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2º Ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS Ensino Fundamental GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01 Planejamento 1: Segmentação de palavras .......................................... pág 01 Planejamento 2: Cantando e aprendendo com as cantigas ............... pág 09 Planejamento 3: Recontando histórias ............................................ pág 17 Planejamento 4: Escrevendo as palavras corretamente ................... pág 23 Planejamento 5: Trabalhando com cartaz ....................................... pág 31 ARTE ........................................................................................ pág 36 Planejamento 1: Materialidades na arte .............................................. pág 36 EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ pág 41 Planejamento 1: Acorda Leão .............................................................. pág 41 Planejamento 2: Jogo Cinco Marias ............................................... pág 44 Planejamento 3: Esgrima com jornal .............................................. pág 47 Planejamento 4: Handsabonete ......................................................... pág 50 MATEMÁTICA ........................................................................................ pág 53 Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal................................ pág 53 Planejamento 2: A centena ........................................................... pág 57 Planejamento 3: Composição e decomposição de números naturais . pág 60 Planejamento 4: Sequências numéricas e geométricas .................... pág 63 Planejamento 5: Medidas de tempo: calendário e relógio ................. pág 68 Planejamento 6: Tabelas e gráficos................................................ pág 74 CIÊNCIAS ............................................................................................. pág 80 Planejamento 1: De que são feitos os materiais? .............................. pág 80 Planejamento 2: Propriedades e usos dos materiais ........................ pág 86 Planejamento 3: Acidentes domésticos ...........................................pág 91 GEOGRAFIA .......................................................................................... pág 97 Planejamento 1: Migrações ................................................................ pág 97 Planejamento 2: Tipos de paisagem ............................................. pág 102 Planejamento 3: Costumes e tradições locais ................................. pág 107 HISTÓRIA ............................................................................................. pág 111 Planejamento 1: Como era a escola no passado e no presente ............ pág 111 Planejamento 2: Toda criança tem a sua história ............................pág 122 ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ pág 129 Planejamento 1: Convivência............................................................. pág 129 Linguagens Língua Portuguesa 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO PRÁTICAS DE LINGUAGEM Análise linguística/semiótica (alfabetização). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Construção do siste- ma alfabético e da or- tografia. (EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substi- tuir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Segmentação de palavras DURAÇÃO: 1 aula/1 hora PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A consciência da sílaba consiste na capacidade de segmentar as palavras. Esta habilida- de depende da capacidade de realizar análise e síntese vocabular, como contar o número de sílabas, dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma determinada palavra e tam- bém subtrair, incluir, transpor uma sílaba da palavra, formando um novo vocábulo. Realize atividades em que as crianças leiam e formem novas palavras e digam quantas e quais são as sílabas. Encontre formas de fazer com que a turma note os sons das síla- bas, sua existência e a possibilidade de separá-las. A consciência silábica possibilita o entendimento de como o alfabeto funciona, uma compreensão que é fundamental para aprender a ler e a escrever. É importante que os estudantes demonstrem domínio de habilidades como identificar sí- laba inicial, formada somente por vogal, identificar sílaba medial de uma palavra trissílaba. 1 Oportunize que as crianças “brinquem” com as palavras, por meio de atividades lúdi- cas, informais e interativas. Diversifique as aulas, trabalhando com poemas, parlendas, adivinhas, trava-línguas, canções infantis, quadrinhas e outros gêneros textuais adequados, que irão aprimo- rar a aprendizagem em leitura e escrita. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Apresente e leia o poema para a turma (letra em caixa alta). Poderá ser em forma de cartaz ou projeção. EU VI A BARATA NA CARECA DO VOVÔ. ASSIM QUE ELA ME VIU, BATEU ASAS E VOOU. COISAS ESQUISITAS ELIAS JOSÉ IMAGEM 1 IMAGEM 2 EU VI A COBRA EU VI UMA ABELHA NO NARIZ DA VOVÓ. A ABELHA OLHOU, OLHOU, NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ. IMAGEM 3 IMAGEM 4 PERTO DO PÉ DA TIA. A COBRA VIA, MAS A TIA NÃO VIA A COBRA, E SORRIA. EU VI UM JACARÉ DEITADO NA REDE. O BOCÃO NÃO ME MORDEU PORQUE ERA UM QUADRO NA PAREDE. IMAGEM 5 IMAGEM 6 Diga algumas palavras do texto e peça que as crianças batam palmas ao pronunciar cada sílaba. 2 BARATA – VOVÔ – EU – ABELHA – NARIZ – DÓ – COBRA – PÉ – JACARÉ DEITADO – QUADRO – PAREDE – REDE Em seguida, coloque as mesmas palavras pronunciadas no quadro abaixo, de acordo com o número de sílabas: 1 SÍLABA 2 SÍLABAS 3 SÍLABAS EU VO - VÔ BA - RA - TA DÓ NA - RIZ A - BE - LHA PÉ CO - BRA JA - CA - RÉ QUA - DRO DEI - TA - DO RE - DE PA - RE - DE Faça perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas: • Quantos pedaços tem a palavra ‘barata’? • Que palavra formo se eu tirar o ‘BA’ de ‘BARATA’? • E se eu tirar o ‘PA’ de PAREDE? • Qual é o pedaço do meio da palavra ‘JACARÉ’? • Compare as palavras BARATA e BATATA. Identifique as sílabas diferentes. 2º momento Projete as imagens ou mostre os cartazes com as figuras, confirmando cada resposta. Na palavra GALINHA, se eu retirar a sílaba inicial como ficará? LINHA. Imagem 7 Imagem 8 Na palavra SAPATO, se eu retirar a sílaba inicial, que palavra teremos? PATO. Imagem 9 Imagem 10 3 Na palavra JACARÉ, se eu retirar a sílaba final, como ficará? JACA. Imagem 11 Imagem 12 Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba final, que palavra formará? BONÉ. Imagem 14 Imagem 13 Na palavra CAMISA, se eu retirar a sílaba mediana, que palavra iremos ter? CASA. Imagem 16 Imagem 15 Na palavra BONECA, se eu retirar a sílaba mediana, o que formamos? Imagem 17 Imagem 18 4 O QUE É O QUE É? É PATA OU É TAPA? É TOPA OU É PATO? É LOBO OU É BOLO? É CAPA OU É PACA? SABE O QUE É? É A PATA QUE TOPA COM O PATO, QUE DÁ UM TAPA NO LOBO, QUE JOGA O BOLO NA CAPA DA PACA. 3º momento Adivinhação, obaaaa! Apresente a adivinha. Em seguida, apresente o quadro abaixo, para que os estudantespossam verificar a escrita das palavras e como serão feitas suas transposições. PALAVRA TRANSPOSIÇÃO NOVA PALAVRA PATA TA - PA TAPA BOLO LO - BO LOBO TOPA PA - TO PATO LOBO BO - LO BOLO CAPA PA - CA PACA TAPA PA - TA PATA PATO TO - PA TOPA Os estudantes irão fazer o registro de todas as atividades acima, no caderno. RECURSOS: Data show ou cartazes; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa- ção dos educandos até a realização das atividades propostas. 5 ATIVIDADES 1 - COMPLETE AS PALAVRAS DA CARTELA ABAIXO UTILIZANDO AS SÍLABAS QUE ES- TÃO EM DESTAQUE. CA MA TA CO TU TA ____ ____ SA SA ___ LA JA ___ RÉ SAPE ____ ____ CANO ___ MÃO BA ___ TA MACA ____ PI ___ MA ____ MIDA CA ___ RÃO CIN ___ RA LUNE ____ ____ PETE 2 - PREENCHA A TABELA ABAIXO COM AS PALAVRAS FORMADAS NA CARTELA DA ATIVIDADE 1. SÍLABAS EM DESTAQUE SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS FORME PALAVRAS A PARTIR DE OUTRAS SÍLABA INICIAL SÍLABA MEDIANA SÍLABA FINAL CA CA - SA MA TA CO TU 8 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabetização). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Escuta atenta. Participação nas ativi- dades orais-cantigas. Formação de leitor – Leitura e interpretação de textos de gêneros variados. Compreensão em leitura. Conhecimento das di- versas grafias do alfabe- to; Acentuação. Construção do sistema alfabético. Convenções da escrita. Produção de texto. Conhecimento do alfa- beto do Portuguguês do Brasil. Construção do sistema alfabético e da ortografia. (EF02LP15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia. (EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor, textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses. (EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do professor, textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses (EF02LP12) Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canções, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de orga- nização à sua finalidade. (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva. (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já domi- nadas, letras maiúsculas em início de frases e em subs- tantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera- mos nomes das letras do alfabeto (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til,m,n). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Cantando e aprendendo com as cantigas DURAÇÃO: 1 aula/1 hora 9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Cantigas ou cantigas de roda são um tipo de canção popular, diretamente relaciona- das com a brincadeira de roda. Tais músicas fazem parte do folclore brasileiro. Além de ser uma letra simples de memorizar, apresentam rimas, repetições e trocadilhos, tornando-se brincadeiras. São também manifestações culturais e trazem propostas que sensibilizam para a escuta e para o reconhecimento de diversas características do som, como por exemplo, quando é grave ou agudo, forte ou fraco. Com base nesses conhecimentos, a criança ao ouvir e cantar cantigas e canções, apreendem os conceitos de ritmo, intensidade, altura, melodia e rimas. A letra da música já deve ser conhecida e memorizada anteriormente, facilitando o trabalho de “leitura”. Propiciam a relação correta entre o som e a forma gráfica das palavras, oralizam uma determinada parte da canção, realizando a leitura globalmente. As atividades devem ter como objetivo ampliar o contato da criança com a linguagem sonora e oral. • Explore a escuta, o som e o silêncio. • Deixe que os alunos soltem a voz. • Permita que os alunos se movimentem conforme o ritmo. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Pergunte às crianças se elas conhecem algumas cantigas, cante com elas e apre- sente outras. É importante, neste primeiro momento, falar sobre a finalidade deste gênero textual, porque e para quem cantamos. 2º momento Apresente uma cantiga escrita em cartaz (letra em caixa alta). 10 Imagem 19 MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO, MEU PÉ DE JACARANDÁ, UMA VEZ, TINDOLELÊ, OUTRA VEZ, TINDOLALÁ. Ao cantar a cantiga de roda com toda a turma, acompanhe o texto escrito, apontando com o dedo e fazendo o ajuste do falado com o escrito, enquanto canta a música. Pergunte: • Quais as vogais aparecem na palavra limão? • Qual o som inicial da palavra limão? Qual o som final? • Se tirarmos as letras L e I, que palavra teremos? • Mão, tem vogal? Quantos sons tem essa palavra? • Que outras palavras vocês conhecem com o mesmo som final? (mamão, melão, anão, vilão). • Onde está a palavrinha PÉ? Ela tem vogal? Com que letra começa? Com que letra termina? • Quantas letras tem a palavra pé? • E a palavra TINDOLELÊ? Tem vogal? • Vamos ler lentamente esta palavra? • Qual o som inicial? Quais os sons do meio? Qual o som final? • Quantos sons tem essa palavra? 3ºmomento Converse sobre como algumas palavras são escritas. Questione: • Vocês já perceberam que existem palavras que, quando falamos, sentimos a nossa voz vibrar mais na região do nariz? Hoje vamos conversar sobre como escrever essas palavras, considerando esse som nasal que encontramos, às vezes, ao falar. Vamos começar a experimentar falar algumas palavras? Limão/ mamão/fogão/pão. • Falem outras com o mesmo som, são palavras com til e também usadas para ex- pressar o aumentativo: CASA = CASARÃO, COELHO = COELHÃO, BOCA = BOCÃO. Agora, sintam quando o som da voz tende a ficar mais concentrado na região nasal. Preparados? Agora vamos lá! MORANGO – MAÇà – CARAMBOLA – LIMÃO. Como você pôde perceber, o som da voz tende a ser nasal em “morango” na segunda sílaba, quan- do falamos “ran”, as letras “A” e “N”. Em “maçã”, também na segunda sílaba, quando fa- lamos “ÇÔ, na letra “A” com o sinal gráfico til. “Carambola”: na segunda sílaba, quando falamos “ram”, nas letras “AM”. E em “limão”, na última sílaba, quando falamos “mão”. 11 Vocês perceberam como escrevemos? O som é parecido, mas o jeito que escrevere- mos é diferente, não é? Escreva as palavras no quadro, mostrando o som e a grafia. • Os estudantes irão copiar o texto, na letra cursiva, olhando do cartaz que es- tará em letra caixa alta. Em seguida, escreva o texto no quadro, usando letra cursiva, chamando atenção para as letras maiúsculas no início das frases. • Entregue o texto, na letra de imprensa minúscula, para fazerem a comparação do texto em caixa alta (no cartaz e quadro). Em seguida, chame atenção para os sinais de pontuação existentes no texto, falando o nome de cada um deles. RECURSOS: Cartaz; folhas impressas com a cantiga; lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apre- sentação do gênero textual até a participação dos educandos na realização das ati- vidades propostas. ATIVIDADES 1 - CIRCULE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO. 2 - PINTE, DE AZUL, TODAS AS VOGAIS DO TEXTO ACIMA. 3 - TEM ALGUMA PALAVRA QUE NÃO TEM VOGAL? 4 - DE QUE FRUTA FALA A CANTIGA? 12 MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO, MEU PÉDE JACARANDÁ, UMA VEZ, TINDOLELÊ, OUTRA VEZ, TINDOLALÁ. 5 - COMPLETE AS FRASES DE ACORDO COM O TEXTO: • A ÁRVORE QUE DÁ LIMÃO É O • A ÁRVORE QUE DÁ LARANJA É A • A ÁRVORE QUE DÁ MANGA É A • A ÁRVORE QUE DÁ BANANA É A • A ÁRVORE QUE DÁ ABACATE É O 6 - ESCREVA ABAIXO O NOME DA FRUTA: • A LARANJADA É FEITA DE • A LIMONADA É DE 7 - COMPLETE A CRUZADINHA. 13 8 - PROCURE, NO CAÇA-PALAVRAS, OS NOMES DAS FIGURAS E ESCREVA-OS NOS DEVIDOS LUGARES. 16 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta(compartilhada e autônoma), Análise linguística/semiótica (alfabeti- zação). Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Reconstrução das con- dições de produção e recepção de textos. Participação nas ativi- dades orais – escuta. Contagem de histórias. Participação nas ativi- dades orais-reconto. Formação do leitor lite- rário. Leitura multissemiótica. Leitura e interpretação de texto com imagem. Articulação entre texto verbal e visual. Forma de composição do texto. (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário. (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de ima- gem, textos literários lidos pelo professor. (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re- cursos gráficos. (EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de expe- riências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando ex- pressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”, “antiga- mente”, “há muito tempo” , etc.), e o nível de informativi- dade necessário. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Recontando histórias. DURAÇÃO: 4 aulas/4 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O conto de fadas é um gênero textual formado por narrativas simples, que surgiram, há milênios e passaram a circular entre os povos da antiguidade, transformando-se consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos 17 contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações interso- ciais com uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais características é seu início com o famoso “Era uma vez” e terminam com frase típica “e viveram feli- zes para sempre”. Possui um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens mara- vilhosos como princesas, príncipes, bruxas, animais falantes, fadas e outros seres mágicos. Traz um conflito que ocorrerá com momentos de tensão, deixando explícita a relação do bem e do mal, e por fim, o desfecho que revela a solução para o conflito. Tem como características fantasia e encantamento. É importante ressaltar e refletir com os estudantes, de maneira informal, sobre a passagem do tempo, por exemplo, há muito tempo atrás, antigamente, sobre a atua- lidade e como eles percebem essa passagem do tempo. Retome as características das narrativas orais. É necessário levar as crianças a per- ceberem que a contação oral é uma forma de se expressar por meio de palavras, con- tada em voz alta, por um narrador. Relembrem aspectos importantes para o planejamento de uma contação de história: • O que não pode deixar de ser pensado quando queremos contar uma história? A intenção é fazer com que os estudantes pensem na necessidade da escolha da história, a importância de conhecerem o enredo para recontá-la com maiores de- talhes, se haverá necessidade de utilizarem objetos e/ou recursos para atrair quem está ouvindo, refletirem sobre quem será o grupo de ouvintes, as características dos personagens, modo como a história será apresentada, etc. B) DESENVOLVIMENTO Diga que irão elaborar sua própria contação de história. 1º momento • Divida a turma em grupos. • Disponibilize livros de contos de fadas tradicionais, já lidos com a turma. • Peça que o grupo escolha de qual conto de fadas será realizada a contação de história. • Enfatize que cada grupo deve escolher um conto diferente. • A tarefa é realizar um planejamento para organizar uma contação de história para os colegas da turma. Para isso será necessário descrever um roteiro com a organização dessa contação. 18 • A intenção, nesse momento da atividade, é auxiliar a turma a refletir sobre o percurso necessário e o que precisa ser considerado no planejamento de uma produção oral. • Organize, para que após definirem os principais aspectos, os grupos façam en- saios das contações planejadas. 2º momento Organize as apresentações. A ideia é que neste momento, os estudantes entendam que o texto escrito pode ser oralizado pelo grupo, sendo compreendido e tendo to- das as particularidades preservadas. RECURSOS: Caixa com diversos livros de contos de fadas, atividades impressas, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a apresen- tação do gênero textual até a participação dos educandos, na organização e reconto. ATIVIDADES Imagem 38 Imagem 39 1 - ESCREVA O NOME DA PERSONAGEM. 2 - FAÇA UMA LISTA DE PALAVRAS QUE LEMBRAM O CONTO CINDERELA: 3 - ESCREVA O NOME DE 2 CONTOS DE FADA QUE VOCÊ CONHECE. 19 4 - OBSERVANDO AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO, FAÇA UMA LISTA DOS CONTOS MAIS CO- NHECIDOS. Imagem 40 Imagem 41 Imagem 42 Imagem 43 Imagem 44 5 - DESTES CONTOS ESCREVA QUAL É O SEU PREFERIDO. 6 - TROQUE A LETRA G E C E FORME OUTRA PALAVRA. 7 - QUAL A PALAVRA INTRUSA DE CADA QUADRO? MARQUE E DEPOIS ESCREVA-A. 20 PALAVRAS C e G! CANJICA - GIRAFA JIPE - JIBOIA TIGELA - MÁGICO CADEIRA - GEMA 8 - ESCREVA UMA FRASE COM UMA DAS PALAVRAS DO QUADRO. CATA - GATA COMIDA - GOTEIRA 21 22 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti- zação). Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Construção do sistema alfabético e da ortografia. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Conhecimento das diver- sas grafias do alfabeto. Morfologia. (EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondên- cias regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra). (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n). (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas. (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva. (EF02LP11) Formar o aumentativo e o diminutivo -ão e -inho/-zinho. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Escrevendo as palavras corretamente DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA Os estudantes poderão ter dificuldade para fazer a relação entre grafema-fonema dos pares mínimos F/V, T/D, P/B por conta da pronúncia, pois apesar de cada uma des- sas letras expressar um determinado som, esses pares mínimos são pronunciados de forma muito parecida, o que pode confundir as crianças não alfabetizadas. Isto está relacionado à CONSCIÊNCIA FONÊMICA, que consiste na capacidade de analisar os fonemas que compõem a palavra. Tal capacidade, a mais refinada da consciência fo- nológica, é também a última a ser adquirida pela criança.Atividades como dizer quais ou quantos fonemas formam uma palavra; descobrir qual a palavra está sendo dita por 23 O PRINCÍPIO PRINCIPAL DO PRÍNCIPE PRINCIPIAVA PRINCIPALMENTE NO PRINCÍPIO PRINCIPESCO DA PRINCESA. Imagem 45 outra pessoa unindo os fonemas por ela emitidos; formar novas palavras subtraindo o fonema inicial da palavra (por exemplo, omitindo o fonema [k] da palavra CASA, for- ma-se a palavra ASA), são exemplos em que se utiliza a consciência fonêmica. Apresente o cartaz abaixo: Fonema – Unidade sonora que compõe as palavras. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Inicie a aula com o questionamento: • Alguém lembra o que é um trava-língua? Quem pode citar um exemplo? Projete ou registre no quadro o trava-língua: Leia o trava-língua e questione: • Qual é a letra cujo som mais aparece nesse trava-língua? Espera-se que os es- tudantes respondam que é o som da letra P, caso eles não respondam, faça essa observação. • Quais são as palavras desse trava-língua que possuem a letra P? Espera-se que os estudantes respondam que são as palavras: princípio, principal, príncipe, principiava, principalmente, principesco, princesa. Registre no quadro as pa- lavras citadas pelos estudantes, formando uma lista de palavras com a letra P. • Existe alguma outra letra que pode ser usada para representar o som da letra P? Espera-se que os estudantes respondam que não existe outra letra para re- presentar o som da letra P porque essa letra representa um só som. Caso os estudantes não deem essa resposta, faça essa observação. • Alguém conhece alguma letra que possui um som parecido com o som da letra P? Espera-se que os estudantes respondam que o som da letra B é parecido com o som da letra P. Caso eles não deem essa resposta, faça essa observação. 24 PALAVRA FACA VACA FONEMA \F\ \A\ \K\ \A\ \V\ \A\ \K\ \A\ 2º momento Continue indagando a turma: • Quem pode citar exemplos de palavras com a letra B? Registre no quadro, os exemplos citados pelos estudantes, formando uma lista de palavras com a letra B. Caso eles não consigam dar os exemplos, solicite que obser- vem a lista com os nomes dos estudantes, exposta na sala, ou outra lista de palavras já trabalhada com a turma. Faça a leitura compartilhada das palavras e depois chame a atenção dos estudantes para a pronúncia das letras P e B, que apesar de serem pronunciadas de forma muito parecida, cada uma dessas letras representa um determinado som/fonema, pois não competem com o som de outras letras ou dígrafos. Pergunte: • Alguém conhece outras letras que representam um único som? Quais? Espera-se que os estudantes respondam que as letras T, D, F, V também representam apenas um som, ou seja, cada uma delas representa um único fonema e vice-versa. Caso eles não respondam isso, escreva essas letras no quadro e faça essa observa- ção. Caso os alunos citem outras letras, anote-as no quadro e analise junto com eles a partir de exemplos de palavras se as letras citadas realmente representam um único som, ou seja, se tem correspondência regular direta entre letra/grafema e som/fone- ma e vice-versa. Se os estudantes citarem uma letra que apresenta correspondência contextual como, por exemplo, a letra G, solicite que eles deem alguns exemplos de palavras com essa letra e analise-as junto com eles. Caso não surja nenhuma palavra com o G representando outro som, você mesmo(a) pode sugerir algumas palavras (ex: GIRAFA, GATO, VIAGEM, GOIABA, GIZ, GARÇOM, GELO, GUARANÁ) e analisá-las junto com os estudantes, chamando a atenção para o som dessa letra em diferentes palavras (o som do G antes de E e I e antes de A, O, U). 3º momento Apresente os conceitos de aumentativo e diminutivo e do modo como são constituí- dos lexicalmente na sua forma regular: com as terminações -ão; -inho/-zinho. Tão logo os/as estudantes sistematizem esses conhecimentos, deve ser trabalhada a progressão da habilidade, incluindo outras terminações regulares. Além disso, é im- portante analisar os usos do diminutivo e do aumentativo de forma contextualizada, 25 considerando que, em textos, essas palavras podem acarretar sentidos depreciati- vos, pejorativos e afetivos. Considere, que durante os questionamentos realizados nesta aula, assim como no cotidiano, pode ocorrer de um/a estudante realizar o acréscimo de -inho/-zinho e -ão/zão em um mesmo contexto morfológico, como é o caso de “menininho/menino- zinho” e “meninão/meninozão”, por exemplo. Da mesma forma, há a possibilidade de uma mesma palavra aparecer recebendo duas marcas de diminutivo e aumentativo, como são os casos de “carrinhozinho’”e “amigãozão”, por exemplo. Interfira nesses casos apenas se a palavra formada for agramatical; portanto, evidencie que, em al- guns casos, é possível ocorrer essas variações. Organize a sala no formato de meia lua, para facilitar a interação. Projete ou insira no quadro o primeiro texto que será trabalhado, focado no diminuti- vo. Esse texto deverá ter em destaque as palavras nesse grau. Inicie a leitura do texto e, posteriormente, solicite a ajuda de alguns voluntários para seguirem com a leitura. 26 PEIXINHO LALAU E LAURABEATRIZ O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA. ERA TANTA A SUA MÁGOA QUE JÁ NÃO SABIA SE NADAVA EM LÁGRIMAS OU ÁGUA. NÃO QUERIA COMER, NÃO QUERIA BRINCAR, SÓ QUERIA CHORAR. Imagem 46 O PEIXINHO ESTAVA COM SAUDADE DOS SAPINHOS DA LAGOA, DOS IRMÃOZINHOS, DOS PRIMINHOS, DAQUELA VIDA DE PEIXINHO TÃO BOA. O PEIXINHO CHORAVA E CHORAVA. SOZINHO NO FUNDO DO AQUÁRIO, JUSTO NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO. Retome, se necessário, a importância de utilizarem bem a entonação adequada. Após terminarem a leitura, faça alguns breves questionamentos para analisar se as crianças conseguiram interpretar alguns pontos do poema, tendo em vista que o foco desta aula não é a interpretação do tema geral do poema, mas sim a análise dos diminutivos e aumentativos presentes nele. Para isso, pergunte: • Onde o peixinho vivia antes? Onde está vivendo agora? • Por que o peixinho chorava tanto? • De quem o peixinho sentia saudade? Depois, focando no conteúdo da aula, pergunte: • Alguém consegue imaginar o porquê de algumas palavras estarem destaca- das? O que elas têm em comum? Espera-se que as crianças respondam que as palavras destacadas terminam com o acréscimo do sufixo -inho(s) e algumas digam que o -inho está relacionado ao tama- nho dos substantivos, ainda que não utilizem essa nomenclatura. Caso os estudan- tes não consigam obter essas conclusões, insira outras palavras no diminutivo no quadro e repita a pergunta. RECURSOS: Cartaz; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde a partici- pação dos educandos até a realização das atividades propostas. ATIVIDADES 1 - COMPLETE COM “P” OU “B”. 27 2 - CIRCULE AS PALAVRAS QUE ESTÃO ESCRITAS DE FORMA ERRADA, E ESCREVA-AS NA FORMA CORRETA. 3 - FORME PALAVRAS COM AS SÍLABAS DOS QUADROS: DICA: AS PALAVRAS DEVEM TER AS LETRAS T E D. 28 PALAVRAS T e D! 4 - RECORTE E COLE (OU COPIE) NO LOCAL CORRETO OS PERTENCES DO ANÃO E DO GIGANTE. Imagem 47 Imagem 48 30 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta(compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabeti- zação). Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADES Compreensão em leitura. Pontuação e entonação expressiva nos textos. Leitura e interpretação de texto com imagem. (EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, fo- lhetos, regras e regulamentos que organizam avida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Articulação entre texto verbal e visual. (F02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de in- terrogação e ponto de exclamação. Escrita autônoma e compartilhada. (F15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros re- cursos gráficos. (EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de ob- servação de processos, de fatos, de experiências pes- soais, mantendo as características do gênero, conside- rando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com cartaz DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O cartaz é um gênero textual marcado especialmente pela função informativa, bem como pela função apelativa. Os cartazes estão em todo o lado. Nas ruas: nas cam- panhas eleitorais, no anúncio de eventos, na divulgação de produtos, nas manifesta- ções, nas campanhas de conscientização; em outros locais como cinemas, hospitais e escolas. São utilizados para transmitir mensagens e, tendo em conta as suas ca- racterísticas, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma eficaz um grande público. O objetivo do cartaz é estabelecer uma interação com o receptor da 31 mensagem, é comunicar algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informação acerca de um evento - nesse caso é utilizada a função informativa. Por outro lado, o objetivo pode ser convencer alguém, persuadir o receptor a adquirir um produto, por exemplo. Nesse caso, é utilizada a função apelativa, muito comum na linguagem publicitária. Para transmitir de maneira eficaz a mensagem pretendida, o cartaz tem como carac- terística: • Utilização de verbos no imperativo. • Utilização de linguagem verbal e não verbal. • Texto curto e sugestivo, adequado ao público. • Criatividade. • Preocupação estética (harmonia entre tamanhos das letras e das imagens, es- paçamento, utilização de cores). B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Apresente o cartaz (é interessante que tenha um cartaz em tamanho maior fixado no quadro, para visualização de todos e/ou projeção no data show) e que cada criança também tenha o seu, em folha A4. Imagem 49 Peça aos estudantes que leiam por meio das imagens, descubram do que se trata o cartaz. Deixe que as crianças falem sobre o que veem. Em seguida faça a leitura do cartaz apontando, com uma régua ou com o dedo, explicitando a direção da escrita. Peça para que eles observem no cartaz os tipos de letras. Identifique, junto com eles, as imagens, os números e a pontuação. 32 Discuta com os estudantes (oralmente): • Qual o assunto abordado no cartaz? • O cartaz incentiva o leitor a qual atitude? Espera-se que o estudante responda que o cartaz incentiva a disseminação da paz pelo mundo. • Qual o dia do evento anunciado? • Por que a palavra PAZ está bem grande? • A frase “Eu vos dou a minha paz” foi retirada de um livro. Que livro é este? Quem falou esta frase? • Para que serve este cartaz? • Observe a imagem, o que ele nos fala? 2º momento Como escrever um cartaz. A escrita de um cartaz, assim como de todos os outros textos, precisa contar com a fase do planejamento da escrita. Na escola, é preciso, também, um planejamento de onde e como os cartazes serão expostos. Faça essa conversa com a turma, pois é uma prática que leva à compreensão das finalidades e contextos de circulação deste gênero textual. Nesta fase do planejamento, não deixe de tratar dos seguintes tópicos, por meio de atividades escritas ou discussão oral. Contemple aspectos sobre: • O que sabemos do conteúdo que vai para o cartaz? • Como é uma escrita resumida, simples e criativa de cartaz? • Como podemos articular diferentes elementos linguísticos (texto, imagem, símbolos) e recursos de expressividade: reticências (indicando hesitação, es- pera, suspense, etc) repetições de palavras (indicando ênfase de ideia, etc), diferentes tamanhos de letra (destacando palavras, frases, etc.), onomatopeia (indicando barulho, som, etc), caixa alta, negrito, itálico, etc. • O que vamos colocar no espaço disponível da cartolina? Quais cores não podem faltar no cartaz? • O que é contrastes e harmonia de cores? • Quais formas e tamanhos de letra podemos colocar no cartaz? • Quais desenhos ou imagens podem representar as ideias que o cartaz precisa passar para o leitor? • Por que é importante revisar a escrita dos cartazes? 33 RECURSOS: Data show; quadro; giz e/ou caneta; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde participa- ção dos educandos até a realização das atividades propostas. 1 - OBSERVE O CARTAZ A SEGUIR. Imagem 50 A) PINTE DE VERMELHO A FRASE QUE ESTÁ EM LETRA CURSIVA. B) COPIE, DO TEXTO, A FRASE COM PONTO DE EXCLAMAÇÃO E LEIA USANDO A EN- TONAÇÃO EXPRESSIVA. C) O QUE O CARTAZ NOS ORIENTA FAZER? D) QUANDO SE COMEMORA O DIA MUNDIAL DA PAZ? 34 ATIVIDADES 2 - FAÇA UM CARTAZ SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PAZ PARA O MUNDO. 35 Linguagens Artes 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Artes visuais. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Artes Visuais. (EF15AR01P2) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e locais, se expressando através de desenho, colagem, pintura, dobradura, fotografia, gravura, etc., cultivando a percepção, o imaginário, a capaci- dade de simbolizar e o repertório imagético. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Materialidades na arte DURAÇÃO: 4 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Existem muitos materiais na natureza que viram arte! A terra, planeta em que vivemos, nos dá muitas coisas: água, terra, ar e fogo, os elemen- tos naturais. Ela também nos oferece lugar para morar, alimentos e até tintas para pintar. B) DESENVOLVIMENTO: Refletindo: • Podemos extrair cores da natureza? • Conhece alguma escultura feita com materiais naturais? • Você já fez algum desenho com pigmentos naturais? 36 Anote no caderno todas as respostas. Observe a pintura de Alice Haiabara. Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/-gMm- 3kiIKg7Q/XsUpANDZAgI/AAAAAAACbO4/nXOcMv- SO3m4dwA3is_2oqepBy0PofnTZwCPcBGAYYCw/ s320/JIBOIA%2BENCANTADA.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Aula 1 Um pouco sobre a Haibara Alice Haibara de Oliveira, mais conhecida como Alice Haibara, é uma artista plástica, ANTROPÓ- LOGA e PESQUISADORA. Dedicando-se a arte da pintura, Alice Haibara utiliza-se da técnica “ARTE TERRA COR”, criada por sua avó, HELE- NA DA TERRA. A técnica consiste na substitui- ção de materiais convencionais como a tinta a óleo e aquarela, os lápis de cor, as canetinhas, por elementos da natureza (pigmentos) para a realização das pinturas. Dessa forma, suas pin- turas reúnem os mais diferentes TONS DE TER- RA, que variam do vermelho, amarelo, marrom e preto – estima-se que um total de vinte e seis tipos – e abordam TEMAS INSPIRADOS NA NA- TUREZA, RETRATANDO PRINCIPALMENTE AS- PECTOS DO SAGRADO FEMININO E DA PAISA- GEM DO ACRE. Disponível em: <https://profleandroglopes.blogspot.com/2020/05/ pintura-com-elementos-organicos-pintura.html>. Acesso em: 23 mar. 2022. As tintas feitas com pigmento extraído da terra são fáceis de fazer e levam os estu- dantes a se interessarem pelo processo. Depois de pronta, a tinta pode ser usada em pinturas querepresentam a natureza e componham formas do espaço próximo conhecido, a história do lugar, utilizando os pigmentos terrosos do próprio espaço habitado. Para fazer a tinta de terra (que as crianças podem coletar em qualquer lugar), você pode proceder da seguinte maneira: 1) Se a terra estiver seca, pegue as amostras e passe por uma peneira grossa para tirar pedacinhos de madeira, folhas, pedrinhas, etc. Se a terra estiver molhada, não tem problema. Você pode deixá-la líquida, colocando mais água e coando na peneira da mesma maneira. 37 2) Adicione água (na terra seca) até conseguir uma consistência boa para que os estudantes possam manusear com pincel. Se colocar água demais, ou se a ter- ra já estiver com água (que usou para peneirar), deixe decantar por algum tem- po. A terra irá descer rapidamente, e então escorra a água que ficar por cima. 3) Separe a quantidade de terra que vai usar no dia para preparar a tinta, pois depois que colocamos a cola, devemos descartar o que sobra, pois a tinta irá secar e não poderá mais ser utilizada. 4) Coloque a terra em um pote (recipiente qualquer) e vá misturando a cola branca aos poucos. Dependendo do tipo de terra, não será necessário adicionar muita cola, apenas o suficiente para deixar com consistência cremosa. Misture bem. 5) Lembre-se: só coloque a cola na tinta que irá usar no dia, ou no dia seguinte. 6) A tinta produzida pode ficar guardada por muito tempo, desde que esteja sem a cola. Para isso, ela deve ser guardada em um pote bem vedado. Se ela secar, basta adicionar água novamente. OBSERVAÇÃO: A terra pode ser substituída por qualquer um dos materiais indicados (pó de café, açafrão, canela em pó, folhas maceradas, colorau, etc.). Guarde a tinta para próxima aula. Aula 2 Pintando com as tintas: Tendo como referência as obras da artista Alice Haibara, crie sua obra, retratando o seu dia-a-dia, o que você faz? Como brinca? Onde você mora? Etc. Aula 3 Nessa aula, mostraremos artistas que utilizam matéria prima natural para construir suas esculturas. Podemos citar: Frans Krajcberg! Foi um escultor, pintor, gravador e fotógrafo polonês, naturalizado brasileiro. Suas esculturas se caracterizam pelo uso de troncos e raízes carbonizadas recolhidas em desmatamentos e queimadas. Muitas lembram pulmões, corações, esqueletos e ou- tras formas impactantes. Veja a imagen da obra “Flor do mangue” e faça uma reflexão: Como a arte pode ajudar a natureza. 38 Vamos utilizar o carvão para fazermos um desenho representando as queimadas. Disponível em: <https://s2.glbimg.com/6UIsUTd76rHQmgANsRU2DjNj0_0=/640x424/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/ original/2021/04/10/73003554.jpg. Acesso em: 23 mar, 2022. RECURSOS: 1 pedaço de carvão. Uma folha sulfite branca, ou papelão, ou jornal. Tema do desenho: Não mate a natureza! Folha de papel sulfite, pedaço de papelão, pedaço de tecido (pode ser uma camisa velha, um guardanapo velho). Cola branca. Lápis, borracha e régua (opcional). Pincéis, ou qualquer outro tipo de riscadores (pode ser até os dedos, garfos, grave- tos, palito de dente, escova de dentes, escova de lavar roupas, use sua criatividade). Pigmentos naturais (corantes naturais) como terra, pó de café, folhas verdes mace- radas, cascas de legumes (beterraba, por exemplo), condimentos em pó (colorau, açafrão, cúrcuma, canela em pó, etc.). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade. 39 ATIVIDADES 1 - POESIA TAMBÉM É UMA ARTE! CRIE UM ACRÓSTICO COM A FRASE: S A L V E O P L A N E T A 2- CRIE UMA ILUSTRAÇÃO PARA SEU ACRÓSTICO. 40 Linguagens Educação Física 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Brincadeiras e Jogos. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Brincadeiras e Jogos da cultura popular presen- tes no contexto comuni- tário e regional. (EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brinca- deiras e jogos da cultura popular presentes no contexto do estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivências produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos familia- res e sociais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Acorda Leão Disponível em: <https://cutt.ly/mAnKAIS>. Acesso em: 26 fev. 2022. DURAÇÃO: 50 Minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O desejo de brincar faz parte da história da humanidade, tratando-se, portanto, de um aspecto importante da cultura humana. Porém é imprescindível ressaltar que, em cada cultura, os jogos podem ter um significado diferente. 41 Explique para os estudantes que a brincadeira Acorda Leão, é originária da Capital mi- neira: Belo – Horizonte. É uma brincadeira muito divertida, que pode ser praticada em festas de aniversário, em colônia de férias, com os amiguinhos e com a família toda. B) DESENVOLVIMENTO: O(a) professor(a) será o leão e ficará no centro da quadra/espaço demarcado. Os es- tudantes ficarão todos atrás da outra linha da quadra/demarcação ao fundo. “ O leão está dormindo, e os participantes vão acordá-lo dizendo: “Acorda, leão!”. Ele levará um susto e sairá correndo atrás de quem o acordou. Se o participante for pego, ele ficará no centro da quadra/espaço demarcado, junto com o leão e o ajudará a capturar mais crianças. Ganha quem não conseguir ser cap- turado pelo leão ou leões. RECURSOS: Quadra, quintal ou área aberta. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade, faça uma roda com os estudantes e questione-os se conheciam esse jogo/brincadeira. Desafio-os a propor outras formas de prática desta atividade. 1 – DE ACORDO COM A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), DE QUAL CIDADE DE MI- NAS GERAIS, A BRINCADEIRA "ACORDA LEÃO" É ORIGINÁRIA? 2 – FAÇA UMA PESQUISA COM A FAMÍLIA E PERGUNTE SOBRE UM JOGO OU BRINCA- DEIRA QUE É DE ORIGEM DA CIDADE QUE ELES NASCERAM. 42 ATIVIDADES 3 – FAÇA UM LINDO DESENHO DO LEÃO E DEPOIS PINTE-O. MOSTRE PARA O(A) PRO- FESSOR(A) E PARA SEUS COLEGAS. 43 UNIDADE TEMÁTICA Brincadeiras e Jogos. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Brincadeiras e Jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional. (EF12EF03P1) Experimentar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, mobilizando vivên- cias e conhecimentos em prol de soluções solidárias e criativas. (EF12EF04P1) Colaborar na proposição de alternativas para a prática de brincadeiras e jogos, em diversos tempos e espaços, garantindo a inclusão e participa- ção de todos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Jogo Cinco Marias Fonte da imagem: Disponível em:< https://cutt.ly/RALxPwu> . Acesso em: 10 mar. 2022. DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma breve introdução sobre o jogo das cinco marias. Ele não tem uma origem definida, mas alguns relatos remetem sua origem a um costume da Grécia Antiga e teria surgido pela necessidade dos homens de consultar os deuses. Para esta con- sulta, eles lançavam pedaços de ossos para o alto e observavam o modo como caíam para obter a resposta divina. 44 O principal objetivo desse jogo/brincadeira é apanhar saquinhos ou pedrinhas no ar com uma das mãos. Por ser um jogo popular, ele recebe outros nomes, sendo tam- bém conhecido em outras regiões como Sete Marias, Bugalha e Jogo das Pedrinhas. B) DESENVOLVIMENTO: Forme uma roda e explique aos estudantes que o jogoocorre da seguinte forma: cada participante deve ficar sentado no chão. Um deles segura cinco pedrinhas em uma única mão e as joga para cima, de modo que caiam diante de si, esparramadas no chão. Ele escolhe uma das pedrinhas do chão e a lança para cima. Antes de tentar pegá-la novamente, o estudante terá que usar a mesma mão com que fez o lança- mento para apanhar outra pedrinha do chão. Se for bem-sucedido nessa ação, ele ficará com duas pedrinhas na não. Para continuar a brincadeira, ele deve separar a pedrinha que pegou e repetir o procedimento com outras três. Depois de todos terem vivenciado esta brincadeira, estimule os grupos a propor uma variação para o jogo. Determine um tempo para a criação do jogo e apresentação de propostas. ATENÇÃO: Cuidado com a segurança das crianças no momento de lançar os saqui- nhos ou pedrinhas. O(a) professor(a) deve intensificar a atenção no momento da exe- cução da atividade. RECURSOS: Saquinhos confeccionados com retalhos de pano, grãos de arroz ou alpiste. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação conceitual – Reúna as crianças e explique que este jogo/brincadeira tem o intuito de estudar jogos em que um objeto é lançado ou atirado. Estimule-os a mani- festar o que sabem sobre brincadeiras que possuem essas características. 45 1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) O JOGO AS CINCO MARIAS NÃO TEM UMA ORIGEM DEFINIDA, PORÉM UMA DAS VERSÕES MAIS ACEITAS É QUE ELA É ORIGINÁRIA DE QUAL PAÍS? 2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) DEPENDENDO DA REGIÃO O JOGO CINCO MARIAS POSSUI OUTROS NOMES, QUAIS SÃO ELES? 3 – CASO, NA SUA CIDADE O JOGO CINCO MARIAS TENHA OUTRO NOME, INFORME QUAL É E COMPARTILHE COM OS COLEGAS E PROFESSOR(A). 46 ATIVIDADES UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros). Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros). (EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, esportes de marca e de precisão. (EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa- ção das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, compreende que os contextos experien- ciais de acordos e combinados coletivos são espaços legítimos de construção delas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Esgrima com jornal DURAÇÃO: 50 minutos Fonte da imagem: Disponível em: < https://cutt.ly/cAZlEhe>. Acesso em: 10 mar. 2022. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique aos estudantes que a Esgrima é um esporte olímpico disputado com espa- da, florete e sabre, que tem como objetivo tocar o adversário com uma dessas armas brancas - de acordo com a modalidade da disputa - sem que haja contato corporal. 47 Sua origem remonta à pré-história, uma vez que a arte da caça dá indícios do que viriam a se tornar as práticas esportivas. A esgrima começou a ser disputada nas olimpíadas em 1896, em Atenas, na primeira edição dos jogos olímpicos da era moderna. B) DESENVOLVIMENTO: Pegue folhas de jornais e a fita adesiva e faça o florete da seguinte maneira: 1) Enrole o jornal para que ele tome uma forma cilíndrica. Se o jornal amassar fa- cilmente, enrole outras folhas e prenda-o com fita adesiva. 2) Em uma ponta, peça ao estudante que meça a empunhadura do florete com a sua própria mão e prenda-o com fita adesiva. 3) Enrole o papelão em volta do tronco do estudante e prenda-o com barbante. Para realizar o Esporte Esgrima com a espada confeccionada com jornal, divida as crianças em duas equipes com número igual de participantes. Depois coloque-os em pares, um em frente ao outro. Ao comando do professor, peça para eles duelarem com as espadas e quem tocar mais vezes no oponente, com a ponta da espada de papel, no espaço de 30 segundos, ganha o duelo. Peça ajuda de alguns estudantes para ajudarem a verificar e monito- rar quem toca mais no colega. RECURSOS: Barbante, fita adesiva e folhas de jornal. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal - Leve as crianças a refletir sobre a prática da atividade e a respeitaram as regras. Verificar se eles já conheciam esse esporte e o que acharam da prática. 1 – QUAL O OBJETIVO DO ESPORTE ESGRIMA? PEÇA AJUDA PARA O(A) PROFESSOR(A) PARA RESPONDER A PERGUNTA, CASO PRECISE. 48 ATIVIDADES 2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A) QUANDO FOI A PRIMEIRA DISPUTA DE ESGRIMA NOS JOGOS OLÍMPICOS? 3 – PROPONHA À FAMÍLIA PRATICAR A ESGRIMA COM A ESPADA CONFECCIONADA COM JORNAL. DEPOIS COMPARTILHE COM SEUS AMIGUINHOS COMO FOI. 49 UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros). Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros). (EF12EF05P1) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- cidade e pelo trabalho coletivo e cooperativo, espor- tes de marca e de precisão. (EF12EF06P1) Reconhecer a importância da observa- ção das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, compreende que os contextos experien- ciais de acordos e combinados coletivos são espaços legítimos de construção delas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Handsabonete Fonte da imagem: Disponível em: <https://cutt.ly/NAZg8r4 >. Acesso em 10 de março de 2022. DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma breve introdução sobre a origem do jogo de handebol para as crianças. Explique que existe uma lenda em que o jogo de “Urânia” praticado na Grécia Anti- ga, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é citado por Homero na Odisseia. Também os romanos, segundo Cláudio Galero (130- 200 d.C.), conheciam um jogo praticado com as mãos, o “Hasparton”. Inicialmente, o handebol era jogado em campo aberto, e foi na Alemanha que o esporte chegou ao formato que se conhece hoje. 50 B) DESENVOLVIMENTO: Modificação do jogo de handebol, onde as traves são substituídas por baldes e a bola é trocada por um sabonete. Dois baldes serão colocados um em cada extremidade do espaço, com um pouco de água, somente para o(a) professor(a) umedecê-lo e entre- gar para as crianças manipularem durante a atividade. Os participantes estarão divididos em dois grupos. O(a) professor(a) entregará a eles um sabonete já molhado, que servirá de bola. O sabonete será conduzido e arremes- sado com as mãos. O jogador que tiver a posse do sabonete não poderá deslocar-se, enquanto os outros se deslocarão livremente. O intuito dos jogadores será embocar o sabonete dentro do balde, podendo para isso fazer passes com seus integrantes da equipe. Cada vez que conseguirem pôr o sabonete dentro do balde, farão um ponto para sua equipe. O jogo recomeçará, com o mesmo sabonete, sempre molhado. A atividade terminará por tempo ou pontos, desde que estabelecido previamente. Vencerá a equipe que fizer o maior número de pontos. ATENÇÃO COM A SEGURANÇA: O(a) professor(a) deverá ficar muito atento à segu- rança das crianças, certificar-se que o estudante que esteja com o sabonete não se mova e arremesse o sabonete para o colega parado no lugar em que o recebeu. Se possível, deixe um rodo e um pano para secar a quadra/espaço em que será feita a prática da atividade para caso, o espaço molhe. RECURSOS: 02 baldes, 01 sabonete e um pouco de água. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade reúna as crianças em um círculo e questione-as sobre a prática da atividade handsabonete e qual ou quaisforam as principais dificuldades encon- tradas para realizá-la. 1 – CONFORME A EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), COMO O HANDEBOL ERA JOGA- DO NA GRÉCIA ANTIGA? 51 ATIVIDADES 2 – DIANTE DA EXPLICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), VOCÊ CONSIDERA QUE O ESPOR- TE HANDEBOL USA OS PÉS OU AS MÃOS PARA FAZER GOLS? 52 Matemática Matemática 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura, escrita, compara- ção e ordenação de núme- ros de até três ordens pela compreensão de carac- terísticas do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero). (EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e fun- ção do zero). (EF02MA24MG) Identificar números pares e números ím- pares. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal DURAÇÃO: 2 aulas /2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma roda e proponha uma conversa sobre quadro de números, conduzindo-a com estas perguntas: • Até que número vocês sabem contar? • Por qual número poderíamos iniciar uma contagem? • O que é uma sequência de números? • Vocês conhecem um quadro de números? • É possível fazer um quadro numérico? De que maneira? 53 Incentive a troca de ideias e valorize as respostas dos estudantes de maneira que todos participem desse momento. B) DESENVOLVIMENTO: Organize a turma em roda. Distribua cartões em branco para cada criança e explique que eles participarão de uma brincadeira com bola. O primeiro da roda recebe uma bola e fala o número 1. Em seguida, ele passa a bola para outro jogador, que a segura, fala o número 2 e repassa a bola para outro colega. Esse procedimento se repete até chegar ao número 100. Oriente-os a registrarem nos cartões os números que disse- ram, escrevendo um número em cada cartão. Os cartões com os números anotados deverão ser guardados para o momento seguinte. Estique um barbante na sala, em uma altura acessível aos estudantes, e peça a eles que, um a um, pendure os cartões com os números que registraram. Proponha que formem uma sequência numérica, iniciando pelo número 1. Dê um tempo para que todos caminhem até o varal, um por vez, e pendure os cartões. Após a finalização da sequência, faça a leitura dos números que estão no barbante e construam um quadro de números até 100. Leve para a sala de aula uma cartolina com um quadro de 10 linhas e 10 colunas, con- forme o modelo abaixo. 54 Peça que observem o quadro e questione: • Para completar esse quadro precisamos escrever os números de 1 a 100, de acordo com algumas regras. Quais são essas regras? • Alguns números estão pintados de cinza. Eles estão na posição correta no qua- dro? • Que tal construirmos mais dois quadros, sendo um deles contendo somente os números pares e o outro com os números ímpares? Apresente para a turma o Quadro Valor de Lugar, peça que observem o número de dezenas e unidades representadas pelo MATERIAL DOURADO. Fale sobre o valor posicional dos números. • Vocês conhecem ou já ouviram falar no número 100? Vocês acham que esse número é pouco ou muito? • Você sabe qual o valor do zero no número 100? • De que forma você pode representar o número 124? CENTENA DEZENA UNIDADE 1 CENTENA, 2 DEZENAS E 4 UNIDADES CENTO E VINTE E QUATRO RECURSOS: Cartões em branco; cartolina; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. 55 1 - LIGUE OS PONTOS EM SEQUÊNCIA E DESCUBRA QUAL É O DESENHO. 2 - ESCREVA A SEQUÊNCIA NUMÉRICA ENCONTRADA. 3 - ESCREVA O VALOR POSICIONAL DO ALGARISMO 3 EM CADA NÚMERO ABAIXO. a) CENTENA DEZENA UNIDADE 3 b) CENTENA DEZENA UNIDADE 3 c) CENTENA DEZENA UNIDADE 3 ATIVIDADES UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura, escrita, com- paração e ordenação de números de até três or- dens pela compreensão de características do sistema de numeração decimal. (EF02MA25MG) Localizar e representar os números na- turais (até a ordem de centenas) na reta numérica. (EF02MA26MG) Identificar posição de um objeto ou nú- mero numa série, explicitando a noção de sucessor e an- tecessor. (EF02MA27MG) Reconhecer termos como dúzia e meia dúzia; dezena e meia dezena; centena e meia centena, associando-os às suas respectivas quantidades. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO (conteúdo): A centena DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Solicite aos estudantes que observem uma régua. Se possível mostre esses obje- tos para a turma (trena, fita métrica e termômetro). Discuta sobre a utilidade deles, como os números estão representados e o que indicam. Faça os seguintes questionamentos: • Alguém já utilizou uma régua? Para que ela serve? • Como os números estão dispostos? Existe uma ordem? • A distância entre um número e outro é a mesma? • Em que situação usamos um termômetro? B) DESENVOLVIMENTO: Desenhe no quadro uma reta numérica (0 - 100). Convide uma criança para locali- zar, na mesma, o número 50. Neste momento, diga que 50 equivale a meia centena. Aproveite para trabalhar os conceitos/quantidades de dezena, meia dezena, dúzia e meia dúzia. 57 Pergunte para a turma: • Quando representamos números em uma reta numérica, o número maior fica à direita ou à esquerda do número menor? • Como chamamos o número que vem depois de outro? E o que vem antes? • Localize, na reta, o antecessor e o sucessor do número 50. RECURSOS: Régua; trena; fita métrica; termômetro; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. ATIVIDADES 1 - DESCUBRA, NA RETA NUMÉRICA, OS NÚMEROS ONDE ESTÃO POSICIONADAS AS BONECAS. 2 - IDENTIFIQUE O ANTECESSOR E O SUCESSOR DOS NÚMEROS ABAIXO. ANTECESSOR NÚMERO SUCESSOR 122 64 99 58 3 - OBSERVE A IMAGEM E COMPLETE AS FRASES. A) CAROLINA TEM DEZENA DE PRESENTES. B) NA PALAVRA DEZENA TEM UM NÚMERO ESCONDIDO DENTRO DELA. QUAL É? C) UMA DEZENA EQUIVALE A UNIDADES, LOGO MEIA DEZENA EQUIVALE A UNIDADES. 59 UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Composição e decom- posição de números naturais (até 1000). (EF02MA04A) Compor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de diferen- tes adições. (EF02MA04B) Decompor números naturais de até três or- dens, com suporte de material manipulável, por meio de di- ferentes adições. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Composição e decomposição de números naturais DURAÇÃO: 1 aula/1hora PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Apresente o cartaz abaixo para a turma: • Você sabe o que é decompor? Diga que irão perceber que existem diferentes maneiras de decompor um valor. Re- lembre as várias possibilidades de decomposição de um número. 60 B) DESENVOLVIMENTO: Divida a turma em duplas e apresente o cartaz abaixo: Explique que decompor um número é dividir, separar, o valor em váriaspartes que podem ou não ser iguais. E que, compor um número é encontrar as partes que o com- põem, ou seja, é acrescentar mais um número, mais um valor. Para decompor um número podemos combinar a soma de diferentes valores. Vamos, juntos, compor e decompor alguns números? Apresente o cartaz abaixo e convide algumas crianças para preencherem o quadro, explicando as estratégias pensadas para resolução. Faça as intervenções necessá- rias e apresente outras maneiras de decomposição. RECURSOS: Quadro; giz/caneta; cartazes; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. 61 ATIVIDADES 1 - AGORA VOCÊ JÁ SABE QUE UM NÚMERO PODE SER ESCRITO DECOMPONDO-O DE VÁRIAS FORMAS. COMPLETE AS DECOMPOSIÇÕES ABAIXO, USANDO APENAS OS NÚMEROS QUE ESTÃO NO QUADRO. A) 321 = + + B) 470 = + C) 93 = + 2 - VAMOS TENTAR COMPOR A QUANTIDADE REFERENTE À SOMA DOS VALORES? + = + = + = + = + = 62 400 - 20 - 100 - 1 - 70 - 3 - 300 - 90 UNIDADE TEMÁTICA Álgebra. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Construção de sequên- cias repetitivas e de se- quências recursivas. (EF02MA09X) Identificar e construir sequências de nú- meros naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regulari- dade estabelecida. (EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras, símbolos ou desenhos. (EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em se- quências repetitivas e em sequências recursivas de nú- meros naturais, objetos ou figuras. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Sequências numéricas e geométricas DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta aula as crianças deverão construir sequências numéricas em ordem crescente e decrescente por meio de sequências numéricas de rotina e diferentes procedimentos de contagem, identificar padrões em uma sequência e localizar elementos ausentes. Inicie a aula perguntando à turma: • O que vocês conhecem sobre padrão em uma sequência? • Já brincaram ou percorreram uma trilha? B) DESENVOLVIMENTO: Apresente o cartaz abaixo, orientando a turma para ficar atenta em relação a: • sequência numérica (ordem crescente e decrescente); • padrões em sequência; • elementos ausentes. 63 Dê o seguinte comando: COMPLETE CADA TRILHA NUMERADA, A SEGUIR, COM OS NÚMEROS QUE ESTÃO FALTANDO. • O que essas trilhas têm em comum? Incentive as crianças a identificarem o padrão de uma sequência numérica e a des- crever os elementos ausentes. Pergunte, por exemplo: • Nas trilhas acima, o que acontece do primeiro para o segundo número? • E do quarto para o quinto número? • Isso que você percebeu acontece sempre para os demais números dessa trilha? Estimule as crianças a investigarem os padrões das sequências, analisando os atri- butos dos elementos. • Observe o cartaz abaixo. • Vamos colocar mais pecinhas para o trem ficar bem grande? Seguindo a se- quência, que pecinha você vai colocar no trem? • Se você colocar mais 4 pecinhas, qual será a cor que você vai colocar por último? • Como você pensou para descobrir qual a última pecinha? • Qual é a regra dessa sequência? 64 RECURSOS: Cartazes; tampinhas de garrafa; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. ATIVIDADES 1 - VAMOS AJUDAR RAFAELA A COLOCAR OS BALÕES EM ORDEM, DO MENOR NÚMERO PARA O MAIOR? 2 - AGORA COLOQUE NA ORDEM DECRESCENTE, DO MAIOR NÚMERO PARA O MENOR. 3 - NA VILA DA COMUNIDADE BELA VISTA EXISTEM VÁRIAS CASAS, ONDE MORAM 300 FAMÍLIAS. AS CASAS ESTÃO NUMERADAS EM UMA SEQUÊNCIA PADRÃO. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A SEQUÊNCIA PADRÃO: A) ( ) DE 2 EM 2 B) ( ) DE 3 EM 3 C) ( ) DE 4 EM 4 D) ( ) DE 5 EM 5 65 4 - OBSERVE E REPITA A SEQUÊNCIA DE CORES: 5 - CLÁUDIA ENUMEROU AS CARTEIRAS DE SUA SALA USANDO PADRÃO CRESCENTE. QUE ELEMENTOS ESTÃO AUSENTES EM SUA SEQUÊNCIA? MARQUE UM X NA OPÇÃO QUE MOSTRA A RESPOSTA CERTA. A) ( ) 15, 21, 30 B) ( ) 18,21,27 C) ( ) 16, 22, 32 D) ( ) 12,18, 26 66 67 UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e Medidas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Medidas de tempo: in- tervalo de tempo, uso do calendário, leitura de horas em relógios digitais e ordenação de datas. (EF02MA39MG) Reconhecer unidades de medidas de tem- po (ano, mês, quinzena, semana, dia, horas) e conversões entre elas. (EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, para planejamentos e organização de agenda. (EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do intervalo. (EF02MA40MG) Comparar, através de estratégias pessoais grandezas de tempo, tendo como referência unidades de medidas não convencionais e convencionais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Medidas de tempo: calendário e relógio DURAÇÃO: 2 aulas/2 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Assistir ao vídeo: INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE TEMPO - CALENDÁRIO - VAMOS APRENDER + BNCC E em seguida fazer algumas perguntas: • Você seria capaz de viver sem marcar o tempo? • Como marcar o tempo? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7P9uHIMs3fo 68 http://www.youtube.com/watch?v=7P9uHIMs3fo As crianças necessitam ter a noção de que cada acontecimento ocorre no seu tempo. Para isso, estabeleça uma rotina todos os dias. Inicie a aula dialogando com a turma: • Qual dia do mês é hoje? • Qual dia da semana? • Qual é o mês? • Qual dia do mês foi ontem? Em qual dia da semana estamos? • Quantos dias faltam para terminar este mês? • Qual é o último dia da semana deste mês? • Quantos dias faltam para. ...? Refira a algum evento esperado pela turma. É relevante, ainda, marcar no calendário, datas importantes para o grupo: aniversa- riantes do mês, datas comemorativas, etc. B) DESENVOLVIMENTO: Apresentar para a turma um calendário. Alguns questionamentos podem ser realizados: • Como fazemos para descobrir que dia é hoje? • Quem já viu um calendário? Para que ele serve? • Como é organizado um calendário? • Vamos conhecer alguns modelos de calendários? Leve para sala diferentes modelos de calendários. Peça aos estudantes que observem os diferentes calendários e comentem sobre suas semelhanças e diferenças. Divida a turma em grupos e solicite que eles respondam as adivinhações abaixo, que você registrará no quadro: 69 1) O que é, o que é? Há quem o mate por querer, sem lhe tirar nunca a vida. Pobre é todo o que o perder, e tem mais que uma medida. Tempo. 2) O que é, o que é? São sete irmãos, cinco foram à feira e dois não. Os dias da semana. 3) O que é, o que é? Ontem será amanhã e amanhã será ontem? O hoje. 4) Qual é o dia que nunca chega? Amanhã. Faça um levantamento sobre o que as crianças já conseguiram aprender sobre o calendário. Em seguida, pergunte se eles sabem o que significa quinzena, bimestre, trimestre, semestre. Ouça as hipóteses deles, e logo após, informe e/ou complemente o signi- ficado de cada palavra. Inicie uma conversa com os estudantes sobre os acontecimentos já realizados nesse dia, na escola, e solicite que utilizem, quandopossível, os horários dos eventos. Questione: • A que horas é dado o sinal para entrada? • Em que horário ocorre o intervalo? • Quantas horas se passam do início das aulas até o recreio? Escreva os horários no quadro e peça que registrem nos modelos de relógios abaixo. RECURSOS: Calendário; relógio; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. 70 ATIVIDADES 1 - LEIA AS ATIVIDADES QUE BEATRIZ REALIZOU NOS MESES DE NOVEMBRO E DE- ZEMBRO. RELACIONE A SEGUNDA COLUNA COM A PRIMEIRA, E EM SEGUIDA, PINTE AS PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ACORDO COM A LEGENDA: 1- VERDE 2- MARROM 3- AZUL 4- VERMELHO 5- AMARELO 1ª COLUNA 2ª COLUNA 1. HAVERÁ UMA CANTATA DE NATAL NA CIDADE DE BEATRIZ EN- TRE OS DIAS 10 E 14 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESSE EVENTO? 11 DIAS 2. BEATRIZ TERÁ QUE REALIZAR PROVAS FINAIS DO DIA 23 DE NO- VEMBRO A 03 DE DEZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ A APLICA- ÇÃO DAS PROVAS? 7 HORAS 3. A FAMÍLIA DE BEATRIZ PROGRAMOU UMA VIAGEM DE FÉRIAS PARA A CIDADE DE CALDAS NOVAS, NO PERÍODO DE 23 A 30 DE DE- ZEMBRO. QUANTO TEMPO DURARÁ ESTA VIAGEM? 5 DIAS 4. A VIAGEM DA FAMÍLIA DE BEATRIZ ESTÁ MARCADA PARA O DIA 23 DE DEZEMBRO. ELES COMPRARAM OS BILHETES DE PASSAGENS DE ÔNIBUS PARA AS 8 HORAS DA MANHà E AS ORIENTAÇÕES PARA O EMBARQUE DIZIAM QUE DEVERIAM CHEGAR À RODOVIÁRIA COM 1 HORA DE ANTECEDÊNCIA. A QUE HORAS QUE BEATRIZ E SUA FA- MÍLIA DEVERÃO CHEGAR À RODOVIÁRIA? 8 DIAS A) EM QUE DIA DA SEMANA BEATRIZ E A FAMÍLIA VIAJARAM? 71 2 - A TURMA DO 2º ANO VAI VISITAR UM ZOOLÓGICO. SEGUE O CONVITE. 3 - RESPONDA. A) VAMOS COMPLETAR O CALENDÁRIO. LEMBRANDO QUE DIA PRIMEIRO DE ABRIL SERÁ UMA SEXTA-FEIRA E O MÊS DE TEM 30 DIAS. B) AGORA QUE VOCÊ COMPLETOU O CALENDÁRIO, PINTE DE VERMELHO O DIA DA VISITA AO ZOOLÓGICO. C) PINTE DE AZUL O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI COMEÇAR A VISITA NO ZOOLÓGICO. D) PINTE DE VERDE O RELÓGIO QUE CORRESPONDE A HORA QUE VAI TERMINAR A VISITA NO ZOOLÓGICO. 72 E) PINTE DE AMARELO O RELÓGIO QUE CORRESPONDE AO TEMPO DE DURAÇÃO DA VISITA NO ZOOLÓGICO. 73 UNIDADE TEMÁTICA Probabilidade e estatística. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Coleta, classifica- ção e representação de dados em tabelas simples e de dupla en- trada e em gráficos de colunas. (EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 ele- mentos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabe- las e gráficos de colunas simples. (EF02MA42MG) Produzir textos (com auxílio do professor) a partir da interpretação de gráficos e tabelas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Tabelas e gráficos DURAÇÃO: 1 aula /1 hora PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie uma conversa com seus estudantes sobre a importância do consumo de fru- tas e de uma alimentação saudável. Pergunte quais são as frutas preferidas de cada estudante. Comente que há situações em que temos interesse em divulgar informações coleta- das e pergunte de que maneira podemos fazer isso. Promova uma discussão sobre as possibilidades de respostas. Leve para a sala ou peça, com antecedência, que os estudantes levem listas, tabela e gráficos que encontrarem em jornais e revistas. Elaborem, juntos, um cartaz e o exponham no mural da sala para que observem as possibilidades de representação de dados. Aproveite e pergunte: • Vocês já ouviram falar em pesquisa? Discutir sobre o que é uma pesquisa e sobre possíveis formas de fazê-la. 74 B) DESENVOLVIMENTO: Que tal fazermos uma pesquisa em uma outra turma da escola? Diga que o tema desta pesquisa será a fruta preferida dos estudantes dos 1º e 3º anos. Divida a turma em 2 grupos. Um grupo, fará a pesquisa na turma do 1º ano e o outro com a turma do 3º ano. Pergunte como poderão coletar esses dados, discutam e definam como proceder. Com as respostas em mãos, você guiará a organização dos dados obtidos na pesqui- sa, que poderão ser por meio de desenhos, listas e tabelas. Fale sobre a importância dessa organização. Apresente as possíveis opções de respostas. Neste momento, apresente para a turma tabelas simples e de dupla entrada. 