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Prof. Me. Douglas da Veiga Nascimento Hermenêutica e Argumentação Jurídica – 2021 / 2 Hermenêutica e Argumentação Jurídica (EAD) Hermenêutica e Argumentação Jurídica Caro (a) aluno (a), seja bem-vindo, através do nosso projeto, dividido em quatro fases, iremos conhecer como a hermenêutica e a argumentação jurídica podem auxiliar o profissional do direito na identificação, interpretação e aplicação das normas jurídicas ao caso concreto para solucionar conflitos através dos meios de acesso à justiça, como as decisões judiciais. Iremos conhecer a hermenêutica e a argumentação jurídica, seus métodos, escolas e o processo de formação histórico. Serão abordadas a hermenêutica constitucional, a completude e coerência do ordenamento jurídico, as lacunas, as antinomias, a vigência, a vacância, a revogação e a repristinação da lei, bem como a aplicação da lei estrangeira e aos brasileiros domiciliados no estrangeiro através do estudo da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Iremos Empregar os métodos da hermenêutica e da argumentação jurídica para identificar, interpretar e aplicar a lei ao caso concreto por meio das decisões judiciais. Bons estudos! Prof. Douglas da Veiga Nascimento FAEX FACULDADE DE EXTREMA Copyright © 2021 AUTORIA Doutorando em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (2012). Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (2010). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5174000235694660 Prof. Me. Douglas da Veiga Nascimento http://lattes.cnpq.br/2046281742441801 Hermenêutica e argumentação jurídica. Conceito e história de formação. Interpretação do direito e métodos hermenêuticos. A interpretação na construção das normas jurídicas. Aplicação do direito. Escolas e teorias de hermenêutica jurídica. Espécies de interpretação do direito. As formas de interpretação conforme o ramo do direito. A interpretação de atos jurídicos. Hermenêutica constitucional. Constitucionalismo e a concretização dos direitos. Princípios hermenêuticos constitucionais. Subsunção, ponderação, hard cases e easy cases. Estudo da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. Vigência da lei. Vacância da lei. Revogação da lei. Repristinação. Completude e coerência do ordenamento jurídico: Lacunas e antinomias. Omissão da lei e decisão judicial. Efeitos da lei. Eficácia e aplicabilidade da lei. Aplicação da lei ao caso concreto. Aplicação da lei estrangeira. Brasileiros domiciliados no estrangeiro e a lei que lhes é aplicável. Noções fundamentais de argumentação jurídica. Pós-positivismo. Neoconstitucionalismo. Princípios da argumentação jurídica. Teorias da argumentação jurídica: Chaim Perelman, Robert Alexy e Habermas. EMENTA ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. São Paulo: Landy, 2001. ANDRADE, Christiano José de. O problema dos métodos da interpretação jurídica. 1 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. BASTOS, Celso Ribeiro. 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Vigência. Vacância. Revogação. Repristinação. Hermenêutica constitucional. Bibliografia SUMÁRIO Unidade I ........................................................................................................................................................................................12 1.1 Definição e conceito da hermenêutica jurídica ......................................................................................................13 1.2 O processo histórico de formação da hermenêutica jurídica.............................................................................15 1.3 A distinção entre hermenêutica e interpretação jurídica.................................................................................... 18 1.4 Interpretação e construção das normas jurídicas...................................................................................................20 1.5 Aplicação do direito.......................................................................................................................................................... 23 1.6 Escolas e teorias de hermenêutica jurídica...............................................................................................................25 1.6.1 A teoria jusnaturalista..................................................................................................................................................25 1.6.2 Escola da exegese............................................................................................................................................................27 1.6.3 Escola histórica alemã..................................................................................................................................................27 1.6.4 Escola teleológica...........................................................................................................................................................291.6.5 Escola da livre Investigação....................................................................................................................................... 29 1.6.6 Escola do direito livre...................................................................................................................................................30 1.7 A teoria tridimensional do direito................................................................................................................................31 1.8 Hermenêutica jurídica na pós-modernidade............................................................................................................35 v Unidade I Fundamentos da Hermenêutica Jurídica OBJETIVOS NA UNIDADE Ao final desta unidade o aluno deverá ser capaz de: ✓Definir o conceito da hermenêutica jurídica e conhecer o processo histórico de sua formação. ✓ Analisar a distinção entre hermenêutica e interpretação jurídica. ✓ Conhecer a importância da interpretação na construção das normas jurídicas e aplicação do direito. ✓ Abordar as escolas e teorias de hermenêutica jurídica: A teoria jusnaturalista, positivista e pluralista. ✓ Conhecer a teoria tridimensional bilateral atributiva do direito e a hermenêutica jurídica na pós-modernidade. Plano de Estudos ✓ Hermenêutica e argumentação jurídica. ✓ Conceito e história de formação. ✓ Interpretação do direito e métodos hermenêuticos. ✓ A interpretação na construção das normas jurídicas. ✓ Aplicação do direito. ✓ Escolas e teorias de hermenêutica jurídica. 1 1.1 Definição e conceito da hermenêutica jurídica A hermenêutica jurídica é o campo de estudo da filosofia e da ciência do direito que tem como objeto de estudo as formas e os processos para estabelecer os sentidos das normas jurídicas e expressões próprias do Direito através de diferentes formas, métodos e teorias de interpretação. O termo "hermenêutica" originou-se do verbo grego "hermeneuein" que significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e "traduzir" em referência ao deus mensageiro Hermes que na mitologia grega uma de suas funções era a de traduzir e interpretar as mensagens dos deuses para os homens, como leis e mandamentos. As normas jurídicas, como as leis, as sentenças judiciais e contratos, são estabelecidas pelo Estado ou pelos particulares nas relações jurídicas negociais através de preceitos linguísticos e vocábulos, verbais ou escritos, por meio da linguagem. As leis positivas emanadas do Estado são fixadas em linguagem escrita, fixam regras, consolidam princípios que regem a vida em sociedade. O legislador ao estabelecer o enunciado das normas emprega termos técnicos das mais diversas áreas do conhecimento, com empregado de vocabulário técnico, científico, moral e etc. O legislador ao prescrever as normas jurídicas positivas, como a lei, busca utilizar uma linguagem clara e precisa para evitar antinomias e contradições na ordem jurídica vigente, com o intuito de oferecer instrumentos de solução de conflitos públicos e privados de forma ampla e geral e garantir a segurança jurídica e estabilização das relações público- privadas. Ocorre que o legislador fixa regras e princípios através do processo legislativo constitucional que serão aplicados posteriormente ao caso concreto na solução de conflitos reais que nascem das relações sociais. A hermenêutica jurídica oferece mecanismos técnicos que permitem a identificação das normas jurídicas aplicáveis e a sua interpretação para que possam ser aplicados aos casos concretos. A hermenêutica jurídica estabelece critérios precisos e técnicos para uma interpretação qualificada das normas jurídicas, orientadas por conjuntos de princípios e regras e pela doutrina dos juristas, no campo da ciência do direito. Como arte de interpretar as normas jurídicas incialmente, a hermenêutica jurídica está atrelada ao conhecimento científico do Direito e de outras ciências sociais, como a sociologia, a antropologia, a história e a filosofia do direito. A Hermenêutica é definida como a teoria científica da arte de interpretar. A hermenêutica jurídica está constantemente ampliando, modificando e introduzindo novos processos de interpretação para atender as necessidades de uma sociedade na promoção da paz social e resolução pacífica dos conflitos através da aplicação e observância das normas jurídicas. 