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Prévia do material em texto

2º Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO 
PARA APRENDIZAGENS 
 
 
Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES 
 SUMÁRIO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01 
Planejamento 1: Segmentação de palavras .......................................... pág 01 
Planejamento 2: Cantando e aprendendo com as cantigas ............... pág 09 
Planejamento 3: Recontando histórias ............................................ pág 17 
Planejamento 4: Escrevendo as palavras corretamente ................... pág 23 
Planejamento 5: Trabalhando com cartaz ....................................... pág 31 
 
ARTE ........................................................................................ pág 36 
Planejamento 1: Materialidades na arte .............................................. pág 36 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ pág 41 
Planejamento 1: Acorda Leão .............................................................. pág 41 
Planejamento 2: Jogo Cinco Marias ............................................... pág 44 
Planejamento 3: Esgrima com jornal .............................................. pág 47 
Planejamento 4: Handsabonete ......................................................... pág 50 
 
MATEMÁTICA ........................................................................................ pág 53 
Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal................................ pág 53 
Planejamento 2: A centena ........................................................... pág 57 
Planejamento 3: Composição e decomposição de números naturais . pág 60 
Planejamento 4: Sequências numéricas e geométricas .................... pág 63 
Planejamento 5: Medidas de tempo: calendário e relógio ................. pág 68 
Planejamento 6: Tabelas e gráficos................................................ pág 74 
 
CIÊNCIAS ............................................................................................. pág 80 
Planejamento 1: De que são feitos os materiais? .............................. pág 80 
Planejamento 2: Propriedades e usos dos materiais ........................ pág 86 
Planejamento 3: Acidentes domésticos ...........................................pág 91 
GEOGRAFIA .......................................................................................... pág 97 
Planejamento 1: Migrações ................................................................ pág 97 
Planejamento 2: Tipos de paisagem ............................................. pág 102 
Planejamento 3: Costumes e tradições locais ................................. pág 107 
 
HISTÓRIA ............................................................................................. pág 111 
Planejamento 1: Como era a escola no passado e no presente ............ pág 111 
Planejamento 2: Toda criança tem a sua história ............................pág 122 
 
ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ pág 129 
Planejamento 1: Convivência............................................................. pág 129 
Linguagens Língua Portuguesa 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Análise linguística/semiótica (alfabetização). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Construção do siste- 
ma alfabético e da or- 
tografia. 
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substi- 
tuir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Segmentação de palavras 
DURAÇÃO: 1 aula/1 hora 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
A consciência da sílaba consiste na capacidade de segmentar as palavras. Esta habilida- 
de depende da capacidade de realizar análise e síntese vocabular, como contar o número 
de sílabas, dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma determinada palavra e tam- 
bém subtrair, incluir, transpor uma sílaba da palavra, formando um novo vocábulo. 
Realize atividades em que as crianças leiam e formem novas palavras e digam quantas 
e quais são as sílabas. Encontre formas de fazer com que a turma note os sons das síla- 
bas, sua existência e a possibilidade de separá-las. A consciência silábica possibilita o 
entendimento de como o alfabeto funciona, uma compreensão que é fundamental para 
aprender a ler e a escrever. 
É importante que os estudantes demonstrem domínio de habilidades como identificar sí- 
laba inicial, formada somente por vogal, identificar sílaba medial de uma palavra trissílaba. 
 
 
 
1 
 
Oportunize que as crianças “brinquem” com as palavras, por meio de atividades lúdi- 
cas, informais e interativas. 
Diversifique as aulas, trabalhando com poemas, parlendas, adivinhas, trava-línguas, 
canções infantis, quadrinhas e outros gêneros textuais adequados, que irão aprimo- 
rar a aprendizagem em leitura e escrita. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Apresente e leia o poema para a turma (letra em caixa alta). Poderá ser em forma de 
cartaz ou projeção. 
 
 
EU VI A BARATA 
NA CARECA DO VOVÔ. 
ASSIM QUE ELA ME VIU, 
BATEU ASAS E VOOU. 
COISAS ESQUISITAS 
ELIAS JOSÉ 
 
 
 
 
 
IMAGEM 1 IMAGEM 2 
 
 
 
 
 
 
EU VI A COBRA 
EU VI UMA ABELHA 
NO NARIZ DA VOVÓ. 
A ABELHA OLHOU, OLHOU, 
NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ. 
 
 
IMAGEM 3 IMAGEM 4 
PERTO DO PÉ DA TIA. 
A COBRA VIA, MAS A TIA 
NÃO VIA A COBRA, E SORRIA. 
 
EU VI UM JACARÉ 
DEITADO NA REDE. 
O BOCÃO NÃO ME MORDEU 
PORQUE ERA UM QUADRO NA PAREDE. 
 
 
IMAGEM 5 
 
IMAGEM 6 
Diga algumas palavras do texto e peça que as crianças batam palmas ao pronunciar 
cada sílaba. 
 
 
 
 
 
2 
BARATA – VOVÔ – EU – ABELHA – NARIZ – DÓ – COBRA – PÉ – JACARÉ 
DEITADO – QUADRO – PAREDE – REDE 
 
Em seguida, coloque as mesmas palavras pronunciadas no quadro abaixo, de acordo 
com o número de sílabas: 
1 SÍLABA 2 SÍLABAS 3 SÍLABAS 
EU VO - VÔ BA - RA - TA 
DÓ NA - RIZ A - BE - LHA 
PÉ CO - BRA JA - CA - RÉ 
 
QUA - DRO DEI - TA - DO 
 
RE - DE PA - RE - DE 
Faça perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas: 
• Quantos pedaços tem a palavra ‘barata’? 
• Que palavra formo se eu tirar o ‘BA’ de ‘BARATA’? 
• E se eu tirar o ‘PA’ de PAREDE? 
• Qual é o pedaço do meio da palavra ‘JACARÉ’? 
• Compare as palavras BARATA e BATATA. Identifique as sílabas diferentes. 
 
2º momento 
Projete as imagens ou mostre os cartazes com as figuras, confirmando cada resposta. 
Na palavra GALINHA, se eu retirar a sílaba inicial como ficará? LINHA. 
Imagem 7 Imagem 8 
 
 
Na palavra SAPATO, se eu retirar a sílaba inicial, que palavra teremos? PATO. 
 
Imagem 9 
Imagem 10 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Na palavra JACARÉ, se eu retirar a sílaba final, como ficará? JACA. 
 
Imagem 11 Imagem 12 
 
 
 
Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba final, que palavra formará? BONÉ. 
 Imagem 14 
Imagem 13 
 
 
 
Na palavra CAMISA, se eu retirar a sílaba mediana, que palavra iremos ter? CASA. 
 
Imagem 16 Imagem 15 
 
 
 
Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba mediana, o que formamos? 
 
 
 
 
Imagem 17 
Imagem 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
O QUE É O QUE É? 
É PATA OU É TAPA? 
É TOPA OU É PATO? 
É LOBO OU É BOLO? 
É CAPA OU É PACA? 
SABE O QUE É? 
É A PATA QUE TOPA COM O PATO, QUE DÁ UM TAPA NO LOBO, 
QUE JOGA O BOLO NA CAPA DA PACA. 
 
3º momento 
Adivinhação, obaaaa! 
Apresente a adivinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida, apresente o quadro abaixo, para que os estudantespossam verificar a 
escrita das palavras e como serão feitas suas transposições. 
PALAVRA TRANSPOSIÇÃO NOVA PALAVRA 
PATA TA - PA TAPA 
BOLO LO - BO LOBO 
TOPA PA - TO PATO 
LOBO BO - LO BOLO 
CAPA PA - CA PACA 
TAPA PA - TA PATA 
PATO TO - PA TOPA 
Os estudantes irão fazer o registro de todas as atividades acima, no caderno. 
 
RECURSOS: 
Data show ou cartazes; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa- 
ção dos educandos até a realização das atividades propostas. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 ATIVIDADES 
1 - COMPLETE AS PALAVRAS DA CARTELA ABAIXO UTILIZANDO AS SÍLABAS QUE ES- 
TÃO EM DESTAQUE. 
CA MA TA CO TU 
 
TA ____ ____ SA SA ___ LA 
JA ___ RÉ SAPE ____ ____ CANO 
___ MÃO BA ___ TA MACA ____ 
PI ___ MA ____ MIDA CA ___ RÃO 
CIN ___ RA LUNE ____ ____ PETE 
 
2 - PREENCHA A TABELA ABAIXO COM AS PALAVRAS FORMADAS NA CARTELA DA 
ATIVIDADE 1. 
 
SÍLABAS EM 
DESTAQUE 
SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS FORME PALAVRAS 
A PARTIR 
DE OUTRAS 
SÍLABA 
INICIAL 
SÍLABA 
MEDIANA 
SÍLABA 
FINAL 
CA CA - SA 
MA 
TA 
CO 
TU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e 
autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabetização). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Escuta atenta. 
Participação nas ativi- 
dades orais-cantigas. 
Formação de leitor – 
Leitura e interpretação 
de textos de gêneros 
variados. 
Compreensão em leitura. 
Conhecimento das di- 
versas grafias do alfabe- 
to; Acentuação. 
Construção do sistema 
alfabético. 
Convenções da escrita. 
Produção de texto. 
Conhecimento do alfa- 
beto do Portuguguês do 
Brasil. 
Construção do sistema 
alfabético e da ortografia. 
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao 
ritmo e à melodia. 
(EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor, textos 
que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo 
com as necessidades e interesses. 
(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do 
professor, textos que circulam em meios impressos ou 
digitais, de acordo com as necessidades e interesses 
(EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia 
cantigas, letras de canções, dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de orga- 
nização à sua finalidade. 
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas 
formas imprensa e cursiva. 
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de 
palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já domi- 
nadas, letras maiúsculas em início de frases e em subs- 
tantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto 
final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. 
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera- 
mos nomes das letras do alfabeto 
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com 
marcas de nasalidade (til,m,n). 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Cantando e aprendendo com as cantigas 
DURAÇÃO: 1 aula/1 hora 
 
 
9 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Cantigas ou cantigas de roda são um tipo de canção popular, diretamente relaciona- 
das com a brincadeira de roda. Tais músicas fazem parte do folclore brasileiro. Além 
de ser uma letra simples de memorizar, apresentam rimas, repetições e trocadilhos, 
tornando-se brincadeiras. São também manifestações culturais e trazem propostas 
que sensibilizam para a escuta e para o reconhecimento de diversas características 
do som, como por exemplo, quando é grave ou agudo, forte ou fraco. 
Com base nesses conhecimentos, a criança ao ouvir e cantar cantigas e canções, 
apreendem os conceitos de ritmo, intensidade, altura, melodia e rimas. A letra da 
música já deve ser conhecida e memorizada anteriormente, facilitando o trabalho 
de “leitura”. Propiciam a relação correta entre o som e a forma gráfica das palavras, 
oralizam uma determinada parte da canção, realizando a leitura globalmente. 
As atividades devem ter como objetivo ampliar o contato da criança com a linguagem 
sonora e oral. 
• Explore a escuta, o som e o silêncio. 
• Deixe que os alunos soltem a voz. 
• Permita que os alunos se movimentem conforme o ritmo. 
 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Pergunte às crianças se elas conhecem algumas cantigas, cante com elas e apre- 
sente outras. É importante, neste primeiro momento, falar sobre a finalidade deste 
gênero textual, porque e para quem cantamos. 
2º momento 
Apresente uma cantiga escrita em cartaz (letra em caixa alta). 
 
10 
Imagem 19 
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO 
MEU LIMÃO, 
MEU LIMOEIRO, 
MEU PÉ DE JACARANDÁ, 
UMA VEZ, 
TINDOLELÊ, 
OUTRA VEZ, 
TINDOLALÁ. 
 
Ao cantar a cantiga de roda com toda a turma, acompanhe o texto escrito, apontando 
com o dedo e fazendo o ajuste do falado com o escrito, enquanto canta a música. 
Pergunte: 
• Quais as vogais aparecem na palavra limão? 
• Qual o som inicial da palavra limão? Qual o som final? 
• Se tirarmos as letras L e I, que palavra teremos? 
• Mão, tem vogal? Quantos sons tem essa palavra? 
• Que outras palavras vocês conhecem com o mesmo som final? (mamão, melão, 
anão, vilão). 
• Onde está a palavrinha PÉ? Ela tem vogal? Com que letra começa? Com que 
letra termina? 
• Quantas letras tem a palavra pé? 
• E a palavra TINDOLELÊ? Tem vogal? 
• Vamos ler lentamente esta palavra? 
• Qual o som inicial? Quais os sons do meio? Qual o som final? 
• Quantos sons tem essa palavra? 
 
 
3ºmomento 
Converse sobre como algumas palavras são escritas. 
Questione: 
• Vocês já perceberam que existem palavras que, quando falamos, sentimos a 
nossa voz vibrar mais na região do nariz? Hoje vamos conversar sobre como 
escrever essas palavras, considerando esse som nasal que encontramos, às 
vezes, ao falar. Vamos começar a experimentar falar algumas palavras? Limão/ 
mamão/fogão/pão. 
• Falem outras com o mesmo som, são palavras com til e também usadas para ex- 
pressar o aumentativo: CASA = CASARÃO, COELHO = COELHÃO, BOCA = BOCÃO. 
Agora, sintam quando o som da voz tende a ficar mais concentrado na região nasal. 
Preparados? Agora vamos lá! MORANGO – MAÇÃ – CARAMBOLA – LIMÃO. Como você 
pôde perceber, o som da voz tende a ser nasal em “morango” na segunda sílaba, quan- 
do falamos “ran”, as letras “A” e “N”. Em “maçã”, também na segunda sílaba, quando fa- 
lamos “ÇÔ, na letra “A” com o sinal gráfico til. “Carambola”: na segunda sílaba, quando 
falamos “ram”, nas letras “AM”. E em “limão”, na última sílaba, quando falamos “mão”. 
 
 
 
11 
 
Vocês perceberam como escrevemos? O som é parecido, mas o jeito que escrevere- 
mos é diferente, não é? Escreva as palavras no quadro, mostrando o som e a grafia. 
• Os estudantes irão copiar o texto, na letra cursiva, olhando do cartaz que es- 
tará em letra caixa alta. Em seguida, escreva o texto no quadro, usando letra 
cursiva, chamando atenção para as letras maiúsculas no início das frases. 
• Entregue o texto, na letra de imprensa minúscula, para fazerem a comparação 
do texto em caixa alta (no cartaz e quadro). Em seguida, chame atenção para 
os sinais de pontuação existentes no texto, falando o nome de cada um deles. 
 
RECURSOS: 
Cartaz; folhas impressas com a cantiga; lápis de cor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apre- 
sentação do gênero textual até a participação dos educandos na realização das ati- 
vidades propostas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - CIRCULE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO. 
2 - PINTE, DE AZUL, TODAS AS VOGAIS DO TEXTO ACIMA. 
3 - TEM ALGUMA PALAVRA QUE NÃO TEM VOGAL? 
4 - DE QUE FRUTA FALA A CANTIGA? 
 
 
 
 
 
12 
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO 
MEU LIMÃO, 
MEU LIMOEIRO, 
MEU PÉDE JACARANDÁ, 
UMA VEZ, 
TINDOLELÊ, 
OUTRA VEZ, 
TINDOLALÁ. 
 
5 - COMPLETE AS FRASES DE ACORDO COM O TEXTO: 
• A ÁRVORE QUE DÁ LIMÃO É O 
• A ÁRVORE QUE DÁ LARANJA É A 
• A ÁRVORE QUE DÁ MANGA É A 
• A ÁRVORE QUE DÁ BANANA É A 
• A ÁRVORE QUE DÁ ABACATE É O 
 
 
6 - ESCREVA ABAIXO O NOME DA FRUTA: 
• A LARANJADA É FEITA DE 
• A LIMONADA É DE 
 
 
7 - COMPLETE A CRUZADINHA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
8 - PROCURE, NO CAÇA-PALAVRAS, OS NOMES DAS FIGURAS E ESCREVA-OS NOS 
DEVIDOS LUGARES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma), Análise linguística/semiótica (alfabeti- 
zação). Oralidade. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Reconstrução das con- 
dições de produção e 
recepção de textos. 
Participação nas ativi- 
dades orais – escuta. 
Contagem de histórias. 
Participação nas ativi- 
dades orais-reconto. 
Formação do leitor lite- 
rário. 
Leitura multissemiótica. 
Leitura e interpretação 
de texto com imagem. 
Articulação entre texto 
verbal e visual. 
Forma de composição 
do texto. 
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores 
e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e 
solicitando esclarecimentos sempre que necessário. 
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de ima- 
gem, textos literários lidos pelo professor. 
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re- 
cursos gráficos. 
(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de expe- 
riências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando ex- 
pressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, 
“depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antiga- 
mente”, “há muito tempo” , etc.), e o nível de informativi- 
dade necessário. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Recontando histórias. 
DURAÇÃO: 4 aulas/4 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O conto de fadas é um gênero textual formado por narrativas simples, que surgiram, 
há milênios e passaram a circular entre os povos da antiguidade, transformando-se 
consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos 
 
 
17 
 
contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções 
apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações interso- 
ciais com uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais características 
é seu início com o famoso “Era uma vez” e terminam com frase típica “e viveram feli- 
zes para sempre”. 
Possui um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens mara- 
vilhosos como princesas, príncipes, bruxas, animais falantes, fadas e outros seres 
mágicos. Traz um conflito que ocorrerá com momentos de tensão, deixando explícita 
a relação do bem e do mal, e por fim, o desfecho que revela a solução para o conflito. 
Tem como características fantasia e encantamento. 
É importante ressaltar e refletir com os estudantes, de maneira informal, sobre a 
passagem do tempo, por exemplo, há muito tempo atrás, antigamente, sobre a atua- 
lidade e como eles percebem essa passagem do tempo. 
Retome as características das narrativas orais. É necessário levar as crianças a per- 
ceberem que a contação oral é uma forma de se expressar por meio de palavras, con- 
tada em voz alta, por um narrador. 
Relembrem aspectos importantes para o planejamento de uma contação de história: 
• O que não pode deixar de ser pensado quando queremos contar uma história? 
A intenção é fazer com que os estudantes pensem na necessidade da escolha da 
história, a importância de conhecerem o enredo para recontá-la com maiores de- 
talhes, se haverá necessidade de utilizarem objetos e/ou recursos para atrair quem 
está ouvindo, refletirem sobre quem será o grupo de ouvintes, as características dos 
personagens, modo como a história será apresentada, etc. 
 
B) DESENVOLVIMENTO 
Diga que irão elaborar sua própria contação de história. 
1º momento 
• Divida a turma em grupos. 
• Disponibilize livros de contos de fadas tradicionais, já lidos com a turma. 
• Peça que o grupo escolha de qual conto de fadas será realizada a contação de 
história. 
• Enfatize que cada grupo deve escolher um conto diferente. 
• A tarefa é realizar um planejamento para organizar uma contação de história 
para os colegas da turma. Para isso será necessário descrever um roteiro com 
a organização dessa contação. 
18 
 
• A intenção, nesse momento da atividade, é auxiliar a turma a refletir sobre o 
percurso necessário e o que precisa ser considerado no planejamento de uma 
produção oral. 
• Organize, para que após definirem os principais aspectos, os grupos façam en- 
saios das contações planejadas. 
2º momento 
Organize as apresentações. A ideia é que neste momento, os estudantes entendam 
que o texto escrito pode ser oralizado pelo grupo, sendo compreendido e tendo to- 
das as particularidades preservadas. 
 
RECURSOS: 
Caixa com diversos livros de contos de fadas, atividades impressas, lápis de cor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apresen- 
tação do gênero textual até a participação dos educandos, na organização e reconto. 
 
 
 ATIVIDADES 
 
 
 
Imagem 38 Imagem 39 
1 - ESCREVA O NOME DA PERSONAGEM. 
 
 
2 - FAÇA UMA LISTA DE PALAVRAS QUE LEMBRAM O 
CONTO CINDERELA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 - ESCREVA O NOME DE 2 CONTOS DE FADA QUE VOCÊ CONHECE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4 - OBSERVANDO AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO, FAÇA UMA LISTA DOS CONTOS MAIS CO- 
NHECIDOS. 
 
 
 
 
Imagem 40 Imagem 41 Imagem 42 
 
 
 
 
 
 
Imagem 43 Imagem 44 
 
5 - DESTES CONTOS ESCREVA QUAL É O SEU PREFERIDO. 
 
6 - TROQUE A LETRA G E C E FORME OUTRA PALAVRA. 
 
 
 
7 - QUAL A PALAVRA INTRUSA DE CADA QUADRO? MARQUE E DEPOIS ESCREVA-A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
PALAVRAS C e G! 
CANJICA - GIRAFA 
JIPE - JIBOIA 
TIGELA - MÁGICO 
CADEIRA - GEMA 
 
8 - ESCREVA UMA FRASE COM UMA DAS PALAVRAS DO QUADRO. 
 
 
CATA - GATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMIDA - GOTEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti- 
zação). Oralidade. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Construção do sistema 
alfabético e da ortografia. 
Construção do sistema 
alfabético e da ortografia. 
Conhecimento das diver- 
sas grafias do alfabeto. 
Morfologia. 
(EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondên- 
cias regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, 
b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, 
em posição átona em final de palavra). 
(EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com 
marcas de nasalidade (til, m, n). 
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com 
sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais 
em todas as sílabas. 
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas 
formas imprensa e cursiva. 
(EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo -ão e 
-inho/-zinho. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Escrevendo as palavras corretamente 
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA 
Os estudantes poderão ter dificuldade para fazer a relação entre grafema-fonema dos 
pares mínimos F/V, T/D, P/B por conta da pronúncia, pois apesar de cada uma des- 
sas letras expressar um determinado som, esses pares mínimos são pronunciados de 
forma muito parecida, o que pode confundir as crianças não alfabetizadas. Isto está 
relacionado à CONSCIÊNCIA FONÊMICA, que consiste na capacidade de analisar os 
fonemas que compõem a palavra. Tal capacidade, a mais refinada da consciência fo- 
nológica, é também a última a ser adquirida pela criança.Atividades como dizer quais 
ou quantos fonemas formam uma palavra; descobrir qual a palavra está sendo dita por 
 
 
23 
 
O PRINCÍPIO PRINCIPAL DO 
PRÍNCIPE PRINCIPIAVA 
PRINCIPALMENTE NO PRINCÍPIO 
PRINCIPESCO DA PRINCESA. 
Imagem 45 
 
outra pessoa unindo os fonemas por ela emitidos; formar novas palavras subtraindo 
o fonema inicial da palavra (por exemplo, omitindo o fonema [k] da palavra CASA, for- 
ma-se a palavra ASA), são exemplos em que se utiliza a consciência fonêmica. 
Apresente o cartaz abaixo: 
Fonema – Unidade sonora que compõe as palavras. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Inicie a aula com o questionamento: 
• Alguém lembra o que é um trava-língua? Quem pode citar um exemplo? 
Projete ou registre no quadro o trava-língua: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia o trava-língua e questione: 
• Qual é a letra cujo som mais aparece nesse trava-língua? Espera-se que os es- 
tudantes respondam que é o som da letra P, caso eles não respondam, faça 
essa observação. 
• Quais são as palavras desse trava-língua que possuem a letra P? Espera-se que 
os estudantes respondam que são as palavras: princípio, principal, príncipe, 
principiava, principalmente, principesco, princesa. Registre no quadro as pa- 
lavras citadas pelos estudantes, formando uma lista de palavras com a letra P. 
• Existe alguma outra letra que pode ser usada para representar o som da letra 
P? Espera-se que os estudantes respondam que não existe outra letra para re- 
presentar o som da letra P porque essa letra representa um só som. Caso os 
estudantes não deem essa resposta, faça essa observação. 
• Alguém conhece alguma letra que possui um som parecido com o som da letra 
P? Espera-se que os estudantes respondam que o som da letra B é parecido 
com o som da letra P. Caso eles não deem essa resposta, faça essa observação. 
 
24 
PALAVRA 
FACA 
VACA 
FONEMA 
\F\ \A\ \K\ \A\ 
\V\ \A\ \K\ \A\ 
 
2º momento 
Continue indagando a turma: 
• Quem pode citar exemplos de palavras com a letra B? 
Registre no quadro, os exemplos citados pelos estudantes, formando uma lista de 
palavras com a letra B. Caso eles não consigam dar os exemplos, solicite que obser- 
vem a lista com os nomes dos estudantes, exposta na sala, ou outra lista de palavras 
já trabalhada com a turma. 
Faça a leitura compartilhada das palavras e depois chame a atenção dos estudantes 
para a pronúncia das letras P e B, que apesar de serem pronunciadas de forma muito 
parecida, cada uma dessas letras representa um determinado som/fonema, pois não 
competem com o som de outras letras ou dígrafos. 
Pergunte: 
• Alguém conhece outras letras que representam um único som? Quais? 
Espera-se que os estudantes respondam que as letras T, D, F, V também representam 
apenas um som, ou seja, cada uma delas representa um único fonema e vice-versa. 
Caso eles não respondam isso, escreva essas letras no quadro e faça essa observa- 
ção. Caso os alunos citem outras letras, anote-as no quadro e analise junto com eles a 
partir de exemplos de palavras se as letras citadas realmente representam um único 
som, ou seja, se tem correspondência regular direta entre letra/grafema e som/fone- 
ma e vice-versa. Se os estudantes citarem uma letra que apresenta correspondência 
contextual como, por exemplo, a letra G, solicite que eles deem alguns exemplos de 
palavras com essa letra e analise-as junto com eles. Caso não surja nenhuma palavra 
com o G representando outro som, você mesmo(a) pode sugerir algumas palavras 
(ex: GIRAFA, GATO, VIAGEM, GOIABA, GIZ, GARÇOM, GELO, GUARANÁ) e analisá-las 
junto com os estudantes, chamando a atenção para o som dessa letra em diferentes 
palavras (o som do G antes de E e I e antes de A, O, U). 
 
3º momento 
Apresente os conceitos de aumentativo e diminutivo e do modo como são constituí- 
dos lexicalmente na sua forma regular: com as terminações -ão; -inho/-zinho. Tão 
logo os/as estudantes sistematizem esses conhecimentos, deve ser trabalhada a 
progressão da habilidade, incluindo outras terminações regulares. Além disso, é im- 
portante analisar os usos do diminutivo e do aumentativo de forma contextualizada, 
 
 
 
25 
 
considerando que, em textos, essas palavras podem acarretar sentidos depreciati- 
vos, pejorativos e afetivos. 
Considere, que durante os questionamentos realizados nesta aula, assim como no 
cotidiano, pode ocorrer de um/a estudante realizar o acréscimo de -inho/-zinho e 
-ão/zão em um mesmo contexto morfológico, como é o caso de “menininho/menino- 
zinho” e “meninão/meninozão”, por exemplo. Da mesma forma, há a possibilidade de 
uma mesma palavra aparecer recebendo duas marcas de diminutivo e aumentativo, 
como são os casos de “carrinhozinho’”e “amigãozão”, por exemplo. Interfira nesses 
casos apenas se a palavra formada for agramatical; portanto, evidencie que, em al- 
guns casos, é possível ocorrer essas variações. 
Organize a sala no formato de meia lua, para facilitar a interação. 
Projete ou insira no quadro o primeiro texto que será trabalhado, focado no diminuti- 
vo. Esse texto deverá ter em destaque as palavras nesse grau. 
Inicie a leitura do texto e, posteriormente, solicite a ajuda de alguns voluntários para 
seguirem com a leitura. 
 
 
 
 
 
26 
PEIXINHO 
LALAU E LAURABEATRIZ 
 
O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA. 
ERA TANTA A SUA MÁGOA 
QUE JÁ NÃO SABIA 
SE NADAVA EM LÁGRIMAS OU ÁGUA. 
 
NÃO QUERIA COMER, 
NÃO QUERIA BRINCAR, 
SÓ QUERIA CHORAR. 
Imagem 46 O PEIXINHO ESTAVA COM SAUDADE 
DOS SAPINHOS DA LAGOA, 
DOS IRMÃOZINHOS, DOS PRIMINHOS, 
DAQUELA VIDA DE PEIXINHO TÃO BOA. 
O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA. 
SOZINHO NO FUNDO DO AQUÁRIO, 
JUSTO NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO. 
 
Retome, se necessário, a importância de utilizarem bem a entonação adequada. 
Após terminarem a leitura, faça alguns breves questionamentos para analisar se as 
crianças conseguiram interpretar alguns pontos do poema, tendo em vista que o 
foco desta aula não é a interpretação do tema geral do poema, mas sim a análise dos 
diminutivos e aumentativos presentes nele. Para isso, pergunte: 
• Onde o peixinho vivia antes? Onde está vivendo agora? 
• Por que o peixinho chorava tanto? 
• De quem o peixinho sentia saudade? 
Depois, focando no conteúdo da aula, pergunte: 
• Alguém consegue imaginar o porquê de algumas palavras estarem destaca- 
das? O que elas têm em comum? 
Espera-se que as crianças respondam que as palavras destacadas terminam com o 
acréscimo do sufixo -inho(s) e algumas digam que o -inho está relacionado ao tama- 
nho dos substantivos, ainda que não utilizem essa nomenclatura. Caso os estudan- 
tes não consigam obter essas conclusões, insira outras palavras no diminutivo no 
quadro e repita a pergunta. 
 
RECURSOS: 
Cartaz; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a partici- 
pação dos educandos até a realização das atividades propostas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - COMPLETE COM “P” OU “B”. 
 
 
27 
 
2 - CIRCULE AS PALAVRAS QUE ESTÃO ESCRITAS DE FORMA ERRADA, E ESCREVA-AS 
NA FORMA CORRETA. 
 
 
 
 
3 - FORME PALAVRAS COM AS SÍLABAS DOS QUADROS: 
DICA: AS PALAVRAS DEVEM TER AS LETRAS T E D. 
 
 
 
 
 
 
28 
PALAVRAS T e D! 
 
4 - RECORTE E COLE (OU COPIE) NO LOCAL CORRETO OS PERTENCES DO ANÃO E DO 
GIGANTE. 
 
 
Imagem 47 
 
 
 
 
 
 
Imagem 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti- 
zação). Oralidade. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADES 
Compreensão em leitura. 
Pontuação e entonação 
expressiva nos textos. 
Leitura e interpretação 
de texto com imagem. 
(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os 
colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, fo- 
lhetos, regras e regulamentos que organizam avida na 
comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da 
atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e 
o tema/assunto do texto. 
Articulação entre texto 
verbal e visual. 
(F02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de in- 
terrogação e ponto de exclamação. 
Escrita autônoma e 
compartilhada. 
(F15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re- 
cursos gráficos. 
 (EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de ob- 
servação de processos, de fatos, de experiências pes- 
soais, mantendo as características do gênero, conside- 
rando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com cartaz 
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função informativa, bem 
como pela função apelativa. Os cartazes estão em todo o lado. Nas ruas: nas cam- 
panhas eleitorais, no anúncio de eventos, na divulgação de produtos, nas manifesta- 
ções, nas campanhas de conscientização; em outros locais como cinemas, hospitais 
e escolas. São utilizados para transmitir mensagens e, tendo em conta as suas ca- 
racterísticas, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma eficaz um 
grande público. O objetivo do cartaz é estabelecer uma interação com o receptor da 
 
 
31 
 
mensagem, é comunicar algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informação 
acerca de um evento - nesse caso é utilizada a função informativa. Por outro lado, 
o objetivo pode ser convencer alguém, persuadir o receptor a adquirir um produto, 
por exemplo. Nesse caso, é utilizada a função apelativa, muito comum na linguagem 
publicitária. 
Para transmitir de maneira eficaz a mensagem pretendida, o cartaz tem como carac- 
terística: 
• Utilização de verbos no imperativo. 
• Utilização de linguagem verbal e não verbal. 
• Texto curto e sugestivo, adequado ao público. 
• Criatividade. 
• Preocupação estética (harmonia entre tamanhos das letras e das imagens, es- 
paçamento, utilização de cores). 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Apresente o cartaz (é interessante que tenha um cartaz em tamanho maior fixado no 
quadro, para visualização de todos e/ou projeção no data show) e que cada criança 
também tenha o seu, em folha A4. 
 
Imagem 49 
 
Peça aos estudantes que leiam por meio das imagens, descubram do que se trata o 
cartaz. Deixe que as crianças falem sobre o que veem. Em seguida faça a leitura do 
cartaz apontando, com uma régua ou com o dedo, explicitando a direção da escrita. 
Peça para que eles observem no cartaz os tipos de letras. Identifique, junto com eles, 
as imagens, os números e a pontuação. 
32 
 
Discuta com os estudantes (oralmente): 
• Qual o assunto abordado no cartaz? 
• O cartaz incentiva o leitor a qual atitude? Espera-se que o estudante responda 
que o cartaz incentiva a disseminação da paz pelo mundo. 
• Qual o dia do evento anunciado? 
• Por que a palavra PAZ está bem grande? 
• A frase “Eu vos dou a minha paz” foi retirada de um livro. Que livro é este? Quem 
falou esta frase? 
• Para que serve este cartaz? 
• Observe a imagem, o que ele nos fala? 
 
 
2º momento 
Como escrever um cartaz. 
A escrita de um cartaz, assim como de todos os outros textos, precisa contar com 
a fase do planejamento da escrita. Na escola, é preciso, também, um planejamento 
de onde e como os cartazes serão expostos. Faça essa conversa com a turma, pois é 
uma prática que leva à compreensão das finalidades e contextos de circulação deste 
gênero textual. 
Nesta fase do planejamento, não deixe de tratar dos seguintes tópicos, por meio de 
atividades escritas ou discussão oral. Contemple aspectos sobre: 
• O que sabemos do conteúdo que vai para o cartaz? 
• Como é uma escrita resumida, simples e criativa de cartaz? 
• Como podemos articular diferentes elementos linguísticos (texto, imagem, 
símbolos) e recursos de expressividade: reticências (indicando hesitação, es- 
pera, suspense, etc) repetições de palavras (indicando ênfase de ideia, etc), 
diferentes tamanhos de letra (destacando palavras, frases, etc.), onomatopeia 
(indicando barulho, som, etc), caixa alta, negrito, itálico, etc. 
• O que vamos colocar no espaço disponível da cartolina? Quais cores não podem 
faltar no cartaz? 
• O que é contrastes e harmonia de cores? 
• Quais formas e tamanhos de letra podemos colocar no cartaz? 
• Quais desenhos ou imagens podem representar as ideias que o cartaz precisa 
passar para o leitor? 
• Por que é importante revisar a escrita dos cartazes? 
 
 
33 
 
RECURSOS: 
Data show; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa- 
ção dos educandos até a realização das atividades propostas. 
 
 
1 - OBSERVE O CARTAZ A SEGUIR. 
 
Imagem 50 
 
A) PINTE DE VERMELHO A FRASE QUE ESTÁ EM LETRA CURSIVA. 
B) COPIE, DO TEXTO, A FRASE COM PONTO DE EXCLAMAÇÃO E LEIA USANDO A EN- 
TONAÇÃO EXPRESSIVA. 
 
 
C) O QUE O CARTAZ NOS ORIENTA FAZER? 
 
 
 
 
D) QUANDO SE COMEMORA O DIA MUNDIAL DA PAZ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
ATIVIDADES 
 
2 - FAÇA UM CARTAZ SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PAZ PARA O MUNDO. 
 
 
 
35 
Linguagens Artes 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Artes visuais. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Artes Visuais. (EF15AR01P2) Identificar e apreciar formas distintas das artes 
visuais tradicionais contemporâneas e locais, se expressando 
através de desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografia, 
gravura, etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capaci- 
dade de simbolizar e o repertório imagético. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Materialidades na arte 
DURAÇÃO: 4 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Existem muitos materiais na natureza que viram arte! 
A terra, planeta em que vivemos, nos dá muitas coisas: água, terra, ar e fogo, os elemen- 
tos naturais. Ela também nos oferece lugar para morar, alimentos e até tintas para pintar. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Refletindo: 
• Podemos extrair cores da natureza? 
• Conhece alguma escultura feita com materiais naturais? 
• Você já fez algum desenho com pigmentos naturais? 
 
 
 
36 
 
Anote no caderno todas as respostas. 
Observe a pintura de Alice Haiabara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/-gMm- 
3kiIKg7Q/XsUpANDZAgI/AAAAAAACbO4/nXOcMv- 
SO3m4dwA3is_2oqepBy0PofnTZwCPcBGAYYCw/ 
s320/JIBOIA%2BENCANTADA.jpg>. 
Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Um pouco sobre a Haibara 
Alice Haibara de Oliveira, mais conhecida como 
Alice Haibara, é uma artista plástica, ANTROPÓ- 
LOGA e PESQUISADORA. Dedicando-se a arte 
da pintura, Alice Haibara utiliza-se da técnica 
“ARTE TERRA COR”, criada por sua avó, HELE- 
NA DA TERRA. A técnica consiste na substitui- 
ção de materiais convencionais como a tinta a 
óleo e aquarela, os lápis de cor, as canetinhas, 
por elementos da natureza (pigmentos) para a 
realização das pinturas. Dessa forma, suas pin- 
turas reúnem os mais diferentes TONS DE TER- 
RA, que variam do vermelho, amarelo, marrom 
e preto – estima-se que um total de vinte e seis 
tipos – e abordam TEMAS INSPIRADOS NA NA- 
TUREZA, RETRATANDO PRINCIPALMENTE AS- 
PECTOS DO SAGRADO FEMININO E DA PAISA- 
GEM DO ACRE. 
Disponível em: <https://profleandroglopes.blogspot.com/2020/05/ 
pintura-com-elementos-organicos-pintura.html>. 
Acesso em: 23 mar. 2022. 
As tintas feitas com pigmento extraído da terra são fáceis de fazer e levam os estu- 
dantes a se interessarem pelo processo. Depois de pronta, a tinta pode ser usada 
em pinturas querepresentam a natureza e componham formas do espaço próximo 
conhecido, a história do lugar, utilizando os pigmentos terrosos do próprio espaço 
habitado. 
Para fazer a tinta de terra (que as crianças podem coletar em qualquer lugar), você 
pode proceder da seguinte maneira: 
1) Se a terra estiver seca, pegue as amostras e passe por uma peneira grossa para 
tirar pedacinhos de madeira, folhas, pedrinhas, etc. Se a terra estiver molhada, 
não tem problema. Você pode deixá-la líquida, colocando mais água e coando 
na peneira da mesma maneira. 
 
37 
 
2) Adicione água (na terra seca) até conseguir uma consistência boa para que os 
estudantes possam manusear com pincel. Se colocar água demais, ou se a ter- 
ra já estiver com água (que usou para peneirar), deixe decantar por algum tem- 
po. A terra irá descer rapidamente, e então escorra a água que ficar por cima. 
3) Separe a quantidade de terra que vai usar no dia para preparar a tinta, pois 
depois que colocamos a cola, devemos descartar o que sobra, pois a tinta irá 
secar e não poderá mais ser utilizada. 
4) Coloque a terra em um pote (recipiente qualquer) e vá misturando a cola branca 
aos poucos. Dependendo do tipo de terra, não será necessário adicionar muita 
cola, apenas o suficiente para deixar com consistência cremosa. Misture bem. 
5) Lembre-se: só coloque a cola na tinta que irá usar no dia, ou no dia seguinte. 
6) A tinta produzida pode ficar guardada por muito tempo, desde que esteja sem 
a cola. Para isso, ela deve ser guardada em um pote bem vedado. Se ela secar, 
basta adicionar água novamente. 
OBSERVAÇÃO: A terra pode ser substituída por qualquer um dos materiais indicados 
(pó de café, açafrão, canela em pó, folhas maceradas, colorau, etc.). Guarde a tinta 
para próxima aula. 
Aula 2 
Pintando com as tintas: 
Tendo como referência as obras da artista Alice Haibara, crie sua obra, retratando o 
seu dia-a-dia, o que você faz? Como brinca? Onde você mora? Etc. 
Aula 3 
Nessa aula, mostraremos artistas que utilizam matéria prima natural para construir 
suas esculturas. 
Podemos citar: 
Frans Krajcberg! 
Foi um escultor, pintor, gravador e fotógrafo polonês, naturalizado brasileiro. Suas 
esculturas se caracterizam pelo uso de troncos e raízes carbonizadas recolhidas em 
desmatamentos e queimadas. Muitas lembram pulmões, corações, esqueletos e ou- 
tras formas impactantes. 
Veja a imagen da obra “Flor do mangue” e faça uma reflexão: Como a arte pode ajudar 
a natureza. 
 
 
 
 
 
38 
 
Vamos utilizar o carvão para fazermos um desenho representando as queimadas. 
Disponível em: <https://s2.glbimg.com/6UIsUTd76rHQmgANsRU2DjNj0_0=/640x424/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/ 
original/2021/04/10/73003554.jpg. Acesso em: 23 mar, 2022. 
 
RECURSOS: 
1 pedaço de carvão. 
Uma folha sulfite branca, ou papelão, ou jornal. 
Tema do desenho: Não mate a natureza! 
Folha de papel sulfite, pedaço de papelão, pedaço de tecido (pode ser uma camisa 
velha, um guardanapo velho). 
Cola branca. 
Lápis, borracha e régua (opcional). 
Pincéis, ou qualquer outro tipo de riscadores (pode ser até os dedos, garfos, grave- 
tos, palito de dente, escova de dentes, escova de lavar roupas, use sua criatividade). 
Pigmentos naturais (corantes naturais) como terra, pó de café, folhas verdes mace- 
radas, cascas de legumes (beterraba, por exemplo), condimentos em pó (colorau, 
açafrão, cúrcuma, canela em pó, etc.). 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 ATIVIDADES 
1 - POESIA TAMBÉM É UMA ARTE! CRIE UM ACRÓSTICO COM A FRASE: 
S 
A 
L 
V 
E 
 
O 
 
P 
L 
A 
N 
E 
T 
A 
 
 
2- CRIE UMA ILUSTRAÇÃO PARA SEU ACRÓSTICO. 
 
 
 
40 
Linguagens Educação Física 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Brincadeiras e Jogos. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Brincadeiras e Jogos da 
cultura popular presen- 
tes no contexto comuni- 
tário e regional. 
(EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brinca- 
deiras e jogos da cultura popular presentes no contexto do 
estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivências 
produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos familia- 
res e sociais. 
 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Acorda Leão 
Disponível em: <https://cutt.ly/mAnKAIS>. Acesso em: 26 fev. 2022. 
 
DURAÇÃO: 50 Minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O desejo de brincar faz parte da história da humanidade, tratando-se, portanto, de um 
aspecto importante da cultura humana. Porém é imprescindível ressaltar que, em cada 
cultura, os jogos podem ter um significado diferente. 
41 
 
Explique para os estudantes que a brincadeira Acorda Leão, é originária da Capital mi- 
neira: Belo – Horizonte. É uma brincadeira muito divertida, que pode ser praticada em 
festas de aniversário, em colônia de férias, com os amiguinhos e com a família toda. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
O(a) professor(a) será o leão e ficará no centro da quadra/espaço demarcado. Os es- 
tudantes ficarão todos atrás da outra linha da quadra/demarcação ao fundo. “ O leão 
está dormindo, e os participantes vão acordá-lo dizendo: “Acorda, leão!”. Ele levará 
um susto e sairá correndo atrás de quem o acordou. 
Se o participante for pego, ele ficará no centro da quadra/espaço demarcado, junto 
com o leão e o ajudará a capturar mais crianças. Ganha quem não conseguir ser cap- 
turado pelo leão ou leões. 
RECURSOS: 
Quadra, quintal ou área aberta. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade, faça uma roda com os estudantes e questione-os se conheciam 
esse jogo/brincadeira. Desafio-os a propor outras formas de prática desta atividade. 
 
 
1 – DE ACORDO COM A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), DE QUAL CIDADE DE MI- 
NAS GERAIS, A BRINCADEIRA "ACORDA LEÃO" É ORIGINÁRIA? 
 
 
 
 
 
 
2 – FAÇA UMA PESQUISA COM A FAMÍLIA E PERGUNTE SOBRE UM JOGO OU BRINCA- 
DEIRA QUE É DE ORIGEM DA CIDADE QUE ELES NASCERAM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
ATIVIDADES 
 
3 – FAÇA UM LINDO DESENHO DO LEÃO E DEPOIS PINTE-O. MOSTRE PARA O(A) PRO- 
FESSOR(A) E PARA SEUS COLEGAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Brincadeiras e Jogos. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Brincadeiras e Jogos da 
cultura popular presentes 
no contexto comunitário e 
regional. 
(EF12EF03P1) Experimentar e utilizar estratégias para 
resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do 
contexto comunitário e regional, mobilizando vivên- 
cias e conhecimentos em prol de soluções solidárias 
e criativas. 
(EF12EF04P1) Colaborar na proposição de alternativas 
para a prática de brincadeiras e jogos, em diversos 
tempos e espaços, garantindo a inclusão e participa- 
ção de todos. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Jogo Cinco Marias 
Fonte da imagem: Disponível em:< https://cutt.ly/RALxPwu> . Acesso em: 10 mar. 2022. 
 
DURAÇÃO: 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Faça uma breve introdução sobre o jogo das cinco marias. Ele não tem uma origem 
definida, mas alguns relatos remetem sua origem a um costume da Grécia Antiga e 
teria surgido pela necessidade dos homens de consultar os deuses. Para esta con- 
sulta, eles lançavam pedaços de ossos para o alto e observavam o modo como caíam 
para obter a resposta divina. 
 
 
 
 
44 
 
O principal objetivo desse jogo/brincadeira é apanhar saquinhos ou pedrinhas no ar 
com uma das mãos. Por ser um jogo popular, ele recebe outros nomes, sendo tam- 
bém conhecido em outras regiões como Sete Marias, Bugalha e Jogo das Pedrinhas. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Forme uma roda e explique aos estudantes que o jogoocorre da seguinte forma: 
cada participante deve ficar sentado no chão. Um deles segura cinco pedrinhas em 
uma única mão e as joga para cima, de modo que caiam diante de si, esparramadas 
no chão. Ele escolhe uma das pedrinhas do chão e a lança para cima. Antes de tentar 
pegá-la novamente, o estudante terá que usar a mesma mão com que fez o lança- 
mento para apanhar outra pedrinha do chão. Se for bem-sucedido nessa ação, ele 
ficará com duas pedrinhas na não. Para continuar a brincadeira, ele deve separar a 
pedrinha que pegou e repetir o procedimento com outras três. 
Depois de todos terem vivenciado esta brincadeira, estimule os grupos a propor uma 
variação para o jogo. Determine um tempo para a criação do jogo e apresentação de 
propostas. 
ATENÇÃO: Cuidado com a segurança das crianças no momento de lançar os saqui- 
nhos ou pedrinhas. O(a) professor(a) deve intensificar a atenção no momento da exe- 
cução da atividade. 
 