75 Explore a interpretação das tabelas com as seguintes perguntas: • Quantos votos teve a fruta mais votada? • Qual fruta teve menos votos? • Qual o total de estudantes que participaram da pesquisa? Em seguida, entregue para cada criança, um gráfico de colunas e peça que coloram os quadradinhos correspondentes ao números registrados nas tabelas acima, utili- zando cores diferentes para cada coluna. Se quiser, criem uma legenda. Diga que os gráficos confeccionados ficarão expostos nas portas das respectivas salas. 76 Leve para a sala ou peça aos estudantes, com antecedência, alguns recortes de grá- ficos em jornais e revistas. Mostre que o gráfico também é uma forma de organizar as informações. Divida a turma em duplas e solicite que encontrem reportagens que tenham tabelas e gráficos. Você pode fazer esse levantamento previamente, selecionando os textos mais convenientes. Peça que leiam as reportagens e observem as tabelas e gráficos presentes. Faça perguntas, como: • Qual a informação apresentada? • Você consegue localizar todas as informações necessárias para compreensão do conteúdo? Explore ao máximo, interpretando todos os dados contidos, tanto nos gráficos e ta- belas quanto nos textos. Que tal, agora, produzirmos um texto escrito? Peça que redijam um texto coletivo, descrevendo como foi a experiência, desde a pesquisa até a produção final com a construção dos gráficos, destacando o que mais gostaram na atividade realizada. RECURSOS: Quadro; giz/caneta; cartolina; lápis de cor; atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades durante as aulas. ATIVIDADES 1 - VEJA A TABELA ABAIXO, DA TURMA DO 2º ANO, DA ESCOLA ARARA AZUL E RES- PONDA ÀS QUESTÕES. 77 A) QUAL O ESPORTE PREFERIDO PELA MAIOR PARTE DA TURMA? B) QUANTOS VOTOS RECEBEU O ESPORTE QUE FICOU EM PRIMEIRO LUGAR? C) QUAL ESPORTE TEVE MENOS VOTOS? 2 - QUE TAL DESCOBRIRMOS, AGORA, DE QUAL ESPORTE A SUA TURMA MAIS GOSTA? REGISTRE OS VOTOS DE CADA UM DOS ESTUDANTES NO ESPAÇO A SEGUIR. LEMBRE-SE DE QUE CADA ESTUDANTE SÓ PODE ESCOLHER UM ESPORTE. NÃO SE ESQUEÇA DE CONTAR SEU VOTO TAMBÉM! 3 - AS CRIANÇAS DA ESCOLA ESTÃO ENTREGANDO CONVITES PARA A APRESENTA- ÇÃO DA FORMATURA. ANALISE O GRÁFICO ABAIXO E RESPONDA O QUE SE PEDE. 78 A) QUEM ENTREGOU MAIS CONVITES PARA A APRESENTAÇÃO? B) QUEM ENTREGOU MENOS CONVITES QUE LEONORA? C) QUANTOS CONVITES AS CRIANÇAS ENTREGARAM JUNTAS? 4 - PRODUZA UM TEXTO COLETIVO, RELATANDO A EXPERIÊNCIA NA PESQUISA SOBRE O ESPORTE PREFERIDO DA TURMA DO 2º ANO DA ESCOLA ARARA AZUL. 79 Ciências da Natureza Ciências 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Características dos mate- riais. O uso dos objetos usados no nosso cotidiano. Reutilização dos materiais. (EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.), são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetossão utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado, sua importância da reutilização como forma de reciclagem. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: De que são feitos os materiais? DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nessa sequência didática propõe introduzir os conceitos de material e sua reutilização, incentivando os estudantes a investigarem alguns materiais. É importante que os estu- dantes reconheçam os objetos ao seu redor e saibam como agrupá-los, com base em suas características. Serão apresentados objetos feitos de diferentes materiais e que são utilizados para uma mesma função, assim como objetos com o mesmo material, po- dem ter funções diferentes. Discutiremos a importância de reutilizar alguns materiais, contribuindo para a preservação ambiental. 80 B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento Objetos e materiais. Iniciaremos analisando os objetos que estão na própria sala de aula. Peça-lhes que mencionem todos os objetos em voz alta e registre-os no quadro abaixo. Solicite às crianças que voltem a observar os objetos que citaram: • De que materiais eles são feitos? • Quais são iguais e quais são diferentes? Liste os objetos que podem observar ao seu redor como: materiais escolares em geral, móveis como carteiras, cadeiras, as roupas que usam, entre outros. Vamos classificar os materiais que vocês observaram? Após listar os objetos, enumere as características que podem ser usadas para des- crevê-los. • Existe alguma forma de separar esses objetos? Discuta com as crianças de modo que os itens listados possam ser organizados, ob- servando a matéria-prima que os constitui. Por exemplo, lápis e carteiras de madeira deveriam formar uma categoria (objetos feitos de madeira) e que diferentes objetos são feitos a partir de diferentes materiais. Peça aos estudantes que registrem suas respostas em seus cadernos. De acordo as informações obtidas, preencha o quadro abaixo: Quadro 1 Materiais Objetos Características Madeira Vidro Plástico Papel 2º Momento Mesmo material, funções diferentes. Divida a turma em grupos de 3 a 4 estudantes. Forneça aos grupos uma série de ob- jetos constituídos de diferentes matérias-primas, como madeira, tecido, plástico e metal. É interessante que essa seleção contempla objetos de materiais iguais, mas 81 com formas diferentes, por exemplo, um rolo de barbante e um lenço de tecido po- dem ser constituídos do mesmo material (algodão), mas são produzidos por diferen- tes técnicas. Em seguida, peça aos estudantes que agrupam esses objetos de acordo com os materiais que os constituem. Cada grupo deve explicar o motivo que escolheu para agrupar os materiais de determinada forma e quais objetos fazem parte de cada conjunto. Conclua a aula enfatizando que objetos diferentes podem ser feitos de um mesmo material. Diferentes materiais, mesma função. Nesta aula os estudantes trabalharão com objetos que apresentam a mesma função, mas são feitos de materiais diferentes. Introduza a proposta da aula perguntando se eles conhecem algum objeto que pode ser feito de diferentes materiais e que pos- suem a mesma função. Apresente aos estudantes uma série de colheres: de plásti- co, de metal e de madeira. Explique que, apesar de serem constituídas de diferentes materiais, essas colheres apresentam a mesma função. Quadro 2 Mesmo material, funções diferentes. Diferentes materiais, mesma função. Para que são utilizados. 3º momento Reaproveitamento dos Materiais. • O que vocês sabem sobre o termo “reúso’’ ou reutilizar? • Em quais situações você utilizaria algum objeto? • Como a reutilização de alguns objetos contribui para o meio ambiente? Explique que, por meio do processo de reúso, um objeto que não serve mais para sua função pode ser reutilizado para outro fim. Mãos na Massa…. Forneça a cada estudante o fundo de uma garrafa PET cortada, com cerca de 10 cm de altura. É preciso certo cuidado, para não fornecer a eles garrafas de bordas cor- tantes, para evitar ferimentos. Distribua para os estudantes tinta guache, pincéis e 82 cola colorida. Instrua-os para utilizarem essa garrafa para confeccionar um vaso de plantas, utilizando as tintas e a cola colorida para decorá-lo. Ao término da atividade, forneça um pouco de terra vegetal (terra de jardim) para cada estudante e uma semente (pode ser um grão de milho ou de feijão) para que plantem em seus vasos. Se quiserem que as sementes germinem, deverão molhar a terra dos vasos, sem encharcá-la. Concluir a atividade comentando que, ao utilizarmos um material, contribuímos para diminuir a quantidade de lixo produzido e jogado nos aterros sanitários, para que nosso planeta se torne um lugar menos poluído. Promova uma conversa com os estudantes: • Como seria a vida sem o plástico e as maneiras de reaproveitá-lo? • Quais os objetos que vocês conhecem, feitos com esse material? • Vocês acham que esse material poderia ser substituído por outro? • Como seria a melhor forma de descartá-lo? • Como os objetos descartados no cotidiano podem dar origem a novos objetos úteis? As respostas citadas podem ser anotadas no caderno e fazer parte de uma campa- nha de conscientização do uso e descarte do plástico. Dialogando Você sabia que antigamente, carroças e carruagens usavam rodas de madeira e ferro, e, quando surgiu a borracha, esta tornou-se substituta das rodas de madeira e ferro? Qual é o motivo de o pneu ser feito de borracha e não de outro material? (Porque a borracha absorve melhor o impacto com o solo tornando o transporte mais confortável, além de ser um material resistente e durável). Você sabia que os copos de vidro, plástico e alumínio, são objetos constituídos de materiais diferentes, embora tenham a mesma utilidade? Que vantagens e desvanta- gens esses objetos oferecem em relação ao outro? Copo de vidro: a vantagem do copo de vidro em relação aos demais é que ele é transparente e podemos ver o líquido que está dentro dele, além de permitir bebidas quentes e frias, e a desvantagem é que ele pode quebrar e podemos nos cortar com o vidro. 83 Copo de plástico: a vantagem do copo de plástico em relação aos demais é que ele é mais prático, leve e reciclável, e a desvantagem é que o copo de plástico é menos durável que os demais. Copo de alumínio: A vantagem do copo de alumínio em relação aos demais é que ele é mais seguro que os de vidro e plástico e a desvantagem é que a bebida “esquenta” mais depressa, ou seja, o copo de alumínio perde calor para a água. É por isso que percebemos que o copo fica mais frio, mas a bebida dentro dele fica mais quente. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: garrafa PET cortada; tinta guache; pincéis e cola colorida terra ou vegetal (ter- ra de jardim); colheres de plástico, de metal e de madeira. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos avaliativos todas as formas de registros, participação efetiva dos estudantes tanto de forma oral , escrita , atividade individual e em grupo. ATIVIDADES 1 - OBSERVE OS DIVERSOS OBJETOS ABAIXO E MARQUE A OPÇÃO EM QUE OS OBJE- TOS NÃO SÃO FEITOS DO MESMO MATERIAL. A) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA A? B) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA B? C) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA C? D) DO QUE SÃO FEITOS OS MATERIAIS DA LETRA D? 84 2 - OBSERVE AS DUAS IMAGENS ABAIXO. MARQUE A FRASE VERDADEIRA: A) ( ) A BOLA DE MADEIRA É DURA E PESADA, POR ISSO É BOA PARA JOGAR FUTEBOL. B) ( ) A BOLA DE PLÁSTICO É LEVE E MACIA, POR ISSO É BOA PARAJOGAR FUTEBOL. C) ( ) AS DUAS BOLAS SERVEM PARA JOGAR FUTEBOL. D) ( ) NENHUMA DAS BOLAS SERVE PARA JOGAR FUTEBOL. 85 UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Propriedades e usos dos materiais. (EF02CI02X) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista al- gumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dure- za, transparência etc.) e a capacidade de reaproveitá-los. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Propriedades e usos dos materiais DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência, introduziremos algumas noções de materiais, suas propriedades e seu uso na fabricação de objetos. No nosso dia a dia usamos objetos que são feitos de diferentes materiais. Cada material possui características próprias e diferentes entre si. Os objetos duros por exemplo, são materiais resistentes que são difíceis de riscar, os maleáveis ou flexível são materiais que você pode moldar ou dobrar, os opacos são materiais que não permitem que você enxergue atrás deles, já os trans- parentes, são materiais que permitem que você enxergue atrás deles. Você conse- gue perceber que cada material tem suas propriedades. • Você acha que um mesmo objeto pode ter mais de uma característica? B) DESENVOLVIMENTO: As diferenças entre os materiais. Cada objeto é constituído por um tipo de material e pode apresentar características diferentes, por exemplo: o copo de vidro é frágil (quebra facilmente), transparente (permite a passagem da luz) e também pode ser liso. Ao propormos a discussão des- ses conceitos pelos estudantes , esperamos que identifiquem os materiais e suas propriedades, bem como a distinção entre materiais e objetos. 86 1º momento Organize a turma em círculo, dessa forma será mais fácil para todos observarem as imagens. Em seguida, mostre uma imagem por vez e faça perguntas acerca das ca- racterísticas dos materiais, como: • A barra de ferro é flexível? Como ela é? • Nós podemos ver através de uma janela de vidro? • A massa de modelar é rígida? • A colher de pau pode ser mole? Por quê? • O copo de vidro é resistente ou frágil? Explique. Nas diferentes situações você percebeu características próprias dos materiais que favorecem o seu uso no cotidiano. Contextualizando… Seu Antônio resolveu construir uma casa e para isso pensou logo em comprar os tijo- los. Os tijolos são materiais rígidos e muito importantes nas construções. O pai de André resolveu fazer um arco de brinquedo e pensou logo nos materiais. Além da corda , usou um pedaço de madeira flexível. Quando puxamos a corda de um arco, estamos deformando o material que o compõe. Para o arco exercer sua função, é necessário que seu material seja flexível . Juliana estava pensando em dormir até mais tarde, resolveu colocar uma cortina no seu quarto, pois o vidro da sua janela é transparente ou seja, deixa passar a luz com facilidade. Para que Juliana não tivesse esse problema, os vidros deveriam ser opa- cos pois não permitem que a luz atravesse. Distribua as folhas de sulfite e organize a turma em duplas. Peça que os estudantes desenhem alguns objetos de uso cotidiano, anotando seu uso e características. Uti- lize o quadro abaixo: Quadro 1 Objeto escolhido De que é feito o objeto Características do objeto Para que serve o objeto 87 2º momento Mãos na Massa… O objetivo da atividade é classificar e expor diferentes objetos/brinquedos de acordo com o material que foram fabricados. Solicite que cada criança pegue um brinquedo. Em seguida, peça para que formem grupos de até 4 membros. Peça para que orga- nizem os brinquedos em local reservado da sala, tendo em vista o material utilizado para fabricá-lo. Faça uma exposição dos objetos selecionados. • Papel (pipa, dobradura do barquinho de papel, quebra-cabeça de papel etc.). • Plástico (lego, carrinho etc.). • Madeira (carrinho, estilingue artesanal etc.). • Vidro (bola de gude etc.). • Metal (carrinho, boneco etc.). • Tecido (boneca de pano, livro de pano etc.). • Borracha (patinho de banho, bola etc.). Após essa classificação e exposição, explore a fala das crianças. Discuta com a turma: • De que material é feita a bola? • Se ela fosse de madeira, poderíamos brincar com ela da mesma forma? • E a bola de gude, de que é feita? Se pudéssemos criar um brinquedo para brincarmos na água, piscina ou mar, que material poderíamos utilizar na sua fabricação? 3º momento Reutilização dos materiais. Propomos trabalhar com a importância da reciclagem e da reutilização de materiais e a reflexão de como algumas ações simples podem contribuir com o meio ambiente. A construção de brinquedos de sucata e a discussão sobre a importância da reciclagem. Usando a criatividade Selecione algumas sucatas, (embalagens de plástico, vidro, papel, latas , palitos etc.), que possivelmente iriam para o lixo. Separadas as embalagens, proponha à turma que forme pequenos grupos para construir brinquedos ou jogos com as embalagens. Disponibilize cola, papéis coloridos, fita adesiva, palitos de picolé e outros itens que se fizerem necessários para a realização da atividade. Proponha que as crianças utili- zem os brinquedos nas suas brincadeiras é uma forma de reutilizar alguns materiais. 88 RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: embalagens de plástico, vidro, papel; latas; cola; papéis coloridos; fita adesiva; palitos de picolé; bola de gude. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos avaliativos todas as formas de registros, os trabalhos individuais e em grupos e as discussões sobre as situações apresentadas. ATIVIDADES 1 - COMO CIDADÃOS CONSCIENTES, DEVEMOS CUIDAR DO LUGAR ONDE VIVEMOS COM ATITUDES RESPONSÁVEIS PELA PRESERVAÇÃO DAS ÁGUAS DO NOSSO PLA- NETA. AGORA, PEÇA A UM FAMILIAR PARA FAZER COM VOCÊ A LEITURA DA TIRINHA ABAIXO E DEPOIS CONVERSEM. Disponível em: <https://www.recicloteca.org.br/noticias/marcelinho-novo-personagem-da-turma-da-monica-e-ligado-em- sustentabilidade/>. Acesso em: 23 mar. 2022. A) O MARCELINHO FALOU SOBRE RECICLAGEM. VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA? B) NA TIRINHA VIMOS QUE É IMPORTANTE SEPARAR O NOSSO LIXO. NA SUA CASA ISSO ACONTECE? C) COM AJUDA DA PESSOA QUE REALIZOU A LEITURA COM VOCÊ, ESCREVA ATI- TUDES QUE DEVEMOS TER NO NOSSO DIA A DIA PARA A PRESERVAÇÃO DAS NOSSAS FONTES DE ÁGUA. 89 http://www.recicloteca.org.br/noticias/marcelinho-novo-personagem-da-turma-da-monica-e-ligado-em- USE O ALFABETO MÓVEL PARA MONTAR A FRASE E COPIE NO QUADRO ABAIXO: ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER EM CASA ATITUDES QUE VOCÊ DEVE TER NA ESCOLA 90 UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Prevenção de aciden- tes domésticos. (EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos (objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos etc.). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Acidentes domésticos Duração: 1 hora e 40 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Essa sequência didática aborda a ocorrência de acidentes domésticos que vitimam crianças no Brasil. Por essa razão, é importante trabalharmos esse tema com os es- tudantes, alertando-os e ensinando-os a prevenir acidentes que podem causar sé- rias lesões ou, em casos mais graves, levá-los ao óbito. Buscaremos identificar situações de risco de acidentes domésticos,adotando pos- turas de cuidado e prevenção de acidentes domésticos. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Prevenção de acidentes domésticos. Organize a turma em círculo e promova uma roda de conversa. Durante essa con- versa inicial faça o levantamento dos conhecimentos prévios acerca dos acidentes domésticos. Essa é uma boa oportunidade para desenvolver a oralidade, o respeito ao colega e a autoconfiança. Questione as crianças acerca de acidentes domésticos que eventualmente já tenham presenciado: • Onde está o perigo dentro de casa para as crianças? • Na sua casa já aconteceu algum acidente com você ou com alguém da sua fa- mília? Relate o ocorrido. • Esse acidente poderia ter sido evitado? Como? 91 Observe a imagem abaixo: Converse com as crianças que em nossas casas podem ter ambientes diferentes conforme a região onde estão localizadas, mas que devemos estar sempre atentos e alertar outras pessoas sobre os perigos que elas podem um dia encontrar. Portanto, se sua casa não tem os ambientes aqui apresentados, outras casas podem ter e um dia podemos passar por eles, por isso é tão importante pensarmos sobre todos os lugares possíveis. Infelizmente, as crianças ainda estão muito expostas a várias situações que podem gerar acidentes graves levando-as a internações hospitalares. Avaliar o risco ao qual se expõe e adotar atitudes de prevenção está diretamente relacionado com a com- preensão de que a criança pode aprender a partir dos motivos analisados em cada situação. Ao entender e identificar os riscos, o estudante poderá assumir atitudes preventivas. Portanto, explicar a eles os cuidados que devem ter em casa e na rua e o porquê de cada situação é muito relevante. Converse com a turma, questione-os, conduza a discussão para que reconheçam o risco e concluem indicando o motivo do perigo e o que pode ser feito como prevenção. Mão na Massa… 2º momento Os estudantes deverão recortar gravuras de revistas em que se apontam riscos de acidentes domésticos. Sobre cada gravura recortada os alunos deverão colocar um X representando PERIGO. Caso as crianças não encontrem figuras poderão produzir desenhos que melhor re- presentem as cenas de prováveis acidentes domésticos com crianças. Sugestões de algumas imagens, disponíveis em: http://www.google.com.br/images?hl=pt=-brsource=imghp&biw1020=&bih528=&q- acidentes+com%C3%A9ticos+na+inf%C3%82ncia&btnG=Pesquisar+imagensgb- v=2&aq=&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= 92 http://www.google.com.br/images?hl=pt%3D-brsource%3Dimghp&biw1020&bih528&q- Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ discovirtual/galerias/image.m/0000000175/0000020346. jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020356.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020348.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ discovirtual/galerias/imagem/0000000175/0000020343.jpg>. Acesso em: 22 mar. 2022. Após a produção das gravuras as crianças deverão montar um painel, sendo que de um lado deverão colocar a imagem assinalada com um X e de outro qual medida deve ser tomada para evitar tal acidente. Expor os painéis em espaços coletivos da escola com o objetivo de divulgar o tra- balho e promover uma campanha contra acidentes com crianças dentro do próprio ambiente escolar. Confecção de cartazes para conscientização da prevenção de acidentes domésticos: Divida a sala em duplas e explique que irão selecionar imagens de revistas, jornais que representem alguns acidentes domésticos e após recortarem, fazerem a cola- gem na cartolina. Oriente os estudantes a produzirem desenhos que representem as cenas de prová- veis acidentes domésticos com crianças. Explique que essas imagens serão utiliza- das para a produção dos cartazes . Faça a exposição dos cartazes na escola: “prevenção de acidentes’’. 93 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/ RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: cartolina; pincéis; lápis de cor; cola; revistas; jornais etc. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser realizada de maneira processual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. Nesse sentido, deverão ser utilizados como instrumentos avaliativos de todas as formas de registros, das atividades individual e em grupo, e as discussões sobre as situações apresentadas ATIVIDADES 1 - CIRCULE AS IMAGENS QUE REPRESENTAM ACIDENTES COM OBJETOS CORTANTES: Disponível em: <https://br.pinterest. com/pin/58124651432855286/> Acesso em: 23 mar. 2022. Disponível em: <https://br.pinterest. com/pin/36732553200603470>. Acesso em: 23 mar. 2022. Disponível em: <https://sme. goiania.go.gov.br/conexaoescola/ wp-content/uploads/2020/06/ Preven%C3%A7%C3%A3o-de- Acidentes-Domesticos-e1591731075347. jpg> . Acesso em: 23 mar. 2022. 2 - QUAL O PERIGO REPRESENTA A IMAGEM AO LADO? Disponível em: <https://elegante.pt/wp- content/uploads/2019/04/Untitled-2-4.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. 94 3 - DESENHE UMA AÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES COM PRODUTOS INFLAMÁVEIS. 4 - DESENHE UM PRODUTO DE LIMPEZA QUE DEVE SER GUARDADO EM LOCAL FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 5 - VAMOS CIRCULAR FRASES QUE REPRESENTAM AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES, REFERENTES AOS MEDICAMENTOS. A) RESPEITAR A DOSAGEM DE REMÉDIO PRESCRITA PELO MÉDICO. B) TOMAR MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA. C) TOMAR MEDICAMENTOS APENAS COM PRESCRIÇÃO MÉDICA. D) APENAS ADULTOS DEVEM MANIPULAR MEDICAMENTOS. E) NÃO DEVEMOS ACENDER FOGO PERTO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS. F) TINTA E OUTROS PRODUTOS INFLAMÁVEIS DEVEM SER GUARDADOS NO ALCANCE DAS CRIANÇAS. 95 96 Ciências Humanas Geografia 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Migrações/diferentes grupos e modos de vida em um dado lugar. Os modos de vida no campo e na cidade. As mudanças no modo de vida ao longo do tempo (res- gate das memórias familiares e do espaço de vivência). A importância da técnica e da tecnologia na transforma- ção do espaço e dos hábitos de vida. Leitura, interpretação e ela- boração de representações cartográficas. (EF02GE01X) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive, tendo como referên- cia a realidade familiar. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Migrações DURAÇÃO: 100 minutos 97 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Abrir a aula expondo aos estudantes que iniciarão um estudo sobre as migrações e os possíveis motivos que levam as pessoas a migrarem de um local para o outro. Compartilhe também a habilidade que a sequência didática pretende auxiliá-los a desenvolver. Inicie perguntando se eles nasceram na cidade onde vivem ou se vieram de outro lu- gar, e também se conhecem alguém que já se mudou para um local bem distante, ou veio de um lugar distante e hojemora na sua comunidade. E por quais motivos eles e/ou seus conhecidos se mudaram. Escute-os, e como forma de levantar os conhe- cimentos prévios, pergunte se eles sabem o que significa “migrar”. Para esta sequência o professor deverá realizar uma breve pesquisa sobre a história das migrações no bairro e comunidade da escola. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula anotando no quadro o termo migrar e junto dele o seu significado. Explique que as mudanças de endereço citadas por eles anteriormente significa que tais pessoas migraram. Ressalte que o ato de migrar, não é competência exclusiva dos seres humanos, que várias espécies de animais também migram, por exemplo, as andorinhas que migram no inverno em direção a locais mais quentes, as baleias que migram para se acasalar e reproduzir, assim como algumas espécies de peixes e tartarugas, e os elefantes que migram atrás de água e alimento. Realize a seguinte problematização: “Se os animais migram para fugir do clima, para se reproduzir e em busca de água e alimentos, quais os motivos que levam o ser humano a migrar?” Permita que os estudantes criem hipóteses e compartilhem com todos. Em seguida, apresente que as pessoas migram desde os tempos pré-históricos para conseguir sobreviver, que essas migrações ocorriam em grupos que saíam cami- nhando em busca de abrigo, alimento e água, muito parecido com os animais. Porém hoje em dia, nos tempos modernos, dois motivos levam os seres humanos a migrar, o primeiro: por vontade própria – em busca de novas oportunidades, melhores con- dições de vida e econômica, acesso a saúde e educação. O segundo motivo é: migrar por necessidade ou expulsão do seu lugar de origem – por fatores como guerra, fome, 98 fatores naturais, e pobreza. Traga para a classe imagens que ilustram todas estas si- tuações para uma melhor compreensão do que está sendo dito, utilize o projetor ou faça a impressão destas. É interessante exemplificar com situações atuais, por exemplo, a guerra na Ucrânia e as chuvas que ocorreram no início de 2022 no norte do estado. Ao final da explica- ção reproduza os vídeos “Criando Juntos 522 | A imigração” e “Japão e Brasil | Laços de Amizade”. Após a exibição, converse com a turma sobre os vídeos, sobre o que falam, se conhecem alguma história parecida, sobre as dificuldades que uma pessoa pode enfrentar quando migra, por exemplo língua, cultura, costumes, comida, adap- tação. Reforçando que estas dificuldades não ocorrem apenas quando migram de país, dentro de um mesmo estado pode acontecer. Proponha que individualmente criem e compartilhem com a turma uma história em quadrinhos onde o enredo seja sobre um personagem que migrou de cidade, estado ou país. Desenvolva um mural com as histórias e cole, se possível, na sala. Para o segundo momento, solicite que conversem com seus familiares sobre de onde vieram, os motivos que os trouxeram até ali, e porque escolheram este lugar para viver e quais dificuldades enfrentaram inicialmente. E anotem em seus cadernos as informações recolhidas. Apresente aos estudantes que a localidade onde a escola está recebeu pessoas de fora, assim como também alguns de seus moradores a dei- xaram em busca de novos locais para se viver. Explique a história das migrações do lugar e pergunte se esta foi a realidade da família deles, convide-os a compartilhar com a turma a história de migração da sua família. Ao final, realizem a atividade abai- xo proposta. RECURSOS: Computador com acesso à internet; projetor; caixa de som; lápis de escrever e de cor; folha de papel ofício; papel Kraft para o mural. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. 99 LEIA O TRECHO DA CANÇÃO ENCONTROS E DESPEDIDAS, ESCRITA POR MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT. ENCONTROS E DESPEDIDAS MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT [...] TODOS OS DIAS É UM VAI E VEM A VIDA SE REPETE NA ESTAÇÃO TEM GENTE QUE CHEGA PRA FICAR TEM GENTE QUE VAI PRA NUNCA MAIS TEM GENTE QUE VEM E QUER VOLTAR TEM GENTE QUE VAI E QUER FICAR TEM GENTE QUE VEIO SÓ OLHAR TEM GENTE A SORRIR E A CHORAR E ASSIM CHEGAR E PARTIR SÃO SÓ DOIS LADOS DA MESMA VIAGEM O TREM QUE CHEGA É O MESMO TREM DA PARTIDA A HORA DO ENCONTRO É TAMBÉM DESPEDIDA A PLATAFORMA DESSA ESTAÇÃO É A VIDA DESSE MEU LUGAR É A VIDA DESSE MEU LUGAR É A VIDA [...] 1 – QUAL O ASSUNTO TRATADO NA CANÇÃO? 2 – EM QUAL AMBIENTE ELA SE PASSA? 100 ATIVIDADES 3 – ENCONTRE NO CAÇA PALAVRAS ABAIXO ALGUNS DOS MOTIVOS QUE LEVAM AS PESSOAS A MIGRAR. ELABORAÇÃO. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://WWW.GENIOL.COM.BR/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/> 101 http://www.geniol.com.br/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/ http://www.geniol.com.br/PALAVRAS/CACA-PALAVRAS/CRIADOR/ UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): As mudanças e permanên- cias da paisagem ao longo do tempo (lugar e região). Identidade cultural: modos de vida, hábitos, costumes, tradições, relações que as pessoas estabelecem com o meio. Resgate histórico do lugar a partir de fotografias, de en- trevistas com moradores. Leitura, interpretação e ela- boração de representações cartográficas. O processo de formação do lugar. Os primeiros moradores. (EF02GE05X) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em di- ferentes tempos, tendo como referência o espaço vivido (bairro, cidade, etc.), relacionando essas mu- danças às ações humanas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Tipos de paisagem DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Abrir a aula expondo para os estudantes a habilidade que esta sequência didática se propõe a auxiliá-los a desenvolver e que para isso iniciarão um estudo sobre a influên- cia da sociedade na configuração da paisagem ao longo do tempo. Isso significa que os hábitos, os costumes, os pensamentos, mudam ao longo dos anos e isso reflete 102 diretamente na paisagem, que acompanha essas alterações. Ou seja, os espaços de vivência são constantemente modificados pelas pessoas que vivem neles, cada lugar tem o formato e a função que as pessoas que o habitam impõem. Inclusive nós! É importante criar no estudante a consciência de que essas mudanças são contí- nuas, ocorrem a todo tempo e que ele é também um sujeito ativo no processo de transformação e composição da paisagem. Situe que as pessoas interferem no es- paço usando elementos da sua cultura, seus costumes e que podemos ver isso na arquitetura das casas, das igrejas, no desenho dos bairros, nas grandes e pequenas cidades, e também no campo. B) DESENVOLVIMENTO: Explique que para entendermos as modificações de uma paisagem é preciso conhe- cer como ela era anteriormente. Apresente para a turma os conceitos de paisagem natural e humanizada, utilize imagens para ilustrar e convide os estudantes a fazer uma comparação entre elas. Explique que ambas as paisagens sofrem modificações ao longo do tempo, entretanto por agentes diferentes. A paisagem natural é modificada por agentes naturais como a chuva, água, gelo, ven- to, sol etc., sua modificação é menos perceptível por ser mais lenta, exceto quando ocorrem eventos extremos como um desmoronamento. E a paisagem humanizada tem como agente modificador o ser humano, sua altera- ção é mais rápida e perceptível, uma construção nova ou uma obra já modificam a paisagem. Problematize com a classe como o homem transforma a paisagem e por quê. Permita que eles exponham suas hipóteses. Explique que as alterações huma- nas são rápidas e perceptíveis, uma obra, por exemplo, que é feita já é uma mudança na paisagem. Apresente para a classe os motivos que levam o homem a interferir na paisagem, usandoreferências urbanas como o crescimento populacional, quanto rurais usando como referência a produção de alimentos. Traga imagens de paisagens humanizadas urbanas e rurais, e se possível, imagens que mostrem a transformação de paisagem natural para humanizada da própria lo- calidade da escola, e a intensificação da perda de elementos naturais da paisagem ao longo dos anos. Discutam sobre tais mudanças e os convide para realizar a ativi- dade aqui proposta. 