1.2 O processo histórico de formação da hermenêutica jurídica A história da hermenêutica inicia-se a partir da Grécia antiga, embora os gregos, nesse período não a descrevessem como um método de interpretação. A hermenêutica era vista incialmente numa dimensão linguística, voltada para transmissão de mensagens para anunciar ou traduzir algo em uma linguagem mais clara e compreensível. Não era, portanto, da Grécia antiga uma ciência, mas uma simples técnica discursiva. Para Platão, o intérprete tem um papel passivo de transmitir algo, independentemente da compreensão e da validade do que é comunicado pelo hermeneuta. Platão compreendia a hermenêutica como uma forma de arte, uma vez que o hermeneuta busca exteriorizar uma imagem da ideia que pretende transmitir, sem comprometimento com a verdade à luz dos princípios racionais. Aristóteles, filósofo grego discípulo de Platão, em sua obra Organon, a lógica, a retórica e a hermenêutica são empregadas como técnicas para demonstração da verdade. Cabe à lógica estudar as conexões e as contradições de ideias e pensamentos e à retórica cabe o estudo dos efeitos que as palavras provocam no interlocutor. Desse modo, enquanto a lógica convence, a retórica persuade A hermenêutica, por sua vez, na teoria do conhecimento de Aristóteles, busca identificar a intencionalidade daquele que nuncia um fato, uma informação ou um saber. A hermenêutica aqui é tratada como um método para buscar a verdade e compreender o modo através do qual o autor de um discurso chegou àquele pensamento e a adequação entre a linguagem e o pensamento do autor. A hermenêutica aristotélica aproxima-se da exegese como método de interpretação, uma vez que se investiga um enunciado, buscando a intencionalidade originária do autor, como no caso da interpretação da lei pelo jurista na busca sentido originário do legislador no momento em que a lei foi criada. Na Roma antiga, surge a interpretatio, que, diferente da hermenêutica aristotélica, tem uma finalidade mais prática, no sentido de que ao se interpretar uma lei, não se deve ater apenas àquilo que está escrito ou positivado, mas compreender, sobretudo, seus efeitos práticos. Ou seja, a hermenêutica na Roma antiga, passou a se ocupar do estudo da eficácia das leis e dos efeitos práticos que ela produz na vida das pessoas em sociedade. É na Roma antiga que nasce a base da hermenêutica científica, quando os jurisconsultos passam a interpretar as leis pelos seus efeitos práticos, como um objeto em si, e não como a expressão da vontade do legislador. A lei adquire, portanto, autonomia em relação ao seu autor. Além disso, o intérprete passa a buscar o sentido da lei através da interpretação conjunta e sistemática com outras normas e não isoladamente. A interpretação deve sempre buscar um sentido mais atual diante do caso concreto, respeitando o momento e adequação de sua aplicação. Os contextos histórico e cultural passam a ser indispensáveis para a interpretação dos textos legais, com a constante atualização das leis. 1.3 A distinção entre hermenêutica e interpretação jurídica A hermenêutica jurídica é um campo do conhecimento que transita entre a filosofia e ciência do direito e que busca descrever e sistematizar as diversas formas, teorias e escolas de interpretação das normas jurídica. A interpretação, por sua vez, é o ato de buscar o sentido do texto prescritivo da norma jurídica com emprego de uma determinada técnica específica. O intérprete, a partir da técnica, teoriaou escola às quais adere constrói o sentido da norma e delimita o seu alcance. Portanto, hermenêutica e interpretação são dois termos distintos que, embora de aproximem, não se confundem. A hermenêutica promove o estudo das diversas teorias e métodos interpretativos sistematizando o conhecimento que será fundamental na atuação do profissional do direito. A hermenêutica jurídica oferece as ferramentas, os instrumentos, os diferentes métodos interpretativos para o operador do direito para que desenvolva um processo interpretativo e expressar a vontade da norma, sem a qual não possível compreendê-la e aplica-a ao caso concreto na busca pela solução dos conflitos. A interpretação é o objeto de estudo da hermenêutica, cujo conhecimento permite diferentes leituras e abordagens na construção do sentido da norma em diferentes situações sociais e em diferentes ramos do direito. Nem todos os ramos do direito se apoiam sobre os mesmos métodos interpretativos e fontes do direito. Por exemplo, os ramos do direto público, como Direito Penal, Administrativo e Processual são marcados por uma interpretação mais exegética, que busca intencionalidade originária do legislador, por força do princípio da estrita legalidade que estabelece a lei como a principal fonte do direito e que se sobressai em relação às demais, não se admitindo outras normas que contrariem o texto da lei e impõe severa limitação à autonomia da vontade dos particulares, pois só se pode fazer aquilo que a lei expressamente permite. Por outro lado, os ramos do direito privado, como Direito Civil e Empresarial, são marcados pela garantia da autonomia da vontade, sendo que os particulares poderão praticar todos os atos da vida civil que não estejam expressamente vedados pela lei. Nesse caso, nos ramos do direito privado há uma maior relevância de normas jurídicas de caráter negocial, criados pelo consentimento ou por atos unilaterais de vontade para regular relações judicias concretas e específicas, como contratos e testamentos que são objeto de interpretação pelos juristas e operadores do direito. 1.4 Interpretação e construção das normas jurídicas As normas jurídicas podem se exteriorizar através de um texto positivo, como leis, decretos, regulamentos, medidas provisórias, sentenças e acórdãos judiciais. Mas por vezes, as normas se exteriorizam através de costumes, contratos verbais e práticas sociais arraigadas que são observados espontaneamente pelos indivíduos na vida social. A interpretação de normas jurídicas não positivadas dependem um forte embasamento no conhecimento e métodos das ciências sociais, como a sociologia, antropologia e história para identificar a validade, a legitimidade, a eficácia, a efetividade e construir o sentido destas normas que são reconhecidas a partir dos padrões de comportamento dos indivíduos. As normas positivas emanadas no Estado estão prescritas em textos que podem ser lidos e interpretados, cujo reconhecimento de validade depende da observância do processo legislativo e judicial que deu origem àquela norma. As normas positivas também podem ser interpretadas no plano da eficácia e da efetividade, mas atreladas às ciências sociais. Cabe à ciência do direito interpretar e aplicar as normas em uma perspectiva técnica e formal, ou seja, no plano da validade das normas. Este tipo de interpretação é textual e se atém ao texto como positivado pelo legislador para extrair os seus dados linguísticos. As normas jurídicas são compostas por proposições prescritivas, no plano do dever-ser, estabelecendo regras de comportamento, impondo limites, proibições e a facultando que alguém faça ou deixe de fazer. Nesse aspecto, as normas jurídicas se diferenciam das proposições descritivas que estão presentes nos textos científicos que buscam a identificação da verdade e da falsidade. As normas jurídicas, portanto, não são verdadeiras e nem falsas, elas são interpretadas em um aspecto formal a partir do critério da validade ou da invalidade. A partir das diferentes formas de proposições prescritivas e descritivas é possível separar os discursos científicos dos discursos normativos. Os discursos científicos descrevem os fenômenos como se apresentam ao intérprete/observados, a partir da verificação empírica, racional, metodológica e estatística. Os discursos normativos tem como objetivo surtir efeitos e modificar o comportamento dos indivíduos, moldando e direcionando a vida social, levando-os a fazer ou não fazer alguma coisa. As normas jurídicas positivas são dotadas de heteronomia, ou seja, são obrigatórias independentemente do consentimento dos destinatários. Mesmo em caso de normas de natureza negocial como contratos, uma vez que há o consentimento entre as partes, a norma se torna imperativa e obrigatória, vinculando os contratantes. As normas jurídicas são a principal fonte para os discursos jurídicos, como petições iniciais, recursos, contestações, elaboradas por um advogado. Na medida em que ela é empregada no texto, o profissional do direito constrói um sentido para a norma dentro de uma situação ou conflito concreto. O sentido não está no texto da norma propriamente dito, mas na interpretação do texto e na forma como ele é articulado no discurso jurídico. Em razão disso, a imperatividade e heteronomia das normas jurídicas pode ser criticada, uma vez que ela como uma forma de comando, pode ter seu sentido e alcance ampliado ou reduzido pela interpretação de um profissional direito, como advogados e juízes. Interpretar, portanto, não é apenas tornar o texto da norma mais claro, mas sim reconhecer seu sentido e alcance em todas as suas dimensões para orientar uma decisão judicial ou um acordo de vontades. 