RECURSOS: 
Saquinhos confeccionados com retalhos de pano, grãos de arroz ou alpiste. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação conceitual – Reúna as crianças e explique que este jogo/brincadeira tem o 
intuito de estudar jogos em que um objeto é lançado ou atirado. Estimule-os a mani- 
festar o que sabem sobre brincadeiras que possuem essas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) O JOGO AS CINCO MARIAS NÃO 
TEM UMA ORIGEM DEFINIDA, PORÉM UMA DAS VERSÕES MAIS ACEITAS É QUE ELA É 
ORIGINÁRIA DE QUAL PAÍS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) DEPENDENDO DA REGIÃO O JOGO 
CINCO MARIAS POSSUI OUTROS NOMES, QUAIS SÃO ELES? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – CASO, NA SUA CIDADE O JOGO CINCO MARIAS TENHA OUTRO NOME, INFORME 
QUAL É E COMPARTILHE COM OS COLEGAS E PROFESSOR(A). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
ATIVIDADES 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Esportes de marca (tais 
como atletismo, ciclismo, 
natação, entre outros). 
Esportes de precisão (tais 
como tiro com arco, golfe, 
bocha, entre outros). 
(EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- 
cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, esportes 
de marca e de precisão. 
(EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa- 
ção das normas e das regras dos esportes de marca e 
de precisão, compreende que os contextos experien- 
ciais de acordos e combinados coletivos são espaços 
legítimos de construção delas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Esgrima com jornal 
DURAÇÃO: 50 minutos 
Fonte da imagem: Disponível em: < https://cutt.ly/cAZlEhe>. Acesso em: 10 mar. 2022. 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Explique aos estudantes que a Esgrima é um esporte olímpico disputado com espa- 
da, florete e sabre, que tem como objetivo tocar o adversário com uma dessas armas 
brancas - de acordo com a modalidade da disputa - sem que haja contato corporal. 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Sua origem remonta à pré-história, uma vez que a arte da caça dá indícios do que 
viriam a se tornar as práticas esportivas. 
A esgrima começou a ser disputada nas olimpíadas em 1896, em Atenas, na primeira 
edição dos jogos olímpicos da era moderna. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Pegue folhas de jornais e a fita adesiva e faça o florete da seguinte maneira: 
 
1) Enrole o jornal para que ele tome uma forma cilíndrica. Se o jornal amassar fa- 
cilmente, enrole outras folhas e prenda-o com fita adesiva. 
2) Em uma ponta, peça ao estudante que meça a empunhadura do florete com a 
sua própria mão e prenda-o com fita adesiva. 
3) Enrole o papelão em volta do tronco do estudante e prenda-o com barbante. 
Para realizar o Esporte Esgrima com a espada confeccionada com jornal, divida as 
crianças em duas equipes com número igual de participantes. Depois coloque-os em 
pares, um em frente ao outro. 
Ao comando do professor, peça para eles duelarem com as espadas e quem tocar 
mais vezes no oponente, com a ponta da espada de papel, no espaço de 30 segundos, 
ganha o duelo. Peça ajuda de alguns estudantes para ajudarem a verificar e monito- 
rar quem toca mais no colega. 
 
RECURSOS: 
Barbante, fita adesiva e folhas de jornal. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação atitudinal - Leve as crianças a refletir sobre a prática da atividade e a 
respeitaram as regras. Verificar se eles já conheciam esse esporte e o que acharam 
da prática. 
 
1 – QUAL O OBJETIVO DO ESPORTE ESGRIMA? PEÇA AJUDA PARA O(A) PROFESSOR(A) 
PARA RESPONDER A PERGUNTA, CASO PRECISE. 
 
 
 
 
 
 
 
48 
ATIVIDADES 
 
2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A) QUANDO FOI A PRIMEIRA DISPUTA 
DE ESGRIMA NOS JOGOS OLÍMPICOS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – PROPONHA À FAMÍLIA PRATICAR A ESGRIMA COM A ESPADA CONFECCIONADA 
COM JORNAL. DEPOIS COMPARTILHE COM SEUS AMIGUINHOS COMO FOI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Esportes de marca (tais 
como atletismo, ciclismo, 
natação, entre outros). 
Esportes de precisão (tais 
como tiro com arco, golfe, 
bocha, entre outros). 
(EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- 
cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, espor- 
tes de marca e de precisão. 
(EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa- 
ção das normas e das regras dos esportes de marca e 
de precisão, compreende que os contextos experien- 
ciais de acordos e combinados coletivos são espaços 
legítimos de construção delas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Handsabonete 
Fonte da imagem: Disponível em: <https://cutt.ly/NAZg8r4 >. Acesso em 10 de março de 2022. 
 
DURAÇÃO: 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Faça uma breve introdução sobre a origem do jogo de handebol para as crianças. 
Explique que existe uma lenda em que o jogo de “Urânia” praticado na Grécia Anti- 
ga, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é 
citado por Homero na Odisseia. Também os romanos, segundo Cláudio Galero (130- 
200 d.C.), conheciam um jogo praticado com as mãos, o “Hasparton”. Inicialmente, 
o handebol era jogado em campo aberto, e foi na Alemanha que o esporte chegou ao 
formato que se conhece hoje. 
50 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Modificação do jogo de handebol, onde as traves são substituídas por baldes e a bola 
é trocada por um sabonete. Dois baldes serão colocados um em cada extremidade do 
espaço, com um pouco de água, somente para o(a) professor(a) umedecê-lo e entre- 
gar para as crianças manipularem durante a atividade. 
Os participantes estarão divididos em dois grupos. O(a) professor(a) entregará a eles 
um sabonete já molhado, que servirá de bola. O sabonete será conduzido e arremes- 
sado com as mãos. O jogador que tiver a posse do sabonete não poderá deslocar-se, 
enquanto os outros se deslocarão livremente. O intuito dos jogadores será embocar 
o sabonete dentro do balde, podendo para isso fazer passes com seus integrantes 
da equipe. 
Cada vez que conseguirem pôr o sabonete dentro do balde, farão um ponto para sua 
equipe. O jogo recomeçará, com o mesmo sabonete, sempre molhado. A atividade 
terminará por tempo ou pontos, desde que estabelecido previamente. Vencerá a 
equipe que fizer o maior número de pontos. 
ATENÇÃO COM A SEGURANÇA: O(a) professor(a) deverá ficar muito atento à segu- 
rança das crianças, certificar-se que o estudante que esteja com o sabonete não se 
mova e arremesse o sabonete para o colega parado no lugar em que o recebeu. 
Se possível, deixe um rodo e um pano para secar a quadra/espaço em que será feita 
a prática da atividade para caso, o espaço molhe. 
RECURSOS: 
02 baldes, 01 sabonete e um pouco de água. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade reúna as crianças em um círculo e questione-as sobre a prática 
da atividade handsabonete e qual ou quaisforam as principais dificuldades encon- 
tradas para realizá-la. 
 
1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), COMO O HANDEBOL ERA JOGA- 
DO NA GRÉCIA ANTIGA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
ATIVIDADES 
 
2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), VOCÊ CONSIDERA QUE O ESPOR- 
TE HANDEBOL USA OS PÉS OU AS MÃOS PARA FAZER GOLS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
Matemática Matemática 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Leitura, escrita, compara- 
ção e ordenação de núme- 
ros de até três ordens pela 
compreensão de carac- 
terísticas do sistema de 
numeração decimal (valor 
posicional e papel do zero). 
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a 
ordem de centenas) pela compreensão de características 
do sistema de numeração decimal (valor posicional e fun- 
ção do zero). 
(EF02MA24MG) Identificar números pares e números ím- 
pares. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal 
DURAÇÃO: 2 aulas /2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Faça uma roda e proponha uma conversa sobre quadro de números, conduzindo-a com 
estas perguntas: 
• Até que número vocês sabem contar? 
• Por qual número poderíamos iniciar uma contagem? 
• O que é uma sequência de números? 
• Vocês conhecem um quadro de números? 
• É possível fazer um quadro numérico? De que maneira? 
 
 
 
 
53 
 
Incentive a troca de ideias e valorize as respostas dos estudantes de maneira que 
todos participem desse momento. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Organize a turma em roda. Distribua cartões em branco para cada criança e explique 
que eles participarão de uma brincadeira com bola. O primeiro da roda recebe uma 
bola e fala o número 1. Em seguida, ele passa a bola para outro jogador, que a segura, 
fala o número 2 e repassa a bola para outro colega. Esse procedimento se repete até 
chegar ao número 100. Oriente-os a registrarem nos cartões os números que disse- 
ram, escrevendo um número em cada cartão. Os cartões com os números anotados 
deverão ser guardados para o momento seguinte. 
Estique um barbante na sala, em uma altura acessível aos estudantes, e peça a eles 
que, um a um, pendure os cartões com os números que registraram. Proponha que 
formem uma sequência numérica, iniciando pelo número 1. Dê um tempo para que 
todos caminhem até o varal, um por vez, e pendure os cartões. 
Após a finalização da sequência, faça a leitura dos números que estão no barbante e 
construam um quadro de números até 100. 
Leve para a sala de aula uma cartolina com um quadro de 10 linhas e 10 colunas, con- 
forme o modelo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
Peça que observem o quadro e questione: 
• Para completar esse quadro precisamos escrever os números de 1 a 100, de 
acordo com algumas regras. Quais são essas regras? 
• Alguns números estão pintados de cinza. Eles estão na posição correta no qua- 
dro? 
• Que tal construirmos mais dois quadros, sendo um deles contendo somente os 
números pares e o outro com os números ímpares? 
Apresente para a turma o Quadro Valor de Lugar, peça que observem o número de 
dezenas e unidades representadas pelo MATERIAL DOURADO. 
Fale sobre o valor posicional dos números. 
• Vocês conhecem ou já ouviram falar no número 100? Vocês acham que esse 
número é pouco ou muito? 
• Você sabe qual o valor do zero no número 100? 
• De que forma você pode representar o número 124? 
 
 
 
 
 
CENTENA DEZENA UNIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
1 CENTENA, 2 DEZENAS E 4 UNIDADES 
CENTO E VINTE E QUATRO 
 
 
RECURSOS: 
Cartões em branco; cartolina; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
1 - LIGUE OS PONTOS EM SEQUÊNCIA E DESCUBRA QUAL É O DESENHO. 
 
2 - ESCREVA A SEQUÊNCIA NUMÉRICA ENCONTRADA. 
 
 
 
 
3 - ESCREVA O VALOR POSICIONAL DO ALGARISMO 3 EM CADA NÚMERO ABAIXO. 
a) 
 
CENTENA DEZENA UNIDADE 
 3 
 
 
b) 
 
CENTENA DEZENA UNIDADE 
 3 
 
 
c) 
 
CENTENA DEZENA UNIDADE 
3 
 
ATIVIDADES 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Leitura, escrita, com- 
paração e ordenação de 
números de até três or- 
dens pela compreensão 
de características do 
sistema de numeração 
decimal. 
(EF02MA25MG) Localizar e representar os números na- 
turais (até a ordem de centenas) na reta numérica. 
(EF02MA26MG) Identificar posição de um objeto ou nú- 
mero numa série, explicitando a noção de sucessor e an- 
tecessor. 
(EF02MA27MG) Reconhecer termos como dúzia e meia 
dúzia; dezena e meia dezena; centena e meia centena, 
associando-os às suas respectivas quantidades. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): A centena 
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Solicite aos estudantes que observem uma régua. Se possível mostre esses obje- 
tos para a turma (trena, fita métrica e termômetro). Discuta sobre a utilidade deles, 
como os números estão representados e o que indicam. 
Faça os seguintes questionamentos: 
• Alguém já utilizou uma régua? Para que ela serve? 
• Como os números estão dispostos? Existe uma ordem? 
• A distância entre um número e outro é a mesma? 
• Em que situação usamos um termômetro? 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Desenhe no quadro uma reta numérica (0 - 100). Convide uma criança para locali- 
zar, na mesma, o número 50. Neste momento, diga que 50 equivale a meia centena. 
Aproveite para trabalhar os conceitos/quantidades de dezena, meia dezena, dúzia e 
meia dúzia. 
 
 
57 
 
 
 
Pergunte para a turma: 
• Quando representamos números em uma reta numérica, o número maior fica à 
direita ou à esquerda do número menor? 
• Como chamamos o número que vem depois de outro? E o que vem antes? 
• Localize, na reta, o antecessor e o sucessor do número 50. 
 
RECURSOS: 
Régua; trena; fita métrica; termômetro; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - DESCUBRA, NA RETA NUMÉRICA, OS NÚMEROS ONDE ESTÃO POSICIONADAS AS 
BONECAS. 
 
 
 
2 - IDENTIFIQUE O ANTECESSOR E O SUCESSOR DOS NÚMEROS ABAIXO. 
 
ANTECESSOR NÚMERO SUCESSOR 
 122 
 64 
 99 
 
 
 
 
58 
 
3 - OBSERVE A IMAGEM E COMPLETE AS FRASES. 
 
 
 
A) CAROLINA TEM DEZENA DE PRESENTES. 
B) NA PALAVRA DEZENA TEM UM NÚMERO ESCONDIDO DENTRO DELA. QUAL É? 
 
C) UMA DEZENA EQUIVALE A UNIDADES, LOGO MEIA DEZENA EQUIVALE 
A UNIDADES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Composição e decom- 
posição de números 
naturais (até 1000). 
(EF02MA04A) Compor números naturais de até três ordens, 
com suporte de material manipulável, por meio de diferen- 
tes adições. 
(EF02MA04B) Decompor números naturais de até três or- 
dens, com suporte de material manipulável, por meio de di- 
ferentes adições. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Composição e decomposição de números naturais 
DURAÇÃO: 1 aula/1hora 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Apresente o cartaz abaixo para a turma: 
 
• Você sabe o que é decompor? 
Diga que irão perceber que existem diferentes maneiras de decompor um valor. Re- 
lembre as várias possibilidades de decomposição de um número. 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Divida a turma em duplas e apresente o cartaz abaixo: 
 
Explique que decompor um número é dividir, separar, o valor em váriaspartes que 
podem ou não ser iguais. E que, compor um número é encontrar as partes que o com- 
põem, ou seja, é acrescentar mais um número, mais um valor. 
Para decompor um número podemos combinar a soma de diferentes valores. 
Vamos, juntos, compor e decompor alguns números? 
Apresente o cartaz abaixo e convide algumas crianças para preencherem o quadro, 
explicando as estratégias pensadas para resolução. Faça as intervenções necessá- 
rias e apresente outras maneiras de decomposição. 
 
 
RECURSOS: 
Quadro; giz/caneta; cartazes; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 
61 
 
 ATIVIDADES 
1 - AGORA VOCÊ JÁ SABE QUE UM NÚMERO PODE SER ESCRITO DECOMPONDO-O 
DE VÁRIAS FORMAS. COMPLETE AS DECOMPOSIÇÕES ABAIXO, USANDO APENAS OS 
NÚMEROS QUE ESTÃO NO QUADRO. 
 
 
A) 321 = + + 
B) 470 = + 
C) 93 = + 
 
2 - VAMOS TENTAR COMPOR A QUANTIDADE REFERENTE À SOMA DOS VALORES? 
 
 
 
 
+ 
 
 
 
= 
 
 
 
 
+ 
 
 
 
= 
 
 
 
 
+ 
 
 
 
= 
 
 
 
 
+ 
 
 
 
= 
 
 
 
 
+ 
 
 
 
= 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
400 - 20 - 100 - 1 - 70 - 3 - 300 - 90 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Álgebra. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Construção de sequên- 
cias repetitivas e de se- 
quências recursivas. 
(EF02MA09X) Identificar e construir sequências de nú- 
meros naturais em ordem crescente ou decrescente a 
partir de um número qualquer, utilizando uma regulari- 
dade estabelecida. 
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de 
sequências repetitivas e de sequências recursivas, por 
meio de palavras, símbolos ou desenhos. 
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em se- 
quências repetitivas e em sequências recursivas de nú- 
meros naturais, objetos ou figuras. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Sequências numéricas e geométricas 
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta aula as crianças deverão construir sequências numéricas em ordem crescente e 
decrescente por meio de sequências numéricas de rotina e diferentes procedimentos 
de contagem, identificar padrões em uma sequência e localizar elementos ausentes. 
Inicie a aula perguntando à turma: 
• O que vocês conhecem sobre padrão em uma sequência? 
• Já brincaram ou percorreram uma trilha? 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Apresente o cartaz abaixo, orientando a turma para ficar atenta em relação a: 
• sequência numérica (ordem crescente e decrescente); 
• padrões em sequência; 
• elementos ausentes. 
 
 
63 
 
Dê o seguinte comando: COMPLETE CADA TRILHA NUMERADA, A SEGUIR, COM OS 
NÚMEROS QUE ESTÃO FALTANDO. 
 
• O que essas trilhas têm em comum? 
Incentive as crianças a identificarem o padrão de uma sequência numérica e a des- 
crever os elementos ausentes. Pergunte, por exemplo: 
• Nas trilhas acima, o que acontece do primeiro para o segundo número? 
• E do quarto para o quinto número? 
• Isso que você percebeu acontece sempre para os demais números dessa trilha? 
Estimule as crianças a investigarem os padrões das sequências, analisando os atri- 
butos dos elementos. 
• Observe o cartaz abaixo. 
 
• Vamos colocar mais pecinhas para o trem ficar bem grande? Seguindo a se- 
quência, que pecinha você vai colocar no trem? 
• Se você colocar mais 4 pecinhas, qual será a cor que você vai colocar por último? 
• Como você pensou para descobrir qual a última pecinha? 
• Qual é a regra dessa sequência? 
 
 
 
64 
 
RECURSOS: 
Cartazes; tampinhas de garrafa; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - VAMOS AJUDAR RAFAELA A COLOCAR OS BALÕES EM 
ORDEM, DO MENOR NÚMERO PARA O MAIOR? 
 
 
 
2 - AGORA COLOQUE NA ORDEM DECRESCENTE, DO 
MAIOR NÚMERO PARA O MENOR. 
 
 
 
 
 
 
 
3 - NA VILA DA COMUNIDADE BELA VISTA EXISTEM VÁRIAS CASAS, ONDE MORAM 
300 FAMÍLIAS. AS CASAS ESTÃO NUMERADAS EM UMA SEQUÊNCIA PADRÃO. 
 
 
 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA PADRÃO: 
 
A) ( ) DE 2 EM 2 
B) ( ) DE 3 EM 3 
C) ( ) DE 4 EM 4 
D) ( ) DE 5 EM 5 
 
 
 
 
 
 
65 
 
4 - OBSERVE E REPITA A SEQUÊNCIA DE CORES: 
 
 
5 - CLÁUDIA ENUMEROU AS CARTEIRAS DE SUA SALA USANDO PADRÃO CRESCENTE. 
QUE ELEMENTOS ESTÃO AUSENTES EM SUA SEQUÊNCIA? MARQUE UM X NA OPÇÃO 
QUE MOSTRA A RESPOSTA CERTA. 
A) ( ) 15, 21, 30 
B) ( ) 18,21,27 
C) ( ) 16, 22, 32 
D) ( ) 12,18, 26 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Grandezas e Medidas. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Medidas de tempo: in- 
tervalo de tempo, uso 
do calendário, leitura 
de horas em relógios 
digitais e ordenação 
de datas. 
(EF02MA39MG) Reconhecer unidades de medidas de tem- 
po (ano, mês, quinzena, semana, dia, horas) e conversões 
entre elas. 
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre 
duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando 
calendário, para planejamentos e organização de agenda. 
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por 
meio de relógio digital e registrar o horário do início e do 
fim do intervalo. 
(EF02MA40MG) Comparar, através de estratégias pessoais 
grandezas de tempo, tendo como referência unidades de 
medidas não convencionais e convencionais. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Medidas de tempo: calendário e relógio 
DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Assistir ao vídeo: INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE TEMPO - CALENDÁRIO - VAMOS 
APRENDER + BNCC 
E em seguida fazer algumas perguntas: 
• Você seria capaz de viver sem marcar o tempo? 
• Como marcar o tempo? 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7P9uHIMs3fo 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
http://www.youtube.com/watch?v=7P9uHIMs3fo
 
As crianças necessitam ter a noção de que cada acontecimento ocorre no seu tempo. 
Para isso, estabeleça uma rotina todos os dias. Inicie a aula dialogando com a turma: 
• Qual dia do mês é hoje? 
• Qual dia da semana? 
• Qual é o mês? 
• Qual dia do mês foi ontem? Em qual dia da semana estamos? 
• Quantos dias faltam para terminar este mês? 
• Qual é o último dia da semana deste mês? 
• Quantos dias faltam para. ...? Refira a algum evento esperado pela turma. 
É relevante, ainda, marcar no calendário, datas importantes para o grupo: aniversa- 
riantes do mês, datas comemorativas, etc. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Apresentar para a turma um calendário. 
Alguns questionamentos podem ser realizados: 
• Como fazemos para descobrir que dia é hoje? 
• Quem já viu um calendário? Para que ele serve? 
• Como é organizado um calendário? 
• Vamos conhecer alguns modelos de calendários? 
Leve para sala diferentes modelos de calendários. 
Peça aos estudantes que observem os diferentes calendários e comentem sobre 
suas semelhanças e diferenças. 
Divida a turma em grupos e solicite que eles respondam as adivinhações abaixo, que 
você registrará no quadro: 
 
 
 
 
 
69 
 
1) O que é, o que é? Há quem o mate por querer, sem lhe tirar nunca a vida. Pobre 
é todo o que o perder, e tem mais que uma medida. Tempo. 
2) O que é, o que é? São sete irmãos, cinco foram à feira e dois não. Os dias da 
semana. 
3) O que é, o que é? Ontem será amanhã e amanhã será ontem? O hoje. 
4) Qual é o dia que nunca chega? Amanhã. 
Faça um levantamento sobre o que as crianças já conseguiram aprender sobre o 
calendário. 
Em seguida, pergunte se eles sabem o que significa quinzena, bimestre, trimestre, 
semestre. Ouça as hipóteses deles, e logo após, informe e/ou complemente o signi- 
ficado de cada palavra. 
Inicie uma conversa com os estudantes sobre os acontecimentos já realizados nesse 
dia, na escola, e solicite que utilizem, quandopossível, os horários dos eventos. 
Questione: 
• A que horas é dado o sinal para entrada? 
• Em que horário ocorre o intervalo? 
• Quantas horas se passam do início das aulas até o recreio? 
Escreva os horários no quadro e peça que registrem nos modelos de relógios abaixo. 
 
 
 
RECURSOS: 
Calendário; relógio; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 
 
 
70 
 
 ATIVIDADES 
1 - LEIA AS ATIVIDADES QUE BEATRIZ REALIZOU NOS MESES DE NOVEMBRO E DE- 
ZEMBRO. RELACIONE A SEGUNDA COLUNA COM A PRIMEIRA, E EM SEGUIDA, PINTE 
AS PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ACORDO COM A LEGENDA: 
1- VERDE 2- MARROM 3- AZUL 4- VERMELHO 5- AMARELO 
 
 
 
 
1ª COLUNA 2ª COLUNA 
1. HAVERÁ UMA CANTATA DE NATAL NA CIDADE DE BEATRIZ EN- 
TRE OS DIAS 10 E 14 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESSE 
EVENTO? 
 
11 DIAS 
2. BEATRIZ TERÁ QUE REALIZAR PROVAS FINAIS DO DIA 23 DE NO- 
VEMBRO A 03 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ A APLICA- 
ÇÃO DAS PROVAS? 
 
7 HORAS 
3. A FAMÍLIA DE BEATRIZ PROGRAMOU UMA VIAGEM DE FÉRIAS 
PARA A CIDADE DE CALDAS NOVAS, NO PERÍODO DE 23 A 30 DE DE- 
ZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESTA VIAGEM? 
 
5 DIAS 
4. A VIAGEM DA FAMÍLIA DE BEATRIZ ESTÁ MARCADA PARA O DIA 23 
DE DEZEMBRO. ELES COMPRARAM OS BILHETES DE PASSAGENS 
DE ÔNIBUS PARA AS 8 HORAS DA MANHÃ E AS ORIENTAÇÕES PARA 
O EMBARQUE DIZIAM QUE DEVERIAM CHEGAR À RODOVIÁRIA COM 
1 HORA DE ANTECEDÊNCIA. A QUE HORAS QUE BEATRIZ E SUA FA- 
MÍLIA DEVERÃO CHEGAR À RODOVIÁRIA? 
 
 
8 DIAS 
 
A) EM QUE DIA DA SEMANA BEATRIZ E A FAMÍLIA VIAJARAM? 
 
 
 
 
71 
 
2 - A TURMA DO 2º ANO VAI VISITAR UM ZOOLÓGICO. SEGUE O CONVITE. 
3 - RESPONDA. 
 
A) VAMOS COMPLETAR O CALENDÁRIO. LEMBRANDO QUE DIA PRIMEIRO DE ABRIL 
SERÁ UMA SEXTA-FEIRA E O MÊS DE TEM 30 DIAS. 
B) AGORA QUE VOCÊ COMPLETOU O CALENDÁRIO, PINTE DE VERMELHO O DIA DA 
VISITA AO ZOOLÓGICO. 
C) PINTE DE AZUL O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI COMEÇAR A 
VISITA NO ZOOLÓGICO. 
D) PINTE DE VERDE O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI TERMINAR 
A VISITA NO ZOOLÓGICO. 
 
 
 
 
72 
 
E) PINTE DE AMARELO O RELÓGIO QUE CORRESPONDE AO TEMPO DE DURAÇÃO 
DA VISITA NO ZOOLÓGICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Probabilidade e estatística. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Coleta, classifica- 
ção e representação 
de dados em tabelas 
simples e de dupla en- 
trada e em gráficos de 
colunas. 
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 ele- 
mentos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu 
interesse, organizando os dados coletados em listas, tabe- 
las e gráficos de colunas simples. 
(EF02MA42MG) Produzir textos (com auxílio do professor) a 
partir da interpretação de gráficos e tabelas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Tabelas e gráficos 
DURAÇÃO: 1 aula /1 hora 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Inicie uma conversa com seus estudantes sobre a importância do consumo de fru- 
tas e de uma alimentação saudável. Pergunte quais são as frutas preferidas de cada 
estudante. 
Comente que há situações em que temos interesse em divulgar informações coleta- 
das e pergunte de que maneira podemos fazer isso. Promova uma discussão sobre as 
possibilidades de respostas. 
Leve para a sala ou peça, com antecedência, que os estudantes levem listas, tabela 
e gráficos que encontrarem em jornais e revistas. Elaborem, juntos, um cartaz e o 
exponham no mural da sala para que observem as possibilidades de representação 
de dados. 
Aproveite e pergunte: 
• Vocês já ouviram falar em pesquisa? 
Discutir sobre o que é uma pesquisa e sobre possíveis formas de fazê-la. 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Que tal fazermos uma pesquisa em uma outra turma da escola? 
Diga que o tema desta pesquisa será a fruta preferida dos estudantes dos 1º e 3º anos. 
Divida a turma em 2 grupos. Um grupo, fará a pesquisa na turma do 1º ano e o outro 
com a turma do 3º ano. 
Pergunte como poderão coletar esses dados, discutam e definam como proceder. 
Com as respostas em mãos, você guiará a organização dos dados obtidos na pesqui- 
sa, que poderão ser por meio de desenhos, listas e tabelas. 
Fale sobre a importância dessa organização. 
Apresente as possíveis opções de respostas. 
 
 
 
 
 
 
Neste momento, apresente para a turma tabelas simples e de dupla entrada. 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
 
Explore a interpretação das tabelas com as seguintes perguntas: 
• Quantos votos teve a fruta mais votada? 
• Qual fruta teve menos votos? 
• Qual o total de estudantes que participaram da pesquisa? 
Em seguida, entregue para cada criança, um gráfico de colunas e peça que coloram 
os quadradinhos correspondentes ao números registrados nas tabelas acima, utili- 
zando cores diferentes para cada coluna. Se quiser, criem uma legenda. Diga que os 
gráficos confeccionados ficarão expostos nas portas das respectivas salas. 
 
 
 
76 
 
Leve para a sala ou peça aos estudantes, com antecedência, alguns recortes de grá- 
ficos em jornais e revistas. Mostre que o gráfico também é uma forma de organizar 
as informações. 
Divida a turma em duplas e solicite que encontrem reportagens que tenham tabelas 
e gráficos. Você pode fazer esse levantamento previamente, selecionando os textos 
mais convenientes. 
Peça que leiam as reportagens e observem as tabelas e gráficos presentes. Faça 
perguntas, como: 
• Qual a informação apresentada? 
• Você consegue localizar todas as informações necessárias para compreensão 
do conteúdo? 
Explore ao máximo, interpretando todos os dados contidos, tanto nos gráficos e ta- 
belas quanto nos textos. 
Que tal, agora, produzirmos um texto escrito? Peça que redijam um texto coletivo, 
descrevendo como foi a experiência, desde a pesquisa até a produção final com a 
construção dos gráficos, destacando o que mais gostaram na atividade realizada. 
RECURSOS: 
Quadro; giz/caneta; cartolina; lápis de cor; atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades 
durante as aulas. 
 ATIVIDADES 
1 - VEJA A TABELA ABAIXO, DA TURMA DO 2º ANO, DA ESCOLA ARARA AZUL E RES- 
PONDA ÀS QUESTÕES. 
 
77 
 
A) QUAL O ESPORTE PREFERIDO PELA MAIOR PARTE DA TURMA? 
 
B) QUANTOS VOTOS RECEBEU O ESPORTE QUE FICOU EM PRIMEIRO LUGAR? 
 
C) QUAL ESPORTE TEVE MENOS VOTOS? 
 
 
2 - QUE TAL DESCOBRIRMOS, AGORA, DE QUAL ESPORTE A SUA TURMA MAIS GOSTA? 
REGISTRE OS VOTOS DE CADA UM DOS ESTUDANTES NO ESPAÇO A SEGUIR. 
LEMBRE-SE DE QUE CADA ESTUDANTE SÓ PODE ESCOLHER UM ESPORTE. NÃO SE 
ESQUEÇA DE CONTAR SEU VOTO TAMBÉM! 
 
 
3 - AS CRIANÇAS DA ESCOLA ESTÃO ENTREGANDO CONVITES PARA A APRESENTA- 
ÇÃO DA FORMATURA. ANALISE O GRÁFICO ABAIXO E RESPONDA O QUE SE PEDE. 
 
 
78 
 
A) QUEM ENTREGOU MAIS CONVITES PARA A APRESENTAÇÃO? 
 
 
B) QUEM ENTREGOU MENOS CONVITES QUE LEONORA? 
 
 
C) QUANTOS CONVITES AS CRIANÇAS ENTREGARAM JUNTAS? 
 
 
 
4 - PRODUZA UM TEXTO COLETIVO, RELATANDO A EXPERIÊNCIA NA PESQUISA 
SOBRE O ESPORTE PREFERIDO DA TURMA DO 2º ANO DA ESCOLA ARARA AZUL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
Ciências da Natureza Ciências 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Matéria e Energia. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Características dos mate- 
riais. 
O uso dos objetos usados 
no nosso cotidiano. 
Reutilização dos materiais. 
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, 
vidro etc.), são feitos os objetos que fazem parte da vida 
cotidiana, como esses objetossão utilizados e com quais 
materiais eram produzidos no passado, sua importância 
da reutilização como forma de reciclagem. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: De que são feitos os materiais? 
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nessa sequência didática propõe introduzir os conceitos de material e sua reutilização, 
incentivando os estudantes a investigarem alguns materiais. É importante que os estu- 
dantes reconheçam os objetos ao seu redor e saibam como agrupá-los, com base em 
suas características. Serão apresentados objetos feitos de diferentes materiais e que 
são utilizados para uma mesma função, assim como objetos com o mesmo material, po- 
dem ter funções diferentes. Discutiremos a importância de reutilizar alguns materiais, 
contribuindo para a preservação ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º Momento 
Objetos e materiais. 
Iniciaremos analisando os objetos que estão na própria sala de aula. Peça-lhes que 
mencionem todos os objetos em voz alta e registre-os no quadro abaixo. Solicite às 
crianças que voltem a observar os objetos que citaram: 
• De que materiais eles são feitos? 
• Quais são iguais e quais são diferentes? 
Liste os objetos que podem observar ao seu redor como: materiais escolares em 
geral, móveis como carteiras, cadeiras, as roupas que usam, entre outros. Vamos 
classificar os materiais que vocês observaram? 
Após listar os objetos, enumere as características que podem ser usadas para des- 
crevê-los. 
• Existe alguma forma de separar esses objetos? 
Discuta com as crianças de modo que os itens listados possam ser organizados, ob- 
servando a matéria-prima que os constitui. Por exemplo, lápis e carteiras de madeira 
deveriam formar uma categoria (objetos feitos de madeira) e que diferentes objetos 
são feitos a partir de diferentes materiais. Peça aos estudantes que registrem suas 
respostas em seus cadernos. 
De acordo as informações obtidas, preencha o quadro abaixo: 
Quadro 1 
 
Materiais Objetos Características 
Madeira 
Vidro 
Plástico 
Papel 
 
2º Momento 
Mesmo material, funções diferentes. 
Divida a turma em grupos de 3 a 4 estudantes. Forneça aos grupos uma série de ob- 
jetos constituídos de diferentes matérias-primas, como madeira, tecido, plástico e 
metal. É interessante que essa seleção contempla objetos de materiais iguais, mas 
 
81 
 
com formas diferentes, por exemplo, um rolo de barbante e um lenço de tecido po- 
dem ser constituídos do mesmo material (algodão), mas são produzidos por diferen- 
tes técnicas. 
Em seguida, peça aos estudantes que agrupam esses objetos de acordo com os 
materiais que os constituem. Cada grupo deve explicar o motivo que escolheu para 
agrupar os materiais de determinada forma e quais objetos fazem parte de cada 
conjunto. Conclua a aula enfatizando que objetos diferentes podem ser feitos de um 
mesmo material. 
Diferentes materiais, mesma função. 
Nesta aula os estudantes trabalharão com objetos que apresentam a mesma função, 
mas são feitos de materiais diferentes. Introduza a proposta da aula perguntando se 
eles conhecem algum objeto que pode ser feito de diferentes materiais e que pos- 
suem a mesma função. Apresente aos estudantes uma série de colheres: de plásti- 
co, de metal e de madeira. Explique que, apesar de serem constituídas de diferentes 
materiais, essas colheres apresentam a mesma função. 
Quadro 2 
 
Mesmo material, 
funções diferentes. 
Diferentes materiais, 
mesma função. 
 
Para que são utilizados. 
 
 
 
 
3º momento 
Reaproveitamento dos Materiais. 
• O que vocês sabem sobre o termo “reúso’’ ou reutilizar? 
• Em quais situações você utilizaria algum objeto? 
• Como a reutilização de alguns objetos contribui para o meio ambiente? 
Explique que, por meio do processo de reúso, um objeto que não serve mais para sua 
função pode ser reutilizado para outro fim. 
Mãos na Massa…. 
Forneça a cada estudante o fundo de uma garrafa PET cortada, com cerca de 10 cm 
de altura. É preciso certo cuidado, para não fornecer a eles garrafas de bordas cor- 
tantes, para evitar ferimentos. Distribua para os estudantes tinta guache, pincéis e 
 
82 
 
cola colorida. Instrua-os para utilizarem essa garrafa para confeccionar um vaso de 
plantas, utilizando as tintas e a cola colorida para decorá-lo. 
Ao término da atividade, forneça um pouco de terra vegetal (terra de jardim) para 
cada estudante e uma semente (pode ser um grão de milho ou de feijão) para que 
plantem em seus vasos. 
Se quiserem que as sementes germinem, deverão molhar a terra dos vasos, sem 
encharcá-la. 
Concluir a atividade comentando que, ao utilizarmos um material, contribuímos para 
diminuir a quantidade de lixo produzido e jogado nos aterros sanitários, para que 
nosso planeta se torne um lugar menos poluído. 
Promova uma conversa com os estudantes: 
• Como seria a vida sem o plástico e as maneiras de reaproveitá-lo? 
• Quais os objetos que vocês conhecem, feitos com esse material? 
• Vocês acham que esse material poderia ser substituído por outro? 
• Como seria a melhor forma de descartá-lo? 
• Como os objetos descartados no cotidiano podem dar origem a novos objetos 
úteis? 
As respostas citadas podem ser anotadas no caderno e fazer parte de uma campa- 
nha de conscientização do uso e descarte do plástico. 
Dialogando 
Você sabia que antigamente, carroças e carruagens usavam rodas de madeira e 
ferro, e, quando surgiu a borracha, esta tornou-se substituta das rodas de madeira 
e ferro? Qual é o motivo de o pneu ser feito de borracha e não de outro material? 
(Porque a borracha absorve melhor o impacto com o solo tornando o transporte mais 
confortável, além de ser um material resistente e durável). 
Você sabia que os copos de vidro, plástico e alumínio, são objetos constituídos de 
materiais diferentes, embora tenham a mesma utilidade? Que vantagens e desvanta- 
gens esses objetos oferecem em relação ao outro? 
Copo de vidro: a vantagem do copo de vidro em relação aos demais é que ele é 
transparente e podemos ver o líquido que está dentro dele, além de permitir bebidas 
quentes e frias, e a desvantagem é que ele pode quebrar e podemos nos cortar com 
o vidro. 
 
 
 
 
83 
 
Copo de plástico: a vantagem do copo de plástico em relação aos demais é que ele 
é mais prático, leve e reciclável, e a desvantagem é que o copo de plástico é menos 
durável que os demais. 
Copo de alumínio: A vantagem do copo de alumínio em relação aos demais é que ele 
é mais seguro que os de vidro e plástico e a desvantagem é que a bebida “esquenta” 
mais depressa, ou seja, o copo de alumínio perde calor para a água. É por isso que 
percebemos que o copo fica mais frio, mas a bebida dentro dele fica mais quente. 
 
RECURSOS: 
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- 
riais: garrafa PET cortada; tinta guache; pincéis e cola colorida terra ou vegetal (ter- 
ra de jardim); colheres de plástico, de metal e de madeira. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada 
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos 
avaliativos todas as formas de registros, participação efetiva dos estudantes tanto 
de forma oral , escrita , atividade individual e em grupo. 
 ATIVIDADES 
1 - OBSERVE OS DIVERSOS OBJETOS ABAIXO E MARQUE A OPÇÃO EM QUE OS OBJE- 
TOS NÃO SÃO FEITOS DO MESMO MATERIAL. 
A) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA A? 
B) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA B? 
C) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA C? 
D) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA D? 
 
 
 
84 
 
2 - OBSERVE AS DUAS IMAGENS ABAIXO. 
MARQUE A FRASE VERDADEIRA: 
A) ( ) A BOLA DE MADEIRA É DURA E PESADA, POR ISSO É BOA PARA JOGAR FUTEBOL. 
B) ( ) A BOLA DE PLÁSTICO É LEVE E MACIA, POR ISSO É BOA PARAJOGAR FUTEBOL. 
C) ( ) AS DUAS BOLAS SERVEM PARA JOGAR FUTEBOL. 
D) ( ) NENHUMA DAS BOLAS SERVE PARA JOGAR FUTEBOL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
85 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Matéria e Energia. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Propriedades e usos 
dos materiais. 
(EF02CI02X) Propor o uso de diferentes materiais para a 
construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista al- 
gumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dure- 
za, transparência etc.) e a capacidade de reaproveitá-los. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Propriedades e usos dos materiais 
DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta sequência, introduziremos algumas noções de materiais, suas propriedades e 
seu uso na fabricação de objetos. No nosso dia a dia usamos objetos que são feitos 
de diferentes materiais. Cada material possui características próprias e diferentes 
entre si. Os objetos duros por exemplo, são materiais resistentes que são difíceis 
de riscar, os maleáveis ou flexível são materiais que você pode moldar ou dobrar, os 
opacos são materiais que não permitem que você enxergue atrás deles, já os trans- 
parentes, são materiais que permitem que você enxergue atrás deles. Você conse- 
gue perceber que cada material tem suas propriedades. 
• Você acha que um mesmo objeto pode ter mais de uma característica? 
 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
As diferenças entre os materiais. 
Cada objeto é constituído por um tipo de material e pode apresentar características 
diferentes, por exemplo: o copo de vidro é frágil (quebra facilmente), transparente 
(permite a passagem da luz) e também pode ser liso. Ao propormos a discussão des- 
ses conceitos pelos estudantes , esperamos que identifiquem os materiais e suas 
propriedades, bem como a distinção entre materiais e objetos. 
 
 
 
 
86 
 
1º momento 
Organize a turma em círculo, dessa forma será mais fácil para todos observarem as 
imagens. Em seguida, mostre uma imagem por vez e faça perguntas acerca das ca- 
racterísticas dos materiais, como: 
• A barra de ferro é flexível? Como ela é? 
• Nós podemos ver através de uma janela de vidro? 
• A massa de modelar é rígida? 
• A colher de pau pode ser mole? Por quê? 
• O copo de vidro é resistente ou frágil? Explique. 
Nas diferentes situações você percebeu características próprias dos materiais que 
favorecem o seu uso no cotidiano. 
Contextualizando… 
Seu Antônio resolveu construir uma casa e para isso pensou logo em comprar os tijo- 
los. Os tijolos são materiais rígidos e muito importantes nas construções. 
O pai de André resolveu fazer um arco de brinquedo e pensou logo nos materiais. 
Além da corda , usou um pedaço de madeira flexível. Quando puxamos a corda de um 
arco, estamos deformando o material que o compõe. Para o arco exercer sua função, 
é necessário que seu material seja flexível . 
Juliana estava pensando em dormir até mais tarde, resolveu colocar uma cortina no 
seu quarto, pois o vidro da sua janela é transparente ou seja, deixa passar a luz com 
facilidade. Para que Juliana não tivesse esse problema, os vidros deveriam ser opa- 
cos pois não permitem que a luz atravesse. 
Distribua as folhas de sulfite e organize a turma em duplas. Peça que os estudantes 
desenhem alguns objetos de uso cotidiano, anotando seu uso e características. Uti- 
lize o quadro abaixo: 
Quadro 1 
 
 
Objeto escolhido 
De que é feito 
o objeto 
Características 
do objeto 
Para que serve 
o objeto 
 
 
 
 
 
 
 
87 
 
2º momento 
Mãos na Massa… 
O objetivo da atividade é classificar e expor diferentes objetos/brinquedos de acordo 
com o material que foram fabricados. Solicite que cada criança pegue um brinquedo. 
Em seguida, peça para que formem grupos de até 4 membros. Peça para que orga- 
nizem os brinquedos em local reservado da sala, tendo em vista o material utilizado 
para fabricá-lo. 
Faça uma exposição dos objetos selecionados. 
• Papel (pipa, dobradura do barquinho de papel, quebra-cabeça de papel etc.). 
• Plástico (lego, carrinho etc.). 
• Madeira (carrinho, estilingue artesanal etc.). 
• Vidro (bola de gude etc.). 
• Metal (carrinho, boneco etc.). 
• Tecido (boneca de pano, livro de pano etc.). 
• Borracha (patinho de banho, bola etc.). 
Após essa classificação e exposição, explore a fala das crianças. Discuta com a turma: 
• De que material é feita a bola? 
• Se ela fosse de madeira, poderíamos brincar com ela da mesma forma? 
• E a bola de gude, de que é feita? 
Se pudéssemos criar um brinquedo para brincarmos na água, piscina ou mar, que 
material poderíamos utilizar na sua fabricação? 
3º momento 
Reutilização dos materiais. 
Propomos trabalhar com a importância da reciclagem e da reutilização de materiais 
e a reflexão de como algumas ações simples podem contribuir com o meio ambiente. 
A construção de brinquedos de sucata e a discussão sobre a importância da reciclagem. 
Usando a criatividade 
Selecione algumas sucatas, (embalagens de plástico, vidro, papel, latas , palitos etc.), 
que possivelmente iriam para o lixo. Separadas as embalagens, proponha à turma 
que forme pequenos grupos para construir brinquedos ou jogos com as embalagens. 
Disponibilize cola, papéis coloridos, fita adesiva, palitos de picolé e outros itens que 
se fizerem necessários para a realização da atividade. Proponha que as crianças utili- 
zem os brinquedos nas suas brincadeiras é uma forma de reutilizar alguns materiais. 
 
 
 
88 
 
RECURSOS: 
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- 
riais: embalagens de plástico, vidro, papel; latas; cola; papéis coloridos; fita adesiva; 
palitos de picolé; bola de gude. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada 
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos 
avaliativos todas as formas de registros, os trabalhos individuais e em grupos e as 
discussões sobre as situações apresentadas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - COMO CIDADÃOS CONSCIENTES, DEVEMOS CUIDAR DO LUGAR ONDE VIVEMOS 
COM ATITUDES RESPONSÁVEIS PELA PRESERVAÇÃO DAS ÁGUAS DO NOSSO PLA- 
NETA. AGORA, PEÇA A UM FAMILIAR PARA FAZER COM VOCÊ A LEITURA DA TIRINHA 
ABAIXO E DEPOIS CONVERSEM. 
 
Disponível em: <https://www.recicloteca.org.br/noticias/marcelinho-novo-personagem-da-turma-da-monica-e-ligado-em- 
sustentabilidade/>. Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
 
A) O MARCELINHO FALOU SOBRE RECICLAGEM. VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA? 
B) NA TIRINHA VIMOS QUE É IMPORTANTE SEPARAR O NOSSO LIXO. NA SUA CASA 
ISSO ACONTECE? 
C) COM AJUDA DA PESSOA QUE REALIZOU A LEITURA COM VOCÊ, ESCREVA ATI- 
TUDES QUE DEVEMOS TER NO NOSSO DIA A DIA PARA A PRESERVAÇÃO DAS 
NOSSAS FONTES DE ÁGUA. 
 
 
 
 
 
 
 
89 
http://www.recicloteca.org.br/noticias/marcelinho-novo-personagem-da-turma-da-monica-e-ligado-em-
 
USE O ALFABETO MÓVEL PARA MONTAR A FRASE E COPIE NO QUADRO ABAIXO: 
 
ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER 
EM CASA 
ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER 
NA ESCOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Matéria e Energia. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Prevenção de aciden- 
tes domésticos. 
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção 
de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, 
eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.). 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Acidentes domésticos 
Duração: 1 hora e 40 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Essa sequência didática aborda a ocorrência de acidentes domésticos que vitimam 
crianças no Brasil. Por essa razão, é importante trabalharmos esse tema com os es- 
tudantes, alertando-os e ensinando-os a prevenir acidentes que podem causar sé- 
rias lesões ou, em casos mais graves, levá-los ao óbito. 
Buscaremos identificar situações de risco de acidentes domésticos,adotando pos- 
turas de cuidado e prevenção de acidentes domésticos. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Prevenção de acidentes domésticos. 
Organize a turma em círculo e promova uma roda de conversa. Durante essa con- 
versa inicial faça o levantamento dos conhecimentos prévios acerca dos acidentes 
domésticos. Essa é uma boa oportunidade para desenvolver a oralidade, o respeito 
ao colega e a autoconfiança. 
Questione as crianças acerca de acidentes domésticos que eventualmente já tenham 
presenciado: 
• Onde está o perigo dentro de casa para as crianças? 
• Na sua casa já aconteceu algum acidente com você ou com alguém da sua fa- 
mília? Relate o ocorrido. 
• Esse acidente poderia ter sido evitado? Como? 
 
91 
 
Observe a imagem abaixo: 
Converse com as crianças que em nossas casas podem ter ambientes diferentes 
conforme a região onde estão localizadas, mas que devemos estar sempre atentos e 
alertar outras pessoas sobre os perigos que elas podem um dia encontrar. Portanto, 
se sua casa não tem os ambientes aqui apresentados, outras casas podem ter e um 
dia podemos passar por eles, por isso é tão importante pensarmos sobre todos os 
lugares possíveis. 
Infelizmente, as crianças ainda estão muito expostas a várias situações que podem 
gerar acidentes graves levando-as a internações hospitalares. Avaliar o risco ao qual 
se expõe e adotar atitudes de prevenção está diretamente relacionado com a com- 
preensão de que a criança pode aprender a partir dos motivos analisados em cada 
situação. Ao entender e identificar os riscos, o estudante poderá assumir atitudes 
preventivas. Portanto, explicar a eles os cuidados que devem ter em casa e na rua e 
o porquê de cada situação é muito relevante. Converse com a turma, questione-os, 
conduza a discussão para que reconheçam o risco e concluem indicando o motivo do 
perigo e o que pode ser feito como prevenção. 
 
