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DISGRAFIA - AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO_VOL 04

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Copyright-2019 
por Daliane Oliveira 
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por: 
Oliveira, Daliane_Moisés - PsiquEasy 
Rio de Janeiro – Bahia - Brasil 
+55(21) 9.7421-7212 
https://www.psiqueasy.com 
 
 
 
OLIVEIRA, Daliane. 
ARTES GRÁFICAS: OLIVEIRA, Moisés; OLIVEIRA, Douglas. 
Disgrafia / Orientações – Esclarecimentos – Exercícios – Atividades –Oficinas 
Autora da Seleção - Pp. Daliane Oliveira 
 
Edição e Distribuição: 
PsiquEasy Software e Materiais 
 
Programação Visual 
 
Moisés Rocha de Oliveira 
 
 
 
Artes Gráficas 
 
Douglas Soares Oliveira 
 
 
 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte. 
https://www.psiqueasy.com/
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Conheça o 4º volume da Coleção: Avaliação, Intervenção e Diagnóstico, feito com o intuito 
de contribuir com milhares de psicopedagogos, neuropsicopedagogos, dentre outros profissionais 
desse segmento. São 8 volumes abordando as Dificuldades de Aprendizagem Específicas (DAE), 
Psicomotricidade e Jogos Lúdicos/DAE. Sabemos quanto tem sido difícil encontrar materiais que 
facilitem significativamente o trabalho desses profissionais. 
Existem no mercado muitos materiais que contemplam as mesmas temáticas as quais estamos 
abordando, no entanto, esse material foi elaborado a partir das experiências vividas na prática. Desta 
forma foi possível compreender quais são as reais necessidades da área. Enquanto profissionais 
sabemos que precisamos ter instrumentos que facilitem nosso dia a dia e que sejam de fácil 
interpretação. Foram essas características que priorizamos nessa coleção, tentamos ser o mais claro e 
objetivo possível. 
Nesse volume abordamos a temática Disgrafia – orientações, esclarecimentos, dicas e 
sugestões, como realizar as intervenções, atividades, diagnósticos dentre outras questões. É 
importante conhecer mais sobre a Disgrafia. A Disgrafia é uma dificuldade em coordenar os 
músculos da mão e do braço que ocorre em crianças consideradas normais do ponto de vista intelectual 
e que não sofrem de deficiências neurológicas severas. Esta dificuldade impede de controlar e dirigir o 
lápis ou a caneta para escrever de forma legível e ordenada. 
A caligrafia das crianças que sofrem de disgrafia costumam ser parcialmente legível, na medida 
em que a letra pode ser demasiado pequena ou demasiado grande, cujos contornos são mal formados. 
A criança não consegue respeitar as linhas (escreve fora delas) nem os tamanhos relativos das letras, 
pelo fato de apresentar rigidez na mão e na sua postura. Aliás, por vezes, acontece-lhe escrever em 
sentido inverso, isto é, da direita para a esquerda. 
Pais e profissionais da educação de modo geral, precisam ser orientados em como lidar com 
alunos que apresentam os sintomas dessa dificuldade especifica. Enquanto psicopedagogos precisamos 
saber como orientar os professores caso venham perceber que o(a) aluno(a) apresenta quaisquer 
alterações no processo de aprendizagem a nível da escrita (caligrafia). 
O professor bem como pais e responsáveis precisam ser auxiliados em como buscar ajuda caso 
as dificuldades em relação à escrita persistam por um longo período. A avaliação, o diagnóstico e o 
tratamento da disgrafia requerem uma intervenção especializada, com o apoio de instrumentos de 
avaliação que permitam estabelecer um quadro clínico claro e preciso. A partir do momento em que os 
pais e/ou o professor verificam quaisquer alterações no processo de aprendizagem a nível da escrita 
(caligrafia), devem recorrer a um especialista de modo a estabelecer o diagnóstico adequado. 
 
 
 
É recomendado que a terapia corretiva seja iniciada o quanto antes, uma vez que as crianças 
com disgrafia sofrem na escola por não conseguirem apresentar os seus trabalhos de forma correta e 
cuidada. 
Devemos estar bem informados sobre as possibilidades de tratamento do quadro da Disgrafia, 
além de entender que a melhora ocorre na execução das atividades escritas, na caligrafia e nas 
habilidades motoras finais. 
A utilização de jogos é indicada para trabalhar no processo de Intervenção de pessoas que 
apresentem a Disgrafia, visto que é através dos jogos, que a criança e até mesmo adolescentes e 
adultos submetem-se às regras e normas, onde poderão desenvolver suas habilidades, seu raciocínio, 
aprender a ouvir, etc. 
Segue no decorrer desse material, diversas sugestões de sondagens com atividades e 
exercícios, bem como: dicas, brincadeiras, oficinas, técnicas, exames, protocolo, treinos dentre 
outros recursos para se trabalhar com aprendentes/pacientes com Disgrafia. 
Essa coleção foi organizada com muito carinho, esperamos que sejam úteis e de grande valia 
para todos os profissionais que adquiri-las. 
 
 
 
 
Autora: Pp. Daliane Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. O que é Disgrafia: Causa, Sintomas, Diagnóstico, Tratamento e Intervenção...........................06 
2. Relação entre Expressão Escrita e Disgrafia...............................................................................06 
3. A Composição Gráfica da Palavra e os Aspectos Ortográficos..................................................07 
4. O que é Disgrafia?.......................................................................................................................07 
5. Quantas crianças sofrem?............................................................................................................08 
6. Patologias Associadas.................................................................................................................08 
7. Causas da Disgrafia.....................................................................................................................09 
8. A Disgrafia desaparece em Adultos?..........................................................................................09 
9. Tipos de Disgrafia.......................................................................................................................09 
10. Tratamentos para Disgrafia.........................................................................................................10 
11. Acomodações..............................................................................................................................11 
12. Modificações...............................................................................................................................14 
13. Remediação.................................................................................................................................15 
14. Estratégias Compensatórias.........................................................................................................17 
15. Intervenção..................................................................................................................................18 
16. Não confunda letra feia com Disgrafia.......................................................................................20 
17. Sondagens para trabalhar a Disgrafia..........................................................................................22 
18. 10 Maneiras de Brincar de Massinha..........................................................................................23 
19. 10 Atividades criativas para as crianças fazerem com Tinta......................................................30 
20. Oficina Pintura com Giz-de-Cera................................................................................................33 
21. Sugestão de Atividades – Possibilidades.....................................................................................38 
22. Como ajudar na Disgrafia............................................................................................................44 
23. Sugestões de Exercícios..............................................................................................................4524. Exercícios Perceptivos para a Disgrafia......................................................................................49 
25. Trabalhando o traçado de Letras Cursivas..................................................................................51 
26. Atividades e Estratégias para Alunos com Disgrafias, Comorbidade do TDAH.......................55 
27. Sugestões de Atividades - Parte I................................................................................................63 
28. Técnicas Fáceis para Ensinar Crianças a como segurar o Lápis.................................................80 
29. Exame de Disgrafia.....................................................................................................................84 
30. Protocolo de Aplicação do Exame da Disgrafia..........................................................................87 
31. Estratégias para correção da Escrita............................................................................................90 
32. Modelos de Atividades Escritas que podem ser utilizados com o Disgráfico.............................90 
33. Treinos para melhorar a Disgrafia...............................................................................................93 
34. Caligrafia...................................................................................................................................142 
35. Treinando as Habilidades Motoras/Tracejando Linhas e Completando Imagens.....................216 
36. CURIOSIDADES.....................................................................................................................234 
 