1.5 Aplicação do direito A aplicação do direito consiste no enquadramento da norma jurídica adequada a um caso concreto, submetendo as situações concretas da vida, como as relações sociais, às prescrições normativas e com isso solucionar os conflitos de interesse, promover a cooperação e paz social. As normas jurídicas, que são o objeto de interpretação dos profissionais do direito, possuem, portanto, um papel fundamental na sociedade e na organização das relações sociais, como as econômicas, de trabalho e de família e possuem uma finalidade prática. Assim, cabe aos profissionais do direito e à ciência do direito promover a eficácia e efetividades das normas, fazendo- as cumprir espontaneamente, através dos mecanismos consensuais de solução de conflitos, como conciliação, mediação e negociação, ou coercitivamente através de sanções impostas por um juiz de direito ou um juiz arbitral no exercício da jurisdição estatal. As leis, como normas jurídicas, no entanto, podem se contradizer ou o profissional do direito se deparar com a ausência de normas aplicáveis a um caso concreto. Nessas situações de antinomias e lacunas no ordenamento jurídico, cabe ao intérprete a busca da norma aplicável através dos mecanismos de integração da ordem jurídica, como a analogia e o recurso aos costumes e princípios gerais do direito. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro: Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Ao buscar a norma jurídica aplicável o intérprete deve identificar as normas aplicáveis a partir de critérios temporais, identificando as normas revogadas e as revogadoras, pela data de suas publicações, as normas gerais e especiais, em códigos e leis esparsas, e também a partir de critérios espaciais, ao demarcar o território no qual as normas é aplicável, nacional ou estrangeira, normas de aplicação nacional, estadual, municipal e distrital. Na atividade de interpretação do profissional do direito são essenciais três pontos de exame: a) a identificação da norma jurídica aplicável através do critério de validade; b) o caso concreto e suas circunstânciasespecíficas; c) a adaptação do preceito normativo ao caso concreto em análise. No exame do caso concreto, o intérprete deve levar em consideração os interesses em conflitos, a classe social, grau de escolaridade, posição e idade das partes, o tipo de relações sociais e jurídicas envolvidas e o espaço social no qual se dão estes conflitos. Para que o preceito da norma jurídica se adeque ao caso concreto são necessárias 4 etapas: a) a crítica à norma jurídica, a partir da identificação de suas falhas, contradições, omissões e incoerências; b) a interpretação, com o fim de construir o sentido e o alcance da norma; c) a superação de lacunas e antinomias, a partir dos mecanismos de integração da ordem jurídica; d) exame de possíveis revogações ou aplicabilidade territorial, a partir dos critérios de validade temporal e espacial. 1.6 Escolas e teorias de hermenêutica jurídica 1.6.1 A teoria jusnaturalista A teoria jusnaturalista é a mais antiga escola de hermenêutica jurídica. Ela se desenvolveu a partir da noção da existência leis naturais ou de um direito natural como fundamento e critério de justiça para as leis humanas na filosofia grega antiga. Na Idade Média, a escola jusnaturalista foi marcada pelo caráter religioso, no qual o direito natural havia sido criado por Deus, sendo, portanto, perfeito, eterno e imutável e que está acima das leis humanos, não podendo ser revogadas pelo legislador terreno. Na Modernidade, a escola jusnaturalista promove uma separação entre fé e razão e entre leis divinas e leis naturais. É considerada como a “revolução Copernicana no campo Direito”. Tem como principais características: a) a centralidade da concepção de Direito natural; b) a predomínio da razão matemática e lógica; c) o direito natural como Reta Razão, como busca da correspondência entre o direito e a natureza racional do homem. d) O direito desvincula-se das concepções místico- religiosas. O jusnaturalismo, na modernidade, é uma reação contra o teocentrismo no direito, no qual Deus deixa de ser visto como fundamento último das leis. A natureza e a razão passam a ocupar o seu lugar. É a base dos movimentos revolucionários como a Revolução Americana (1776) e Francesa (1789). Direito e religião começaram a se separar somente no séc. XVII, através do jurista Hugo Grócio, na obra “De iure belli ac pacis” (Do Direito de guerra e paz, 1625). Hugo Grócio, fundador do Direito Internacional, é considerado o fundador da Escola clássica do direito natural. Ficou conhecido pela frase: “O direito natural existira, mesmo que Deus não existisse ou, existindo, não cuidasse dos assuntos humanos”. Entretanto, muitos jusnaturalistas, não adeptos da corrente clássica, colocavam Deus como último fundamento do direito natural, por exemplo, Leibniz. Para os jusnaturalistas, o direito positivo deveria corresponder ao direito natural, como critério máximo de justiça 1.6.2 Escola da exegese A Escola da exegese surge no século XIX na França e passa a ser adota por muitos juristas que entendiam que o papel do intérprete do direito era a se reproduzir o sentido das leis exatamente como fixado pelo legislador, independente do decurso do tempo. Busca um sistema normativo codificado de leis para garantir os direitos individuais, como a propriedade, a liberdade e a segurança jurídica. Nesse aspecto, é uma corrente oposta ao jusnaturalismo. Não negou a existência do direito natural, mas só admitia a interpretação das leis nos exatos termos nos quais estava prescrita, a partir de uma análise gramatical. Partia da noção de que a lei continha todo o direito, não havendo distinção entre Lex e Ius. Em caso de lacunas na legislação, as mesmas deveriam ser supridas pela analogia. 1.6.3 Escola histórica alemã A Escola histórica alemã foi fundada por Friedrich Carl Savigny (1779-1861), na Alemanha e se caracterizou por afirmar que o direito é um fenômeno cultural no seio de uma sociedade e do Estado, sendo, portanto, histórico e contingente, transformando-se ao longo do tempo. O direito para a Escola histórica, só pode ser compreendido a partir de um desenvolvimento histórico em contínua evolução e mudanças nas concepções de vida. Diante disso, o direito deve corresponder e atender às necessidades próprias de cada povo em um determinado período histórico. Ao interpretar a lei, o intérprete deve observar as circunstâncias do momento presente da aplicação da lei ao caso concreto e não se ater à intenção originária do legislador. Essa constante atualização é que daria vida à lei e aos códigos. 1.6.4 Escola teleológica A Escola teleológica teve com seu maior representante o jurista Rudolph Von Ihering e pregava que o direito e as leis eram criados e marcados para uma determinada finalidade e objetivos. A finalidade do direito e das normas jurídicas era eminente prática, produto da vida social, para promover a paz e a ordem na sociedade. O jurista deve buscar o sentido que melhor corresponda aos fins buscados pelas normas jurídica, que possuem um caráter político, e o intérprete adequar a norma às suas necessidades e interesses. 1.6.5 Escola da livre Investigação A Escola da livre investigação teve como seu maior representante, François Geny, e partia do pressuposto de que as leis são produto da vontade do legislador, mas que nem sempre é expressa forma racional, ou seja, o legislador pode prescrever leis contraditória, obscuras e irracionais por erro, alienação ou interesses escusos. Reconhece que as leis não são capazes de atender satisfatoriamente todas as relações sociais e jurídicas, cabendo magistrado o papel ativo de intérprete da norma. A lei é vista como uma fonte primária do direito, mas em caso de lacunas, antinomias e contradições cabe ao magistrado suprimi-las através de fontes secundárias, como costumes, em uma perspectiva de livre investigação A livre investigação significa que o magistrado não está adstrito ao texto da lei e deve buscar e suprir a intencionalidade originária do legislador. A investigação do magistrado deve ter caráter científico, bases sólidas para uma interpretação, visando a garantia da autonomia da vontade, a ordem e o interesse público, o equilíbrio e a harmonização dos interesses privados. 1.6.6 Escola do direito livre A Escola do direito livre teve sua origem na Alemanha, sendo seu maior representante Hermann Kantorowicz, na obra "A luta pela ciência do direito" de 1906. Para a Escola do direito livre, as normas jurídicas nascem espontaneamente como produtos das relações sociais, independentemente de qualquer participação do Estado. Concebe, portanto, um direito não estatal, mas que surte seus efeitos, uma vez que é observado pelos indivíduos, sem necessidade do aparato coercitivo do Estado. Nega qualquer abstração na ciência do direito, porque fica alheia às circunstâncias concretas da vida e não atende às necessidades e interesses dos grupos e indivíduos. Cabe ao juiz interpretar as normas, ouvindo os sentimentos da comunidade e não se ater exclusivamente naquilo que lei prescreve expressamente. Possui uma postura crítica ao direito estatal e em relação à lei como principal fonte do direito. O magistrado tem o compromisso com a justiça perante a comunidade, devendo, se necessário, ignorar a lei. Ao julgar o magistrado deve seguir as seguintes regras de interpretação: a) aplicar a lei se ela corresponde aos sentimentos do povo; b) se a lei é injusta, deve decidir com base em sua convicção como se fosse o legislador diante do caso concreto; c) Se não for possível atuar em conformidade com a intencionalidade do legislador, o magistrado deve julgar com base no sentimento do povo; d) se este sentimento não puder ser encontrado, deverá decidir de forma discricionária. 