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RESUMO DIGITAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO I

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Apostila do curso de
Direito
Preparação OAB
BY JULIANE LIMA
@_JULIANESLIMA
RESUMO DIGITAL
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
• 
 FUNÇÃO / ATIVIDADE ADMINISTRATIVA: 
↝ Gestão administrativa: Nasceu com as revoluções liberais, 
a partir dai se tem a estruturação do Estado de Direito – 
uniformização de condutas. 
↝ Origem do Direito Administrativo: inserção da racionalidade, 
↝ Consolidação do Direito Administrativo: Revolução 
Francesa 
• 
↝ Rousseau: Ninguém teria direito de comandar ninguém; era 
preciso que cada homem cedesse uma parte de sua liberdade 
a fim de poder existir um Poder comandante para a boa 
organização da vida social- todos os homens deveriam estar 
no Poder. 
↝ Montesquieu: “O único que pode deter o Poder é o próprio 
Poder” 
↝ Celso Antônio Mello: “O Direito Administrativo é, por 
excelência, o direito defensivo do cidadão” ↝ controle da 
administração pública 
• 
↝ Sistema contencioso Administrativo: Adotado na França, 
resultou da desconfiança dos revolucionários franceses em 
relação à magistratura do antigo regime. A Administração 
Pública francesa, a partir de então, só se subordina à jurisdição 
especial do contencioso administrativo. 
↝ Sistema Judiciário ou de Jurisdição única: Sistema no qual 
todos os litígios, administrativos ou provados, são resolvidos na 
Justiça Comum. Originário da Inglaterra, hoje é adotado em 
países como Brasil, EUA do Norte, Bélgica, México, etc. 
• 
↝ Função política ou de governo: Compreende as atividades 
colegislativas e de direção (executivo e legislativo). Abrange 
atribuições que decorrem diretamente da Constituição e por 
esta se regulam, além de estar mais relacionadas à sociedade, 
à nação do que a interesses individuais. Ex.: Nomeações de 
Ministros de Estado, intervenção federal, etc. 
↝ Função Administrativa: Compreende a prestação do 
serviço público, a intervenção, o fomento e o poder de polícia 
*A escolha ou o direcionamento = função política 
* A prestação do serviço= função administrativa 
↝ Administração Pública = governo? - As funções políticas, 
no governo brasileiro, repartem-se entre executivo e 
legislativo, com predominância do primeiro. Logo, não há 
coincidência entre os dois institutos. Poder judiciário não realiza 
política pública 
• 
↝ “Abrange o conjunto de traços, de conotações, que 
tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração 
Pública numa posição privilegiada”. (DI PIETRO) 
↝ Direito administrativo ----------------------> Ponderação 
quanto a: Liberdade do indivíduo x Autoridade da 
administração. 
↝ Regime jurídico administrativo = prerrogativas (regalias) e 
sujeições (deveres legais) – princípios administrativos; 
• 
 
- Interesse Público tem supremacia sobre o interesse individual 
- Vícios = desvio de poder ou de finalidade ----> ato ilegal 
- “As pessoas administrativas não têm, portanto, disponibilidade 
sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e 
realização” – indisponibilidade do interesse público 
- Poderes atribuídos à Administração = Poder-Dever 
 
- Lei = estabelece os limites de atuação administrativa 
- Administração Pública só pode fazer o que a lei permite 
 º
- “A administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou 
beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o 
interesse público que tem que nortear o seu comportamento.” 
(DI PIETRO); 
- “Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não 
ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade 
administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é o 
autor institucional do ato” (SILVA) – Art. 37, § 6º, CF 
 
- DI PIETRO: Sempre que se verificar que a conduta da 
Administração ou do administrado, embora nos termos da lei, 
ofende a moral, os bons costumes, as regras da boa 
administração, os princípios de justiça e de equidade, estará 
havendo ofensa à moralidade administrativa 
- Moralidade popular: art. 5º, inciso 58 
 
- Exige ampla divulgação dos atos praticados pela 
Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo 
previstas em lei; 
 
- Pode ser considerado em dois aspectos: 
a. Em relação ao modo de atuação do agente público; 
b. Modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração 
Pública. 
 