 
 6 
O QUE É DISGRAFIA: CAUSA, SINTOMAS, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E 
INTERVENÇÃO 
A termo disgrafia é usado como crianças ou como problemas na caligrafia como na 
ortografia (disortografia). 
O aprendizado da leitura envolverá uma ampla variedade de conhecimentos, habilidades e 
habilidades que, em muitos casos, será realmente complicado de dominar por muitas crianças que 
podem apresentar Desordem da expressão escrita (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
Distúrbios da expressão escrita fazem parte de distúrbios de aprendizagem específicos e 
referem-se à presença de habilidades de escrita abaixo do esperado para a idade da criança, nível 
intelectual e ano letivo (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
A expressão escrita implica em um conjunto de habilidades motoras e processamento de 
informações que podem ser alteradas e, portanto, se manifestam com dificuldades em soletrar, 
caligrafia, espaçamento, composição ou organização no papel (Learning Disabilities Association of 
Ameria, 2016). 
Todas as alterações na expressão escrita irão inferir significativamente o desempenho escolar e 
todas as atividades que exigem a escrita como ferramenta fundamental (Matute, Roselli e Ardila, 
2010). 
RELAÇÃO ENTRE EXPRESSÃO ESCRITA E DISGRAFIA 
Embora a maioria das crianças geralmente não apresente dificuldades significativas na escrita, 
mais e mais problemas na expressão escrita estão sendo detectados, muitos dos quais podem ser 
devidos ao sistema educacional, ao ambiente familiar, ao nível socioeconômico e até mesmo a fatores 
neurobiológicos. e genético (Ventura et al., 2011). 
A escrita é uma ferramenta fundamental no cotidiano, nos permite expressar idéias, 
conhecimentos, através de signos gráficos. Além disso, não é um processo fácil de adquirir, até atingir 
um nível ótimo de automação requer uma prática contínua, além da provisão de vários recursos 
cognitivos para responder simultaneamente a todas as demandas apresentadas por essa habilidade 
(Ventura et al., 2011). 
Para conseguir uma caligrafia legível, uma ortografia sem erros ou construir um texto com uma 
estrutura coerente, é essencial que dominemos vários subsistemas de escrita (Matute, Roselli e Ardila, 
2010): 
 
 7 
O traço gráfico. 
A COMPOSIÇÃO GRÁFICA DA PALAVRA E OS ASPECTOS ORTOGRÁFICOS 
 A separação entre palavras. 
 A ortografia do sotaque. 
 A pontuação 
 A gramática. 
 A coerência entre os textos. 
Por outro lado, haverá também uma série de pré-requisitos cognitivos ao lidar com o 
aprendizado da escrita (Matute, Roselli e Ardila, 2010): 
 Linguagem e metalinguagem: um nível linguístico mínimo será necessário para construir 
composições - habilidades fonológicas, aspectos semânticos, processamento unitário. 
 Memória e atenção: o controle eficiente dos recursos atencionais facilitará a tarefa de 
selecionar os elementos importantes e, por outro lado, a memória operativa nos permitirá 
manter o tema do texto. Além disso, a memória de longo prazo nos permitirá recuperar todo o 
conhecimento semântico relacionado à construção da linguagem. 
 Leitura: escrever e ler compartilharão processos, no entanto, um bom leitor não será 
necessariamente um bom escritor. 
 Funções executivas: será essencial para o planejamento e organização do texto, para a seleção 
da estratégia de construção apropriada e também a gestão simultânea de todos os subsistemas 
linguísticos. 
 Variáveis Afetivas: diferentes relatos clínicos apresentam variáveis relacionadas, como 
ansiedade, preocupação e motivação com a escrita. 
O QUE É DISGRAFIA? 
Na disgrafia, poderemos observar diferentes deficiências que farão com que as habilidades de 
escrita de uma criança sejam substancialmente mais baixas do que o esperado. 
É comum ver dificuldades em compreender textos escritos, erros gramaticais, erros de 
pontuação na elaboração de graxa, má organização dos parágrafos, erros ortográficos e caligrafia ruim. 
Se olharmos para as características descritas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Doença 
Mental (IV), os distúrbios da expressão escrita são caracterizados por: 
 
 8 
A. As habilidades de escrita, avaliadas por meio de testes padronizados e administradas 
individualmente, estão significativamente abaixo daquelas esperadas para a idade cronológica do 
indivíduo, seu QI e a escolaridade de sua idade. 
B. O distúrbio do critério A interfere significativamente no desempenho acadêmico ou nas atividades 
da vida diária que envolvem a realização de textos escritos (por exemplo, a escrita gramaticalmente 
correta de gramíneas e / ou parágrafos organizados). 
C. Se houver um déficit sensorial, as dificuldades da capacidade de escrever excedem habitualmente 
aquelas associadas a ele. 
QUANTAS CRIANÇAS SOFREM? 
Atualmente, não se sabe exatamente quantas crianças sofrem desse tipo de transtorno. No 
entanto, especialistas nesta área estimam que o valor pode ser paralelo ao obtido em casos de 
desordem de leitura. 
Diferentes estudos mostraram uma prevalência que varia em torno de 1,3% para problemas de 
caligrafia, 3,7-4% de problemas ortográficos e 1-3% de dificuldades em escrever narrativas. Outros 
apontam que a frequência de alunos com dificuldades oscila entre 6-22% (Matute, Roselli e Ardila, 
2010). 
Apesar destes, em uma investigação mais recente realizada nos EUA pela Universidade de 
Maryland (2002) observou-se que aproximadamente entre 3-10% das crianças escolarizadas 
apresentavam algum distúrbio da expressão escrita, apresentava problemas ao soletrar; erros de 
pontuação, gramática e, além disso, má escrita (Ventura et al., 2011) 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS 
Não é estranho observar as alterações da expressão escrita associadas a outros transtornos 
específicos de aprendizagem (Matute, Roselli e Ardila, 2010): 
 Aprendendo desordem de aprendizagem. 
 Desordem do cálculo ou dyscalculia. 
 Déficit na linguagem. 
 Déficit de percepção. 
 Déficit em habilidades motoras 
Além disso, também é possível observar as alterações da expressão escrita em muitas crianças 
afetadas por transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH) ou atraso no desempenho 
 
 9 
matemático. Por outro lado, o distúrbio de aprendizagem não verbal (Matute, Roselli e Ardila, 2010) 
também pode fazer parte da síndrome de desenvolvimentode Gesterman. 
CAUSAS DA DISGRAFIA 
Em geral, como em outros transtornos de aprendizagem, podemos considerar que existem 
fatores etiológicos, genéticos, neurobiológicos, perinatais e ambientais. 
No nível neurológico, diferentes investigações mostraram que não existe uma única região 
responsável pela escrita, mas que o desenvolvimento dessa atividade é alcançado por meio de uma 
ampla rede de regiões corticais. 
Desta forma, dependendo das diferentes etapas que compõem o ato de escrever, podemos 
destacar a participação de diferentes áreas verbais (Matute, Roselli e Ardila, 2010): 
 Percepção e compressão de mensagens: córtex auditivo primário bilateral, córtex temporal 
associativo esquerdo e áreas occipitais. 
 Transcodificando a mensagem: giro angular e giro supramarginal. 
 Ato motor: áreas sensoriais, córtex motor associativo, hipocampo, áreas pré-frontais. 
Vários autores sugerem que a origem dos distúrbios da expressão escrita pode ser encontrada 
em uma disfunção do hemisfério cerebral direito. No entanto, outros assumem que está subjacente às 
alterações de linguagem mediadas pelo hemisfério esquerdo verbal (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
A DISGRAFIA DESAPARECE EM ADULTOS? 
A Associação Americana de Psiquiatria (2003) apontou que atualmente há pouca informação 
sobre a evolução a longo prazo dessas alterações. 
Geralmente, geralmente persiste durante o primeiro e segundo ano escolar e esporadicamente 
também pode ser observado em crianças mais velhas ou adultos (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
Alterações de expressão escrita podem ser observadas desde cedo, geralmente em caligrafia, 
enquanto em crianças mais velhas as deficiências estarão fundamentalmente relacionadas às 
habilidades de composição textual e expressão de ideias (Matute, Roselli e Ardila, 2010). . 
TIPOS DE DISGRAFIA 
Podemos realizar classificações de distúrbios da expressão escrita dependendo do tipo de 
subsistema de escrita que é afetado ou apresenta dificuldades: digrafos motores, distortografia, outros 
distúrbios da expressão escrita. 
 Imagem do motor: dificuldades nos mecanismos motores envolvidos na linha gráfica - pegada 
 