103 No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles conhecem a cidade ou lo- calidade onde vivem. Indague-os se costumam passear por ali, e quais são os locais públicos que gostam de visitar, se acham que estes locais foram sempre dessa ma- neira; se são novos ou antigos; e o que faz um prédio parecer antigo ou moderno. Após ouvi-los, com o auxílio de um projetor apresente à turma fotos antigas da lo- calidade onde vivem e peça-lhes para tentar identificar esses espaços. Tente variar entre fotos antigas e outras de um passado recente trabalhando a ideia de tempo presente, passado, passado distante. Incentive uma discussão onde comparem com os dias atuais a mudança do padrão das construções, das ruas, da iluminação públi- ca, dos meios de transporte, a presença de áreas verdes e se houver pessoas tam- bém reparar no visual delas. Sugerimos para instigar a discussão, perguntas do tipo: “Como eram as construções na época das fotos?/ Como eram as ruas? Havia asfalto, calçamento ou eram de terra?/Havia muitas ou poucas construções?/Como eram os meios de transporte?/As construções parecem com as de hoje em dia?/Sobre as roupas das pessoas, nós ainda nos vestimos assim?”. Findada a discussão, revele aos estudantes os locais usando imagens atuais e dizendo os anos que separam uma foto da outra. Solicite que comparem a foto antiga com a atual e digam o que mudou e o que ainda permanece. Como atividade, proponha aos estudantes que perguntem aos seus pais e/ou res- ponsáveis, pessoas de convívio mais velhas se eles se recordam como era a locali- dade em que vivem em seus tempos de criança, como eram as ruas, as construções e aonde iam para se divertir, e que façam um desenho no caderno para compartilhar com a turma essa história do passado. RECURSOS: Computador; imagens antigas e recentes da localidade da escola; projetor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação contínua e processual. 104 ATIVIDADES 1 - OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO PARA RESPONDER ÀS ATIVIDADES PROPOSTAS: A – CLASSIFIQUE AS IMAGENS COMO PAISAGEM NATURAL E PAISAGEM HUMANIZADA. Fonte: Canva.com Fonte: Canva.com B – ESCREVA ABAIXO QUAIS ELEMENTOS DA PAISAGEM PERMITIRAM VOCÊ CLASSI- FICAR AS IMAGENS ACIMA COMO NATURAL E HUMANIZADA. PAISAGEM NATURAL PAISAGEM HUMANIZADA 2- LEIA O TRECHO DA CANÇÃO VILAREJO E RESPONDA: SOBRE QUAL TIPO DE PAI- SAGEM ELA ESTÁ TRATANDO? FAÇA UM DESENHO RETRATANDO A PAISAGEM QUE IMAGINA TER O VILAREJO. VILAREJO MARISA MONTE/PEDRO BABY/CARLINHOS BROWN/ARNALDO ANTUNES HÁ UM VILAREJO ALI ONDE AREJA UM VENTO BOM NA VARANDA, QUEM DESCANSA VÊ O HORIZONTE DEITAR NO CHÃO 105 PRA ACALMAR O CORAÇÃO LÁ O MUNDO TEM RAZÃO TERRA DE HERÓIS, LARES DE MÃE PARAÍSO SE MUDOU PARA LÁ [...] LÁ O TEMPO ESPERA LÁ É PRIMAVERA PORTAS E JANELAS FICAM SEMPRE ABERTAS PRA SORTE ENTRAR EM TODAS AS MESAS, PÃO FLORES ENFEITANDO OS CAMINHOS, OS VESTIDOS, OS DESTINOS E ESSA CANÇÃO TEM UM VERDADEIRO AMOR PARA QUANDO VOCÊ FOR. 106 UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Práticas culturais de tradi- ções e costumes que os mo- radores do bairro preservam (identidade cultural). Educação patrimonial do lu- gar (podendo ser a escola, o bairro, a cidade e/ou a região). Leitura, interpretação e ela- boração de representações cartográficas. (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de di- ferentes populações inseridas no bairro ou comuni- dade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Costumes e tradições locais DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula apresentando aos estudantes que, neste momento, irão estudar sobre os costumes e tradições da sua localidade e a importância do respeito à diversidade. Apresente a habilidade que esta sequência didática pretende auxiliá-los a desenvolver. Apresente que cada povo carrega consigo as suas tradições, estas que nada mais são do que a transmissão de costumes, memórias, comportamentos, e crenças para as gerações seguintes. Ao conjunto desses elementos transmitidos damos o nome de cultura. Costumes e tradições compõem a nossa herança cultural, representada em festas, comidas, trajes, língua, religião, crenças, artesanato e uma infinidade de outros aspectos que estudaremos juntos. Para a realização desta sequência didática, ao professor caberá uma breve pesquisa sobre as diferentes populações que compõem a comunidade local, suas tradições e costumes. 107 B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula reforçando com os estudantes o conceito de costumes, tradições e he- rança cultural. Projete para a classe o vídeo “Costumes e tradições”, logo após per- gunte-os agora que conhecem as definições, o que entendem sobre os dois concei- tos. Explique que as tradições são construídas por histórias, religião, brincadeiras, crenças, músicas, comidas e danças dando exemplo de algumas tradições mineiras e outras nacionais. Em seguida faça a seguinte problematização: “Minas Gerais é um estado conheci- do por suas tradições. Na nossa comunidade como estas tradições se manifestam? Quais dos nossos costumes fazem parte da nossa herança cultural?” Permita que os estudantes compartilhem seus pensamentos. Tendo como referên- cia a pesquisa realizada sobre as diferentes populações da comunidade local e suas tradições, explique para os estudantes as tradições da comunidade em que vivem. Não se esqueça das festas e comemorações que compõem o calendário escolar e os feriados locais. Contribuições dos estudantes são bem vindas com suas vivências próprias enquanto pertencentes a estes grupos, então instigue que se manifestem. É interessante que o professor traga fotos para ilustrar os exemplos. Cante uma mú- sica se houver, conte uma das histórias, ensine alguma das brincadeiras, e se pos- sível organize com a cantina da escola o oferecimento de um lanche com uma das comidas tradicionais da localidade. Após, construam em conjunto um quadro com os nomes das tradições relativas a cada seguimento e as suas manifestações. No segundo momento, pergunte aos estudantes se eles acham que as tradições, há- bitos e costumes são iguais entre todos os povos ou se elas se diferem, e que justi- fiquem suas respostas. Converse com os estudantes sobre a importância do apreço à diferença. Nesse momento é preciso desenvolver no estudante a ideia de que cada povo possui a sua cultura, seus hábitos e costumes, assim como ele (no caso o es- tudante) e seu grupo de vivência possuem os seus. Ao final da conversa, reproduza o clipe da canção Normal é Ser Diferente (de Jair Oliveira) para o álbum Grandes Pe- queninos. Aprendam juntos a canção e realizem a atividade proposta abaixo. RECURSOS: Computador com auxílio a internet; projetor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. 108 ATIVIDADES 1- LEIA O TRECHO DO POEMA ABAIXO E RESPONDA QUAL O ASSUNTO ABORDADO NO TEXTO? DIVERSIDADE BRÁULIO BESSA [...] MINHA FÉ NÃO É ESTRANHA, ESTRANHA É A ACUSAÇÃO, QUE ACUSA INCLUSIVE QUEM NÃO TEM RELIGIÃO. O MUNDO SIM, É ESTRANHO COM TANTA DIVERSIDADE AINDA NÃO APRENDEU A VIVER EM IGUALDADE. ENTENDER QUE NÓSESTAMOS PERCORRENDO A MESMA ESTRADA. PRETOS, BRANCOS, COLORIDOS EM UMA SÓ CAMINHADA NÃO CARECE DIVISÃO POR RAÇA, RELIGIÃO NEM POR SOTAQUE OXENTE! [...] DISPONÍVEL EM: <HTTP://WWW.GESTAOESCOLAR.DIAADIA.PR.GOV.BR/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/ ANEXO1_POEMA_DIVERSIDADE_V2.PDF>. ACESSO EM: 30 MAR 2022. 2- OBSERVE A IMAGEM ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES. COMPARTILHE COM SEUS COLEGAS AS RESPOSTAS. Fonte: Canva.com A) AS PESSOAS RETRATADAS NA IMAGEM PARECEM SEGUIR OS MESMOS COSTU- MES E TRADIÇÕES? 109 http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/ http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/ARQUIVOS/FILE/SEM_PEDAGOGICA/JULHO_2018/ B) O QUE TE LEVOU À RESPOSTA DA QUESTÃO ANTERIOR? C) DE QUAIS PARTES DO MUNDO VOCÊ ACREDITA QUE AS PESSOAS DA IMAGEM VIERAM? 3 – FAÇA UM DESENHO RETRATANDO UMA DAS TRADIÇÕES DA SUA COMUNIDADE. 110 Ciências Humanas História 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA A comunidade e seus registros. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): A noção do “Eu” e do “Ou- tro”: comunidade, convi- vências e interações entre pessoas. Relações familiares (pa- rentesco) e sociais. Noções de pertencimento a diferentes grupos: Famí- lia, escola, comunidade. In- terações entre as pessoas. Convivência na família, na escola e na comunidade. (EF02HI01X) Reconhecer espaços de sociabilidade e iden- tificar os que aproximam e separam as pessoas em dife- rentes grupos sociais ou de parentesco, incentivando o convívio, respeito e inclusão das pessoas com necessida- des especiais. (EF02HI02X) Identificar e descrever práticas e papéis so- ciais que as pessoas exercem em diferentes comunida- des, valorizando o respeito à diversidade familiar, social, cultural, política e religiosa. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Como era a escola no passado e no presente DURAÇÃO: Aproximadamente 4 aulas de 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Essa sequência didática contempla seis momentos com as habilidades (EF02HI01X) e (EF02HI02X) e tem como objetivo apresentar como era a escola do passado e como são 111 as escolas da atualidade, identificando as suas transformações e os diferentes tipos de escolas existentes no Brasil. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o ano. Aqui elas não serão contempladas em sua totalidade e deverão ser trabalhadas em outras aulas. Vamos utilizar imagens, fotografias e outras fontes que se fizerem necessárias para fazermos a comparação. Utilizaremos documentos que nos forneça descrições a respeito da escola no passado, seus espaços e como se usava e usa esses espaços. Os estudantes deverão produzir desenhos da escola para identificar cada espaço nela presente. Também serão feitas rodas de conversa, trabalhos em grupos, com a participação e envolvimento de todos os estudantes de forma a garantir sua autono- mia e prazer de fazer parte do coletivo da escola. Essas habilidades proporcionam um trabalho interdisciplinar com Arte e Geografia. Planeje o início da sua aula numa sala de informática (se for possível) ou projetando o joguinho na sala de aula. Comece perguntando: • Vocês acham que os materiais escolares, as vestimentas e as escolas do pas- sado eram iguais às de hoje? Acesse o site abaixo para jogar: Alunos do passado e do presente. Disponível em: https://web.moderna.com.br/html/ html5/a_m17_BUhis2_u06at_alunos/. Se não for possível acessar o site mostre ou projete a imagem. Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/14- museu-da-escola-index. Acesso em: 16 mar. 2022. 112 B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: A escola do passado Comece a sua aula fazendo a discussão sobre o que eles acharam da escola do passado. A escola sempre foi um espaço onde convivem estudantes e as pessoas adultas que trabalham nela. Além de ser um espaço de convivência, a escola é o lugar onde se pode aprender, ensinar e trocar informações e experiências de vida. Houve um tempo em que meninos e meninas não podiam estudar juntos na mesma escola ou sala de aula. Inclusive aprendiam disciplinas diferentes. Os meninos estu- davam mais disciplinas voltadas às ciências e à matemática. Enquanto que as meni- nas estudavam artes e educação doméstica. Apresente ou projete imagens ou fotografias de escolas mostrando o que foi relata- do acima. Sala com meninas Disponível em: https://www.pinterest.pt/ pin/308918855671032022/. Acesso em 28 fev. 2022 Sala com meninos Disponível em: https://www.pinterest.pt/ pin/633107660093211983/. Acesso em 28 fev. 2022 Agora, faça a análise das imagens com os estudantes fazendo perguntas como: 2º momento: Material escolar do passado Professor(a), leia as informações abaixo e explique para os estudantes como eram os materiais escolares da escola do passado. Em seguida, projete ou mostre as ima- gens dos objetos. 113 • Como eram as carteiras daquele tempo? Individuais ou de dupla? • E a vestimenta dos meninos? O que chamou mais a sua atenção? (uso de gra- vatas, camisa de manga longa, tipo do corte do cabelo, etc). • E a vestimenta das meninas? O que mais te chamou a atenção? (vestidos compridos, meias até o joelho, laço de fita na cabeça, entre outros). http://www.pinterest.pt/ http://www.pinterest.pt/ Carteira dupla com reservatório de tinta no centro Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/ 14-museu-da-escola-index. Acesso em: 27 fev. 2022. Canetas tinteiros e tintas Disponível em: https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/index.php/component/content/article/2-uncategorised/ 14-museu-da-escola-index . Acesso em: 27 fev. 2022. 114 Aproximadamente 50 anos atrás, os materiais escolares eram bem diferentes dos que conhecemos hoje. As carteiras eram feitas de madeira e ferro. Curiosidade: o banco em que o estudante assentava era grudado na carteira que o colega dele usava para escrever. Em algumas carteiras ainda havia um buraco para colocar o vidro de tinta usado na caneta-tinteiro. A caneta era carregada de tinta e, para que essa não escorresse nem borrasse, depois de escrever o estudante usava o mata-borrão para secar o excesso dela. O apontador de lápis era de ferro e, para apontar o lápis, era necessário girar a ma- nivela. Ele era de uso coletivo e ficava na mesa do professor. As cópias dos textos e atividades eram feitas em um aparelho chamado mimeógrafo. Fonte: Fragmentos adaptados retirados dos livros citados na bibliografia. Apontador de lápis. Fonte: acervo pessoal da professora Maria Dirce R. Gontijo. Depois de mostrar as imagens e identificá-las, peça aos estudantes que contem suas impressões do que acharam da escola do passado. Você poderá trazer a discussão para os dias atuais, inclusive abordando a questão da prevenção da Covid 19, isto é, orientando que neste momento não devemos dividir materiais escolares e sim cada um ter o seu para evitar o contágio. 3º momento: A Escola atual Agora, vamos falar da escola atual. Disponível em: http://www.ms.gov.br/- Acesso em: 09 mar. 2022. 115 Os tempos mudaram e, com isso, as exigências educacionais também. A escola de hoje não é nem deve ser a mesma de alguns anos atrás. As velhas práticas, as fer- ramentas ultrapassadas e as metodologias tradicionais já não são suficientes para suprir as necessidades do atual cenário educacional brasileiro. Épreciso conside- rar que as informações se tornaram mais rápidas e acessíveis, e que os estudantes estão cada vez mais autônomos e conectados. As novas tecnologias e mídias so- ciais estão revolucionando a forma de ensinar e aprender. Vamos juntos descobrir como está a escola na atualidade? Lembrem-se que a escola possui vários espaços diferentes e que todos precisam ser retratados na nossa pesquisa. http://www.ms.gov.br/- Peça aos estudantes para fazer uma pesquisa sobre as escolas do passado e as es- colas de hoje. Para isso, separe-os em 2 grupos e peça que um grupo pesquisar sobre a escola do passado e o outro sobre a escola atual. Depois que fizerem a pesquisa e já com as imagens em mãos, oriente-os a montar um mural bem bonito comparando as escolas do passado e as escolas da atualidade, quanto aos tipos de uniforme, ferramentas pedagógicas, arrumação das salas de au- las, mobiliário e os espaços da escola. Para isso, use e abuse de imagens recortadas de revistas, livros, imagens da internet, fotografias, etc. Depois dos murais prontos, afixe nos corredores da escola. 4º momento: Muitas escolas, muitas crianças Vamos trabalhar a partir desse 4º momento a habilidade (EF02HI02X), que também deve ser retomada ao longo do ano. Ela esclarece e explica práticas e funções sociais em diferentes comunidades. Iniciando a nossa conversa Atualmente milhares de crianças frequentam a escola e nela fazem diversas ativida- des. A criança tem a possibilidade de ficar em tempo integral na escola ou parte do dia, conforme a escolha dos pais ou responsáveis. Observe as imagens abaixo de alguns tipos de escolas. Escola Flutuante na Comunidade Braga / Reserva do Piranha Disponível em:<https://4.bp.blogspot.com/-dCvOW9Z70-Y/ W7ZFY_SRJ5I/AAAAAAAALbQ/KEHLjjNegkoPY6jz101extUV_ eHA4HxggCLcBGAs/s1600/43045350_1945303642227263_791 4694264812994560_o.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. Escola na Comunidade indígena Maxacali nos municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas Disponível em: http://gerais.info/?p=2923. Acesso em: 28 fev. 2022. 116 ESTUDAR É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS VOCÊ SABIA QUE NO BRASIL HÁ DIFERENTES ESCOLAS EM DIVERSAS COMUNIDADES? http://gerais.info/?p=2923 Educação no campo Disponível em: <https://educacaointegral.org.br/wp-content/ uploads/2015/09/escola_rural1.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. Disponível em: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/ images?q=tbn:ANd9GcRMKMX9vKuEIbuiNPIPJIW4A_ GtLZ7r5Pn_9CJhW3MuGROrcZNQXY1uY7q_ pBxpftwKFrI&usqp=CAU>. Acesso em: 20 mar. 2022. Estudantes na sala de aula-Escola rural de Pernambuco Disponível em: <http://midias.folhavitoria.com.br/files/ 2014/09/3017179-escola-rural.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. Disponível em: <https://vermelho.org.br/wp-content/ uploads/2019/10/escola_quilombola_ok64096.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2022. Escolas em Comunidades Quilombola 1 - Depois de mostrar as imagens, pedindo que observem os detalhes de cada tipo de escola, faça uma roda de conversa para discutirem as semelhanças e diferenças existentes entre elas. Lembrando que você pode diversificar as imagens. Quanto mais imagens ou fotogra- fias você levar e analisar com eles melhor. 2- Sugestões de perguntas. Finalize concluindo que apesar dos desafios para se chegar a determinadas escolas, a vontade e determinação das crianças de estudarem e aprenderem ultrapassam to- das as dificuldades. 117 • Vocês acham que todas as escolas são iguais? • Na lousa, vá enumerando as diferenças e semelhanças encontradas pelos estudantes. • Será que as dificuldades de se chegar a cada escola são as mesmas? http://midias.folhavitoria.com.br/files/ http://midias.folhavitoria.com.br/files/ 5º momento: As escolas indígenas Vocês sabiam que as escolas indígenas brasileiras, incluindo Minas Gerais, oferecem conteúdos diferenciados para os seus estudantes, para preservarem a sua cultura e a sua língua? Estudantes de escola indígena em Bertópolis em MG-Vale do Jequitinhonha Disponível em:<https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2019/bertopolis>. Acesso em 28 fev. 2022. Leia e explique para os estudantes o texto abaixo: Em abril, mês que comemoramos a existência e resistência dos povos indígenas no Brasil, o IFMG com intuito de valorizar e preservar o direito à diversidade, à educa- ção democrática e o combate às discriminações raciais e étnicas, em consonância com a Lei 11.645/08 que apregoa a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas em todos os âmbitos e níveis de ensino, celebra a existência e faz coro à luta contra os silêncios e violências impingidas aos indígenas no Brasil. No Estado de Minas Gerais existem atualmente 14 etnias: Aranã, Catu-Awá-, Arachás, Kaxixó, Kiriri, Krenak, Maxakali, Mucuriñ, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã- -Hã-Hãe, Puris, Tuxá, Xacriabá, Xukuru-Kariri, além dos indígenas não-aldeados. São diversas etnias que não estão presas a um passado morto. É, portanto, papel primordial das instituições acadêmicas, entender e propagar por meio do ensino a importância desses povos para constituição do Estado de Minas Gerais, assim como suas influências em nossa cultura e história. Abril é o mês de celebrar a existência dos povos indígenas, mas também de alertar e lembrar acerca das violências, exotismos e silêncios que permeiam a vida dessas populações. 118 http://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2019/bertopolis CURIOSIDADES 1) Existem 14 etnias indígenas em Minas Gerais. 2) A cidade de Bertópolis (MG), no Vale do Jequitinhonha, incluiu o ensino do idioma dos Maxacalis no currículo do ensino fundamental. 3) Em todo o estado de Minas Gerais há 17 escolas indígenas (e duas turmas vin- culadas a escolas não indígenas). 4) São 4.100 estudantes das etninas Kaxixó, Krenal, Maxakali, Pataxó, Pankara- ru, Xacriabá, Xucuru-Kariri e Mokurin. 5) O governo Federal possui o programa de bolsa permanência no valor de R$900,00 para viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudan- tes indígenas e quilombolas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. 6) Na região metropolitana de Belo Horizonte existem aproximadamente 3 mil indígenas. 7) Com aproximadamente 100 indivíduos na comunidade Capão do Zezinho, re- gião centro-oeste mineira, os Kaxixó se fixaram nos municípios de Martinho Campos e Pompéu. 8) Os índios Carijós foram os primeiros habitantes de Conselheiro Lafaiete em 1683 quando a cidade se chamava Campo Alegre dos Carijós. 9) Existem 249 professores indígenas em atuação em Minas Gerais. 10) O ritual Awê Heruê Niamissun, da tribo Pataxó, no Vale do Rio Doce, mescla língua, música, dança e jogos da sua cultura milenar. Fonte: Funai e Coordenação Regional Minas Gerais e Espírito Santo e Secretaria Especial de Saúde Indígena. Disponível em:<https://www.ifmg.edu.br/portal/noticias/abril-indigena-o-direito-a-historia-ao-ensino-e-a-existencia>. Acesso em: 20 mar.2022. Professor(a), faça na lousa um quadro comparativo das semelhanças e diferenças citadas pelos estudantes. Depois faça a discussão para uma melhor fixação e se ne- cessário faça as devidas correções ou acrescente itens que não foram mencionados. 119 Vamos aprofundar? Por que é importante para os povos indígenas aprenderem conteúdos relacionados à sua língua e cultura? Em quais aspectos as escolas indígenas são semelhantes e diferentes das escolas não indígenas? http://www.ifmg.edu.br/portal/noticias/abril-indigena-o-direito-a-historia-ao-ensino-e-a-existencia 6º momento: Agora que já estudamos muitas coisas sobre as escolas, vamos descobrir como são e quais são as atividades de- senvolvidas pelos trabalhadores que nelas atuam? Organize os estudantes em trios ou quartetos. Direcione cada grupo a um lugar especí- fico da escola (cantina, portaria, biblioteca,direção, vice-direção, sala da especialista, sala de professores, etc). Com perguntas já elaboradas pelo professor, peça aos estu- dantes que façam entrevistas com os servidores para descobrir a função de cada um. Depois da entrevista realizada e registrada, promova a socialização das respostas numa roda de conversa. RECURSOS: Lousa, fotografias ou imagens, revistas e livros para recortar e pesqui- sar, internet, papel craft, papel chamex, xerox, entrevistas, power point, textos, en- tre outros. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, trabalho em grupo, etc.) e escritas deverão ser avaliadas. O professor deverá fazer os regis- tros do desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes à medida que desenvolve as atividades, observando a socialização, a participação e o interesse de todos. ATIVIDADES 1- FAÇA UM DESENHO BEM BONITO DA SUA ESCOLA, IDENTIFICANDO OS ESPAÇOS QUE ELA TEM DISPONÍVEIS, COMO QUADRA DE ESPORTES, BIBLIOTECA, CANTINA, SALAS DE AULAS, SECRETARIA, SALA DA DIREÇÃO, ETC. 2- EXPLIQUE O QUE DESENHOU PARA O SEU PROFESSOR E APRESENTE PARA OS COLEGAS. 3- EXPONHA OS DESENHOS NOS MURAIS DA ESCOLA. 120 Sugestão de perguntas: 1) Qual o seu nome e profissão? 2) Qual é o seu trabalho aqui na escola? Como ele é desenvolvido? 3) Você gosta do que faz? 4) Deixe uma mensagem para os meus colegas de turma. 121 UNIDADE TEMÁTICA A comunidade e seus registros OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): A noção do “Eu” e do “Ou- tro”: comunidade, convi- vências e interações entre pessoas. Relações familia- res (parentesco) e sociais. Noções de pertencimento a diferentes grupos: Famí- lia, escola, comunidade. In- terações entre as pessoas. Convivência na família, na escola e na comunidade. (EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que re- metam à percepção de mudança, pertencimento e memória, levando em conta fatos comuns da vida da criança e daqueles que estão à sua volta. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Toda criança tem a sua história DURAÇÃO: Aproximadamente 3 aulas de 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Em nossa sociedade há diferentes povos e culturas. Essas diferenças vão desde o modo de como nascemos, crescemos, estudamos e vivemos. Nesta sequência os estudantes conhecerão grupos de crianças de várias localidades e comunidades, identificando os seus modos de viver, ou seja, as semelhanças e dife- renças entre as brincadeiras, as escolas e por fim, os Direitos e Deveres das crianças. Essa habilidade não se esgota aqui, portanto daremos continuidade no tema em au- las posteriores. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: iniciando a conversa Organize a turma em círculo. 122 Professor(a),comece essa aula projetando ou mostrando as imagens abaixo para os estudantes e em seguida faça perguntas como as que sugerimos logo abaixo das imagens. Disponíveis em: https://br.pinterest.com/ pin/374150681537480891/. Acesso em 28 fev. 2022. Crianças Quilombolas de Mangueiras (BH) (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press) Disponível em:<https://i.em.com.br/uokQC8LhUXdSVXOMnJ- NiqydHBvQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_12 7983242361/2018/01/12/930433/20180112075925918215e.jpg>. Acesso em 28 fev. 2022. Disponível em: <https://i.pinimg.com/ originals/7d/09/83/7d0983553ee3a86b6e2d41d408700d4a. jpg>. Acesso em: 20 mar. 2022. Disponíveis em: https://br.pinterest.com/ pin/179581103871824714/. Acesso em 28 fev. 2022. Crianças estudando em sala de aula Disponível em:<http://conteudo.imguol.com.br/c/ entretenimento/40/2020/10/05/criancas-de-mascara-na- escola-na-sala-de-aula-1601903317850_v2_750x421.jpg>. Acesso em 28 fev. 2022. Disponível em: <https://www.socioambiental.org/sites/blog. socioambiental.org/files/styles/imagem-grande/public/nsa/ rs44795_festaxingu20anos_1229-scr.jpg?itok=EQlw66Hf>. Acesso em: 20 mar. 2022. 123 http://conteudo.imguol.com.br/c/ http://conteudo.imguol.com.br/c/ http://www.socioambiental.org/sites/blog Depois de dialogar e ouvir a opinião de todos, faça uma síntese dos relatos. Durante o momento da conversa anote na lousa as respostas ou palavras-chave que ajudarão na elaboração da síntese. 2º momento: “Toda criança tem direitos.” Escreva na lousa a frase abaixo: Dê uma cópia da Declaração Universal dos Direitos da Criança para cada estudante e peça para que colem em seu caderno. 124 1) Como vocês imaginam que essas crianças vivem? Na cidade, na zona rural ou em comunidades? 2) O que elas estão fazendo? 3) Vocês conhecem essas brincadeiras? 4) Como é o lugar onde você mora? 5) Você se identifica com alguma dessas crianças das imagens? Sugestão de síntese: O Brasil é repleto de lugares diferentes, por isso as crianças vivem de maneiras diferentes, convivem com realidades e cul- turas também diferentes, que variam de acordo com as carac- terísticas do lugar onde moram. Apesar da enorme diversidade, é preciso ressaltar que toda criança e adolescente, independente do lugar em que vivem, possuem direitos iguais. TODA CRIANÇA TEM DIREITOS... Pergunte aos estudantes se eles sabem o significado da palavra “Direito”. Se não souberem, conceitue a palavra “direito”. Mostre novamente as imagens e pergunte se acham que fazem algo semelhante aos das crianças das imagens, como direito à educação, brincar, etc. Em seguida, faça a pergunta “Vocês observaram alguma relação entre as ativida- des que as crianças realizam nas imagens e os direitos que as crianças possuem no Brasil ou mesmo na sua comunidade?” Leia para os estudantes a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Promova um diálogo com eles sobre a importância dessa Declaração, ressaltando que infeliz- mente, nem todas as crianças do Brasil têm esses direitos garantidos. Dê exemplos como: crianças que vivem em comunidades e municípios distantes dos centros ur- banos, falta de saneamento básico, precariedade na saúde, higiene, moradia ade- quada, entre outros. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/624663410799640339>. Acesso em: 28 fev.2022. Agora faça um mural bem bonito. Peça aos estudantes que recortem das revistas imagens e figuras que retratam esses Direitos. Depois que o mural estiver pronto afixe em algum lugar bem visível na escola. 3º momento: “Deveres das crianças” Dê uma cópia do poema “Deveres da Criança”, de Day Viana, para cada estudante co- lar no caderno e em seguida faça a leitura. 125 Vamos pensar: se temos “Direitos”, precisamos pensar que também temos “Deveres”. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/655203445783956139/>. Acesso em 28 fev. 2022. Assim que terminarem a discussão, oriente-os a fazer um mural bem bonito. Peça que recortem de revistas imagens e figuras que retratam os Deveres das crianças. Depois de pronto afixe em algum lugar bem visível na escola, se possível perto do mural com os Direitos das crianças. Assim será possível que todos os estudantes da escola possam comparar e diferenciar Direitos e Deveres. RECURSOS UTILIZADOS: Papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura, cola, lápis, lápis de colorir, borracha, papel sulfite, computador, Datashow, powerpoint, cópias dos textos, atividades e imagens retiradas de diversas fontes a escolha do professor. 126 Agora, numa roda de conversa, dialogue com eles sobre o tema do poema, rea- firmando que todas as crianças têm direitos, mas que também têm deveres que precisam ser respeitados, na sua casa, na escola, na rua, no meio ambiente, na comunidade que vive, enfim, em qualquer lugarque se fizer presente. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a participa- ção e o interesse nas atividades propostas. ATIVIDADES 1- ORGANIZE AS FRASES ABAIXO E DESCUBRA MAIS ALGUNS DEVERES DAS CRIANÇAS. AJUDAR EM CASA PAIS OS BEM OS ANIMAIS TRATAR MAIS RESPEITAR VELHOS OS DO MEIO CUIDAR AMBIENTE 2- MARQUE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS. ( ) DIREITO À ESCOLA. ( ) DIREITO À LAZER. ( ) DIREITO À FESTA. ( ) DIREITO À SAÚDE. ( ) DIREITO A TER CELULAR. ( ) DIREITO A UM NOME. ( ) DIREITO A TRABALHAR. ( ) DIREITO À PROTEÇÃO. ( ) DIREITO À IGUALDADE SEM DISTINÇÃO. 127 128 Ciências Humanas Ensino Religioso 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Identidades e Alteridades. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Eu, a família e o ambien- te de convivência. (EF02ER01X) Reconhecer que há diferentes espaços de con- vivência. Símbolos religiosos. Alimentos sagrados. (EF02ER05MG) Listar algumas regras de convivência dos ambientes comunitários, iniciando-se pelo espaço escolar. (EF02ER04MG) Localizar e respeitar os diversos espaços de convivência, especialmente aqueles no entorno da escola, que estão a serviço das pessoas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Convivência DURAÇÃO: 3 a 4 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Faça uma roda e converse com os estudantes sobre a família de cada um. Pode ser que alguns não convivam com uma família nuclear (pai, mãe e filhos), deixar esse estudante relatar sobre como é a sua família (se vive com avós, tios, padrinhos etc.). O(a) professor(a) deverá intervir, reiterando que toda família é a nossa segurança, onde há pessoas que nos querem bem e que nos amam. A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Toda criança tem o direito de conviver com uma família, está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança. 129 A convivência familiar é o primeiro espaço onde aprendemos o que é a vida e o mundo em nossa volta. Descobrimos nossas emoções e sentimentos. Aprendemos a viver em sociedade na convivência diária com outras pessoas e descobrimos os valores importantes para viver bem uns com os outros. É na família que criamos vínculos que podem durar uma vida inteira. B) DESENVOLVIMENTO: Mostrar/analisar as figuras de vários tipos de famílias. Deixar os estudantes se reconhecerem em qual eles estão inseridos. Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-gratis/diferentes-tipos-de-familias_823382.htm. Acesso em: 06 mar. 2022. RECURSOS: Figura impressa dos tipos de família. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 1. Levar em conta as especificidades de cada estudante e a frequência da entrega das atividades propostas. 2. Perguntas orais. A) Qual a primeira instituição estabelecida que é responsável pelo desenvolvi- mento do ser humano? B) Quais são os valores que podemos aprender na família? C) Para você, por que é importante ter uma família unida? D) Devemos também respeitar as outras pessoas que conhecemos, mas não são nossos familiares? 130 ATIVIDADES 1 - ENCONTRE 6 PALAVRAS QUE MOSTRAM BOAS VIRTUDES DE UMA FAMÍLIA. 2 - OBSERVE E PENSE: NOS COMPORTAMOS DA MESMA MANEIRA EM TODOS OS LU- GARES? Disponível em: encurtador.com.br/ sN235. Acesso em: 06 mar. 2022. Disponível em:https://br.freepik.com/fotos- vetores-gratis/hospital-desenho. Acesso em: 06 mar. 2022. Disponível em:https://www.falamart.com.br/ pos-quarentena/. Acesso em: 06 mar. 2022. PRAÇA HOSPITAL SUPERMERCADO TAREFA DE CASA: PEÇA UM ADULTO PARA ACOMPANHAR VOCÊ NESTA ATIVIDADE. “DEVEMOS CONHECER E RESPEITAR OS DIFERENTES ESPAÇOS E CONHECER AS REGRAS”. 