Mão na Massa… 
2º momento 
Os estudantes deverão recortar gravuras de revistas em que se apontam riscos de 
acidentes domésticos. 
Sobre cada gravura recortada os alunos deverão colocar um X representando PERIGO. 
Caso as crianças não encontrem figuras poderão produzir desenhos que melhor re- 
presentem as cenas de prováveis acidentes domésticos com crianças. 
Sugestões de algumas imagens, disponíveis em: 
http://www.google.com.br/images?hl=pt=-brsource=imghp&biw1020=&bih528=&q- 
acidentes+com%C3%A9ticos+na+inf%C3%82ncia&btnG=Pesquisar+imagensgb- 
v=2&aq=&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
92 
http://www.google.com.br/images?hl=pt%3D-brsource%3Dimghp&biw1020&bih528&q-
 
 
 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ 
discovirtual/galerias/image.m/0000000175/0000020346. 
jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ 
discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020356.jpg>. 
Acesso em: 23 mar. 2022. 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ 
discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020348.jpg>. 
Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ 
discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020343.jpg>. 
Acesso em: 22 mar. 2022. 
 
Após a produção das gravuras as crianças deverão montar um painel, sendo que de 
um lado deverão colocar a imagem assinalada com um X e de outro qual medida deve 
ser tomada para evitar tal acidente. 
Expor os painéis em espaços coletivos da escola com o objetivo de divulgar o tra- 
balho e promover uma campanha contra acidentes com crianças dentro do próprio 
ambiente escolar. 
Confecção de cartazes para conscientização da prevenção de acidentes domésticos: 
Divida a sala em duplas e explique que irão selecionar imagens de revistas, jornais 
que representem alguns acidentes domésticos e após recortarem, fazerem a cola- 
gem na cartolina. 
Oriente os estudantes a produzirem desenhos que representem as cenas de prová- 
veis acidentes domésticos com crianças. Explique que essas imagens serão utiliza- 
das para a produção dos cartazes . 
Faça a exposição dos cartazes na escola: “prevenção de acidentes’’. 
 
 
 
 
 
 
93 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/
 
RECURSOS: 
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- 
riais: cartolina; pincéis; lápis de cor; cola; revistas; jornais etc. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada 
atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos 
avaliativos de todas as formas de registros, das atividades individual e em grupo, e 
as discussões sobre as situações apresentadas 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - CIRCULE AS IMAGENS QUE REPRESENTAM ACIDENTES COM OBJETOS CORTANTES: 
 
 
Disponível em: <https://br.pinterest. 
com/pin/58124651432855286/> Acesso 
em: 23 mar. 2022. 
Disponível em: <https://br.pinterest. 
com/pin/36732553200603470>. Acesso 
em: 23 mar. 2022. 
Disponível em: <https://sme. 
goiania.go.gov.br/conexaoescola/ 
wp-content/uploads/2020/06/ 
Preven%C3%A7%C3%A3o-de- 
Acidentes-Domesticos-e1591731075347. 
jpg> . Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
 
2 - QUAL O PERIGO REPRESENTA A IMAGEM AO LADO? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: <https://elegante.pt/wp- 
 content/uploads/2019/04/Untitled-2-4.jpg>. 
Acesso em: 23 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
94 
 
3 - DESENHE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES COM PRODUTOS 
INFLAMÁVEIS. 
 
 
4 - DESENHE UM PRODUTO DE LIMPEZA QUE DEVE SER GUARDADO EM LOCAL FORA 
DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 
 
 
5 - VAMOS CIRCULAR FRASES QUE REPRESENTAM AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA 
ACIDENTES, REFERENTES AOS MEDICAMENTOS. 
A) RESPEITAR A DOSAGEM DE REMÉDIO PRESCRITA PELO MÉDICO. 
B) TOMAR MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
C) TOMAR MEDICAMENTOS APENAS COM PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
D) APENAS ADULTOS DEVEM MANIPULAR MEDICAMENTOS. 
E) NÃO DEVEMOS ACENDER FOGO PERTO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS. 
F) TINTA E OUTROS PRODUTOS INFLAMÁVEIS DEVEM SER GUARDADOS NO 
ALCANCE DAS CRIANÇAS. 
 
 
 
95 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
96 
Ciências Humanas Geografia 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
O sujeito e seu lugar no mundo. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Migrações/diferentes grupos 
e modos de vida em um dado 
lugar. 
Os modos de vida no campo e 
na cidade. 
As mudanças no modo de 
vida ao longo do tempo (res- 
gate das memórias familiares 
e do espaço de vivência). 
A importância da técnica e 
da tecnologia na transforma- 
ção do espaço e dos hábitos 
de vida. 
Leitura, interpretação e ela- 
boração de representações 
cartográficas. 
(EF02GE01X) Descrever a história das migrações no 
bairro ou comunidade em que vive, tendo como referên- 
cia a realidade familiar. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Migrações 
DURAÇÃO: 100 minutos 
 
 
 
 
97 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Abrir a aula expondo aos estudantes que iniciarão um estudo sobre as migrações 
e os possíveis motivos que levam as pessoas a migrarem de um local para o outro. 
Compartilhe também a habilidade que a sequência didática pretende auxiliá-los a 
desenvolver. 
Inicie perguntando se eles nasceram na cidade onde vivem ou se vieram de outro lu- 
gar, e também se conhecem alguém que já se mudou para um local bem distante, ou 
veio de um lugar distante e hojemora na sua comunidade. E por quais motivos eles 
e/ou seus conhecidos se mudaram. Escute-os, e como forma de levantar os conhe- 
cimentos prévios, pergunte se eles sabem o que significa “migrar”. 
Para esta sequência o professor deverá realizar uma breve pesquisa sobre a história 
das migrações no bairro e comunidade da escola. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie a aula anotando no quadro o termo migrar e junto dele o seu significado. 
Explique que as mudanças de endereço citadas por eles anteriormente significa que 
tais pessoas migraram. Ressalte que o ato de migrar, não é competência exclusiva 
dos seres humanos, que várias espécies de animais também migram, por exemplo, 
as andorinhas que migram no inverno em direção a locais mais quentes, as baleias 
que migram para se acasalar e reproduzir, assim como algumas espécies de peixes 
e tartarugas, e os elefantes que migram atrás de água e alimento. Realize a seguinte 
problematização: “Se os animais migram para fugir do clima, para se reproduzir e 
em busca de água e alimentos, quais os motivos que levam o ser humano a migrar?” 
Permita que os estudantes criem hipóteses e compartilhem com todos. 
Em seguida, apresente que as pessoas migram desde os tempos pré-históricos para 
conseguir sobreviver, que essas migrações ocorriam em grupos que saíam cami- 
nhando em busca de abrigo, alimento e água, muito parecido com os animais. Porém 
hoje em dia, nos tempos modernos, dois motivos levam os seres humanos a migrar, 
o primeiro: por vontade própria – em busca de novas oportunidades, melhores con- 
dições de vida e econômica, acesso a saúde e educação. O segundo motivo é: migrar 
por necessidade ou expulsão do seu lugar de origem – por fatores como guerra, fome, 
 
 
 
 
 
 
98 
 
fatores naturais, e pobreza. Traga para a classe imagens que ilustram todas estas si- 
tuações para uma melhor compreensão do que está sendo dito, utilize o projetor ou 
faça a impressão destas. 
É interessante exemplificar com situações atuais, por exemplo, a guerra na Ucrânia 
e as chuvas que ocorreram no início de 2022 no norte do estado. Ao final da explica- 
ção reproduza os vídeos “Criando Juntos 522 | A imigração” e “Japão e Brasil | Laços 
de Amizade”. Após a exibição, converse com a turma sobre os vídeos, sobre o que 
falam, se conhecem alguma história parecida, sobre as dificuldades que uma pessoa 
pode enfrentar quando migra, por exemplo língua, cultura, costumes, comida, adap- 
tação. Reforçando que estas dificuldades não ocorrem apenas quando migram de 
país, dentro de um mesmo estado pode acontecer. 
Proponha que individualmente criem e compartilhem com a turma uma história em 
quadrinhos onde o enredo seja sobre um personagem que migrou de cidade, estado 
ou país. Desenvolva um mural com as histórias e cole, se possível, na sala. 
Para o segundo momento, solicite que conversem com seus familiares sobre de onde 
vieram, os motivos que os trouxeram até ali, e porque escolheram este lugar para 
viver e quais dificuldades enfrentaram inicialmente. E anotem em seus cadernos as 
informações recolhidas. Apresente aos estudantes que a localidade onde a escola 
está recebeu pessoas de fora, assim como também alguns de seus moradores a dei- 
xaram em busca de novos locais para se viver. Explique a história das migrações do 
lugar e pergunte se esta foi a realidade da família deles, convide-os a compartilhar 
com a turma a história de migração da sua família. Ao final, realizem a atividade abai- 
xo proposta. 
 
RECURSOS: 
Computador com acesso à internet; projetor; caixa de som; lápis de escrever e de 
cor; folha de papel ofício; papel Kraft para o mural. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 
LEIA O TRECHO DA CANÇÃO ENCONTROS E DESPEDIDAS, ESCRITA POR MILTON 
NASCIMENTO E FERNANDO BRANT. 
ENCONTROS E DESPEDIDAS 
MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT 
[...] 
TODOS OS DIAS É UM VAI E VEM 
A VIDA SE REPETE NA ESTAÇÃO 
TEM GENTE QUE CHEGA PRA FICAR 
TEM GENTE QUE VAI PRA NUNCA MAIS 
TEM GENTE QUE VEM E QUER VOLTAR 
TEM GENTE QUE VAI E QUER FICAR 
TEM GENTE QUE VEIO SÓ OLHAR 
TEM GENTE A SORRIR E A CHORAR 
E ASSIM CHEGAR E PARTIR 
SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA VIAGEM 
O TREM QUE CHEGA É O MESMO TREM DA PARTIDA 
A HORA DO ENCONTRO É TAMBÉM DESPEDIDA 
A PLATAFORMA DESSA ESTAÇÃO 
É A VIDA DESSE MEU LUGAR 
É A VIDA DESSE MEU LUGAR 
É A VIDA 
[...] 
1 – QUAL O ASSUNTO TRATADO NA CANÇÃO? 
 
 
 
 
 
2 – EM QUAL AMBIENTE ELA SE PASSA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
ATIVIDADES 
 
3 – ENCONTRE NO CAÇA PALAVRAS ABAIXO ALGUNS DOS MOTIVOS QUE LEVAM AS 
PESSOAS A MIGRAR. 
 
ELABORAÇÃO. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.GENIOL.COM.BR/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
http://www.geniol.com.br/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/
http://www.geniol.com.br/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Conexões e escalas. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
As mudanças e permanên- 
cias da paisagem ao longo do 
tempo (lugar e região). 
Identidade cultural: modos 
de vida, hábitos, costumes, 
tradições, relações que as 
pessoas estabelecem com o 
meio. 
Resgate histórico do lugar a 
partir de fotografias, de en- 
trevistas com moradores. 
Leitura, interpretação e ela- 
boração de representações 
cartográficas. 
O processo de formação do 
lugar. 
Os primeiros moradores. 
(EF02GE05X) Analisar mudanças e permanências, 
comparando imagens de um mesmo lugar em di- 
ferentes tempos, tendo como referência o espaço 
vivido (bairro, cidade, etc.), relacionando essas mu- 
danças às ações humanas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Tipos de paisagem 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Abrir a aula expondo para os estudantes a habilidade que esta sequência didática se 
propõe a auxiliá-los a desenvolver e que para isso iniciarão um estudo sobre a influên- 
cia da sociedade na configuração da paisagem ao longo do tempo. Isso significa que 
os hábitos, os costumes, os pensamentos, mudam ao longo dos anos e isso reflete 
 
 
 
102 
 
diretamente na paisagem, que acompanha essas alterações. Ou seja, os espaços de 
vivência são constantemente modificados pelas pessoas que vivem neles, cada lugar 
tem o formato e a função que as pessoas que o habitam impõem. Inclusive nós! 
É importante criar no estudante a consciência de que essas mudanças são contí- 
nuas, ocorrem a todo tempo e que ele é também um sujeito ativo no processo de 
transformação e composição da paisagem. Situe que as pessoas interferem no es- 
paço usando elementos da sua cultura, seus costumes e que podemos ver isso na 
arquitetura das casas, das igrejas, no desenho dos bairros, nas grandes e pequenas 
cidades, e também no campo. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Explique que para entendermos as modificações de uma paisagem é preciso conhe- 
cer como ela era anteriormente. Apresente para a turma os conceitos de paisagem 
natural e humanizada, utilize imagens para ilustrar e convide os estudantes a fazer 
uma comparação entre elas. Explique que ambas as paisagens sofrem modificações 
ao longo do tempo, entretanto por agentes diferentes. 
A paisagem natural é modificada por agentes naturais como a chuva, água, gelo, ven- 
to, sol etc., sua modificação é menos perceptível por ser mais lenta, exceto quando 
ocorrem eventos extremos como um desmoronamento. 
E a paisagem humanizada tem como agente modificador o ser humano, sua altera- 
ção é mais rápida e perceptível, uma construção nova ou uma obra já modificam a 
paisagem. Problematize com a classe como o homem transforma a paisagem e por 
quê. Permita que eles exponham suas hipóteses. Explique que as alterações huma- 
nas são rápidas e perceptíveis, uma obra, por exemplo, que é feita já é uma mudança 
na paisagem. Apresente para a classe os motivos que levam o homem a interferir 
na paisagem, usandoreferências urbanas como o crescimento populacional, quanto 
rurais usando como referência a produção de alimentos. 
Traga imagens de paisagens humanizadas urbanas e rurais, e se possível, imagens 
que mostrem a transformação de paisagem natural para humanizada da própria lo- 
calidade da escola, e a intensificação da perda de elementos naturais da paisagem 
ao longo dos anos. Discutam sobre tais mudanças e os convide para realizar a ativi- 
dade aqui proposta. 
 
 
 
 
 
103 
 
No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles conhecem a cidade ou lo- 
calidade onde vivem. Indague-os se costumam passear por ali, e quais são os locais 
públicos que gostam de visitar, se acham que estes locais foram sempre dessa ma- 
neira; se são novos ou antigos; e o que faz um prédio parecer antigo ou moderno. 
Após ouvi-los, com o auxílio de um projetor apresente à turma fotos antigas da lo- 
calidade onde vivem e peça-lhes para tentar identificar esses espaços. Tente variar 
entre fotos antigas e outras de um passado recente trabalhando a ideia de tempo 
presente, passado, passado distante. Incentive uma discussão onde comparem com 
os dias atuais a mudança do padrão das construções, das ruas, da iluminação públi- 
ca, dos meios de transporte, a presença de áreas verdes e se houver pessoas tam- 
bém reparar no visual delas. Sugerimos para instigar a discussão, perguntas do tipo: 
“Como eram as construções na época das fotos?/ Como eram as ruas? Havia asfalto, 
calçamento ou eram de terra?/Havia muitas ou poucas construções?/Como eram 
os meios de transporte?/As construções parecem com as de hoje em dia?/Sobre as 
roupas das pessoas, nós ainda nos vestimos assim?”. Findada a discussão, revele aos 
estudantes os locais usando imagens atuais e dizendo os anos que separam uma foto 
da outra. Solicite que comparem a foto antiga com a atual e digam o que mudou e o 
que ainda permanece. 
Como atividade, proponha aos estudantes que perguntem aos seus pais e/ou res- 
ponsáveis, pessoas de convívio mais velhas se eles se recordam como era a locali- 
dade em que vivem em seus tempos de criança, como eram as ruas, as construções 
e aonde iam para se divertir, e que façam um desenho no caderno para compartilhar 
com a turma essa história do passado. 
 
RECURSOS: 
Computador; imagens antigas e recentes da localidade da escola; projetor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação contínua e processual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
 ATIVIDADES 
1 - OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO PARA RESPONDER ÀS ATIVIDADES PROPOSTAS: 
A – CLASSIFIQUE AS IMAGENS COMO PAISAGEM NATURAL E PAISAGEM HUMANIZADA. 
 
Fonte: Canva.com Fonte: Canva.com 
 
 
B – ESCREVA ABAIXO QUAIS ELEMENTOS DA PAISAGEM PERMITIRAM VOCÊ CLASSI- 
FICAR AS IMAGENS ACIMA COMO NATURAL E HUMANIZADA. 
PAISAGEM NATURAL PAISAGEM HUMANIZADA 
 
 
 
 
2- LEIA O TRECHO DA CANÇÃO VILAREJO E RESPONDA: SOBRE QUAL TIPO DE PAI- 
SAGEM ELA ESTÁ TRATANDO? FAÇA UM DESENHO RETRATANDO A PAISAGEM QUE 
IMAGINA TER O VILAREJO. 
VILAREJO 
MARISA MONTE/PEDRO BABY/CARLINHOS BROWN/ARNALDO ANTUNES 
 
HÁ UM VILAREJO ALI 
ONDE AREJA UM VENTO BOM 
NA VARANDA, QUEM DESCANSA 
VÊ O HORIZONTE DEITAR NO CHÃO 
 
 
105 
 
PRA ACALMAR O CORAÇÃO 
LÁ O MUNDO TEM RAZÃO 
TERRA DE HERÓIS, LARES DE MÃE 
PARAÍSO SE MUDOU PARA LÁ 
[...] 
LÁ O TEMPO ESPERA 
LÁ É PRIMAVERA 
PORTAS E JANELAS FICAM SEMPRE ABERTAS 
PRA SORTE ENTRAR 
EM TODAS AS MESAS, PÃO 
FLORES ENFEITANDO 
OS CAMINHOS, OS VESTIDOS, OS DESTINOS 
E ESSA CANÇÃO 
TEM UM VERDADEIRO AMOR 
PARA QUANDO VOCÊ FOR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
106 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
O sujeito e seu lugar no mundo. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Práticas culturais de tradi- 
ções e costumes que os mo- 
radores do bairro preservam 
(identidade cultural). 
Educação patrimonial do lu- 
gar (podendo ser a escola, o 
bairro, a cidade e/ou a região). 
Leitura, interpretação e ela- 
boração de representações 
cartográficas. 
(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de di- 
ferentes populações inseridas no bairro ou comuni- 
dade em que vive, reconhecendo a importância do 
respeito às diferenças. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Costumes e tradições locais 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula apresentando aos estudantes que, neste momento, irão estudar sobre 
os costumes e tradições da sua localidade e a importância do respeito à diversidade. 
Apresente a habilidade que esta sequência didática pretende auxiliá-los a desenvolver. 
Apresente que cada povo carrega consigo as suas tradições, estas que nada mais 
são do que a transmissão de costumes, memórias, comportamentos, e crenças para 
as gerações seguintes. Ao conjunto desses elementos transmitidos damos o nome 
de cultura. Costumes e tradições compõem a nossa herança cultural, representada 
em festas, comidas, trajes, língua, religião, crenças, artesanato e uma infinidade de 
outros aspectos que estudaremos juntos. 
Para a realização desta sequência didática, ao professor caberá uma breve pesquisa 
sobre as diferentes populações que compõem a comunidade local, suas tradições 
e costumes. 
 
 
107 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie a aula reforçando com os estudantes o conceito de costumes, tradições e he- 
rança cultural. Projete para a classe o vídeo “Costumes e tradições”, logo após per- 
gunte-os agora que conhecem as definições, o que entendem sobre os dois concei- 
tos. Explique que as tradições são construídas por histórias, religião, brincadeiras, 
crenças, músicas, comidas e danças dando exemplo de algumas tradições mineiras 
e outras nacionais. 
Em seguida faça a seguinte problematização: “Minas Gerais é um estado conheci- 
do por suas tradições. Na nossa comunidade como estas tradições se manifestam? 
Quais dos nossos costumes fazem parte da nossa herança cultural?” 
Permita que os estudantes compartilhem seus pensamentos. Tendo como referên- 
cia a pesquisa realizada sobre as diferentes populações da comunidade local e suas 
tradições, explique para os estudantes as tradições da comunidade em que vivem. 
Não se esqueça das festas e comemorações que compõem o calendário escolar e os 
feriados locais. Contribuições dos estudantes são bem vindas com suas vivências 
próprias enquanto pertencentes a estes grupos, então instigue que se manifestem. 
É interessante que o professor traga fotos para ilustrar os exemplos. Cante uma mú- 
sica se houver, conte uma das histórias, ensine alguma das brincadeiras, e se pos- 
sível organize com a cantina da escola o oferecimento de um lanche com uma das 
comidas tradicionais da localidade. Após, construam em conjunto um quadro com os 
nomes das tradições relativas a cada seguimento e as suas manifestações. 
No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles acham que as tradições, há- 
bitos e costumes são iguais entre todos os povos ou se elas se diferem, e que justi- 
fiquem suas respostas. Converse com os estudantes sobre a importância do apreço 
à diferença. Nesse momento é preciso desenvolver no estudante a ideia de que cada 
povo possui a sua cultura, seus hábitos e costumes, assim como ele (no caso o es- 
tudante) e seu grupo de vivência possuem os seus. Ao final da conversa, reproduza 
o clipe da canção Normal é Ser Diferente (de Jair Oliveira) para o álbum Grandes Pe- 
queninos. Aprendam juntos a canção e realizem a atividade proposta abaixo. 
 
RECURSOS: 
Computador com auxílio a internet; projetor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
108 
 
 ATIVIDADES 
1- LEIA O TRECHO DO POEMA ABAIXO E RESPONDA QUAL O ASSUNTO ABORDADO 
NO TEXTO? 
DIVERSIDADE 
BRÁULIO BESSA 
 
[...] 
MINHA FÉ NÃO É ESTRANHA, ESTRANHA É A ACUSAÇÃO, 
QUE ACUSA INCLUSIVE QUEM NÃO TEM RELIGIÃO. 
O MUNDO SIM, É ESTRANHO COM TANTA DIVERSIDADE 
AINDA NÃO APRENDEU A VIVER EM IGUALDADE. 
ENTENDER QUE NÓSESTAMOS PERCORRENDO A MESMA ESTRADA. 
PRETOS, BRANCOS, COLORIDOS 
EM UMA SÓ CAMINHADA 
NÃO CARECE DIVISÃO POR RAÇA, RELIGIÃO 
NEM POR SOTAQUE 
OXENTE! 
[...] 
DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.GESTAOESCOLAR.DIAADIA.PR.GOV.BR/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/ 
ANEXO1_POEMA_DIVERSIDADE_V2.PDF>. ACESSO EM: 30 MAR 2022. 
 
2- OBSERVE A IMAGEM ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES. COMPARTILHE COM 
SEUS COLEGAS AS RESPOSTAS. 
Fonte: Canva.com 
 
 
A) AS PESSOAS RETRATADAS NA IMAGEM PARECEM SEGUIR OS MESMOS COSTU- 
MES E TRADIÇÕES? 
 
 
 
 
 
 
109 
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/
 
B) O QUE TE LEVOU À RESPOSTA DA QUESTÃO ANTERIOR? 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) DE QUAIS PARTES DO MUNDO VOCÊ ACREDITA QUE AS PESSOAS DA IMAGEM 
VIERAM? 
 
 
 
 
 
 
 
3 – FAÇA UM DESENHO RETRATANDO UMA DAS TRADIÇÕES DA SUA COMUNIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 
Ciências Humanas História 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
A comunidade e seus registros. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
A noção do “Eu” e do “Ou- 
tro”: comunidade, convi- 
vências e interações entre 
pessoas. 
Relações familiares (pa- 
rentesco) e sociais. 
Noções de pertencimento 
a diferentes grupos: Famí- 
lia, escola, comunidade. In- 
terações entre as pessoas. 
Convivência na família, na 
escola e na comunidade. 
(EF02HI01X) Reconhecer espaços de sociabilidade e iden- 
tificar os que aproximam e separam as pessoas em dife- 
rentes grupos sociais ou de parentesco, incentivando o 
convívio, respeito e inclusão das pessoas com necessida- 
des especiais. 
(EF02HI02X) Identificar e descrever práticas e papéis so- 
ciais que as pessoas exercem em diferentes comunida- 
des, valorizando o respeito à diversidade familiar, social, 
cultural, política e religiosa. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Como era a escola no passado e no presente 
DURAÇÃO: Aproximadamente 4 aulas de 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Essa sequência didática contempla seis momentos com as habilidades (EF02HI01X) e 
(EF02HI02X) e tem como objetivo apresentar como era a escola do passado e como são 
 
 
 
111 
 
as escolas da atualidade, identificando as suas transformações e os diferentes tipos 
de escolas existentes no Brasil. 
Essas habilidades deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o ano. Aqui elas não 
serão contempladas em sua totalidade e deverão ser trabalhadas em outras aulas. 
Vamos utilizar imagens, fotografias e outras fontes que se fizerem necessárias para 
fazermos a comparação. Utilizaremos documentos que nos forneça descrições a 
respeito da escola no passado, seus espaços e como se usava e usa esses espaços. 
Os estudantes deverão produzir desenhos da escola para identificar cada espaço 
nela presente. Também serão feitas rodas de conversa, trabalhos em grupos, com a 
participação e envolvimento de todos os estudantes de forma a garantir sua autono- 
mia e prazer de fazer parte do coletivo da escola. 
Essas habilidades proporcionam um trabalho interdisciplinar com Arte e Geografia. 
Planeje o início da sua aula numa sala de informática (se for possível) ou projetando o 
joguinho na sala de aula. Comece perguntando: 
• Vocês acham que os materiais escolares, as vestimentas e as escolas do pas- 
sado eram iguais às de hoje? 
Acesse o site abaixo para jogar: 
Alunos do passado e do presente. Disponível em: https://web.moderna.com.br/html/ 
html5/a_m17_BUhis2_u06at_alunos/. 
Se não for possível acessar o site mostre ou projete a imagem. 
Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/14- 
museu-da-escola-index. Acesso em: 16 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
112 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento: A escola do passado 
Comece a sua aula fazendo a discussão sobre o que eles acharam da escola do passado. 
A escola sempre foi um espaço onde convivem estudantes e as pessoas adultas que 
trabalham nela. Além de ser um espaço de convivência, a escola é o lugar onde se 
pode aprender, ensinar e trocar informações e experiências de vida. 
Houve um tempo em que meninos e meninas não podiam estudar juntos na mesma 
escola ou sala de aula. Inclusive aprendiam disciplinas diferentes. Os meninos estu- 
davam mais disciplinas voltadas às ciências e à matemática. Enquanto que as meni- 
nas estudavam artes e educação doméstica. 
Apresente ou projete imagens ou fotografias de escolas mostrando o que foi relata- 
do acima. 
 
 
Sala com meninas 
Disponível em: https://www.pinterest.pt/ 
pin/308918855671032022/. Acesso em 28 fev. 2022 
Sala com meninos 
Disponível em: https://www.pinterest.pt/ 
pin/633107660093211983/. Acesso em 28 fev. 2022 
 
Agora, faça a análise das imagens com os estudantes fazendo perguntas como: 
 
 
2º momento: Material escolar do passado 
Professor(a), leia as informações abaixo e explique para os estudantes como eram 
os materiais escolares da escola do passado. Em seguida, projete ou mostre as ima- 
gens dos objetos. 
 
 
 
113 
• Como eram as carteiras daquele tempo? Individuais ou de dupla? 
• E a vestimenta dos meninos? O que chamou mais a sua atenção? (uso de gra- 
vatas, camisa de manga longa, tipo do corte do cabelo, etc). 
• E a vestimenta das meninas? O que mais te chamou a atenção? (vestidos 
compridos, meias até o joelho, laço de fita na cabeça, entre outros). 
http://www.pinterest.pt/
http://www.pinterest.pt/
 
 
 
 
Carteira dupla com reservatório de tinta no centro 
Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/ 
14-museu-da-escola-index. Acesso em: 27 fev. 2022. 
 
Canetas tinteiros e tintas 
Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/ 
14-museu-da-escola-index . Acesso em: 27 fev. 2022. 
 
 
 
 
 
 
114 
Aproximadamente 50 anos atrás, os materiais escolares eram bem diferentes dos 
que conhecemos hoje. As carteiras eram feitas de madeira e ferro. 
Curiosidade: o banco em que o estudante assentava era grudado na carteira que o 
colega dele usava para escrever. 
Em algumas carteiras ainda havia um buraco para colocar o vidro de tinta usado na 
caneta-tinteiro. A caneta era carregada de tinta e, para que essa não escorresse 
nem borrasse, depois de escrever o estudante usava o mata-borrão para secar o 
excesso dela. 
O apontador de lápis era de ferro e, para apontar o lápis, era necessário girar a ma- 
nivela. Ele era de uso coletivo e ficava na mesa do professor. 
As cópias dos textos e atividades eram feitas em um aparelho chamado mimeógrafo. 
Fonte: Fragmentos adaptados retirados dos livros citados na bibliografia. 
 
 
Apontador de lápis. 
Fonte: acervo pessoal da professora Maria Dirce R. Gontijo. 
 
Depois de mostrar as imagens e identificá-las, peça aos estudantes que contem suas 
impressões do que acharam da escola do passado. 
Você poderá trazer a discussão para os dias atuais, inclusive abordando a questão 
da prevenção da Covid 19, isto é, orientando que neste momento não devemos dividir 
materiais escolares e sim cada um ter o seu para evitar o contágio. 
 
3º momento: A Escola atual 
Agora, vamos falar da escola atual. 
Disponível em: http://www.ms.gov.br/- Acesso em: 09 mar. 2022. 
 
 
115 
Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de 
hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás. As velhas práticas, as fer- 
ramentas ultrapassadas e as metodologias tradicionais já não são suficientes para 
suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. Épreciso conside- 
rar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, e que os estudantes 
estão cada vez mais autônomos e conectados. As novas tecnologias e mídias so- 
ciais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. 
Vamos juntos descobrir como está a escola na atualidade? 
Lembrem-se que a escola possui vários espaços diferentes 
e que todos precisam ser retratados na nossa pesquisa. 
http://www.ms.gov.br/-
 
Peça aos estudantes para fazer uma pesquisa sobre as escolas do passado e as es- 
colas de hoje. Para isso, separe-os em 2 grupos e peça que um grupo pesquisar sobre 
a escola do passado e o outro sobre a escola atual. 
Depois que fizerem a pesquisa e já com as imagens em mãos, oriente-os a montar 
um mural bem bonito comparando as escolas do passado e as escolas da atualidade, 
quanto aos tipos de uniforme, ferramentas pedagógicas, arrumação das salas de au- 
las, mobiliário e os espaços da escola. Para isso, use e abuse de imagens recortadas 
de revistas, livros, imagens da internet, fotografias, etc. 
Depois dos murais prontos, afixe nos corredores da escola. 
 
 
4º momento: Muitas escolas, muitas crianças 
Vamos trabalhar a partir desse 4º momento a habilidade (EF02HI02X), que também 
deve ser retomada ao longo do ano. Ela esclarece e explica práticas e funções sociais 
em diferentes comunidades. 
Iniciando a nossa conversa 
Atualmente milhares de crianças frequentam a escola e nela fazem diversas ativida- 
des. A criança tem a possibilidade de ficar em tempo integral na escola ou parte do 
dia, conforme a escolha dos pais ou responsáveis. 
 
Observe as imagens abaixo de alguns tipos de escolas. 
 
 
Escola Flutuante na Comunidade Braga / Reserva do Piranha 
Disponível em:<https://4.bp.blogspot.com/-dCvOW9Z70-Y/ 
W7ZFY_SRJ5I/AAAAAAAALbQ/KEHLjjNegkoPY6jz101extUV_ 
eHA4HxggCLcBGAs/s1600/43045350_1945303642227263_791 
4694264812994560_o.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. 
Escola na Comunidade indígena Maxacali nos municípios de 
Bertópolis e Santa Helena de Minas 
Disponível em: http://gerais.info/?p=2923. 
Acesso em: 28 fev. 2022. 
 
 
116 
ESTUDAR É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS 
VOCÊ SABIA QUE NO BRASIL HÁ DIFERENTES ESCOLAS 
EM DIVERSAS COMUNIDADES? 
http://gerais.info/?p=2923
 
 
 
Educação no campo 
Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/wp-content/ 
uploads/2015/09/escola_rural1.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. 
 
Disponível em: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ 
images?q=tbn:ANd9GcRMKMX9vKuEIbuiNPIPJIW4A_ 
GtLZ7r5Pn_9CJhW3MuGROrcZNQXY1uY7q_ 
pBxpftwKFrI&usqp=CAU>. Acesso em: 20 mar. 2022. 
Estudantes na sala de aula-Escola rural de Pernambuco 
Disponível em: <http://midias.folhavitoria.com.br/files/ 
2014/09/3017179-escola-rural.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. 
 
Disponível em: <https://vermelho.org.br/wp-content/ 
uploads/2019/10/escola_quilombola_ok64096.jpg>. 
Acesso em: 28 fev. 2022. 
Escolas em Comunidades Quilombola 
 
1 - Depois de mostrar as imagens, pedindo que observem os detalhes de cada tipo 
de escola, faça uma roda de conversa para discutirem as semelhanças e diferenças 
existentes entre elas. 
Lembrando que você pode diversificar as imagens. Quanto mais imagens ou fotogra- 
fias você levar e analisar com eles melhor. 
2- Sugestões de perguntas. 
Finalize concluindo que apesar dos desafios para se chegar a determinadas escolas, 
a vontade e determinação das crianças de estudarem e aprenderem ultrapassam to- 
das as dificuldades. 
117 
• Vocês acham que todas as escolas são iguais? 
• Na lousa, vá enumerando as diferenças e semelhanças encontradas pelos 
estudantes. 
• Será que as dificuldades de se chegar a cada escola são as mesmas? 
http://midias.folhavitoria.com.br/files/
http://midias.folhavitoria.com.br/files/
 
5º momento: As escolas indígenas 
Vocês sabiam que as escolas indígenas brasileiras, incluindo Minas Gerais, oferecem 
conteúdos diferenciados para os seus estudantes, para preservarem a sua cultura e 
a sua língua? 
Estudantes de escola indígena em Bertópolis em MG-Vale do Jequitinhonha 
Disponível em:<https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2019/bertopolis>. Acesso em 28 fev. 2022. 
 
Leia e explique para os estudantes o texto abaixo: 
Em abril, mês que comemoramos a existência e resistência dos povos indígenas no 
Brasil, o IFMG com intuito de valorizar e preservar o direito à diversidade, à educa- 
ção democrática e o combate às discriminações raciais e étnicas, em consonância 
com a Lei 11.645/08 que apregoa a obrigatoriedade do ensino da história e cultura 
dos povos indígenas em todos os âmbitos e níveis de ensino, celebra a existência e 
faz coro à luta contra os silêncios e violências impingidas aos indígenas no Brasil. 
No Estado de Minas Gerais existem atualmente 14 etnias: Aranã, Catu-Awá-, 
Arachás, Kaxixó, Kiriri, Krenak, Maxakali, Mucuriñ, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã- 
-Hã-Hãe, Puris, Tuxá, Xacriabá, Xukuru-Kariri, além dos indígenas não-aldeados. 
São diversas etnias que não estão presas a um passado morto. É, portanto, papel 
primordial das instituições acadêmicas, entender e propagar por meio do ensino 
a importância desses povos para constituição do Estado de Minas Gerais, assim 
como suas influências em nossa cultura e história. 
Abril é o mês de celebrar a existência dos povos indígenas, mas também de alertar 
e lembrar acerca das violências, exotismos e silêncios que permeiam a vida dessas 
populações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
118 
http://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2019/bertopolis
 
CURIOSIDADES 
 
1) Existem 14 etnias indígenas em Minas Gerais. 
2) A cidade de Bertópolis (MG), no Vale do Jequitinhonha, incluiu o ensino do 
idioma dos Maxacalis no currículo do ensino fundamental. 
3) Em todo o estado de Minas Gerais há 17 escolas indígenas (e duas turmas vin- 
culadas a escolas não indígenas). 
4) São 4.100 estudantes das etninas Kaxixó, Krenal, Maxakali, Pataxó, Pankara- 
ru, Xacriabá, Xucuru-Kariri e Mokurin. 
5) O governo Federal possui o programa de bolsa permanência no valor de 
R$900,00 para viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudan- 
tes indígenas e quilombolas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. 
6) Na região metropolitana de Belo Horizonte existem aproximadamente 3 mil 
indígenas. 
7) Com aproximadamente 100 indivíduos na comunidade Capão do Zezinho, re- 
gião centro-oeste mineira, os Kaxixó se fixaram nos municípios de Martinho 
Campos e Pompéu. 
8) Os índios Carijós foram os primeiros habitantes de Conselheiro Lafaiete em 
1683 quando a cidade se chamava Campo Alegre dos Carijós. 
9) Existem 249 professores indígenas em atuação em Minas Gerais. 
10) O ritual Awê Heruê Niamissun, da tribo Pataxó, no Vale do Rio Doce, mescla 
língua, música, dança e jogos da sua cultura milenar. 
Fonte: Funai e Coordenação Regional Minas Gerais e Espírito Santo e Secretaria Especial de Saúde Indígena. 
Disponível em:<https://www.ifmg.edu.br/portal/noticias/abril-indigena-o-direito-a-historia-ao-ensino-e-a-existencia>. 
Acesso em: 20 mar.2022. 
 
Professor(a), faça na lousa um quadro comparativo das semelhanças e diferenças 
citadas pelos estudantes. Depois faça a discussão para uma melhor fixação e se ne- 
cessário faça as devidas correções ou acrescente itens que não foram mencionados. 
 
 
 
 
 
 
119 
Vamos aprofundar? 
Por que é importante para os povos indígenas aprenderem 
conteúdos relacionados à sua língua e cultura? 
Em quais aspectos as escolas indígenas são semelhantes e 
diferentes das escolas não indígenas? 
http://www.ifmg.edu.br/portal/noticias/abril-indigena-o-direito-a-historia-ao-ensino-e-a-existencia
 
6º momento: 
Agora que já estudamos muitas coisas sobre as escolas, 
vamos descobrir como são e quais são as atividades de- 
senvolvidas pelos trabalhadores que nelas atuam? 
Organize os estudantes em trios ou quartetos. Direcione cada grupo a um lugar especí- 
fico da escola (cantina, portaria, biblioteca,direção, vice-direção, sala da especialista, 
sala de professores, etc). Com perguntas já elaboradas pelo professor, peça aos estu- 
dantes que façam entrevistas com os servidores para descobrir a função de cada um. 
Depois da entrevista realizada e registrada, promova a socialização das respostas 
numa roda de conversa. 
RECURSOS: Lousa, fotografias ou imagens, revistas e livros para recortar e pesqui- 
sar, internet, papel craft, papel chamex, xerox, entrevistas, power point, textos, en- 
tre outros. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, trabalho 
em grupo, etc.) e escritas deverão ser avaliadas. O professor deverá fazer os regis- 
tros do desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes à medida que desenvolve 
as atividades, observando a socialização, a participação e o interesse de todos. 
 
 
 ATIVIDADES 
1- FAÇA UM DESENHO BEM BONITO DA SUA ESCOLA, IDENTIFICANDO OS ESPAÇOS 
QUE ELA TEM DISPONÍVEIS, COMO QUADRA DE ESPORTES, BIBLIOTECA, CANTINA, 
SALAS DE AULAS, SECRETARIA, SALA DA DIREÇÃO, ETC. 
2- EXPLIQUE O QUE DESENHOU PARA O SEU PROFESSOR E APRESENTE PARA OS 
COLEGAS. 
3- EXPONHA OS DESENHOS NOS MURAIS DA ESCOLA. 
 
 
120 
Sugestão de perguntas: 
1) Qual o seu nome e profissão? 
2) Qual é o seu trabalho aqui na escola? Como ele é desenvolvido? 
3) Você gosta do que faz? 
4) Deixe uma mensagem para os meus colegas de turma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
121 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
A comunidade e seus registros 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
A noção do “Eu” e do “Ou- 
tro”: comunidade, convi- 
vências e interações entre 
pessoas. Relações familia- 
res (parentesco) e sociais. 
Noções de pertencimento 
a diferentes grupos: Famí- 
lia, escola, comunidade. In- 
terações entre as pessoas. 
Convivência na família, na 
escola e na comunidade. 
(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que re- 
metam à percepção de mudança, pertencimento e 
memória, levando em conta fatos comuns da vida da 
criança e daqueles que estão à sua volta. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Toda criança tem a sua história 
DURAÇÃO: Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
Em nossa sociedade há diferentes povos e culturas. Essas diferenças vão desde o 
modo de como nascemos, crescemos, estudamos e vivemos. 
Nesta sequência os estudantes conhecerão grupos de crianças de várias localidades 
e comunidades, identificando os seus modos de viver, ou seja, as semelhanças e dife- 
renças entre as brincadeiras, as escolas e por fim, os Direitos e Deveres das crianças. 
Essa habilidade não se esgota aqui, portanto daremos continuidade no tema em au- 
las posteriores. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento: iniciando a conversa 
Organize a turma em círculo. 
 
 
122 
 
Professor(a),comece essa aula projetando ou mostrando as imagens abaixo para 
os estudantes e em seguida faça perguntas como as que sugerimos logo abaixo 
das imagens. 
 
 
Disponíveis em: https://br.pinterest.com/ 
pin/374150681537480891/. Acesso em 28 fev. 2022. 
 
Crianças Quilombolas de Mangueiras (BH) 
(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press) 
Disponível em:<https://i.em.com.br/uokQC8LhUXdSVXOMnJ- 
NiqydHBvQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_12 
7983242361/2018/01/12/930433/20180112075925918215e.jpg>. 
Acesso em 28 fev. 2022. 
 
Disponível em: <https://i.pinimg.com/ 
originals/7d/09/83/7d0983553ee3a86b6e2d41d408700d4a. 
jpg>. Acesso em: 20 mar. 2022. 
Disponíveis em: https://br.pinterest.com/ 
pin/179581103871824714/. Acesso em 28 fev. 2022. 
 
Crianças estudando em sala de aula 
Disponível em:<http://conteudo.imguol.com.br/c/ 
entretenimento/40/2020/10/05/criancas-de-mascara-na- 
escola-na-sala-de-aula-1601903317850_v2_750x421.jpg>. 
Acesso em 28 fev. 2022. 
 
 
 
Disponível em: <https://www.socioambiental.org/sites/blog. 
socioambiental.org/files/styles/imagem-grande/public/nsa/ 
rs44795_festaxingu20anos_1229-scr.jpg?itok=EQlw66Hf>. 
Acesso em: 20 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
123 
http://conteudo.imguol.com.br/c/
http://conteudo.imguol.com.br/c/
http://www.socioambiental.org/sites/blog
 
 
Depois de dialogar e ouvir a opinião de todos, faça uma síntese dos relatos. Durante 
o momento da conversa anote na lousa as respostas ou palavras-chave que ajudarão 
na elaboração da síntese. 
 
 
2º momento: “Toda criança tem direitos.” 
Escreva na lousa a frase abaixo: 
 
Dê uma cópia da Declaração Universal dos Direitos da Criança para cada estudante e 
peça para que colem em seu caderno. 
 
 
 
 
124 
1) Como vocês imaginam que essas crianças vivem? Na cidade, na zona rural ou 
em comunidades? 
2) O que elas estão fazendo? 
3) Vocês conhecem essas brincadeiras? 
4) Como é o lugar onde você mora? 
5) Você se identifica com alguma dessas crianças das imagens? 
Sugestão de síntese: 
O Brasil é repleto de lugares diferentes, por isso as crianças 
vivem de maneiras diferentes, convivem com realidades e cul- 
turas também diferentes, que variam de acordo com as carac- 
terísticas do lugar onde moram. 
Apesar da enorme diversidade, é preciso ressaltar que toda 
criança e adolescente, independente do lugar em que vivem, 
possuem direitos iguais. 
TODA CRIANÇA TEM DIREITOS... 
Pergunte aos estudantes se eles sabem o significado da palavra “Direito”. Se não 
souberem, conceitue a palavra “direito”. 
Mostre novamente as imagens e pergunte se acham que fazem algo semelhante 
aos das crianças das imagens, como direito à educação, brincar, etc. 
Em seguida, faça a pergunta “Vocês observaram alguma relação entre as ativida- 
des que as crianças realizam nas imagens e os direitos que as crianças possuem no 
Brasil ou mesmo na sua comunidade?” 
 
Leia para os estudantes a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Promova 
um diálogo com eles sobre a importância dessa Declaração, ressaltando que infeliz- 
mente, nem todas as crianças do Brasil têm esses direitos garantidos. Dê exemplos 
como: crianças que vivem em comunidades e municípios distantes dos centros ur- 
banos, falta de saneamento básico, precariedade na saúde, higiene, moradia ade- 
quada, entre outros. 
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/624663410799640339>. Acesso em: 28 fev.2022. 
 
Agora faça um mural bem bonito. Peça aos estudantes que recortem das revistas 
imagens e figuras que retratam esses Direitos. 
Depois que o mural estiver pronto afixe em algum lugar bem visível na escola. 
3º momento: “Deveres das crianças” 
Dê uma cópia do poema “Deveres da Criança”, de Day Viana, para cada estudante co- 
lar no caderno e em seguida faça a leitura. 
 
 
 
125 
Vamos pensar: se temos “Direitos”, precisamos pensar 
que também temos “Deveres”. 
 
 
 
 
Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/655203445783956139/>. Acesso em 28 fev. 2022. 
 
Assim que terminarem a discussão, oriente-os a fazer um mural bem bonito. Peça 
que recortem de revistas imagens e figuras que retratam os Deveres das crianças. 
Depois de pronto afixe em algum lugar bem visível na escola, se possível perto do 
mural com os Direitos das crianças. Assim será possível que todos os estudantes da 
escola possam comparar e diferenciar Direitos e Deveres. 
 
RECURSOS UTILIZADOS: 
Papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola, lápis, lápis de colorir, borracha, 
papel sulfite, computador, Datashow, powerpoint, cópias dos textos, atividades e 
imagens retiradas de diversas fontes a escolha do professor. 
 
 
126 
Agora, numa roda de conversa, dialogue com eles sobre o tema do poema, rea- 
firmando que todas as crianças têm direitos, mas que também têm deveres que 
precisam ser respeitados, na sua casa, na escola, na rua, no meio ambiente, na 
comunidade que vive, enfim, em qualquer lugarque se fizer presente. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- 
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) 
e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a participa- 
ção e o interesse nas atividades propostas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1- ORGANIZE AS FRASES ABAIXO E DESCUBRA MAIS ALGUNS DEVERES DAS 
CRIANÇAS. 
AJUDAR EM CASA PAIS OS 
 
 
BEM OS ANIMAIS TRATAR 
 
 
MAIS RESPEITAR VELHOS OS 
 
 
DO MEIO CUIDAR AMBIENTE 
 
 
2- MARQUE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS. 
( ) DIREITO À ESCOLA. ( ) DIREITO À LAZER. ( ) DIREITO À FESTA. 
( ) DIREITO À SAÚDE. ( ) DIREITO A TER CELULAR. ( ) DIREITO A UM NOME. 
( ) DIREITO A TRABALHAR. ( ) DIREITO À PROTEÇÃO. ( ) DIREITO À IGUALDADE 
SEM DISTINÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
127 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
128 
Ciências Humanas Ensino Religioso 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Identidades e Alteridades. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Eu, a família e o ambien- 
te de convivência. 
(EF02ER01X) Reconhecer que há diferentes espaços de con- 
vivência. 
Símbolos religiosos. 
Alimentos sagrados. 
(EF02ER05MG) Listar algumas regras de convivência dos 
ambientes comunitários, iniciando-se pelo espaço escolar. 
 (EF02ER04MG) Localizar e respeitar os diversos espaços de 
convivência, especialmente aqueles no entorno da escola, 
que estão a serviço das pessoas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Convivência 
DURAÇÃO: 3 a 4 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
Faça uma roda e converse com os estudantes sobre a família de cada um. 
Pode ser que alguns não convivam com uma família nuclear (pai, mãe e filhos), deixar 
esse estudante relatar sobre como é a sua família (se vive com avós, tios, padrinhos etc.). 
O(a) professor(a) deverá intervir, reiterando que toda família é a nossa segurança, onde 
há pessoas que nos querem bem e que nos amam. 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Toda criança tem o direito de conviver com uma família, está previsto no Estatuto da 
Criança e do Adolescente e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança. 
 