- Consiste no fato da administração poder rever seus atos 
irregulares para restaurar a situação de regularidade – pode 
fazer de ofício 
- A administração pública vai rever apenas atos irregulares ¹ 
SÚMULA 473: A administração pode anular seus próprios 
atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque 
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial. 
*Anulação é diferente de revogação! ! ! 
SÚMULA 346: A administração pública pode declarar a 
nulidade dos seus próprios atos. 
 
↝ Presunção de legitimidade: é a presunção de que os atos 
praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, 
são emitidos em conformidade com a lei 
↝ Presunção de veracidade: se diz a respeito dos fatos, em 
que se presume que os fatos alegados pela Administração 
são verdadeiros. 
 
↝ Os serviços públicos não devem ser interrompidos, dada a 
sua natureza e relevância, pois são atividades materiais 
escolhidas e qualificadas pelo legislador como tais em dado 
momento histórico, em razão das necessidades de 
determinada coletividade. 
 
↝ Nada mais é do que proibir excessos desarrazoados, por 
meio da aferição de compatibilidade entre os meios e os fins 
da atuação administrativa, a fim de se evitar restrições abusivas 
ou até mesmo desnecessárias. 
 
↝ Impede a desconstituição injustificada de atos ou situações 
jurídicas, mesmo que tenha ocorrido alguma inconformidade 
com o texto legal durante sua constituição. 
• 
- FEDERALISMO: 
UNIÃO ESTADO MUNÍCIPIOS DF 
 
↝ CENTRALIZAÇÃO: atua diretamente 
↝ DESCONCENTRAÇÃO: desmembramento 
↝ DESCENTRALIZAÇÃO: atua indiretamente 
*Desconcentração: não tem personalidade jurídica 
*Teoria do Órgão: o órgão não tem personalidade J, não 
responde processo nem propõe ação, quem responde por 
seus atos na forma jurídica é a pessoa jurídica que o criou 
*Toda Pessoa Jurídica de direito público é criada por lei 
• 
↝ “É o conjunto de órgãos que integram as pessoas 
federativas aos quais foi atribuída a competência para o 
exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas 
do Estado.” (CARVALHO FILHO, J. S) 
↝ Administração Pública = titular + executora do serviço 
público 
↝ Abrangência = todos os órgãos dos poderes políticos das 
pessoas federativas cuja competência seja a de exercer a 
atividade administrativa 
↝ Composição = segue o modelo federativo 
↝ DAS PESSOAS JURÍDICAS: art. 40 CC 
• 
↝ É o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à 
respectiva Administração Direta, tem o objetivo de 
desempenhar as atividades administrativas de forma 
descentralizada. 
↝ Não é o fim a que se destina, mas a natureza de que se 
reveste a entidade para que a mesma seja considerada ente 
da administração indireta 
↝ Quando é a lei quem cria, surge a Administração Indireta 
↝ Atribuição de personalidade jurídica para meio autônomo 
• 
1) Reserva Legal: Art. 37 (XIX) e art. 173 CF 
2) Princípio da Especialidade: Estas só podem atuar, só 
podem despender seus recursos nos estritos limites 
determinados pelos fins específicos para os quais foram 
criados. 
3) Princípio do Controle (Tutela Administrativa): Essas 
entidades são submetidas ao controle pela Administração 
Direta da pessoa política a que são vinculadas. 
 
