantes com pré-diabetes frequentemente desenvolvem formas mais claras da doença ⟶ A placenta também produz um hormônio que altera a função da tireoide (hormônio estimulante de melanocitos, que aumenta a pigmentação da pele) Ela também pode produzir um tipo de ACTH que aumenta a função da glândula adrenal Pele ⟶ Cloasma (máscara da gravidez), um pigmento de cor castanha, ocorre sobre a testa e as eminências malares ⟶ Ocorre pigmentação aumentada da aréola mamária e uma linha escura abaixo da linha média do abdome ⟶ Há incidência aumentada de angiomas em forma de aranha (em geral, somente sobre os punhos) e capilares de paredes finas dilatados (especialmente na porção inferior das pernas) Modificações tardias: parto, contrações uterinas, hormônios envolvidos
Compartilhar