 10 
de lápis, posição, postura corporal, derrames, coordenação, organização espacial, movimentos 
rítmicos. 
 Disortografia (disgrafia de desenvolvimento): dificuldades na aquisição de ortografia-
substituição, omissão, troca de letras, substituição de fonemas, etc.- 
 Outros distúrbios da expressão escrita: separação entre palavras, pontuação, gramática, 
coerência dos textos. 
Apesar dessa classificação, é muito comum encontrar agrupados os distúrbios da expressão 
escrita sob a epígrafe genérica da disgrafia. 
O Learning Disability Association of America define disgrafia como a presença de 
dificuldades na escrita em crianças ao fazer trabalhos escolares ou atividades que exigem o uso da 
escrita. Afeta tanto a capacidade de escrita quanto as habilidades motoras finais (Learning 
Disabilities Association of Ameria, 2016). 
Ele também observa que é possível que uma criança com disgrafia apresentar problemas 
específicos, tais como difícil carta de ler, inconsistências na distribuição de espaço, planejamento do 
espaço pobres, soletração pobre e / ou dificuldade de compor um texto (Dificuldades de 
Aprendizagem Association of Ameria, 2016). 
Desta forma, estes são alguns dos sinais e sintomas que podemos identificar por escrito 
(Learning Disabilities Association of Ameria, 2016): 
 Escrita ilegível ou itálica. 
 Mix de traços diferentes, letras minúsculas, formas irregulares ou tamanhos e / ou inclinação 
das letras. 
 Palavras ou letras inconclusivas ou omitidas. 
 Espaço desequilibrado entre palavras e / ou letras. 
 Posição anormal do pulso, corpo ou papel. 
 Dificuldade em copiar letras, pré-visualização. 
 Escrita lenta e difícil. 
 Distribuição de espaço no papel. 
 Aperto de lápis incomum. 
 Dificuldade em tomar notas ao ditado ou escrita criativa. 
TRATAMENTOS PARA DISGRAFIA 
Com uma intervenção precoce e adequada é possível que a maioria das crianças acometidas por 
esse tipo de alteração alcance uma execução eficiente e funcional da escrita. 
 
 11 
Na intervenção com este tipo de alterações podemos usar diferentes estratégias: 
 Alojamento: fornecer alternativas à expressão escrita - avaliações orais - 
 Modificação: faça mudanças nas expectativas e tarefas para evitar uma perda de confiança e 
auto-estima. 
 "Tratamento": é a intervenção fundamental, fornecer estratégias para melhorar as habilidades 
de escrita e correção de erros. 
Embora existam diferentes abordagens para a intervenção desse transtorno, eles geralmente são 
intervencionados por meio de programas educacionais. Estes tendem a abordar as alterações 
específicas da escrita apresentadas pelo aluno, juntamente com áreas cognitivas que podem apresentar 
um desempenho inferior ao esperado (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
No caso das crianças mais novas, é comum intervir fundamentalmente nos aspectos motor e 
caligráfico, enquanto nas crianças mais velhas são abordados aspectos textuais que facilitam seu 
desempenho acadêmico (Matute, Roselli e Ardila, 2010). 
 
O QUE FAZER? 
 
 Acomodar: Reduza o impacto que a escrita tem na aprendizagem ou expressão de 
conhecimento, sem alterar substancialmente o processo ou o produto; 
 
 Modificar: Mude as atribuições ou expectativas para satisfazer necessidades individuais do 
aluno para a aprendizagem; 
 
 Remediar:Providencie instruções e oportunidades para aperfeiçoar a caligrafia. 
 
 
ACOMODAÇÕES 
 
Ao considerar-se acomodando ou modificando as expectativas ao lidar com a grafia, considerar 
as alterações em: 
 
 Taxade produção de obras, escritas; 
 Volumedo trabalho a ser produzido; 
 Complexidadeda tarefa escrita; 
 Ferramentasutilizadas para produzir o produto escrito; 
 
 12 
 Formatodo produto. 
 
1. Altere as exigências da taxa escrita: 
 
 Permita mais tempo para tarefas escritas, incluindo anotações, cópias e testes; 
 Permita que os estudantes iniciem projetos ou atribuições cedo; 
 Inclua tempo na agenda do aluno para ser um “assistente de biblioteca” ou “assistente do 
escritório” que também pode ser usado para recuperar ou prosseguir adianta em uma obra 
escrita, ou fazer atividades alternativas relacionadas ao material que está sendo aprendido; 
 Incentive a aprendizagem de habilidades de digitação para aumentar a velocidade e a 
legibilidade da obra escrita; 
 Tenha preparado para o aluno papéis de atribuição com títulos necessários (nome, data, etc.), 
possivelmente usando o modelo descrito abaixo, no item 3, "mudanças na complexidade". 
 
2. Ajuste o volume: 
 
 Em vez de pedir ao aluno que escreva um conjunto completo de notas, forneça um contorno 
parcialmente concluído, assim o aluno pode preencher os detalhes tendo o cabeçalho (ou 
forneça os detalhes e peça ao aluno fornecer o cabeçalho); 
 
 Permita que o aluno dite algumas tarefas ou testes (ou partes de testes) a um “escrivão”. Treine 
o escrivão para escrever o que o aluno diz textualmente ("Eu vou ser sua secretária") e em 
seguida permita que o aluno faça alterações, sem assistência do escrivão; 
 
 Remova “nitidez” ou “ortografia” (ou ambos) como classificação de critérios de algumas 
tarefas, ou tarefas de projeto a ser avaliada em partes específicas do processo de escrita; 
 
 Permita abreviaturas em alguns escritos (tais como pq para porque). Deixe que o aluno 
desenvolva um repertório de abreviações em um notebook. Estas servirão em situações futuras 
para tomar notas à mão; 
 
 Reduza aspectos de cópia do trabalho; por exemplo, em matemática, forneça uma planilha com 
os problemas já nele em vez de pedir ao aluno que os copie. 
 
 
 
 
 13 
 
3. Altere a complexidade: 
 
 Tenha uma opção de fichário escrito, contendo um modelo de letras cursivas ou impressas na 
contracapa (é mais fácil para o aluno recorrera este recurso do que à parede ou quadro-negro); 
 
 Quebre a escrita em fases e ensine os alunos a fazer o mesmo. Ensine as fases do processo de 
escrita (brainstorming, redação, edição e revisão de textos, etc.). Considere a classificação 
destas etapas até mesmo em alguns exercícios escritos “de uma só sentada”, para que os pontos 
sejam como premiações em um pequeno ensaio de brainstorming e em um rascunho, bem 
como no produto final. Se escrever é trabalhoso, permitir que o aluno faça algumas marcas de 
edição em vez de recopiar a coisa toda; 
 
 Não conte a ortografia em rascunhos ou trabalhos de uma sessão; 
 
 Incentive o aluno a usar um corretor ortográfico e ter outra pessoa para revisar o seu trabalho. 
Corretores ortográficos verbais são recomendados, especialmente se o estudante não pode ser 
capaz de reconhecer a palavra correta (fones de ouvido são geralmente incluídos). 
 
4. Altere as ferramentas: 
 
 Permita que o aluno use letra cursiva ou manuscrito, o que for mais legível; 
 
 Considere a possibilidade de ensinar a letra cursiva mais cedo do que seria esperado, já que 
alguns alunos acham as letras cursivas mais fáceis de usar, e isto dará ao estudante mais tempo 
para aprender estas letras; 
 
 Permita que os alunos mais velhos usem a largura da linha de sua escolha. No entanto, tenha 
em mente que alguns alunos usam letras muito pequenas para disfarçar sua confusão ou 
ortografia; 
 
 Permita aos alunos a utilização de papéis ou instrumentos de escrita de diferentes cores; 
 
 Permitir que o aluno use papel milimetrado para matemática, que vai ajudar ao alinhar colunas 
de números; 
 
 
 14 
 Permita que o aluno utilize o instrumento de escrita que é mais confortável para ele. Muitos 
estudantes têm dificuldade em escrever com canetas esferográficas, preferindo lápis ou canetas 
que têm mais atrito em contato com o papel. Lapiseiras são muito populares. Deixe o aluno 
encontrar uma caneta ou lápis “favorito”; 
 
 Processador de texto pode ser uma opção para muitas razões. Tenha em mente que para muitos 
desses alunos, aprender a usar um processador de texto será difícil pelas mesmas razões que 
caligrafia é difícil. Existem alguns programas instrutivos de digitação que abordam as 
necessidades dos alunos deficiente de aprendizagem; 
 
 Considere se o uso de software de reconhecimento de voz poderá ser útil. Como com 
processamento de texto, os mesmos problemas que dificultam a escrita podem fazer com que 
aprender a usar o software de reconhecimento de fala seja difícil, especialmente se o aluno 
tiver desafios de leitura ou discurso. 
 
MODIFICAÇÕES 
 
Para alguns alunos e situações, as acomodações serão insuficientes para remover as barreiras 
causadas pelos seus problemas de escrita. Aqui estão algumas sugestões nas quais as tarefas podem ser 
modificadas sem sacrificar a aprendizagem. 
 