Sociedade de Economia Mista Autarquia 
 
 
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
 
Fundação Pública Empresa Pública 
• 
↝ Fatores distintivos: 
a) Nível federativo– federais, estaduais e municipais 
b) Objeto: 
- Autarquias assistenciais: visam dispensar auxílio a regiões 
menos desenvolvidas ou categorias sociais específicas para o 
fim de minorar as desigualdades regionais, sociais. Ex.: SUDENE, 
SUDAM e o INCRA 
- Autarquias previdenciárias: voltadas para a atividade de 
previdência social. Ex.: INSS 
- Autarquias culturais: dirigidas à educação e ao ensino. Ex.: 
UERJ 
- Autarquias administrativas: que formam a categoria residual, 
ou seja, daquelas entidades que se destinam às várias 
atividades administrativas. Ex.: BACEN, INMETRO 
- Autarquias profissionais (ou corporativas): incumbidas da 
inscrição de certos profissionais e de fiscalizar sua atividade. 
Ex.: OAB, CRM e outras do gênero 
*Não compõe a Administração Indireta – entidade 
independente 
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
*Contribuições pagas não tem natureza tributária (execução 
comum) – art. 46, Lei nº 8906/1994 (EOAB) 
*Não se submete ao controle do TCU 
*Regime celetista – não exige concurso público 
- Autarquias de controle: enquadram-se nesta categoria as 
recém-criadas agências reguladoras cuja função é exercer 
controles sobre as entidades que prestam serviços públicos 
ou atuam na área econômica por concessões e permissões. 
Ex.: ANEEL, ANATEL 
Agências reguladoras: 
Controle de serviços públicos e atividades econômicas 
privadas de relevância social (ANVISA) – prerrogativas 
especiais: 
*Poder normativo técnico; 
*Autonomia decisória (ausência de recurso externo); 
*Independência administrativa (nomeação pela Presidência da 
República e aprovação do Senado); 
*Autonomia econômico-financeira (recursos próprios) 
- Autarquias associativas: aquelas que resultam da associação 
com fins de mútua cooperação entra entidades públicas, 
formalizada pela instituição de consórcios públicos (Lei 
11.107/2005) 
• 
↝ Imunidade tributária (art. 150 §2º CF): veda a instituição de 
impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços da 
autarquia, desde que vinculados a suas finalidades essenciais ou 
às que delas decorram; 
↝ Impenhorabilidade de seus bens e de sua renda; 
↝ Imprescritibilidade de seus bens: bens públicos – Súmula 
340 (STF) 
↝ Prescrição quinquenal: dívidas e direitos em favor de 
terceiros contra autarquias prescrevem em 5 anos. 
• 
→ Pessoa Jurídica de Direito 
privado, integrante da Administração Indireta do Estado, criada 
por autorização legal, sob a forma de sociedade anônima cujo 
controle acionário pertença ao Poder Público, tendo por 
objetivo, como regra, a exploração de atividades gerais de 
caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de 
serviços públicos 
→ Pessoa Jurídica de Direito Privado, 
integrantes da Administração Indireta do Estado, criadas por 
autorização legal, sob a forma jurídica adequada a sua 
natureza, para que o Governo exerça atividades gerais de 
caráter econômico ou, em certas situações, execute a 
prestação de serviços públicos. 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a 
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos da segurança 
nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos 
em lei. 
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, 
da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que 
explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços, 
dispondo sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e 
pela sociedade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
I I - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, 
comerciais, trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
I I I - licitação e contratação de obras, serviços, compras e 
alienações, observados os princípios da administração pública; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de 
administração e fiscal, com a participação de acionistas 
minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a 
responsabilidade dos administradores. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista 
não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do 
setor privado. 
 Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos – Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) – 
CEF – BNDS – Casa da Moeda; 
Banco do Brasil S.A – Banco 
da Amazônia S.A – PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A 
• 
↝ Versatilidade de atuação, eficiência e celeridade 
(empresário) 
1) Criação e Extinção: 
- Art. 37, XIX: cabe a lei específica autorizar a instituição 
- Art. 37, XX: Instituição de empresas subsidiárias – depende 
de autorização legislativa 
 Empresas subsidiárias: São aquelas cujo controle e gestão 
das atividades são atribuídos à empresa pública ou à sociedade 
de economia mista diretamente criadas pelo Estado 
PETROBRÁS (sociedade de economia mista) 
 
Petrobras Distribuidora (comercialização e industrialização) / 
Petrobras Biocombustível (produzir biocombustível – biodiesel 
e etanol) 
2) Objeto: 
- Atividade econômica – art. 173 § 1º CF 
- Segurança nacional ou relevante interesse coletivo, 
conforme definidos em lei 
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
- Atuação estatal direta no domínio econômico 
3) Regime Jurídico: 
- Natureza híbrida – art. 173 § 1º 
- Atividade econômica em si – direito privado 
- Serviços Públicos (obras públicas) – direito público 
4) Diferença entre as entidades 
 Composição do capital: 
- Sociedade de economia mista: capital público (+) e privado 
(-) 
- Empresa pública: capital só de pessoas da Administração 
Pública (Estatuto Jurídico – Lei 13.303/2016, art. 3º) 
 Forma Jurídica: 
- Sociedade de economia mista: Sociedades Anônimas 
- Empresa Pública: Unipessoal (capital exclusivo da pessoa 
instituidora) ou pluripessoal (além do capital da instituidora, se 
associam recursos de outras pessoas administrativas) 
 Foro Processual: 
- Sociedade de economia mista: Justiça Estadual 
- Empresa Pública: Justiça Federal 
 