1.7 A teoria tridimensional do direito A teoria tridimensional do direito tem como um de seus maiores representantes do Brasil Miguel Reale (1910-2006),professor titular de filosofia do direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Reitor da Universidade de São Paulo (1949-1950 e 1969-1973). Reale faz a junção entre sociologia, antropologia, história, ciência do direito e filosofia do direito, propondo uma visão integral do direito. Esta teoria ficou conhecida também como culturalismo jurídico. Promove uma crítica ao racionalismo (jusnatutalismo), pela abordagem abstrata; ao positivismo, pela abordagem formalista do direito; ao enciclopedismo jurídico pela concepção do direito como conjunto de saberes a ser transmitido de geração a geração. Aponta as diferenças fundamentais entre ciências exatas e naturais e as ciências sociais e humanas. As ciências exatas e naturais buscam um sentido claro e preciso, cujos termos são previamente estabelecidos para se evitar confusões, por meio de acordos terminológicos. Ex: Energia, força, gravidade, temperatura. As ciências sociais e humanas empregam palavras com multiplicidade de sentidos, e têm a necessidade superação da formalidade e do rigor, para alcançar a riqueza de significados que podem assumir sentidos conflitantes. Ex: Liberdade, igualdade, justiça. Define o direito como uma “realidade histórico-cultural tridimensional, ordenada de forma bilateral atributiva, segundo valores de convivência”. O Direito é uma criação do homem inserida na cultura, como um objeto cultural. Reale não foi o primeiro filósofo a postular uma teoria tríplice ou tridimensional. Outros autores já haviam proposto: Ex: Emil Lask, Gustav Radbruch, Roscoe Pound e Wilhelm Sauer. O Direito é um fenômeno histórico e contingente. Cada período histórico teve suas próprias construções jurídicas. Não há hierarquia entre o direito antigo e o moderno: nega o caráter evolutivo do direito. Não há um direito mais perfeito que outro. Direito é um produto da cultura. Direito tem uma estrutura tridimensional: Fato, valor e norma. A cultura, através da História, pressupõe sempre: a) uma base fática, empírica: comportamento; b) um valor determinante da ação: religião, moral, tradição; c) uma forma: no caso do direito se exterioriza através da norma jurídica. Direito como fato: social e histórico, objeto da História, da Sociologia, da Antropologia. Efetividade (se é observada) e Eficácia (se produz os efeitos almejados). Direito como valor: do justo, estudado pela Filosofia do Direito na parte denominada Deontologia Jurídica, ou, no plano empírico e pragmático, pela Política do Direito; Legitimidade (fundamentos extrajurídicos do direito). Direito como norma: ordenadora da conduta, objeto da Ciência do Direito ou Jurisprudência. Vigência (formal e processual). Tridimensionalidade genérica: as concepções unilaterais são vistas de forma separada, fazendo corresponder a cada um deles, um ramo distinto e autônomo do saber jurídico, qual seja: (fato) o sociologismo jurídico; (valor) o moralismo jurídico; (norma) normativismo jurídico. Não reconhece que exista uma correlação ou implicação entre estes três fatores como algo essencial ao direito. Teve início com Gustav Radbrunch (Direito como fato cultural). Reconhece, no entanto, as diferentes manifestações do direito. Tridimensionalidade específica: junção dos três fatores (fato, valor e norma) como essencial ao direito. Em 1940, na Alemanha, com Wilhelm Sauer, e no Brasil, com Miguel Reale: demonstrar que o fato, valor e norma, devem ser considerados como fatores essenciais da experiência jurídica. Os três fatores se encontram indissoluvelmente unidos entre si, não podendo ser apresentados cada um abstraídos dos demais, como ocorreria na tridimensionalidade genérica. Miguel Reale se insurgiu contra a generalidade, sustentando que o Direito é tridimensional, quer o estudo seja filosófico, sociológico ou cientifico, sendo que a diferença entre eles se dá sob a perspectiva de análise. Há diferentes tipos de tridimensionalidade específica: a) Estática: Dá ênfase a uma das dimensões do direito em desfavor das demais. Ex: Wilhelm Sauer (ênfase ao valor) e Jerome Hall e Eugen Ehrlich (ênfase no fato social). b) Dinâmica: Corrente de Miguel Reale. As diferentes dimensões estão ligadas em um processo dialético. Integração dinâmica entre elas: chamou de DIALÉTICA DE COMPLEMENTARIDADE. Não há uma preferência por uma área ou outra. Relação de integração. O que diferencia o direito de outros fatos sociais é a bilateralidade e atributividade: a) bilateralidade: O Direito existe sempre vinculando duas ou mais pessoas, atribuindo poder a uma parte e impondo dever à outra. Para cada direito corresponde um dever. Se o trabalhador possui direito, o empregador possui deveres. b) Atributividade: ou Imperatividade. Independe da vontade dos indivíduos, deve ser aplicada, sob pena de coerção. Daí o nome “Teoria tridimensional bilateral e atributiva” do Direito. 1.8 Hermenêutica jurídica na pós-modernidade A partir do século XVI, a ciência do direito, as técnicas de interpretação, os critérios de validade das normas jurídicas, o regime das fontes do direito passou por uma crescente laicização, produto de uma sociedade em processo de revolução científica e industrial, marcada pelo abandono do pensamento jurídico medieval e os fundamentos e dogmas religiosos. O direito e a ciência do direito passaram por enormes transformações ao longo dos séculos XIX e XX por influência de escolas e teorias do direito como o positivismo, com forte apego à legalidade e ao papel do Estado na gestão pública da sociedade com a crença do progresso permanente. Desde meados do século XX, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, o avanço da revolução científica e industrial se intensificou, impactando todas as formas de relações sociais tradicionais, valores, costumes, hábitos sociais, instituições públicas e privadas, a relação entre Estado e sociedade. No âmbito das relações econômicas e do trabalho, há uma crescente mobilidade e flexibilidade do capital e das novas formas de trabalho, como nas jornadas intermitentes e o trabalho gerido por plataformas digitais. As mudanças mais recentes na história, sobretudo no século XXI, foram efetivamente previstas, constatadas, identificadas e descritas pela filosofia e pela sociologia. Todas estas mudanças de ordem tecnológicas e cultural também impactaram o direito. As leis escritas emanadas do Estado perderam sua força de ordenação social e garantia da segurança jurídica e rapidamente se tornam defasadas antes que possam surtir os seus efeitos. O aumento na diversidade cultural e a crescente complexidade das relações sociais tem levado a um processo de ampliação de direitos. Esse fenômeno de constante transformação e mudança foi denominado de pós-modernidade. Na pós-modernidade, já não se concebe o ordenamento jurídico como um sistema rígido e fechado, ao contrário, é permeável e flexível em razão das transformações constantes na ordem social. As normas jurídicas admitem interpretações mais voltadas para a ampliação da dimensão discursiva e comunicativa do que para a imperatividade e unilateralidade do direito imposto pelo Estado. Nesse aspecto, foram fundamentais as contribuições das teorias pluralistas, com reconhecimento de normas jurídicas costumeiras não positivadas e seu papel na ordenação social, a superação do positivismo e do formalismo no campo odo direito e da interpretação meramente exegética do código e das leis positivas. Na pós-modernidade, os profissionais do direito como intérpretes das normas jurídicas se deparam com medidas consensuais flexíveis de solução de conflitos e superação da centralidade da jurisdição estatal. Atualmente, a hermenêutica jurídica contribui para os mais diversos cenários, contribuindo para a adequação das normas aos mais diversos contextos sociais e propiciando fundamentos para decisões judiciais, diante das constantes lacunas e antinomias do ordenamento. O direitopassa por um processo de expansão com construção de novas áreas e ramos, sobretudo ligados a direito coletivos, como, por exemplo, Direito Ambiental, Direito do Consumidor e Direito Digital, tonando indispensável a hermenêutica para orientar as diferentes interpretações nessas áreas e orientar decisões judicial em demandas coletivas. Bibliografia BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Brasília: Universidade de Brasília, 2000. BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. REALE, Miguel. Fontes e modelos de direito: Para um novo paradigma hermenêutico. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. REALE, Miguel. Teoria tridimensional do direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado 2000. Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Sem nome Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaNIVELAMENTO EM MATEMÁTICA – 2020 / 2Quando iniciamos os estudos, deparamos com vários obstáculos, desde mais simples como mais complexos. No entanto para conseguirmos eliminar estes obstáculos, devemos primeiramente possuir uma base sólida, que com isso progrediram nos ESTUDOS. Independente da área, e de qualquer circunstância, a Matemática estará sempre próxima de nossas atividades Acadêmicas e Pessoais.Devemos encarar a Matemática, como se ela fizesse parte da sua vida e não como um conceito desnecessário e difícil. Muitos dizem como estudar Matemática? A resposta é muito simples! Não existe método específico, mais sim a prática e a dedicação de cada um. Então desbloqueie a mente e vamos-láBons estudos!Prof. Ayran Ariel da SilvaFAEX FACULDADE DE EXTREMAExtrema – 2020Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaAUTORIAEspecialista em Gestão e Projetos de Sistemas Automatizados. Graduado em Tecnólogo em Mecatrônica Industrial. Atuou 7 anos na Indústria, na Área da Manutenção Mecânica/Elétrica, e atua como professor titular na Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Extrema – FAEX.Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2046281742441801PALAVRAS CHAVEConjuntos NuméricosOperações com números reais e intervalos numérico. Razão e Proporção.Regra de Três – Simples. Regra de Três – Composta. Frações.Potenciação RadiciaçãoMatemática. Nivelamento. Potenciação. Expressões.Cálculo.EMENTASUMÁRIOUnidade I ........................................................................................................................................................................................................... 71.1 Divisão dos Conjuntos Numéricos ............................................................................................................................................. 81.2 Conjunto dos Números Naturais ................................................................................................................................................ 81.3 Conjunto dos Números Inteiros ................................................................................................................................................. 81.4 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.5 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.6 Conjunto dos Números Irracionais......................................................................................................................................... 101.7 Conjunto dos Números Reais ................................................................................................................................................... 10Operações com números reais e intervalos numéricos ........................................................................................................ 142.1 Reta real............................................................................................................................................................................................142.2 Intervalos na reta real .................................................................................................................................................................. 153.1 O uso dos parêntesis. .................................................................................................................................................................... 193.3 E quando não possui Parênteses? ........................................................................................................................................... 213.4 Aplicação de soma e subtração ................................................................................................................................................ 214.1 Razão e Proporção ......................................................................................................................................................................... 224.2 Propriedades da Proporção ....................................................................................................................................................... 245.4 Regra de Três – Composta O que é? ...................................................................................................................................... 316.1 CONCEITO DE FRAÇÃO: .......................................................................................................................................................... 376.2 Nomenclatura.................................................................................................................................................................................387.1 Potenciação.....................................................................................................................................................................................507.2 Propriedades da Potenciação ................................................................................................................................................... 517.3 Expoente inteiro negativo .......................................................................................................................................................... 538.1 Radiciação........................................................................................................................................................................................618.2 Propriedade da Radiciação ........................................................................................................................................................ 628.3 Simplificação de raízes ................................................................................................................................................................. 65Unidade II ...................................................................................................................................................................................................... 711.1 Oque são Expressões Algébricas? ........................................................................................................................................... 731.2 Classificação: De acordo com o Grau. ................................................................................................................................... 731.3 Ordenação de um Polinômio: .................................................................................................................................................... 741.4 O que é o Valor Numérico de uma Expressão algébrica? ..............................................................................................751.5 Operações com polinômios: ...................................................................................................................................................... 751.6 DIVISÃO DE POLINÔMIOS POR POLINÔMIOS ............................................................................................................ 821.7 O que é Divisão pelo Método de Briot-Ruffini? ................................................................................................................ 841.8 OQUE SERIA O TEOREMA DO RESTO? ............................................................................................................................. 872.1 O que são Produtos Notáveis? ................................................................................................................................................. 892.2 Tipos de Produtos Notáveis ...................................................................................................................................................... 893.1 Oque é Fatoração? ......................................................................................................................................................................... 993.2 Casos de Fatoração ....................................................................................................................................................................... 994.1 O que é Porcentagem? .............................................................................................................................................................. 1094.2 Porcentagem – Utilizando Regra de Três ......................................................................................................................... 1125.1 Oque é Conversão de Unidade? ............................................................................................................................................ 1175.2 O que é conversão de medida? .............................................................................................................................................. 1185.3 Como fazer a conversão de medida?................................................................................................................................... 1185.4 Conversão de unidades de comprimento ......................................................................................................................... 1185.5 Conversão de unidades de área ............................................................................................................................................ 1195.6 Conversão de unidades de área ............................................................................................................................................ 1195.7 Conversão de medidas de massa .......................................................................................................................................... 1215.8 Conversão de medidas de temperatura ............................................................................................................................ 1226.1 O que é Equação do 1º Grau? ................................................................................................................................................. 1246.2 Como resolver uma equação de primeiro grau? ............................................................................................................ 