1. Ajuste o volume: 
 
 Reduza os elementos de cópia das tarefas e testes. Por exemplo, se os alunos deverão responder 
escrevendo frases completas que refletem a questão, peça ao aluno que faça isso para três 
perguntas que você selecionar, e em seguida permita respostas com frases, palavras ou 
desenhos; 
 
 Reduza o comprimento dos requisitos nas tarefas escritas, opte por qualidade acima de 
quantidade. 
 
2. Altere a complexidade: 
 
 Organize diferentes tarefas em partes individuais do processo de escrita, para que em algumas 
tarefas "ortografia não conta," e em outras “gramática não conta”; 
 
 
 15 
 Desenvolva projetos de escrita cooperativa onde alunos podem assumir funções diferentes, tais 
como o “brainstormer”, “organizador de informações”, “escritor”, “revisor” e “ilustrador”; 
 
 Fornece estrutura extra e prazos intermitentes para tarefas de longo prazo. Ajude o aluno a 
providenciar alguém para treiná-lo através das etapas para que ele não fique para trás. Discuta 
com o aluno e seus pais a possibilidade de fazer cumprir as datas de vencimento do trabalhando 
depois das aulas com o professor, nos casos em que o trabalho não estiver pronto no prazo de 
entrega. 
 
3. Altere o formato: 
 
 Ofereça ao aluno um projeto alternativo como um relato oral ou um projeto visual. Estabeleça 
uma rubrica para definir o que você quer que o aluno inclua; 
 
REMEDIAÇÃO 
 
Considere estas opções: 
 
 Construa instruções de escrita na agenda do aluno. Os detalhes e o grau de independência vão 
depender do aluno, idade e atitude, mas muitos estudantes gostariam de ter melhor caligrafia, 
se pudessem; 
 
 Tenha em mente que os hábitos de escrita são estabelecidos no início da vida. Antes de acoplar 
em uma batalha sobre a aderência do aluno ou se ele deve escrever em letra cursiva ou 
impressa, considere se impor uma mudança nos hábitos realmente facilitará a tarefa de escrever 
para o aluno, ou se esta é uma oportunidade para o aluno fazer escolhas dele próprio; 
 
 Mesmo se o aluno emprega acomodações para a escrita e usa um processador de texto para a 
maior parte do trabalho, ainda é importante desenvolver e manter a escrita legível. Considere a 
possibilidade de balancear as acomodações e modificações na área de conteúdo de trabalho 
com trabalho continuado na caligrafia ou em outras habilidades de linguagem escrita. 
 
MAIS ALTERNATIVAS... 
 
 
 16 
Que outras instruções podem ajudar essas crianças? Inicialmente, crianças com prejuízo na 
caligrafia podem se beneficiar de atividades que suportam a aprendizagem de formar letras, tais 
como: 
 
 Brincar com argila para fortalecer os músculos dos dedos; 
 
 Manter linhas dentro de labirintos para desenvolver o controle motor; 
 
 Ligar pontos ou traços para criar a forma das letras completas; 
 
 Rastrear letras com o dedo indicador ou com a borracha da ponta do lápis; 
 
 Imitar o modelo sequencial de passos da professora na formação de letras; 
 
 Copiar letras a partir de modelos. 
 
Em seguida, uma vez que a criança já aprendeu a formar letras legíveis, eles se beneficiam a 
partir de instruções que os ajudem a desenvolver a escrita automática de letras, utilizando os 
seguintes passos para praticar cada uma das letras do alfabeto em uma ordem diferente a cada dia: 
 
 Estudar sugestões de setas numeradas que forneçam um plano consistente para formação de 
letras; 
 
 Tampar a letra com um cartão e imagina-la mentalmente; 
 
 Escrever a letra a partir da memoria após um intervalo que vá aumentando de duração 
conforme o passar das lições de caligrafia; 
 
 Escrever as letras a partir de ditado (do nome falado à forma da letra); 
 
 Escrever letras durante composição por 5 minutos em um tópico fornecido pela professora. 
 
Estudantes de educação primária e secundária podem se beneficiar de instruções explicitas 
em ortografia através de: 
 
 Iniciar com palavras simples e muita repetição; 
 
 Em seguida, coordenar os processos fonológicos, ortográficos e morfológicos relevantes para 
soletrar palavras maiores, mais complexas e menos frequentes. 
 
 17 
Estes estudantes podem ainda se beneficiar de instruções explicitas em composição: 
 
 Planejar, formular, revisar e avaliar composições de diferentes gêneros incluindo textos 
narrativos, informativos, comparações, contrastes e persuasivos; e 
 
 Estratégias de auto regulação para administrar o complexo de funções executivas envolvidas na 
composição. 
 
Algumas crianças com disgrafia fazem reversões (invertendo a direção da letra ao longo de um 
eixo vertical), ou inversões (invertendo a letra em um eixo horizontal de modo que a letra fique de 
cabeça para baixo), ou transposições (onde a sequencia de letras em uma palavra fica fora de ordem). 
Estes erros são sintomas da disgrafia. As instruções para a leitura automática de letras descritas acima 
podem ser utilizadas para reduzir estes erros, que são menos prováveis de ocorrer quando a 
recuperação de letras pela memória e produçãode letras se tornar automática. 
 
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS 
 
O objetivo geral de compensações é ajudar o aluno a executar mais automaticamente e ainda 
participar e se beneficiar da tarefa da escrita. O objetivo é permitir que o aluno contorne o problema, 
para que ele possa então focar mais completamente no conteúdo. Algumas dessas estratégias são: 
 
 Compreensão: compreenda incoerências e variabilidades do desempenho do aluno; 
 
 Letra impressa ou cursiva: permita que o aluno use a que preferir. Muitos alunos disgráficos 
são mais confortáveis com a impressão manuscrita; 
 
 Se começar é um problema, incentive estratégias de pré-organização, tais como uso de 
organizadores de fichários; 
 
 Computador: incentive o aluno a tornar-se confortável usando um processador de texto em um 
computador. Os alunos podem ser ensinados logo em 1º grau para digitar as frases diretamente 
no teclado. Ao fazê-lo, não elimina a letra para a criança: caligrafia ainda é importante, mas 
conhecimentos de informática serão de valor inestimáveis para tarefas mais longas e 
importantes; 
 
 Para os alunos mais velhos, incentive a utilização de um programa de reconhecimento de voz 
 
 18 
combinada com o processador de texto para que o aluno possa ditar os papéis em vez de digitá-
los. Isto aumenta a velocidade e a eficiência e permite ao aluno focar mais completamente em 
ideais e pensamentos complexos; 
 
 Incentive o uso consistente de um verificador ortográfico para diminuir as demandas globais da 
tarefa escrita e incentivar os alunos a esperar até o fim para se preocuparem com a ortografia; 
 
 Estimule o estudante a revisar documentos após um atraso, usando uma lista dos tópicos a se 
verificar. Se o aluno revisar imediatamente depois de escrever, ele pode ler o que pretendia ao 
invés do que foi escrito; 
 
 Se necessário, encurte as tarefas escritas. 
 
 Ofereça prazo extra para atividades de escrita. 
 
 Permita que o estudante grave lições importantes e/ou faça exames orais; 
 
 Reforça os aspectos positivos e os esforços do aluno; 
 
 Seja paciente; 
 
 Incentive o aluno a ser paciente consigo mesmo! 
 
Em suma, a disgrafia é um transtorno de aprendizagem que pode ser diagnosticado e tratado. 
Crianças com disgrafia geralmente apresentam outros problemas tais como dificuldades em soletrar e 
escrever expressões, assim como dislexia e, em alguns casos, problemas de linguagem oral. 
É importante que uma avaliação completa da caligrafia e de habilidades de áreas relacionadas 
seja efetuada para que se construa um plano de instrução especifico em todas as habilidades deficientes 
que podem estar interferindo na aprendizagem da linguagem escrita. Apesar da intervenção precoce 
ser desejada, nunca é tarde para intervir e aperfeiçoar as habilidades deficientes em um estudante e 
providenciar acomodações apropriadas. 
 
INTERVENÇÃO 
 
A experiência diz-nos que, para ajudar um aluno com disgrafia – assim como com qualquer 
outro distúrbio –, o psicopedagogo deve, primeiramente, estabelecer uma boa relação com a criança e 
fazê-la perceber que a sua presença é importante para a apoiar quando mais precisa. 
 