• 
↝ Fundação Pública: entidade dotada de personalidade jurídica 
de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de 
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades 
que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito 
público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio 
gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos da União e de outras fontes. (Fundação 
Pública de Direito Privado – Decreto-lei nº 200/1967, inciso IV 
do art. 5º) 
↝ Instituidor: PARTICULAR ↝ Instituidor: ESTADO 
↝ O fim social da entidade ↝ Fim social da entidade 
↝ Ausência de fins lucrativos ↝ Ausência de fins lucrativos 
Obs.: Fundações públicas não podem ter fins religiosos pois o 
estado brasileiro é laico 
- NATUREZA JURÍDICA: 
Há dois tipos de fundações públicas: (STF e doutrinas) 
↝ Fundações de Direito Público; 
- Personalidade Jurídica de Direito 
- Autarquias fundacionais/ Fundações autárquicas (mesmo 
tratamento) 
↝ Fundações de Direito Privado; 
- Personalidade Jurídica de Direito Privado 
Há só um tipo de fundação pública 
↝ Fundações de Direito Privado; 
-Personalidade Jurídica de Direito Privado; 
- Estado instituidor não descaracteriza a entidade enquanto de 
direito privado tal como ocorre com a S. E. M e a E. P 
- Autores: Helly Lopes Meirelles; José Santos Carvalho Filho; 
Eros Roberto Grau 
• 
↝ STF já deixou claro que “nem toda fundação instituída pelo 
Poder Público é fundação de direito privado. As fundações, 
instituídas pelo Poder Público,que assumem a gestão de 
serviço estatal e se submetem a regime administrativo 
previsto, nos Estados-membros, por leis estaduais, são 
fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de 
direito público. Tais fundações são espécies do gênero 
autarquia, aplicando-se a eles a vedação a que alude o §2º do 
art. 199 da Constituição Federal.” (STF. Agr. No RE 219.900, 
4.6.2002) 
↝ Característica fundamental: sem fins lucrativos (não há 
lucros, mas superávit) 
↝ Objeto: caráter social das fundações públicas cujas 
atividades se caracterizam como serviços de utilidade pública: 
- Assistência social 
- Assistência médica e hospitalar 
- Educação e ensino 
- Pesquisa 
- Atividades culturais 
↝ Criação e extinção: 
- Fundação Pública de Direito Privado – lei autoriza a criação 
e a extinção (inscrição da escritura pública de sua constituição 
no Registro Civil de Pessoas Jurídicas) 
- Fundação Pública de Direito Público – criada e extinta por 
LEI 
↝ Regime Jurídico: 
- Fundação Pública de Direito Privado – tem caráter híbrido, 
sendo em parte de direito privado (constituição e registro) e 
noutra parte incidirão normas de direito público 
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
- Fundação Pública de Direito Público – regime jurídico de 
direito publico tal como as autarquias 
↝ Responsabilidade civil: 
- Art. 37, §6º - responsabilidade objetiva 
- Pessoa estatal instituidora (adm. Direta) – responsabilidade 
subsidiária 
• 
↝ “Servidores Públicos são todos os agentes que, exercendo 
com caráter de permanência uma função pública em 
decorrência de relação de trabalho, integram o quadro 
funcional das pessoas federativas, das autarquias e das 
fundações públicas de natureza autárquica.” (José dos Santos 
Carvalho Filho, 2017) 
 Servidores estatuários: sujeitos ao regime estatuário e 
ocupantes de cargos públicos; (comuns – geral e especiais – 
membros de instituições) 
 Servidores trabalhistas ou celetistas: 
- Servidores trabalhistas ou celetistas em geral: Empregados 
de Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e 
Fundações – regime trabalhista (art. 173, § 1º, CF) 
- Empregados Públicos: Contratados sob regime da legislação 
trabalhista e ocupantes de emprego público – concurso 
público e vinculo de natureza contratual por prazo 
indeterminado (Lei Federal 9962/2000) 
 Servidores temporários: Contratados por tempo 
determinado para atender à necessidade temporária de 
excepcional interesse público (art. 37, IX da CF); eles exercem 
função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público 
(Lei 8745/93) 
 