1257.1 O que é Trigonometria no Triângulo Retângulo? .......................................................................................................... 1287.2 O que é Triangulo Retângulo? ................................................................................................................................................ 1297.3 O que é o Teorema de Pitágoras? ......................................................................................................................................... 1307.4 Construção da Tabela Trigonométrica .............................................................................................................................. 1397.5 Razões inversas de Seno, Cosseno e Tangente .............................................................................................................. 1397.6 Relações fundamentais: ........................................................................................................................................................... 1407.7 Oque são Arcos de Circunferências? .................................................................................................................................. 1457.8 Medidas em Grau ........................................................................................................................................................................ 1467.9 Medidas em Radiano ................................................................................................................................................................. 1477.9.1 Medidas em Radiano .............................................................................................................................................................. 1487.9.2 Como Transformar de graus em radianos? .................................................................................................................. 1497.9.3 Transformação de graus em radianos ............................................................................................................................ 1491.0 Descrição do Módulo II.............................................................................................................................................................. 156 1.1 Angulos..............................................................................................................................................................................................1561.2 O que são ângulos?.......................................................................................................................................................................1561.3 Exemplos dos ângulos ................................................................................................................................................................157 1.4 O que é angulo Complementar e Suplementar?..............................................................................................................1581.5 Angulos côncavos, completos, nulos, congruentes e adjacentes..............................................................................160 1.6 Resumindo:..................................................................................................................................................................................... 1631.7 Exemplos:........................................................................................................................................................................................ 1642.1 Polígonos..........................................................................................................................................................................................1672.2 Oque são Polígonos?...................................................................................................................................................................1672.3 Elementos de um polígono...................................................................................................................................................... .1682.5 Classificação dos polígonos..................................................................................................................................................... 170 2.6 Soma dos ângulos internos de um polígono...................................................................................................................... 1712.7 Soma dos ângulos externosde um polígono..................................................................................................................... 1732.8 Área e perímetro dos polígonos............................................................................................................................................. 174 2.9 Exercícios:....................................................................................................................................................................................... 177 3.1 Quadriláteros e Triângulos.......................................................................................................................................................179 3.2 O que são quadriláteros?.......................................................................................................................................................... 1793.3 Trapézios......................................................................................................................................................................................... 179 3.4 PARALELOGRAMOS................................................................................ Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaNIVELAMENTO EM MATEMÁTICA – 2020 / 2Quando iniciamos os estudos, deparamos com vários obstáculos, desde mais simples como mais complexos. No entanto para conseguirmos eliminar estes obstáculos, devemos primeiramente possuir uma base sólida, que com isso progrediram nos ESTUDOS. Independente da área, e de qualquer circunstância, a Matemática estará sempre próxima de nossas atividades Acadêmicas e Pessoais.Devemos encarar a Matemática, como se ela fizesse parte da sua vida e não como um conceito desnecessário e difícil. Muitos dizem como estudar Matemática? A resposta é muito simples! Não existe método específico, mais sim a prática e a dedicação de cada um. Então desbloqueie a mente e vamos-láBons estudos!Prof. Ayran Ariel da SilvaFAEX FACULDADE DE EXTREMAExtrema – 2020Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaAUTORIAEspecialista em Gestão e Projetos de Sistemas Automatizados. Graduado em Tecnólogo em Mecatrônica Industrial. Atuou 7 anos na Indústria, na Área da Manutenção Mecânica/Elétrica, e atua como professor titular na Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Extrema – FAEX.Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2046281742441801PALAVRAS CHAVEConjuntos NuméricosOperações com números reais e intervalos numérico. Razão e Proporção.Regra de Três – Simples. Regra de Três – Composta. Frações.Potenciação RadiciaçãoMatemática. Nivelamento. Potenciação. Expressões.Cálculo.EMENTASUMÁRIOUnidade I ........................................................................................................................................................................................................... 71.1 Divisão dos Conjuntos Numéricos ............................................................................................................................................. 81.2 Conjunto dos Números Naturais ................................................................................................................................................ 81.3 Conjunto dos Números Inteiros ................................................................................................................................................. 81.4 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.5 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.6 Conjunto dos Números Irracionais......................................................................................................................................... 101.7 Conjunto dos Números Reais ................................................................................................................................................... 10Operações com números reais e intervalos numéricos ........................................................................................................ 142.1 Reta real............................................................................................................................................................................................142.2 Intervalos na reta real .................................................................................................................................................................. 153.1 O uso dos parêntesis. .................................................................................................................................................................... 193.3 E quando não possui Parênteses? ........................................................................................................................................... 213.4 Aplicação de soma e subtração ................................................................................................................................................ 