 
 19 
É fundamental saber/sentir quando e qual a ajuda que deve providenciar a cada momento, não 
deixando de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados nem sempre estejam de 
acordo com o expectável; no entanto, deve também ter a capacidade de perceber quando o aluno revela 
desmotivação e desinteresse e, se necessário, alterar a intervenção, adequando procedimentos visando 
estimular a criança, pois, na maior parte das ocasiões, a má prestação é sobretudo nossa, consequência 
da utilização de estratégias/métodos insuficientemente atrativos e interessantes. Por este motivo, deve 
evitar-se aplicar métodos “chapa 5”, generalizados e inflexíveis. 
Outro aspeto bastante importante é o reforço positivo da caligrafia da criança. Lembre-se que 
ela se esforça bastante por escrever corretamente e, mesmo que não observe grandes progressos, vá 
elogiando os (escassos) resultados. Afirmações como “Esse «p» ficou mesmo perfeito!”; “Tiveste o 
cuidado de não ultrapassar a margem, muito bem!”; ou “Hoje a tua letra está mesmo bonita! Andas a 
esforçar-te muito!”, poderão surtir efeitos extraordinários! O processo de aprendizagem da escrita é 
lento e longo e a criança é a primeira a achar a sua letra horrível. Deve evitar-se, por isso mesmo, 
forçá-la a modificar abruptamente a sua caligrafia. Devem, também, contemplar-se os aspetos 
psicomotores, que determinam a capacidade gráfica do indivíduo. 
Para Camargo (2008) a reeducação do grafismo está relacionada com três fatores fundamentais: 
desenvolvimento psicomotor, desenvolvimento do grafismo em si e especificidade do grafismo da 
criança. Para o desenvolvimento psicomotor, deverão treinar-se aspetos relacionados com a postura, 
controle corporal, dissociação de movimentos, representação mental do gesto necessário para o traço, 
perceção espácio-temporal, lateralização e coordenação visomotora. 
Quanto aos aspetos relacionados com o grafismo, o educador deve preocupar-se com o 
aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a escrita, distinguindo atividades pictográficas 
(pintura, desenho, modelagem) e escriptográficas (utilização do lápis e papel – melhorar os 
movimentos e posição gráfica). Deverá, também, corrigir erros específicos do grafismo, como a 
forma/tamanho/inclinação das letras, o aspeto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das 
margens/linhas. 
Torres & Fernández (2001) acrescentam ainda a necessidade de se contemplarem técnicas de 
relaxamento global e segmentar, que podem ajudar a criança a reduzir os índices de ansiedade, stresse, 
frustração e também baixa autoestima. Como sabemos, estas crianças são, na sua generalidade, alunos 
tímidos, sossegados (mas inquietos internamente), com motivação/interesse pela escola reduzidos e 
com baixos níveis de autoestima e autoconceito. 
A intervenção terapêutica deve incidir sobre: a postura, controlo corporal, representação do 
gesto necessário para o traço, perceção espaço-temporal, lateralização, coordenação visomotora, 
atividades pictográficas, correção de erros específicos do grafismo, aspeto do texto, inclinação da 
folha e manutenção das margens e linhas. 
FONTE: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-dislexia-causa-sintomas-diagnostico-e-tratamen 
 
 20 
NÃO CONFUNDA LETRA FEIA COM DISGRAFIA 
 
 
“Letra feia é diferente de Disgrafia” 
 
A disgrafia é um Transtorno de Aprendizagem de origem neurobiológica que afeta de 2 a 
3% da população. Antes dos computadores e tablets era comum os pais darem um caderno de 
caligrafia para as crianças, que passavam horas treinando para ter a letra bonita. Por conta do uso 
constante do teclado, os pequenos perdem cada vez mais a habilidade de escrever. No entanto, a 
família deve estar atenta às letras dos filhos em idade escolar, pois ter a letra feia pode ser mais do que 
preguiça de escrever. Pode ser disgrafia. 
Segundo a psicopedagoga Luciana Brites, da NeuroSaber, esse problema pode vir sozinho ou 
acompanhado por outros transtornos de aprendizagem como, por exemplo, dislexia, transtorno não 
verbal, além de outros neuro-comportamentais, como Transtorno do Déficit de Atenção com 
Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). 
De acordo com a especialista, uma das caraterísticas da disgrafia é a dificuldade crônica e 
persistente na habilidade motora e espacial da escrita, levando a uma expressão gráfica inadequada 
e deficitária. Outro fator é a dor ou incômodo frequente para escrever, pressão excessiva no lápis e no 
papel, troca constante de letra ora cursiva, ora bastão. 
A diferença de letra feia e disgrafia é que a primeira vai melhorando com a idade e com as 
intervenções, ou quando se pede para escrever com calma, a ponto de um dia a escrita se tornar 
caligráfica,ou seja, perfeita. Já a disgrafia expressa uma grafia sempre ruim e alterada e que gera um 
constante desprazer e incômodo em quem escreve - mesmo atingindo a idade prevista para escrever 
adequadamente. 
A psicopedagoga diz que para ajudar a desenvolver a habilidade do aluno e melhorar o 
desenvolvimento escolar é importante um bom trabalho de esquema corporal, onde se percebem as 
partes do corpo, braços para chegar até as mãos. Outra dica é ligada a atividades de fortalecimento das 
mãos e dos dedos. Ela aconselha o uso de massinha, por poder trabalhar com a mão inteira. É 
possível amassar o material com alguns dedos, fazer objetos e formas desenvolvendo habilidades do 
aluno. Pintura com tintas, por exemplo, também é interessante. 
Pode-se fazer atividades com giz de cera, pintura com guache utilizando os dedos, pincel e 
esponja. O bom é que essas atividades podem ser feitas no papel, tanto na horizontal (em cima da 
mesa ou no chão) quanto na vertical, colando o papel na parede e pedindo para as crianças desenharem 
ou pintarem. 
Luciana também ressalta a importância da utilização de brinquedos de montar, como, por 
exemplo: lego, quebra-cabeças e encaixes. Ela observa também que as atividades de percepção visual 
também devem ser feitas com os pequenos. 
 
 21 
Muitas pessoas não sabem, mas o que guia a mão é o olho, por isso invista em atividades como 
o jogo dos sete erros, ligue os pontos, brincadeiras com bolhas de sabão, bolas onde a criança tem que 
acompanhar o movimento das coisas e pegar com a mão. 
Brites comenta que o tratamento deve ser multidisciplinar e acompanhado por especialistas, 
como médico neuropediatra, psiquiatra infantil, psicomotricista, terapeuta ocupacional, 
psicopedagogos, fonoaudiólogos e psicólogos. Em alguns casos é necessária a medicação quando, por 
exemplo, existem comorbidades com o TDAH. 
Para a profissional, é fundamental para o tratamento dos pequenos que os pais e professores 
possam buscar conhecer melhor o transtorno. Outra dica é nunca comparar a criança com outras. 
“Nunca compare seu filho ou aluno com ninguém. Só o compare com ele mesmo, como quando ele 
não conseguia e conseguiu algo”. 
Reconheça todo e qualquer esforço, proponha atividades com mínimas possibilidades de errar e 
converse sempre com ele sobre suas dificuldades e como podem juntos melhorá-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
 23 
 
10 MANEIRAS DE BRINCAR DE MASSINHA 
 
1. Fósseis 
A primeira sugestão é juntar bichinhos de plástico com a massinha e brincar de fazer fósseis. 
Diferente, né? 
 
 
2. Construção 
 
 
 
 
 
 
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3. Fazer bichinhos 
Separar materiais diversos, como botões e palitos de picolé e falar para as crianças montarem 
os seus bichinhos. 
 
 
 
4. Fazer cupcake 
Outra oficina divertida é a de montar cupcake. 
 
 
 
 
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5. Explorar texturas 
Separa-se diferentes objetos e pede para a criança usar como carimbo na massinha. Olha que 
maneira divertida de explorar texturas! 
 
 
 
6. Reconhecer nomes 
Brincar de massinha também é bom para quem está aprendendo a ler. 
 
 
 
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7. Criar monstros 
Oficina de Monstrinhos! 
 