3 - RESPONDA ORALMENTE: A) CITE UMA REGRA PARA CONVIVÊNCIA NA SALA DE AULA. B) EXISTEM REGRAS PARA BRINCAR NO RECREIO DA SUA ESCOLA? QUAIS? C) MENCIONE UMA REGRA EXISTENTE NOS BRINQUEDOS DE UMA PRAÇA QUE VOCÊ CONHECE. D) CITE UMA REGRA EXISTENTE NOS HOSPITAIS. 131 http://www.falamart.com.br/ E) CITE UMA REGRA EXISTENTE NAS FILAS DE MANEIRA GERAL. F) PARA UMA REGRA EXISTIR, ELA DEVE ESTAR ESCRITA EM ALGUM LUGAR? G) TODAS AS REGRAS SÃO IGUAIS EM DIFERENTES LUGAR? 4 - NESTE CAÇA-PALAVRAS TEMOS ALGUMAS PALAVRAS RELACIONADAS AO ENTORNO DE UMA ESCOLA QUE ESTÃO A SERVIÇO DAS PESSOAS. LOCALIZE AS PALAVRAS E PINTE. C A M P O - D E - F U T E B O L P Q U O P V E F D Y R I O J K E L C Z Y W K I I P E O S W T P O N T O - D E - Ô N I B U S Q Q W P R T Y U I O G B N D F G H J K P I I P L A N C H O N E T E N B V F G T R E N C R S P A D A R I A O W W Q A Ç O U G U E D É R S G H J K L Ç P O I U Y T R E W Q O X D X A W E D C V F R T G B N H Y U J M S I I P O S T O - D E - S A Ú D E A W T H C V O A I X Z A S W Q F D C H Y T J U K I E T S P L I F G H J K U I Y T G H B V F R V Y T T I E W Q X B A R Z I N H O A Y I O P D A Y D J N M H Y T F G B V F C D R E D C V G I G R E J A W V G B H N J M K O J U H Y G Z E C D S E P A S S E I O T D A Z C V N M 132 2º Ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS Ensino Fundamental 2º Bimestre GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01 Planejamento 1: Trabalhando com poemas .......................................... pág 01 Planejamento 2: Campanha publicitária de conscientização infantil .... pág 08 Planejamento 3: Foto-legendas ..................................................... pág 16 Planejamento 4: Divulgação de evento na escola ............................. pág 20 Planejamento 5: O gênero infográfico ............................................ pág 23 ARTE ....................................................................................... pág 28 Planejamento 1: Coisas para dançar ................................................... pág 28 EDUCAÇÃO FÍSICA ....................................................................................... pág 32 Planejamento 1: Curling Adaptado ...................................................... pág 32 Planejamento 2: Mini golfe divertido .............................................. pág 35 Planejamento 3: Dança da Laranja ..................................................... pág 37 Planejamento 4: Ciranda - Cirandinha ............................................ pág 40 MATEMÁTICA ....................................................................................... pág 43 Planejamento 1: Localização espacial ............................................ pág 43 Planejamento 2: Sistema de numeração decimal ............................. pág 47 Planejamento 3: Figuras geométricas ............................................ pág 52 CIÊNCIAS ............................................................................................. pág 57 Planejamento 1: Seres vivos no ambiente ........................................... pág 57 Planejamento 2: Água e os seres vivos ........................................... pág 63 Planejamento 3: Partes da planta .................................................. pág 69 GEOGRAFIA ..........................................................................................pág 75 Planejamento 1: Os modos de vida da população do campo e da cidade ................................................................................. pág 75 Planejamento 2: O meu bairro, cidade e estado .................................. pág 79 Planejamento 3: Os diferentes tipos de representação cartográfica .... pág 83 HISTÓRIA ............................................................................................. pág 87 Planejamento 1: A História e os documentos ................................... pág 87 Planejamento 2: Noções de tempo ................................................ pág 96 Planejamento 3: Os diferentes marcadores do tempo ..................... pág 101 ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................ pág 109 Planejamento 1: Costumes e crenças ........................................... pág 109 Planejamento 2: Fotografias ........................................................ pág 112 Linguagens Língua Portuguesa 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (alfabetização). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura e interpretação de tex- tos literários. Constituição de critérios de apreciação estética e afetiva de materiais de leitura. Leitura e interpretação de tex- tos de tradição oral observando os efeitos de sentido. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autono- mia, textos literários, de gêneros variados, desenvol- vendo o gosto pela leitura. (EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, qua- dras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala rela- cionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efei- tos de sentido. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com poemas DURAÇÃO: 3 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Existem textos literários, tais como: parlendas, trava-línguas, poemas, cantigas, adivi- nhas e quadrinhas que são antigas manifestações da cultura popular, universalmente conhecidos e mantidos vivos por meio da tradição oral. São gêneros que usamos para cantar, recitar e brincar. A maioria deles é de domínio público, ou seja, não se sabe quem 1 os inventou: foram simplesmente passados de boca a boca, das pessoas mais velhas para as pessoas mais novas, são os chamados “textos de tradição oral”. Os poemas são textos com autoria, isto é, geralmente sabemos quem os fez, servem para divertir, emocionar, fazer pensar. Geralmente têm rimas e apresentam diferen- tes diagramações. Todos nós conhecemos poemas, pois são textos de conhecimen- to popular. São parecidos com as canções, só que não são musicados. Alguns são feitos especialmente para crianças. Esses gêneros textuais “brincam” com os sons das palavras e com o seu significado. É importante que os estudantes tenham a oportunidade de participar de práticas de leitura com textos como esses e tantos outros, pois a linguagem é simples e atraente e se familiarizam com o discurso da criança, promovendo, assim, o desenvolvimento da oralidade e avanços na leitura e escrita. Geralmente escrito em versos e distribuição espacial particular: linhas curtas e agru- pamento em estrofe, dão relevância aos espaços em branco ao redor do texto, entre os versos ou blocos de versos, ou ainda, dentro dos versos (poesia contemporânea). Recursos poéticos: • Uso frequente, mas não obrigatório, de rimas (repetição regular de sons no fi- nal ou no interior de versos diferentes, na mesma posição ou em posições va- riadas). • Ritmo: movimento dado principalmente pela alternância regular de sílabas for- tes (tônicas) e fracas (átonas), pela repetição de consoante ou consoante simi- lares (aliteração), pela repetição de palavras e versos, pelo refrão, pelas rimas. • Jogo de palavras: uso de trocadilhos (repetição de termos semelhantes ou iguais, com significados diferentes), onomatopéias (sinais gráficos que repre- sentam sons), anagramas (palavras ou frases obtidas pela mudança de posição de letras de outra palavra ou frase. Exemplo: Raul-luar). • Predomínio da linguagem conotativa (linguagem figurada, passível de diferen- tes interpretações). B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Apresente o poema em folha xerografada ou em datashow (em letra caixa alta). 2 Leia o texto (aponte o dedo ou uma régua nas palavras seguindo a leitura) e peça para a turma ouvir com atenção. ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA NÃO TINHA TETO NÃO TINHA NADA. NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA NÃO PORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃO. NINGUÉM PODIA DORMIR NA REDE PORQUE NA CASA NÃO TINHA PAREDE. NINGUÉM PODIA FAZER PIPI PORQUE PENICO NÃO TINHA ALI. A CASA Vinícius de Moraes Imagem 1 MAS ERA FEITA COM MUITO ESMERO NA RUA DOS BOBOS NÚMERO ZERO. Domínio Público • Ao ouvir o texto, o que vocês sentiram? • Foi gostoso de ouvir-lo? Pois é! Este texto é um poema... Os poemas são gêneros textuais que mexem com os nossos sentimentos, nos alegrando, encantando e emocionando. 3 • Observem que ele vem em estrofes (mostrar) e cada estrofe é composta por versos. • Vamos ler juntos, mais uma vez? Vejam, há palavras que combinam, ou seja, rimam, vamos ler mais uma vez e quando ouvirem a rima batam uma palma. Pergunte sobre o poema: • Quem é o autor deste poema? • Por que a casa é engraçada? • Por qual motivo ninguém podia entrar na casa? • Por que ninguém podia dormir na rede? • E por que não se podia fazer pipi? • Qual o endereço dessa casa? 2º momento Apresentar a cantiga: “A casa”, de Vinícius de Moraes, em áudio de forma musicada, sinalizando o ritmo da melodia e seus efeitos de sentido. Peça para que eles fechem os olhos e digam o que sentem ao ouvirem a canção. Solicite aos estudantes que cantem a canção, acompanhando o áudio e em seguida sem o áudio. RECURSOS: Cartaz, folhas impressas com a cantiga, lápis de cor, caixinha de som e o áudio com a canção: A casa de Vinícius de Moraes. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades. 4 ATIVIDADES 1 - Circule, no texto, todas as palavras que rimam. 2 - Circule as palavras que rimam com as imagens abaixo: Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 FOGUETE PIÃO CACHORRINHO TAPETE BARRACO GALINHA PAREDE CAMINHÃO CARRINHO 3 - Pinte as palavras que começam com o mesmo som. 4 - Marque x nas imagens que começam com o mesmo som. Imagem 5 Imagem 6 Imagem 7 Imagem 8 Imagem 9 Imagem 10 5 5 - Leia o texto mais uma vez e responda: A) Qual o título do poema? B) Quem é o autor do poema? C) Sobre o que fala o poema? D) A casa citada no poema é igual ou diferente da que a gente mora? Por quê? E) Por que podemos considerar a casa do poema engraçada? F) Escreva o endereço da casa. 6 . 7 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):Leitura e interpretação de gêneros do campo publi- citário, considerando as características do gênero estudado. Sentido das palavras: sinô- nimos e antônimos. (EF12LP09) Ler e compreender,em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anún- cios publicitários e textos de campanhas de conscien- tização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situa- ção comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Campanha publicitária de conscientização infantil DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Uma das principais características do gênero anúncio publicitário é a intenção de convencer o consumidor a comprar algo, contratar algum serviço, participar de al- guma campanha ou aderir a alguma ideia. Para isso, diversas estratégias podem ser utilizadas, como o humor, a linguagem objetiva e o aproveitamento de cores, ima- gens e fotografias. O anúncio publicitário é composto por vários elementos, mas sempre há uma frase ou expressão que chama mais a atenção: o SLOGAN. Slogan é uma frase utilizada para gerar identificação com uma empresa, marca ou solução. Em geral, é composto por uma frase curta e de fácil memorização. O slogan é construído para fixar-se na mente do consumidor. 8 O gênero enfatizado nesta aula será campanha publicitária de conscientização in- fantil. Por meio dele trabalharemos a interpretação e a escrita. Como os estudantes do 2º ano estão no processo de alfabetização, podem sentir difi- culdade em fazer a leitura (compreensão) das partes escritas dos exemplos de cam- panhas de publicidade de conscientização infantil que serão expostos nesta aula. Portanto, faz-se necessária a mediação do professor em todo o processo. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento A aula deve ser conduzida de maneira que os estudantes construam saberes sobre os gêneros textuais publicitários, sendo estimulados a pensar, inicialmente, sobre o que já sabem sobre esses textos, a partir de questões geradoras, que estão como sugestões e que você deve fazer durante a aplicação. Você pode, também, realizar outras perguntas mediadoras, de acordo com a necessidade/interesse da sua turma. Inicie explicando aos estudantes o que será abordado nesta aula, fazendo os seguin- tes questionamentos: • Vocês sabem o que é uma campanha publicitária? E uma campanha publicitá- ria de conscientização? Deixe as crianças falarem a respeito da pergunta. • Em seguida, projete a imagem em datashow ou faça um cartaz e exponha para turma. Imagem 11 9 Pergunte: • Vocês já viram essa imagem? Onde? • O que será que esse personagem está fazendo? • Por que será que o personagem está segurando um escudo? • O que está escrito no escudo? Qual a relação desse texto com o escudo? Vocês sabem me dizer? • Ele tem uma cruz e uma sigla no seu peito. Vocês já viram essa imagem em al- gum lugar? • Vocês sabem o que significa a sigla que há no peito dele, SUS? • O que será que a pessoa que desenhou esse personagem quis dizer para as pessoas? • Vocês sabem o nome desse personagem? Ouça as crianças apenas. Nesse primeiro momento, você deve só coletar/conhecer as hipóteses delas em relação a trechos da campanha que trabalharemos. Solicite que um dos estudantes faça a leitura. Após a leitura, leve-os a compreenderem, a partir de elementos explícitos no texto, a ideia geral da campanha publicitária e o objetivo do autor. Faça isso por meio de alguns questionamentos, que poderão ajudar na interpretação da campanha e con- firmar/refutar algumas hipóteses/respostas obtidas na introdução da aula. À medida em que as crianças forem respondendo às perguntas, você pode ir articulando/con- frontando com as respostas dadas no início e/ou pode fazer isso ao final da análise da campanha. Se julgar relevante, pode pedir para as crianças circularem trechos/ palavras-chave que conseguirão responder aos itens questionados: • Qual é a ideia que esse texto quer transmitir? • Como vocês descobriram? • Há alguma palavra/item no texto que ajuda a termos essa interpretação? • Para quem esse texto foi escrito? (Aqui é importante ter em mente que o destina- tário de um texto publicitário não é uma pessoa, mas um conjunto de indivíduos desconhecidos. O emissor, ao elaborar sua mensagem, projeta um perfil ideali- zado de seu público alvo, e apela para esse perfil para sustentar seu diálogo). • Vocês sabem que tipo de texto é esse? • Qual é a temática da campanha? • Onde será que esse texto poderia ser publicado para que as pessoas o recebes- sem/vissem e seu objetivo fosse, assim, atingido? 10 Após escuta dos estudantes, chame a atenção para as partes que compõem a cam- panha publicitária analisada fazendo as seguintes observações/questões: • Olhando para as partes do texto, quais elementos foram utilizados pelo autor para transmitir essa mensagem? (Comente, aqui, sobre a questão do uso de texto e imagem). • O autor utilizou um personagem para compor o seu texto. Como ele ajudou na ideia que o autor quis passar? (Comente com as crianças aqui que, possivel- mente, a intenção do autor do texto, ao escolher essa imagem, não é mostrar, por meio do personagem, a forma como a vacina será dada – uma vez que é via injeção –, mas rememorar, através do conhecimento de mundo dos des- tinatários, a questão da vacina, já que o Zé Gotinha é uma referência para as crianças e pode levá-las a lembrar da vacina, onde ela é dada, sua importância, que é algo bom. Como a campanha contempla crianças também, colocar uma injeção não seria uma boa estratégia. E o Zé Gotinha acaba sendo mesmo um personagem de referência para as campanhas, ainda que a forma como a vaci- na será dada não seja via gotas). • Observem que no texto há palavras maiores, outras menores. Por que será que o autor escreveu dessa forma e não tudo de um jeito só? 2º momento Apresentar o texto impresso. O frio pode ser quente? As coisas têm muitos jeitos de ser. Depende do jeito da gente ver. Por que será que numa noite a lua é tão pequena e fininha? E outra noite ela fica tão redonda e gordinha pra depois ficar de novo daquele jeito estrelinha? Depende do quê? Depende do jeito que a gente vê. Uma árvore é tão grande se a gente olha lá para cima. Mas do alto de uma montanha, ela parece tão pequeninha. Grande ou pequena depende do quê? Depende de onde a gente vê. Como será que pode uma colher cheia de doce parecer tão pouquinho que não dá nem pra sentir? E cheia de remédio ficar tanto que não dá nem pra engolir? Curto e comprido Bom e ruim Vazio e cheio Bonito e feio São jeitos das coisas ser. Depende do jeito da gente ver. Jandira Mansur Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302>. Acesso em: 13 abr. 2022 11 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=51302 Fazer a leitura conjunta em voz alta. Logo após, faça questionamentos, como, por exemplo, “Vocês gostaram do texto?”; “Sobre o que ele diz?”; “O que vocês acharam interessante?”; “Vocês perceberam, que, no texto, há algumas palavras sublinhadas?”; “Quem poderia ler essas palavras para mim?”. Peça para os(as) estudantes lerem juntos(as) somente as palavras destacadas e per- gunte, “Por que será que o/a professor/a destacou essas palavras? Alguém tem algu- ma ideia?”. Ouça as crianças e anote as hipóteses. Espera-se que elas consigam perceber algu- mas relações de antonímia entre as palavras. Posteriormente, na etapa de desen-volvimento, além de aprofundarem suas reflexões sobre os antônimos, começarão a refletir também sobre as palavras sinônimas. Para trabalhar o conteúdo desta aula, tenha em mente que a habilidade da BNCC fo- cada aqui propõe a análise das diferenças entre os sinônimos em contextos situados para desconstruir a ideia de que eles são sempre idênticos e a formação de antô- nimos pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-. Ambos conceitos devem ser trabalhados durante as práticas de leitura de textos, levando em consideração a au- tonomia dos/as estudantes, que deve ser progressivamente alcançada. Vamos pensar no critério adotado pela autora do texto. Por que será que ela colocou em uma mesma frase, por exemplo, bom e ruim; vazio e cheio e não bom e vazio, ruim e cheio?. Esse poderia ser um critério para a elaboração da nossa tabela? Espera-se que os(as) estudantes identifiquem, durante a análise do texto, as rela- ções existentes entre as palavras opostas e exponham a necessidade de separá-las na tabela. Caso isso não ocorra, explicite que como item 1 da primeira parte da ativi- dade realizada em grupo (com a duração de 15 minutos), eles(as) deverão inserir nes- sa tabela as palavras destacadas do texto, levando em consideração a relação que há entre elas, isto é, se analisarem, perceberão que bom e ruim, por exemplo, possuem uma relação. (Tabela disponível na seção de atividades). Pergunte que relação seria essa e dê mais exemplos. Se não conseguirem, comente que é uma relação de oposição, isto é, são palavras contrárias. Assim, eles/elas de- vem analisar a relação que há entre as palavras, inserindo-as em locais diferentes, mostrando sua oposição. 12 RECURSOS: Cartaz ou folha impressa com o texto: O frio pode ser quente?, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades. 1 - Observe a campanha publicitária abaixo: Imagem 12 A campanha publicitária acima tem a intenção de convencer as pessoas a fazer o quê? 13 ATIVIDADES 2 - Em sua opinião, o tema tratado nesse texto é importante? ( ) Sim ( ) Não Por quê? 3 - Que sentimento desperta em você as imagens apresentadas na campanha publi- citária? 4 - Organize as palavras sublinhadas do texto nas tabelas abaixo, de acordo com os seus antônimos, ou seja, contrários. PALAVRA CONTRÁRIO 14 5 - Agora pinte da mesma cor as palavras e seus antônimos. IMPOSSÍVEL INFELIZ IMPIEDOSO INCOMUM INJUSTO DISCIPLINADO VISÍVEL DELICADO PIEDOSO COMUM FELIZ INVISÍVEL INDISCIPLINADO POSSÍVEL INDELICADO JUSTO 15 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Produção de texto do cam- po jornalístico consideran- do a organização de ideias no planejamento. (EF12LP11X) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digita noticioso e notícias curtas para público infantil (digi- tais ou impressos), dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Foto-legendas DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A foto-legenda é um gênero textual que circula socialmente em revistas, jornais, livros e sites de internet, e fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. Por se- rem facilmente encontradas, apresentarem uma estrutura simples e um texto curto, a legenda de foto é um ótimo gênero para ser trabalhado nas séries iniciais do Ensino Fundamental com o objetivo de estimular a leitura e a escrita a partir de um determi- nado gênero. A foto-legenda é um texto que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação. 16 B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Veja imagem abaixo: Imagem 13 Pergunte para a turma: • O que vocês estão vendo nesta imagem? • Diga que foto-legenda é um texto que acompanha uma foto, com explicações, informações e/ou acontecimentos importantes. Mostre para os educandos a foto-legenda novamente, e oriente sobre as caracterís- ticas deste gênero. Neste momento, aborde os locais em que eles podem observá- -las: jornais ou revistas, por exemplo. Explique também que ela serve para explicar ou esclarecer a foto que ilustra a notícia. Leve jornais para sala, mostre as fotos-legendas e discuta a sua relação com as no- tícias. RECURSOS: Datashow e atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades. 17 ATIVIDADES 1 - Vamos escrever foto-legendas para as imagens abaixo. Lembrando que as fotos trazem uma informação, ou seja, resume parte da uma notícia. Então vamos criar esta informação. Imagem 14 Foto-legenda 1 Imagem 15 Foto-legenda 2 Imagem 16 Foto-legenda 3 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Produção de texto: gêneros de divulgação de eventos. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequa- dos ao gênero,considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Divulgação de evento na escola DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Os folhetos têm por finalidade dar informações ao público. Efetivamente, eles come- çaram a ser utilizados, principalmente, para fazer publicidade a produtos e serviços, eles servem também – por exemplo – para divulgar a candidatura de políticos e parti- dos em época de eleições. São textos leves e envolventes, geralmente acompanhados de imagens apelativas. Não são nem muito grandes nem muito pequenos (formato A3 ou A4) e apresentam dobragens para o leitor poder encontrar mais informação. Assim como os cartazes, que são marcados especialmente pela função informativa, bem como pela função apelativa, é um meio de comunicação que consegue atingir de forma eficaz um grande público, estabelecendo uma interação com o receptor da mensagem, e comunicando algo a alguém, que pode ser simplesmente uma informa- ção acerca de um evento. Por meio do folheto e do cartaz, produziremos hoje, a divulgação de eventos na escola. 20 B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Apresentar vários modelos de folhetos para turma. Falar para que servem. Relembrar as características do gênero textual cartaz, que já trabalhamos na etapa anterior. Sua finalidade e características 2º momento Em seguida, proponha para a turma, a construção de folhetos e cartazes para a di- vulgação de eventos na escola (Ex.: sarau, hora cívica, reunião, recreio monitorado, passeios, sessão de filmes, jogos, etc.). Discutir os passos de como fazer o folheto e/ou cartaz: 1. Apresentar o objetivo do que será divulgado; 2. Definir quais imagens serão relevantes para chamar atenção do público; 3. Definir o que escrever para ficar objetivo e de fácil interpretação e leitura; 4. Personalizar o seu texto com foco no objetivo; 5. Colocar as imagens em posiçõesestratégicas, sem “poluir” seu material; 6. Revisar ortografia e conteúdo. 3º momento Dividir a sala em grupos para produção de cartazes e folhetos. RECURSOS: Cartolinas, papéis coloridos, cola, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades. ATIVIDADES Cada grupo fará a atividade proposta (cartaz ou folheto). Não esquecer os passos apresentados pela professora na realização do trabalho. 21 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura e identificação de dados apresentados em textos informativos: tabe- las, gráficos e infográficos. (EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, regis- tros de experimentações). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O gênero infográfico DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Em nosso cotidiano, diversas são as esferas de produção da linguagem, e é justa- mente por isso que há, também, uma multiplicidade de gêneros textuais. Sempre que fazemos uso de nossa língua, seja na forma escrita, seja na forma oral, estamos pro- duzindo enunciados. Essas enunciações são produzidas de acordo com condições, finalidades, temas e estilos. O enunciado, portanto, é uma unidade fundamental da língua e está sempre inscrito nas relações sociais. Esses aspectos em conjunto con- cretizam-se em forma de gêneros textuais. Assim como sabemos que são inúmeras as esferas de produção de linguagem, pode- mos confirmar também a multiplicidade de gêneros possíveis. Nos supermercados, por exemplo, encontramos vários: placas, panfletos, letreiros, indicações de ofer- tas, cupom fiscal, etc. Assim, de situação em situação, em todo e qualquer ambiente social, há gêneros em formatos diversos. Fica evidente, portanto, que os gêneros textuais são formados a partir de necessidades e desejos de comunicação dos indi- víduos em uma esfera social. 23 Tendo isso em vista, podemos afirmar que sempre haverá novos gêneros textuais, pois as interações sociais e de comunicação estão em constante transformação. Um exemplo disso são os infográficos. Em conjunto com a evolução tecnológica, nós, seres sociais, estamos inseridos em uma movimentação extremamente dinâmica, que exige, cada vez mais, maior competência na capacidade de leitura e apresentação de conhecimento crítico em relação aos diversos assuntos que circulam em nosso dia a dia. Essa é uma das razões pelas quais estamos conectados, o tempo todo, a um dispositivo que nos permite acessar informações e nos expressarmos a respeito dos acontecimentos em nossa sociedade. É a partir desse novo modo de vida que o gênero textual infográfico ganha prestí- gio. Muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gênero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica, de ser com- preendido. Por info entendemos informação, e por gráfico entendemos imagem, ilustração etc. Dessa forma, podemos dizer que a arte da infografia é caracterizada por ilustrações explicativas sobre determinado tema. A partir dessa definição, confirmamos a popu- laridade desse gênero no meio jornalístico atual. Porém, esse gênero não ganhou destaque apenas nos meios de comunicação. Nas salas de aula, os infográficos auxiliam, com sucesso, nos processos de leitura, refle- xão crítica e produção de textos. B) DESENVOLVIMENTO: Apresente a imagem do infográfico projetado e ou em cartaz. 24 Imagem 17 Vejam o texto de hoje. • Alguém já viu algum texto parecido? Onde? • Qual o título dele? • Quais as características deste texto? Diga que este texto é muito utilizado pela mídia jornalística, é unânime que esse gê- nero é um recurso eficaz, visto que torna o assunto fácil, de forma rápida e dinâmica de ser compreendido. – E que para criá-lo é preciso uma ampla pesquisa sobre o tema que será gerado. 25 Peça para os estudantes para lerem novamente o texto, e em seguida, pergunte: • Quais as informações este texto nos traz? RECURSOS: Cartolinas, papéis coloridos, cola, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades. ATIVIDADES Leia o texto abaixo e responda registrando no caderno. Imagem 18 26 A) Circule no texto qual porcentagem indica a redução do risco de câncer em pes- soas fisicamente ativas. B) Por que a frase ser fisicamente ativo do texto está em letra diferente? C) Localize o mapa do Brasil no texto e circule-o . Por que ele foi dividido ao meio? D) O que quer dizer ser insuficientemente ativo fisicamente? 27 Linguagens Arte 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Dança. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Elementos da Linguagem. (EF15AR09P2) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do mo- vimento dançado, utilizando diferentes movimentos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Coisas para dançar DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Observe a imagem abaixo: Cena do espetáculo Filhotes da Amazônia. Cia Pia Fraus. Disponível em: <http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg>. Acesso em: 27 abr. 2022. 28 http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg http://fabricasdecultura.org.br/imagens/aconteceu/1369244877.jpg A dança é o corpo em movimento e ritmo. Todos somos capazes de dançar. De acordo com Rudolf Laban, a dança são movimentos criativos. Agora, imagine uma dança com um objeto onde seu corpo estica, dobra, torce, desloca. Assim é o trabalho do grupo Cia Pia Fraus. Uma combinação de movimentos que en- volvem objetos grandes e pequenos em suas apresentações. B) DESENVOLVIMENTO: O dançar aqui é uma exploração de movimentos que, durante o processo, se voltam à sua potencialidade estética, à arte, explorando movimentos variados. Durante a atividade, explore o espaço com movimentos de esticar, dobrar, torcer e deslocar. Esses movimentos podem ocorrer simultaneamente ou um a um. Os gestos são formas de expressão, comunicação e de contar histórias. RECURSOS: Música e um objeto. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade. Aula 1 1 – Escolha um objeto para dançar com você. Pode ser grande ou pequeno. Sinta o peso, o tamanho e a textura. Veja de que ele é feito e explore outras sensações. Que movimento você pode fazer junto com seu objeto para criar uma dança? 29 ATIVIDADES 2 – Observe a imagem e responda. Disponível em: <https://semprematerna.com.br/wp-content/uploads/2017/12/bichos.jpeg>. Acesso em: 19 abr. 2022. A) O que você vê nesta cena? B) Quantas pessoas estão no palco? C) O que elas estão segurando? D) Como será dançar com esses objetos? Aula 2 1 - Que tal criar uma sequência coreográfica através do desenho? Compartilhe os passos com a turma e montem uma sequência coreográficacom os passos mais divertidos. 30 Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/dca/446cd47eecacaa0c4c9fd52dfa935127.jpg>. Acesso em: 19 abr. 2022. 31 Linguagens Educação Física 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros). Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros). (EF12EF05P2) Experimentar e fruir, prezando pela ludici- dade e pelo trabalho coletivo e protagonismo, esportes de marca e de precisão, identificando e relacionando ele- mentos comuns a esses esportes. (EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, valorizando a ludicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação do desejo individual e do esforço individual e coletivo. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Curling Adaptado Imagem disponível em: <https://cutt.ly/cFzM20B>. Acesso em: 31 mar. 2022. DURAÇÃO: 1 aula 32 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula com uma breve explanação sobre os esportes de precisão. Explique para a turma que eles são caracterizados pelo arremesso ou lançamento de um objeto com o objetivo de acertá-lo ou aproximá-lo de um alvo específico, estático ou em movimento. Exemplos destes esportes são o boliche, a bocha, o arco e flecha e o tiro ao alvo. Oriente que a atividade para a prática será o Curling, que além de ser um esporte de precisão é um esporte praticado nas olimpíadas de inverno. O Curling foi criado du- rante o século XVI na Escócia. As regras foram escritas em meados de 1838. Levado ao mundo por imigrantes escoceses, este esporte teve a sua divulgação nos jogos olímpicos de inverno em 1924, em Chamonix / França. No calendário esportivo mundial, o Curling tem como data de estreia oficial, o ano de 2006. O nome é oriundo do verbo inglês TO CURL, cujo significado é girar, termo este que se refere ao movimento das pedras que giram até chegar ao alvo. Este esporte é praticado em pista de gelo e o objetivo máximo é lançar as pedras feitas de granito maciço, o mais perto possível do alvo. Para que isto ocorra, os var- redores esfregam o gelo para que este fique liso. A varrição é muito importante, pois, também eleva a temperatura do gelo até o ponto denominado de fusão, o que ocasio- na a diminuição do atrito entre a pedra e o piso. B) DESENVOLVIMENTO: Faça 3 quadrados na quadra ou em outro espaço, conforme instruções do vídeo neste link: <https://www.youtube.com/watch?v=hQn1lt80P0Y>. Acesso em: 31 mar. 2022. Depois divida os estudantes em duas equipes e oriente-os, um de cada vez, ou em trios, a lançarem o sabonete na figura desenhada no piso ou chão. Estabeleça a seguinte regra: A equipe que lançar o sabonete e o mesmo parar no quadrado do meio (pequeno), marca 3 pontos. Se parar no quadrado médio a equipe marca 2 pontos e se parar no quadrado maior ganha 1 ponto. Vence a equipe que con- seguir fazer mais pontos. ATENÇÃO: Cuidado com a segurança dos estudantes. Informe que é proibido entrar na área do jogo. Os sabonetes arremessados devem ser recolhidos pelo(a) profes- sor(a) ou pelos estudantes, mas com o auxílio de um rodo ou vassoura. 