214.1 Razão e Proporção ......................................................................................................................................................................... 224.2 Propriedades da Proporção ....................................................................................................................................................... 245.4 Regra de Três – Composta O que é? ...................................................................................................................................... 316.1 CONCEITO DE FRAÇÃO: .......................................................................................................................................................... 376.2 Nomenclatura.................................................................................................................................................................................387.1 Potenciação.....................................................................................................................................................................................507.2 Propriedades da Potenciação ................................................................................................................................................... 517.3 Expoente inteiro negativo .......................................................................................................................................................... 538.1 Radiciação........................................................................................................................................................................................618.2 Propriedade da Radiciação ........................................................................................................................................................ 628.3 Simplificação de raízes ................................................................................................................................................................. 65Unidade II ...................................................................................................................................................................................................... 711.1 Oque são Expressões Algébricas? ........................................................................................................................................... 731.2 Classificação: De acordo com o Grau. ................................................................................................................................... 731.3 Ordenação de um Polinômio: .................................................................................................................................................... 741.4 O que é o Valor Numérico deuma Expressão algébrica? .............................................................................................. 751.5 Operações com polinômios: ...................................................................................................................................................... 751.6 DIVISÃO DE POLINÔMIOS POR POLINÔMIOS ............................................................................................................ 821.7 O que é Divisão pelo Método de Briot-Ruffini? ................................................................................................................ 841.8 OQUE SERIA O TEOREMA DO RESTO? ............................................................................................................................. 872.1 O que são Produtos Notáveis? ................................................................................................................................................. 892.2 Tipos de Produtos Notáveis ...................................................................................................................................................... 893.1 Oque é Fatoração? ......................................................................................................................................................................... 993.2 Casos de Fatoração ....................................................................................................................................................................... 994.1 O que é Porcentagem? .............................................................................................................................................................. 1094.2 Porcentagem – Utilizando Regra de Três ......................................................................................................................... 1125.1 Oque é Conversão de Unidade? ............................................................................................................................................ 1175.2 O que é conversão de medida? .............................................................................................................................................. 1185.3 Como fazer a conversão de medida?................................................................................................................................... 1185.4 Conversão de unidades de comprimento ......................................................................................................................... 1185.5 Conversão de unidades de área ............................................................................................................................................ 1195.6 Conversão de unidades de área ............................................................................................................................................ 1195.7 Conversão de medidas de massa .......................................................................................................................................... 1215.8 Conversão de medidas de temperatura ............................................................................................................................ 1226.1 O que é Equação do 1º Grau? ................................................................................................................................................. 1246.2 Como resolver uma equação de primeiro grau? ............................................................................................................ 1257.1 O que é Trigonometria no Triângulo Retângulo? .......................................................................................................... 1287.2 O que é Triangulo Retângulo? ................................................................................................................................................ 1297.3 O que é o Teorema de Pitágoras? ......................................................................................................................................... 1307.4 Construção da Tabela Trigonométrica .............................................................................................................................. 1397.5 Razões inversas de Seno, Cosseno e Tangente .............................................................................................................. 1397.6 Relações fundamentais: ........................................................................................................................................................... 1407.7 Oque são Arcos de Circunferências? .................................................................................................................................. 1457.8 Medidas em Grau ........................................................................................................................................................................ 1467.9 Medidas em Radiano ................................................................................................................................................................. 1477.9.1 Medidas em Radiano .............................................................................................................................................................. 1487.9.2 Como Transformar de graus em radianos? .................................................................................................................. 1497.9.3 Transformação de graus em radianos ............................................................................................................................ 1491.0 Descrição do Módulo II.............................................................................................................................................................. 156 1.1 Angulos..............................................................................................................................................................................................1561.2 O que são ângulos?.......................................................................................................................................................................1561.3 Exemplos dos ângulos ................................................................................................................................................................157 1.4 O que é angulo Complementar e Suplementar?..............................................................................................................1581.5 Angulos côncavos, completos, nulos, congruentes e adjacentes..............................................................................160 1.6 Resumindo:..................................................................................................................................................................................... 