Art. 173, §3º, CF (âmbito nacional); 
- Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista; (P, J, D. 
Privado) 
- Regime Celetista e contrato por prazo indeterminado 
- Ingresso: Concurso Público (art. 37, II) 

Art. 37, IX, CF (âmbito nacional); Lei 8745/93 (âmbito 
federal) 
- Contratação por tempo determinado/ Temporariedade da 
função/ Excepcionalidade do interesse público 
- Ingresso: Processo Seletivo Simplificado 
- Regime Especial: Contrato administrativo de caráter funcional 

- Lei 9.962/2000 (âmbito federal); 
- Adm. Direta, autárquica e fundacional – federal; (P. J. D. 
Privado) 
- Regime Celetista e contrato por prazo indeterminado 
- Ingresso: Concurso Público (art. 37, II) 
• 
↝ Cargo público: Posição (lugar) ocupada pelo servidor 
público que tem funções específicas e remuneração fixada 
em lei; (art. 48, X, CF) 
- Cargos vitalícios (art. 95, I, CF) 
- Cargos efetivos (estabilidade – art. 41, § 1º, CF) 
- Cargo em comissão: podem ser ocupados por pessoas não 
concursadas, logo, não ocupantes de cargo efetivo, sendo de 
livre nomeação e exoneração (art. 37, II e V, CF) – vide 
Súmula Vinculante n. 13 do STF 
↝ Emprego Público: contratados sob o regime da legislação 
trabalhista e ocupantes de emprego público (Lei Federal 
9962/20000); 
↝ Função Pública: é atividade em si mesma, corresponde à 
atribuição, objeto dos serviços prestados pelo servidor público. 
Ex.: função de direção, função de apoio etc... 
- Função gratificada (ou de confiança): função especial, 
normalmente de caráter técnico ou de direção que depende 
da confiança do superior – vantagem pecuniária 
• 
↝ “Art. 37, I, CF: os cargos, empregos e funções públicas são 
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma 
da lei”; 
↝ Cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos 
brasileiros, natos ou naturalizados, aos portugueses 
equiparados (art. 12, § 1º, CF) que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei, e aos estrangeiros, conforme 
autorização legal; 
• 
↝ Súmula vinculante n. 43: é inconstitucional toda modalidade 
de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia 
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra carreira na qual anteriormente 
investido. 
*O concurso público só serve para ingressar, não para você 
subir de cargo 
• 
Art. 37, II, CF: a investidura em cargo ou emprego público 
depende de aprovação prévia em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em 
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração. 
↝ Constitui procedimento administrativo que representa a 
efetivação dos princípios da impessoalidade, isonomia, 
moralidade administrativa, razoabilidade, privilegiando o mérito 
e a tecnicidade. 
Jurisprudência: A nomeação de cônjuge, companheiro, ou 
parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro 
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da 
mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia 
<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>> 
 
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão 
ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta, em qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a CF. (Súmula Vinculante 13) 
- Obrigatoriedade de concurso: “a nomeação de funcionário 
sem concurso pode ser desfeita antes da posse”. (Súmula do 
STF n. 17); 
- Direito à nomeação: “dentro do prazo de validade do 
concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, 
quando o cargo for preenchido sem observância da 
classificação” (Súmula nº 15); 
- Possibilidade de controle pelo Judiciário: “Concurso público, 
Correção de prova. Não compete ao Poder Judiciário, no 
controle de legalidade, substituir banca examinadora para 
avaliar respostas dadas pelos candidatos e notas a elas 
atribuídas; (...) Excepcionalmente, é permitido ao Judiciário juízo 
de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso 
com previsto no edital do certame” 
- Princípio da vinculação edital: o edital é a lei do concurso. A 
administração Pública tem liberdade para definir o seu 
conteúdo, observando a conveniência e a oportunidade para 
o interesse público, que se exaure com a publicação do edital; 
<<<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>>> 
 
o º
↝ são todos aqueles que mantêm vínculo de trabalho 
profissional com os órgãos e entidades governamentais, 
integrados em cargos ou empregos de qualquer delas 