8. Kits Temáticos 
 
9. Misturar cores 
Tem gente que reclama que as crianças misturam as cores da massinha. Mas isto faz parte da 
exploração. Que tal transformar um problema numa oportunidade? A ideia é aproveitar um livro de 
uma história sobre o azul e o amarelo que um dia se conhecem e viram o verde para fazer uma 
atividade de misturar cores. A crianças recebem uma bola de massinha amarela, outra azul e precisam 
misturar para ver o verde. 
 
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10. Brincar livre 
E por último, mas não menos importante, que tal brincar livre? Reúna massinha e crianças e 
você verá quanta coisa legal pode sair daí! 
 
 
Fonte: https://www.tempojunto.com/2016/06/24/10-maneiras-de-brincar-de-massinha/ 
 
 
Outras sugestões criativas e que contribuem nas intervenções da Disgrafia: 
 
 
 
 
 
http://www.tempojunto.com/wp-content/uploads/2016/01/brincar-de-massinha-e-bom-para-todo-mundo-todos-brincando.jpg
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http://www.tempojunto.com/2016/02/01/brincar-de-massinha-e-bom-para-todo-mundo/
https://www.tempojunto.com/2016/06/24/10-maneiras-de-brincar-de-massinha/
http://www.tempojunto.com/wp-content/uploads/2016/01/brincar-de-massinha-e-bom-para-todo-mundo-todos-brincando.jpg
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10 ATIVIDADES CRIATIVAS PARA AS CRIANÇAS FAZEREM COM TINTA 
 
 
 
1. Vamos fazer tinta! 
 
Fazer tintas caseiras é uma daquelas atividades em que os esforços das crianças resultam numa 
brincadeira bastante engraçada e divertida. Para isso, apenas precisa de 3 colheres de chá de açúcar, ½ 
colher de chá de sal, 2 copos de água, ½ copo de amido de milho, corantes alimentares e pequenos 
frascos de conservação ou de iogurte. Reunido o material, será então hora de meter mãos à obra e de 
pôr a pequenada a fabricar as suas próprias tintas: junte o açúcar, o sal, o amido de milho e a água num 
tacho e leve ao lume, misturando até se formar um creme homogéneo. Depois, é só deixar arrefecer e 
distribuir a mistura nos frascos, onde irá adicionar os corantes alimentares, que lhe irão atribuir as 
cores que desejarem. 
 
2. Pintura com os dedos 
 
Se há coisa de que as crianças gostam é de sujar as mãos com tinta. Por isso, compre algumas 
telas e deixe que as crianças deem largas à imaginação, fazendo das suas mãos os pincéis com que irão 
criar verdadeiras obras de arte. Terminadas as pinturas, podem fazer uma exposição nas paredes da 
sala ou oferecer algumas das telas aos familiares mais próximos. 
 
 
 
 
 31 
3. Pegadas divertidas 
 
As crianças vão adorar e divertir-se bastante com esta atividade, sendo que só o fato de 
pintarem os pés com tinta já irá causar o maior impacto! Deixe muitos papéis ou jornais velhos 
espalhados pelo chão e divirta-se com as crianças, a estampar os pés vezes sem conta, criando pinturas 
verdadeiramente abstratas. 
 
4. Pintura com os pés 
 
Agora que os pequenos pés já estão sujos, que tal fazer uma pintura usando apenas os pés das 
crianças? Aqui, elas terão de pintar diretamente com um pincel que será colocado nos dedos dos pés – 
prometem-se horas de gargalhada total! 
 
5. Desenho mágico com guaches 
 
Qual é a criança que não gosta de um verdadeiro truque de magia? Por isso, convide os mais 
pequenos a pegar numa folha branca e a fazer um desenho com um giz branco – que, à primeira vista, 
não deixará qualquer marca. A seguir, a folha deverá ser pintada com guaches: o desenho inicialmente 
pintado irá aparecer por baixo das cores, como um verdadeiro truque de magia! 
 
6. Guerra de balões de tinta 
 
Se for verão e a sua casa tiver um espaço exterior, esta vai ser a atividade preferida das 
crianças. Encha balões de água com tintas laváveis e convide os miúdos a vestirem os seus fatos de 
banho. Depois, informe que vai dar início a uma guerra de balões, que devem ser rebentados nos 
corpos, pintando-os assim de todas as cores. 
 
7. Pintura com moldes 
 
Arranje uma esponja grande e corte-a em pequenos moldes de formas variadas: corações, 
flores, casas ou animais. Depois, é só molhar cada molde em boiões de tinta e aplicá-los numa folha de 
papel branco para criar pequenas obras de arte. 
 
 
 
 
 
 
 32 
 
8. Pinturas faciais 
 
Não há criança que não goste de pinturas faciais. Por isso, compre alguns boiões de tintas para 
o rosto (encontram-se facilmente na maioria das lojas de puericultura) e inspire-se em sites que 
demonstram como fazer pinturas faciais em crianças, caso deste vídeo. A seguir, é só dar largas à 
imaginação e transformar qualquer menina numa Hello Kitty ou um menino num homem aranha. Uma 
atividade que pode ainda ser incorporada nas festas infantis! 
 
9. Identificação de cores com tinta 
 
Esta é uma atividade muito interessante para estimular a memória das crianças, principalmente 
na altura em que se encontram a aprender os nomes das cores. Use figuras e peça às crianças para as 
pintarem com a cor que especificar, estimulando assim não só a coordenação motora, como também o 
desenvolvimento cognitivo dos mais novos. 
 
10. Pintura de canecas personalizadas 
 
E aqui terá um verdadeiro “dois em um”: as crianças divertem-se e os pais obtêm as prendas 
ideias para ofereceram aos avós no Natal ou nos seus aniversários. Compre algumas canecas brancas, 
incentive as crianças a decorá-las com os mais diversos tipos de tintas e surpreenda-se com o orgulho 
que elas vão sentir por terem produzido elas mesmas os presentes que vão oferecer às pessoas que lhes 
são mais queridas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://pequenada.com/artigos/10-atividades-criativas-para-criancas-fazerem-com-tinta 
 
 
 33 
OFICINA-PINTURA-COM-GIZ-DE-CERA 
 
Por: Ivete Raffa/Arte educadora e Pedagoga/Acrilex 
 
Exercícios iniciais para pintar – Coordenação motora – Disgrafia 
 
É importante que a criança se exercite bastante para ter mais segurança ao pintar. 
 
a) Faça linhas de apoio, isto é, linhas paralelas onde a criança vai se exercitar. 
b) Peça que pegue o Giz de cera e comece a riscar num sentido só (sentido inclinado em relação à 
linha de apoio). Em alguns momentos pressione mais o giz sobre o papel, em outros, pressione menos. 
O Giz ficará mais forte, mais claro, mais forte, mais claro. 
c) Faça o mesmo exercício no sentido horizontal. 
d) Faça linhas continuais iguais, de preferência retas. 
e) Faça linhas curvas. Repita-as. 
f) Faça o exercício “a” no sentido vertical 
g) Faça linhas curvas contínuas e iguais, enfim, proponha vários exercícios de forma que a mão vá se 
acostumando ao giz de cera. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 34 
a) Pintura com giz de cera – Movimentos horizontais 
 
Deslize o giz de cera na posição horizontal com a cor mais clara, em seguida, passe a cor mais 
forte com menos pressão na mão. O objetivo é que elas se misturem, não que a mais forte cubra a mais 
clara. 
 
 
b) Pintura com giz de cera – Movimentos circulares 
 
Deslize o giz de cera de forma circular. Inicialmente a cor mais clara e, depois a cor mais forte 
com pouca pressão, para dar o efeito de sombreado. 
 
 
 35 
c) Pintura com giz de cera – Movimentos cruzados 
 
Deslize o giz de cera com movimentosna posição inclinada para direita com a cor mais clara e, 
em seguida, com a mesma cor, pinte com movimentos inclinados para a esquerda, trançando a pintura. 
Proceda da mesma forma com a cor mais forte, com a mesma pressão. 
 
d) Pintura com giz de cera – Movimentos lineares 
 
Deslize o giz de cera com a cor mais clara de baixo para cima (linhas). Em seguida, com a cor 
mais forte e, com menos pressão, faça os mesmos movimentos. 
 