 
 
129 
 
A convivência familiar é o primeiro espaço onde aprendemos o que é a vida e o mundo 
em nossa volta. Descobrimos nossas emoções e sentimentos. Aprendemos a viver 
em sociedade na convivência diária com outras pessoas e descobrimos os valores 
importantes para viver bem uns com os outros. É na família que criamos vínculos que 
podem durar uma vida inteira. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Mostrar/analisar as figuras de vários tipos de famílias. 
Deixar os estudantes se reconhecerem em qual eles estão inseridos. 
Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-gratis/diferentes-tipos-de-familias_823382.htm. Acesso em: 06 mar. 2022. 
 
RECURSOS: 
Figura impressa dos tipos de família. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
1. Levar em conta as especificidades de cada estudante e a frequência da entrega 
das atividades propostas. 
2. Perguntas orais. 
 
A) Qual a primeira instituição estabelecida que é responsável pelo desenvolvi- 
mento do ser humano? 
B) Quais são os valores que podemos aprender na família? 
C) Para você, por que é importante ter uma família unida? 
D) Devemos também respeitar as outras pessoas que conhecemos, mas não são 
nossos familiares? 
 
 
130 
 
 ATIVIDADES 
1 - ENCONTRE 6 PALAVRAS QUE MOSTRAM BOAS VIRTUDES DE UMA FAMÍLIA. 
2 - OBSERVE E PENSE: NOS COMPORTAMOS DA MESMA MANEIRA EM TODOS OS LU- 
GARES? 
 
 
 
Disponível em: encurtador.com.br/ 
sN235. Acesso em: 06 mar. 2022. 
 
 
Disponível em:https://br.freepik.com/fotos- 
vetores-gratis/hospital-desenho. Acesso 
em: 06 mar. 2022. 
 
 
Disponível em:https://www.falamart.com.br/ 
pos-quarentena/. Acesso em: 06 mar. 2022. 
PRAÇA HOSPITAL SUPERMERCADO 
 
TAREFA DE CASA: 
PEÇA UM ADULTO PARA ACOMPANHAR VOCÊ NESTA ATIVIDADE. 
“DEVEMOS CONHECER E RESPEITAR OS DIFERENTES ESPAÇOS 
E CONHECER AS REGRAS”. 
3 - RESPONDA ORALMENTE: 
 
A) CITE UMA REGRA PARA CONVIVÊNCIA NA SALA DE AULA. 
B) EXISTEM REGRAS PARA BRINCAR NO RECREIO DA SUA ESCOLA? QUAIS? 
C) MENCIONE UMA REGRA EXISTENTE NOS BRINQUEDOS DE UMA PRAÇA QUE 
VOCÊ CONHECE. 
D) CITE UMA REGRA EXISTENTE NOS HOSPITAIS. 
 
 
131 
http://www.falamart.com.br/
 
E) CITE UMA REGRA EXISTENTE NAS FILAS DE MANEIRA GERAL. 
F) PARA UMA REGRA EXISTIR, ELA DEVE ESTAR ESCRITA EM ALGUM LUGAR? 
G) TODAS AS REGRAS SÃO IGUAIS EM DIFERENTES LUGAR? 
 
 
4 - NESTE CAÇA-PALAVRAS TEMOS ALGUMAS PALAVRAS RELACIONADAS AO 
ENTORNO DE UMA ESCOLA QUE ESTÃO A SERVIÇO DAS PESSOAS. LOCALIZE AS 
PALAVRAS E PINTE. 
C A M P O - D E - F U T E B O L P Q U O P 
V E F D Y R I O J K E L C Z Y W K I I P E 
O S W T P O N T O - D E - Ô N I B U S Q Q 
W P R T Y U I O G B N D F G H J K P I I P 
L A N C H O N E T E N B V F G T R E N C R 
S P A D A R I A O W W Q A Ç O U G U E D É 
R S G H J K L Ç P O I U Y T R E W Q O X D 
X A W E D C V F R T G B N H Y U J M S I I 
P O S T O - D E - S A Ú D E A W T H C V O 
A I X Z A S W Q F D C H Y T J U K I E T S 
P L I F G H J K U I Y T G H B V F R V Y T 
T I E W Q X B A R Z I N H O A Y I O P D A 
Y D J N M H Y T F G B V F C D R E D C V G 
I G R E J A W V G B H N J M K O J U H Y G 
Z E C D S E P A S S E I O T D A Z C V N M 
 
 
 
 
 
 
132 
 
 
2º Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO 
PEDAGÓGICO 
PARA APRENDIZAGENS 
 
 
Ensino Fundamental 
2º Bimestre 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES 
 SUMÁRIO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01 
Planejamento 1: Trabalhando com poemas .......................................... pág 01 
Planejamento 2: Campanha publicitária de conscientização infantil .... pág 08 
Planejamento 3: Foto-legendas ..................................................... pág 16 
Planejamento 4: Divulgação de evento na escola ............................. pág 20 
Planejamento 5: O gênero infográfico ............................................ pág 23 
 
ARTE ....................................................................................... pág 28 
Planejamento 1: Coisas para dançar ................................................... pág 28 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA ....................................................................................... pág 32 
Planejamento 1: Curling Adaptado ...................................................... pág 32 
Planejamento 2: Mini golfe divertido .............................................. pág 35 
Planejamento 3: Dança da Laranja ..................................................... pág 37 
Planejamento 4: Ciranda - Cirandinha ............................................ pág 40 
 
MATEMÁTICA ....................................................................................... pág 43 
Planejamento 1: Localização espacial ............................................ pág 43 
Planejamento 2: Sistema de numeração decimal ............................. pág 47 
Planejamento 3: Figuras geométricas ............................................ pág 52 
 
CIÊNCIAS ............................................................................................. pág 57 
Planejamento 1: Seres vivos no ambiente ........................................... pág 57 
Planejamento 2: Água e os seres vivos ........................................... pág 63 
Planejamento 3: Partes da planta .................................................. pág 69 
 
GEOGRAFIA ..........................................................................................pág 75 
Planejamento 1: Os modos de vida da população do campo 
e da cidade ................................................................................. pág 75 
Planejamento 2: O meu bairro, cidade e estado .................................. pág 79 
Planejamento 3: Os diferentes tipos de representação cartográfica .... pág 83 
HISTÓRIA ............................................................................................. pág 87 
Planejamento 1: A História e os documentos ................................... pág 87 
Planejamento 2: Noções de tempo ................................................ pág 96 
Planejamento 3: Os diferentes marcadores do tempo ..................... pág 101 
 
ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ pág 109 
Planejamento 1: Costumes e crenças ........................................... pág 109 
Planejamento 2: Fotografias ........................................................ pág 112 
Linguagens Língua Portuguesa 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita 
(compartilhada e autônoma). 
Análise linguística/semiótica (alfabetização). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Leitura e interpretação de tex- 
tos literários. 
Constituição de critérios de 
apreciação estética e afetiva de 
materiais de leitura. 
Leitura e interpretação de tex- 
tos de tradição oral observando 
os efeitos de sentido. 
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autono- 
mia, textos literários, de gêneros variados, desenvol- 
vendo o gosto pela leitura. 
(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, qua- 
dras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, 
rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala rela- 
cionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efei- 
tos de sentido. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com poemas 
DURAÇÃO: 3 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Existem textos literários, tais como: parlendas, trava-línguas, poemas, cantigas, adivi- 
nhas e quadrinhas que são antigas manifestações da cultura popular, universalmente 
conhecidos e mantidos vivos por meio da tradição oral. São gêneros que usamos para 
cantar, recitar e brincar. A maioria deles é de domínio público, ou seja, não se sabe quem 
 
 
 
1 
 
os inventou: foram simplesmente passados de boca a boca, das pessoas mais velhas 
para as pessoas mais novas, são os chamados “textos de tradição oral”. 
Os poemas são textos com autoria, isto é, geralmente sabemos quem os fez, servem 
para divertir, emocionar, fazer pensar. Geralmente têm rimas e apresentam diferen- 
tes diagramações. Todos nós conhecemos poemas, pois são textos de conhecimen- 
to popular. São parecidos com as canções, só que não são musicados. Alguns são 
feitos especialmente para crianças. Esses gêneros textuais “brincam” com os sons 
das palavras e com o seu significado. 
É importante que os estudantes tenham a oportunidade de participar de práticas de 
leitura com textos como esses e tantos outros, pois a linguagem é simples e atraente 
e se familiarizam com o discurso da criança, promovendo, assim, o desenvolvimento 
da oralidade e avanços na leitura e escrita. 
Geralmente escrito em versos e distribuição espacial particular: linhas curtas e agru- 
pamento em estrofe, dão relevância aos espaços em branco ao redor do texto, entre 
os versos ou blocos de versos, ou ainda, dentro dos versos (poesia contemporânea). 
Recursos poéticos: 
• Uso frequente, mas não obrigatório, de rimas (repetição regular de sons no fi- 
nal ou no interior de versos diferentes, na mesma posição ou em posições va- 
riadas). 
• Ritmo: movimento dado principalmente pela alternância regular de sílabas for- 
tes (tônicas) e fracas (átonas), pela repetição de consoante ou consoante simi- 
lares (aliteração), pela repetição de palavras e versos, pelo refrão, pelas rimas. 
• Jogo de palavras: uso de trocadilhos (repetição de termos semelhantes ou 
iguais, com significados diferentes), onomatopéias (sinais gráficos que repre- 
sentam sons), anagramas (palavras ou frases obtidas pela mudança de posição 
de letras de outra palavra ou frase. Exemplo: Raul-luar). 
• Predomínio da linguagem conotativa (linguagem figurada, passível de diferen- 
tes interpretações). 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Apresente o poema em folha xerografada ou em datashow (em letra caixa alta). 
 
 
 
 
 
2 
 
Leia o texto (aponte o dedo ou uma régua nas palavras seguindo a leitura) e peça para 
a turma ouvir com atenção. 
 
 
ERA UMA CASA 
MUITO ENGRAÇADA 
NÃO TINHA TETO 
NÃO TINHA NADA. 
 
NINGUÉM PODIA 
ENTRAR NELA NÃO 
PORQUE NA CASA 
NÃO TINHA CHÃO. 
 
NINGUÉM PODIA 
DORMIR NA REDE 
PORQUE NA CASA 
NÃO TINHA PAREDE. 
 
NINGUÉM PODIA 
FAZER PIPI 
PORQUE PENICO 
NÃO TINHA ALI. 
A CASA 
 
Vinícius de Moraes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 1 
 
 
MAS ERA FEITA 
COM MUITO ESMERO 
NA RUA DOS BOBOS 
NÚMERO ZERO. 
Domínio Público 
 
• Ao ouvir o texto, o que vocês sentiram? 
• Foi gostoso de ouvir-lo? 
Pois é! Este texto é um poema... Os poemas são gêneros textuais que mexem com os 
nossos sentimentos, nos alegrando, encantando e emocionando. 
 
 
 
 
3 
 
• Observem que ele vem em estrofes (mostrar) e cada estrofe é composta por 
versos. 
• Vamos ler juntos, mais uma vez? 
Vejam, há palavras que combinam, ou seja, rimam, vamos ler mais uma vez e quando 
ouvirem a rima batam uma palma. 
Pergunte sobre o poema: 
• Quem é o autor deste poema? 
• Por que a casa é engraçada? 
• Por qual motivo ninguém podia entrar na casa? 
• Por que ninguém podia dormir na rede? 
• E por que não se podia fazer pipi? 
• Qual o endereço dessa casa? 
 
2º momento 
Apresentar a cantiga: “A casa”, de Vinícius de Moraes, em áudio de forma musicada, 
sinalizando o ritmo da melodia e seus efeitos de sentido. Peça para que eles fechem 
os olhos e digam o que sentem ao ouvirem a canção. 
Solicite aos estudantes que cantem a canção, acompanhando o áudio e em seguida 
sem o áudio. 
 
RECURSOS: 
Cartaz, folhas impressas com a cantiga, lápis de cor, caixinha de som e o áudio com 
a canção: A casa de Vinícius de Moraes. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 ATIVIDADES 
1 - Circule, no texto, todas as palavras que rimam. 
2 - Circule as palavras que rimam com as imagens abaixo: 
 
 
 
Imagem 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 3 
 
 
 
Imagem 4 
FOGUETE PIÃO CACHORRINHO 
TAPETE BARRACO GALINHA 
PAREDE CAMINHÃO CARRINHO 
 
3 - Pinte as palavras que começam com o mesmo som. 
 
 
 
4 - Marque x nas imagens que começam com o mesmo som. 
 
 
 
Imagem 5 
 
 
Imagem 6 
 
 
 
 
 
Imagem 7 
 
 
 
 
Imagem 8 
 
 
Imagem 9 
 
 
Imagem 10 
 
5 
 
5 - Leia o texto mais uma vez e responda: 
A) Qual o título do poema? 
 
 
B) Quem é o autor do poema? 
 
 
C) Sobre o que fala o poema? 
 
 
 
 
D) A casa citada no poema é igual ou diferente da que a gente mora? 
Por quê? 
 
 
 
E) Por que podemos considerar a casa do poema engraçada? 
 
 
 
 
 
 
F) Escreva o endereço da casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S):Leitura e interpretação de 
gêneros do campo publi- 
citário, considerando as 
características do gênero 
estudado. 
Sentido das palavras: sinô- 
nimos e antônimos. 
(EF12LP09) Ler e compreender,em colaboração com 
os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anún- 
cios publicitários e textos de campanhas de conscien- 
tização destinados ao público infantil, dentre outros 
gêneros do campo publicitário, considerando a situa- 
ção comunicativa e o tema/assunto do texto. 
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto 
lido, determinando a diferença de sentido entre eles, 
e formar antônimos de palavras encontradas em texto 
lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Campanha publicitária de conscientização infantil 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Uma das principais características do gênero anúncio publicitário é a intenção de 
convencer o consumidor a comprar algo, contratar algum serviço, participar de al- 
guma campanha ou aderir a alguma ideia. Para isso, diversas estratégias podem ser 
utilizadas, como o humor, a linguagem objetiva e o aproveitamento de cores, ima- 
gens e fotografias. 
O anúncio publicitário é composto por vários elementos, mas sempre há uma frase 
ou expressão que chama mais a atenção: o SLOGAN. 
Slogan é uma frase utilizada para gerar identificação com uma empresa, marca ou 
solução. Em geral, é composto por uma frase curta e de fácil memorização. O slogan 
é construído para fixar-se na mente do consumidor. 
 
 
 
 
 
8 
 
O gênero enfatizado nesta aula será campanha publicitária de conscientização in- 
fantil. Por meio dele trabalharemos a interpretação e a escrita. 
Como os estudantes do 2º ano estão no processo de alfabetização, podem sentir difi- 
culdade em fazer a leitura (compreensão) das partes escritas dos exemplos de cam- 
panhas de publicidade de conscientização infantil que serão expostos nesta aula. 
Portanto, faz-se necessária a mediação do professor em todo o processo. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
A aula deve ser conduzida de maneira que os estudantes construam saberes sobre 
os gêneros textuais publicitários, sendo estimulados a pensar, inicialmente, sobre 
o que já sabem sobre esses textos, a partir de questões geradoras, que estão como 
sugestões e que você deve fazer durante a aplicação. Você pode, também, realizar 
outras perguntas mediadoras, de acordo com a necessidade/interesse da sua turma. 
Inicie explicando aos estudantes o que será abordado nesta aula, fazendo os seguin- 
tes questionamentos: 
• Vocês sabem o que é uma campanha publicitária? E uma campanha publicitá- 
ria de conscientização? Deixe as crianças falarem a respeito da pergunta. 
• Em seguida, projete a imagem em datashow ou faça um cartaz e exponha para 
turma. 
Imagem 11 
 
 
9 
 
Pergunte: 
• Vocês já viram essa imagem? Onde? 
• O que será que esse personagem está fazendo? 
• Por que será que o personagem está segurando um escudo? 
• O que está escrito no escudo? Qual a relação desse texto com o escudo? Vocês 
sabem me dizer? 
• Ele tem uma cruz e uma sigla no seu peito. Vocês já viram essa imagem em al- 
gum lugar? 
• Vocês sabem o que significa a sigla que há no peito dele, SUS? 
• O que será que a pessoa que desenhou esse personagem quis dizer para as 
pessoas? 
• Vocês sabem o nome desse personagem? 
Ouça as crianças apenas. Nesse primeiro momento, você deve só coletar/conhecer 
as hipóteses delas em relação a trechos da campanha que trabalharemos. 
Solicite que um dos estudantes faça a leitura. 
Após a leitura, leve-os a compreenderem, a partir de elementos explícitos no texto, 
a ideia geral da campanha publicitária e o objetivo do autor. Faça isso por meio de 
alguns questionamentos, que poderão ajudar na interpretação da campanha e con- 
firmar/refutar algumas hipóteses/respostas obtidas na introdução da aula. À medida 
em que as crianças forem respondendo às perguntas, você pode ir articulando/con- 
frontando com as respostas dadas no início e/ou pode fazer isso ao final da análise 
da campanha. Se julgar relevante, pode pedir para as crianças circularem trechos/ 
palavras-chave que conseguirão responder aos itens questionados: 
• Qual é a ideia que esse texto quer transmitir? 
• Como vocês descobriram? 
• Há alguma palavra/item no texto que ajuda a termos essa interpretação? 
• Para quem esse texto foi escrito? (Aqui é importante ter em mente que o destina- 
tário de um texto publicitário não é uma pessoa, mas um conjunto de indivíduos 
desconhecidos. O emissor, ao elaborar sua mensagem, projeta um perfil ideali- 
zado de seu público alvo, e apela para esse perfil para sustentar seu diálogo). 
• Vocês sabem que tipo de texto é esse? 
• Qual é a temática da campanha? 
• Onde será que esse texto poderia ser publicado para que as pessoas o recebes- 
sem/vissem e seu objetivo fosse, assim, atingido? 
 
 
10 
 
Após escuta dos estudantes, chame a atenção para as partes que compõem a cam- 
panha publicitária analisada fazendo as seguintes observações/questões: 
• Olhando para as partes do texto, quais elementos foram utilizados pelo autor 
para transmitir essa mensagem? (Comente, aqui, sobre a questão do uso de 
texto e imagem). 
• O autor utilizou um personagem para compor o seu texto. Como ele ajudou na 
ideia que o autor quis passar? (Comente com as crianças aqui que, possivel- 
mente, a intenção do autor do texto, ao escolher essa imagem, não é mostrar, 
por meio do personagem, a forma como a vacina será dada – uma vez que é 
via injeção –, mas rememorar, através do conhecimento de mundo dos des- 
tinatários, a questão da vacina, já que o Zé Gotinha é uma referência para as 
crianças e pode levá-las a lembrar da vacina, onde ela é dada, sua importância, 
que é algo bom. Como a campanha contempla crianças também, colocar uma 
injeção não seria uma boa estratégia. E o Zé Gotinha acaba sendo mesmo um 
personagem de referência para as campanhas, ainda que a forma como a vaci- 
na será dada não seja via gotas). 
• Observem que no texto há palavras maiores, outras menores. Por que será que 
o autor escreveu dessa forma e não tudo de um jeito só? 
2º momento 
Apresentar o texto impresso. 
 
O frio pode ser quente? 
As coisas têm muitos jeitos de ser. 
Depende do jeito da gente ver. 
Por que será que numa noite a lua é tão pequena e fininha? 
E outra noite ela fica tão redonda e gordinha pra depois ficar de novo daquele jeito estrelinha? 
Depende do quê? 
Depende do jeito que a gente vê. 
Uma árvore é tão grande se a gente olha lá para cima. 
Mas do alto de uma montanha, ela parece tão pequeninha. 
Grande ou pequena depende do quê? 
Depende de onde a gente vê. 
Como será que pode uma colher cheia de doce parecer tão pouquinho 
que não dá nem pra sentir? 
E cheia de remédio ficar tanto que não dá nem pra engolir? 
Curto e comprido 
Bom e ruim 
Vazio e cheio 
Bonito e feio 
São jeitos das coisas ser. 
Depende do jeito da gente ver. 
Jandira Mansur 
Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302>. Acesso em: 13 abr. 2022 
11 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302
 
Fazer a leitura conjunta em voz alta. 
Logo após, faça questionamentos, como, por exemplo, “Vocês gostaram do texto?”; 
“Sobre o que ele diz?”; “O que vocês acharam interessante?”; “Vocês perceberam, 
que, no texto, há algumas palavras sublinhadas?”; “Quem poderia ler essas palavras 
para mim?”. 
Peça para os(as) estudantes lerem juntos(as) somente as palavras destacadas e per- 
gunte, “Por que será que o/a professor/a destacou essas palavras? Alguém tem algu- 
ma ideia?”. 
Ouça as crianças e anote as hipóteses. Espera-se que elas consigam perceber algu- 
mas relações de antonímia entre as palavras. Posteriormente, na etapa de desen-volvimento, além de aprofundarem suas reflexões sobre os antônimos, começarão a 
refletir também sobre as palavras sinônimas. 
Para trabalhar o conteúdo desta aula, tenha em mente que a habilidade da BNCC fo- 
cada aqui propõe a análise das diferenças entre os sinônimos em contextos situados 
para desconstruir a ideia de que eles são sempre idênticos e a formação de antô- 
nimos pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-. Ambos conceitos devem ser 
trabalhados durante as práticas de leitura de textos, levando em consideração a au- 
tonomia dos/as estudantes, que deve ser progressivamente alcançada. 
Vamos pensar no critério adotado pela autora do texto. Por que será que ela colocou 
em uma mesma frase, por exemplo, bom e ruim; vazio e cheio e não bom e vazio, ruim 
e cheio?. Esse poderia ser um critério para a elaboração da nossa tabela? 
Espera-se que os(as) estudantes identifiquem, durante a análise do texto, as rela- 
ções existentes entre as palavras opostas e exponham a necessidade de separá-las 
na tabela. Caso isso não ocorra, explicite que como item 1 da primeira parte da ativi- 
dade realizada em grupo (com a duração de 15 minutos), eles(as) deverão inserir nes- 
sa tabela as palavras destacadas do texto, levando em consideração a relação que há 
entre elas, isto é, se analisarem, perceberão que bom e ruim, por exemplo, possuem 
uma relação. (Tabela disponível na seção de atividades). 
Pergunte que relação seria essa e dê mais exemplos. Se não conseguirem, comente 
que é uma relação de oposição, isto é, são palavras contrárias. Assim, eles/elas de- 
vem analisar a relação que há entre as palavras, inserindo-as em locais diferentes, 
mostrando sua oposição. 
 
 
 
 
 
12 
 
RECURSOS: 
Cartaz ou folha impressa com o texto: O frio pode ser quente?, lápis de cor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades. 
 
 
1 - Observe a campanha publicitária abaixo: 
 
Imagem 12 
 
A campanha publicitária acima tem a intenção de convencer as pessoas a fazer o quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
ATIVIDADES 
 
2 - Em sua opinião, o tema tratado nesse texto é importante? 
( ) Sim ( ) Não 
Por quê? 
 
 
 
 
 
 
3 - Que sentimento desperta em você as imagens apresentadas na campanha publi- 
citária? 
 
 
 
 
 
 
 
4 - Organize as palavras sublinhadas do texto nas tabelas abaixo, de acordo com os 
seus antônimos, ou seja, contrários. 
PALAVRA CONTRÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
5 - Agora pinte da mesma cor as palavras e seus antônimos. 
 
IMPOSSÍVEL INFELIZ IMPIEDOSO INCOMUM 
INJUSTO DISCIPLINADO VISÍVEL DELICADO 
PIEDOSO COMUM FELIZ INVISÍVEL 
INDISCIPLINADO POSSÍVEL INDELICADO JUSTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Produção de texto do cam- 
po jornalístico consideran- 
do a organização de ideias 
no planejamento. 
(EF12LP11X) Escrever, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, 
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digita 
noticioso e notícias curtas para público infantil (digi- 
tais ou impressos), dentre outros gêneros do campo 
jornalístico, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Foto-legendas 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
A foto-legenda é um gênero textual que circula socialmente em revistas, jornais, 
livros e sites de internet, e fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. Por se- 
rem facilmente encontradas, apresentarem uma estrutura simples e um texto curto, 
a legenda de foto é um ótimo gênero para ser trabalhado nas séries iniciais do Ensino 
Fundamental com o objetivo de estimular a leitura e a escrita a partir de um determi- 
nado gênero. 
A foto-legenda é um texto que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a 
ela alguma informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Veja imagem abaixo: 
 
Imagem 13 
 
Pergunte para a turma: 
• O que vocês estão vendo nesta imagem? 
• Diga que foto-legenda é um texto que acompanha uma foto, com explicações, 
informações e/ou acontecimentos importantes. 
Mostre para os educandos a foto-legenda novamente, e oriente sobre as caracterís- 
ticas deste gênero. Neste momento, aborde os locais em que eles podem observá- 
-las: jornais ou revistas, por exemplo. Explique também que ela serve para explicar 
ou esclarecer a foto que ilustra a notícia. 
Leve jornais para sala, mostre as fotos-legendas e discuta a sua relação com as no- 
tícias. 
 
RECURSOS: 
Datashow e atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 ATIVIDADES 
1 - Vamos escrever foto-legendas para as imagens abaixo. Lembrando que as fotos 
trazem uma informação, ou seja, resume parte da uma notícia. Então vamos criar 
esta informação. 
 
 
Imagem 14 
Foto-legenda 1 
Imagem 15 
Foto-legenda 2 
Imagem 16 
Foto-legenda 3 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
 
Produção de texto: gêneros 
de divulgação de eventos. 
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos 
para divulgar eventos da escola ou da comunidade, 
utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais 
e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequa- 
dos ao gênero,considerando a situação comunicativa 
e o tema/assunto do texto. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Divulgação de evento na escola 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Os folhetos têm por finalidade dar informações ao público. Efetivamente, eles come- 
çaram a ser utilizados, principalmente, para fazer publicidade a produtos e serviços, 
eles servem também – por exemplo – para divulgar a candidatura de políticos e parti- 
dos em época de eleições. 
São textos leves e envolventes, geralmente acompanhados de imagens apelativas. 
Não são nem muito grandes nem muito pequenos (formato A3 ou A4) e apresentam 
dobragens para o leitor poder encontrar mais informação. 
Assim como os cartazes, que são marcados especialmente pela função informativa, 
bem como pela função apelativa, é um meio de comunicação que consegue atingir 
de forma eficaz um grande público, estabelecendo uma interação com o receptor da 
mensagem, e comunicando algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informa- 
ção acerca de um evento. 
Por meio do folheto e do cartaz, produziremos hoje, a divulgação de eventos na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Apresentar vários modelos de folhetos para turma. Falar para que servem. Relembrar 
as características do gênero textual cartaz, que já trabalhamos na etapa anterior. 
Sua finalidade e características 
2º momento 
Em seguida, proponha para a turma, a construção de folhetos e cartazes para a di- 
vulgação de eventos na escola (Ex.: sarau, hora cívica, reunião, recreio monitorado, 
passeios, sessão de filmes, jogos, etc.). 
Discutir os passos de como fazer o folheto e/ou cartaz: 
1. Apresentar o objetivo do que será divulgado; 
2. Definir quais imagens serão relevantes para chamar atenção do público; 
3. Definir o que escrever para ficar objetivo e de fácil interpretação e leitura; 
4. Personalizar o seu texto com foco no objetivo; 
5. Colocar as imagens em posiçõesestratégicas, sem “poluir” seu material; 
6. Revisar ortografia e conteúdo. 
3º momento 
Dividir a sala em grupos para produção de cartazes e folhetos. 
RECURSOS: 
Cartolinas, papéis coloridos, cola, lápis de cor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades. 
 
 
 ATIVIDADES 
Cada grupo fará a atividade proposta (cartaz ou folheto). Não esquecer os passos 
apresentados pela professora na realização do trabalho. 
 
21 
 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Leitura e identificação de 
dados apresentados em 
textos informativos: tabe- 
las, gráficos e infográficos. 
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados 
para apresentar informações coletadas em atividades 
de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, regis- 
tros de experimentações). 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: O gênero infográfico 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Em nosso cotidiano, diversas são as esferas de produção da linguagem, e é justa- 
mente por isso que há, também, uma multiplicidade de gêneros textuais. Sempre que 
fazemos uso de nossa língua, seja na forma escrita, seja na forma oral, estamos pro- 
duzindo enunciados. Essas enunciações são produzidas de acordo com condições, 
finalidades, temas e estilos. O enunciado, portanto, é uma unidade fundamental da 
língua e está sempre inscrito nas relações sociais. Esses aspectos em conjunto con- 
cretizam-se em forma de gêneros textuais. 
Assim como sabemos que são inúmeras as esferas de produção de linguagem, pode- 
mos confirmar também a multiplicidade de gêneros possíveis. Nos supermercados, 
por exemplo, encontramos vários: placas, panfletos, letreiros, indicações de ofer- 
tas, cupom fiscal, etc. Assim, de situação em situação, em todo e qualquer ambiente 
social, há gêneros em formatos diversos. Fica evidente, portanto, que os gêneros 
textuais são formados a partir de necessidades e desejos de comunicação dos indi- 
víduos em uma esfera social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Tendo isso em vista, podemos afirmar que sempre haverá novos gêneros textuais, 
pois as interações sociais e de comunicação estão em constante transformação. 
Um exemplo disso são os infográficos. 
Em conjunto com a evolução tecnológica, nós, seres sociais, estamos inseridos 
em uma movimentação extremamente dinâmica, que exige, cada vez mais, maior 
competência na capacidade de leitura e apresentação de conhecimento crítico em 
relação aos diversos assuntos que circulam em nosso dia a dia. Essa é uma das 
razões pelas quais estamos conectados, o tempo todo, a um dispositivo que nos 
permite acessar informações e nos expressarmos a respeito dos acontecimentos 
em nossa sociedade. 
É a partir desse novo modo de vida que o gênero textual infográfico ganha prestí- 
gio. Muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gênero é um recurso 
eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica, de ser com- 
preendido. 
Por info entendemos informação, e por gráfico entendemos imagem, ilustração etc. 
Dessa forma, podemos dizer que a arte da infografia é caracterizada por ilustrações 
explicativas sobre determinado tema. A partir dessa definição, confirmamos a popu- 
laridade desse gênero no meio jornalístico atual. 
Porém, esse gênero não ganhou destaque apenas nos meios de comunicação. Nas 
salas de aula, os infográficos auxiliam, com sucesso, nos processos de leitura, refle- 
xão crítica e produção de textos. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Apresente a imagem do infográfico projetado e ou em cartaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Imagem 17 
 
Vejam o texto de hoje. 
• Alguém já viu algum texto parecido? Onde? 
• Qual o título dele? 
• Quais as características deste texto? 
Diga que este texto é muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gê- 
nero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica 
de ser compreendido. – E que para criá-lo é preciso uma ampla pesquisa sobre o 
tema que será gerado. 
25 
 
Peça para os estudantes para lerem novamente o texto, e em seguida, pergunte: 
• Quais as informações este texto nos traz? 
 
 
RECURSOS: 
Cartolinas, papéis coloridos, cola, lápis de cor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades. 
 
 
 ATIVIDADES 
Leia o texto abaixo e responda registrando no caderno. 
Imagem 18 
 
 
26 
 
A) Circule no texto qual porcentagem indica a redução do risco de câncer em pes- 
soas fisicamente ativas. 
B) Por que a frase ser fisicamente ativo do texto está em letra diferente? 
C) Localize o mapa do Brasil no texto e circule-o . Por que ele foi dividido ao meio? 
D) O que quer dizer ser insuficientemente ativo fisicamente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
Linguagens Arte 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Dança. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Elementos da Linguagem. 
(EF15AR09P2) Estabelecer relações entre as partes do 
corpo e destas com o todo corporal na construção do mo- 
vimento dançado, utilizando diferentes movimentos. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Coisas para dançar 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Observe a imagem abaixo: 
Cena do espetáculo Filhotes da Amazônia. Cia Pia Fraus. 
Disponível em: <http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg>. Acesso em: 27 abr. 2022. 
 
28 
http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg
http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg
 
A dança é o corpo em movimento e ritmo. Todos somos capazes de dançar. 
De acordo com Rudolf Laban, a dança são movimentos criativos. Agora, imagine uma 
dança com um objeto onde seu corpo estica, dobra, torce, desloca. 
Assim é o trabalho do grupo Cia Pia Fraus. Uma combinação de movimentos que en- 
volvem objetos grandes e pequenos em suas apresentações. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
O dançar aqui é uma exploração de movimentos que, durante o processo, se voltam à 
sua potencialidade estética, à arte, explorando movimentos variados. 
Durante a atividade, explore o espaço com movimentos de esticar, dobrar, torcer e 
deslocar. Esses movimentos podem ocorrer simultaneamente ou um a um. Os gestos 
são formas de expressão, comunicação e de contar histórias. 
RECURSOS: 
Música e um objeto. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade. 
 
 
 
Aula 1 
1 – Escolha um objeto para dançar com você. Pode ser grande ou pequeno. Sinta o 
peso, o tamanho e a textura. Veja de que ele é feito e explore outras sensações. 
Que movimento você pode fazer junto com seu objeto para criar uma dança? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
ATIVIDADES 
 
2 – Observe a imagem e responda. 
Disponível em: <https://semprematerna.com.br/wp-content/uploads/2017/12/bichos.jpeg>. Acesso em: 19 abr. 2022. 
 
 
A) O que você vê nesta cena? 
B) Quantas pessoas estão no palco? 
C) O que elas estão segurando? 
D) Como será dançar com esses objetos? 
Aula 2 
1 - Que tal criar uma sequência coreográfica através do desenho? Compartilhe os 
passos com a turma e montem uma sequência coreográficacom os passos mais 
divertidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/dca/446cd47eecacaa0c4c9fd52dfa935127.jpg>. Acesso em: 19 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
Linguagens Educação Física 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Esportes de marca (tais 
como atletismo, ciclismo, 
natação, entre outros). 
Esportes de precisão (tais 
como tiro com arco, golfe, 
bocha, entre outros). 
(EF12EF05P2) Experimentar e fruir, prezando pela ludici- 
dade e pelo trabalho coletivo e protagonismo, esportes 
de marca e de precisão, identificando e relacionando ele- 
mentos comuns a esses esportes. 
(EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das 
normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, 
valorizando a ludicidade e compreendendo o resultado 
como fruto da superação do desejo individual e do esforço 
individual e coletivo. 
 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Curling Adaptado 
Imagem disponível em: <https://cutt.ly/cFzM20B>. Acesso em: 31 mar. 2022. 
 
DURAÇÃO: 1 aula 
 
 
32 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Inicie a aula com uma breve explanação sobre os esportes de precisão. Explique para 
a turma que eles são caracterizados pelo arremesso ou lançamento de um objeto 
com o objetivo de acertá-lo ou aproximá-lo de um alvo específico, estático ou em 
movimento. Exemplos destes esportes são o boliche, a bocha, o arco e flecha e o tiro 
ao alvo. 
Oriente que a atividade para a prática será o Curling, que além de ser um esporte de 
precisão é um esporte praticado nas olimpíadas de inverno. O Curling foi criado du- 
rante o século XVI na Escócia. As regras foram escritas em meados de 1838. Levado 
ao mundo por imigrantes escoceses, este esporte teve a sua divulgação nos jogos 
olímpicos de inverno em 1924, em Chamonix / França. 
No calendário esportivo mundial, o Curling tem como data de estreia oficial, o ano de 
2006. O nome é oriundo do verbo inglês TO CURL, cujo significado é girar, termo este 
que se refere ao movimento das pedras que giram até chegar ao alvo. 
Este esporte é praticado em pista de gelo e o objetivo máximo é lançar as pedras 
feitas de granito maciço, o mais perto possível do alvo. Para que isto ocorra, os var- 
redores esfregam o gelo para que este fique liso. A varrição é muito importante, pois, 
também eleva a temperatura do gelo até o ponto denominado de fusão, o que ocasio- 
na a diminuição do atrito entre a pedra e o piso. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Faça 3 quadrados na quadra ou em outro espaço, conforme instruções do vídeo neste 
link: <https://www.youtube.com/watch?v=hQn1lt80P0Y>. Acesso em: 31 mar. 2022. 
Depois divida os estudantes em duas equipes e oriente-os, um de cada vez, ou em 
trios, a lançarem o sabonete na figura desenhada no piso ou chão. 
Estabeleça a seguinte regra: A equipe que lançar o sabonete e o mesmo parar no 
quadrado do meio (pequeno), marca 3 pontos. Se parar no quadrado médio a equipe 
marca 2 pontos e se parar no quadrado maior ganha 1 ponto. Vence a equipe que con- 
seguir fazer mais pontos. 
ATENÇÃO: Cuidado com a segurança dos estudantes. Informe que é proibido entrar 
na área do jogo. Os sabonetes arremessados devem ser recolhidos pelo(a) profes- 
sor(a) ou pelos estudantes, mas com o auxílio de um rodo ou vassoura. 
 
 
 
 
 
33 
http://www.youtube.com/watch?v=hQn1lt80P0Y
 
RECURSOS: 
Quadra, quintal ou área aberta, sabonetes, fita adesiva, rodo ou vassoura. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade, faça uma roda com os estudantes e questione-os se conheciam 
esse jogo/brincadeira. Desafio-os a propor outras formas de prática desta atividade. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 – De acordo com a explicação do(a) professor(a), o nome do Esporte de precisão 
Curling, é originário do verbo em inglês – TO CURL – Qual o significado em português? 
2 – De acordo com a explicação do(a) professor(a), o Esporte de precisão Curling, foi 
criado em qual país? 
3 – Proponha para a família e amiguinhos praticarem o Esporte Curling Adaptado, 
em casa e divirtam-se com essa divertida atividade. Depois conte para os colegas da 
escola e professor(a) como foi a experiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Esportes de marca (tais 
como atletismo, ciclismo, 
natação, entre outros). 
Esportes de precisão (tais 
como tiro com arco, golfe, 
bocha, entre outros). 
(EF12EF05P2) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- 
cidade e pelo trabalho coletivo e protagonismo, espor- 
tes de marca e de precisão, identificando e relacionan- 
do elementos comuns a esses esportes. 
(EF12EF06P2) Discutir a importância da observação 
das normas e das regras dos esportes de marca e de 
precisão, valorizando a ludicidade e compreendendo 
o resultado como fruto da superação do desejo indivi- 
dual e do esforço individual e coletivo. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Mini golfe divertido 
Imagem disponível em: <https://cutt.ly/EFz3Ed7>. Acesso em: 01 abr. 2022. 
 
 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Faça uma breve introdução sobre o golfe e informe que acredita-se que o jogo tenha 
origem romana, conhecido como paganica. A paganica era um jogo em que se batia 
com um pau torto em uma bola de couro recheada de penas ou lãs. 
 
 
 
 
35 
 
Ainda que não haja comprovações sobre essa origem, não é difícil notar as semelhan- 
ças entre a paganica e o golfe. Os contornos próprios do golfe ganharam suas for- 
mas na Escócia: trata-se de rebater uma pequena bola, com o auxílio de um taco, até 
cair em um determinado buraco. O percurso que a bola deve realizar para atingir seu 
objetivo leva o nome do buraco a ser atingido e, algumas vezes, esse percurso tem 
algumas dificuldades que precisam ser ultrapassadas, como árvores, areia e poços. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Para a confecção do material para o jogo de golfe na escola, assista ao vídeo nes- 
te link: Mini Golfe divertido com material reciclado - Educação Física para crianças. 
<https://www.youtube.com/watch?v=0uzCZ6fvLuQ>. Acesso em: 01 abr. 2022. 
Para a vivência da atividade, divida os estudantes em duas equipes e informe que 
cada jogador(a) terá 3 tentativas para acertar a bolinha em um dos buracos (confec- 
cionados com uma caixa de papelão ou com copos descartáveis). O(a) professor(a) 
deverá determinar o valor de pontos de cada acerto de bolinha no buraco demarca- 
do, em consenso com a turma. Vence a equipe que conseguir fazer mais pontos. 
RECURSOS: 
Cabo de vassoura, caixa de papelão, copos descartáveis, fita adesiva, tesoura e pincéis. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Faça um círculo com os estudantes e questione-os se acharam fácil ou difícil acertar 
as bolinhas. Questione-os sobre o que consideram mais importante para poder acer- 
tar as bolinhas no buraco. Pergunte se é preciso ter boa mira/pontaria ou não. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 – Diante da explicação do(a) professor(a) qual a origem do Golfe? 
2 – Você acha que aqui no Brasil, as pessoas jogam muito golfe? 
3 –Peça auxílio da família ou responsável, e juntos, confeccionem os materiais para 
jogarem o mini golfe em casa. Tenho certeza que será muito divertido! 
 
 
 
 
 
36 
http://www.youtube.com/watch?v=0uzCZ6fvLuQ
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Danças. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
 
 
 
Danças do contexto comu- 
nitário e regional 
(EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir 
diferentes danças do contexto do estado de Minas Ge- 
rais (rodas cantadas, brincadeiras rítmicase expressi- 
vas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, 
reconhecendo e respeitando as diferenças individuais 
e de desempenho corporal. 
(EF12EF12P2) Identificar, vivenciar e recriar os elemen- 
tos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, 
etc.) das danças do contexto do estado de Minas Ge- 
rais, reconhecendo e respeitando as manifestações de 
diferentes culturas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Dança da Laranja 
Imagem disponível em: <https://cutt.ly/4FxiGNB>. Acesso em: 02 abr. 2022. 
 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Converse com as crianças que as cantigas de roda são músicas folclóricas cantadas 
em uma roda. Também conhecidas como cirandas, elas representam aspectos lúdi- 
cos das manifestações socioculturais populares. 
 
 
37 
 
Pelo fato de serem cantadas e dançadas nas brincadeiras infantis, são constituídas 
de textos simples, repetitivos e ritmados. Assim, elas acabam colaborando com a 
aprendizagem por meio da fixação. 
Essas canções infantis populares não possuem um autor, ou seja, as letras consis- 
tem em textos anônimos que se adaptam e se redefinem ao longo do tempo. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Acesse o link <https://www.youtube.com/watch?v=JWOyjGMpdB8> (Cantigas de 
Roda e Canções Infantis do Norte de Minas Gerais - Álbum completo, FULL. Acesso 
em: 02 abr. 2022), que contém um repertório de cantigas de roda de Minas Gerais, 
para colocar para tocar no momento da dança da laranja. Organize todos os parti- 
cipantes em duplas; entregue uma laranja para cada dupla; oriente que a laranja fi- 
cará presa entre as testas da dupla e que elas colocarão as mãos para trás. Coloque 
músicas de cantigas de roda de Minas Gerais e todos deverão dançar de acordo com 
o ritmo. 
As duplas que derrubarem as laranjas deverão se juntar ao professor(a) para ajudar a 
verificar os colegas dançando e incentivá-los a não deixar a laranja cair no chão. 
 
RECURSOS: 
Quadra ou espaço aberto, aparelho de reprodução de áudio (smartphone, computa- 
dor ou laptop, tv e outros). 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Leve as crianças a refletirem sobre a prática da atividade, se conheciam as músicas 
que foram colocadas para dançarem. Reforce que essas cantigas são originárias de 
Minas Gerais e que são manifestações culturais que fazem parte do nosso Estado e 
que é muito importante conhecê-las. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 – Pesquise, com a ajuda da família ou responsáveis, quais as cantigas de roda eram 
cantadas por eles quando eram crianças. 
2 – Você conhecia alguma das cantigas de roda que foram tocadas no momento da 
dança? 
 
 
 
 
 
38 
http://www.youtube.com/watch?v=JWOyjGMpdB8
 
3 – Convide sua família ou responsáveis, para juntos, realizarem a atividade da dan- 
ça da laranja e peça que eles coloquem uma cantiga de roda que aprenderam quan- 
do eram pequenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Danças. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
 
 
 
Danças do contexto comu- 
nitário e regional. 
(EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir 
diferentes danças do contexto do estado de Minas Ge- 
rais (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressi- 
vas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, 
reconhecendo e respeitando as diferenças individuais 
e de desempenho corporal. 
(EF12EF12P2) Identificar, vivenciar e recriar os elemen- 
tos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, 
etc.) das danças do contexto do estado de Minas Ge- 
rais, reconhecendo e respeitando as manifestações de 
diferentes culturas. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Ciranda - Cirandinha 
Imagem disponível em: <https://cutt.ly/CFklVw1>. Acesso em: 03 abr. 2022. 
 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Comece indagando os estudantes se eles já conhecem a roda, ciranda ou cirandinha. 
• Vamos descobrir como essa brincadeira surgiu? 
 
 
 
40 
 
Ela tem origem portuguesa e seu nome vem da palavra zaranda, definida como ins- 
trumento de peneirar farinha. As cirandas são muito conhecidas por crianças brasi- 
leiras, principalmente das regiões do Norte de Minas Gerais. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Faça uma roda com as crianças e convide-as a aprenderem a música da ciranda ci- 
randinha que está escrita abaixo: 
Ciranda Cirandinha 
Vamos todos cirandar 
Vamos dar a meia volta 
Volta e meia vamos dar 
 
O Anel que tu me destes 
Era vidro e se quebrou 
O amor que tu me tinhas 
Era pouco e se acabou 
 
Por isso dona (nome da criança) 
Faz favor de entrar na roda 
Diga um verso bem bonito 
Diga adeus e vá embora 
 
 
Depois convide-as para cantarem a música, girando e fazendo gestos conforme a 
letra da música. 
RECURSOS: 
Quadra ou espaço aberto. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade reúna as crianças em um círculo e questione-as sobre o que 
acharam de praticar a atividade e se gostaram. Questione-as se sabem essa cantiga 
de uma outra forma e se gostariam de compartilhar com a turma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 ATIVIDADES 
1 – Conforme a explicação do(a) professor(a), em qual região do Brasil, principalmente 
as cirandas, são conhecidas pelas crianças? 
2 – Diante da explicação do(a) professor(a) e do texto, a roda cantada, ciranda ciran- 
dinha tem origem em qual país? 
3 – Qual a origem da palavra ciranda cirandinha, conforme o texto e explicações do(a) 
professor(a)? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
Matemática Matemática 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Geometria. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Localização e movimentação 
de pessoas e objetos no es- 
paço, segundo pontos de re- 
ferência, e indicação de mu- 
danças de direção e sentido. 
Esboço de roteiros e de plan- 
tas simples. 
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal 
ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pes- 
soas e de objetos no espaço, considerando mais de um 
ponto de referência, e indicar as mudanças de direção 
e sentido. 
(EF02MA13) Esboçar roteiros a serem seguidos ou plan- 
tas de ambientes familiares, assinalando entradas, saí- 
das e alguns pontos de referência. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Localização espacial 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta aula iremos conversar com os estudantes sobre a nossa sala de aula e a localiza- 
ção deles nesse ambiente. Pergunte onde sentam e peça para fazerem alguma referência 
sobre objetos ou colegas e que indiquem usando alguns termos como: atrás/ à frente/ 
ao lado, à direita/ à esquerda, etc. Estimule, para que além da própria relação, consigam 
fazer essa análise em relação ao posicionamento dos colegas e as diferenças existentes 
entre o ponto de vista dele e do outro. 
 