1631.7 Exemplos:........................................................................................................................................................................................ 1642.1 Polígonos..........................................................................................................................................................................................1672.2 Oque são Polígonos?...................................................................................................................................................................1672.3 Elementos de um polígono...................................................................................................................................................... .1682.5 Classificação dos polígonos..................................................................................................................................................... 170 2.6 Soma dos ângulos internos de um polígono......................................................................................................................1712.7 Soma dos ângulos externos de um polígono..................................................................................................................... 1732.8 Área e perímetro dos polígonos............................................................................................................................................. 174 2.9 Exercícios:....................................................................................................................................................................................... 177 3.1 Quadriláteros e Triângulos.......................................................................................................................................................179 3.2 O que são quadriláteros?.......................................................................................................................................................... 1793.3 Trapézios......................................................................................................................................................................................... 179 3.4 PARALELOGRAMOS................................................................................ Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaNIVELAMENTO EM MATEMÁTICA – 2020 / 2Quando iniciamos os estudos, deparamos com vários obstáculos, desde mais simples como mais complexos. No entanto para conseguirmos eliminar estes obstáculos, devemos primeiramente possuir uma base sólida, que com isso progrediram nos ESTUDOS. Independente da área, e de qualquer circunstância, a Matemática estará sempre próxima de nossas atividades Acadêmicas e Pessoais.Devemos encarar a Matemática, como se ela fizesse parte da sua vida e não como um conceito desnecessário e difícil. Muitos dizem como estudar Matemática? A resposta é muito simples! Não existe método específico, mais sim a prática e a dedicação de cada um. Então desbloqueie a mente e vamos-láBons estudos!Prof. Ayran Ariel da SilvaFAEX FACULDADE DE EXTREMAExtrema – 2020Prof. Esp. Ayran Ariel da SilvaAUTORIAEspecialista em Gestão e Projetos de Sistemas Automatizados. Graduado em Tecnólogo em Mecatrônica Industrial. Atuou 7 anos na Indústria, na Área da Manutenção Mecânica/Elétrica, e atua como professor titular na Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Extrema – FAEX.Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2046281742441801PALAVRAS CHAVEConjuntos NuméricosOperações com números reais e intervalos numérico. Razão e Proporção.Regra de Três – Simples. Regra de Três – Composta. Frações.Potenciação RadiciaçãoMatemática. Nivelamento. Potenciação. Expressões.Cálculo.EMENTASUMÁRIOUnidade I ........................................................................................................................................................................................................... 71.1 Divisão dos Conjuntos Numéricos ............................................................................................................................................. 81.2 Conjunto dos Números Naturais ................................................................................................................................................ 81.3 Conjunto dos Números Inteiros ................................................................................................................................................. 81.4 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.5 Conjunto dos Números Racionais .............................................................................................................................................. 91.6 Conjunto dos Números Irracionais......................................................................................................................................... 101.7 Conjunto dos Números Reais ................................................................................................................................................... 10Operações com números reais e intervalos numéricos ........................................................................................................ 142.1 Reta real............................................................................................................................................................................................142.2 Intervalos na reta real .................................................................................................................................................................. 153.1 O uso dos parêntesis. .................................................................................................................................................................... 193.3 E quando não possui Parênteses? ........................................................................................................................................... 213.4 Aplicação de soma e subtração ................................................................................................................................................ 214.1 Razão e Proporção ......................................................................................................................................................................... 224.2 Propriedades da Proporção ....................................................................................................................................................... 245.4 Regra de Três – Composta O que é? ...................................................................................................................................... 316.1 CONCEITO DE FRAÇÃO: .......................................................................................................................................................... 376.2 Nomenclatura.................................................................................................................................................................................387.1 Potenciação.....................................................................................................................................................................................507.2 Propriedades da Potenciação ................................................................................................................................................... 517.3 Expoente inteiro negativo .......................................................................................................................................................... 538.1 Radiciação........................................................................................................................................................................................618.2 Propriedade da Radiciação ........................................................................................................................................................ 628.3 Simplificação de raízes ................................................................................................................................................................. 65Unidade II ...................................................................................................................................................................................................... 711.1 Oque são Expressões Algébricas? ........................................................................................................................................... 731.2 Classificação: De acordo com o Grau. ................................................................................................................................... 731.3 Ordenação de um Polinômio: ....................................................................................................................................................
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