 
 36 
Dicas para pintar: 
 
a) Papel 
 Canson – É o tipo ideal de papel para pintar porque a gramatura é bem alta. 
 Cartolina – As melhores cartolinas para pintura são as de gramatura mais altas e opacas. Nas 
brilhantes, o lápis não consegue se fixar com qualidade. 
 Color Set – Os melhores são os de gramatura maior e opacos para que o giz de cera se fixe 
bem. 
 Cartão – Não é bom para pintura pois é muito brilhante e o giz não se fixa. 
 Sulfite – O melhor é o de gramatura 90 porque o de gramatura 75 é muito fino. 
 
b) Giz de cera 
 
Todos os tipos de Giz de cera ajudam a criança no aprendizado da escrita e no 
desenvolvimento da coordenação motora. São muito utilizados na Ed. Infantil, nos trabalhos escolares 
da Ed. Fundamental e nas aulas de Artes. Existem vários tipos de Giz de cera: Curto, Longo, 
Triangular e o “Meu 1º Giz”, que é um giz excelente para ser utilizado por crianças bem pequenas por 
ser mais grosso que os demais, facilita a pega e dificilmente se quebra. 
c) Ação de pintar – DICAS 
 O giz ideal – Quando a criança é bem pequena (Ed. Infantil) deverá ficar livre para 
experimentar os diferentes tipos de Giz de cera. Ela se adaptará mais ao “Meu 1º Giz” pelo 
próprio formato dele. Elas também se adaptam muito bem ao Giz de cera Curto e o Giz de cera 
Triangular pelo formato anatômico que se encaixa na mãozinha dela. 
 Direção: Na pré-escola as crianças professores ensinam seus alunos a pintar sempre num 
sentido só, pode ser o desenho todo ou cada parte num sentido. 
d) Erros comuns que as crianças cometem ao pintar: 
 Contorno em preto – O contorno das figuras com o giz de cera preto deve ser a última 
coisa a ser feita e, as crianças, geralmente fazem em primeiro lugar e acabam borrando toda 
a pintura. 
 
 
 
 37 
 Mistura de direção – A criança, às vezes, pinta em vários sentidos num mesmo elemento. 
Ex: Se, num desenho tiverem várias bexigas, a criança poderá pintar cada uma num sentido 
diferente, o que não deve fazer é pintar em vários sentidos numa mesma bexiga. 
 Contorno de preto – O contorno de preto serve para realçar um desenho e não pode ser 
feito no início da pintura, sempre no final. No início acaba borrando todo o trabalho. 
 Giz de cera apontado – O giz de cera deverá ser apontado sempre que necessário para que 
não fique uma pintura grosseira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
SUGESTÃO DE ATIVIDADES – POSSIBILIDADES 
 
 
 
 Pintura com Giz de cera preto sobre fundo branco 
Consiste em pintar com giz de cera preto de maneira que os elementos desenhados fiquem mais 
fortes e o fundo mais claro. 
 
 
 
 39 
 Pintura com Giz de cera branco sobre fundo preto (papel color set) 
Consiste em utilizar o Giz de cera branco em papéis escuros (preto, vinho, verde musgo, 
marrom ou roxo). O papel deve ser fosco para que o giz deslize e a pintura apareça bem. 
 
 
 Pintura com Giz de cera colorido sobre fundo branco – Cores sobrepostas 
Pinte o desenho com movimentos de vai e vem. Cores claras por baixo e, as mais fortes, por cima. 
 
 
 40 
 Pintura com Giz de cera branco e Guache 
Faça o desenho com o Giz de cera branco. Passe Guache da cor que escolher bem líquido. 
Espere secar. Aparecerá o desenho que foi feito com Giz de cera branco. 
 
 Pintura com Giz de cera branco sobre lixa 
 
 
 
 41 
 Pintura com Giz de cera – Preenchimento com linhas 
A criança poderá preencher com linhas retas ou curvas, símbolos, bolinhas, triângulos, etc. O 
resultado é uma pintura diferente. 
 
 Pintura com Giz de cera – Linhas trançadas 
Esse tipo de pintura começa com linhas paralelas no mesmo sentido, quando tudo estiver 
preenchido a criança deverá traçar linhas paralelas no sentido oposto (trançando as linhas). 
 
 
 42 
 Pintura com Giz de cera – Calcogravura 
 
Base para calcogravura – Sobre um pedaço de papelão Paraná cole a paisagem feita em partes 
com papel micro ondulada, lixa ou outro material que tenha textura. Coloque uma folha de papel 
Canson sobre essa base e passe o Giz de cera deitado. Conforme o giz de cera vai sendo passado sobre 
o papel, o desenho vai aparecendo. 
 
 
 
 Pintura com raspas de Giz de cera 
 
Faça o desenho no papel Canson ou cartolina. Coloque raspas de giz de cera, verde nas 
montanhas, laranja ou amarelo no sol e azul com branco no céu. Coloque outra folha de papel Canson 
ou cartolina sobre as raspas, passe o ferro morno sobre a folha. Ao esquentar, o giz de cera derrete e o 
desenho se forma nas duas folhas. 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 Pintura com Giz de cera em tedico – Transfer 
 
Essa técnica consiste em fazer um desenho sobre a lixa, passar giz de cera sobre ele (bem 
forte). Coloque a lixa sobre a sacola de lona de maneira que o desenho com o giz de cera fique em 
contato com a lona. Passe o ferro quente sobre a lixa. Ao levantar a lixa você perceberá que o desenho 
foi transferido para a sacola. 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: A utilização do ferro de passar deverá ser feita pelo professor ou pelo aluno com supervisão de 
um adulto. 
 
 
 
 
 
 44 
 
COMO AJUDAR NA DISGRAFIA 
Por: Sueli Freitas 
 
 
TRABALHANDO A PREENSÃO 
 
 
Os movimentos de preensão são aqueles em que os dedos se tocam nas pontas e assumem uma 
posição de pinça. Todos os dedos o fazem, mas para a escrita importa a pinça feita pelo indicador e o 
polegar. 
 
 
A pega do lápis correta é essencial para a escrita, por dar mais firmeza e mobilidade. O lápis 
deve ser segurado pelo indicador e o polegar e apoiado no dedo médio. 
 
 
TRABALHANDO A MUSCULATURA DO POLEGAR E INDICADOR 
 
Os exercícios para melhorar a preensão são bem variados. Podem ser feitos em brincadeiras 
com os dedos indicados até exercícios com mais dificuldades. O importante é que eles fortalecem os 
nervos e músculos dos dedos na execução das tarefas em que a preensão seja necessária, como por 
exemplo, na escrita. 
Uma brincadeira gostosa é usar esses dois dedos para imitar o bico de pássaros e podem ser 
usados com músicas infantis. É um exercício simples, fácil e barato e que pode ser realizado em 
qualquer lugar. 
Brincar de sombra, fazendo bichinhos como estes, mostrado abaixo. Ensine para suas crianças 
como fazer e ficarão horas nesta brincadeira saudável e exercitando sem perceber. Na Internet tem 
outros exemplos do que e como fazer. 
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 45 
 
 
Seja qual for o exercício escolhido procure variar na forma, no desenho, nos objetos, mas 
nunca o objetivo. A variação garante a novidade e a criança faz o exercício sem perceber. 
 
 
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS 
 
 
1-Arranje de 25 a 30 pregadores de roupa e que tenha boa pressão. No mercado existem vários tipos de 
pregadores e são baratinhos, mas dê preferência aos que tiverem maior pressão. Aperte-o com os dedos 
indicados e solte-o num papelão, borda de um pote, cesta ou outro lugar que desejar. Você pode 
associar este exercícios com outros de identificação de letras e números. 
 
 
 
 
 
 
 
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VARIAÇÔES: 
 
a) Você também pode usar as “calcinhas de cabelo” ou vários elásticos de uma só vez. Colocar o 
indicador e o polegar dentro da calcinha ou do elástico e com os movimentos de abrir e fechar os 
dedos em pinça. Repita de 5 a 10 vezes, aumentando aos poucos, conforme a dificuldade da criança. 
 
 
 
 
b) Colocar moedas num cofrinho é outro exercício que as crianças gostam muito. E é fácil. 
 
 
 
 
 
c) Colocar palitos de dente em paliteiro fechado e pelos furinhos é outro que as crianças gostam muito. 
 
 
 
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d) Enfiar palitos de dentes em uma esponja de louça ou em isopor é outra brincadeira legal e que eles 
gostam de realizar. A esponja ou o isopor podem ser substituídos por batata, cenoura, chuchu, etc, e 
podem ser confeccionados vários bichinhos. 
 