33 http://www.youtube.com/watch?v=hQn1lt80P0Y RECURSOS: Quadra, quintal ou área aberta, sabonetes, fita adesiva, rodo ou vassoura. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade, faça uma roda com os estudantes e questione-os se conheciam esse jogo/brincadeira. Desafio-os a propor outras formas de prática desta atividade. ATIVIDADES 1 – De acordo com a explicação do(a) professor(a), o nome do Esporte de precisão Curling, é originário do verbo em inglês – TO CURL – Qual o significado em português? 2 – De acordo com a explicação do(a) professor(a), o Esporte de precisão Curling, foi criado em qual país? 3 – Proponha para a família e amiguinhos praticarem o Esporte Curling Adaptado, em casa e divirtam-se com essa divertida atividade. Depois conte para os colegas da escola e professor(a) como foi a experiência. 34 UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros). Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros). (EF12EF05P2) Experimentar e fruir, prezando pela ludi- cidade e pelo trabalho coletivo e protagonismo, espor- tes de marca e de precisão, identificando e relacionan- do elementos comuns a esses esportes. (EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, valorizando a ludicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação do desejo indivi- dual e do esforço individual e coletivo. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Mini golfe divertido Imagem disponível em: <https://cutt.ly/EFz3Ed7>. Acesso em: 01 abr. 2022. DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma breve introdução sobre o golfe e informe que acredita-se que o jogo tenha origem romana, conhecido como paganica. A paganica era um jogo em que se batia com um pau torto em uma bola de couro recheada de penas ou lãs. 35 Ainda que não haja comprovações sobre essa origem, não é difícil notar as semelhan- ças entre a paganica e o golfe. Os contornos próprios do golfe ganharam suas for- mas na Escócia: trata-se de rebater uma pequena bola, com o auxílio de um taco, até cair em um determinado buraco. O percurso que a bola deve realizar para atingir seu objetivo leva o nome do buraco a ser atingido e, algumas vezes, esse percurso tem algumas dificuldades que precisam ser ultrapassadas, como árvores, areia e poços. B) DESENVOLVIMENTO: Para a confecção do material para o jogo de golfe na escola, assista ao vídeo nes- te link: Mini Golfe divertido com material reciclado - Educação Física para crianças. <https://www.youtube.com/watch?v=0uzCZ6fvLuQ>. Acesso em: 01 abr. 2022. Para a vivência da atividade, divida os estudantes em duas equipes e informe que cada jogador(a) terá 3 tentativas para acertar a bolinha em um dos buracos (confec- cionados com uma caixa de papelão ou com copos descartáveis). O(a) professor(a) deverá determinar o valor de pontos de cada acerto de bolinha no buraco demarca- do, em consenso com a turma. Vence a equipe que conseguir fazer mais pontos. RECURSOS: Cabo de vassoura, caixa de papelão, copos descartáveis, fita adesiva, tesoura e pincéis. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Faça um círculo com os estudantes e questione-os se acharam fácil ou difícil acertar as bolinhas. Questione-os sobre o que consideram mais importante para poder acer- tar as bolinhas no buraco. Pergunte se é preciso ter boa mira/pontaria ou não. ATIVIDADES 1 – Diante da explicação do(a) professor(a) qual a origem do Golfe? 2 – Você acha que aqui no Brasil, as pessoas jogam muito golfe? 3 –Peça auxílio da família ou responsável, e juntos, confeccionem os materiais para jogarem o mini golfe em casa. Tenho certeza que será muito divertido! 36 http://www.youtube.com/watch?v=0uzCZ6fvLuQ UNIDADE TEMÁTICA Danças. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Danças do contexto comu- nitário e regional (EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir diferentes danças do contexto do estado de Minas Ge- rais (rodas cantadas, brincadeiras rítmicase expressi- vas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal. (EF12EF12P2) Identificar, vivenciar e recriar os elemen- tos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, etc.) das danças do contexto do estado de Minas Ge- rais, reconhecendo e respeitando as manifestações de diferentes culturas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Dança da Laranja Imagem disponível em: <https://cutt.ly/4FxiGNB>. Acesso em: 02 abr. 2022. DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Converse com as crianças que as cantigas de roda são músicas folclóricas cantadas em uma roda. Também conhecidas como cirandas, elas representam aspectos lúdi- cos das manifestações socioculturais populares. 37 Pelo fato de serem cantadas e dançadas nas brincadeiras infantis, são constituídas de textos simples, repetitivos e ritmados. Assim, elas acabam colaborando com a aprendizagem por meio da fixação. Essas canções infantis populares não possuem um autor, ou seja, as letras consis- tem em textos anônimos que se adaptam e se redefinem ao longo do tempo. B) DESENVOLVIMENTO: Acesse o link <https://www.youtube.com/watch?v=JWOyjGMpdB8> (Cantigas de Roda e Canções Infantis do Norte de Minas Gerais - Álbum completo, FULL. Acesso em: 02 abr. 2022), que contém um repertório de cantigas de roda de Minas Gerais, para colocar para tocar no momento da dança da laranja. Organize todos os parti- cipantes em duplas; entregue uma laranja para cada dupla; oriente que a laranja fi- cará presa entre as testas da dupla e que elas colocarão as mãos para trás. Coloque músicas de cantigas de roda de Minas Gerais e todos deverão dançar de acordo com o ritmo. As duplas que derrubarem as laranjas deverão se juntar ao professor(a) para ajudar a verificar os colegas dançando e incentivá-los a não deixar a laranja cair no chão. RECURSOS: Quadra ou espaço aberto, aparelho de reprodução de áudio (smartphone, computa- dor ou laptop, tv e outros). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Leve as crianças a refletirem sobre a prática da atividade, se conheciam as músicas que foram colocadas para dançarem. Reforce que essas cantigas são originárias de Minas Gerais e que são manifestações culturais que fazem parte do nosso Estado e que é muito importante conhecê-las. ATIVIDADES 1 – Pesquise, com a ajuda da família ou responsáveis, quais as cantigas de roda eram cantadas por eles quando eram crianças. 2 – Você conhecia alguma das cantigas de roda que foram tocadas no momento da dança? 38 http://www.youtube.com/watch?v=JWOyjGMpdB8 3 – Convide sua família ou responsáveis, para juntos, realizarem a atividade da dan- ça da laranja e peça que eles coloquem uma cantiga de roda que aprenderam quan- do eram pequenos. 39 UNIDADE TEMÁTICA Danças. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Danças do contexto comu- nitário e regional. (EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir diferentes danças do contexto do estado de Minas Ge- rais (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressi- vas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal. (EF12EF12P2) Identificar, vivenciar e recriar os elemen- tos constitutivos (ritmo, espaço, gestos, vestimentas, etc.) das danças do contexto do estado de Minas Ge- rais, reconhecendo e respeitando as manifestações de diferentes culturas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ciranda - Cirandinha Imagem disponível em: <https://cutt.ly/CFklVw1>. Acesso em: 03 abr. 2022. DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Comece indagando os estudantes se eles já conhecem a roda, ciranda ou cirandinha. • Vamos descobrir como essa brincadeira surgiu? 40 Ela tem origem portuguesa e seu nome vem da palavra zaranda, definida como ins- trumento de peneirar farinha. As cirandas são muito conhecidas por crianças brasi- leiras, principalmente das regiões do Norte de Minas Gerais. B) DESENVOLVIMENTO: Faça uma roda com as crianças e convide-as a aprenderem a música da ciranda ci- randinha que está escrita abaixo: Ciranda Cirandinha Vamos todos cirandar Vamos dar a meia volta Volta e meia vamos dar O Anel que tu me destes Era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Por isso dona (nome da criança) Faz favor de entrar na roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá embora Depois convide-as para cantarem a música, girando e fazendo gestos conforme a letra da música. RECURSOS: Quadra ou espaço aberto. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade reúna as crianças em um círculo e questione-as sobre o que acharam de praticar a atividade e se gostaram. Questione-as se sabem essa cantiga de uma outra forma e se gostariam de compartilhar com a turma. 41 ATIVIDADES 1 – Conforme a explicação do(a) professor(a), em qual região do Brasil, principalmente as cirandas, são conhecidas pelas crianças? 2 – Diante da explicação do(a) professor(a) e do texto, a roda cantada, ciranda ciran- dinha tem origem em qual país? 3 – Qual a origem da palavra ciranda cirandinha, conforme o texto e explicações do(a) professor(a)? 42 Matemática Matemática 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Geometria. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Localização e movimentação de pessoas e objetos no es- paço, segundo pontos de re- ferência, e indicação de mu- danças de direção e sentido. Esboço de roteiros e de plan- tas simples. (EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pes- soas e de objetos no espaço, considerando mais de um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e sentido. (EF02MA13) Esboçar roteiros a serem seguidos ou plan- tas de ambientes familiares, assinalando entradas, saí- das e alguns pontos de referência. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Localização espacial DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta aula iremos conversar com os estudantes sobre a nossa sala de aula e a localiza- ção deles nesse ambiente. Pergunte onde sentam e peça para fazerem alguma referência sobre objetos ou colegas e que indiquem usando alguns termos como: atrás/ à frente/ ao lado, à direita/ à esquerda, etc. Estimule, para que além da própria relação, consigam fazer essa análise em relação ao posicionamento dos colegas e as diferenças existentes entre o ponto de vista dele e do outro. 43 B) DESENVOLVIMENTO: Próximo ao dia planejado para a aula, organize de formas diferentes as carteiras (en- fileiradas, em círculo, em duplas, em grupo...) para que os estudantes possam vi- venciar disposições diferenciadas das carteiras e consigam identificar diferenças na localização a partir dessas mudanças. No dia estipulado para realização das atividades discuta com turma: • Como vocês estão organizados em sala? • Qual tipo de organização vocês mais gostam? • O que temos dentro da sala de aula que temos igual ao que temos em nossa casa? • Eu estou na frente de vocês: qual é a minha mão direita e qual é a esquerda? • Por que mudou o meu braço direito e esquerdo em relação a vocês? RECURSOS: Atividades impressas. PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO: Avalie a participação e a socialização dos estudantes durante as atividades, verifique as respostas das questões e faça intervenções caso as respostas não estejam ade- quadas. Se necessário, organize outras atividades semelhantes para complementar o estudo. ATIVIDADES 1 - Circule como está organizada a sua sala hoje. CAREGNATO, Sônia Antunes. Plano de aula: O espaço da sala de aula. 2022. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/matematica/o-espaco-da-sala-de-aula/464>. Acesso em: 06 abr. 2022. 44 2 - Agora, usando a atividade anterior, marque um X no lugar em que você está sentado. 3 - Circule o gatinho que não está virado para a direita. BRINCAR, Aprender e. Localização Espacial / Direção. 2022. Disponível em: <https://www.aprenderebrincar.com/2012/08/localizacao-espacial-direcao.html>. Acesso em: 05 abr. 2022. 4 - Observe a imagem e faça o que se pede: SUZANO, Adriana. Noções de localização e quantidade. Disponível em: <https://atividadespedagogicasuzano.com.br/nocoes-de-localizacao-e-quantidade-e/>. Acesso em: 05 abr. 2022. A) Pinte de verde a roupa dos jogadores que estão embaixo da cesta. B) Pinte de vermelho a bola que está dentro do saco. C) Pinte de laranja a roupa dos jogadores que estão na frente do banco de reservas. 45 http://www.aprenderebrincar.com/2012/08/localizacao-espacial-direcao.html 5 - Usando as palavras do quadro diga onde está o gatinho. NET, Atividades pedagógicas. Atividades de localização espacial. Disponível em: <https://atividadespedagogicas.net/2019/05/atividades-localizacao-espacial.html>. Acesso em: 05 abr. 2022. 46 AO LADO - EMBAIXO - EM FRENTE UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura, escrita, compara- ção e ordenação de números de até três ordens pela com- preensão de características do sistema de numeração decimal (valor posicional e papel do zero). Composição e decomposi- ção de números naturais (até 1.000). (EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspon- dência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos. (EF02MA28MG) Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numeração Decimal (SND) para leitura, escrita, comparação e ordenação de números na- turais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Sistema de numeração decimal DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta aula faremos a contextualização teórica a fim de explicar aos estudantes os conceitos e nomes dados ao nosso sistema de numeração. Segue a sugestão a ser impressa e explicada às crianças. 47 SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL USAMOS OS NÚMEROS NATURAIS PARA REALIZAÇÃO DE CONTAGEM OU ORDENA- ÇÃO DE ALGO. OS NÚMEROS NATURAIS SURGIRAM DEVIDO À NECESSIDADE DE CONTAGEM DE OBJETOS E COM ISSO FOI DADO VALOR ÀS QUANTIDADES. OS DEZ PRIMEIROS NUMERAIS RECEBEM O NOME DE ALGARISMOS: VOCÊ SE RECORDA DELES? POIS BEM, SÃO ELES: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. OS NÚMEROS CITADOS ACIMA SÃO A BASE PARA SE FORMAR OS DEMAIS NUME- RAIS. PARA A REPRESENTAÇÃO DE QUANTIDADES, ALÉM DE DESENHOS USAMOS AS CLASSES E ORDENS NUMÉRICAS. UM AVISO MUITO IMPORTANTE: A PRIMEIRA ORDEM (DAS UNIDADES) REPRESENTA NÚMEROS ATÉ 9. QUANDO FORMAMOS UM GRUPO DE 10 UNIDADES, TRANSFORMAMOS EM UMA DEZENA, ASSIM, TAMBÉM OCUPAMOS A CASA DA DEZENA, OU SEJA, A SEGUNDA ORDEM. QUANDO O NÚ- MERO FOR UMA DEZENA, REPRESENTAMOS UMA DEZENA COM O NÚMERO 1 NA SEGUNDA ORDEM E PREENCHEMOS COM 0 A PRIMEIRA ORDEM. VEJA ABAIXO: EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. B) DESENVOLVIMENTO: Apresente para a turma o ábaco, explicando como se dá a sua utilização: • Cada haste representa uma ordem (da direita para a esquerda: ordem das uni- dades simples, ordem das dezenas simples, ordem das centenas simples); • Em cada haste são colocadas as argolas (no máximo 9 por haste); • Quando completar 10 argolas na haste das unidades, por exemplo, deve-se tro- car por uma argola na haste das dezenas (10 unidades , 10 argolas na haste das dezenas corresponde a uma argola na haste das centenas e assim por diante…). ATENÇÃO: Recomenda-se não relacionar as cores das argolas com as ordens, pois os ábacos comercializados vêm com cores diferentes. Familiarizados com o instrumento, iremos sugerir o “Jogo: nunca 10” de forma mais objetiva e adaptada à faixa etária. Organizaremos a turma em grupos de até 4 estu- 48 http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ dantes. O jogo será realizado apenas com um ábaco para que aconteçam mais opor- tunidades de trocas entre as ordens a fim de contribuir para a visualização da forma- ção da centena e a relação entre as ordens que compõem o número. SANTOS, Eliane Barreto Maia. Plano de aula: Jogo com Ábaco. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/matematica/jogo-com-abaco/1745>. Acesso em: 08 abr. 2022. RECURSOS: Ábaco, dados, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Acompanhamento do processo de aprendizagem: a introdução, participação e cor- reção da atividade. Considerar se os estudantes conseguiram entender os principais objetivos. Percebendo muitas dificuldades, retomar em outras atividades. ATIVIDADES 1 - Observe a reta numérica. EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em:<https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. Agora complete com os números que estão faltando.1 EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 49 http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ 2 - Ligue os conjuntos às quantidades correspondentes: EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 3 - Leia a composição numérica e represente nas ordens corretamente: EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 50 http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ 4 - Decomponha o numeral como no exemplo. EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 5 - Observe o número representado no quadro e ligue à escrita correta. EDUCATIVOS, Click. Exercícios de Matemática 2º ano. Disponível em: <https://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/>. Acesso em: 08 abr. 2022. 51 http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ http://www.clickseducativos.com.br/exercicios-de-matematica-2o-ano/ UNIDADE TEMÁTICA Geometria. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Figuras geométricas planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo): reconhecimento e características. (EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figu- ras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em diferentesdisposições ou em sóli- dos geométricos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Figuras geométricas DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta aula iremos apresentar aos estudantes embalagens ou imagens, para que jun- tamente com a turma, possamos fazer a inferência entre os nomes e as figuras geo- métricas. 52 FIGURAS GEOMÉTRICAS E SÓLIDOS GEOMÉTRICOS PODEMOS ENCONTRAR AS FIGURAS GEOMÉTRICAS EM VÁRIOS OBJETOS OU COI- SAS DO NOSSO DIA A DIA. ELES PODEM SER UMA BOLA, UM DADO, UM SORVETE, UMA EMBALAGEM DE REMÉDIO, UM QUATRO, ENTRE OUTROS…CONFORME A SUA FORMA, ELE RECEBE UM NOME, VEJA: B) DESENVOLVIMENTO: Retome os conceitos das figuras não planas e figuras planas, se necessário. Peça que observem atentamente os objetos, proporcione o manuseio para que os estu- dantes consigam fazer melhores associações. Retome os conceitos já trabalhados anteriormente. Discuta com a turma mostrando alguns objetos: • Vocês conhecem esses objetos? • Quais lembram figuras não planas? • E quais lembram figuras planas? • Vamos pensar em outros objetos! Refaça os questionamentos. Estimule o estudante a perceber que existem diferentes formas de “enxergar’’ um objeto, dependendo do local de onde olhamos podemos obter outros resultados. RECURSOS: Embalagens levadas pelos estudantes, objetos do cotidiano separados pelo(a) pro- fessor(a), atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados durante todo o processo, desde as análises hipoté- ticas até a realização das atividades. Incentive-os para que apresentem a opinião, independente se estão certas ou erradas, e considere a sua perspectiva diante da atividade realizada. 53 CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. ATIVIDADES 1 - Encontre o nome das figuras geométricas no caça palavras abaixo: CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 2 - Preencha a cruzadinha com os nomes dos sólidos geométricos abaixo: CASTRO, Sabrina. Sólidos Geométricos e Figuras Planas. Disponível em: <https://atividadesdasabrina.com.br/geometria-2o-ano/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 54 3 - Ligue a imagem ao sólido geométrico correspondente: ASTH, Rafael. Sólidos Geométricos. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/atividades-matematica-2-ano/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 4 - Ligue os sólidos às suas planificações. HOJE, Ensinar. Atividades com sólidos geométricos. Disponível em: <https://ensinarhoje.com/atividades-com-solidos-geometricos/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 55 http://www.todamateria.com.br/atividades-matematica-2-ano/ 56 Ciências da Natureza Ciências 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Vida e evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Seres vivos no ambiente. Plantas. (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvol- vem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Seres vivos no ambiente DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, abordaremos os fatores essenciais à vida das plantas e dos animais, relacionando características do ambiente a características dos seres vivos es- tudados como tamanho, locomoção, alimentação, onde vivem entre outros. A importân- cia do Sol, do ar, da água e do solo para os seres vivos. B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento Converse com os estudantes sobre os seres vivos, e de acordo os conhecimentos, preen- cher a tabela abaixo de acordo o que as crianças forem falando sobre o tema. 57 • O que são seres vivos? • O que não são? • Quais características de um ser vivo? • O que precisamos para viver? • Vocês sabem o que difere um ser vivo de um ser não vivo? Seres Vivos Seres não Vivos Nascem Não nascem Crescem Não crescem Morrem Não morrem Precisam de água Não precisam de água Precisam de alimento Não precisam de alimento Respiram Não respiram Observe a imagem abaixo: Fonte: Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ DJhQVT8t3neasfJsrjtWdvd7D9qyDPYu57sG2zBRUVbEa5fAbpnMwXSMFsag/titulo-da-aula>. Acesso em: 12 abr. 2022. Peça às crianças que citem exemplos de seres vivos e seres não vivos, a fim de per- ceber se elas compreenderam esse conceito. O objetivo nesse momento, é alinhar os raciocínios durante os registros para que, juntos, possam levantar uma hipótese sobre quais são as características de um ser vivo e o que os difere daquilo que não é vivo no ambiente. Observar algumas imagens de seres vivos, escrever suas características e onde vivem. E no caso dos estudantes apresentarem alguma dúvida diante dessas imagens, se- gue abaixo a relação: 58 • Vamos analisar as imagens acima ? • O que observam nas imagens? • Existe algum ou alguns seres vivos nessa imagem? • O que será que difere um ser vivo daquilo que existe no ambiente e não é vivo? Realize com as crianças um passeio aos arredores da escola para que elas possam observar alguns seres vivos e não vivos. Essa é uma atividade de observação, regis- tro e discussão fora da sala de aula. Explique aos estudantes que, em grupos, deverão se espalhar pela escola, em locais abertos e fechados para registrarem, por meio de palavras e esquemas (desenhos) no caderno, aquilo que em seu ambiente tem vida e o que não tem. Em seguida, converse com as crianças sobre as observações feitas. O objetivo nesse momento é alinhar o raciocínio comum durante os registros para que, juntos, pos- sam levantar hipóteses sobre quais são as características de um ser vivo e o que os difere daquilo que não é vivo no ambiente. Após o retorno da turma à sala de aula, anote no quadro os principais itens aponta- dos por eles sobre os seres vivos encontrados e aquilo que não tem vida no ambien- te escolar. 2º momento Ouça com os estudantes a música “Natureza distraída” de Toquinho, aproveite o mo- mento para descontrair a sala. Peça que os estudantes cantem. Fonte: Link para o áudio e letra da música: <https://www.letras. mus.br/toquinho/87302/>. Acesso em: 11 abr. 2022. Fonte: Letra para impressão. Disponível em: <https://www.letras. com.br/toquinho/natureza-distraida>. Acesso em: 11 abr. 2022. 59 1 - Anta; 2 - Tuiuiú; 3 - Céu, nuvens, arco-íris; 4 - Menino com binóculo; 5 - Beija-flor; 6 - Cactos; 7 - Onça pintada; 8 - Microrganismos em microscopia eletrônica; 9 - Pães com fungos; 10 - Baleia; 11 - Caramujo; 12 - Praia: água, areia, céu com nuvens (não tem vida) e plantas (têm vida). Natureza Distraída (Toquinho ) Como as plantas somos seres vivos, Como as plantas têm que crescer. Como elas, precisamos de muito carinho, De sol, de amor, de ar pra sobreviver. Quando a natureza distraída Fere a flor ou um embrião, O ser humano, mais que as flores, Precisa na vida De muito afeto e toda compreensão. Converse com as crianças sobre a letra da música. • Qual é o ser vivo que a música faz menção? • Você considera as plantas como seres vivos? • O que a planta faz que chamou sua atenção e por isso pode dizer que ela é um ser vivo? Converse com as crianças sobrea letra da música. • O que a música traz, vai ao encontro do que foi discutido anteriormente? • A letra da música traz algum assunto que não foi discutido anteriormente? Esse será o momento de analisar a abordagem afetiva presente no texto e que pode- rá ser usada como sensibilização para o cuidado com o ambiente em que vivemos, não apenas com os seres vivos, dos quais tanto gostamos, mas também, com tudo o que não tem vida e é abrigo ou fonte de recursos para a nossa sobrevivência e de todos que aqui habitam. O objetivo nesse momento é que a turma consiga visualizar as principais características dos seres vivos que os difere daquilo que não tem vida, respondendo à questão disparadora e reforçando o que foi trabalhado na música, de que não apenas os seres vivos merecem cuidado, mas tudo que nos cerca e faz parte do meio ambiente em que vivemos. Retome as discussões feitas durante a aula sobre os seres vivos e suas característi- cas, como por exemplo: seres vivos têm células, se movimentam, comem, respiram e apresentam um ciclo de vida, pois nascem, crescem, se reproduzem (se esse termo não aparecer pode adequar a linguagem como: geram filhotes) e morrem. Todas es- sas características os distinguem do que não tem vida no ambiente, como as cartei- ras, mesas, cadeiras, lápis e torneiras. Lembrando que a água, areia, terra, sol, ar não têm vida, mas são fundamentais para a sobrevivência dos seres vivos. RECURSOS: Imagens de seres vivos, áudio e letra da música “Natureza distraída” de Toquinho e folhas impressas da música. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, por meio de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc.) e escritas (atividades, avaliação escrita, rela- tório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. 60 A participação e o empenho durante as atividades também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Assinale tudo o que você acha que os animais são capazes de fazer: A) ( ) Respirar. B) ( ) Alimentar-se. C) ( ) Locomover-se. D) ( ) Crescer e morrer. E) ( ) Permanecer sempre imóveis. 2 - Descrever as características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, local onde vivem), que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que vivem. 3 - Existem animais que vivem na Terra e na água. Fonte: Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/465630048978990475/>. Acesso em: 12 abr. 2022. 61 62 UNIDADE TEMÁTICA Vida e evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Seres vivos no ambiente. Plantas. (EF02CI05X) Investigar e reconhecer a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral e do meio ambiente. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Água e os seres vivos DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos a importância de alguns fatores como o ar, água, solo e luz do sol para a manutenção da vida no planeta. • Você já pensou na importância do ar, água, solo e luz para a manutenção da vida na Terra? • Como seria a vida na Terra, sem um desses elementos? • É possível algum ser vivo sobreviver sem ar e sem água? • Por que as plantas precisam ser regadas diariamente? • Uma planta consegue sobreviver na ausência da luz? • Como os animais consomem a água? B) DESENVOLVIMENTO: A água é fundamental para a vida dos seres vivos. As plantas obtêm água do ambien- te por meio das suas raízes. Os animais precisam consumir água para sobreviver. Outro fator essencial para a vida dos seres vivos é o ar. O oxigênio presente no ar é usado pelos seres vivos na respiração. A luz e o calor do sol também são necessários à vida. As plantas usam a luz solar para produzir o próprio alimento, muitos animais, como os seres humanos, se alimentam das plantas. Discuta com os estudantes sobre a importância da água, ar e luz solar para a sobrevi- vência dos seres vivos. As plantas também são seres vivos e que dependem da água, calor do sol, ar e solo para sobreviverem. 63 1º momento: Mão na massa - Como as plantas conseguem beber água? Discutir sobre a necessidade da água para as plantas. É importante que percebam a necessidade da água por todos os seres vivos. • Mas de que forma a água nutre as plantas? • Você sabia que as flores podem beber água colorida e mudar de cor? Você vai precisar de: Flores brancas, vários copos, diferentes tipos de corante (anilina vermelha) e uma tesoura. Praticando… • Encha um copo com água fresca da torneira e outro copo com água e colo- que algumas gotas de corante alimentício, até ficar bem concentrado. Faça um corte transversal no caule da flor. • Coloque uma flor branca em cada copo e aguarde (quanto maior a temperatura ambiente, menor será o tempo de espera). Se quiser que uma mesma flor fique com cores diversas, faça um corte vertical dividindo o caule, e coloque cada parte dele em um copo com cor diferente. Vocês irão perceber que as pétalas das flores colocadas no copo com corante anilina ficarão coloridas. Peça para que eles retirem a flor colorida do recipiente e a manuseie com cuidado. Você pode auxiliá-los pedindo para que observem o caule e reflitam sobre porque a planta ficou colorida. Observem a flor do recipiente colocado só com água e que não coloriu e pergun- te quais as diferenças que eles conseguem observar. É importante ressaltar que as plantas bebem água pelas raízes. Mesmo sem raízes, nas flores cortadas, a água pas- sa pelo caule e segue para as demais partes da planta. Converse com as crianças sobre o processo de absorção realizada pela flor nos dois copos e explique que a flor que não coloriu (por não ter a presença do corante), tam- bém houve absorção, pois a flor permaneceu viçosa, não murchou por causa da pre- sença da água. É importante que a planta utilizada na realização do experimento não esteja murcha. Para isso, é aconselhável que, ao se coletar a flor, ela seja armazenada em uma gar- rafa de plástico contendo água. 64 Mostre a eles o caule da planta e explique que existem vasos condutores que levam água para todo o corpo da planta, desde as raízes até as pétalas (uma opção legal é relacionar as veias do corpo humano com os vasos condutores, relacionando o trans- porte do sangue com o de água e nutrientes na planta). Você pode comentar sobre a importância da água para o desenvolvimento saudável da planta e que essa absorção acontece pelas raízes, onde são transportadas por vasos condutores. 2º momento: As plantas e sua interação com a luz solar Esta etapa acontecerá com a utilização de dois recipientes, preparados com uma semana de antecedência pelos próprios estudantes. Recipiente 01 Contendo um grão de feijão, umedecido com algodão, em um pote coberto com uma cartolina em formato de cone (com um orifício para entrada de luz), que permanecerá em um local que receba luz solar. Recipiente 02 Repetir o mesmo procedimento do recipiente 1, mas com o pote tampado, sem passagem de luz solar, deixado no mesmo local. O ideal é que os potes sejam deixados em algum ambiente escolar onde os estudan- tes possam observá-lo diariamente. Prepare os experimentos com a turma com no mínimo uma semana de antecedência dessa aula. Quanto antes preparar, maior es- tará a plântula do feijão no recipiente com a incidência de luz e melhor assim será a observação. Durante a preparação, a sugestão é não interferir nem adiantar sobre o conteúdo proposto, apenas explicar que logo eles irão descobriro que irá acontecer. Acesse o link para orientação de como fazer essa montagem. Disponível em: <https:// nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/rebuCyrbtWyUekBxSj6wmuuRzXVbVKx- TQWJ5XzYmK6EqFA3vQ3pW4RHDs5bG/atividade-para-impressao-mao-na-massa- -cie2-05ve03>. Acesso em: 12 abr. 2022. Para montagem dos Recipientes: 1) Separe pedaços de algodão que encaixem no fundo dos recipientes que você escolheu. 2) Umedeça-os com água e coloque um grão de feijão em cada recipiente. 3) Produza um cone de cartolina, utilizando aproximadamente ¼ dela. Atente-se para deixar uma região aberta no fundo do cone. 4) Em um dos recipientes já contendo o feijão, utilizando fita adesiva, prenda o cone que confeccionou. 