Art. 41 CF. São estáveis após três anos de efetivo exercício 
os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo 
em virtude de concurso público. 
- Critérios: temporal + avaliação de desempenho 
- Estágio Probatório: Período no qual o servidor é avaliado, 
quanto aos requisitos necessários para o desempenho do 
cargo. (art. 41, §4º, CF) 
- Efetividade (cargo efetivo) ≠ Estabilidade (relacionada ao 
servidor) 
- Os aprovados em concursos para sociedades de economia 
mista e empresas públicas serão celetistas e não vão adquirir 
estabilidade, embora não possam ser demitidos sem 
motivação legal;- Vitaliciedade ≠ Estabilidade 
- Demissão: através de sentença judicial ou processo 
administrativo 
- Estabilização constitucional: art. 19 da ADCT da CF (hipóteses 
restritivas) 
- Estabilidade provisória: Art. 10, II, a e b, da ADCT da CF 
(cargos em comissão e servidores trabalhistas) 

↝ Permite o provimento do cargo público (Lei 8.112/90) 
- Nomeação: far-se-á em caráter efetivo e em comissão – 
art. 9º 
- Posse: Prazo de 30 dias contados da publicação do ato de 
provimento (nomeação) – art. 13, § 1º 
- Exercício: Prazo de 15 dias para o servidor empossado entrar 
em exercício – art. 15, § 1º 

↝ Regra = vedação. Art. 37, XVI e XVII, CF 
- Cargo de vereador (art. 38, III, CF): “investido no mandato de 
Vereador havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo 
da remuneração do cargo eletivo, e não havendo 
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.” 
- Militares: art. 142, §3º, I 
- Juízes: art. 95, pú., inciso I da CF 
- Ministério Público: Art. 128, § 5º, II, d 

- Estatuária: atuação imparcial, técnica, liberta de ingerências 
dos agentes políticos; 
 º
- Nomeação (arts. 9º e 10º da Lei 8.112/90): provimento 
originário 
- Promoção: ingresso em cargo mais elevado 
- Readaptação: ocupação de cargo diverso em virtude de 
limitação sofrida pelo servidor em sua capacidade física ou 
mental 
- Reversão: retorno do servidor inativo 
- Aproveitamento: retorno do servidor a determinado cargo 
em virtude da extinção do cargo que ocupava 
- Reintegração: retorno após reconhecida ilegalidade da 
demissão 
- Recondução: retorno do servidor estável ao seu cargo de 
origem 
o 
- Observações: 
*Conforme a Lei nº 8.112/90, as indenizações não se 
incorporam ao vencimento ou provento, enquanto as 
gratificações e adicionais podem ser incorporados nos casos 
e condições previstos em lei; 
*Contenção do “efeito cascata”: “Salvo nos casos previstos na 
Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como 
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público 
ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial” 
(Súmula Vinculante nº 4) 
- Regras para fixação de remuneração: 
*A remuneração dos servidores públicos deve ser fixada no 
meio de lei específica para cada cargo, emprego ou função, 
cuja iniciativa recai sobre cada Poder (art. 37, X, CF) – 
Executivo (ex.: União, art. 61, § 1º, II, “a”, CF), Judiciário (ex.: STF, 
art. 96, II, “b”, CF), Legislativo (ex.: Senado Federal, art. 55, XIII, 
CF); 
a) SUBSÍDIO (art. 39, § 4º, CF): constituído por parcela única, 
que exclui a possibilidade de percepção de vantagens 
pecuniárias variáveis e deve observar o teto 
remuneratório – admite o pagamento de: verbas 
indenizatórias e verbas garantidas constitucionalmente (13º 
salário, férias, adicional noturno, horas extras, etc.) 
- Objetivo da exclusão da parcela variável: tornar mais 
transparente e controlável a retribuição de determinados 
cargos; 
- Teto das remunerações: art. 37, XI (exceto as parcelas de 
caráter indenizatório) 
- Cargos que recebem subsídios (exemplos): Chefes de 
Executivo, Ministros de Estado, Secretários de estados e 
municípios, membros do Legislativo, magistrados federais e 
estaduais, membros do MP, Defensores Públicos, etc. 
o 
1. PODER DISCRICIONÁRIO: Consiste na prerrogativa 
concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre 
várias condutas possíveis, a que traduz maior 
conveniência e oportunidade para o interesse público; 
- Discricionariedade técnica = regulamentação técnica (agência 
reguladora); 
- Conveniência = condições em que vai se conduzir o agente; 
- Oportunidade = momento em que a atividade será exercida; 
<<<<<<<<<<< Direito Administrativo I >>>>>>>>>>>> 
 