 
 
 
 
e) Trabalhos de perfuração com palitos (de dente ou de churrasco) também são ótimos. 
 
f) Rasgar papel aleatoriamente também é bom, desde que a criança os segure com os dedos indicados. 
 
g) Uma brincadeira muito legal é a de imitar a lavagem de roupa de bonecas e pendurá-las no varal. 
Serve tanto para meninas como para meninos e, se quiser, pode mudar o foco para pendurar no varal 
cartões com objetos do carro, do navio, da casa etc. 
 
 
 
 
COM TRABALHOS ARTÍSTICOS: 
 
A colagem com objetos e grãos é sempre um bom exercício por proporcionarem uma 
graduação das dificuldades. Estes exercícios ajudam a criança a pegar objetos com o polegar e o 
indicador em pinça. Crianças que usam outros dedos na pega dos objetos e do lápis precisam ser 
observadas e corrigidas. 
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a) Pode-se fazer trabalhos de bricolagem, utilizando outros objetos em graduação de dificuldades 
como pedrinhas, tampas de refrigerante, palitos redondos ou chatos de madeira, garfos e 
colheres para doces (plásticos ou de acrílico), cotonetes, etc. Existe uma variedade enorme de 
coisas que podem ser usadas nesta atividade. Comece sempre pelas maiores e diminua aos 
poucos em atividades posteriores. 
 
b) Pode-se também usar grãos, começando sempre pelos maiores e diminuindo aos poucos em 
atividades posteriores. Pode-se usar: grão de bico seco, feijão, ervilhas ou lentilha secas, 
milho seco, arroz, e outras sementes menores que possa encontrar ou bolinhas feitas de papel. 
 
 
 
 
c) Colagem com macarrão é outra opção. Podem ser usados macarrões chatos, tubulares, ou 
outros como os de lacinho ou de conchinhas. Este tipo de colagem é mais apropriado para 
bordas de desenhos ou outros trabalhos. 
 
d) Papéis também podem ser usados, pois também permitem graduação de dificuldades, mas 
depois das opções anteriores terem sido trabalhadas. Comece com os mais grossos (papelão) e 
aos poucos vá diminuindo a espessura. 
 
e) Variações em papel com colagem de pequenas peças e de diferentes texturas, rolinhos ou 
bolinhas de papel (sobras de material reaproveitado) também podem ser realizadas. 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS PERCEPTIVOS PARA A DISGRAFIA 
 
Por: Sueli Freitas - Psicopedagoga 
Com estes exercícios podemos trabalhar tanto os problemas perceptivos (que envolve o traçado 
de letras e números) quanto os motores que causam a disgrafia. Podemos trabalhá-los em folhas soltas 
ou no caderno que seu aluno costuma usar. 
 
 
TRABALHANDO A FREIO MUSCULAR 
 
 
Há crianças que, quando escrevem, o fazem emendando uma palavra na outra. Ao escrevermos, 
seja na forma cursiva ou com a letra de imprensa ou bastão, é preciso deixar um espaço entre as 
palavras. O que parece normal para a maioria da população escolar podem não ser para algumas 
crianças. 
Há várias causas para que isso aconteça: seja porque a travamuscular das mãos funciona 
deficitariamente e ela não consegue parar, ou porque não consegue perceber o final da palavra porque 
quando fala, diz uma porção delas ao mesmo tempo. 
 
 
 
 
 
Um bom exercício para corrigir esse problema você pode imprimir ou desenhar um 
quadriculado numa folha ou caderno e pedir que a criança pinte um quadradinho e deixe o outro vazio. 
A medida que for ficando fácil para ela, aumente a quantidade de quadradinho a serem pintados, mais 
1 por vez, mantendo sempre um quadradinho em branco (medida do espaço das palavras). Repita até 
que se tornem fácil e aumente mais uma. 
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 50 
E assim por diante, até uma quantidade de 5 ou 6 coloridos por 1 em branco. Os quadradinhos 
se assemelham as sílabas que as palavras possuem. 
 
 
Cada linha é um exemplo diferente. 
 
 
Outra variação é misturar a quantidade de quadradinhos a serem pintados, como por exemplo: 
2, 4, 1, 3 por um sem pintar. Esta forma assemelha-se ás palavras em uma frase. 
Um jogo que também trabalha o freio muscular é o jogo dos pontinhos. Pode ser feito em 
qualquer tipo de papel ou no caderno e é bem divertido. Podem se feitos muitos pontos ou poucos 
pontos (no aprendizado do jogo). Ele consiste em um jogo de duplas, onde as estratégias de jogo se 
desenvolvem com a repetição e da vontade de ganhar. 
 
 
Tabuleiro Jogo 
 
 
As regras, para quem não o conhece, são: 
 
1- cada jogador liga dois pontos na horizontal ou na vertical, em qualquer parte do tabuleiro e passa 
para o adversário que faz o mesmo. 
 
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2- caso feche um quadradinho, coloca a inicial do seu nome ou pinta com uma cor pré-determinada. 
Pode ser discutida a vantagem de ter uma nova jogada para cada quadrinho feito. 
 
Ao final do jogo, quem tiver mais quadradinhos com o seu nome ou cor, vence a partida. 
 
 
TRABALHANDO O TRAÇADO DE LETRAS CURSIVAS 
 
 
Antes é preciso lembrar que a maioria das consoantes cursivas possuem movimentos iniciais 
baseados nos movimentos do traçado das vogais “a, e, i”. Por exemplo: os movimentos básicos do “a” 
cursivo aparecem nas seguintes consoantes: “c, d, g, o, q”. Com o “e” traçamos o “l, b, f, h, k”. Com 
o “i”, traçamos o “u, t, j”. Daí saltamos para “n, v, w, y” cujos movimentos iniciais são semelhantes. 
E finalmente, trabalhar o grupo “r, s, z”, únicas letras com movimentos iniciais diferenciados. Assim, 
trabalhando os movimentos básicos de cada vogal fica mais fácil e mais rápido para que crianças e 
jovens possam diferenciar uma letra da outra. 
Os exercícios são simples, fáceis e gostosos de fazer. Podem ser bem divertidos dependo da sua 
criatividade. 
 
Se você quiser começar a trabalhar pela a vogal “a”, é preciso lembrar que o movimento básico 
dessa letra na forma cursiva é um círculo. Sendo assim, nada mais fácil que... 
 
 
 
 
 
 
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 a) COLORIR BOLINHAS – Desenhe numa folha ou no caderno uma série de bolinhas e peça para a 
criança as pinte. Pode ser pintado numa cor só ou com 2 ou 3 cores (caso queira fazer um treino de 
preensão do lápis). Neste caso, fique de olho para que peguem o lápis da maneira correta cada vez que 
trocar de cor. 
 
 
 
 
VARIAÇÃO – Você pode deixa-lo mais divertido, se você usar outras formas (quadrado, retângulo, 
triângulo, em forma de bichinhos ou uma outra forma irregular qualquer). 
 
b) COLORIR BOLHINHAS COM MOVIMENTOS DIFERENTES – Faça como no exercício 
anterior. Desta vez, porém, serão usadas 2 cores. Por ex: colorindo de azul com movimentos da direita 
para a esquerda e de azul, da esquerda para a direita. Mas verifique se estão variando os movimentos. 
 
VARIAÇÃO - pode se fazer também uma volta para a esquerda e outra para a direita, deixando o 
número de vezes maior para aquela em que a criança encontra maior dificuldade. 
 
c) DESENHAR BOLINHAS – Desenhe pontinhos numa folha ou caderno com um bom espaço com 
eles. Marque a direção (esquerda ou direita) que devem seguir para traçar o círculo, com uma pequena 
flecha. E deixe a criança trabalhar, mas de olho verificando a correção do movimento. 
 
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VARIAÇÃO - Pode-se variar na forma (quadrados, triângulos, losângo etc) 
 
 
d) COBRIR LINHAS PONTILHADAS – Trace várias linhas do caderno com letras “a” unidas umas 
as outras (imitando a escrita) com linha pontilhada ou com pequenos tracinhos. Com um lápis colorido 
(ou caneta hidrocor), a criança deve unir esses pontos (ou traços) sem tirar o lápis do lugar. 
 
 
 
 
 
 
VARIAÇÃO - Pode-se usar objetos para este exercício, como bolinha de gude, bonecos, barquinhos 
de papel e tudo mais que sua imaginação desejar. Ou passa o lápis primeiro e depois

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