 
 
 
43 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Próximo ao dia planejado para a aula, organize de formas diferentes as carteiras (en- 
fileiradas, em círculo, em duplas, em grupo...) para que os estudantes possam vi- 
venciar disposições diferenciadas das carteiras e consigam identificar diferenças na 
localização a partir dessas mudanças. 
No dia estipulado para realização das atividades discuta com turma: 
• Como vocês estão organizados em sala? 
• Qual tipo de organização vocês mais gostam? 
• O que temos dentro da sala de aula que temos igual ao que temos em nossa 
casa? 
• Eu estou na frente de vocês: qual é a minha mão direita e qual é a esquerda? 
• Por que mudou o meu braço direito e esquerdo em relação a vocês? 
RECURSOS: 
Atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO: 
Avalie a participação e a socialização dos estudantes durante as atividades, verifique 
as respostas das questões e faça intervenções caso as respostas não estejam ade- 
quadas. Se necessário, organize outras atividades semelhantes para complementar 
o estudo. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Circule como está organizada a sua sala hoje. 
 
CAREGNATO, Sônia Antunes. Plano de aula: O espaço da sala de aula. 2022. 
Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/matematica/o-espaco-da-sala-de-aula/464>. 
Acesso em: 06 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
44 
 
2 - Agora, usando a atividade anterior, marque um X no lugar em que você está sentado. 
 
 
3 - Circule o gatinho que não está virado para a direita. 
BRINCAR, Aprender e. Localização Espacial / Direção. 2022. 
Disponível em: <https://www.aprenderebrincar.com/2012/08/localizacao-espacial-direcao.html>. Acesso em: 05 abr. 2022. 
 
 
4 - Observe a imagem e faça o que se pede: 
SUZANO, Adriana. Noções de localização e quantidade. 
Disponível em: <https://atividadespedagogicasuzano.com.br/nocoes-de-localizacao-e-quantidade-e/>. 
Acesso em: 05 abr. 2022. 
 
 
 
A) Pinte de verde a roupa dos jogadores que estão embaixo da cesta. 
B) Pinte de vermelho a bola que está dentro do saco. 
C) Pinte de laranja a roupa dos jogadores que estão na frente do banco de reservas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
http://www.aprenderebrincar.com/2012/08/localizacao-espacial-direcao.html
 
5 - Usando as palavras do quadro diga onde está o gatinho. 
 
 
 
NET, Atividades pedagógicas. Atividades de localização espacial. 
Disponível em: <https://atividadespedagogicas.net/2019/05/atividades-localizacao-espacial.html>. 
Acesso em: 05 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
AO LADO - EMBAIXO - EM FRENTE 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Leitura, escrita, compara- 
ção e ordenação de números 
de até três ordens pela com- 
preensão de características 
do sistema de numeração 
decimal (valor posicional e 
papel do zero). 
Composição e decomposi- 
ção de números naturais (até 
1.000). 
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de 
dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspon- 
dência (um a um, dois a dois, entre outros), para 
indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma 
quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos 
a mais e quantos a menos. 
(EF02MA28MG) Compreender e utilizar as regras do 
Sistema de Numeração Decimal (SND) para leitura, 
escrita, comparação e ordenação de números na- 
turais. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Sistema de numeração decimal 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta aula faremos a contextualização teórica a fim de explicar aos estudantes os 
conceitos e nomes dados ao nosso sistema de numeração. Segue a sugestão a ser 
impressa e explicada às crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL 
USAMOS OS NÚMEROS NATURAIS PARA REALIZAÇÃO DE CONTAGEM OU ORDENA- 
ÇÃO DE ALGO. OS NÚMEROS NATURAIS SURGIRAM DEVIDO À NECESSIDADE DE 
CONTAGEM DE OBJETOS E COM ISSO FOI DADO VALOR ÀS QUANTIDADES. OS DEZ 
PRIMEIROS NUMERAIS RECEBEM O NOME DE ALGARISMOS: VOCÊ SE RECORDA 
DELES? POIS BEM, SÃO ELES: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. 
OS NÚMEROS CITADOS ACIMA SÃO A BASE PARA SE FORMAR OS DEMAIS NUME- 
RAIS. PARA A REPRESENTAÇÃO DE QUANTIDADES, ALÉM DE DESENHOS USAMOS 
AS CLASSES E ORDENS NUMÉRICAS. UM AVISO MUITO IMPORTANTE: A PRIMEIRA 
ORDEM (DAS UNIDADES) REPRESENTA NÚMEROS ATÉ 9. QUANDO FORMAMOS UM 
GRUPO DE 10 UNIDADES, TRANSFORMAMOS EM UMA DEZENA, ASSIM, TAMBÉM 
OCUPAMOS A CASA DA DEZENA, OU SEJA, A SEGUNDA ORDEM. QUANDO O NÚ- 
MERO FOR UMA DEZENA, REPRESENTAMOS UMA DEZENA COM O NÚMERO 1 NA 
SEGUNDA ORDEM E PREENCHEMOS COM 0 A PRIMEIRA ORDEM. VEJA ABAIXO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Apresente para a turma o ábaco, explicando como se dá a sua utilização: 
• Cada haste representa uma ordem (da direita para a esquerda: ordem das uni- 
dades simples, ordem das dezenas simples, ordem das centenas simples); 
• Em cada haste são colocadas as argolas (no máximo 9 por haste); 
• Quando completar 10 argolas na haste das unidades, por exemplo, deve-se tro- 
car por uma argola na haste das dezenas (10 unidades , 10 argolas na haste das 
dezenas corresponde a uma argola na haste das centenas e assim por diante…). 
ATENÇÃO: Recomenda-se não relacionar as cores das argolas com as ordens, pois 
os ábacos comercializados vêm com cores diferentes. 
Familiarizados com o instrumento, iremos sugerir o “Jogo: nunca 10” de forma mais 
objetiva e adaptada à faixa etária. Organizaremos a turma em grupos de até 4 estu- 
 
 
48 
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
 
dantes. O jogo será realizado apenas com um ábaco para que aconteçam mais opor- 
tunidades de trocas entre as ordens a fim de contribuir para a visualização da forma- 
ção da centena e a relação entre as ordens que compõem o número. 
 
SANTOS, Eliane Barreto Maia. Plano de aula: Jogo com Ábaco. 
Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/matematica/jogo-com-abaco/1745>. 
Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
RECURSOS: 
Ábaco, dados, atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Acompanhamento do processo de aprendizagem: a introdução, participação e cor- 
reção da atividade. Considerar se os estudantes conseguiram entender os principais 
objetivos. Percebendo muitas dificuldades, retomar em outras atividades. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Observe a reta numérica. 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em:<https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
Agora complete com os números que estão faltando.1 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
 
 
 
49 
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
 
2 - Ligue os conjuntos às quantidades correspondentes: 
 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
 
 
3 - Leia a composição numérica e represente nas ordens corretamente: 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
 
4 - Decomponha o numeral como no exemplo. 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
 
 
5 - Observe o número representado no quadro e ligue à escrita correta. 
 
 
EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. 
Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
51 
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Geometria. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Figuras geométricas planas 
(círculo, quadrado, retângulo 
e triângulo): reconhecimento 
e características. 
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figu- 
ras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), 
por meio de características comuns, em desenhos 
apresentados em diferentesdisposições ou em sóli- 
dos geométricos. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Figuras geométricas 
DURAÇÃO: 1 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta aula iremos apresentar aos estudantes embalagens ou imagens, para que jun- 
tamente com a turma, possamos fazer a inferência entre os nomes e as figuras geo- 
métricas. 
 
 
 
52 
FIGURAS GEOMÉTRICAS E SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 
PODEMOS ENCONTRAR AS FIGURAS GEOMÉTRICAS EM VÁRIOS OBJETOS OU COI- 
SAS DO NOSSO DIA A DIA. ELES PODEM SER UMA BOLA, UM DADO, UM SORVETE, 
UMA EMBALAGEM DE REMÉDIO, UM QUATRO, ENTRE OUTROS…CONFORME A SUA 
FORMA, ELE RECEBE UM NOME, VEJA: 
 
 
 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Retome os conceitos das figuras não planas e figuras planas, se necessário. Peça 
que observem atentamente os objetos, proporcione o manuseio para que os estu- 
dantes consigam fazer melhores associações. Retome os conceitos já trabalhados 
anteriormente. 
Discuta com a turma mostrando alguns objetos: 
• Vocês conhecem esses objetos? 
• Quais lembram figuras não planas? 
• E quais lembram figuras planas? 
• Vamos pensar em outros objetos! Refaça os questionamentos. 
Estimule o estudante a perceber que existem diferentes formas de “enxergar’’ um 
objeto, dependendo do local de onde olhamos podemos obter outros resultados. 
RECURSOS: 
Embalagens levadas pelos estudantes, objetos do cotidiano separados pelo(a) pro- 
fessor(a), atividades impressas. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Os estudantes serão avaliados durante todo o processo, desde as análises hipoté- 
ticas até a realização das atividades. Incentive-os para que apresentem a opinião, 
independente se estão certas ou erradas, e considere a sua perspectiva diante da 
atividade realizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. 
Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
 
 ATIVIDADES 
1 - Encontre o nome das figuras geométricas no caça palavras abaixo: 
 
CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. 
Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
 
2 - Preencha a cruzadinha com os nomes dos sólidos geométricos abaixo: 
 
CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. 
Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
 
 
 
54 
 
3 - Ligue a imagem ao sólido geométrico correspondente: 
 
ASTH, Rafael. Sólidos Geométricos. 
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/atividades-matematica-2-ano/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
 
4 - Ligue os sólidos às suas planificações. 
HOJE, Ensinar. Atividades com sólidos geométricos. 
Disponível em: <https://ensinarhoje.com/atividades-com-solidos-geometricos/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
http://www.todamateria.com.br/atividades-matematica-2-ano/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
Ciências da Natureza Ciências 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Vida e evolução. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Seres vivos no ambiente. 
Plantas. 
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais 
(tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvol- 
vem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las 
ao ambiente em que eles vivem. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Seres vivos no ambiente 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta sequência didática, abordaremos os fatores essenciais à vida das plantas e dos 
animais, relacionando características do ambiente a características dos seres vivos es- 
tudados como tamanho, locomoção, alimentação, onde vivem entre outros. A importân- 
cia do Sol, do ar, da água e do solo para os seres vivos. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º Momento 
Converse com os estudantes sobre os seres vivos, e de acordo os conhecimentos, preen- 
cher a tabela abaixo de acordo o que as crianças forem falando sobre o tema. 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
• O que são seres vivos? 
• O que não são? 
• Quais características de um ser vivo? 
• O que precisamos para viver? 
• Vocês sabem o que difere um ser vivo de um ser não vivo? 
 
Seres Vivos Seres não Vivos 
Nascem Não nascem 
Crescem Não crescem 
Morrem Não morrem 
Precisam de água Não precisam de água 
Precisam de alimento Não precisam de alimento 
Respiram Não respiram 
Observe a imagem abaixo: 
Fonte: Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ 
DJhQVT8t3neasfJsrjtWdvd7D9qyDPYu57sG2zBRUVbEa5fAbpnMwXSMFsag/titulo-da-aula>. Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
Peça às crianças que citem exemplos de seres vivos e seres não vivos, a fim de per- 
ceber se elas compreenderam esse conceito. O objetivo nesse momento, é alinhar 
os raciocínios durante os registros para que, juntos, possam levantar uma hipótese 
sobre quais são as características de um ser vivo e o que os difere daquilo que não é 
vivo no ambiente. 
Observar algumas imagens de seres vivos, escrever suas características e onde vivem. 
E no caso dos estudantes apresentarem alguma dúvida diante dessas imagens, se- 
gue abaixo a relação: 
 
 
 
 
58 
 
 
 
 
• Vamos analisar as imagens acima ? 
• O que observam nas imagens? 
• Existe algum ou alguns seres vivos nessa imagem? 
• O que será que difere um ser vivo daquilo que existe no ambiente e não é vivo? 
Realize com as crianças um passeio aos arredores da escola para que elas possam 
observar alguns seres vivos e não vivos. Essa é uma atividade de observação, regis- 
tro e discussão fora da sala de aula. 
Explique aos estudantes que, em grupos, deverão se espalhar pela escola, em locais 
abertos e fechados para registrarem, por meio de palavras e esquemas (desenhos) 
no caderno, aquilo que em seu ambiente tem vida e o que não tem. 
Em seguida, converse com as crianças sobre as observações feitas. O objetivo nesse 
momento é alinhar o raciocínio comum durante os registros para que, juntos, pos- 
sam levantar hipóteses sobre quais são as características de um ser vivo e o que os 
difere daquilo que não é vivo no ambiente. 
Após o retorno da turma à sala de aula, anote no quadro os principais itens aponta- 
dos por eles sobre os seres vivos encontrados e aquilo que não tem vida no ambien- 
te escolar. 
2º momento 
Ouça com os estudantes a música “Natureza distraída” de Toquinho, aproveite o mo- 
mento para descontrair a sala. Peça que os estudantes cantem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Link para o áudio e letra da música: <https://www.letras. 
mus.br/toquinho/87302/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
Fonte: Letra para impressão. Disponível em: <https://www.letras. 
com.br/toquinho/natureza-distraida>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
 
59 
1 - Anta; 2 - Tuiuiú; 3 - Céu, nuvens, arco-íris; 4 - Menino com binóculo; 5 - Beija-flor; 
6 - Cactos; 7 - Onça pintada; 8 - Microrganismos em microscopia eletrônica; 9 - Pães 
com fungos; 10 - Baleia; 11 - Caramujo; 12 - Praia: água, areia, céu com nuvens (não 
tem vida) e plantas (têm vida). 
Natureza Distraída (Toquinho ) 
Como as plantas somos seres vivos, 
Como as plantas têm que crescer. 
Como elas, precisamos de muito carinho, 
De sol, de amor, de ar pra sobreviver. 
Quando a natureza distraída 
Fere a flor ou um embrião, 
O ser humano, mais que as flores, 
Precisa na vida 
De muito afeto e toda compreensão. 
 
Converse com as crianças sobre a letra da música. 
• Qual é o ser vivo que a música faz menção? 
• Você considera as plantas como seres vivos? 
• O que a planta faz que chamou sua atenção e por isso pode dizer que ela é um 
ser vivo? 
Converse com as crianças sobrea letra da música. 
• O que a música traz, vai ao encontro do que foi discutido anteriormente? 
• A letra da música traz algum assunto que não foi discutido anteriormente? 
Esse será o momento de analisar a abordagem afetiva presente no texto e que pode- 
rá ser usada como sensibilização para o cuidado com o ambiente em que vivemos, 
não apenas com os seres vivos, dos quais tanto gostamos, mas também, com tudo 
o que não tem vida e é abrigo ou fonte de recursos para a nossa sobrevivência e de 
todos que aqui habitam. O objetivo nesse momento é que a turma consiga visualizar 
as principais características dos seres vivos que os difere daquilo que não tem vida, 
respondendo à questão disparadora e reforçando o que foi trabalhado na música, de 
que não apenas os seres vivos merecem cuidado, mas tudo que nos cerca e faz parte 
do meio ambiente em que vivemos. 
Retome as discussões feitas durante a aula sobre os seres vivos e suas característi- 
cas, como por exemplo: seres vivos têm células, se movimentam, comem, respiram 
e apresentam um ciclo de vida, pois nascem, crescem, se reproduzem (se esse termo 
não aparecer pode adequar a linguagem como: geram filhotes) e morrem. Todas es- 
sas características os distinguem do que não tem vida no ambiente, como as cartei- 
ras, mesas, cadeiras, lápis e torneiras. Lembrando que a água, areia, terra, sol, ar não 
têm vida, mas são fundamentais para a sobrevivência dos seres vivos. 
RECURSOS: 
Imagens de seres vivos, áudio e letra da música “Natureza distraída” de Toquinho e 
folhas impressas da música. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, por meio 
de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, 
orais (debates, roda de conversa etc.) e escritas (atividades, avaliação escrita, rela- 
tório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 
 
 
60 
 
A participação e o empenho durante as atividades também deverão ser considera- 
dos no processo avaliativo. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Assinale tudo o que você acha que os animais são capazes de fazer: 
 
A) ( ) Respirar. 
B) ( ) Alimentar-se. 
C) ( ) Locomover-se. 
D) ( ) Crescer e morrer. 
E) ( ) Permanecer sempre imóveis. 
 
2 - Descrever as características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, local 
onde vivem), que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em 
que vivem. 
 
3 - Existem animais que vivem na Terra e na água. 
Fonte: Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/465630048978990475/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Vida e evolução. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Seres vivos no ambiente. 
Plantas. 
(EF02CI05X) Investigar e reconhecer a importância da 
água e da luz para a manutenção da vida de plantas em 
geral e do meio ambiente. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Água e os seres vivos 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta sequência didática abordaremos a importância de alguns fatores como o ar, 
água, solo e luz do sol para a manutenção da vida no planeta. 
• Você já pensou na importância do ar, água, solo e luz para a manutenção da 
vida na Terra? 
• Como seria a vida na Terra, sem um desses elementos? 
• É possível algum ser vivo sobreviver sem ar e sem água? 
• Por que as plantas precisam ser regadas diariamente? 
• Uma planta consegue sobreviver na ausência da luz? 
• Como os animais consomem a água? 
B) DESENVOLVIMENTO: 
A água é fundamental para a vida dos seres vivos. As plantas obtêm água do ambien- 
te por meio das suas raízes. Os animais precisam consumir água para sobreviver. 
Outro fator essencial para a vida dos seres vivos é o ar. O oxigênio presente no ar é 
usado pelos seres vivos na respiração. 
A luz e o calor do sol também são necessários à vida. As plantas usam a luz solar para 
produzir o próprio alimento, muitos animais, como os seres humanos, se alimentam 
das plantas. 
Discuta com os estudantes sobre a importância da água, ar e luz solar para a sobrevi- 
vência dos seres vivos. As plantas também são seres vivos e que dependem da água, 
calor do sol, ar e solo para sobreviverem. 
 
63 
 
1º momento: Mão na massa - Como as plantas conseguem beber água? 
Discutir sobre a necessidade da água para as plantas. É importante que percebam a 
necessidade da água por todos os seres vivos. 
• Mas de que forma a água nutre as plantas? 
• Você sabia que as flores podem beber água colorida e mudar de cor? 
Você vai precisar de: 
Flores brancas, vários copos, diferentes tipos de corante (anilina vermelha) e uma 
tesoura. 
Praticando… 
• Encha um copo com água fresca da torneira e outro copo com água e colo- 
que algumas gotas de corante alimentício, até ficar bem concentrado. Faça um 
corte transversal no caule da flor. 
• Coloque uma flor branca em cada copo e aguarde (quanto maior a temperatura 
ambiente, menor será o tempo de espera). Se quiser que uma mesma flor fique 
com cores diversas, faça um corte vertical dividindo o caule, e coloque cada 
parte dele em um copo com cor diferente. 
Vocês irão perceber que as pétalas das flores colocadas no copo com corante anilina 
ficarão coloridas. 
Peça para que eles retirem a flor colorida do recipiente e a manuseie com cuidado. 
Você pode auxiliá-los pedindo para que observem o caule e reflitam sobre porque a 
planta ficou colorida. 
Observem a flor do recipiente colocado só com água e que não coloriu e pergun- 
te quais as diferenças que eles conseguem observar. É importante ressaltar que as 
plantas bebem água pelas raízes. Mesmo sem raízes, nas flores cortadas, a água pas- 
sa pelo caule e segue para as demais partes da planta. 
Converse com as crianças sobre o processo de absorção realizada pela flor nos dois 
copos e explique que a flor que não coloriu (por não ter a presença do corante), tam- 
bém houve absorção, pois a flor permaneceu viçosa, não murchou por causa da pre- 
sença da água. 
É importante que a planta utilizada na realização do experimento não esteja murcha. 
Para isso, é aconselhável que, ao se coletar a flor, ela seja armazenada em uma gar- 
rafa de plástico contendo água. 
 
 
 
64 
 
Mostre a eles o caule da planta e explique que existem vasos condutores que levam 
água para todo o corpo da planta, desde as raízes até as pétalas (uma opção legal é 
relacionar as veias do corpo humano com os vasos condutores, relacionando o trans- 
porte do sangue com o de água e nutrientes na planta). Você pode comentar sobre a 
importância da água para o desenvolvimento saudável da planta e que essa absorção 
acontece pelas raízes, onde são transportadas por vasos condutores. 
 
2º momento: As plantas e sua interação com a luz solar 
Esta etapa acontecerá com a utilização de dois recipientes, preparados com uma 
semana de antecedência pelos próprios estudantes. 
 
Recipiente 01 
Contendo um grão de feijão, umedecido com algodão, em um pote 
coberto com uma cartolina em formato de cone (com um orifício 
para entrada de luz), que permanecerá em um local que receba luz 
solar. 
Recipiente 02 Repetir o mesmo procedimento do recipiente 1, mas com o pote 
tampado, sem passagem de luz solar, deixado no mesmo local. 
O ideal é que os potes sejam deixados em algum ambiente escolar onde os estudan- 
tes possam observá-lo diariamente. Prepare os experimentos com a turma com no 
mínimo uma semana de antecedência dessa aula. Quanto antes preparar, maior es- 
tará a plântula do feijão no recipiente com a incidência de luz e melhor assim será a 
observação. Durante a preparação, a sugestão é não interferir nem adiantar sobre o 
conteúdo proposto, apenas explicar que logo eles irão descobriro que irá acontecer. 
Acesse o link para orientação de como fazer essa montagem. Disponível em: <https:// 
nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rebuCyrbtWyUekBxSj6wmuuRzXVbVKx- 
TQWJ5XzYmK6EqFA3vQ3pW4RHDs5bG/atividade-para-impressao-mao-na-massa- 
-cie2-05ve03>. Acesso em: 12 abr. 2022. 
Para montagem dos Recipientes: 
1) Separe pedaços de algodão que encaixem no fundo dos recipientes que você 
escolheu. 
2) Umedeça-os com água e coloque um grão de feijão em cada recipiente. 
3) Produza um cone de cartolina, utilizando aproximadamente ¼ dela. Atente-se 
para deixar uma região aberta no fundo do cone. 
4) Em um dos recipientes já contendo o feijão, utilizando fita adesiva, prenda o 
cone que confeccionou. 
 
 
65 
 
5) Tampe o outro recipiente, com a própria tampa ou algum outro material dispo- 
nível. É importante que nesse segundo recipiente não tenha nenhuma abertura 
para passagem de luz. 
6) Leve os dois recipientes para um local de sua escola que receba luz solar direta 
em algum momento do dia e de fácil acesso para a observação dos estudantes 
ao longo de no mínimo uma semana. 
O ideal é a realização dessa prática em grupos de 4 estudantes. Auxilie cada equipe 
para que produzam os dois experimentos por grupo, facilitando assim a visualização 
e entendimento dos resultados posteriores. 
Anotar os resultados observados. É importante ter informações como: 
• Qual das plantas cresceu mais? 
• Como ficaram as folhas nos dois recipientes? 
Registre as observações feitas na tabela abaixo. 
Compare os resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
Após observação dos dois recipientes, os estudantes terão algumas anotações a 
respeito. É importante pensar que, no recipiente sem a incidência da luz, a planta 
chega a germinar, obtendo alimento para se desenvolver a partir do próprio feijão. 
Porém, a partir da formação das primeiras folhas, o material nutritivo é oferecido 
pela semente. 
Sem luz as folhas ficam amarelas e não conseguem produzir o alimento para que a 
planta se desenvolva e ela acaba morrendo. Estar atento a essas questões é impor- 
tante, pois os estudantes, ao abrirem os recipientes podem ter anotado essas obser- 
vações e vale a discussão, pois o objetivo é exatamente investigar a importância da 
luz para o desenvolvimento das plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
66 
Planta A Planta B 
Cresceu mais Cresceu menos 
Completou seu desenvolvimento Não completou seu desenvolvimento 
Cresceu em direção ao sol As folhas que se desenvolveram ficaram amarelas 
Aspecto bonito Aspecto murcho e amarelo 
Não teve dificuldade para crescer Teve dificuldade para crescer 
 
 
As plantas necessitam da luz solar para completar o seu desenvolvimento. O sol é um 
dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento das plantas, pois é através 
dele que todas as plantas conseguem energia para sobreviver. 
RECURSOS: 
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- 
riais: flores brancas, vários copos, diferentes tipos de corante (ex.: anilina verme- 
lha) e uma tesoura, três vasos com plantas, feijões, recipientes de plástico, algodão, 
água, cartolina, fita adesiva, tesoura. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de 
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais 
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das 
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 
A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- 
dos no processo avaliativo. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Para uma planta sobreviver ela precisa de alguns elementos fundamentais. Mar- 
que somente aqueles que você acha importante para o desenvolvimento das plantas. 
A) Luz solar. 
B) Água. 
C) Terra. 
D) Pedra. 
E) Areia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
2 - Observe a imagem abaixo, como uma plantinha se desenvolve e faça o comentário 
do que está acontecendo em cada etapa. 
Fonte: <http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG>. 
Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
 
 
Etapa 1 
Etapa 2 
Etapa 3 
Etapa 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG
http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Vida e evolução. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Seres vivos no ambiente. 
Plantas. 
(EF02CI06A) Identificar as principais partes de uma 
planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função 
desempenhada por cada uma delas . 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Partes da planta 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
Nesta sequência didática abordaremos as principais partes da planta e suas funções. 
Da mesma forma que nosso corpo tem suas partes, e que desempenham diferentes 
funções, as plantas também são seres vivos, que possuem suas partes e que são 
muito importantes para elas. 
• Você sabia que as plantas possuem raízes, caule, folhas, flores, frutos e 
sementes? 
• Afinal qual a função de cada parte das plantas? 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Leve os estudantes para o pátio da escola e organize-os em círculo . 
Coloque a música Dona Árvore, de Bia Bedran. 
Acesse o link: <https://www.letras.mus.br/bia-bedran/508322/>. Acesso em: 05 
abr. 2022. 
69 
Dona Árvore 
Bia Bedran 
Tronco, folhas , galhos tem 
Fruto e flores e raiz 
Dona árvore vai bem é muito feliz 
Subir, subir, vamos subir 
Sou macaquinho e eu não vou cair. 
http://www.letras.mus.br/bia-bedran/508322/
 
Converse com os estudantes sobre a letra da música. 
• Quais as partes de uma planta/árvore são faladas na música? 
• Além das partes da planta citadas na música – tronco, folha, fruto, flor, raiz –, 
que outro(s) elemento(s) presente(s) em plantas poderia(m) estar na música? 
A música fala do tronco da árvore. 
• Que outro nome é dado para essa parte da planta? 
• Os galhos pertencem a que parte da planta? 
• Será que todas as plantas possuem todas as partes citadas na música? 
• Discuta sobre plantas que não possuem flores, frutos ou mesmo sementes. 
Traga para a sala de aula plantas que não apresentem riscos para os estudantes e 
que contenham: raiz, caule, folhas e flores bastante evidentes, para que possam re- 
conhecer os órgãos das plantas envolvidas. 
Divida a sala em pequenos grupos e forneça para cada agrupamento um ou mais 
exemplares de plantas que você trouxe. Peça que observem e identifiquem as estru- 
turas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. 
Na raiz e no caule há tubos finos que conduzem a água e os sais minerais que as raí- 
zes absorvem do solo. 
Discuta com os estudantes que as folhas das plantas produzem seu próprio alimento 
a partir da luz solar, água e ar, e que esse alimento é levado a outras partes da planta 
por meio de outros tubos finos presentes nos caules e raízes. 
Explique que os frutos se originam a partir das flores e encerram as sementes, e que 
elas contêm a planta jovem que irá crescer e gerar, quando se desenvolver, novas 
raízes, caules, folhas, frutos e sementes. Traga para a sala de aula outras espécies de 
plantas com diferentes tipos de folhas. 
Solicite que desenhem e pintem as folhas de que mais gostaram e as identifiquem 
com os nomes populares da sua região. Organize um mural para fixar os trabalhos 
dos estudantes. 
2º momento 
Qual a função do caule nas plantas? 
Retome com os estudantes o experimento da aula anterior: Como as plantas con- 
seguem beber água? No experimento, flores brancas foram colocadas em um copo 
com água e anilina, e em seguida, observaram a coloração das suas 71 pétalas. Dis- 
 
 
 
70 
 
cuta como os estudantes sobre a função de transportede água do caule nas plantas. 
• No experimento anterior, como a água colorida chegou até as folhas? 
• Você percebeu a função de condução do caule? 
Além disso, o caule garante sustentação, localizando-se de forma visível nas plantas 
(em alguns casos, o caule pode ser subterrâneo). 
Vale ressaltar que é possível que uma planta cresça a partir de uma muda de seu cau- 
le, ou seja, em alguns casos, plantar somente um pedaço de uma planta pode resultar 
em uma nova planta. 
Cite exemplos de plantas e árvores que vivem próximas a suas casas. 
Compare plantas de diferentes tamanhos, desde uma “planta cultivada em vaso” até 
uma “árvore de grande porte”. Converse com os estudantes sobre os caules e que 
alguns fazem parte da nossa alimentação, como por exemplo: batata inglesa, gengi- 
bre, cebola e alho, entre outros. 
Mostre imagens de plantas aos estudantes, evidenciando seus caules. Além disso, 
um passeio pela escola pode ajudá-los a observarem melhor as características das 
plantas. 
Exemplos de plantas que são consumidas como alimentos: alho (caule), alho-poró 
(caule – região branca), batata-doce (raiz), batata inglesa (caule), beterraba (raiz), ce- 
bola (caule), cebola roxa (caule), cenoura (raiz), gengibre (caule), inhame/cará (caule), 
mandioca (raiz), rabanete (raiz). 
3º Momento 
Serão abordadas as funções das folhas e flores, incluindo atividade para investigar 
suas características. 
Qual a função das folhas e das flores? 
Peça aos estudantes que, em duplas, troquem ideias sobre as características das 
folhas e das flores. 
As folhas absorvem a luz do Sol em um processo em que o alimento da planta é for- 
mado, e é por meio das folhas que as plantas respiram e transpiram; a flor é a es- 
trutura de reprodução dos vegetais; em determinado momento da vida das plantas, 
as flores podem se transformar em frutos, podendo dar exemplos de plantas pró- 
ximas às suas residências. Também, comparando as plantas de portes diferentes, 
desde plantas rasteiras até arbustos e árvores. 
 
 
 
71 
 
• As flores estão presentes nas plantas durante toda a sua vida? 
Peça aos estudantes que busquem em suas memórias imagens de flores em locais 
conhecidos, como em suas residências ou na escola. Comente que as flores só apa- 
recem em determinadas etapas da vida de uma planta. 
• Pensando no desenvolvimento de uma planta, que estruturas aparecem pri- 
meiro: as flores ou as folhas? 
• Nós consumimos folhas e flores de plantas nas refeições? 
É provável que eles respondam que nós comemos folhas e flores, mas que sintam 
dificuldade em apresentar exemplos de flores comestíveis. Entre os exemplos apre- 
sentados, provavelmente estarão: couve, couve-flor, brócolis, alcachofra, almeirão, 
alface, espinafre, manjericão, hortelã etc. 
Para que serve a semente na planta? 
Materiais: 
Converse com os estudantes sobre a função das sementes em uma planta. 
• Vocês sabem como as plantas nascem? 
• Do que as plantas precisam para crescer? 
• Como as plantas se alimentam? As plantas respiram? 
Explique o ciclo de vida das plantas. Começa como uma semente, que cresce, se 
desenvolve e gera frutos. As plantas são compostas por raiz, caule, folhas e flores. 
As plantas necessitam de solo adubado, água e luz solar na quantidade certa para 
crescer. 
Mãos na massa 
Você vai precisar de: recipientes (copos descartáveis), algodão, feijões (soja ou gi- 
rassol), água limpa. 
Distribua um tufo de algodão, um copo descartável plástico e até dois grãos de feijão 
(caso um não germine). 
Como Plantar: 
• Umedecer o algodão e colocar dentro do copo. 
• Colocar o feijão sobre o algodão. 
• Coloque o recipiente em um espaço ensolarado da sala, oriente para que a se- 
mente seja regada todos os dias. 
• Tempo: Germinar (2 a 3 dias). Surgimento de folhas (5 a 7 dias). 
 
 
 
 
72 
 
• Quando o feijão atingir cerca de 20 cm, deverá ser replantado em um espaço da 
escola (buraco de aproximadamente 10 cm). 
Promova uma roda de conversa e falem sobre o experimento realizado. Solicite que 
as crianças façam um desenho explicando a atividade realizada. 
Você pode ler a história do João e o Pé de Feijão para as crianças (antes ou após o 
experimento). 
Acesse o link: <https://www.angatuba.sp.gov.br/public/admin/globalarq/uploads/ 
files/JO%C3%83O%20E%20O%20P%C3%89%20DE%20FEIJ%C3%83O.pdf>. 
Acesso em: 12 abr. 2022. 
 
RECURSOS: 
Aparelho de som ou outro recurso para ouvir a música Dona Árvore, de Bia Bedran, 
fotografias de diversos tipos de árvores/plantas (com frutos; com flores; com frutos 
e flores; somente com folhas; ou sem folhas), cola, folhas sulfites, lápis coloridos, 
vegetais variados para manuseio dos estudantes. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, por meio de 
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais 
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliações escritas, relatório 
das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 
A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- 
dos no processo avaliativo. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Desenhe uma planta identificando suas partes e aponte com setas, qual é o cami- 
nho que a água faz dentro dela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
http://www.angatuba.sp.gov.br/public/admin/globalarq/uploads/
 
2 - Responda se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F): 
 
A) ( ) Todas as folhas de plantas são iguais. 
B) ( ) As plantas produzem seu próprio alimento a partir da luz do sol, água e ar. 
C) ( ) Todas as plantas possuem frutos e flores. 
D) ( ) Podemos comer todos os tipos de plantas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
Ciências Humanas Geografia 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Conexões e escalas. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
Os modos de vida dos diversos 
grupos sociais. 
Os diferentes modos de vida 
das populações do campo e da 
cidade. 
Leitura, interpretação e elabo- 
ração de representações carto- 
gráficas. 
 
 
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças 
nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo 
de viver de pessoas em diferentes lugares, respeitan- 
do e valorizando as diferenças culturais. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Os modos de vida da população do campo e da cidade 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no mo- 
mento, irão juntos, aprender sobre os diferentes modos de vida das populações do cam- 
po e da cidade. Contextualize que o ambiente influencia nos hábitos das pessoas, como 
os horários de acordar, de comer, de dormir, o ritmo de vida. Dessa forma, populações 
que vivem no campo têm rotinas diferentes das que vivem nas cidades. Convide-os a 
conhecerem melhor os modos de vida no campo e na cidade. 
 
 
 
 
75 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Relembre com a turma as diferenças entre o campo e a cidade, realizando perguntas 
do tipo: 
• O que é o campo? 
• E o que é a cidade? 
• Quais as características de cada um? 
• Nós vivemos no campo ou na cidade? 
Quais elementos você utilizou para dar a sua resposta? Ouça suas respostas e co- 
mente-as, fazendo as devidas correções. Em seguida, anuncie que irão juntos as- 
sistir a um vídeo contando uma história sobre a diferença nos modos de vida entre 
o campo e a cidade e solicite que prestem bastante atenção, pois em seguida farão 
uma atividade baseada nele. Com o auxílio de um projetor, reproduza para a turma a 
animação “ChicoBento em: Na roça é diferente - Turma da Mônica (1990)”. 
Após a exibição, converse com a turma sobre o que acharam da animação, fazendo 
perguntas do tipo: 
• Onde o Chico Bento mora, no campo ou na cidade? 
• E o seu primo Zeca, onde mora? 
• No decorrer do dia o Chico Bento e o seu primo fazem as mesmas coisas? 
• Eles fazem de maneiras iguais ou diferentes? 
• Qual dos dois possui maior acesso à tecnologia? 
• Qual dos dois possui uma relação mais próxima com a natureza? 
• O que mais chamou a sua atenção no modo de vida dos personagens? Qual de- 
les está mais próximo do seu modo de vida? 
Estimule a participação dos estudantes, de forma que todos participem da discus- 
são, respondendo às indagações feitas. 
Explique que devido às populações residentes no campo estarem mais próximas à 
natureza, elas possuem uma relação mais harmoniosa com ela. Sendo assim, seus 
hábitos de vida acompanham a dinâmica da natureza. Comumente, estas pessoas 
acordam bem cedo para aproveitar melhor as horas de Sol do dia e também realizar 
suas tarefas com o Sol mais ameno. Dormem cedo. Possuem muito contato com os 
animais, pois dependem deles como meio de transporte e fonte de alimento e renda. 
Mantêm uma alimentação mais natural, pois existe uma grande disponibilidade de ali- 
mento fresco próximo de casa. E essa alimentação vai se modificando ao longo do ano 
conforme os períodos de colheita. As crianças têm menos contato com tecnologias, 
e bastante espaço livre para brincar, o que faz com que se divirtam com os recursos 
76 
 
locais como árvores, rios e animais. Se a escola estiver localizada em ambiente urba- 
no, pergunte à turma se já estiveram no campo ou conhecem alguém que vive neste 
ambiente e que compartilhem a experiência que teve ou o que sabe com a turma. 
Em seguida, apresente o modo de vida das populações que residem na cidade. Suas 
rotinas são mais aceleradas, com horários a serem cumpridos. Não acordam tão 
cedo, pois na cidade os estabelecimentos geralmente abrem no meio da manhã, 
embora exista trânsito para se locomover até estes locais. Dormem mais tarde para 
poder aproveitar melhor a noite e conseguir realizar tarefas que não puderam ser 
feitas ao longo do dia ou até mesmo descansar, assistindo à televisão. Os animais 
que possuem mais contato são os domésticos como cães e gatos, que podem ser 
criados dentro de casa ou em espaços pequenos. Possuem uma alimentação mais 
industrializada, com alimentos processados, fast-foods, comida não tão fresca, pois 
esta percorre um longo caminho até os supermercados onde são vendidos. As crian- 
ças possuem maior contato com tecnologias como celulares, computadores, brin- 
quedos eletrônicos, espaços restritos dedicados ao lazer como parquinhos, praças, 
áreas de lazer de prédios e condomínios. Se a escola estiver localizada em ambiente 
rural, pergunte à turma se já estiveram no urbano ou conhecem alguém que vive nes- 
te ambiente e que compartilhem a experiência que teve ou o que sabe com a turma. 
Finalize dizendo que não existe modo de vida pior nem melhor que o outro, são ape- 
nas diferentes. Cada um com sua especificidade e características próprias. E que 
a maneira como vivem, seus hábitos, a forma como se relacionam com o meio faz 
parte da cultura de cada população. E a cultura deve ser sempre respeitada e valo- 
rizada. Pergunte à turma se eles gostam do meio onde vivem (campo/cidade) ou se 
trocariam por outro e por que. Ouça suas respostas e comente-as. 
RECURSOS: 
Computador com acesso à internet, projetor. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Converse com seus colegas sobre a importância de respeitarmos as diferenças 
culturais nos modos de vida das populações. Em seguida, fale para o professor como 
vocês demonstram respeito a essas diferenças. 
 
 
77 
 
2 - Com o auxílio do seu professor, leia a tirinha abaixo e responda às questões: 
Disponível em: <https://medium.com/revista-bravo/chico-bento-certinho-n%C3%A3o-funcionaria-2350e0521f96>. 
Acesso em: 04 abr. 2022. 
 
 
A) Cite duas características do modo de vida das pessoas da cidade. 
 
 
 
 
 
 
B) Cite duas características do modo de vida das pessoas do campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Conexões e escalas. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
O espaço de vivência: caracte- 
rísticas naturais, culturais e po- 
pulacionais. 
O bairro, a cidade e o estado. 
Leitura, interpretação e elabo- 
ração de representações carto- 
gráficas. 
 
 
(EF13GE12MG) Identificar características naturais 
e socioculturais do lugar em que vive comparan- 
do-o com outras paisagens mineiras e brasileiras. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: O meu bairro, cidade e estado 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no 
momento irão juntos aprender sobre o seu bairro, município de Estado, buscando 
compreender o que significa cada um desses nomes e a relação deles com a nos- 
sa localização no espaço. Faça a seguinte problematização: se alguém te pergun- 
tar qual o seu endereço completo você saberia dizer? E se te pedirem um ponto de 
referência, qual você daria? Ouça suas colocações e comente-as, convidando-os a 
conhecerem melhor as características do bairro em que vivem. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Comece dizendo para a turma que todos nós possuímos um endereço, que é um con- 
junto de dados que possibilitam a localização de um imóvel. As avenidas, ruas, becos, 
vielas, todas recebem uma denominação, que pode ser o nome de pessoas, de plan- 
tas, países, números etc. O conjunto destas dá origem ao que chamamos de bairro. 
Informe que o bairro é um pedaço da cidade, possui características próprias e estas 
são influenciadas por sua ocupação e pelo local em que se encontram. Apresente os 
tipos de bairros existentes, residenciais, comerciais e industriais. 
 
 
 
79 
 
Elabore uma apresentação com imagens do bairro onde está localizada a escola e 
quais são os bairros adjacentes. Em sua apresentação, insira informações sobre o 
seu tipo e elementos que compõem a localidade como centro comercial, praças, par- 
ques, centros comunitários. Realize uma pesquisa prévia sobre a história da forma- 
ção do bairro e conte para a turma. Diga que, assim como as casas e as ruas, os bair- 
ros não são todos iguais. Eles apresentam tamanhos, construções e ruas diferentes. 
Pergunte aos estudantes qual o nome do bairro onde vivem, se possuem o hábito 
de passear por ele, e há quanto tempo moram ali. Se houver estudantes que se mu- 
daram recentemente, peça que digam aos colegas como era o seu antigo bairro. 
Em seguida, com o auxílio de um projetor, reproduza o vídeo “O BAIRRO DO MARCELO 
- por Ruth Rocha - VideoAula/Historinha/Educação/LivroAudio/Contos”. Conversem 
sobre o vídeo, levantando questões como: o seu bairro se parece com o do Marcelo? 
Em que ele é igual ou diferente? No seu bairro é possível encontrar comércios como 
os do vídeo? Quais outros comércios existem no seu bairro? Ouça suas colocações 
e comente-as. Proponha como tarefa de casa que conversem com alguém que vive 
há muito tempo no bairro, buscando informações sobre como ele era antigamente e 
compartilhe o que ouviu com os colegas de classe. 
Em seguida, retome o assunto de que o bairro é uma parte do município. Traga a 
sua definição e também o nome do município onde está localizada a escola, dizendo 
que ele é parte de um local ainda maior, o estado de Minas Gerais. Apresente que no 
estado de Minas Gerais existem vários municípios, 853 ao todo. Cada um com suas 
características próprias que competem apenas a ele, e é a combinação destas ca- 
racterísticas naturais e socioculturais de um determinado lugar que conferem a ele 
seu caráter singular. 
Imprima um mapa do contorno do estado de Minas Gerais,um círculo menor que 
caiba dentro do mapa, e um ainda menor. Estes significarão o município e o bairro. 
Entregue a cada estudante, solicitando que recortem em torno do mapa e escrevam 
em seu centro "Estado de Minas Gerais", realizando o mesmo com os círculos, entre- 
tanto, escrevendo em seu centro o nome do município e no menor o nome do bairro 
onde moram. Em seguida, auxilie-os a colarem um dentro do outro, de forma que 
fique uma ponta solta, onde seja possível levantar e ler o que está escrito embaixo. 
Ao final, colem a montagem no caderno. 
RECURSOS: 
Computador com acesso à internet, projetor, impressora, folha de papel A4, lápis de 
escrever, cola, tesoura. 
 
80 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
1 - Escreva o seu endereço completo, incluindo o nome do bairro, do município e do 
estado em que você mora. 
MEU ENDEREÇO: 
 
 
 
 
2 - Cite bairros vizinhos do bairro onde você reside. 
 
 
 
 
 
3 - Resolva o caça palavras abaixo com os tipos de bairro existentes. 
Criador de Caça Palavras. Disponível em: <https://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/>. 
Acesso em: 04 abr. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
81 
ATIVIDADES 
http://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
82 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Formas de representação e pensamento espacial. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
O uso de diferentes represen- 
tações cartográficas (fotogra- 
fias, croquis, maquetes, mapas, 
imagens aéreas) para identifi- 
car o espaço de vivência. 
Lateralidade, a orientação e a 
localização. 
Leitura, interpretação e elabo- 
ração de representações carto- 
gráficas. 
 
 
 
(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes for- 
mas de representação (desenhos, mapas men- 
tais, maquetes) para representar componentes 
da paisagem dos lugares de vivência. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Os diferentes tipos de representação cartográfica 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no 
momento irão juntos aprender sobre as diferentes representações cartográficas, 
o que são, como utilizá-las em nosso dia a dia e a sua serventia. Contextualize que o 
espaço em que vivemos pode ser representado de diversas formas e dependerá da 
mensagem de quem está construindo essa representação que quer transmitir. Convi- 
de-os a conhecer algumas destas formas de representação. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Elabore uma apresentação com imagens das representações cartográficas que se- 
rão abordadas nesta sequência didática, a saber, mapa, croqui, fotografia aérea, 
imagens de satélites e maquetes. Diga para a turma que vivemos no planeta Terra e 
nosso planeta é muito grande, sendo assim o homem ao longo dos anos foi desenvol- 
vendo formas de representações das paisagens para melhor se orientar e localizar 
 
 
 
83 
 
no espaço. Essas representações, logicamente, não poderiam ter o mesmo tamanho 
que o local original, então eram, e ainda são, feitas em tamanhos reduzidos. 
Mostre que a representação mais conhecida é o mapa, traga um mapa político do 
Brasil e aponte neste os seus principais elementos (título, legenda, fonte, orientação 
e escala). Mostre também o estado de Minas Gerais, dizendo que esta é a represen- 
tação cartográfica, e que existe toda uma ciência por trás da produção de mapas. 
Pergunte à turma em quais situações do seu cotidiano costumam usar mapas ou 
onde costumam encontrá-los. Ouça suas respostas e comente, informando que os 
mapas são extremamente utilizados em aplicativos de trânsitos e até mesmo em 
videogames. 
Aponte que outra forma de representação cartográfica muito utilizada é a fotografia 
aérea. Explique como são obtidas estes tipos de imagens, suas vantagens e usos. 
Mostre que atualmente, com o avanço tecnológico, é possível obter imagens do nosso 
planeta por meio de satélites artificiais. Traga exemplos destas imagens. Em seguida 
apresente os croquis. Diga que estes são um esboço cartográfico de uma determi- 
nada área ou praticamente um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos 
padrões na sua elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais 
de uma área. Apresente imagens de croquis e explique como são feitos, a importân- 
cia dos pontos de referência nessas representações e convide os estudantes a reali- 
zarem um croqui do caminho da sua casa até a escola. Ao final, compartilhem com os 
colegas os seus desenhos e os pontos de referência que escolheram utilizar. 
Finalizada a atividade, traga a imagem de uma maquete, explique o que é essa repre- 
sentação e a forma como ela representa o espaço em profundidade, possibilitando ao 
observador uma visão 3D do espaço. Estimule os estudantes a se imaginarem como 
gigantes que observam a sala de aula de cima para baixo, numa visão vertical. Propo- 
nha que, em grupos, realizem o esboço da imagem que visualizariam nessa situação 
e auxilie-os no que for necessário. Em seguida, proponha que os grupos elaborem 
uma maquete da sala de aula a partir do desenho realizado. Exponha os desenhos e 
as maquetes em uma área de uso comum da escola para que todos possam ver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
RECURSOS: 
Projetor, computador, folhas de papel A4, lápis, lápis de cor, itens de papelaria para 
a maquete. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Escreva o nome das representações cartográficas abaixo. 
 