- Liberdade limitada pela Lei = adequação da conduta escolhida 
à finalidade da lei; 
- Motivação do ato está em conformidade com a Lei; 
- Controle do Judiciário = apenas no que tange à legalidade – 
veda-se o controle quanto aos critérios administrativos 
(conveniência e oportunidade) 
2. PODER VINCULADO: atividades vinculadas – não há 
liberdade de atuação, a realização do ato está 
inteiramente limitada pela Lei; 
*Conceitos jurídicos indeterminados: são termos ou 
expressões contidos em normas jurídicas, que, por não terem 
exatidão em seu sentido, permitem que o interprete ou o 
aplicador possam atribuir certo significado (ex.: interesse 
público, segurança nacional): 
3. PODER REGULAMENTAR: consiste na prerrogativa 
conferida à Administração Pública de editar atos gerais 
para complementar as leis e permitir a sua efetiva 
aplicação; 
- Natureza Jurídica: derivada (secundária) – necessita de lei 
preexistente; 
- Formalização: decretos e regulamentos (art. 84, IV, CF)/ 
Instruções normativas, resoluções, portarias (outras 
autoridades administrativas); 
- Limitação pela Lei; 
- Controle dos atos de regulamentação: 
*Art. 49, V, CF (Legislativo – Executivo) 
*Controle judicial – legalidade 
4. PODER HIERÁRQUICO: consiste na prerrogativa da 
Administração Pública oriunda do escalonamento em 
plano vertical dos órgãos e agentes da Administração que 
tem como objetivo a organização da função 
administrativa; 
- Hierarquia é cabível apenas no âmbito da função 
administrativa; 
*Efeitos: 
-Poder de revisão exercido pelo superior; 
-Delegação (superior → inferior) – avocação (inferior → 
superior); 
*Art. 103 – A, CF: Súmula Vinculante – mitigação da 
inexistência de hierarquia no judiciário (regra: princípio da livre 
convicção do juiz); 
*Legislativo: princípio da partilha das competências 
constitucionais; 
- Efeitos: 
*Poder do comando – dever de obediência (legalidade); 
*Fiscalização pelos agentes superiores; 
5. PODER DE POLÍCIA: consiste na prerrogativa de direito 
público, baseada em Lei, que autoriza a Administração Pública 
a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em 
favor do interesse da coletividade; 
- Poder de polícia originário: alcança leis e atos administrativos 
das pessoas federativas 
- Poder de polícia delegado: pessoas administrativas vinculadas 
ao Estado. 
✓ Pessoa Jurídica deve integrar a estrutura da 
Administração Indireta; 
✓ Competência delegada deve ter sido conferida por lei; 
✓ Poder de polícia há de restringir-se à prática de ato de 
natureza fiscalizatória – caráter meramente executório, 
sem inovação 
- Finalidade: Proteção do interesse público; 
- Atuação da Administração Pública: atos normativos (ex.: 
regular desempenho de profissão) e atos concretos (ex.: 
interdição de estabelecimentos; 
- Características: 
✓ Discricionariedade e Vinculação 
✓ Autoexecutoriedade (execução imediata e integral); 
✓ Coercibilidade 
- Sanções de polícia: todos os atos que representam a 
punição aplicada pela Administração pela transgressão de 
normas de polícia.

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