65 5) Tampe o outro recipiente, com a própria tampa ou algum outro material dispo- nível. É importante que nesse segundo recipiente não tenha nenhuma abertura para passagem de luz. 6) Leve os dois recipientes para um local de sua escola que receba luz solar direta em algum momento do dia e de fácil acesso para a observação dos estudantes ao longo de no mínimo uma semana. O ideal é a realização dessa prática em grupos de 4 estudantes. Auxilie cada equipe para que produzam os dois experimentos por grupo, facilitando assim a visualização e entendimento dos resultados posteriores. Anotar os resultados observados. É importante ter informações como: • Qual das plantas cresceu mais? • Como ficaram as folhas nos dois recipientes? Registre as observações feitas na tabela abaixo. Compare os resultados: Após observação dos dois recipientes, os estudantes terão algumas anotações a respeito. É importante pensar que, no recipiente sem a incidência da luz, a planta chega a germinar, obtendo alimento para se desenvolver a partir do próprio feijão. Porém, a partir da formação das primeiras folhas, o material nutritivo é oferecido pela semente. Sem luz as folhas ficam amarelas e não conseguem produzir o alimento para que a planta se desenvolva e ela acaba morrendo. Estar atento a essas questões é impor- tante, pois os estudantes, ao abrirem os recipientes podem ter anotado essas obser- vações e vale a discussão, pois o objetivo é exatamente investigar a importância da luz para o desenvolvimento das plantas. 66 Planta A Planta B Cresceu mais Cresceu menos Completou seu desenvolvimento Não completou seu desenvolvimento Cresceu em direção ao sol As folhas que se desenvolveram ficaram amarelas Aspecto bonito Aspecto murcho e amarelo Não teve dificuldade para crescer Teve dificuldade para crescer As plantas necessitam da luz solar para completar o seu desenvolvimento. O sol é um dos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento das plantas, pois é através dele que todas as plantas conseguem energia para sobreviver. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: flores brancas, vários copos, diferentes tipos de corante (ex.: anilina verme- lha) e uma tesoura, três vasos com plantas, feijões, recipientes de plástico, algodão, água, cartolina, fita adesiva, tesoura. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Para uma planta sobreviver ela precisa de alguns elementos fundamentais. Mar- que somente aqueles que você acha importante para o desenvolvimento das plantas. A) Luz solar. B) Água. C) Terra. D) Pedra. E) Areia. 67 2 - Observe a imagem abaixo, como uma plantinha se desenvolve e faça o comentário do que está acontecendo em cada etapa. Fonte: <http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG>. Acesso em: 12 abr. 2022. Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 68 http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG http://3.bp.blogspot.com/-KAAewQ8OP3I/TgeveFj_-cI/AAAAAAAABIY/i3ITkhH2fwE/s1600/4.JPG UNIDADE TEMÁTICA Vida e evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Seres vivos no ambiente. Plantas. (EF02CI06A) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas . PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Partes da planta DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos as principais partes da planta e suas funções. Da mesma forma que nosso corpo tem suas partes, e que desempenham diferentes funções, as plantas também são seres vivos, que possuem suas partes e que são muito importantes para elas. • Você sabia que as plantas possuem raízes, caule, folhas, flores, frutos e sementes? • Afinal qual a função de cada parte das plantas? B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Leve os estudantes para o pátio da escola e organize-os em círculo . Coloque a música Dona Árvore, de Bia Bedran. Acesse o link: <https://www.letras.mus.br/bia-bedran/508322/>. Acesso em: 05 abr. 2022. 69 Dona Árvore Bia Bedran Tronco, folhas , galhos tem Fruto e flores e raiz Dona árvore vai bem é muito feliz Subir, subir, vamos subir Sou macaquinho e eu não vou cair. http://www.letras.mus.br/bia-bedran/508322/ Converse com os estudantes sobre a letra da música. • Quais as partes de uma planta/árvore são faladas na música? • Além das partes da planta citadas na música – tronco, folha, fruto, flor, raiz –, que outro(s) elemento(s) presente(s) em plantas poderia(m) estar na música? A música fala do tronco da árvore. • Que outro nome é dado para essa parte da planta? • Os galhos pertencem a que parte da planta? • Será que todas as plantas possuem todas as partes citadas na música? • Discuta sobre plantas que não possuem flores, frutos ou mesmo sementes. Traga para a sala de aula plantas que não apresentem riscos para os estudantes e que contenham: raiz, caule, folhas e flores bastante evidentes, para que possam re- conhecer os órgãos das plantas envolvidas. Divida a sala em pequenos grupos e forneça para cada agrupamento um ou mais exemplares de plantas que você trouxe. Peça que observem e identifiquem as estru- turas: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. Na raiz e no caule há tubos finos que conduzem a água e os sais minerais que as raí- zes absorvem do solo. Discuta com os estudantes que as folhas das plantas produzem seu próprio alimento a partir da luz solar, água e ar, e que esse alimento é levado a outras partes da planta por meio de outros tubos finos presentes nos caules e raízes. Explique que os frutos se originam a partir das flores e encerram as sementes, e que elas contêm a planta jovem que irá crescer e gerar, quando se desenvolver, novas raízes, caules, folhas, frutos e sementes. Traga para a sala de aula outras espécies de plantas com diferentes tipos de folhas. Solicite que desenhem e pintem as folhas de que mais gostaram e as identifiquem com os nomes populares da sua região. Organize um mural para fixar os trabalhos dos estudantes. 2º momento Qual a função do caule nas plantas? Retome com os estudantes o experimento da aula anterior: Como as plantas con- seguem beber água? No experimento, flores brancas foram colocadas em um copo com água e anilina, e em seguida, observaram a coloração das suas 71 pétalas. Dis- 70 cuta como os estudantes sobre a função de transportede água do caule nas plantas. • No experimento anterior, como a água colorida chegou até as folhas? • Você percebeu a função de condução do caule? Além disso, o caule garante sustentação, localizando-se de forma visível nas plantas (em alguns casos, o caule pode ser subterrâneo). Vale ressaltar que é possível que uma planta cresça a partir de uma muda de seu cau- le, ou seja, em alguns casos, plantar somente um pedaço de uma planta pode resultar em uma nova planta. Cite exemplos de plantas e árvores que vivem próximas a suas casas. Compare plantas de diferentes tamanhos, desde uma “planta cultivada em vaso” até uma “árvore de grande porte”. Converse com os estudantes sobre os caules e que alguns fazem parte da nossa alimentação, como por exemplo: batata inglesa, gengi- bre, cebola e alho, entre outros. Mostre imagens de plantas aos estudantes, evidenciando seus caules. Além disso, um passeio pela escola pode ajudá-los a observarem melhor as características das plantas. Exemplos de plantas que são consumidas como alimentos: alho (caule), alho-poró (caule – região branca), batata-doce (raiz), batata inglesa (caule), beterraba (raiz), ce- bola (caule), cebola roxa (caule), cenoura (raiz), gengibre (caule), inhame/cará (caule), mandioca (raiz), rabanete (raiz). 3º Momento Serão abordadas as funções das folhas e flores, incluindo atividade para investigar suas características. Qual a função das folhas e das flores? Peça aos estudantes que, em duplas, troquem ideias sobre as características das folhas e das flores. As folhas absorvem a luz do Sol em um processo em que o alimento da planta é for- mado, e é por meio das folhas que as plantas respiram e transpiram; a flor é a es- trutura de reprodução dos vegetais; em determinado momento da vida das plantas, as flores podem se transformar em frutos, podendo dar exemplos de plantas pró- ximas às suas residências. Também, comparando as plantas de portes diferentes, desde plantas rasteiras até arbustos e árvores. 71 • As flores estão presentes nas plantas durante toda a sua vida? Peça aos estudantes que busquem em suas memórias imagens de flores em locais conhecidos, como em suas residências ou na escola. Comente que as flores só apa- recem em determinadas etapas da vida de uma planta. • Pensando no desenvolvimento de uma planta, que estruturas aparecem pri- meiro: as flores ou as folhas? • Nós consumimos folhas e flores de plantas nas refeições? É provável que eles respondam que nós comemos folhas e flores, mas que sintam dificuldade em apresentar exemplos de flores comestíveis. Entre os exemplos apre- sentados, provavelmente estarão: couve, couve-flor, brócolis, alcachofra, almeirão, alface, espinafre, manjericão, hortelã etc. Para que serve a semente na planta? Materiais: Converse com os estudantes sobre a função das sementes em uma planta. • Vocês sabem como as plantas nascem? • Do que as plantas precisam para crescer? • Como as plantas se alimentam? As plantas respiram? Explique o ciclo de vida das plantas. Começa como uma semente, que cresce, se desenvolve e gera frutos. As plantas são compostas por raiz, caule, folhas e flores. As plantas necessitam de solo adubado, água e luz solar na quantidade certa para crescer. Mãos na massa Você vai precisar de: recipientes (copos descartáveis), algodão, feijões (soja ou gi- rassol), água limpa. Distribua um tufo de algodão, um copo descartável plástico e até dois grãos de feijão (caso um não germine). Como Plantar: • Umedecer o algodão e colocar dentro do copo. • Colocar o feijão sobre o algodão. • Coloque o recipiente em um espaço ensolarado da sala, oriente para que a se- mente seja regada todos os dias. • Tempo: Germinar (2 a 3 dias). Surgimento de folhas (5 a 7 dias). 72 • Quando o feijão atingir cerca de 20 cm, deverá ser replantado em um espaço da escola (buraco de aproximadamente 10 cm). Promova uma roda de conversa e falem sobre o experimento realizado. Solicite que as crianças façam um desenho explicando a atividade realizada. Você pode ler a história do João e o Pé de Feijão para as crianças (antes ou após o experimento). Acesse o link: <https://www.angatuba.sp.gov.br/public/admin/globalarq/uploads/ files/JO%C3%83O%20E%20O%20P%C3%89%20DE%20FEIJ%C3%83O.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2022. RECURSOS: Aparelho de som ou outro recurso para ouvir a música Dona Árvore, de Bia Bedran, fotografias de diversos tipos de árvores/plantas (com frutos; com flores; com frutos e flores; somente com folhas; ou sem folhas), cola, folhas sulfites, lápis coloridos, vegetais variados para manuseio dos estudantes. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, por meio de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliações escritas, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Desenhe uma planta identificando suas partes e aponte com setas, qual é o cami- nho que a água faz dentro dela. 73 http://www.angatuba.sp.gov.br/public/admin/globalarq/uploads/ 2 - Responda se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F): A) ( ) Todas as folhas de plantas são iguais. B) ( ) As plantas produzem seu próprio alimento a partir da luz do sol, água e ar. C) ( ) Todas as plantas possuem frutos e flores. D) ( ) Podemos comer todos os tipos de plantas. 74 Ciências Humanas Geografia 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Os modos de vida dos diversos grupos sociais. Os diferentes modos de vida das populações do campo e da cidade. Leitura, interpretação e elabo- ração de representações carto- gráficas. (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares, respeitan- do e valorizando as diferenças culturais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Os modos de vida da população do campo e da cidade DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no mo- mento, irão juntos, aprender sobre os diferentes modos de vida das populações do cam- po e da cidade. Contextualize que o ambiente influencia nos hábitos das pessoas, como os horários de acordar, de comer, de dormir, o ritmo de vida. Dessa forma, populações que vivem no campo têm rotinas diferentes das que vivem nas cidades. Convide-os a conhecerem melhor os modos de vida no campo e na cidade. 75 B) DESENVOLVIMENTO: Relembre com a turma as diferenças entre o campo e a cidade, realizando perguntas do tipo: • O que é o campo? • E o que é a cidade? • Quais as características de cada um? • Nós vivemos no campo ou na cidade? Quais elementos você utilizou para dar a sua resposta? Ouça suas respostas e co- mente-as, fazendo as devidas correções. Em seguida, anuncie que irão juntos as- sistir a um vídeo contando uma história sobre a diferença nos modos de vida entre o campo e a cidade e solicite que prestem bastante atenção, pois em seguida farão uma atividade baseada nele. Com o auxílio de um projetor, reproduza para a turma a animação “ChicoBento em: Na roça é diferente - Turma da Mônica (1990)”. Após a exibição, converse com a turma sobre o que acharam da animação, fazendo perguntas do tipo: • Onde o Chico Bento mora, no campo ou na cidade? • E o seu primo Zeca, onde mora? • No decorrer do dia o Chico Bento e o seu primo fazem as mesmas coisas? • Eles fazem de maneiras iguais ou diferentes? • Qual dos dois possui maior acesso à tecnologia? • Qual dos dois possui uma relação mais próxima com a natureza? • O que mais chamou a sua atenção no modo de vida dos personagens? Qual de- les está mais próximo do seu modo de vida? Estimule a participação dos estudantes, de forma que todos participem da discus- são, respondendo às indagações feitas. Explique que devido às populações residentes no campo estarem mais próximas à natureza, elas possuem uma relação mais harmoniosa com ela. Sendo assim, seus hábitos de vida acompanham a dinâmica da natureza. Comumente, estas pessoas acordam bem cedo para aproveitar melhor as horas de Sol do dia e também realizar suas tarefas com o Sol mais ameno. Dormem cedo. Possuem muito contato com os animais, pois dependem deles como meio de transporte e fonte de alimento e renda. Mantêm uma alimentação mais natural, pois existe uma grande disponibilidade de ali- mento fresco próximo de casa. E essa alimentação vai se modificando ao longo do ano conforme os períodos de colheita. As crianças têm menos contato com tecnologias, e bastante espaço livre para brincar, o que faz com que se divirtam com os recursos 76 locais como árvores, rios e animais. Se a escola estiver localizada em ambiente urba- no, pergunte à turma se já estiveram no campo ou conhecem alguém que vive neste ambiente e que compartilhem a experiência que teve ou o que sabe com a turma. Em seguida, apresente o modo de vida das populações que residem na cidade. Suas rotinas são mais aceleradas, com horários a serem cumpridos. Não acordam tão cedo, pois na cidade os estabelecimentos geralmente abrem no meio da manhã, embora exista trânsito para se locomover até estes locais. Dormem mais tarde para poder aproveitar melhor a noite e conseguir realizar tarefas que não puderam ser feitas ao longo do dia ou até mesmo descansar, assistindo à televisão. Os animais que possuem mais contato são os domésticos como cães e gatos, que podem ser criados dentro de casa ou em espaços pequenos. Possuem uma alimentação mais industrializada, com alimentos processados, fast-foods, comida não tão fresca, pois esta percorre um longo caminho até os supermercados onde são vendidos. As crian- ças possuem maior contato com tecnologias como celulares, computadores, brin- quedos eletrônicos, espaços restritos dedicados ao lazer como parquinhos, praças, áreas de lazer de prédios e condomínios. Se a escola estiver localizada em ambiente rural, pergunte à turma se já estiveram no urbano ou conhecem alguém que vive nes- te ambiente e que compartilhem a experiência que teve ou o que sabe com a turma. Finalize dizendo que não existe modo de vida pior nem melhor que o outro, são ape- nas diferentes. Cada um com sua especificidade e características próprias. E que a maneira como vivem, seus hábitos, a forma como se relacionam com o meio faz parte da cultura de cada população. E a cultura deve ser sempre respeitada e valo- rizada. Pergunte à turma se eles gostam do meio onde vivem (campo/cidade) ou se trocariam por outro e por que. Ouça suas respostas e comente-as. RECURSOS: Computador com acesso à internet, projetor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. ATIVIDADES 1 - Converse com seus colegas sobre a importância de respeitarmos as diferenças culturais nos modos de vida das populações. Em seguida, fale para o professor como vocês demonstram respeito a essas diferenças. 77 2 - Com o auxílio do seu professor, leia a tirinha abaixo e responda às questões: Disponível em: <https://medium.com/revista-bravo/chico-bento-certinho-n%C3%A3o-funcionaria-2350e0521f96>. Acesso em: 04 abr. 2022. A) Cite duas características do modo de vida das pessoas da cidade. B) Cite duas características do modo de vida das pessoas do campo. 78 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): O espaço de vivência: caracte- rísticas naturais, culturais e po- pulacionais. O bairro, a cidade e o estado. Leitura, interpretação e elabo- ração de representações carto- gráficas. (EF13GE12MG) Identificar características naturais e socioculturais do lugar em que vive comparan- do-o com outras paisagens mineiras e brasileiras. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O meu bairro, cidade e estado DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no momento irão juntos aprender sobre o seu bairro, município de Estado, buscando compreender o que significa cada um desses nomes e a relação deles com a nos- sa localização no espaço. Faça a seguinte problematização: se alguém te pergun- tar qual o seu endereço completo você saberia dizer? E se te pedirem um ponto de referência, qual você daria? Ouça suas colocações e comente-as, convidando-os a conhecerem melhor as características do bairro em que vivem. B) DESENVOLVIMENTO: Comece dizendo para a turma que todos nós possuímos um endereço, que é um con- junto de dados que possibilitam a localização de um imóvel. As avenidas, ruas, becos, vielas, todas recebem uma denominação, que pode ser o nome de pessoas, de plan- tas, países, números etc. O conjunto destas dá origem ao que chamamos de bairro. Informe que o bairro é um pedaço da cidade, possui características próprias e estas são influenciadas por sua ocupação e pelo local em que se encontram. Apresente os tipos de bairros existentes, residenciais, comerciais e industriais. 79 Elabore uma apresentação com imagens do bairro onde está localizada a escola e quais são os bairros adjacentes. Em sua apresentação, insira informações sobre o seu tipo e elementos que compõem a localidade como centro comercial, praças, par- ques, centros comunitários. Realize uma pesquisa prévia sobre a história da forma- ção do bairro e conte para a turma. Diga que, assim como as casas e as ruas, os bair- ros não são todos iguais. Eles apresentam tamanhos, construções e ruas diferentes. Pergunte aos estudantes qual o nome do bairro onde vivem, se possuem o hábito de passear por ele, e há quanto tempo moram ali. Se houver estudantes que se mu- daram recentemente, peça que digam aos colegas como era o seu antigo bairro. Em seguida, com o auxílio de um projetor, reproduza o vídeo “O BAIRRO DO MARCELO - por Ruth Rocha - VideoAula/Historinha/Educação/LivroAudio/Contos”. Conversem sobre o vídeo, levantando questões como: o seu bairro se parece com o do Marcelo? Em que ele é igual ou diferente? No seu bairro é possível encontrar comércios como os do vídeo? Quais outros comércios existem no seu bairro? Ouça suas colocações e comente-as. Proponha como tarefa de casa que conversem com alguém que vive há muito tempo no bairro, buscando informações sobre como ele era antigamente e compartilhe o que ouviu com os colegas de classe. Em seguida, retome o assunto de que o bairro é uma parte do município. Traga a sua definição e também o nome do município onde está localizada a escola, dizendo que ele é parte de um local ainda maior, o estado de Minas Gerais. Apresente que no estado de Minas Gerais existem vários municípios, 853 ao todo. Cada um com suas características próprias que competem apenas a ele, e é a combinação destas ca- racterísticas naturais e socioculturais de um determinado lugar que conferem a ele seu caráter singular. Imprima um mapa do contorno do estado de Minas Gerais,um círculo menor que caiba dentro do mapa, e um ainda menor. Estes significarão o município e o bairro. Entregue a cada estudante, solicitando que recortem em torno do mapa e escrevam em seu centro "Estado de Minas Gerais", realizando o mesmo com os círculos, entre- tanto, escrevendo em seu centro o nome do município e no menor o nome do bairro onde moram. Em seguida, auxilie-os a colarem um dentro do outro, de forma que fique uma ponta solta, onde seja possível levantar e ler o que está escrito embaixo. Ao final, colem a montagem no caderno. RECURSOS: Computador com acesso à internet, projetor, impressora, folha de papel A4, lápis de escrever, cola, tesoura. 80 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. 1 - Escreva o seu endereço completo, incluindo o nome do bairro, do município e do estado em que você mora. MEU ENDEREÇO: 2 - Cite bairros vizinhos do bairro onde você reside. 3 - Resolva o caça palavras abaixo com os tipos de bairro existentes. Criador de Caça Palavras. Disponível em: <https://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/>. Acesso em: 04 abr. 2022. 81 ATIVIDADES http://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/ 82 UNIDADE TEMÁTICA Formas de representação e pensamento espacial. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): O uso de diferentes represen- tações cartográficas (fotogra- fias, croquis, maquetes, mapas, imagens aéreas) para identifi- car o espaço de vivência. Lateralidade, a orientação e a localização. Leitura, interpretação e elabo- ração de representações carto- gráficas. (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes for- mas de representação (desenhos, mapas men- tais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Os diferentes tipos de representação cartográfica DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no momento irão juntos aprender sobre as diferentes representações cartográficas, o que são, como utilizá-las em nosso dia a dia e a sua serventia. Contextualize que o espaço em que vivemos pode ser representado de diversas formas e dependerá da mensagem de quem está construindo essa representação que quer transmitir. Convi- de-os a conhecer algumas destas formas de representação. B) DESENVOLVIMENTO: Elabore uma apresentação com imagens das representações cartográficas que se- rão abordadas nesta sequência didática, a saber, mapa, croqui, fotografia aérea, imagens de satélites e maquetes. Diga para a turma que vivemos no planeta Terra e nosso planeta é muito grande, sendo assim o homem ao longo dos anos foi desenvol- vendo formas de representações das paisagens para melhor se orientar e localizar 83 no espaço. Essas representações, logicamente, não poderiam ter o mesmo tamanho que o local original, então eram, e ainda são, feitas em tamanhos reduzidos. Mostre que a representação mais conhecida é o mapa, traga um mapa político do Brasil e aponte neste os seus principais elementos (título, legenda, fonte, orientação e escala). Mostre também o estado de Minas Gerais, dizendo que esta é a represen- tação cartográfica, e que existe toda uma ciência por trás da produção de mapas. Pergunte à turma em quais situações do seu cotidiano costumam usar mapas ou onde costumam encontrá-los. Ouça suas respostas e comente, informando que os mapas são extremamente utilizados em aplicativos de trânsitos e até mesmo em videogames. Aponte que outra forma de representação cartográfica muito utilizada é a fotografia aérea. Explique como são obtidas estes tipos de imagens, suas vantagens e usos. Mostre que atualmente, com o avanço tecnológico, é possível obter imagens do nosso planeta por meio de satélites artificiais. Traga exemplos destas imagens. Em seguida apresente os croquis. Diga que estes são um esboço cartográfico de uma determi- nada área ou praticamente um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área. Apresente imagens de croquis e explique como são feitos, a importân- cia dos pontos de referência nessas representações e convide os estudantes a reali- zarem um croqui do caminho da sua casa até a escola. Ao final, compartilhem com os colegas os seus desenhos e os pontos de referência que escolheram utilizar. Finalizada a atividade, traga a imagem de uma maquete, explique o que é essa repre- sentação e a forma como ela representa o espaço em profundidade, possibilitando ao observador uma visão 3D do espaço. Estimule os estudantes a se imaginarem como gigantes que observam a sala de aula de cima para baixo, numa visão vertical. Propo- nha que, em grupos, realizem o esboço da imagem que visualizariam nessa situação e auxilie-os no que for necessário. Em seguida, proponha que os grupos elaborem uma maquete da sala de aula a partir do desenho realizado. Exponha os desenhos e as maquetes em uma área de uso comum da escola para que todos possam ver. 84 RECURSOS: Projetor, computador, folhas de papel A4, lápis, lápis de cor, itens de papelaria para a maquete. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. ATIVIDADES 1 - Escreva o nome das representações cartográficas abaixo. Disponível em: Canva.com Disponível em: Canva.com Fonte: Canva.com Fonte: Canva.com 85 2 - Elabore um croqui do caminho que você percorre da sua sala de aula até o portão da escola. 86 Ciências Humanas História 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA A comunidade e seus registros. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): A noção do “Eu” e do “Outro”: registros de experiências pessoais e da comunidade no tempo e no espaço. Formas de registrar e narrar histórias (marcos de memó- ria-materiais e imateriais). (EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memó- rias, ancestralidade e histórias nos âmbitos pessoal, fa- miliar, escolar e comunitário. (EF02HI05) Selecionar objetos e documentos pessoais e de grupos próximos ao seu convívio e compreender sua função, seu uso e seu significado, analisando-os dentro do contexto no qual foram produzidos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: A História e os documentos DURAÇÃO: 3 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Esta sequência didática pretende desenvolver a relação entre as memórias e os regis- tros históricos do mundo, estabelecendo o vínculo entre a ação dos sujeitos no tempo e aquilo que eles criam e que podem ser fonte de conhecimento. A proposta é trabalhar com vários tipos de documentação, visual, oral e escrita, bem como com os documentos de identificação pessoal. O objetivo é desenvolver no estudante a capacidade de com- preender que as ações dos sujeitos são transmitidas nos artefatos culturais presentes. Sabemos que as crianças já possuem a percepção da existência dessas diferentes fon- 87 tes, sobretudo as visuais. Mesmo assim, é necessário desenvolver a compreensão de que há registros que vêm do passado e têm continuidade no presente. Esses docu- mentos são importantes para compartilhar informações sobre indivíduos, espaços e acontecimentos. O estudante devetambém entender que ele próprio é capaz de produzir registros sobre sua vivência que outros poderão acessar. Professor(a), o verbo “selecionar”, implica em escolher e neste caso, a escolha se dará pela percepção do sentido dos objetos e documentos pessoais como formas de res- gatar histórias e memórias em diversos âmbitos da vida do estudante. A habilidade (EF02HI05) aprofunda a habilidade EF04HI04, pois escolher objetos e documentos próprios e de outras pessoas significa identificar, explicar para que servem e como são usados. As habilidades não se esgotam aqui, devendo ser trabalhadas e ampliadas em aulas posteriores. B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento: Memória e História Numa roda de conversa, comece dialogando com a turma sobre a importância dos documentos pessoais na vida de cada um, pois eles contêm informações importan- tes da história de cada pessoa. Depois do diálogo inicial, faça perguntas sobre o que entendem por História. Projete ou mostre imagens como as sugeridas abaixo para os estudantes e vá dialo- gando sobre o que cada uma retrata na história. Fonte: Tiradores de esmola para a festa do divino, MG. Foto de Luiz Calcagno, 1875. Disponível em: <https://br.pinterest.com/ pin/490610953148576153/>. Acesso em: 28 mar. 2022. Fonte: Escravidão no Brasil Império (1822-1888). Disponìvel em: <https://i.pinimg.com/originals/a2/2d/5e/ a22d5eada9156e43357985c1d8c4a057.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. 88 • Vocês sabem o que é História? • O que ela estuda? • Qual a sua importância? Fonte: Guerra na Ucrânia, 2022. Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/83/ ab/29/83ab297627160a94786a3e71d3268e07.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. Fonte: Campanha de vacinação infantil contra Covid-19. Disponível em:<https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag es?q=tbn:ANd9GcSr2D1cproK8xLgOPkSzUAQEMCrD52YyT Vv-fcAMUL-J2VK4Ee1_EMl_Hy49Lfi-MK1ODw&usqp=CAU>. Acesso em: 28 mar.2022. Depois de mostrar as imagens, dialogue com a turma, explicando que elas nos dão pistas do que a História estuda. As imagens retratam acontecimentos de algumas sociedades do passado e no presente. 2º momento: Documentos e registros históricos Comece a aula apresentando aos estudantes objetos como fotografias, vídeos, mú- sicas e um texto de um evento do passado. Exemplo de texto: “Conheça a história do Estado de Minas Gerais.” Disponível em: <https://www.mg.gov.br/pagina/historia>. Acesso em: 13 Abr. 2022. 89 O conhecimento histórico é sempre acessado por diferentes fontes materiais e ima- teriais, visuais, orais ou textuais. É fundamental que o estudante tenha consciên- cia desse processo e que compreendam que as pessoas têm diversos documentos pessoais que as identificam. ASSIM, É POSSÍVEL AFIRMAR QUE A HISTÓRIA É UMA CIÊNCIA QUE ESTUDA O MODO DE VIDA DAS SOCIEDADES EM DIFERENTES TEMPOS E LUGARES. TODOS NÓS SOMOS PARTE DA HISTÓRIA. O TEMPO TODO A CONSTRUÍMOS COM AÇÕES SIMPLES COMO ESCREVER UM TEXTO, TIRAR UMA FOTOGRAFIA OU MES- MO DESENHAR. TUDO PODERÁ SER ESTUDADO PELOS HISTORIADORES NO FUTURO PARA COM- PREENDER O MODO DE VIDA DE HOJE. SABEMOS O QUE ACONTECEU NO PASSADO ATRAVÉS DE DOCUMENTOS E OBJETOS ANTIGOS. ELES GUARDAM A MEMÓRIA DE FATOS QUE SÃO TRANSMITIDOS PELA FAMÍLIA, PELA ESCOLA OU PELA COMUNI- DADE DA QUAL FAZEMOS PARTE. Fonte: Texto adaptado do livro: Coleção Crescer-História- 1º ano do EF-Anos Iniciais. HIPÓLIDE, Marcia., GASPAR, Miriam. Editora Brasil-São Paulo.2017. http://www.mg.gov.br/pagina/historia Comente que a história é uma construção coletiva e que tudo o que produzirem po- derá servir de conhecimento histórico, assim como as fontes históricas que eles acabaram de analisar. Explique que fontes históricas são registros deixados pelas pessoas, ao longo do tempo, e que são utilizadas para compreender como elas viviam no passado. Fontes visuais: registros como pinturas, objetos antigos, fotografias, desenhos, mapas e filmes. Pintura em tela à óleo. Ferro de passar roupa à brasa. Mimeógrafo e máquina de escrever. Fonte das imagens 1, 2 e 3 - Acervo pessoal Professora Maria Dirce R. Gontijo. Fonte: Fotografia de família antiga. Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/91/0a/ cc/910acc7b603d5e632a49e6d9c6beb496--ems.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. Fonte: Mapa do Brasil antigo. Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/7d/ e2/94/7de294cec796520a8e15dc91384642e7.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. 90 AGORA,VAMOS CONHECER OS DIVERSOS TIPOS DE FONTES: VISUAL, ESCRITA E ORAL. Fontes escritas: registros como as cartas, os bilhetes, os diários, as agendas, os cadernos, os livros, os jornais, as revistas, os documentos oficiais e qualquer outro tipo de texto. Fonte: Acervo pessoal. Fonte: Cartas - Acervo pessoal. Fonte: Jornal - Acervo pessoal. Fonte: Constituição Federal de 1988. Disponível em:<https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcRayqvjfu3ofrA0ux0Yon3H0DqMq69SxHM17Vj9e c5k-QfOFDcx0i9OqoXBsNiiieg-QTg&usqp=CAU>. Acesso em: 28 mar. 2022. Fonte: Fita cassete de música. Acervo pessoal. Fontes orais: histórias contadas pelas pessoas que não têm registros escritos. Po- dem ser lendas, depoimentos, entrevistas etc. Fonte: Capoeira. Disponível em: <https://i. pinimg.com/originals/a5/b5/4f/ a5b54f7e00479b6f8b8b620eba4eb79c. jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. 91 Fonte: Contação de história. Disponível em: <http://3.bp.blogspot. com/_V5gBGYc5EYM/SwlEq-k4GZI/ AAAAAAAAA98/MAy14OqMpTQ/s1600/ eds006.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022 Fonte:Entrevista. Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/bf/cd/19/ bfcd19ed484a792a4f38cf62012d8fff. jpg>. Acesso em: 28 mar. 2022. http://3.bp.blogspot/ http://3.bp.blogspot/ Mostre novamente os objetos e peça aos estudantes que distingam a fonte visual (fotografia) da fonte escrita (texto) e digam por que elas podem ser consideradas fon- tes históricas. Por fim, conte uma lenda, um mito ou uma história familiar para explicar o que é uma fonte oral. Proponha que produzam um desenho e explique que aquilo também é uma forma de transmitir experiências e que um dia poderá servir como fonte histórica. 