Disponível em: Canva.com Disponível em: Canva.com 
 
 
 
 
Fonte: Canva.com Fonte: Canva.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
85 
 
2 - Elabore um croqui do caminho que você percorre da sua sala de aula até o portão 
da escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
86 
Ciências Humanas História 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
A comunidade e seus registros. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
A noção do “Eu” e do “Outro”: 
registros de experiências 
pessoais e da comunidade no 
tempo e no espaço. 
Formas de registrar e narrar 
histórias (marcos de memó- 
ria-materiais e imateriais). 
(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de 
objetos e documentos pessoais como fontes de memó- 
rias, ancestralidade e histórias nos âmbitos pessoal, fa- 
miliar, escolar e comunitário. 
(EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e 
de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua 
função, seu uso e seu significado, analisando-os dentro 
do contexto no qual foram produzidos. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: A História e os documentos 
DURAÇÃO: 3 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Esta sequência didática pretende desenvolver a relação entre as memórias e os regis- 
tros históricos do mundo, estabelecendo o vínculo entre a ação dos sujeitos no tempo 
e aquilo que eles criam e que podem ser fonte de conhecimento. A proposta é trabalhar 
com vários tipos de documentação, visual, oral e escrita, bem como com os documentos 
de identificação pessoal. O objetivo é desenvolver no estudante a capacidade de com- 
preender que as ações dos sujeitos são transmitidas nos artefatos culturais presentes. 
Sabemos que as crianças já possuem a percepção da existência dessas diferentes fon- 
 
 
87 
 
tes, sobretudo as visuais. Mesmo assim, é necessário desenvolver a compreensão de 
que há registros que vêm do passado e têm continuidade no presente. Esses docu- 
mentos são importantes para compartilhar informações sobre indivíduos, espaços 
e acontecimentos. O estudante devetambém entender que ele próprio é capaz de 
produzir registros sobre sua vivência que outros poderão acessar. 
Professor(a), o verbo “selecionar”, implica em escolher e neste caso, a escolha se dará 
pela percepção do sentido dos objetos e documentos pessoais como formas de res- 
gatar histórias e memórias em diversos âmbitos da vida do estudante. A habilidade 
(EF02HI05) aprofunda a habilidade EF04HI04, pois escolher objetos e documentos 
próprios e de outras pessoas significa identificar, explicar para que servem e como 
são usados. 
As habilidades não se esgotam aqui, devendo ser trabalhadas e ampliadas em aulas 
posteriores. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º Momento: Memória e História 
Numa roda de conversa, comece dialogando com a turma sobre a importância dos 
documentos pessoais na vida de cada um, pois eles contêm informações importan- 
tes da história de cada pessoa. Depois do diálogo inicial, faça perguntas sobre o que 
entendem por História. 
Projete ou mostre imagens como as sugeridas abaixo para os estudantes e vá dialo- 
gando sobre o que cada uma retrata na história. 
 
 
Fonte: Tiradores de esmola para a festa do divino, MG. 
Foto de Luiz Calcagno, 1875. 
Disponível em: <https://br.pinterest.com/ 
pin/490610953148576153/>. Acesso em: 28 mar. 2022. 
Fonte: Escravidão no Brasil Império (1822-1888). 
Disponìvel em: <https://i.pinimg.com/originals/a2/2d/5e/ 
a22d5eada9156e43357985c1d8c4a057.jpg>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
 
 
88 
• Vocês sabem o que é História? 
• O que ela estuda? 
• Qual a sua importância? 
 
 
 
 
 
Fonte: Guerra na Ucrânia, 2022. 
Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/83/ 
ab/29/83ab297627160a94786a3e71d3268e07.jpg>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
Fonte: Campanha de vacinação infantil contra Covid-19. 
Disponível em:<https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag 
es?q=tbn:ANd9GcSr2D1cproK8xLgOPkSzUAQEMCrD52YyT 
Vv-fcAMUL-J2VK4Ee1_EMl_Hy49Lfi-MK1ODw&usqp=CAU>. 
Acesso em: 28 mar.2022. 
 
Depois de mostrar as imagens, dialogue com a turma, explicando que elas nos dão 
pistas do que a História estuda. As imagens retratam acontecimentos de algumas 
sociedades do passado e no presente. 
 
 
2º momento: Documentos e registros históricos 
 
Comece a aula apresentando aos estudantes objetos como fotografias, vídeos, mú- 
sicas e um texto de um evento do passado. 
Exemplo de texto: “Conheça a história do Estado de Minas Gerais.” Disponível em: 
<https://www.mg.gov.br/pagina/historia>. Acesso em: 13 Abr. 2022. 
 
89 
O conhecimento histórico é sempre acessado por diferentes fontes materiais e ima- 
teriais, visuais, orais ou textuais. É fundamental que o estudante tenha consciên- 
cia desse processo e que compreendam que as pessoas têm diversos documentos 
pessoais que as identificam. 
ASSIM, É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A HISTÓRIA É UMA CIÊNCIA QUE ESTUDA O MODO 
DE VIDA DAS SOCIEDADES EM DIFERENTES TEMPOS E LUGARES. 
TODOS NÓS SOMOS PARTE DA HISTÓRIA. O TEMPO TODO A CONSTRUÍMOS COM 
AÇÕES SIMPLES COMO ESCREVER UM TEXTO, TIRAR UMA FOTOGRAFIA OU MES- 
MO DESENHAR. 
TUDO PODERÁ SER ESTUDADO PELOS HISTORIADORES NO FUTURO PARA COM- 
PREENDER O MODO DE VIDA DE HOJE. SABEMOS O QUE ACONTECEU NO PASSADO 
ATRAVÉS DE DOCUMENTOS E OBJETOS ANTIGOS. ELES GUARDAM A MEMÓRIA DE 
FATOS QUE SÃO TRANSMITIDOS PELA FAMÍLIA, PELA ESCOLA OU PELA COMUNI- 
DADE DA QUAL FAZEMOS PARTE. 
Fonte: Texto adaptado do livro: Coleção Crescer-História- 1º ano do EF-Anos Iniciais. HIPÓLIDE, Marcia., GASPAR, Miriam. 
Editora Brasil-São Paulo.2017. 
http://www.mg.gov.br/pagina/historia
 
Comente que a história é uma construção coletiva e que tudo o que produzirem po- 
derá servir de conhecimento histórico, assim como as fontes históricas que eles 
acabaram de analisar. 
Explique que fontes históricas são registros deixados pelas pessoas, ao longo do 
tempo, e que são utilizadas para compreender como elas viviam no passado. 
 
 
 
 
Fontes visuais: registros como pinturas, objetos antigos, fotografias, desenhos, 
mapas e filmes. 
 
Pintura em tela à óleo. Ferro de passar roupa à brasa. Mimeógrafo e máquina de escrever. 
Fonte das imagens 1, 2 e 3 - Acervo pessoal Professora Maria Dirce R. Gontijo. 
 
 
 
Fonte: Fotografia de família antiga. 
Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/91/0a/ 
cc/910acc7b603d5e632a49e6d9c6beb496--ems.jpg>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
Fonte: Mapa do Brasil antigo. 
Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/7d/ 
e2/94/7de294cec796520a8e15dc91384642e7.jpg>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
AGORA,VAMOS CONHECER OS DIVERSOS TIPOS DE FONTES: VISUAL, ESCRITA 
E ORAL. 
 
Fontes escritas: registros como as cartas, os bilhetes, os diários, as agendas, os 
cadernos, os livros, os jornais, as revistas, os documentos oficiais e qualquer outro 
tipo de texto. 
 
Fonte: Acervo pessoal. Fonte: Cartas - Acervo pessoal. Fonte: Jornal - Acervo pessoal. 
 
 
Fonte: Constituição Federal de 1988. 
Disponível em:<https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images? 
q=tbn:ANd9GcRayqvjfu3ofrA0ux0Yon3H0DqMq69SxHM17Vj9e 
c5k-QfOFDcx0i9OqoXBsNiiieg-QTg&usqp=CAU>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
Fonte: Fita cassete de música. Acervo pessoal. 
 
 
 
Fontes orais: histórias contadas pelas pessoas que não têm registros escritos. Po- 
dem ser lendas, depoimentos, entrevistas etc. 
 
 
Fonte: Capoeira. 
Disponível em: <https://i. 
pinimg.com/originals/a5/b5/4f/ 
a5b54f7e00479b6f8b8b620eba4eb79c. 
jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. 
91 
Fonte: Contação de história. 
Disponível em: <http://3.bp.blogspot. 
com/_V5gBGYc5EYM/SwlEq-k4GZI/ 
AAAAAAAAA98/MAy14OqMpTQ/s1600/ 
eds006.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022 
Fonte:Entrevista. Disponível em: 
<https://i.pinimg.com/736x/bf/cd/19/ 
bfcd19ed484a792a4f38cf62012d8fff. 
jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. 
http://3.bp.blogspot/
http://3.bp.blogspot/
 
Mostre novamente os objetos e peça aos estudantes que distingam a fonte visual 
(fotografia) da fonte escrita (texto) e digam por que elas podem ser consideradas fon- 
tes históricas. 
Por fim, conte uma lenda, um mito ou uma história familiar para explicar o que é uma 
fonte oral. 
Proponha que produzam um desenho e explique que aquilo também é uma forma de 
transmitir experiências e que um dia poderá servir como fonte histórica. 
3º momento: Compreendendo os diversos documentos pessoais 
Organize uma roda de conversa com os estudantes e retome o tema "fontes histó- 
ricas". Explique novamente como as pessoas registram suas vidas, seus costumes, 
os acontecimentos do dia a dia, e como isso se torna uma fonte histórica. 
Peça que contem histórias de suas famílias. Lembre-os de que essa é uma “fonte 
oral”, importante no compartilhamento de experiências de vida. 
Informe que alguns registros também existem para identificar as pessoas e são cha- 
mados de “documentos pessoais”. 
Projete ou mostre imagens de uma certidão de nascimento e de um cartão de vaci- 
na. Pergunte para a turma, se eles conhecem esses documentos e quando eles são 
emitidos. 
 
 
Certidão de Nascimento. 
Disponível em: <https://centraldascertidoes.com.br/>. 
Acesso em: 29 mar. 2022. 
Carteira de vacinação. 
Disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/repositorio/ 
noticia/N-07-2017/fg205641.jpg>. Acesso em: 29 mar. 2022. 
 
 
 
 
 
 
92 
“Lenda do Lobisomem: Turma do Folclore”- Disponível em: <https://www.youtube. 
com/watch?v=oHHhl07EdWk>. Acesso em: 13 Abr. 2022. Duração: 2:43. 
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/
 
Questione os estudantes sobre quais tipos de documentos pessoais eles possuem e 
se já ouviram falar de alguns desses: certidão de nascimento, carteira de vacinação, 
carteira de identidade (popularmente conhecida como RG ou Registro Geral) e car- 
teira de habilitação. 
Explique aos estudantes que, quando eles nasceram, foram registradas em sua cer- 
tidão de nascimento informações como o dia, a hora, o local do nascimento e o nome 
de seus pais e de seus avós. Logo depois, eles receberam outro documento: a car-teira de vacinação, na qual estão registradas as vacinas que tomaram e as que ainda 
precisam tomar. 
Assim, descreva os vários documentos pessoais, como certidão de nascimento, car- 
teira de vacinação, a carteira de identidade, CPF, carteira de motorista etc. Neles 
estão registradas informações importantes sobre a pessoa, e cada um possui uma 
função diferente na vida em comunidade. 
Pergunte aos estudantes se eles já viram seus documentos pessoais. Se for possível, 
traga para a sala de aula alguns desses documentos, e leiam juntos, as informações 
contidas em cada um deles, explicando para que servem aqueles dados. 
Se necessário, explique aos estudantes que existem modelos diferentes de certidão 
de nascimento. 
O modelo mais recente possui marcas de segurança. Ele é impresso em um tipo de 
papel especial, com marca d’água e a palavra “autêntico” escrita no verso. 
Proponha que façam um “documento” incluindo nome, data de nascimento e informa- 
ções que acreditam ser importantes e o troquem com um colega. 
Feche a discussão comentando que a função dos registros é a transmissão da me- 
mória. Por meio das fontes visuais, escritas ou orais, as informações sobre as identi- 
dades, os eventos, as histórias são transmitidas para outras gerações. 
Sistematização: Espera-se que ao término do trabalho com esta sequência didática, 
os estudantes sejam capazes de: 
• Compreender que há diferentes formas de se registrarem lembranças, even- 
tos, espaços e pessoas. 
• Reconhecer que é por meio dos registros que conhecemos a cultura, a identi- 
dade e a história de outras pessoas. 
 
 
 
 
 
 
93 
 
RECURSOS: 
Fotografias, pinturas, cópias de imagens, vídeos, textos manuscritos e quaisquer 
outras fontes que considere adequadas, celular, computador, projetor, lápis de cor 
ou giz de cera e papel sulfite. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- 
dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) 
e escritas deverão ser avaliadas ao longo do processo. 
É importante observar a socialização, a participação e o interesse nas atividades 
propostas. 
Observe a capacidade dos estudantes de compreenderem a importância dos regis- 
tros para a história de cada um. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Além dos diários escritos e das fotografias, que outras formas de registro podem 
ser utilizadas como fontes da história pessoal e da comunidade? 
Professor(a), depois de ouvir as respostas, converse com os estudantes sobre outras 
formas de registro que podem ser utilizadas como fontes da história da comunidade, 
como pinturas, vídeos, blogs, e outros registros com uso de tecnologias de informa- 
ção como telefones celulares, tablets, computadores portáteis, entre outros. 
 
2 - Observe as fotos a seguir e marque apenas as que correspondem a famílias antigas. 
 
Fonte: Disponível em: <https://hotmart.com/product/planejamentos-de-aulas-bncc-2022/O64204751O?sck=HOTMART_SITE>. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
 
 
 
94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
95 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
A comunidade e seus registros. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
O Tempo como medida. 
(EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fa- 
tos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao 
tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois). 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Noções de tempo 
DURAÇÃO: 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Professor(a), esta sequência didática está relacionada à percepção do tempo, como 
anterioridade, posterioridade e simultaneidade, assim como à identificação de even- 
tos e contextos situados no passado, presente e futuro. A habilidade abordada não 
se esgota aqui, devendo ser trabalhada em outras aulas durante o ano. Ela tem como 
objetivo o desenvolvimento da capacidade de percepção e localização temporal do 
estudante. Para isso, é importante relacionar as noções abstratas de tempo a situa- 
ções concretas, e que preferencialmente tenham a ver com o cotidiano das crianças 
desta faixa etária. 
É preciso considerar que as crianças, antes de terem contato com o conteúdo, já têm 
uma compreensão empírica e intuitiva da passagem do tempo. Em geral, os estudan- 
tes de 2º ano são capazes de acompanhar uma narrativa fílmica ou literária simples, 
identificando diferentes momentos e compreendendo sua sucessão no tempo. 
Nesse sentido, o papel do professor é atuar como mediador entre essa pré-com- 
preensão dos estudantes e os conteúdos estudados ao longo do bimestre, de modo 
que desenvolva uma formalização desse saber intuitivo. 
Nesta sequência didática, pretende-se desenvolver noções de simultaneidade e se- 
quência, ou seja, a noção de que os acontecimentos podem ocorrer ao mesmo tem- 
po ou um depois do outro. 
 
 
 
 
 
96 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento: Acontecimentos em sequência 
Professor(a), comece a sua aula conversando com os estudantes sobre a passagem do 
tempo. Mostre a eles que os acontecimentos podem ocorrer em sequência, ou seja, 
um depois do outro, ou ocorrer simultaneamente. No final dessas aulas, espera-se 
que eles compreendam as noções de sucessão e simultaneidade, além de consegui- 
rem comparar diferentes acontecimentos no tempo e ordená-los cronologicamente. 
Depois dessa conversa inicial, conte uma história infantil curta, preferencialmente 
conhecida por todos, e depois retome a mesma história, citando os episódios e per- 
guntando qual veio antes e qual veio depois. Um bom exemplo é a história dos três 
porquinhos, em que o lobo derruba a casa de palha antes e a casa de madeira depois, 
que pode ser acessada no endereço: Disponível em: <https://alfabetizacao.mec.gov. 
br/images/conta-pra-mim/livros/versao_digital/os_3_porquinhos_versao_digital. 
pdf>. Acesso em: 29 mar. 2022. 
Vídeo: “Os 3 Porquinhos” | História completa | Desenho animado in- 
fantil com Os Amiguinhos. 
Disponível em: <https://youtu.be/N84TDkRoG0o>. Acesso em: 13 
abr. 2022. Duração: 7:20. 
 
Dê uma cópia do desenho em quadrinhos ou 
outro desenho da sua escolha para cada es- 
tudante. Oriente para que eles enumerem os 
quadrinhos conforme a sequência dos fatos. 
 
 
 
 
 
Disponível em: <https://i.pinimg.com/474x/3f/ 
bf/69/3fbf690aa00977f408f0fa725f2d36ec.jpg>. 
Acesso em 29 mar. 2022. 
 
Faça uma roda de conversa e deixe que cada um manifeste como organizou a se- 
quência do desenho, de forma que a socialização tenha a participação de todos. 
 
 
 
 
 
97 
 
Depois do desenho colorido, peça que recortem os quadrinhos, colando-os no ca- 
derno, na sequência correta . 
Em seguida, peça que marquem o primeiro quadrinho da tirinha com a palavra “an- 
tes”, o último quadrinho com a palavra “depois” e os quadrinhos intermediários com a 
palavra “durante”. 
Para finalizar a aula, solicite aos estudantes que falem sobre situações do cotidiano 
em que sejam observadas sequências de ações ou acontecimentos. 
 
2º momento: Desenvolvimento da noção de simultaneidade 
Organize uma roda de conversa com os estudantes. 
Faça perguntas sobre a rotina dos familiares deles, como as sugeridas abaixo. 
Solicite aos estudantes que elaborem um desenho, representando o que um dos fa- 
miliares deles está fazendo no momento em que eles estão na escola. 
O desenho poderá ter a seguinte legenda, colocando o familiar que o estudante fizer 
opção como no exemplo abaixo: 
Você poderá propor ao professor de Educação Física um trabalho interdisciplinar de 
expressão corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
98 
1 - Onde os familiares estão no momento em que vocês estão na escola, quando 
têm aula? 
2 - O que os familiares estão fazendo no momento que vocês estão aqui na escola? 
Depois de ouvir as respostas, explique que acontecimentos diferentes podem 
ocorrer ao mesmo tempo. 
“Enquanto eu estou na escola estudando, (minhamãe) está...”. 
Divida a turma em dois grupos e estabeleça um código ao qual eles devem respon- 
der com gestos. Por exemplo, se você disser “azul”, os estudantes do primeiro gru- 
po devem dar um pulo, e os do outro grupo devem bater palmas. Se disser “verde”, 
o primeiro grupo é que bate palmas, enquanto o segundo dá um pulo. 
Ao final, explique que cada grupo fez algo diferente ao mesmo tempo. 
 
Contextualizando... 
Ao término do trabalho com esta sequência didática, os estudantes deverão ser ca- 
pazes de: 
• Compreender as noções de antes, durante e depois, e de sucessão temporal 
dos acontecimentos. 
• Reconhecer situações de acontecimentos que ocorrem simultaneamente. 
RECURSOS: 
Cópias de tirinhas de acontecimentos, folha de papel avulsa, Lápis de cor ou giz de 
cera, projetor, computador, imagens, celular, vídeo, quadro, giz ou pincel, cópias, en- 
tre outros. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao desenvolver as atividades, observe a capacidade dos estudantes de ordenar se- 
quencialmente os acontecimentos do cotidiano. 
Eles deverão também ter a noção de que fatos cotidianos acontecem simultanea- 
mente em lugares diferentes. 
A avaliação precisa ser feita durante todo o desenvolvimento das atividades, obser- 
vando a capacidade de concentração ao assistir um vídeo, seu entendimento e tam- 
bém a socialização em todas as atividades propostas. 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Faça uma roda de conversa e peça para os estudantes criarem coletivamente uma 
história. 
Você pode sugerir um tema e dar início à história narrando um fato, e aí sucessiva- 
mente os estudantes dão continuidade, até o último da turma dar a sua contribuição. 
Anote na lousa os principais acontecimentos elaborados e narrados. 
Por fim, reconte a história, destacando os acontecimentos que vieram antes e os que 
vieram depois. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
A comunidade e seus registros. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
O tempo como medida. 
(EF02HI07X) Identificar e utilizar diferentes marcado- 
res do tempo presentes na comunidade, como relógio 
e calendário, comparando com os diferentes marca- 
dores de tempo do passado. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Os diferentes marcadores do tempo 
DURAÇÃO: 4 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Professor(a), esta sequência didática está relacionada à percepção do tempo e ao 
conhecimento de instrumentos para sua medição. Essa habilidade não se esgota 
aqui, devendo ser trabalhada em outras aulas durante o ano. O objetivo é que os es- 
tudantes desenvolvam a capacidade de percepção e localização temporal. 
É preciso considerar que as crianças, antes de terem contato com o conteúdo, já têm 
uma compreensão empírica e intuitiva da passagem do tempo. Normalmente os es- 
tudantes já chegam à escola sabendo que existem instrumentos de medição do tem- 
po, como relógios e calendários, e são capazes de relacionar atividades do cotidiano, 
como ir à escola ou jantar, com horários convencionados pela escola ou pela família. 
Serão apresentadas nesta sequência, as principais medidas de tempo (dia, semana, 
mês, ano) e respectivos instrumentos de medição (calendários e relógios). 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento: A passagem do tempo 
Retomando conhecimentos das aulas anteriores... 
Projete ou mostre a imagem, ou ainda use o livro didático. 
Peça aos estudantes para observarem as rotinas de Marcelo e Júlia. Depois de ob- 
servarem, pergunte: 
 
 
 
 
101 
 
O que elas têm em comum? Faça uma socialização com a turma, deixando que todos 
se expressem. 
 
 
Fonte: Imagens adaptadas do livro:Disponível em: VASCONCELOS, Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais 
História-2º ano do Ensino Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. 
 
Dê uma cópia do texto “Linha do tempo” para cada estudante e peça para colarem 
no caderno. 
 
 
 
102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rotina do Marcelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rotina da Júlia 
 
Leia o texto e depois explique o que é e para que serve uma linha do tempo. 
 
 
Em seguida faça uma discussão dialogada com a turma perguntando: 
 
1) Vocês já repararam como o tempo passa e que com o passar do mesmo nos- 
so corpo se transforma, aprendemos muitas coisas, e, também passamos por 
momentos marcantes em nossas vidas? 
2) Vamos agora fazer uma linha do tempo da história da sua vida? 
3) Pesquise os acontecimentos marcantes de cada ano, desde que você nasceu 
até hoje. Peça ajuda para os seus familiares, observe fotos, assista vídeos, ou 
ainda busque em outros tipos de fontes, como certidão de nascimento, certi- 
dão de batismo, carteira de vacinação, entre outros. 
4) Em seu caderno, faça a linha do tempo, anotando as datas e fazendo desenhos 
representativos dos acontecimentos pesquisados. Se preferir pode fazer o 
modelo abaixo ou outro de sua preferência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
103 
Linha do tempo 
A passagem do tempo pode ser representada em uma linha que se estende do pas- 
sado, atravessa o presente e se dirige para o futuro. O tempo também pode ser re- 
presentado por meio de ciclos, como sucessão de horas, dias, meses, e anos, ou as 
estações do ano. A rotina, composta de atividades que são realizadas diariamente, 
sempre nos mesmos horários, é um exemplo de representação cíclica do tempo. 
“Uma linha do tempo serve para organizar acontecimentos marcantes de algum 
processo por datas. ” 
Texto adaptado do livro: Disponível em:VASCONCELOS,Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais História 
2º ano do Ensino Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. 
 
2º momento: O tempo dos relógios: que horas são? 
Projete ou mostre cópias de imagens para a turma, ou utilize as imagens do livro di- 
dático. 
Peça aos estudantes que observem com atenção cada relógio e pergunte se eles co- 
nhecem algum deles. 
Disponível em: < https://i.pinimg.com/474x/c3/7b/0b/c37b0b98c4ffef38e55b00177ac4ec38.jpg>. Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
Chame a atenção para as diferenças entre o formato, o material de que é feito, a pre- 
sença ou ausência de números, o modo de funcionamento, entre outros elementos. 
Organize um debate com os estudantes sobre o que há de específico em cada tipo 
de relógio. 
Compare a ampulheta, que mede intervalos de tempo, com os relógios analógicos 
(de ponteiro) e os digitais. 
Esclareça que os relógios de sol, de areia e de água ainda existem, mas que, atual- 
mente, os mais utilizados são os relógios analógicos e digitais. 
Comente as limitações dos relógios menos usados: o relógio de água é muito volu- 
moso, o de sol não funciona à noite e o relógio de areia não marca as horas. 
 
 
 
 
 
104 
Fale para os estudantes, que o relógio é um instrumento que foi inventado há muito 
tempo e é utilizado por diversas pessoas. Eles medem a passagem do tempo em 
horas, minutos e segundos. 
ATENÇÃO PROFESSOR(A)! Não se esqueça de comentar com os estudantes 
que na atualidade, o celular é o instrumento mais utilizado pelas pessoas para 
acompanhar o tempo. 
 
3º momento: O calendário 
Professor, leia e vá comentando o texto abaixo para a turma. 
Além dos relógios, o calendário também nos ajuda a marcar e a organizar a passa- 
gem do tempo. 
O calendário é uma maneira de organizar e representar o tempo. 
Por meio do calendário é possível definir datas e relacioná-las aos dias da semana, 
dos meses e dos anos. 
O ano tem 12 meses, sendo que cada mês é dividido em 30 ou 31 dias. 
Os dias são organizados em semanas e cada semana tem sete dias. 
O mês de fevereiro é diferente dos outros. Ele tem 28 dias e, de quatro em quatro 
anos, 29 dias. 
Comente que o uso do calendário permite agendar compromissos, estabelecer pra- 
zos, definir períodos de tempo (como o início e o fim doano letivo), entre outras 
possibilidades. 
Texto adaptado do livro:VASCONCELOS, Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais História-2º ano do Ensino 
Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. 
 
Projete ou coloque a imagem de um calendário grande no quadro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
105 
 
Professor(a), peça aos estudantes para identifi- 
carem os elementos que caracterizam um calen- 
dário, como a divisão em dias, semanas e meses. 
Explique que o calendário existe há muito tempo 
e que muitos deles foram organizados em torno 
de referenciais do mundo natural (como a passa- 
gem das estações) ou da história humana. 
Se achar necessário e quiser aprofundar sobre 
o tema, acesse o texto: “Por que os meses têm 
esses nomes?” Disponível em: <https://www. 
soportugues.com.br/secoes/curiosidades/no- 
mes_dos_meses.php>. Acesso em: 13 abr. 2022. 
O texto fala sobre o significado de cada mês do 
nosso atual calendário. 
Para finalizar, converse com os estudantes so- 
bre os diferentes sistemas de representação do 
tempo. 
Explique que o ser humano, desde os primórdios, 
sente a necessidade de contar, cronologicamen- 
te, os dias; por isso, ao longo do tempo, diferentes 
povos desenvolveram outros tipos de calendário. 
Diga a eles que o registro cronológico mais antigo 
é o calendário chinês. 
O ano de 2022 no calendário gregoriano corres- 
ponde ao ano 4720, ano do tigre, no calendário 
chinês. 
(Disponível em: <https://www.calendarr.com › brasil › calendario- 
chines>. Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
 
 
4º momento: Significados dos nomes dos meses no Calendário Indígena 
Ao longo do tempo, as sociedades criaram diversos tipos de calendário. No Brasil, 
muitos povos indígenas marcam o tempo de acordo com o plantio, a colheita, as fes- 
tas ou os períodos de chuvas e de cheias dos rios. 
Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos 
fenômenos naturais, como a chuva e o frio. Observe um calendário criado por alguns 
professores indígenas. Ele mostra como os povos que vivem no Parque Indígena do 
 
 
106 
http://www/
http://www.calendarr.com/
 
Xingu associam a passagem do tempo aos fenômenos naturais e às atividades agrí- 
colas por eles desenvolvidas. 
Janeiro: Época da colheita do milho. 
Fevereiro: Período da cheia dos rios. 
Março: colheita do abacaxi. 
Abril: período da pescaria. 
Maio: corte das árvores para a construção 
de casas e embarcações. 
Junho: tempo da gaivota. 
Julho: época em que as tartarugas de água 
doce botam seus ovos. 
Agosto: Kuarup, a festa de despedida dos 
mortos. 
Setembro: plantio da mandioca. 
Outubro: colheita do Pequi. 
Novembro: proximidade do verão. 
Dezembro: colheita da melancia. 
 
Fonte: THIAYU SUYÁ. GEOGRAFIA INDÍGENA: PARQUE INDÍGENA DO XINGU. SÃO PAULO; BRASÍLIA; INSTITUTO AMBIENTAL; 
MEC; CEF; DPEF, 1988. P.57. Disponível em: <https://institutouka.blogspot.com/2012/10/calendario-indigena.html>. 
Acesso em: 30 mar. 2022. 
 
RECURSOS: 
Cópias de imagens e textos, celular, computador, projetor, lápis de cor ou giz de cera 
e papel sulfite. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo educativo. A participação e a 
socialização deverá ser observada, atentando para o desenvolvimento da capaci- 
dade dos estudantes de ordenar sequencialmente os acontecimentos do cotidiano 
como conhecer algumas das principais medidas de tempo (dia, semana, mês, ano) e 
os respectivos instrumentos de medição (diferentes tipos de calendários e relógios). 
Eles devem também distinguir objetos como os diferentes relógios e calendários. 
É importante que os estudantes entendam que a ordenação dos fatos na vida coti- 
diana gera organização e desenvoltura no feitio das atividades rotineiras. 
 
 
 
 
 
 
107 
 
 ATIVIDADES 
1 - Observe um calendário e escreva quais os meses têm 30 dias e quais têm 31. 
2 - Observando o calendário indígena, descreva porque no mês de abril aparecem 
muitos peixes e no mês de janeiro espigas de milho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
108 
Ciências Humanas Ensino Religioso 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Identidades e Alteridades. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Costumes e crenças de 
cada indivíduo. 
As diferentes formas de re- 
gistros. 
(EF02ER02X) Identificar e respeitar costumes, crenças e 
formas diversas de viver em variados ambientes de convi- 
vência, com colegas, familiares, pessoas idosas, etc. 
(EF02ER06MG) Desenvolver atitudes de cooperação, cui- 
dado e preservação dos ambientes sociais, culturais e na- 
turais de convivência, locais e regionais. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Costumes e crenças 
DURAÇÃO: 1 a 2 aulas 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Professor(a), nessa aula inicie fazendo uma contextualização sobre costumes e cren- 
ças. Converse com os estudantes sobre a importância de saber respeitar a escolha de 
cada um. 
COSTUMES – Hábito, prática frequente, regular. 
Exemplo: Marina faz o mesmo trajeto todos os dias para ir trabalhar. 
Costume é um comportamento habitual que, com o tempo, acaba se tornando uma prá- 
tica comum enraizada na cultura de uma sociedade. Os costumes variam entre as socie- 
dades e culturas e podem estar intrinsecamente ligados às tradições e rituais específi- 
cos de cada nação. 
 
109 
 
CRENÇAS – Estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coi- 
sa. Fé em termos religiosos. 
Exemplo: Vampiro não gosta de alho. 
A crença é definida por uma firme certeza, fé com algo. 
Professor(a), providencie um projetor ou reserve a sala de informática para que os 
estudantes assistam ao vídeo explicativo sobre o tema abordado. Caso a escola não 
tenha os recursos disponíveis, providenciar outros meios. 
Sugestão de vídeo: Costumes e crenças. Tia Maria Sueli. Disponível em: <https:// 
www.youtube.com/watch?v=IBsjqmYtIN4>. Acesso em: 11 abr. 2022. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Às vezes uma simples atividade sobre gosto pessoal leva os estudantes a refletirem 
profundamente sobre a vida. 
Para realizar essa atividade, você irá precisar do quadro da sala de aula e pincel. 
Crie uma tabela no quadro, dividido em duas colunas, e em cada uma, escrever: 
Eu gosto/ Eu não gosto. 
Cada estudante irá falar uma comida que gosta e outra que não gosta de comer. 
Ao decorrer da atividade, alguns tipos de comida vão se repetir e aparecer nos dois 
lados da tabela. Pergunte para um estudante que gosta de um tipo de comida se ele 
seria amigo do colega que não gosta da comida dele. 
Por fim, explique a importância de respeitar os gostos individuais e que ninguém é 
obrigado a gostar de algo para agradar o outro. 
 
RECURSOS: 
Sala de informática, espaço multimídia, projetor, quadro e pincel. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observar se os estudantes perceberam que existe uma diversidade de religiões pra- 
ticadas no Brasil e o quanto é importante que se tenha respeito por cada uma delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 
http://www.youtube.com/watch?v=IBsjqmYtIN4
 
 
1 - Lucas foi à casa de Júlia e percebeu que havia um incenso aceso na sala. A mãe de 
Júlia disse que aquilo era para atrair boas energias. 
Marque a alternativa que demonstra que Lucas sabe respeitar a crença das outras 
pessoas. 
( ) Ele deve apagar o incenso pois aquilo não tem significado. 
( ) Ele não deve mexer com o incenso e respeitar a crença da família de Júlia. 
( ) Ele deve ir embora e nunca mais conversar com Júlia. 
( ) Ele deve comprar incenso e distribuir para toda a vizinhança. 
 
 
2 - Com ajuda de um adulto, escreva uma crença que sua família possui.3 - Desenhe um costume que você pratica com sua família do qual você gosta muito. 
 
 
 
 
111 
ATIVIDADES 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Identidades e Alteridades. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
HABILIDADE(S): 
 
Memórias e símbolos. 
(EF02ER03X) Identificar e preservar as diferentes 
formas de registro das memórias pessoais, familia- 
res, escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...) 
e coletivas. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Fotografias 
DURAÇÃO: 01 aula 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O foco dessa aula é a fotografia como objeto pessoal, cercado de referências afetivas 
capaz de guardar o jeito de ser de cada um e as lembranças do passado. 
Explique que fotografia é uma arte ou processo de fixar a imagem de qualquer objeto 
ou realidade por meio de sensor digital ou superfície fotossensível (película ou chapa) 
com o auxílio da luz. 
Pergunte aos estudantes se eles gostam de tirar fotografias e o que gostam de foto- 
grafar. 
Pergunte também se no lugar onde moram, há fotografias espalhadas pela casa. 
Em caso positivo, questione: 
• O que mais gostam de observar nas fotografias? 
• Quem fotografou? 
• São fotos familiares? 
• Você já viu seu pai, sua mãe, sua avó quando criança? 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
É muito gostoso rever fotos antigas, não é mesmo? Que tal uma brincadeira que além 
de divertida trás boas memórias? 
 
 
 
 
112 
 
Brincadeira com fotografia 
Peça na secretaria as fotos 3x4 das crianças deixadas para matrícula e tire fotos de 
cada uma delas. Leve para a sala de aula todas as fotos em tamanhos iguais. Em uma 
caixa enfeitada de câmera fotográfica, coloque as fotos. Com os olhos fechados, 
cada criança (uma por vez) vai pegar uma foto e tentar identificar quem é a criança da 
foto. Quem não acertar pode mostrar para os outros colegas para ajudar a descobrir. 
Pode ter certeza que essa brincadeira vai gerar muitas gargalhadas em sala. 
 
RECURSOS: 
Fotografias, caixa de papelão personalizada. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Observe como os estudantes interagem com as fotos. Eles mostram uns para os ou- 
tros os momentos importantes? Os estudantes se lembram do momento fotografado? 
 
 
 ATIVIDADES 
1 - Escolha algumas fotos, e construa em seu caderno, a árvore genealógica da sua 
família. Além de aprender o valor da família, esta atividade permitirá que você crie 
lembranças incríveis desse momento. 
2 - Escolha uma foto antiga e desenhe em seu caderno o mesmo lugar e as mesmas 
pessoas como se fosse uma foto atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO 
PARA APRENDIZAGENS 
 
 
Ensino Fundamental 
3º Bimestre 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES 
 SUMÁRIO 
 LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................pág. 1 
Planejamento 1: Trabalhando com contos ...........................................pág. 2 
Planejamento 2: Trabalhando com receitas ........................................ pág. 11 
Planejamento 3: Identificando e produzindo verbetes....................... pág. 19 
Planejamento 4: Compreendendo foto-legendas ..............................pág. 25 
Planejamento 5: Identificando slogans como texto publicitário.........pág. 30 
 ARTE .......................................................................................................pág. 35 
 Planejamento 1: Arte em lugares abertos .......................................... pág. 35 
 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................pág. 41 
Planejamento 1: Jogo dos 10 passes com chutes ...............................pág. 41 
Planejamento 2: Jogo dos 10 passes com arremessos ......................pág. 45 
Planejamento 3: Brincando de Sapos em fila..................................... pág. 47 
Planejamento 4: Brincadeira: O gato e o rato em círculo ....................pág. 51 
 MATEMÁTICA...........................................................................................pág. 55 
Planejamento 1: Multiplicação........................................................... pág. 55 
Planejamento 2: Multiplicação e divisão ............................................pág. 61 
Planejamento 3: Unidade de Medida ................................................. pág. 66 
CIÊNCIAS ..................................................................................................pág. 71 
Planejamento 1: Seres vivos no ambiente...........................................pág. 71 
Planejamento 2: As sombras e o sol .................................................. pág. 78 
 
GEOGRAFIA .............................................................................................pág. 84 
Planejamento 1: Pontos de vista .......................................................pág. 84 
Planejamento 2: Os meios de transporte e comunicação ..................pág. 88 
Planejamento 3: Dia e noite ..............................................................pág. 92 
 
HISTÓRIA .................................................................................................pág. 96 
Planejamento 1: Memória e Tradição – Parte 1 ................................... pág. 96 
Planejamento 2: Memória e Tradição – Parte 2 ................................ pág. 106 
 
 ENSINO RELIGIOSO ................................................................ .........................pág. 115 
Planejamento 1: Símbolos religiosos ................................................ pág. 115 
Planejamento 2: Regras de convivência .......................................... pág. 120 
 
 
ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................. pág. 115 
Planejamento 1: Símbolos religiosos ................................................ pág. 115 
Planejamento 2: Regras de convivência .......................................... pág. 120 
2 o ano Ensino Fundamental 2022 
 
Língua Portuguesa Linguagens 
ANO DE ESCOLARIDADE 
2 o ano 
COMPONENTE CURRICULAR 
Língua Portuguesa 
REFERÊNCIA 
Ensino Fundamental 
ÁREA DE CONHECIMENTO 
Linguagens 
ANO LETIVO 
2022 
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE LINGUAGEM 
Oralidade. 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Leitura e compreensão de 
textos literários narrativos de 
maior extensão e crônicas. 
Diferenciação entre texto li- 
terário e não literário. 
Produção de texto: reescrita 
de textos lidos pelo professor. 
Leitura e interpretação de 
texto. 
Produção de texto: reconto. 
Participação nas atividades 
orais - aspectos paralinguís- 
ticos. 
Participação nas atividades 
orais - finalidades da intera- 
ção oral. 
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e 
com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, tex- 
tos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, 
acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. 
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do 
mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de en- 
cantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como 
patrimônio artístico da humanidade. 
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo 
professor. 
(EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências realizadas an- 
tes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipó- 
teses realizadas. 
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas 
e com a ajuda do professor, (re) contagens de histórias,poemas 
e outros textos diversificados (letras de canção, quadrinhas, cor- 
del), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre ou- 
tros gêneros do campo artístico literário, considerando a situação 
comunicativa e a finalidade do texto. 
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (para- 
linguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, ges- 
tos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), 
expressão corporal, tom de voz. 
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes 
contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opi- 
niões, informar, relatar experiências etc.). 
 
 
 
1 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com contos 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Esta sequência didática tem por objetivo valorizar os modos de produção e circulação 
da escrita, bem como, propiciar aos educandos participar das interações cotidianas, 
escutando ou lendo com atenção, compreensão, respondendo às questões propostas 
pelo professor e expondo opiniões nos debates com os colegas e professor. 
O conto de fadas é um gênero textual formado por narrativas simples, que surgiram, 
há milênios e passaram a circular entre os povos da antiguidade, transformando-se, 
consideravelmente, com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos 
contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções, 
apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações intersociais 
com uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais características é seu 
início com o famoso “Era uma vez” ou outra frase curta que demonstra um tempo 
indeterminado. Possui, também, um enredo ficcional, que normalmente apresenta 
seus personagens e os aspectos mágicos do conto, que em seguida traz um conflito 
que ocorre com momentos de tensão, deixando explícita a relação do bem e do mal 
e, por fim, o desfecho que revela a solução para o conflito. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Coloque os estudantes em círculo e, em seguida, informe que irão ouvir a leitura de 
um conto. Um bem antigo, no qual muitas pessoas à nossa volta já ouviram ou já le- 
ram, pois, ele faz parte de um acervo cultural das histórias infantis. É um conto muito 
interessante, que serve para entreter e desenvolver a imaginação, ou seja, ao ouvi-lo 
você consegue imaginar tudo que está sendo contado. Serve também, para nos en- 
cantar. Explique que em algumas histórias os animais podem falar, pensar e sentir 
do mesmo jeito que as pessoas. E que nesta história, um animal precisará de ajuda. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Leia o título do texto e pergunte: 
• Será que esse animal vai conseguir ser ajudado? 
• Quais serão os animais que farão parte dessa história? 
 
2º momento 
Apresente a história, projetada em datashow ou mostrando o livro literário. 
Faça a leitura do conto para turma. 
A GALINHA RUIVA 
TODAS AS MANHÃS, A GALINHA RUIVA IA CISCAR COM 
SEUS PINTINHOS. COMO AINDA ERAM MUITO PEQUENOS 
PARA FAZER ISSO SOZINHOS, ELA CAVAVA O BURACO MAIS 
FUNDO QUE PODIA, ENQUANTO OS FILHOTES COMIAM O 
QUE IA APARECENDO: UMA LARVA AQUI, UMA RAIZINHA 
ALI, UM CARACOL ACOLÁ. ELES FICAVAM NO MAIOR AL- 
VOROÇO QUANDO SURGIA UMA MINHOCA BEM GORDINHA, 
Fonte: A Galinha Ruiva. 
Alfakids.org, [s. l.], [2022]. MAS A MÃE ENSINAVA QUE ERA PRECISO DIVIDIR O ALI- 
MENTO PARA NINGUÉM PASSAR VONTADE. NADA DE SÓ 
UM PINTINHO SAIR CORRENDO COM A MINHOCA NO BICO! 
CERTO DIA, ESTAVAM ELES NA MAIOR FESTA CAVOUCANDO A TERRA, QUANDO A 
GALINHA RUIVA ENCONTROU UM GRÃO DE MILHO. ERA TÃO AMARELINHO E APE- 
TITOSO QUE ELA QUASE O ENGOLIU COM UMA ÚNICA BICADA, MAS LOGO SE LEM- 
BROU DE DIVIDIR COM OS PINTINHOS, E NÃO DEMOROU A PERCEBER O QUANTO 
ISSO SERIA DIFÍCIL. O GRÃO ERA BEM DURO E, POR MAIS QUE O BICASSE, ELE 
SÓ SALTAVA DE UM LADO PARA O OUTRO E NÃO SE PARTIA NUNCA. FOI QUANDO 
TEVE UMA GRANDE IDEIA: EM VEZ DE COMER O GRÃO, RESOLVEU PLANTÁ-LO. 
EM POUCO TEMPO, ELE SE TRANSFORMARIA EM UM BELO PÉ DE MILHO CHEIO 
DE ESPIGAS. 
GALINHA É ASSIM, QUANDO TEM UMA BOA IDEIA, SAI CACAREJANDO PELOS QUA- 
TRO CANTOS PARA TODO MUNDO FICAR SABENDO. FOI O QUE A GALINHA RUIVA 
FEZ. CORREU PARA CONTAR A NOVIDADE AO CACHORRO, AO GATO E AO PATO, 
QUE ELA CONSIDERAVA OS SEUS MELHORES AMIGOS: 
— QUEM VAI ME AJUDAR A PLANTAR O GRÃO DE MILHO? 
 
 
 
 
 
3 
 
O CACHORRO, O GATO E O PATO PODIAM SER OS MELHORES AMIGOS DA GALINHA 
RUIVA, MAS ERAM IGUALMENTE PREGUIÇOSOS. GOSTAVAM DE SOMBRA E ÁGUA 
FRESCA. FICAVAM CANSADOS SÓ DE PENSAR EM TRABALHAR. IMAGINE SE IRIAM 
ARAR E ADUBAR A TERRA PARA PLANTAR O GRÃO DE MILHO… 
— ME DEIXE FORA DISSO! — FALOU O CACHORRO. 
— ESTOU FORA TAMBÉM! — FALOU O GATO. 
— E EU TAMBÉM! — FALOU O PATO. 
VENDO QUE NENHUM DELES SE MEXEU, A GALINHA 
RUIVA RESOLVEU SEMEAR O MILHO SOZINHA E APRO- 
VEITOU PARA MOSTRAR AOS FILHOTES COMO SE FA- 
ZIA ISSO. 
ESCOLHEU UM LUGAR AO LADO DO GALINHEIRO, FEZ 
UM BURAQUINHO, JOGOU A SEMENTE DENTRO E TA- 
POU COM TERRA. OS PINTINHOS NÃO SE AGUENTAVAM 
DE CURIOSIDADE: 
Fonte: TERESINA. Secretaria 
Municipal de Educação de 
Teresina. Dicas de Leitura. 
Alfabetiza Teresina. [s. l.], [2022]. 
Alfabetiza Teresina. 
— JÁ VAI COMEÇAR A BROTAR, MAMÃE? — QUIS SABER UM DELES. 
— CALMA! — RESPONDEU A GALINHA RUIVA. — TEMOS DE ESPERAR UM POUQUI- 
NHO. PRECISAMOS REGAR A TERRA POR ALGUNS DIAS ATÉ O GRÃO GERMINAR! 
COMO OS PINTINHOS NÃO AGUENTAVAM SEGURAR O REGADOR, VOLTOU A PEDIR 
AOS AMIGOS: 
— QUEM VAI ME AJUDAR A REGAR O GRÃO DE MILHO? 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O CACHORRO. 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O GATO. 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O PATO. 
NÃO TENDO OUTRO JEITO, A GALINHA RUIVA REGOU O GRÃO DE MILHO SOZINHA 
DURANTE VÁRIOS DIAS, ATÉ QUE NOTOU DUAS FOLHINHAS NASCENDO DO CHÃO. 
DAÍ EM DIANTE, ALÉM DE REGAR, FICAVA BEM ATENTA PARA QUE NENHUMA LA- 
GARTA SE APROXIMASSE DAS FOLHAS. O BROTO FOI CRESCENDO, CRESCENDO, 
CRESCENDO, ATÉ SE TRANSFORMAR EM UM PÉ DE MILHO ALTO E FORTE, QUE 
NÃO DEMOROU A FICAR CARREGADO DE ESPIGAS. 
 
 
 
 
 
4 
 
— QUEM VAI ME AJUDAR A COLHER O MILHO? — PERGUNTOU A GALINHA RUIVA. 
— AGORA NÃO POSSO! — DISSE O CACHORRO. 
— ESTOU MUITO OCUPADO! — DISSE O GATO. 
— VOU PARA A AULA DE NATAÇÃO! — DISSE O PATO. 
— POIS, ENTÃO, COLHO SOZINHA! — RESPONDEU A GALINHA RUIVA. E PÔS MÃOS 
À OBRA. SUBIU ATÉ EM UM BANQUINHO PARA COLHER AS ESPIGAS MAIS ALTAS. 
AÍ CHEGOU A HORA DE DESCASCAR E DEBULHAR O MILHO. ERA UM TRABALHO 
DURO DE SE FAZER, PORQUE ALGUNS GRÃOS SÓ DESGRUDAVAM DOS SABUGOS 
USANDO A FORÇA. A GALINHA RUIVA INSISTIU MAIS UMA VEZ COM OS AMIGOS: 
— QUEM VAI ME AJUDAR A DEBULHAR O MILHO? 
— ESTOU CANSADO! — DISSE O CACHORRO. 
— ESTOU EXAUSTO! — DISSE O GATO. 
— ESTOU FATIGADO! — DISSE O PATO. 
FAZER O QUÊ? A GALINHA RUIVA TEVE DE DEBULHAR TODAS AS ESPIGAS SOZI- 
NHA. LEVOU UM BOM TEMPO FAZENDO ISSO, ATÉ QUE, POR FIM, TODAS AS ESPI- 
GAS FORAM DESCASCADAS E OS SABUGOS DEBULHADOS. 
NO DIA SEGUINTE, FOI A VEZ DO TRABALHO MAIS DIFÍCIL, PORQUE A GALINHA 
RUIVA PRECISAVA MOER OS GRÃOS DE MILHO PARA FAZER FUBÁ. GIRAR O MOI- 
NHO TAMBÉM EXIGIA FORÇA, ENTÃO TALVEZ AGORA PUDESSE CONTAR COM OS 
AMIGOS: 
— QUEM VAI ME AJUDAR A MOER O MILHO? 
— ACORDEI MUITO FRACO HOJE! — DISSE O CACHORRO. 
— ESTOU COM DOR DE CABEÇA! — DISSE O GATO. 
— ESTOU COM DOR DE BARRIGA! — DISSE O PATO. 
JÁ QUE ERA ASSIM, A GALINHA RUIVA NÃO TEVE OUTRA ESCOLHA, SENÃO USAR 
TODAS AS SUAS FORÇAS E MOER O MILHO SOZINHA. VALEU O ESFORÇO. FEZ UM 
FUBÁ FINO E BEM AMARELINHO, QUE SÓ DE OLHAR DAVA ÁGUA NA BOCA. ELA 
ENTÃO DECIDIU ASSAR UM BOLO BEM GOSTOSO. ESTAVA SE SENTINDO MUITO 
CANSADA, MAS QUEM SABE DESSA VEZ SEUS AMIGOS COLABORARIAM COM ELA? 
— QUEM VAI ME AJUDAR A FAZER UM BOLO? — PERGUNTOU. 
 
 
 
5 
 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O CACHORRO. 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O GATO. 
— EU É QUE NÃO! — DISSE O PATO. 
A GALINHA RUIVA NEM ESTRANHOU. JÁ TINHA SE ACOSTUMADO A FAZER TUDO 
SOZINHA. MISTUROUO FUBÁ COM LEITE, OVOS E AÇÚCAR, MEXEU BEM E DER- 
RAMOU A MASSA NA FORMA. NÃO DEMOROU PARA QUE UM CHEIRO DELICIOSO 
DE BOLO ASSADO SUBISSE PELA CHAMINÉ E SE ESPALHASSE PELO CAMPO. 
ASSIM QUE SENTIRAM O CHEIRO, OS AMIGOS CORRERAM ATÉ O GALINHEIRO. 
— QUEM VAI ME AJUDAR A COMER ESSE BOLO? — PERGUNTOU A GALINHA RUIVA. 
— EU! — RESPONDEU O CACHORRO. 
— EU! — RESPONDEU O GATO. 
— EU! — RESPONDEU O PATO. 
— POIS FIQUEM SABENDO QUE NÃO VÃO GANHAR NEM UM PEDACINHO! 
A GALINHA RUIVA CORTOU O BOLO EM VÁRIAS FATIAS E 
DISTRIBUIU ENTRE OS SEUS PINTINHOS. A ÚLTIMA FICOU 
PARA ELA. DEPOIS DE ENCHER O PAPO, DISSE: 
— VOCÊS PROVARAM QUE, ALÉM DE PREGUIÇOSOS, NÃO 
SABEM O QUE É AMIZADE. UM AMIGO VERDADEIRO ESTÁ 
SEMPRE PRONTO PARA AJUDAR O OUTRO. 
E BATEU A PORTA DO GALINHEIRO, DEIXANDO O CA- 
Fonte: Conjunto bonito de 
galinhas e galos. Freepik, [s . 
l.], [2022]. 
CHORRO, O GATO E O PATO DO LADO DE FORA, DE BARRI- 
GA VAZIA E COM A CARA NO CHÃO. 
RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTA OBRA. 
 
3º momento 
Ao término da leitura discuta com os estudantes, oralmente, sobre a história: 
• A história que acabamos de ler é um conto. Qual é o assunto principal? 
• Quando e onde aconteceu a história? 
• Agora você já pode responder: alguém ajudou a galinha? 
• Quais os animais participam da história? 
• Qual foi a grande ideia da galinha ruiva? 
 
6 
 
• Quando a galinha tinha uma grande ideia, o que ela fazia? 
• Quem eram os melhores amigos da galinha? 
• Por que os amigos da galinha não a ajudaram? 
• Qual o ensinamento que a galinha nos deu sobre amizade? 
• Em sua opinião, a galinha estava correta em não dar aos amigos um pedaço do 
bolo? Por quê? 
4º momento 
Peça aos estudantes que façam, por escrito, o reconto da história ouvida, conforme 
explicitado na atividade. 
RECURSOS: 
Datashow e/ou livro da história, atividades impressas, lápis de cor. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades individuais. 
Verifique se os estudantes compreenderam o objetivo do gênero textual: conto. 
 
 
 ATIVIDADES 
APÓS A LEITURA DO CONTO. RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO: 
 
1 - QUEM É A PERSONAGEM PRINCIPAL DA HISTÓRIA ? 
 
 
 
2 - ESCREVA OS NOMES DOS OUTROS PERSONAGENS QUE PARTICIPARAM DO CONTO: 
 
 
 
 
7 
 
3 - PINTE A RESPOSTA CORRETA: 
A HISTÓRIA COMEÇA QUANDO A GALINHA ACHA: 
 
UM PÃO SEUS AMIGOS 
UM GRÃO OS PINTINHOS 
 
4 - DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA O TRECHO ABAIXO. 
[...] ATÉ QUE NOTOU DUAS FOLHINHAS NASCENDO DO CHÃO. DAÍ EM DIANTE, ALÉM 
DE REGAR, FICAVA BEM ATENTA PARA QUE NENHUMA LAGARTA SE APROXIMASSE 
DAS FOLHAS. O BROTO FOI CRESCENDO, CRESCENDO, CRESCENDO, ATÉ SE TRANS- 
FORMAR EM UM PÉ DE MILHO ALTO E FORTE, QUE NÃO DEMOROU A FICAR CARRE- 
GADO DE ESPIGAS. 
 
5 - POR QUE A GALINHA DISSE ESTA FRASE? 
— POIS FIQUEM SABENDO QUE NÃO VÃO GANHAR NEM UM PEDACINHO! 
 
 
 
 
 
 
 
6 - COMO TERMINOU A HISTÓRIA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
7 - PRODUÇÃO DE TEXTO. 
VAMOS PREPARAR PARA O RECONTO DA NOSSA HISTÓRIA? RELEMBRE AS AÇÕES 
DA GALINHA, NUMERANDO NA ORDEM EM QUE OS FATOS ACONTECERAM. 
( ) FEZ UM LINDO BOLO. 
( ) ACHOU UM GRÃO DE MILHO. 
( ) PLANTOU O MILHO. 
( ) MOEU O MILHO E FEZ O FUBÁ. 
 
8 - AGORA, CONTINUE REESCREVENDO A HISTÓRIA COM AS SUAS PALAVRAS. 
 
 
 
9 
A GALINHA RUIVA 
 
UM DIA A GALINHA ENCONTROU UM GRÃO DE MILHO. 
ENTÃO ELA 
 
 
 
 
 
 
QUANDO 
 
 
 
 
 
 
NO FINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
PRÁTICA DE LINGUAGEM 
Analise linguística/semiótica (alfabetização). 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
Oralidade. 
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S) 
Produção de texto: bilhe- 
tes, recados, avisos, cartas, 
e-mails, receitas (modo de fa- 
zer), relatos com diagramação 
específica de cada gênero. 
Produção de texto oral utili- 
zando tecnologia digital. 
Participação nas atividades 
orais. 
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avi- 
sos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais 
ou impressos), a formatação e diagramação específica de 
cada um desses gêneros. 
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio im- 
presso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida 
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ 
assunto/finalidade do texto. 
(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os co- 
legas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, 
receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oral- 
mente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral 
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo in- 
terlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa ar- 
ticulação e ritmo adequado. 
 
 PLANEJAMENTO 
 
TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com receitas 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Gêneros textuais exercem uma determinada função social e acontecem em situa- 
ções cotidianas da comunicação. Eles são classificados a partir de suas característi- 
cas. O gênero textual que iremos trabalhar são as receitas culinárias. Utilizamos esse 
texto para nos instruir ou nos ensinar a preparar um alimento. 
Esse texto tem um título (nome da receita). A parte que se chama “Ingredientes” 
(onde consta os produtos ou alimentos e a quantidade que fará parte da receita), 
 
 
11 
 
“Modo de Fazer” (essa parte nos ensina a preparar a receita, nos mostra passo a 
passo de como realizar o preparo) e “Rendimento” (mostra-nos quantas porções 
essa receita irá render). Algumas não apresentam rendimento. Existem outras re- 
ceitas que atendem a variadas necessidades, como: receitas médicas, receitas de 
sabão e receita de reciclagem de papel. Elas apresentam uma linguagem clara, ob- 
jetiva e direta. 
Podemos encontrar Receitas Culinárias em livros, em sites, em revistas específicas, 
jornais, ou aquelas que são passadas de geração para geração, como essa que vere- 
mos a seguir. As frutas fazem parte de uma alimentação saudável, pois são fontes de 
vitaminas e minerais que ajudam no bom funcionamento do nosso organismo. É im- 
portante lavar as frutas antes de utilizá-las para o consumo, pois assim, poderemos 
nos prevenir contra algumas doenças. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Oriente aos estudantes que observe a imagem abaixo e respondam algumas questões: 
 
Fonte: Criança na cozinha. Bloguito, [s. l.], [2022]. 
 
• Onde acontece a cena? 
• Quem são as pessoas que nela aparecem? 
• O que vocês acham que elas estão fazendo? 
• A criança da imagem está acompanhada de um adulto? Por quê? O que você acha 
que eles estão preparando? 
• Você costuma ajudar no preparo de alimentos em sua casa? Como? 
 
Informe que, para as crianças prepararem uma receita devem sempre contar com a 
 
 
 
12 
 
presença de um adulto, pois algumas atividades na cozinha podem não ser seguras 
para as mesmas realizarem, como cortar alimentos, prepará-los no fogão e até mes- 
mo manusear eletrodomésticos. 
Distribua as folhas impressas com a receita (concomitantemente apresente a re- 
ceita no cartaz ou no datashow, para que, juntos, possam ler e conhecer melhor 
sobre o gênero). 
 
 
Solicite que leiam, silenciosamente, e observem como o texto está escrito. 
Leia o texto no cartaz ou no datashow, pedindo que acompanhem a leitura em suas 
folhas. 
Em seguida, pergunte para a turma: 
• Vocês gostaram da receita? Por quê? 
• Sabem dizer para que servem textos como esse? 
• Sua família costuma utilizar receitas? 
Leia o texto mais uma vez e discuta um pouco mais sobre o gênero: 
• Qual o títuloda receita? 
 
 
13 
VITAMINA NUTRITIVA 
 
INGREDIENTES: 
• 2 BANANAS 
• 1 MAÇÃ COM CASCA 
• 1 COLHER DE AVEIA 
• 1 FATIA DE MAMÃO 
• 4 COLHERES DE MEL 
• 500 ML OU ½ LITRO DE LEITE 
 
MODO DE FAZER: 
Fonte: Ilustração detalhada dos smoothies no copo do 
liquidificador. Freepik, [s. l.], [2022]. 
COLOQUE TODOS OS INGREDIENTES NO 
LIQUIDIFICADOR E DEIXE BATER BEM. 
FICA UMA DELÍCIA! 
RENDIMENTO 
TRÊS COPOS DE 250 ML CADA. 
 
• O que são ingredientes? Quais foram utilizados nesta receita? 
• O que significa modo de fazer? 
• Será que em todas as receitas o modo de fazer é igual? Por quê? 
• E o rendimento? 
 
Informe que nem todas as receitas apresentam rendimento. 
 
2º momento 
Leia o texto novamente e comente sobre as receitas culinárias, que são usadas para 
fazer alimentos no dia a dia. 
• Vocês já leram um livro ou visitaram algum site que tenha receitas? Qual(ais)? 
• Já assistiram a um programa de televisão ou vídeo na internet com receitas? Con- 
te-nos sua experiência. 
Acesse o site: Receitaria. 70 receitas fáceis que vão deixar sua vida muito mais sim- 
ples e gostosa. Disponível em: https://www.receiteria.com.br/receitas-faceis/#01 e 
selecione algumas receitas para apresentar para turma (receitas doces e salgadas). 
Se for possível, leve livros e/ou cadernos de receitas e mostre para as crianças. 
• Pergunte: 
Há receitas doces e receitas salgadas. Quais vocês preferem? 
 
3º momento 
HORA DE APRESENTAR RECEITAS!!! (Neste momento vocês precisarão, mais uma 
vez, de livros e/ou cadernos de receitas, para que os estudantes possam escolher 
para realização da atividade a seguir). 
Forme grupos, peça que definam uma receita e a apresentem para toda turma. Sem 
esquecer o passo a passo: título, ingredientes, modo de fazer ou modo de preparo e 
rendimento. 
RECURSOS: 
Data show, livro de receitas, receitas avulsas, cadernos de receitas e atividades impressas. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
 
 
 
14 
http://www.receiteria.com.br/receitas-faceis/#01
 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos 
propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “Receita”. 
 
1 - LEIA O TEXTO ABAIXO: 
 
VITAMINÃNA 
INGREDIENTES: 
5 BANANAS NANICAS DESCAS- 
CADAS. 
MODO DE FAZER: DESCASQUE AS 05 BANA- 
NAS, CORTE-AS EM RODELAS E COLOQUE-AS 
NO LIQUIDIFICADOR. 
4 COPOS DE LEITE GELADO. 
AÇÚCAR A GOSTO. 
ACRESCENTE OS 04 COPOS DE LEITE E DEIXE 
BATER POR DOIS MINUTOS. EXPERIMENTE, SE 
PRECISAR ADOÇAR COLOQUE AÇÚCAR, ATÉ 
ATINGIR O SABOR DESEJADO. 
 SIRVA À VONTADE. 
RESPONDA APÓS LER O TEXTO: 
A) QUAL É O TÍTULO DA RECEITA? 
 
B) POR QUE A RECEITA TEM ESSE TÍTULO? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) QUAIS OS INGREDIENTES UTILIZADOS? 
 
 
 
 
 
D) QUAL O ELETRODOMÉSTICO FOI USADO NESSA RECEITA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
ATIVIDADES 
 
 
 
 
 
2 - LEIA A RECEITA 2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Frutas frescas e salada de baga, alimentação 
saudável. Freepik, [s. l.], 2022. 
 
SALADA DE FRUTAS 
INGREDIENTES: 
3 BANANAS NANICAS MADURAS 
3 MAÇÃS 
5 LARANJAS 
10 MORANGOS 
1 MAMÃO PEQUENO 
 
MODO DE FAZER: 
1. DESCASQUE AS BANANAS, AS LARANJAS 
E O MAMÃO. 
2. SEPARE DUAS LARANJAS PARA ESPRE- 
MER E TIRAR SEU SUCO. 
3. CORTE TODAS AS FRUTAS EM PEDAÇOS 
PEQUENOS. 
4. COLOQUE TUDO EM UMA TRAVESSA. 
5. ACRESCENTE O SUCO DAS DUAS LARAN- 
JAS E MISTURE TUDO. 
 
LIGUE A PRIMEIRA COLUNA, RELACIONANDO-A COM A SEGUNDA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
• OS NÚMEROS INDICAM QUANTIDADES DE ALIMENTOS USADOS 
PARA FAZER A RECEITA. 
MODO DE FAZER 
• OS NÚMEROS INDICAM O PASSO A PASSO PARA FAZER A RECEITA. INGREDIENTES 
 
3 - POSICIONANDO CORRETAMENTE AS FRASES ABAIXO, ESCREVA A RECEITA: 
• MEXA BEM. 
• 1 LITRO DE ÁGUA GELADA. 
• SUCO DE LARANJA 
• CORTE AS LARANJAS AO MEIO 
• SIRVA EM SEGUIDA 
• AÇÚCAR A GOSTO. 
• 10 LARANJAS. 
• ESPREMA TODAS ELAS PARA EXTRAIR O 
SUCO, EM UMA JARRA COM ÁGUA GELADA. 
 
Fonte: Fazendo suco cítrico de frutas frescas. 
Freepik, [s. l.], 2022. 
 
VAMOS LÁ! 
 
 
 
 
 
17 
 
 
INGREDIENTES: 
 
 
 
 
MODO DE PREPARO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
PRÁTICA DE LINGUAGEM 
Oralidade. 
Análise linguística/semiótica (alfabetização). 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO (S) DE 
CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE (S) 
Produção de texto escrito utili- 
zando tecnologia digital de gê- 
neros do campo investigativo. 
Produção de texto oral utili- 
zando tecnologia digital de gê- 
neros do campo investigativo. 
Leitura e interpretação de re- 
latos de experimentos, entre- 
vistas verbetes de enciclopé- 
dia infantil. 
Linguagem e construção dos 
textos: experimentos, entre- 
vistas, verbetes de enciclo- 
pédia infantil. 
(EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os cole- 
gas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experi- 
mentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre 
outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/fi- 
nalidade do texto. 
(EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimen- 
tos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou 
impressos, a formatação e diagramação específica de cada 
um desses gêneros, inclusive em suas versões orais. 
(EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os cole- 
gas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, re- 
gistros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do 
campo investigativo, que possam ser repassados oralmente 
por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, consi- 
derando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade 
do texto. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Identificando e produzindo verbetes 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Segundo Costa (2008), os verbetes são as entradas presentes em dicionários, glos- 
sários, enciclopédias e outros suportes destinados à divulgação de conhecimen- 
tos, caracterizando-se como um conjunto de explicações, acepções, exemplos e 
informações específicas. Nos dicionários, os verbetes abordam questões ligadas 
às questões linguísticas, trazendo os significados das palavras. Já na enciclopédia, 
entendida como um potencial suporte deste gênero, eles trazem um conjunto de 
 
 
 
19 
 
explicações com informações mais específicas de uma determinada área da ciên- 
cia, com a intenção de instruir o leitor com conteúdos relacionados às produções 
de divulgação científica. 
No contexto das enciclopédias infantis, existe um trabalho direcionado para a ins- 
trução de crianças. Busca-se aproximar este público do conhecimento científico por 
meio de uma linguagem mais acessível, explorando as imagens e os recursos gráfi- 
cos com a intenção de facilitar a compreensão. 
As atividades propostas nesta aula têm como objetivo fazer com que os estudantes 
compreendam que a enciclopédia é o principal suporte para a circulação dos verbe- 
tes. A ideia é fazer com que eles percebam que não vão encontrar os verbetes em 
qualquer livro, como em um livro de receitas. 
Preferencialmente, realize esta aula na biblioteca ou em um espaço reservado para 
leitura. Separe-os, previamente, e afixe os cartazes com as capas das enciclopédias. 
Se a escola não dispor deste lugar, realize na própria sala. 
Crie um ambiente de curiosidades, dizendo que nesta aula eles serão pesquisadores. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Inicie a aula mostrando as enciclopédias e/ou projetando as imagens abaixo no datashow. 
 
GOMES, Bárbara da Silva Bi encourt. Plano de aula: O que são os verbetes das enciclopédias? Nova Escola, [s. l.], 2022. 
 
 
 
20 
 
Solicite que observem, e em seguida, pergunte se já viram tais materiais.Informe que estes materiais são usados para pesquisas e pergunte: 
• Que tipo de informações vocês acham que serão encontradas nesses livros? Dei- 
xem que os estudantes falem suas opiniões. 
• Todas as imagens tratam do mesmo assunto? Por quê? A turma deve afirmar que 
cada uma fala sobre um assunto, eles podem justificar a resposta pela própria lei- 
tura do título ou mesmo por causa das ilustrações. 
• E tem algum material que não tenha escrito o nome enciclopédia? A ideia é que 
eles percebam que se trata de um livro de histórias, falando apenas sobre uma 
borboleta. Se eles não chegarem a esta conclusão, diga que trata-se de um livro 
de um escritor famoso, entre eles Ziraldo, e que conta uma história de uma borbo- 
leta. E não é uma enciclopédia. 
• Quais imagens representam uma enciclopédia? 
• Sendo assim, quem pode me dizer o que é uma enciclopédia? Neste momento, 
espera-se que eles digam que são livros que trazem conhecimentos sobre diver- 
sos assuntos. Isso pode ser concluído por eles com a ajuda das informações que 
foram analisadas. Se não chegarem a esta conclusão, informe-os, garantindo que 
eles saibam o que é uma enciclopédia. 
Diga que as informações vêm em forma de textos nas enciclopédias, que são cha- 
mados de verbetes. Apesar de a enciclopédia ser o suporte de circulação dos verbe- 
tes, estes podem ser encontrados em revistas científicas e sites direcionados para 
crianças, além de livros didáticos. Os verbetes também são utilizados em atividades 
de pesquisa escolar, em exposição de conhecimentos, como uma feira de conheci- 
mento ou para esclarecer curiosidades. Servem, também, para informar e divulgar 
conhecimentos de um determinado tema. 
2º momento 
Este será o momento de explorar a enciclopédia, sendo importante para consolidar 
o gênero em questão. A ideia é que seja possível o contato dos estudantes com os 
exemplares, podendo folhear e observar os textos. 
Em seguida, discuta com a turma: 
• Os verbetes são acompanhados de imagens ou outras ilustrações? Espera-se que 
já percebam que os verbetes são acompanhados por fotos e ilustrações. 
 
 
21 
 
• Como eles estão organizados nas enciclopédias? Em ordem alfabética ou por tema? 
A ideia é que identifiquem que os verbetes são organizados, geralmente, em ordem 
alfabética, ajudando na busca dos textos. Esta observação também irá auxiliá-los na 
identificação das enciclopédias e a perceberem sua organização. 
• Eles trazem informações inventadas ou reais? Os estudantes devem afirmar que 
são informações verdadeiras e reais. Relembre que são informações produzidas 
por especialistas e pelo caráter científico. 
3º momento 
Neste momento, realize atividade em conjunto com os estudantes. 
Distribua ou projete a imagem abaixo e em seguida, construam, juntos, um verbete a 
partir das informações sobre a mãe zebra. 
 
Fonte: Zebra. Pixabay. [s. l.], [2022]. 
 
 
RECURSOS: 
Projetor de multimídia, imagens, enciclopédia e atividades impressas. 
 
 
 
 
22 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos 
propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero verbete. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - EM RELAÇÃO AOS VERBETES, RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO, ASSINALANDO 
COM X: 
COMO SE CHAMA O TEXTO QUE ACABAMOS DE CONHECER? 
( ) RECEITAS. 
( ) POEMAS. 
( ) VERBETE. 
 
OS VERBETES SÃO PRODUZIDOS COM O OBJETIVO DE: 
( ) ENSINAR COMO PREPARAR UM PRATO. 
( ) DAR UM RECADO. 
( ) INFORMAR E DIVULGAR UM CONHECIMENTO CIENTÍFICO. 
 
NA SUA OPINIÃO, QUEM SÃO OS LEITORES DOS VERBETES? 
( ) PESSOAS INTERESSADAS EM EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS. 
( ) PESSOAS QUE QUEREM RECITAR POESIAS. 
( ) PESSOAS QUE DESEJAM EXPLICAÇÕES PARA REALIZAR JOGOS E BRINCADEIRAS. 
 
ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LOS, ALÉM DE ENCICLOPÉDIAS? 
( ) EM LIVROS DE FÁBULAS. 
( ) EM CAIXAS DE BRINQUEDOS. 
( ) EM SITES, REVISTAS CIENTÍFICAS E LIVROS DIDÁTICOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Análise linguística/semiótica (alfabetização). 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). 
OBJETO (S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE (S) 
Leitura e reprodução de 
fotolegendas em notí- 
cias, manchetes e lides 
em manchetes e lides em 
notícias, álbum de fotos 
digital noticioso, dentre 
outros gêneros do campo 
jornalístico. 
Leitura e interpretação 
de fotolegendas em no- 
tícias, manchetes e lides 
em notícias, álbum de fo- 
tos digital noticioso, den- 
tre outros - gêneros do 
campo jornalístico. 
(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas 
de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas 
de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a for- 
matação e diagramação específica de cada um des- 
ses gêneros, inclusive em suas versões orais. 
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com 
os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas 
em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de 
fotos digital noticioso e notícias curtas para público 
infantil, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Compreendendo foto-legendas 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
As foto-legendas são textos curtíssimos que acompanham uma foto, descreven- 
do-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referên- 
cia, tendo valor de uma matéria independente. A notícia é dessa forma, interpre- 
tada com palavras e imagens, onde nem sempre o texto é espelhado na imagem, 
nem a foto é o registro fiel do acontecimento, buscando sempre essa junção, que 
 
 
25 
 
remete o leitor ao local dos fatos, em busca do entendimento maior dos aconte- 
cimentos. Elas circulam socialmente em revistas, jornais, livros e sites fazendo 
parte do cotidiano das pessoas. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Inicie a aula fazendo alguns questionamentos: 
• O que é uma notícia? 
• Para que ela serve? 
• Onde pode ser encontrada? 
Caso tenham pouco conhecimento sobre o assunto, faça uma comparação com as 
notícias faladas que assistimos nos jornais da televisão. Explique às crianças o que é 
uma notícia: relato de acontecimentos atuais, do cotidiano, os quais têm importân- 
cia para a comunidade. 
Explore a função da imagem no texto e a relação entre eles. Você pode pedir aos 
estudantes que levantem hipóteses sobre o assunto do texto a partir da análise 
da imagem. 
Diga que elas complementam as informações em uma notícia e permitem ao leitor a 
antecipação do conteúdo tratado. 
Em seguida, leia o trecho da notícia abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
Prova da Gincana “Todos Contra Dengue” estimula a coleta de materiais recicláveis 
Todo material recolhido foi doado à Cooperativa Recicla Conquista 
Vidros, latas, plásticos e outros materiais que possam acumular água foram alvo da 
terceira prova da Gincana “Todos Contra Dengue”, promovida pela Prefeitura de Vi- 
tória da Conquista. As seis equipes realizaram uma verdadeira limpeza nas regiões 
onde residem: cada saco de 100 litros com latas, vidro ou plástico valia 50 pontos e 
sacos de 100 litros com outros materiais valiam 100 pontos. 
Ao final da prova, o material recolhido encheu seis caçambas, dois caminhões baú, 
dois caminhões, mais 8 picapes da Coordenação de Controle de Endemias. 
 
 
 
Após a leitura da notícia, apresente as foto-legendas abaixo: 
 
 
 
Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. 
Portal do Professor, [s. l.], [2022]. 
 
Moradores levam lixo recolhido para 
serem reciclados. 
 
 
Fonte:Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. 
Portal do Professor, [s. l.], [2022]. 
 
Moradores combatem a denguereco- 
lhendo lixo de terreno. 
 
Questione: 
• Que informações essas fotos-legendas nos dão? 
• Os textos têm alguma relação com as imagens? 
• Para que servem esses textos? 
• Eles são curtos ou longos? 
Informe que a legenda acrescenta informações à imagem publicada ou confirma a 
informação dada visualmente e que chamamos esse texto (imagem + legenda) de FO- 
TO-LEGENDA. 
Comente com que as legendas também podem ser encontradas em outros suportes, 
 
 
 
27 
A equipe Vida, com 20 participantes, inscrita na gincana pela segunda vez, reco- 
lheu o material de casa em casa. Segundo Eliane Soares, membro da equipe, foram 
visitadas mais de 500 residências durante essa prova. “Nós ficamos muito preocu- 
pados, pois boa parte do material reciclado acumulava água e larvas do mosquito”. 
Como essa prova também considerava a coleta de pneus, as equipes recolheram 
mais 590 unidades que, somadas aos 4.385 da prova anterior, chegou ao número 
de 4.975 pneus coletados apenas nessa gincana. 
Todo o material recolhido foi doado para o Recicla Conquista. 
Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. 
 
como álbum de fotografias e figurinhas, etc. 
Em seguida, faça a leitura coletiva da notícia e peça que identifiquem o fato noticia- 
do, como ele ocorreu, onde aconteceu. 
2º momento 
Lance o desafio às crianças: Vocês deverão criar, coletivamente, uma legenda para 
as imagens abaixo, relacionadas ao tema tratado na notícia. 
Neste momento, chame a atenção das crianças em relação à organização do texto: 
ele deve ser curto e, além de explicar a foto ou oferecer informações adicionais a 
respeito da mesma, pode emitir uma crítica à ação das pessoas. Além disso, enfatiza 
a função da legenda: descrever, fazer um comentário e/ou acrescentar informações 
sobre a imagem em questão (lugar em que aconteceu, data, etc.). 
RECURSOS: 
Datashow, imagens, enciclopédia e atividades impressas. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propostas, 
considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, socializa- 
ção, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos propos- 
tos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “foto-legenda’’. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - ESCREVA LEGENDAS PARA AS IMAGENS ABAIXO, RELACIONADO-AS AO ASSUNTO 
DA NOTÍCIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita 
de legendas. Portal do Professor, [s. l.], 
[2022]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Produção de textos: Leitura e Escrita de 
legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. 
 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
Oralidade. 
Analise linguística/semiótica (alfabetização). 
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). 
Escrita (compartilhada e autônoma). 
OBJETO (S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE (S) 
Leitura e interpretação de 
slogans publicitários; forma e 
composição do texto. 
Leitura e interpretação de 
textos. 
Produção de texto oral utili- 
zando tecnologia digital-gê- 
neros do campo publicitário. 
Produção de texto: gêneros do 
campo publicitário (slogans, 
anúncios publicitários e textos 
de campanhas). 
Participação nas atividades 
orais-conversação espontâ- 
nea. 
Participação nas atividades 
orais. 
Produção de texto: registros 
de observação. 
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans pu- 
blicitários. 
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso 
de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multisse- 
mióticos. 
(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a 
ajuda do professor, slogans e peça de campanha de conscien- 
tização destinada ao público infantil que possam ser repassa- 
dos oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou 
vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assun- 
to/finalidade do texto. 
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a 
ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de 
campanhas de conscientização destinados ao público infantil, 
dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. 
(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação es- 
pontânea presencial, respeitando os turnos de fala(momen- 
tos da fala), selecionando e utilizando, durante a conversação, 
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e 
a posição do interlocutor. 
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral 
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo in- 
terlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa ar- 
ticulação e ritmo adequado. 
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, peque- 
nos registros de observação de resultados de pesquisa, coe- 
rentes com um tema investigado. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Identificando slogans como texto publicitário 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
 
 
 
30 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O slogan é uma frase-chave ou expressão que sintetiza o posicionamento da marca 
ou da empresa. É uma frase de fácil memorização que resume as características de 
um produto, serviço ou até mesmo uma pessoa. É usado em contexto político, reli- 
gioso e comercial, como uma expressão repetitiva de uma ideia ou propósito. É o lo- 
gotipo verbal, devendo constar em todas as ações de comunicação, e muitas vezes, 
é apresentado juntamente com o logotipo, que é a identidade visual da empresa ou 
organização. Seu significado varia de autor para autor, entretanto, pode-se dizer que 
é uma frase ou grupo de frases de natureza breve. É uma espécie de fórmula polê- 
mica endereçada ao público, e sua força reside tanto em sua forma quanto em seu 
sentido. Por meio dessa brevidade, o slogan chama a atenção não sobre si mesmo, 
mas sobre o que diz ou dá a entender, conseguindo o seu objetivo: persuadir o sujeito 
à compra do produto ou à uma mudança de comportamento. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
1º momento 
Organize a turma em grupos. 
Entregue para cada grupo uma folha impressa com a campanha: “TODOS CONTRA A 
DENGUE”. 
Deixe que analisem e discutam sobre a imagem abaixo: 
 
Fonte: CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Todos contra Dengue. Semed, [s. l.], [2022]. 
 
 
31 
 
Em seguida, fale sobre o texto. Ele apresenta um SLOGAN, que possui imagens, com 
frases que nos chamam atenção a fazer aquilo que ele propõe. 
Discuta com a turma: 
• O que vocês percebem sobre essa campanha? 
• Qual é mesmo a intenção dela? 
• Por que vocês acham que foi feito esse slogan? 
• Para quem foi escrito este slogan? 
• Vejam a expressão do mosquito. Tem um balão indicando o que o mosquito está 
dizendo. Vamos repetir o que ele diz: “ViiiXi... tô lascado!” 
• A fala do mosquito está de acordo com sua expressão? 
• O que o ponto de exclamação indica? 
• Nesta campanha qual é a parte que chamamos de slogan? (Então vamos colorir a 
frase: “TODOS CONTRA A DENGUE”). 
• Por que a palavra DENGUE está maior que as outras? 
• Qual é o tema do nosso SLOGAN? 
 
2º momento 
Agora vamos falar sobre outras ações que podemos fazer para proteger nossa saúde 
contra a DENGUE. Deixe que os estudantes falem sobre os cuidados que eles já co- 
nhecem a respeito do tema e, em seguida, proponha uma pesquisa em casa. 
• Vamos pesquisar? 
Podemos fazer nossas pesquisas buscando slogns nos postos de saúde, na internet, 
em jornais e ou revistas com tema sobre DENGUE. A família pode ajudar. Assim, na 
próxima aula, cada um irá apresentar as diversas formas de nos proteger contra a 
DENGUE, informando também onde pesquisou. 
3º momento 
Em círculo, os estudantes farão a apresentação da pesquisa realizada em casa sobre 
os slogans pesquisados, bem como a fonte de pesquisa. 
Em seguida, após as apresentações,solicitar que produzam um slogan. Lembre que 
a frase tem que ser impactante para convencer o leitor. 
 
 
 
32 
 
Discuta com os discentes: 
• Para quem iremos escrever? 
• Qual é a nossa finalidade? 
• O que queremos mostrar para o público? 
 
RECURSOS: 
Slogans e atividades impressas. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 
tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- 
cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos 
propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “slogan’’. 
 
 
1 - RESPONDA DE ACORDO COM O TEXTO: 
A) ESTE TEXTO É UM ? 
 
CARTAZ SLOGAN FOTO-LEGENDA 
 
B) QUAL O ASSUNTO DO TEXTO? 
 
 
 
 
 
C) PARA QUEM ESTE TEXTO FOI ESCRITO? 
 
 
 
 
 
D) QUAL É A FRASE IMPACTANTE DO SLOGAN? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
ATIVIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
Linguagens Arte 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Artes visuais. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Processos de criação. (EF15AR05P2) Experimentar criações em artes visuais de modo, 
individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços 
da escola (pátio, quadras, laboratórios, etc.) e da comunidade. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Arte em lugares abertos 
DURAÇÃO: 3 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula com uma roda de conversa sobre: 
• Qual é o lugar das obras de arte? 
• É possível ver obras de arte fora dos museus? Onde? 
• Já ouviram falar em Land art? 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
“Land Art” (em inglês “Earth Art” ou “Earthwork”) foi um movimento artístico que uniu a 
natureza com a arte. Ele surgiu na década de 60 nos Estados Unidos e na Europa. 
O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e tem como principal ca- 
racterística a utilização de recursos da própria natureza. Os artistas dedicados a essa 
estética buscavam na natureza a reflexão sobre o fazer artístico. Eles utilizavam, folhas, 
 
35 
 
madeira, galhos, areia, rocha entre outros que existem na natureza. 
O objetivo desse trabalho é chamar atenção para a grandiosidade da natureza. 
 
RECURSOS: 
Aula externa. 
Recursos da natureza. 
Para a atividade 2: Disponibilize material de referência para que os estudantes cons- 
truam a resposta. Ou viabilize para que a atividade seja feita em casa com o auxílio 
dos responsáveis. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade. 
 
 
 ATIVIDADES 
AULA 1 
 
1 - COM PEDRAS, FOLHAS E OUTROS MATERIAIS QUE ENCONTRA NA NATUREZA, 
DIETMAR VOORWOLD, ARTISTA ALEMÃO, CRIA VERDADEIRAS OBRAS DE ARTE 
CUJA GRANDE BELEZA ESTÁ NA SUA TEMPORARIEDADE. 
 
Fonte: Artista usa elementos da natureza para criar obras de arte geométricas. In: CREATIVE COMMONS. Hypeness, [s. l.] 25 jun. 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
Fonte: Artista usa elementos da natureza para criar obras de arte geométricas. In: CREATIVE COMMONS. Hypeness, [s. l.] 25 jun. 2014. 
 
VAMOS NOS INSPIRAR NESSES LINDOS TRABALHOS E CRIAR UM DESENHO ABS- 
TRATO GEOMÉTRICO COM RECURSOS NATURAIS QUE ENCONTRAMOS NO NOSSO 
ESPAÇO ESCOLAR. FAÇA SEU DESENHO NO PRÓPRIO CHÃO E REGISTRE COM UMA 
FOTOGRAFIA. 
AULA 2 
VOCÊ TEM VONTADE DE TER UMA CASA NA ÁRVORE? 
POIS O ARTISTA FRANS KRAJCBERG CONSTRUIU SUA CASA EM UMA ÁRVORE EM 
NOVA VIÇOSA, BAHIA. 
 
Fonte: KOHN, Ricardo. A arte de Frans Krajcberg. Sobre o Ambiente, Filosofia, Ciência e Política, [s. l.], 17 dez. 2013. 
 
 
 
 
37 
 
SERÁ QUE EXISTEM MUITAS CASAS NA ÁRVORE POR AÍ? FAÇA UMA CONSULTA/PES- 
QUISA SOBRE ESSE ASSUNTO E REGISTRE NO ESPAÇO ABAIXO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAÇA UM DESENHO DE UMA CASA NA ÁRVORE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Árvore Seca. In: FREEPIK COMPANY. Flaticon, [s. l.], 2022. 
 
 
 
 
38 
 
AULA 3 
AS OBRAS DE FRANZ KRAJCBERG SEMPRE ESTIVERAM RELACIONADAS COM A PAI- 
SAGEM BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE COM A FLORESTA AMAZÔNICA E A DEFESA 
DO MEIO AMBIENTE. 
EM MUITAS DE SUAS OBRAS, O ARTISTA USAVA A MADEIRA QUEIMADA DA FLORESTA 
ASSOCIANDO A ARTE E A DEFESA DO MEIO AMBIENTE. 
 
Fonte: KOHN, Ricardo. A arte de Frans Krajcberg. Sobre o Ambiente, Filosofia, Ciência e Política, [s. l.], 17 dez. 2013. 
 
NA ATIVIDADE DE HOJE, VOCÊ DEVERÁ CRIAR, ASSIM COMO O ARTISTA FRANZ KRA- 
JCBERG, UMA OBRA ARTÍSTICA, CONECTANDO A ARTE COM A DEFESA DO MEIO AM- 
BIENTE, UTILIZANDO DE DIFERENTES LINGUAGENS (COLAGEM, DESENHO, ESCUL- 
TURA, PINTURA, POEMA E ETC.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
Linguagens Educação Física 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Esportes de marca e preci- 
são: trabalho coletivo e indi- 
vidual. 
Esportes de marca e precisão: 
regras, normas, contexto. 
Elementos comuns aos es- 
portes de campo e taco, rede/ 
parede e invasão, como as ha- 
bilidades motoras de rebater, 
correr, lançar, passar, chutar, 
arremessar e saltar. 
(EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das normas e 
das regras dos esportes de marca e de precisão, valorizando a lu- 
dicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação 
do desejo individual e do esforço individual e coletivo. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Jogo dos 10 passes com chutes 
DURAÇÃO: 1 aula 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
O trabalho com jogos possibilita o desenvolvimento de competências cognitivas, de- 
senvolve a autonomia, a criatividade, a concentração, os limites, a cooperatividade, o 
respeito, a autoavaliação, etc. Além disso, envolve atenção, equilíbrio, conceitos, regras 
com objetivos predefinidos e contribui para trabalhar a ansiedade incentivando a crian- 
ça a usar sua mente no desenvolvimento de estratégias para cada jogada. 
 
 
 
41 
 
O jogo dos 10 passes é uma ótima maneira de introduzir os elementos básicos do 
Esporte de invasão Futsal para os estudantes desta faixa etária. Ele evita que os mais 
habilidosos dominem o jogo, excluindo as demais crianças, ao não passar a bola. 
Além disso, trabalha o passe, a recepção, o deslocamento em quadra e a interação 
com o adversário. 
Segundo GONZÁLEZ (2006), esportes de invasão ou territoriais é constituído por 
modalidades cujo objetivo é invadir o espaço defendido pelo adversário para marcar 
pontos e, simultaneamente, proteger sua própria meta. Sendo assim, quando a bola 
está no campo do adversário, a bola deve ser arremessada de forma a marcar pon- 
tos, ou seja, avançar em direção ao alvo, gol, cesta etc. Esse avançar com a bola deve 
acontecer por meio de troca de passes. Enquanto isso, a equipe adversária tenta se 
defender do ataque para que a equipe concorrente não marque pontos, através da 
recuperação da posse da bola. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie comentando os objetivos da aula. Converse sobre os esportes de invasão, 
resgatando seu conceito e seus princípios. Procure, também, adaptar as regras, 
espaços, materiais e atentando para a participação de todos. 
Leve para sala de aula imagens de jogos de invasão: futebol, futsal, vôlei, basquete 
etc. Em seguida, pergunte-os: 
• Quais modalidades esportivas são representadas nestas imagens? 
• Quantas equipes participam desses jogos? 
• Vocês conseguem perceber as diferenças entre as equipes? 
• Qual objetivo de uma equipeinvadir o espaço da equipe adversária? 
• O que é preciso para marcar pontos? 
• Em que estes esportes se parecem? Tem alguma coisa em comum? 
Convide a turma para participar da atividade. Ela é simples: divida os estudantes em 
duas equipes e coloque uma bola em jogo. O objetivo da atividade é que a equipe 
troque 10 passes entre si sem que o adversário intercepte a bola. Cada vez que isso 
ocorrer, o time marca um ponto. 
No momento de dividir as duas equipes, atente-se para distribuir, mais ou menos, 
o mesmo número de meninos e meninas, em cada equipe, para que se possa atingir o 
objetivo da atividade, que é evitar a exclusão dos menos habilidosos da atividade. 
 
 
42 
 
• ATENÇÃO: Cuidado com a segurança das crianças durante a prática da atividade. O 
(a) professor (a) mediador (a), deve intervir a todo o momento, para que os estudantes 
não empurrem ou tentem interceptar a bola do colega usando a força. 
RECURSOS: 
Quadra esportiva ou área aberta e bola de futsal macia. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade, reúna as crianças em um círculo e questione-as o que acharam 
da prática da atividade. Leve-as a refletir sobre a importância do trabalho em equipe 
e colaborativo para se atingir um objetivo e também leve-os a fazer uma conexão 
com o esporte futsal, que aprenderão em outras etapas de ensino. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - NO JOGO QUE VOCÊ PRATICOU, JUNTAMENTE COM OS SEUS COLEGAS, O QUE 
ERA NECESSÁRIO PARA QUE SUA EQUIPE MARCASSE PONTO? 
 
2 - VOCÊ GOSTOU DE PRATICAR UM JOGO DE FUTSAL SEM FAZER GOLS? JUSTIFIQUE 
SUA RESPOSTA. 
 
3 - VOCÊ ACREDITA QUE O JOGO DE 10 PASSES PODE SER JOGADO DE OUTRA 
MANEIRA. SE SIM, PROPONHA AO SEU (SUA) PROFESSOR (A) A PRÁTICA DA 
ATIVIDADE, UTILIZANDO OUTRAS VARIAÇÕES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Esportes. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Esportes de marca e precisão: 
trabalho coletivo e individual. 
Esportes de marca e precisão: 
regras, normas, contexto. 
Elementos comuns aos es- 
portes de campo e taco, rede/ 
parede e invasão, como as ha- 
bilidades motoras de rebater, 
correr, lançar, passar, chutar, 
arremessar e saltar. 
(EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das nor- 
mas e das regras dos esportes de marca e de precisão, valori- 
zando a ludicidade e compreendendo o resultado como fruto 
da superação do desejo individual e do esforço individual e 
coletivo. 
 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Jogo dos 10 passes com arremessos 
DURAÇÃO: 1 aula 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Explique para as crianças que dando continuidade ao estudo dos Esportes de inva- 
são, que eles vivenciarão o jogo dos 10 passes, porém agora com arremessos. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Divida os estudantes em dois grupos. Após a divisão dos participantes em dois gru- 
pos, peça aos estudantes que se espalhem pela área de jogo. 
Informe aos estudantes que o jogo terá início com a bola ao alto. A equipe de posse 
de bola deverá tentar efetuar dez passes, sem que haja interrupção da equipe adver- 
sária. A cada dez passes efetuados com êxito, a equipe que estiver com a bola mar- 
cará um ponto, reiniciando assim a contagem. 
Nota 01: a contagem dos passes deverá ser efetuada em voz alta e clara. 
Nota 02: a cada bola interceptada pela equipe adversária a contagem reinicia 
do zero. 
 
 
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RECURSOS: 
Quadra esportiva ou área aberta, apito e bola macia. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da atividade, reúna os estudantes em um círculo e questione-os o que acha- 
ram da prática da atividade utilizando-se de arremessos. Questione-os a associarem 
esse jogo com o esporte handebol que eles aprenderão em outras etapas de ensino. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - ASSINALE QUAL ESPORTE VOCÊ ACHOU DESSE JOGO PARECIDO: FUTEBOL, VÔ- 
LEI OU HANDEBOL? 
 
2 - PROPONHA AO (À) PROFESSOR (A) VIVENCIAR ESTA ATIVIDADE DE OUTRAS MA- 
NEIRAS. SUGIRA NOVAS REGRAS TAMBÉM. 
 
3 - VOCÊ GOSTOU DE PRATICAR UM JOGO DE HANDEBOL SEM FAZER GOLS? JUSTI- 
FIQUE SUA RESPOSTA 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Ginásticas. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Ginástica elementos básicos 
(equilíbrio, saltos, giros, rota- 
ções, acrobacias). 
Coreografias individuais e em 
grupo. 
Ginástica geral característi- 
cas como não competição, a 
diversidade musical, a utiliza- 
ção de elementos da cultura e 
o prazer pela prática. 
Ginástica geral nas aberturas 
de jogos olímpicos e mundiais 
de futebol. 
(EF12EF07P2) Experimentar, fruir e identificar diferentes ele- 
mentos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rota- 
ções, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, 
reconhecendo, respeitando, valorizando e ampliando suas 
próprias possibilidades corporais e a dos colegas. 
(EF12EF08P2) Planejar e utilizar estratégias para a execução 
de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica 
geral, buscando a ampliação do repertório de posturas e mo- 
vimentos e possibilitando a combinação destes no sentido da 
criação de repertórios individuais e coletivos. 
(EF12EF09P2) Praticar com autonomia a ginástica geral, iden- 
tificando as potencialidades e os limites do próprio corpo, re- 
conhecendo e respeitando características e diferenças indivi- 
duais de composição e de desempenho corporal. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Brincando de sapos em fila 
DURAÇÃO: 1 aula 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
A ginástica é uma modalidade esportiva muito importante. Ela possui características 
próprias. Introduzir os elementos da ginástica para crianças, nesta faixa etária, faz- 
-se necessário que o (a) professor (a), utilize-se de recursos lúdicos e que permitam 
trabalhar as habilidades exigidas neste componente curricular. 
A brincadeira dos sapos em fila é excelente para refinar a atenção dos menores, sem 
contar a coordenação e trabalho em grupo. Embora o exercício seja simples visual- 
mente, o resultado do trabalho afeta individual e coletivamente o grupo. Somente 
conseguirão realizar a tarefa com trabalho em equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Movimento de sequência de salto animado do conjunto de sapo. Freepik, [s. l.], [2022]. 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie a aula perguntando aos estudantes: 
• Vocês conhecem os sapos? 
• Vocês já os imitaram? 
• Quais movimentos eles fazem? 
Informe à turma que irão realizar uma atividade/brincadeira envolvendo alguns movi- 
mentos que fazem os sapos. 
Convide a todos para participarem, pedindo que respeitem a principal regra que é de 
segurar na cintura do colega à frente sem soltá-lo. 
Trace duas linhas distantes uma da outra, mas paralelas entre si, que corresponde- 
rão ao ponto de partida e chegada. 
Divida os estudantes em dois ou mais grupos e peça para formarem uma fileira onde 
devem segurar na cintura de quem está na frente. 
Informe aos estudantes que será dado um sinal e logo em seguida, eles deverão 
avançar pulando para frente com os dois pés ao mesmo tempo. Se a fila se romper, a 
equipe volta à linha de chegada. 
O grupo precisa cruzar a linha de chegada sem soltar as mãos da cintura do colega. 
Vence a equipe que conseguir cruzar a linha, traçada pelo (a) professor (a), primeiro. 
• ATENÇÃO: Visando a segurança das crianças, durante a vivência da atividade, 
pode-se fazer 3 a 4 fileiras com 3 estudantes em cada. 
 
 
 
 
 
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RECURSOS: 
Quadra esportiva ou espaço aberto, apito e giz. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Ao final da prática da atividade, proponha um círculo e sente-se com as crianças. 
Promova um momento de volta à calma e questione-os sobre os elementos da ginás- 
tica presentes na brincadeira ( saltos, equilíbrio e outros). 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - COM A AJUDA DO (A) PROFESSOR (A) ESCREVA, ABAIXO, QUAIS ELEMENTOS DA 
GINÁSTICA VOCÊS UTILIZARAM PARA REALIZAR A ATIVIDADE SAPOS EMFILA. 
 
2 - DURANTE A PRÁTICA DA ATIVIDADE, SAPOS EM FILA, O QUE VOCÊ DEVE TER MAIS 
DIFICULDADE PARA EXECUTAR: SALTAR PARA FRENTE COM OS DOIS PÉS JUN- 
TOS, OU SE EQUILIBRAR SEM SOLTAR A MÃO DA CINTURA DO COLEGA À FRENTE? 
 
3 - PROPONHA PARA A FAMÍLIA REALIZAR A ATIVIDADE DE SAPOS EM FILA, E APRO- 
VEITE PARA PRATICAR MAIS ALGUNS ELEMENTOS DA GINÁSTICA DE MANEIRA 
DIVERTIDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Jogos e Brincadeiras. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Brincadeiras e jogos popula- 
res na família, comunidade e 
região. 
(EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brin- 
cadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto 
do estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivên- 
cias produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos fa- 
miliares e sociais. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Brincadeira: O gato e o rato em círculo 
DURAÇÃO: 1 aula 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Brincar é muito importante para o desenvolvimento das crianças, mesmo que para 
elas pareça apenas diversão. É brincando que elas estabelecem relações uns com 
os outros, experimentam o mundo, criam autonomia, desenvolvem a coordenação 
motora e ideias, além de organizarem os sentimentos e as emoções. 
Jogos e brincadeiras têm nomes e maneiras diferentes de serem realizados, de- 
pendendo do local. Além disso, tem os que são populares, as quais são uma exce- 
lente oportunidade para os (a)s professores (a) inserirem as crianças no contexto 
das atividades vivenciadas por gerações passadas nas diversas regiões do Brasil. 
A Brincadeira do Gato e Rato é uma mistura de pique e brincadeira de roda. 
Essa brincadeira estimula a cooperação, agilidade, velocidade, integração, coorde- 
nação motora, noções de lateralidade, estruturação espacial, movimentos, raciocí- 
nio lógico, memorização, participação e responsabilidade e possui várias variações 
para ser vivenciada, dependendo de cada região. Informe aos estudantes que eles 
experimentarão a atividade a partir de uma variação do Estado de Minas Gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie a aula, comentando com a turma sobre jogos e brincadeiras do passado, fazen- 
do relação com os do presente. 
Apresente algumas questões aos estudantes: 
• Quem gosta de brincar? 
• Qual a brincadeira que vocês conhecem e mais gostam? 
• Quais os brinquedos que vocês mais gostam? 
• Quais jogos vocês conhecem? 
• O que vocês acham que seja brincar? 
Reúna as crianças em um círculo e peça para que todas se dêem as mãos e fiquem 
com os braços estendidos. 
Solicite que todas sentem-se, sem soltarem as mãos. Em seguida, quando todas 
elas estiverem sentadas, peça para soltarem as mãos e permanecerem onde estão, 
afastadas do colega da esquerda e da direita, mais ou menos o espaço de um braço 
aberto. 
Convide duas crianças para se levantarem e peça que elas fiquem ao seu lado en- 
quanto você explica para as demais que estão no círculo, como será a atividade. 
Informe-as que vivenciarão a atividade do gato e o rato de maneira diferente da tra- 
dicional. Caso alguma criança não conheça a brincadeira do gato e o rato, faça uma 
breve explicação. 
Explique para os estudantes que os dois colegas, escolhidos para deixar o círculo, 
um será o gato e o outro será o rato. O rato para fugir do gato terá que correr, ao redor 
da roda que as crianças formaram. E o gato, por sua vez, terá que correr atrás do rato, 
a fim de capturá-lo, também correndo ao redor da roda formada pelos estudantes. 
Esclareça para os estudantes que somente o gato e o rato é que poderão correr ao 
redor do círculo formado pelos colegas. Que eles não poderão entrar dentro do cír- 
culo ou correr para outras direções. Explique para a turma que haverá revezamento 
entre os participantes, quem fizer o papel de rato será gato e vice versa. Explique 
que para que a brincadeira fique legal é preciso respeitar as regras. 
Em seguida, inicie a brincadeira dando o sinal - um apito. Neste instante, o rato cor- 
rerá e alguns segundos depois o gato poderá persegui-lo. Para que o rato escape do 
gato, ele terá que se sentar ao lado de um dos colegas, que estão no círculo. 
 
 
52 
 
Assim, o estudante que faz o papel de gato, ao sentar-se ao lado de seu colega, este 
se levantará e então se tornará o gato e o estudante que era o gato, anteriormente, 
se transformará em rato e correrá para não ser capturado. 
• ATENÇÃO: Muito cuidado com a segurança das crianças. Oriente os estudantes 
que ficaram no círculo a sentarem com perna de borboleta e colocarem as mãos 
dentro do círculo, para que quando o gato e o rato estiverem correndo ao redor da 
roda, não pisem, acidentalmente, nos dedos ou mãos deles. 
O professor deve também, ficar bastante atento para que os colegas, quando forem o 
rato, sentarem-se ao lado de crianças que ainda não participaram da atividade, para 
que todos os estudantes tenham a oportunidade de vivenciar a experiência de serem 
o gato e/ou rato, pelo menos uma vez. 
RECURSOS: 
Quadra esportiva ou espaço aberto e apito. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Após a vivência da atividade, faça um debate com as crianças e levem-nas a expres- 
sarem quais foram as dificuldades encontradas no momento da prática. Se gostaram 
mais de ser o gato ou o rato, por quê? 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - FAÇA UMA ENTREVISTA COM A FAMÍLIA E PERGUNTE SE JÁ BRINCARAM DE GATO 
E RATO QUANDO ERAM CRIANÇAS, E COMO ELES BRINCAVAM. 
 
2 - CONFORME A EXPLICAÇÃO DO (A) A ATIVIDADE DO GATO E O RATO QUE VOCÊ 
VIVENCIOU COM SEUS COLEGAS É UMA VARIAÇÃO PRATICADA EM QUAL REGIÃO 
BRASILEIRA. PEÇA AJUDA AO (A) PROFESSOR (A) SE SENTIR DIFICULDADES 
PARA RESPONDER ESSA PERGUNTA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
3 - AGORA, USE TODA A SUA CRIATIVIDADE E PINTE A FIGURA ABAIXO: 
 
Fonte: Desenhos animados doodle de gato e rato para colorir. Depositphotos, [s. l.], 2022. 
 
 
Matemática Matemática 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Problemas envolvendo adição de 
parcelas iguais (multiplicação). 
(EF02MA07A) Resolver problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) 
com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias 
e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de ima- 
gens e/ou material manipulável. 
(EF02MA07B) Elaborar (coletivamente) problemas de multiplica- 
ção (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por 
meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou 
não suporte de imagens e/ou material manipulável. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Multiplicação 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Professor(a), nesta aula iremos propor inicialmente aos estudantes um jogo para que 
eles possam se familiarizar de forma prática com as possibilidades alternadas de somar 
as quantidades. Caso perceba a necessidade de intervenção, proponha outras formas de 
pensar a mesma atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Após a realização do jogo com o grupo, proponha à turma um momento de reflexão a 
partir da atividade abaixo. 
PENSANDO SOBRE O JOGO 
 
1) JOÃO E SEUS AMIGOS JOGARAM O JOGO: SALTITANDO NO BREJO. COMPLETE A 
TABELA COM OS RESULTADOS DA 1ª JOGADA E DEPOIS RESPONDA ÀS QUESTÕES. 
RESULTADO DO JOGO SALTITANDO NO BREJO 
 
 
JOGADORES 
 
Nº DE SALTOS 
TAMANHO DO 
SALTO 
CASA 
ALCANÇADA 
JOÃO 2 5 CASAS 
LAURA 1 3 CASAS 
LUCAS 5 4 CASAS 
ALICE 4 2 CASAS 
 
A) QUEM DEU MAIS SALTOS NESSA JOGADA? 
 
B) QUEM DEU O MAIOR SALTO NESSA JOGADA? 
 
C) QUEM ALCANÇOU A CASA MAISDISTANTE NESSA JOGADA? 
FONTE:Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
 
 
 
 
 
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SALTITANDO NO BREJO 
Número de participantes: 2 a 4 alunos 
Material necessário: Tabuleiro (em anexo); Um dado; Marcadores (podem ser bor- 
rachinhas). 
Regras: 1 - Cada jogador joga o dado duas vezes. A 1ª vez indica o número de saltos 
e a 2ª vez indica o tamanho do salto. 2 - Vence quem chegar primeiro ao número 36. 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
RECURSOS: 
Tabuleiro (em anexo); um dado; marcadores (podem ser borrachinhas), xerox da ati- 
vidade de fixação. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Nesta atividade os estudantes serão avaliados desde a sua participação no jogo até 
a sua realização das atividades propostas. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - LUCAS COLOCOU 5 BOLINHAS DE GUDE EM CADA UM DOS 4 SACOS QUE A SUA 
MÃE LHE DEU. QUANTAS BOLINHAS DE GUDE LUCAS TEM? 
PARA CALCULAR, LUCAS FEZ UMA ADIÇÃO 
DE PARCELAS IGUAIS. RESOLVA-A. 
5 + + + = 
OU PODEMOS MULTIPLICAR 
 X = 
 
FONTE:Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
2 - VEJA OS EXEMPLOS DE ADIÇÕES E MULTIPLICAÇÕES ABAIXO E COMPLETE COM 
OS RESULTADOS. 
Multiplicação contas. Smart Kids, [s. l.], 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
3 - NA TURMA DE DORA, A PROFESSORA ARRUMOU 6 GRUPOS DE 4 ESTUDANTES EM 
CADA UM. QUANTOS ESTUDANTES HÁ NA TURMA DE DORA? 
PARA CALCULAR, FAREMOS UMA ADIÇÃO DE 
PARCELAS IGUAIS. RESOLVA-A. 
4 + + + + + = 
OU PODEMOS MULTIPLICAR 
 X = 
FONTE: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
4 - COMPLETE AS ADIÇÕES E MULTIPLICAÇÕES PARA CALCULAR O TOTAL DE PON- 
TOS DOS DADOS: 
 
PINHEIRO, Breno Dias. Atividades de Matemática: Multiplicação e Soma de Valores Iguais. Nosso Clubinho, [s. l.] 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ANEXO I 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. - (Coleção 
Novo Bem-me-quer). 
 
 
 
 
60 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Números. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Problemas envolvendo sig- 
nificados de dobro, metade, 
triplo e terça parte. 
(EF02MA08A) Resolver problemas envolvendo dobro, metade, 
triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material ma- 
nipulável, utilizando estratégias pessoais. 
(EF02MA08B) Elaborar (coletivamente) problemas envolvendo 
dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens 
ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Multiplicação e divisão 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA 
Nesta aula iremos dar continuidade ao contexto de multiplicação e divisão com os 
estudantes, apresentando-lhes os conceitos de DOBRO (2X), METADE (/2), TRIPLO 
(3X) e TERÇA PARTE (/3). Para que isso seja possível, proponha à turma a realização 
da atividade coletivamente para que um possa proporcionar ao outro alguns exem- 
plos e explicações próximo a sua faixa etária. 
B) DESENVOLVIMENTO 
Professor(a), proponha à turma um dia diferente com salada de frutas por exemplo, 
onde você poderá picar as frutas de acordo com a proposta dos conceitos, entre 
outras possibilidades. Segue algumas atividades de fixação para a turma realizar co- 
letivamente e pensar a respeito dos conceitos apresentados. 
RECURSOS: 
Objetos ou alimentos para repartir, atividade impressa. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O estudante será avaliado pela sua participação e inferência apresentada diante das 
atividades propostas. 
 
61 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - CARLA TEM 2 CARRINHOS E A SUA AMIGA TEM O DOBRO. QUANTOS CARRINHOS A 
AMIGA DE CARLA POSSUI? 
CÁLCULO : 
 
2 + 2 = 
 
2 X 2 = 
RESPOSTA: 
A AMIGA DE CARLA POSSUI CARRINHOS. 
 
 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
2. MÁRCIO TEM 3 GIBIS E LÚCIO TEM O DOBRO. QUANTOS GIBIS LÚCIO TEM? 
CÁLCULO : 
 
3 + 3 = 
 
3 X 2 = 
RESPOSTA: 
LÚCIO TEM GIBIS. 
 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - DESENHE, EM CADA ITEM, O DOBRO DAS FIGURAS. 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
4 - COMPLETE O QUADRO COM O TRIPLO DE CADA NÚMERO. 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
5 - DESENHE, EM CADA ITEM, O TRIPLO DAS FIGURAS. 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
 
6 - SÉRGIO E SANDRA DIVIDIRAM AS 8 GOIABAS QUE COLHERAM EM 2 GRUPOS 
IGUAIS. CADA CRIANÇA FICOU COM A METADE DAS 8 GOIABAS. 
 
A) COM QUANTAS GOIABAS CADA CRIANÇA FICOU? 
 
 
 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 
 
 
7 - OS 15 ADESIVOS A SEGUIR SERÃO DISTRIBUÍDOS IGUALMENTE ENTRE 3 CRIAN- 
ÇAS. CADA CRIANÇA FICARÁ COM A TERÇA PARTE DA QUANTIDADE DE ADESIVOS. 
Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017 
 
A) COM QUANTOS ADESIVOS FICARÁ CADA CRIANÇA? 
 
 
 
 
 
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B) QUAL OPERAÇÃO PODEMOS FAZER PARA DESCOBRIR COM QUANTOS ADESIVOS 
CADA CRIANÇA FICARÁ? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Grandezas e medidas. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Medida de comprimento: uni- 
dades não padronizadas e pa- 
dronizadas (metro, centímetro 
e milímetro). 
Medida de capacidade e de 
massa: unidades de medida 
não convencionais e conven- 
cionais (litro, mililitro, cm3, 
grama e quilograma). 
(EF02MA16A) Estimar comprimentos de lados de salas (in- 
cluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de me- 
dida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e 
milímetro) e instrumentos adequados. 
(EF02MA16B) Medir comprimentos de lados de salas (incluindo 
contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não 
padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) 
e instrumentos adequados. 
(EF02MA16C) Comparar comprimentos de lados de salas (in- 
cluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de me- 
dida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e 
milímetro) e instrumentos adequados. 
(EF02MA35MG) Utilizar unidades não padronizadas para medir 
comprimento: palmo, pé, passo, palito, barbante etc. 
(EF02MA36MG) Estimar ordens de grandeza de comprimento 
antes de efetuar medições. 
(EF02MA37MG) Reconhecer e utilizar instrumentos de medi- 
das convencionais de comprimento, como: régua,fita métrica 
e trena. 
(EF02MA38MG) Reconhecer e utilizar instrumentos de medi- 
das convencionais e não convencionais de massa, como a ba- 
lança. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Unidade de Medida 
DURAÇÃO: 4 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA 
Diariamente lidamos com diferentes materiais a serem adquiridos, analisados, com- 
parados e visualizados. Cada material tem sua característica, ou seja, para cada 
espécie de material há uma diferente maneira de dosarmos ou medirmos. Por isso, 
professor, iremos propor à turma o trabalho com as diferentes unidades de medidas 
(comprimento, massa, capacidade). 
 
 
66 
 
AULA 1 - MEDIDA DE COMPRIMENTO 
1º - Professor(a),conduza a turma para o pátio ou quadra e desafie os estudantes a 
pensarem em uma maneira de medir o comprimento sem utilizar instrumentos pa- 
dronizados como o metro ou a trena. 
2º - Estimule a turma a utilizar partes do corpo (passos, pés, mãos, braços). Peça à 
turma que compare os resultados encontrados a fim de perceberem que os resulta- 
dos não foram exatos. Por isso foram criados instrumentos padronizados de medida. 
3º - Apresente esses instrumentos (régua, trena, metro) e ensine como utilizá-los. 
4º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. 
AULA 2 - MEDIDA DE MASSA 
1º - Professor(a), leve para a sala de aula um objeto grande e pesado (exemplo: me- 
lancia, jaca, saco de arroz, tijolo etc.) e um pequeno e leve (exemplo: laranja, livro, 
pedra pequena etc.). Explore a análise visual e a vivência da turma para avaliar o que 
é mais pesado e o que é mais leve. Proporcione a exposição, deixando os estudantes 
segurarem os objetos e comprovarem suas hipóteses. Desafie os estudantes: “Qual 
é a massa desses objetos? Como podemos saber exatamente sua massa?” Só será 
possível saber por meio da utilização do instrumento apropriado. 
2º - Realize com a turma o registro por meio de gráficos das informações coletadas a 
partir das hipóteses de peso e do uso da balança para confirmação. Registre o con- 
ceito de massa, “peso” e unidades de medidas no caderno. 
3º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. 
 
AULA 3 - MEDIDA DE CAPACIDADE 
1º - Professor, leve para a sala de aula duas jarras iguais, mas com quantidades dife- 
rentes de líquido. 
2º - Desafie a classe a comparar as quantidades de líquido em cada jarra. Trabalhe o 
termo “capacidade”: quantidade de líquido que um recipiente pode conter. 
3º - Realize experiências com transposição de líquido (1 L) para encher copos de 200 
mL. Apresente a correspondência entre litro (L) e mililitro (mL). 
4º - Organize o registro da experiência no caderno e solicite a colagem das imagens 
de produtos que são vendidos por litros e mililitros (suco, água, leite etc.) como ati- 
vidade extraclasse. 
 
 
67 
 
5º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. 
Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 
 
B) DESENVOLVIMENTO 
Professor(a), providencie previamente os materiais necessários para a realização 
das atividades propostas. Importante ambientalizar a sala para a prática que será 
desenvolvida promovendo maior motivação e interesse nos estudantes. Visto a con- 
textualização, pode-se aplicar as atividades de fixação. 
RECURSOS: 
Fita métrica, trena, régua, balança, jarras, garrafas e copos. 
 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Os estudantes serão avaliados diante da sua participação e realização das atividades 
propostas com autonomia e proficiência. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - ESCREVA QUAL A MEDIDA DE CADA OBJETO. 
 
 
A) LÁPIS = CM 
B) BORRACHA = CM 
C) CLIPES = CM 
 
Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
2 - OBSERVE A IMAGEM E PREENCHA O QUADRO CONFORME SOLICITADO: 
 
 
Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 
 
3 - ANDREIA FOI À ACADEMIA E LÁ SUBIU NA BALANÇA PARA ACOMPANHAR A SUA 
MASSA (“PESO”). LEIA NA BALANÇA E ESCREVA QUAL É A MASSA DE ANDREIA NO 
ESPAÇO A SEGUIR. 
ANDREIA PESA kg. 
Fonte:Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 
 
 
4 - ESCREVA A CAPACIDADE DO BLOCO REGULAR CALCULANDO A PARTIR DA ÁGUA 
QUE ESTÁ CONTIDA NAS JARRAS. 
O BLOCO RETANGULAR TEM A CAPACIDADE DE LITROS 
 
 
 
Fonte:Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
Ciências da Natureza Ciências 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Vida e Evolução. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Seres vivos no ambiente. (EF02CI06B) Analisar as relações entre as plantas, o ambiente e 
os demais seres vivos. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Seres vivos no ambiente 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta sequência didática, abordaremos a relação das plantas, o ambiente e os demais 
seres vivos. Ser é tudo aquilo que existe na natureza: pessoas, animais, objetos. Os seres 
podem ser vivos ou não. Seres vivos fazem parte da natureza. São os que nascem, cres- 
cem, se reproduzem ou não, e morrem. Seres não vivos também fazem parte da nature- 
za, mas eles não crescem, não respiram, não se alimentam, não se reproduzem e nem 
morrem. 
• Vamos relembrar esse assunto trabalhado no bimestre anterior? 
• Quais são os seres vivos que você conhece? 
• E quais são os elementos não vivos encontrados na natureza? 
 
 
 
 
 
 
71 
 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Muitos organismos são facilmente classificados como um ser vivo logo assim que 
os vemos, como as plantas e os animais. No entanto, alguns elementos podem ser 
confundidos com seres vivos, como as nuvens e o Sol. Isso acontece porque esses 
elementos movem-se e modificam-se com o passar do tempo. Mas o que distingue 
um ser vivo de um não vivo? 
Os seres vivos são classificados de acordo com algumas características apresen- 
tadas. Da mesma forma, os organismos não vivos são assim classificados por não 
apresentarem tais características. 
1º momento 
Características dos seres vivos 
Converse com os estudantes que na natureza, existem elementos que podem ser 
classificados como vivos e outros como não vivos. Existem características muito im- 
portantes que diferenciam um ser vivo de um não vivo, como por exemplo: o tipo de 
alimentação, reprodução, movimento e desenvolvimento, são características funda- 
mentais que diferenciam um ser vivo de um elemento não vivo. 
 
 
 
Alimentação 
Todos os seres vivos necessitam de energia para sobreviverem. 
Essa energia vem através dos alimentos. As plantas são seres vi- 
vos que fabricam o próprio alimento, usando a água, a luz e os ga- 
ses presentes no ar. 
 
Respiração 
Os seres vivos necessitam de oxigênio para respirar e se manterem 
vivos. O oxigênio é o gás que as plantas liberam para o ambiente. 
 
Reprodução 
Os seres vivos podem gerar novos seres vivos. As plantas nascem 
a partir da germinação de sementes. 
 
Movimento 
Os seres vivos se movem de alguma maneira. Os girassóis, por 
exemplo, giram em direção à luz do Sol ao longo do dia. 
 
Locomoção 
É um tipo de movimento que faz o organismo mudar de lugar, no 
espaço. Todos os organismos podem se mover, porém, apenas os 
animais – e nem todos, na verdade – podem se locomover. 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
Desenvolvi- 
mento 
Os seres vivos se desenvolvem ao longo da vida mudando de forma 
e tamanho. Essa será, provavelmente, a característica mais facil- 
mente percebida por eles. Alguns animais, quando nascem, já têm 
aparência bem semelhante à forma que terão quando adultos; ou- 
tros, como alguns insetos, passam por mudanças muito grandes 
até se tornarem adultos. As mudanças sofridas por alguns insetos 
são chamadas de “metamorfose”. 
 
 Mãos na massa 
Movimento realizado pelas plantas: 
Você vai precisar de: 
• Uma caixa de sapatos com tampa. 
• Tesoura de ponta arredondada. 
• Um copo com terra ou algodão e sementes de feijão. 
 
Como fazer: 
Com o auxílio de um adulto, as crianças recortaram um buraco em uma das extremi- 
dades da caixa, enquanto colocam o copo com as sementes em outraextremidade. 
Acompanhando o desenvolvimento da planta por cerca de 15 dias, regando regular- 
mente. Os estudantes começaram a perceber que a planta se inclina em direção à luz 
conforme seu crescimento. 
Sugerimos que utilizem algum espaço da escola para plantar sementes de girassol, 
regando periodicamente e acompanhando o seu desenvolvimento e sua floração. 
Explique o porquê do nome girassol e como ocorre o movimento dessa planta. 
Você pode perceber o movimento de uma planta, observando por exemplo, os botões 
de uma flor, que se abrem com um movimento muito lento. 
2º momento 
Converse com os estudantes que os seres vivos estão em quase todos os lugares, 
por exemplo, em nossa casa, na escola, no parque, na praia, nos rios, nas montanhas, 
debaixo da terra. 
Em seguida monte uma atividade coletiva com os estudantes . 
Cole duas cartolinas no quadro com os títulos : “seres vivos” e a outra, “elementos não vivos”. 
 
 
73 
 
Posteriormente, coloque sobre a mesa figuras de várias espécies animais e vegetais 
e imagens de elementos não vivos, como pedras, brinquedos, objetos descartáveis, 
entre outros. 
Proponha que cada estudante vá à frente da sala de aula, retire uma das figuras que 
estão sobre a mesa e cole-a com cola bastão em uma das cartolinas. 
Peça para que expliquem porque acreditam que aquela figura deve ser alocada em 
determinada cartolina. 
Que características você observou na figura escolhida para colá-la na cartolina com 
o título “seres vivos” ou “elementos não vivos”? 
Retome com os estudantes os conhecimentos adquiridos sobre o que são seres vivos e 
elementos não vivos. Ao terminar a atividade, fixe os cartazes no mural da sala de aula. 
Os ambientes do planeta 
Organize a turma em um círculo. Discuta com os estudantes sobre os ambientes que 
compõem o planeta. Mostre imagens de diferentes ambientes, como: deserto, flo- 
restas, oceanos, cidades: 
 
 
Fonte: Vista aérea da cidade de Belo Horizonte, em Minas 
Gerais, Brasil. Freepik, [s. l.], [2022]. 
 
 
Fonte: Bela vista aérea com paisagem verde floresta no 
crepúsculo. Freepik, [s. l.], [2022]. 
 
 
Fonte: CÉU e oceano azul. Freepik, [s. l.], [2022]. 
 
 
Fonte: Bela vista do deserto tranquilo sob o céu claro 
capturado em Marrocos. Freepik, [s. l.], [2022]. 
 
74 
 
• Os ambientes representados nessas imagens são todos iguais? Por quê? 
• Analisando a imagem do deserto e a imagem da floresta, o que elas têm de diferente? 
• Compare, agora, as imagens da cidade com a floresta. 
A partir das observações feitas pelos estudantes, ajude-os a classificar os ambien- 
tes das imagens em aquáticos e terrestres. Depois, dê uma folha sulfite para cada 
estudante e peça que façam um desenho de ambiente terrestre e outro de aquático. 
Utilizando o papel pardo, monte, junto com os estudantes, um painel com os dese- 
nhos que fizeram e, ao finalizarem, exponha-os na sala de aula. 
RECURSOS: 
Ilustração ou fotografia de um ambiente onde se veem seres vivos, como animais (ca- 
chorro, gato, borboleta, árvores, flores de um jardim, etc.) e elementos não vivos, como 
pedras, água de uma lagoa, grades do jardim, etc, cola bastão, duas cartolinas figuras 
de animais, como: cachorro, gato, coelho, elefante, cobra, peixe, estrela-do-mar, anê- 
monas, jacaré, formigas, aranhas, tucanos, etc, figuras de elementos não vivos, como: 
rochas, pedras, copo plástico, brinquedos, colher, etc, figuras de plantas, como: sa- 
mambaias, árvores, arbustos, grama, etc, fita adesiva. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de 
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais(- 
debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das 
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 
A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- 
dos no processo avaliativo. 
 ATIVIDADES 
 
1 - É CONSIDERADO UM ELEMENTO NÃO VIVO: 
A) BORBOLETA. 
B) NUVEM. 
C) MINHOCA. 
D) FORMIGA. 
 
 
75 
 
2 - OS GIRASSÓIS GIRAM EM DIREÇÃO À LUZ DO SOL. ESSE FENÔMENO RECEBE O 
NOME DE: 
A) CRESCIMENTO. 
B) EVOLUÇÃO. 
C) MOVIMENTO. 
D) REPRODUÇÃO 
 
3 - O MOVIMENTO QUE FAZ O ORGANISMO MUDAR DE LUGAR, NO ESPAÇO É: 
A) REPRODUÇÃO. 
B) MOVIMENTO. 
C) DESENVOLVIMENTO. 
D)LOCOMOÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Terra e Universo. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Movimento aparente do Sol 
no céu. 
O Sol como fonte de luz e calor. 
(EF02CI07X). Descrever as posições do Sol em diversos horá- 
rios do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada dos 
objetos presentes no ambiente escolar, em casa, nos parques, 
nas praças e etc. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: As sombras e o sol 
Duração: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Nesta sequência didática abordaremos sobre a relação da luz e as sombras. A luz, 
seja ela natural ou artificial, ilumina o ambiente em que estamos e quando essa luz 
encontra um objeto que bloqueia a sua passagem, forma- se uma região escura com 
o formato do objeto que é chamada de sombra. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Como podemos saber as horas sem ter nenhum relógio por perto? Os estudantes te- 
rão oportunidade para explorar relógios de sol e fazer observações de sombras pro- 
jetadas no seu entorno, em diferentes horários do dia. 
1º momento 
Como a sombra é produzida? 
As sombras variam de acordo com o objeto e com a posição do foco de luz. Para isso 
vão produzir sombras na sala de aula, utilizando uma lanterna e figuras de objetos 
diferentes. 
Converse com os estudantes sobre as sombras, explique que ela varia no decorrer 
do dia. 
 
 
 
 
78 
 
 Mãos na massa 
Como a posição do foco de luz interfere na produção das sombras? 
A posição do foco de luz interfere na produção das sombras. Você pode comprovar 
isso utilizando o próprio Sol ou uma outra fonte de luz como uma lanterna . 
Observe as sombras, em sala, com o auxílio de uma fonte de luz artificial (a luz de 
uma lanterna). Em casa observarão as sombras produzidas pelo Sol, em diferentes 
horários do dia. 
Realizando o experimento: 
Dentro da sala de aula você vai precisar de: 
• Duas figuras de formatos diferentes (um aviãozinho e um livro, por exemplo) e ta- 
manhos diferentes (uma grande e uma pequena). 
• Uma fonte de luz (lanterna), uma sala escurecida, uma parede para projeção das 
sombras. 
• Fita adesiva, varetas (palitos de churrasco). 
 
Como fazer: 
Prepare com a turma o material necessário à atividade experimental. 
Recorte e cole no papelão, qualquer figura sendo uma grande e outra pequena. Prenda 
uma vareta em cada figura com a fita adesiva. A seguir acenda a lanterna, escureça a 
sala e produza um foco de luz numa parede bem clara. Peça a uma criança que coloque, 
entre o foco de luz e a parede, as figuras, uma de cada vez, enquanto a turma observa. 
A seguir, peça que coloque a figura pequena perto da lanterna e, depois, na mesma 
direção, mantendo um espaço entre elas, a mesma figura porém grande. A turma con- 
tinua observando o que acontece com a sombra. Converse com as crianças: 
• O que é preciso para produzir sombra? 
• As sombras variam de acordo com a forma das figuras? 
Peça às crianças que escolham uma figura. Acenda a lanterna e projete um foco de 
luz sobre ela na vertical (de cima para baixo). 
• O que aconteceu com a sombra? 
• A seguir projete o foco de luz de forma inclinada. 
• O que foi preciso fazer para projetar sombras compridas? 
 
 
 
79 
 
Professor, vale lembrar que pela manhã e à tarde, as sombras se formam em direções 
opostas. Isso porque o Sol parece que se movimenta do nascente para o poente du- 
rante o dia e as sombras sempre se formamem sentido oposto ao da luz. 
Na atividade experimental você viu que quando a luz é projetada na vertical, quase 
não há sombra. E que quando ela é projetada na horizontal, quanto mais inclinado 
estiver o foco de luz maior é a sombra. O mesmo fenômeno explica as diferenças no 
tamanho das sombras no decorrer do dia (manhã, mais comprida; ao meio dia quase 
não se observa a sombra; à tarde, mais comprida), devido à posição aparente do sol 
no céu. 
Professor, após a discussão proponha para a turma outras atividades usando uma 
fonte de luz artificial, como uma lanterna. Destacamos, dentre elas, teatro de som- 
bras; com as mãos, formar figuras diferentes parecidas com animais; aumentar e 
diminuir o tamanho dos objetos aproximando-os ou afastando-os da lanterna; colo- 
car objetos feitos de materiais diferentes (opacos, translúcidos e transparentes) e 
observar se eles projetam sombras; produzir sombras iguais utilizando objetos dife- 
rentes e explicar o que é necessário fazer para que isso aconteça. 
Veja alguns movimentos que podem ser feitos com as mãos e as figuras que você 
pode obter: 
 
 
 
 
Fonte: TREVIZAN, Deborah. E se fez a... sombra! Nova Escola, [s. l.], 05 set. 2016. 
 
2º momento 
 Mãos na massa 
Selecione imagens nas quais aparecem sombras e que indiquem nelas, por meio de 
desenhos, a provável posição em que o Sol estaria em cada imagem. Estimule-os a 
organizar o Mural da Turma utilizando as imagens sobre as quais fizeram desenhos. 
Acompanhe com os estudantes a mudança de posição das sombras de diferentes 
objetos durante o período de aulas. 
 
80 
 
Uma primeira ação pode ser usar um pedaço de giz para marcar, na sala de aula mes- 
mo, a projeção de uma sombra no quadro de giz ou no chão. Você pode usar a sombra 
da janela da sua sala de aula como exemplo. 
Peça que as crianças observem a posição do Sol e o tamanho da sombra desenhada 
e questione: 
Como será que vai ficar a sombra daqui a alguns minutos? 
Organize os estudantes em trios para fazerem observações das sombras e para de- 
senhá-las usando giz, seguindo os procedimentos executados por você ao desenhar 
a sombra da janela na sala de aula. 
Cada trio pode se dirigir a um local da escola, designado por você, para fazer as ob- 
servações e os registros. Organize uma roda de conversa para sintetizar as obser- 
vações. Comece retomando o desenho da sombra feito por você: constate com os 
estudantes as mudanças no aspecto da sombra inicial e o horário das observações. 
Após duas ou três horas, eles devem retornar aos locais em que fizeram as observa- 
ções para verificar se ocorreu alguma alteração nas sombras observadas anterior- 
mente. Registre no caderno as orientações feitas. Após terem desenvolvido as ati- 
vidade, organize os estudantes em grupos com o objetivo de aumentar o número de 
observações das sombras em diferentes horários e em diferentes locais da escola. 
Relógio de Sol 
O relógio de sol é um relógio que indica as horas conforme a projeção da luz solar. A 
necessidade de medir o tempo incentivou a invenção de formas que servissem para 
que as pessoas pudessem se orientar temporalmente. 
 Construindo um relógio de sol 
Você vai precisar: 
• Caneta esferográfica ou giz. 
• Embalagem de iogurte vazia e lavada. 
• Folha branca de papel sulfite. 
• Vareta de madeira cerca de 20 cm. 
 
Como fazer: 
Prepare os materiais. Coloque uma embalagem de iogurte vazia de cabeça para baixo, 
sobre uma folha de papel em branco. 
 
81 
 
Faça um orifício na base da embalagem. Passe a vareta pelo orifício até que ela toque 
a folha de papel. A vareta servirá de haste do relógio. 
Deixe a montagem em um local ensolarado. De hora em hora desenha na folha a som- 
bra projetada da vareta. 
O relógio de Sol é um instrumento que mede a passagem do tempo pela observação da 
posição do Sol. À medida que a posição do Sol muda, a sombra desloca-se pela super- 
fície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. 
RECURSOS: 
Imagens de sombras de objetos, histórias em quadrinhos, textos a respeito de reló- 
gios de sol, folhas de papel sulfite, giz, relógio, copos descartáveis, canudinhos etc. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- 
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de 
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais 
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das 
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 
A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- 
dos no processo avaliativo. 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - MARQUE COM X AS AFIRMATIVAS VERDADEIRAS: 
A) ( ) O COMPRIMENTO E POSIÇÃO DAS SOMBRAS NÃO DEPENDEM DA POSIÇÃO DO 
SOL NO CÉU. 
B) ( ) AS SOMBRAS DE OBJETOS SÃO SEMPRE IGUAIS. 
C) ( ) AS SOMBRAS MUDAM DE COMPRIMENTO AO LONGO DO DIA. 
D) ( ) AS SOMBRAS MUDAM DE POSIÇÃO AO LONGO DO DIA. 
 
2 - EXPLIQUE COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS COMO FUNCIONA UM RELÓGIO DE 
SOL. EM SUA EXPLICAÇÃO, FAÇA DESENHOS DE UM RELÓGIO SOLAR MOSTRAN- 
DO DOIS HORÁRIOS DIFERENTES NO DIA: UM PELA MANHÃ E OUTRO À TARDE. 
 
 
 
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3 - EM SUA CASA, PELA MANHÃ, COLOQUE UM POTE PLÁSTICO VAZIO DE CABEÇA 
PARA BAIXO E FIXE UM CANUDO SOBRE ELE. DEIXE O POTE COM O CANUDINHO 
EM UM LOCAL QUE RECEBA LUZ SOLAR DIRETA. DESENHE A SOMBRA DO CANU- 
DO. À TARDE, OBSERVE O POTE COM O CANUDINHO NOVAMENTE: O QUE VOCÊ 
ESPERA CONSTATAR EM RELAÇÃO À SOMBRA DO CANUDO? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ciências Humanas Geografia 
2022 Ensino Fundamental 2 o ano 
 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO 
 
 
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO 
 
 
 
UNIDADE TEMÁTICA 
Formas de representação e pensamento espacial. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Visões e representações sobre 
o mesmo objeto (visão oblíqua, 
vertical e frontal). 
(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e 
moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotogra- 
fias (visão oblíqua). 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Pontos de vista 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que, no mo- 
mento, irão juntos aprender a fazer a interpretação de mapas, imagens aéreas e fotogra- 
fias através dos pontos de vista. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo 
Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvol- 
ver. Contextualize que é possível observar objetos, lugares, pessoas e tudo o que está ao 
nosso redor de diferentes pontos de vista. Na leitura de mapas, imagens aéreas e foto- 
grafias, compreender o ponto de vista do autor é fundamental para uma boa interpreta- 
ção da mensagem que está sendo transmitida. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Inicie a aula perguntando à turma se eles concordam que a depender do ângulo que a 
pessoa observa um objeto ele apresenta um formato diferente. Ouça suas hipóteses, 
 
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pedindo para justificá-las e comente-as. Em seguida, dirija-se com a turma para o 
pátio ou quadra da escola, pedindo que levem consigo lápis, borracha e papel. No 
ambiente, separe-os em grupos de até 4 estudantes e coloque no centro de cada 
grupo uma carteira, com objetos de uso cotidiano em classe sobre ela. Em seguida, 
proponha que desenhem como o objeto está a partir do seu ponto de vista, oriente- 
-os de forma que tenham uma visão frontal, vertical e oblíqua da carteira. 
Findados os desenhos, peça que comparem as três ilustrações, realizando a seguin- 
te indagação: o que mudou entre elas? Em seguida, compartilhem seus feitos com 
os dos colegas, procurando saber se compartilharam as mesmas visões. Expliqueque acabaram de experimentar as diferentes representações e visões de um mesmo 
objeto: frontal, vertical e oblíquo. Explique o conceito de cada um deles e peça que 
escrevam, em seu desenho, o ponto de vista correspondente. Em seguida, exponha 
na classe as produções dos estudantes. 
Elabore anteriormente uma apresentação com imagens aéreas, mapas e fotogra- 
fias com diferentes pontos de vista para serem apresentadas em sala de aula. Com o 
auxílio do domínio web Google Maps, capture uma imagem aérea da localidade onde 
está a escola. No canto superior esquerdo do site “Pesquise no Google Maps”, escre- 
va o nome da escola e clique na lupa ao lado. A seguir, no canto inferior esquerdo, cli- 
que no ícone “camadas” e selecione “satélite”. Feito isso, aplique o zoom na imagem e 
capture a tela conforme o modelo do seu computador executa. 
Em sala de aula, apresente aos estudantes, com o auxílio de um projetor, o material 
preparado, explicando do que se trata cada um e solicite que digam o ponto de vista 
do autor deles. Ouça suas hipóteses e comente-as, realizando as possíveis corre- 
ções. Em seguida, apresente a imagem aérea capturada, pergunte qual o ponto de 
vista dela e se sabem identificar que local é este e, se não souberem, ofereça pistas 
até que cheguem à resposta. Pergunte quais elementos os levaram a identificar o 
local e por que. Finalize a aula convidando-os a realizar a atividade aqui proposta. 
RECURSOS: 
Carteira escolar, objetos de uso em sala (caderno, estojo, pincel...), computador com 
acesso à internet, projetor, lápis preto, borracha, folha de papel A4. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 
 
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 ATIVIDADES 
 
1 - ESCREVA O TIPO DE VISÃO DAS IMAGENS ABAIXO: VERTICAL, FRONTAL E OBLÍQUO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Imagens Canva.com 
 
 
 
 
2 - ELABORE UM DESENHO DE UM OBJETO A SUA ESCOLHA A PARTIR DO PONTO DE 
VISTA FRONTAL. 
 
 
 
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UNIDADE TEMÁTICA 
O sujeito e seu lugar no mundo. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Meios de transporte e comu- 
nicação. 
(EF02GE03X) Identificar e comparar diferentes meios de 
transporte e de comunicação, indicando o seu papel na co- 
nexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o 
ambiente e seu uso responsável. 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Os meios de transporte e comunicação 
DURAÇÃO: 2 aulas 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: 
Inicie a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que, no 
momento, irão juntos aprender sobre os meios de transporte e comunicação, a evolu- 
ção destes e os seus usos atualmente. Em seguida, leia para a turma a habilidade do 
Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los 
a desenvolver. 
Contextualize que vivemos em um planeta enorme, povoado por milhões de pessoas, 
que constantemente se deslocam pelo espaço, transportam e enviam objetos e mer- 
cadorias. Elas também precisam se comunicar umas com as outras e, com o avanço 
da tecnologia hoje, é possível conversar com alguém em tempo real do outro lado do 
mundo. Contextualize, brevemente, o que são meios de transporte e comunicação e 
peça aos estudantes para dizerem quais destes meios eles costumam utilizar em seu 
dia a dia e com qual finalidade. 
B) DESENVOLVIMENTO: 
Apresente o que são os meios de comunicação. Aponte que ao longo da história o 
homem vem desenvolvendo meios de se comunicar através da fala, de desenhos e da 
escrita. Exemplifique com os homens primitivos e as pinturas rupestres como uma 
forma de comunicação, conte sobre a importância do desenvolvimento da escrita, 
uma inovação tecnológica que permitiu ao homem se comunicar por cartas, jornais, 
livros e revistas. 
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Aproveite a oportunidade para destacar o quão valioso é saber ler e escrever em nos- 
sa sociedade. Realize uma espécie de linha do tempo apresentando a evolução da 
tecnologia e consequentemente dos meios de comunicação, separando em grupos 
de meios de comunicação individual e em massa. Elabore previamente uma apre- 
sentação com as imagens para ilustrar a sua fala e a reproduza para a classe, com o 
auxílio de um projetor. 
Reproduza o vídeo “Meios de Comunicação: uma retrospectiva na história!”. Em se- 
guida, conversem sobre ele, se gostaram, as informações novas que aprenderam e 
as que já sabiam. Realize a seguinte problematização: os meios de comunicação são 
também uma forma de conectar as pessoas? De que maneira eles fazem isso? Permi- 
ta que os estudantes apresentem suas hipóteses e comente-as. 
Exponha que antigamente as mensagens eram enviadas por cartas, demoravam dias 
ou até meses para chegar ao destinatário a depender da distância. Amigos e familia- 
res perdiam o contato uns com os outros caso fosse preciso mudar. Hoje em dia isso 
já não é mais um problema, pois com a internet é possível manter a proximidade em 
tempo real e até mesmo conhecer pessoas de outras culturas, sem nunca ter estado 
ali. Proponha uma atividade para ser realizada em casa, onde os estudantes deverão 
perguntar aos mais velhos da sua família e comunidade como eles faziam para se co- 
municar com pessoas distantes antigamente. Anotem as informações, tragam para 
compartilhar com a turma e comparem com a forma como fazem hoje. 
No segundo momento, introduza perguntando aos estudantes como fizeram para 
chegar à escola no dia. Ouça suas respostas e comente-as. Em seguida, apresente 
os meios de transporte e a sua finalidade. Explique que estes podem ser divididos 
em três grandes grupos: terrestres, aéreos e aquáticos. Elabore na lousa uma tabela 
com três colunas, entregue uma impressa aos estudantes e preencham juntos com 
exemplos de cada um. Ao final, peça que exponham quais destes são comuns de se 
ver na comunidade. 
Elabore uma apresentação contendo informações sobre a evolução dos meios de 
transporte ao longo da história da humanidade, como eles foram ficando cada vez 
mais rápidos e seguros e a sensação de encurtamento das distâncias que isso causa. 
Exemplifique com viagens que demoravam dias ou até meses para serem feitas e 
que hoje acontecem em questão de poucas horas. Ressalte como isso é importante 
para conectar pessoas, para o comércio e economia. 
 
 
 
 
 
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Em seguida, traga que esse desenvolvimento dos meios de transporte, apesar de 
muito úteis para a sociedade, seu uso indiscriminado traz danos para a natureza. 
Para ilustrar a sua fala reproduza a animação “A Evolução dos Transportes”. Conver- 
sem sobre o vídeo, o que acharam, se já conheciam as informações apresentadas e o 
que aprenderam de novo. Discutam também sobre esses impactos ambientais pen- 
sando em alternativas responsáveis para mitigá-los. Finalize a aula convidando-os a 
realizar a atividade aqui proposta. 
RECURSOS: 
Lousa, pincel para quadro, folha de papel A4, lápis preto, impressora, computador 
com acesso à internet, projetor, caixa de som. 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
Avaliação processual e contínua. 
 
 
 ATIVIDADES 
 
1 - Observe os meios de transporte abaixo e classifique-os em aéreos, terrestres ou 
aquáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Imagens Canva.com 
 
 
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2 - RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO COM RELAÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. 
A) QUAIS VOCÊ UTILIZA PARA FALAR COM AMIGOS QUE MORAM LONGE? 
 
 
 
B) QUAIS VOCÊ UTILIZA PARA ASSISTIR NOTICIÁRIOS E PROGRAMAS? 
 
 
 
C) QUAL VOCÊ UTILIZA PARA OUVIR MÚSICAS, NOTÍCIAS E NARRAÇÃO DE JOGOS? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE TEMÁTICA 
Mundo do trabalho. 
OBJETO(S) 
DE CONHECIMENTO: 
 
HABILIDADE(S): 
Dia e noite. (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de ati- 
vidades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.). 
 
 PLANEJAMENTO 
TEMA DE ESTUDO: Dia e noite 
DURAÇÃO: 2

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