3º momento: Compreendendo os diversos documentos pessoais Organize uma roda de conversa com os estudantes e retome o tema "fontes histó- ricas". Explique novamente como as pessoas registram suas vidas, seus costumes, os acontecimentos do dia a dia, e como isso se torna uma fonte histórica. Peça que contem histórias de suas famílias. Lembre-os de que essa é uma “fonte oral”, importante no compartilhamento de experiências de vida. Informe que alguns registros também existem para identificar as pessoas e são cha- mados de “documentos pessoais”. Projete ou mostre imagens de uma certidão de nascimento e de um cartão de vaci- na. Pergunte para a turma, se eles conhecem esses documentos e quando eles são emitidos. Certidão de Nascimento. Disponível em: <https://centraldascertidoes.com.br/>. Acesso em: 29 mar. 2022. Carteira de vacinação. Disponível em: <https://www.al.sp.gov.br/repositorio/ noticia/N-07-2017/fg205641.jpg>. Acesso em: 29 mar. 2022. 92 “Lenda do Lobisomem: Turma do Folclore”- Disponível em: <https://www.youtube. com/watch?v=oHHhl07EdWk>. Acesso em: 13 Abr. 2022. Duração: 2:43. http://www.al.sp.gov.br/repositorio/ Questione os estudantes sobre quais tipos de documentos pessoais eles possuem e se já ouviram falar de alguns desses: certidão de nascimento, carteira de vacinação, carteira de identidade (popularmente conhecida como RG ou Registro Geral) e car- teira de habilitação. Explique aos estudantes que, quando eles nasceram, foram registradas em sua cer- tidão de nascimento informações como o dia, a hora, o local do nascimento e o nome de seus pais e de seus avós. Logo depois, eles receberam outro documento: a car-teira de vacinação, na qual estão registradas as vacinas que tomaram e as que ainda precisam tomar. Assim, descreva os vários documentos pessoais, como certidão de nascimento, car- teira de vacinação, a carteira de identidade, CPF, carteira de motorista etc. Neles estão registradas informações importantes sobre a pessoa, e cada um possui uma função diferente na vida em comunidade. Pergunte aos estudantes se eles já viram seus documentos pessoais. Se for possível, traga para a sala de aula alguns desses documentos, e leiam juntos, as informações contidas em cada um deles, explicando para que servem aqueles dados. Se necessário, explique aos estudantes que existem modelos diferentes de certidão de nascimento. O modelo mais recente possui marcas de segurança. Ele é impresso em um tipo de papel especial, com marca d’água e a palavra “autêntico” escrita no verso. Proponha que façam um “documento” incluindo nome, data de nascimento e informa- ções que acreditam ser importantes e o troquem com um colega. Feche a discussão comentando que a função dos registros é a transmissão da me- mória. Por meio das fontes visuais, escritas ou orais, as informações sobre as identi- dades, os eventos, as histórias são transmitidas para outras gerações. Sistematização: Espera-se que ao término do trabalho com esta sequência didática, os estudantes sejam capazes de: • Compreender que há diferentes formas de se registrarem lembranças, even- tos, espaços e pessoas. • Reconhecer que é por meio dos registros que conhecemos a cultura, a identi- dade e a história de outras pessoas. 93 RECURSOS: Fotografias, pinturas, cópias de imagens, vídeos, textos manuscritos e quaisquer outras fontes que considere adequadas, celular, computador, projetor, lápis de cor ou giz de cera e papel sulfite. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas deverão ser avaliadas ao longo do processo. É importante observar a socialização, a participação e o interesse nas atividades propostas. Observe a capacidade dos estudantes de compreenderem a importância dos regis- tros para a história de cada um. ATIVIDADES 1 - Além dos diários escritos e das fotografias, que outras formas de registro podem ser utilizadas como fontes da história pessoal e da comunidade? Professor(a), depois de ouvir as respostas, converse com os estudantes sobre outras formas de registro que podem ser utilizadas como fontes da história da comunidade, como pinturas, vídeos, blogs, e outros registros com uso de tecnologias de informa- ção como telefones celulares, tablets, computadores portáteis, entre outros. 2 - Observe as fotos a seguir e marque apenas as que correspondem a famílias antigas. Fonte: Disponível em: <https://hotmart.com/product/planejamentos-de-aulas-bncc-2022/O64204751O?sck=HOTMART_SITE>. Acesso em: 28 mar. 2022. 94 95 UNIDADE TEMÁTICA A comunidade e seus registros. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): O Tempo como medida. (EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente, fa- tos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Noções de tempo DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Professor(a), esta sequência didática está relacionada à percepção do tempo, como anterioridade, posterioridade e simultaneidade, assim como à identificação de even- tos e contextos situados no passado, presente e futuro. A habilidade abordada não se esgota aqui, devendo ser trabalhada em outras aulas durante o ano. Ela tem como objetivo o desenvolvimento da capacidade de percepção e localização temporal do estudante. Para isso, é importante relacionar as noções abstratas de tempo a situa- ções concretas, e que preferencialmente tenham a ver com o cotidiano das crianças desta faixa etária. É preciso considerar que as crianças, antes de terem contato com o conteúdo, já têm uma compreensão empírica e intuitiva da passagem do tempo. Em geral, os estudan- tes de 2º ano são capazes de acompanhar uma narrativa fílmica ou literária simples, identificando diferentes momentos e compreendendo sua sucessão no tempo. Nesse sentido, o papel do professor é atuar como mediador entre essa pré-com- preensão dos estudantes e os conteúdos estudados ao longo do bimestre, de modo que desenvolva uma formalização desse saber intuitivo. Nesta sequência didática, pretende-se desenvolver noções de simultaneidade e se- quência, ou seja, a noção de que os acontecimentos podem ocorrer ao mesmo tem- po ou um depois do outro. 96 B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: Acontecimentos em sequência Professor(a), comece a sua aula conversando com os estudantes sobre a passagem do tempo. Mostre a eles que os acontecimentos podem ocorrer em sequência, ou seja, um depois do outro, ou ocorrer simultaneamente. No final dessas aulas, espera-se que eles compreendam as noções de sucessão e simultaneidade, além de consegui- rem comparar diferentes acontecimentos no tempo e ordená-los cronologicamente. Depois dessa conversa inicial, conte uma história infantil curta, preferencialmente conhecida por todos, e depois retome a mesma história, citando os episódios e per- guntando qual veio antes e qual veio depois. Um bom exemplo é a história dos três porquinhos, em que o lobo derruba a casa de palha antes e a casa de madeira depois, que pode ser acessada no endereço: Disponível em: <https://alfabetizacao.mec.gov. br/images/conta-pra-mim/livros/versao_digital/os_3_porquinhos_versao_digital. pdf>. Acesso em: 29 mar. 2022. Vídeo: “Os 3 Porquinhos” | História completa | Desenho animado in- fantil com Os Amiguinhos. Disponível em: <https://youtu.be/N84TDkRoG0o>. Acesso em: 13 abr. 2022. Duração: 7:20. Dê uma cópia do desenho em quadrinhos ou outro desenho da sua escolha para cada es- tudante. Oriente para que eles enumerem os quadrinhos conforme a sequência dos fatos. Disponível em: <https://i.pinimg.com/474x/3f/ bf/69/3fbf690aa00977f408f0fa725f2d36ec.jpg>. Acesso em 29 mar. 2022. Faça uma roda de conversa e deixe que cada um manifeste como organizou a se- quência do desenho, de forma que a socialização tenha a participação de todos. 97 Depois do desenho colorido, peça que recortem os quadrinhos, colando-os no ca- derno, na sequência correta . Em seguida, peça que marquem o primeiro quadrinho da tirinha com a palavra “an- tes”, o último quadrinho com a palavra “depois” e os quadrinhos intermediários com a palavra “durante”. Para finalizar a aula, solicite aos estudantes que falem sobre situações do cotidiano em que sejam observadas sequências de ações ou acontecimentos. 2º momento: Desenvolvimento da noção de simultaneidade Organize uma roda de conversa com os estudantes. Faça perguntas sobre a rotina dos familiares deles, como as sugeridas abaixo. Solicite aos estudantes que elaborem um desenho, representando o que um dos fa- miliares deles está fazendo no momento em que eles estão na escola. O desenho poderá ter a seguinte legenda, colocando o familiar que o estudante fizer opção como no exemplo abaixo: Você poderá propor ao professor de Educação Física um trabalho interdisciplinar de expressão corporal. 98 1 - Onde os familiares estão no momento em que vocês estão na escola, quando têm aula? 2 - O que os familiares estão fazendo no momento que vocês estão aqui na escola? Depois de ouvir as respostas, explique que acontecimentos diferentes podem ocorrer ao mesmo tempo. “Enquanto eu estou na escola estudando, (minhamãe) está...”. Divida a turma em dois grupos e estabeleça um código ao qual eles devem respon- der com gestos. Por exemplo, se você disser “azul”, os estudantes do primeiro gru- po devem dar um pulo, e os do outro grupo devem bater palmas. Se disser “verde”, o primeiro grupo é que bate palmas, enquanto o segundo dá um pulo. Ao final, explique que cada grupo fez algo diferente ao mesmo tempo. Contextualizando... Ao término do trabalho com esta sequência didática, os estudantes deverão ser ca- pazes de: • Compreender as noções de antes, durante e depois, e de sucessão temporal dos acontecimentos. • Reconhecer situações de acontecimentos que ocorrem simultaneamente. RECURSOS: Cópias de tirinhas de acontecimentos, folha de papel avulsa, Lápis de cor ou giz de cera, projetor, computador, imagens, celular, vídeo, quadro, giz ou pincel, cópias, en- tre outros. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao desenvolver as atividades, observe a capacidade dos estudantes de ordenar se- quencialmente os acontecimentos do cotidiano. Eles deverão também ter a noção de que fatos cotidianos acontecem simultanea- mente em lugares diferentes. A avaliação precisa ser feita durante todo o desenvolvimento das atividades, obser- vando a capacidade de concentração ao assistir um vídeo, seu entendimento e tam- bém a socialização em todas as atividades propostas. ATIVIDADES 1 - Faça uma roda de conversa e peça para os estudantes criarem coletivamente uma história. Você pode sugerir um tema e dar início à história narrando um fato, e aí sucessiva- mente os estudantes dão continuidade, até o último da turma dar a sua contribuição. Anote na lousa os principais acontecimentos elaborados e narrados. Por fim, reconte a história, destacando os acontecimentos que vieram antes e os que vieram depois. 99 100 UNIDADE TEMÁTICA A comunidade e seus registros. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): O tempo como medida. (EF02HI07X) Identificar e utilizar diferentes marcado- res do tempo presentes na comunidade, como relógio e calendário, comparando com os diferentes marca- dores de tempo do passado. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Os diferentes marcadores do tempo DURAÇÃO: 4 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Professor(a), esta sequência didática está relacionada à percepção do tempo e ao conhecimento de instrumentos para sua medição. Essa habilidade não se esgota aqui, devendo ser trabalhada em outras aulas durante o ano. O objetivo é que os es- tudantes desenvolvam a capacidade de percepção e localização temporal. É preciso considerar que as crianças, antes de terem contato com o conteúdo, já têm uma compreensão empírica e intuitiva da passagem do tempo. Normalmente os es- tudantes já chegam à escola sabendo que existem instrumentos de medição do tem- po, como relógios e calendários, e são capazes de relacionar atividades do cotidiano, como ir à escola ou jantar, com horários convencionados pela escola ou pela família. Serão apresentadas nesta sequência, as principais medidas de tempo (dia, semana, mês, ano) e respectivos instrumentos de medição (calendários e relógios). B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: A passagem do tempo Retomando conhecimentos das aulas anteriores... Projete ou mostre a imagem, ou ainda use o livro didático. Peça aos estudantes para observarem as rotinas de Marcelo e Júlia. Depois de ob- servarem, pergunte: 101 O que elas têm em comum? Faça uma socialização com a turma, deixando que todos se expressem. Fonte: Imagens adaptadas do livro:Disponível em: VASCONCELOS, Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais História-2º ano do Ensino Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. Dê uma cópia do texto “Linha do tempo” para cada estudante e peça para colarem no caderno. 102 Rotina do Marcelo Rotina da Júlia Leia o texto e depois explique o que é e para que serve uma linha do tempo. Em seguida faça uma discussão dialogada com a turma perguntando: 1) Vocês já repararam como o tempo passa e que com o passar do mesmo nos- so corpo se transforma, aprendemos muitas coisas, e, também passamos por momentos marcantes em nossas vidas? 2) Vamos agora fazer uma linha do tempo da história da sua vida? 3) Pesquise os acontecimentos marcantes de cada ano, desde que você nasceu até hoje. Peça ajuda para os seus familiares, observe fotos, assista vídeos, ou ainda busque em outros tipos de fontes, como certidão de nascimento, certi- dão de batismo, carteira de vacinação, entre outros. 4) Em seu caderno, faça a linha do tempo, anotando as datas e fazendo desenhos representativos dos acontecimentos pesquisados. Se preferir pode fazer o modelo abaixo ou outro de sua preferência. 103 Linha do tempo A passagem do tempo pode ser representada em uma linha que se estende do pas- sado, atravessa o presente e se dirige para o futuro. O tempo também pode ser re- presentado por meio de ciclos, como sucessão de horas, dias, meses, e anos, ou as estações do ano. A rotina, composta de atividades que são realizadas diariamente, sempre nos mesmos horários, é um exemplo de representação cíclica do tempo. “Uma linha do tempo serve para organizar acontecimentos marcantes de algum processo por datas. ” Texto adaptado do livro: Disponível em:VASCONCELOS,Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais História 2º ano do Ensino Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. 2º momento: O tempo dos relógios: que horas são? Projete ou mostre cópias de imagens para a turma, ou utilize as imagens do livro di- dático. Peça aos estudantes que observem com atenção cada relógio e pergunte se eles co- nhecem algum deles. Disponível em: < https://i.pinimg.com/474x/c3/7b/0b/c37b0b98c4ffef38e55b00177ac4ec38.jpg>. Acesso em: 30 mar. 2022. Chame a atenção para as diferenças entre o formato, o material de que é feito, a pre- sença ou ausência de números, o modo de funcionamento, entre outros elementos. Organize um debate com os estudantes sobre o que há de específico em cada tipo de relógio. Compare a ampulheta, que mede intervalos de tempo, com os relógios analógicos (de ponteiro) e os digitais. Esclareça que os relógios de sol, de areia e de água ainda existem, mas que, atual- mente, os mais utilizados são os relógios analógicos e digitais. Comente as limitações dos relógios menos usados: o relógio de água é muito volu- moso, o de sol não funciona à noite e o relógio de areia não marca as horas. 104 Fale para os estudantes, que o relógio é um instrumento que foi inventado há muito tempo e é utilizado por diversas pessoas. Eles medem a passagem do tempo em horas, minutos e segundos. ATENÇÃO PROFESSOR(A)! Não se esqueça de comentar com os estudantes que na atualidade, o celular é o instrumento mais utilizado pelas pessoas para acompanhar o tempo. 3º momento: O calendário Professor, leia e vá comentando o texto abaixo para a turma. Além dos relógios, o calendário também nos ajuda a marcar e a organizar a passa- gem do tempo. O calendário é uma maneira de organizar e representar o tempo. Por meio do calendário é possível definir datas e relacioná-las aos dias da semana, dos meses e dos anos. O ano tem 12 meses, sendo que cada mês é dividido em 30 ou 31 dias. Os dias são organizados em semanas e cada semana tem sete dias. O mês de fevereiro é diferente dos outros. Ele tem 28 dias e, de quatro em quatro anos, 29 dias. Comente que o uso do calendário permite agendar compromissos, estabelecer pra- zos, definir períodos de tempo (como o início e o fim doano letivo), entre outras possibilidades. Texto adaptado do livro:VASCONCELOS, Lucimara.R.S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais História-2º ano do Ensino Fundamental-Anos Iniciais. Editora Moderna. 1ª Edição. São Paulo, 2017. Projete ou coloque a imagem de um calendário grande no quadro. 105 Professor(a), peça aos estudantes para identifi- carem os elementos que caracterizam um calen- dário, como a divisão em dias, semanas e meses. Explique que o calendário existe há muito tempo e que muitos deles foram organizados em torno de referenciais do mundo natural (como a passa- gem das estações) ou da história humana. Se achar necessário e quiser aprofundar sobre o tema, acesse o texto: “Por que os meses têm esses nomes?” Disponível em: <https://www. soportugues.com.br/secoes/curiosidades/no- mes_dos_meses.php>. Acesso em: 13 abr. 2022. O texto fala sobre o significado de cada mês do nosso atual calendário. Para finalizar, converse com os estudantes so- bre os diferentes sistemas de representação do tempo. Explique que o ser humano, desde os primórdios, sente a necessidade de contar, cronologicamen- te, os dias; por isso, ao longo do tempo, diferentes povos desenvolveram outros tipos de calendário. Diga a eles que o registro cronológico mais antigo é o calendário chinês. O ano de 2022 no calendário gregoriano corres- ponde ao ano 4720, ano do tigre, no calendário chinês. (Disponível em: <https://www.calendarr.com › brasil › calendario- chines>. Acesso em: 30 mar. 2022. 4º momento: Significados dos nomes dos meses no Calendário Indígena Ao longo do tempo, as sociedades criaram diversos tipos de calendário. No Brasil, muitos povos indígenas marcam o tempo de acordo com o plantio, a colheita, as fes- tas ou os períodos de chuvas e de cheias dos rios. Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio. Observe um calendário criado por alguns professores indígenas. Ele mostra como os povos que vivem no Parque Indígena do 106 http://www/ http://www.calendarr.com/ Xingu associam a passagem do tempo aos fenômenos naturais e às atividades agrí- colas por eles desenvolvidas. Janeiro: Época da colheita do milho. Fevereiro: Período da cheia dos rios. Março: colheita do abacaxi. Abril: período da pescaria. Maio: corte das árvores para a construção de casas e embarcações. Junho: tempo da gaivota. Julho: época em que as tartarugas de água doce botam seus ovos. Agosto: Kuarup, a festa de despedida dos mortos. Setembro: plantio da mandioca. Outubro: colheita do Pequi. Novembro: proximidade do verão. Dezembro: colheita da melancia. Fonte: THIAYU SUYÁ. GEOGRAFIA INDÍGENA: PARQUE INDÍGENA DO XINGU. SÃO PAULO; BRASÍLIA; INSTITUTO AMBIENTAL; MEC; CEF; DPEF, 1988. P.57. Disponível em: <https://institutouka.blogspot.com/2012/10/calendario-indigena.html>. Acesso em: 30 mar. 2022. RECURSOS: Cópias de imagens e textos, celular, computador, projetor, lápis de cor ou giz de cera e papel sulfite. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo educativo. A participação e a socialização deverá ser observada, atentando para o desenvolvimento da capaci- dade dos estudantes de ordenar sequencialmente os acontecimentos do cotidiano como conhecer algumas das principais medidas de tempo (dia, semana, mês, ano) e os respectivos instrumentos de medição (diferentes tipos de calendários e relógios). Eles devem também distinguir objetos como os diferentes relógios e calendários. É importante que os estudantes entendam que a ordenação dos fatos na vida coti- diana gera organização e desenvoltura no feitio das atividades rotineiras. 107 ATIVIDADES 1 - Observe um calendário e escreva quais os meses têm 30 dias e quais têm 31. 2 - Observando o calendário indígena, descreva porque no mês de abril aparecem muitos peixes e no mês de janeiro espigas de milho. 108 Ciências Humanas Ensino Religioso 2022 Ensino Fundamental 2 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Identidades e Alteridades. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Costumes e crenças de cada indivíduo. As diferentes formas de re- gistros. (EF02ER02X) Identificar e respeitar costumes, crenças e formas diversas de viver em variados ambientes de convi- vência, com colegas, familiares, pessoas idosas, etc. (EF02ER06MG) Desenvolver atitudes de cooperação, cui- dado e preservação dos ambientes sociais, culturais e na- turais de convivência, locais e regionais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Costumes e crenças DURAÇÃO: 1 a 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Professor(a), nessa aula inicie fazendo uma contextualização sobre costumes e cren- ças. Converse com os estudantes sobre a importância de saber respeitar a escolha de cada um. COSTUMES – Hábito, prática frequente, regular. Exemplo: Marina faz o mesmo trajeto todos os dias para ir trabalhar. Costume é um comportamento habitual que, com o tempo, acaba se tornando uma prá- tica comum enraizada na cultura de uma sociedade. Os costumes variam entre as socie- dades e culturas e podem estar intrinsecamente ligados às tradições e rituais específi- cos de cada nação. 109 CRENÇAS – Estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coi- sa. Fé em termos religiosos. Exemplo: Vampiro não gosta de alho. A crença é definida por uma firme certeza, fé com algo. Professor(a), providencie um projetor ou reserve a sala de informática para que os estudantes assistam ao vídeo explicativo sobre o tema abordado. Caso a escola não tenha os recursos disponíveis, providenciar outros meios. Sugestão de vídeo: Costumes e crenças. Tia Maria Sueli. Disponível em: <https:// www.youtube.com/watch?v=IBsjqmYtIN4>. Acesso em: 11 abr. 2022. B) DESENVOLVIMENTO: Às vezes uma simples atividade sobre gosto pessoal leva os estudantes a refletirem profundamente sobre a vida. Para realizar essa atividade, você irá precisar do quadro da sala de aula e pincel. Crie uma tabela no quadro, dividido em duas colunas, e em cada uma, escrever: Eu gosto/ Eu não gosto. Cada estudante irá falar uma comida que gosta e outra que não gosta de comer. Ao decorrer da atividade, alguns tipos de comida vão se repetir e aparecer nos dois lados da tabela. Pergunte para um estudante que gosta de um tipo de comida se ele seria amigo do colega que não gosta da comida dele. Por fim, explique a importância de respeitar os gostos individuais e que ninguém é obrigado a gostar de algo para agradar o outro. RECURSOS: Sala de informática, espaço multimídia, projetor, quadro e pincel. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observar se os estudantes perceberam que existe uma diversidade de religiões pra- ticadas no Brasil e o quanto é importante que se tenha respeito por cada uma delas. 110 http://www.youtube.com/watch?v=IBsjqmYtIN4 1 - Lucas foi à casa de Júlia e percebeu que havia um incenso aceso na sala. A mãe de Júlia disse que aquilo era para atrair boas energias. Marque a alternativa que demonstra que Lucas sabe respeitar a crença das outras pessoas. ( ) Ele deve apagar o incenso pois aquilo não tem significado. ( ) Ele não deve mexer com o incenso e respeitar a crença da família de Júlia. ( ) Ele deve ir embora e nunca mais conversar com Júlia. ( ) Ele deve comprar incenso e distribuir para toda a vizinhança. 2 - Com ajuda de um adulto, escreva uma crença que sua família possui.3 - Desenhe um costume que você pratica com sua família do qual você gosta muito. 111 ATIVIDADES UNIDADE TEMÁTICA Identidades e Alteridades. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Memórias e símbolos. (EF02ER03X) Identificar e preservar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familia- res, escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...) e coletivas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Fotografias DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O foco dessa aula é a fotografia como objeto pessoal, cercado de referências afetivas capaz de guardar o jeito de ser de cada um e as lembranças do passado. Explique que fotografia é uma arte ou processo de fixar a imagem de qualquer objeto ou realidade por meio de sensor digital ou superfície fotossensível (película ou chapa) com o auxílio da luz. Pergunte aos estudantes se eles gostam de tirar fotografias e o que gostam de foto- grafar. Pergunte também se no lugar onde moram, há fotografias espalhadas pela casa. Em caso positivo, questione: • O que mais gostam de observar nas fotografias? • Quem fotografou? • São fotos familiares? • Você já viu seu pai, sua mãe, sua avó quando criança? B) DESENVOLVIMENTO: É muito gostoso rever fotos antigas, não é mesmo? Que tal uma brincadeira que além de divertida trás boas memórias? 112 Brincadeira com fotografia Peça na secretaria as fotos 3x4 das crianças deixadas para matrícula e tire fotos de cada uma delas. Leve para a sala de aula todas as fotos em tamanhos iguais. Em uma caixa enfeitada de câmera fotográfica, coloque as fotos. Com os olhos fechados, cada criança (uma por vez) vai pegar uma foto e tentar identificar quem é a criança da foto. Quem não acertar pode mostrar para os outros colegas para ajudar a descobrir. Pode ter certeza que essa brincadeira vai gerar muitas gargalhadas em sala. RECURSOS: Fotografias, caixa de papelão personalizada. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observe como os estudantes interagem com as fotos. Eles mostram uns para os ou- tros os momentos importantes? Os estudantes se lembram do momento fotografado? ATIVIDADES 1 - Escolha algumas fotos, e construa em seu caderno, a árvore genealógica da sua família. Além de aprender o valor da família, esta atividade permitirá que você crie lembranças incríveis desse momento. 2 - Escolha uma foto antiga e desenhe em seu caderno o mesmo lugar e as mesmas pessoas como se fosse uma foto atual. 2º Ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS Ensino Fundamental 3º Bimestre GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................pág. 1 Planejamento 1: Trabalhando com contos ...........................................pág. 2 Planejamento 2: Trabalhando com receitas ........................................ pág. 11 Planejamento 3: Identificando e produzindo verbetes....................... pág. 19 Planejamento 4: Compreendendo foto-legendas ..............................pág. 25 Planejamento 5: Identificando slogans como texto publicitário.........pág. 30 ARTE .......................................................................................................pág. 35 Planejamento 1: Arte em lugares abertos .......................................... pág. 35 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................pág. 41 Planejamento 1: Jogo dos 10 passes com chutes ...............................pág. 41 Planejamento 2: Jogo dos 10 passes com arremessos ......................pág. 45 Planejamento 3: Brincando de Sapos em fila..................................... pág. 47 Planejamento 4: Brincadeira: O gato e o rato em círculo ....................pág. 51 MATEMÁTICA...........................................................................................pág. 55 Planejamento 1: Multiplicação........................................................... pág. 55 Planejamento 2: Multiplicação e divisão ............................................pág. 61 Planejamento 3: Unidade de Medida ................................................. pág. 66 CIÊNCIAS ..................................................................................................pág. 71 Planejamento 1: Seres vivos no ambiente...........................................pág. 71 Planejamento 2: As sombras e o sol .................................................. pág. 78 GEOGRAFIA .............................................................................................pág. 84 Planejamento 1: Pontos de vista .......................................................pág. 84 Planejamento 2: Os meios de transporte e comunicação ..................pág. 88 Planejamento 3: Dia e noite ..............................................................pág. 92 HISTÓRIA .................................................................................................pág. 96 Planejamento 1: Memória e Tradição – Parte 1 ................................... pág. 96 Planejamento 2: Memória e Tradição – Parte 2 ................................ pág. 106 ENSINO RELIGIOSO ................................................................ .........................pág. 115 Planejamento 1: Símbolos religiosos ................................................ pág. 115 Planejamento 2: Regras de convivência .......................................... pág. 120 ENSINO RELIGIOSO ............................................................................................. pág. 115 Planejamento 1: Símbolos religiosos ................................................ pág. 115 Planejamento 2: Regras de convivência .......................................... pág. 120 2 o ano Ensino Fundamental 2022 Língua Portuguesa Linguagens ANO DE ESCOLARIDADE 2 o ano COMPONENTE CURRICULAR Língua Portuguesa REFERÊNCIA Ensino Fundamental ÁREA DE CONHECIMENTO Linguagens ANO LETIVO 2022 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS PRÁTICA DE LINGUAGEM Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura e compreensão de textos literários narrativos de maior extensão e crônicas. Diferenciação entre texto li- terário e não literário. Produção de texto: reescrita de textos lidos pelo professor. Leitura e interpretação de texto. Produção de texto: reconto. Participação nas atividades orais - aspectos paralinguís- ticos. Participação nas atividades orais - finalidades da intera- ção oral. (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, tex- tos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de en- cantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. (EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor. (EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferências realizadas an- tes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipó- teses realizadas. (EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re) contagens de histórias,poemas e outros textos diversificados (letras de canção, quadrinhas, cor- del), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre ou- tros gêneros do campo artístico literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (para- linguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, ges- tos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opi- niões, informar, relatar experiências etc.). 1 PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com contos DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Esta sequência didática tem por objetivo valorizar os modos de produção e circulação da escrita, bem como, propiciar aos educandos participar das interações cotidianas, escutando ou lendo com atenção, compreensão, respondendo às questões propostas pelo professor e expondo opiniões nos debates com os colegas e professor. O conto de fadas é um gênero textual formado por narrativas simples, que surgiram, há milênios e passaram a circular entre os povos da antiguidade, transformando-se, consideravelmente, com o passar do tempo. Atualmente, versões adaptadas dos contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções, apresentar um esboço compreensível da sociedade e das várias relações intersociais com uma linguagem leve e simplificada. Uma de suas principais características é seu início com o famoso “Era uma vez” ou outra frase curta que demonstra um tempo indeterminado. Possui, também, um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens e os aspectos mágicos do conto, que em seguida traz um conflito que ocorre com momentos de tensão, deixando explícita a relação do bem e do mal e, por fim, o desfecho que revela a solução para o conflito. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Coloque os estudantes em círculo e, em seguida, informe que irão ouvir a leitura de um conto. Um bem antigo, no qual muitas pessoas à nossa volta já ouviram ou já le- ram, pois, ele faz parte de um acervo cultural das histórias infantis. É um conto muito interessante, que serve para entreter e desenvolver a imaginação, ou seja, ao ouvi-lo você consegue imaginar tudo que está sendo contado. Serve também, para nos en- cantar. Explique que em algumas histórias os animais podem falar, pensar e sentir do mesmo jeito que as pessoas. E que nesta história, um animal precisará de ajuda. 2 Leia o título do texto e pergunte: • Será que esse animal vai conseguir ser ajudado? • Quais serão os animais que farão parte dessa história? 2º momento Apresente a história, projetada em datashow ou mostrando o livro literário. Faça a leitura do conto para turma. A GALINHA RUIVA TODAS AS MANHÃS, A GALINHA RUIVA IA CISCAR COM SEUS PINTINHOS. COMO AINDA ERAM MUITO PEQUENOS PARA FAZER ISSO SOZINHOS, ELA CAVAVA O BURACO MAIS FUNDO QUE PODIA, ENQUANTO OS FILHOTES COMIAM O QUE IA APARECENDO: UMA LARVA AQUI, UMA RAIZINHA ALI, UM CARACOL ACOLÁ. ELES FICAVAM NO MAIOR AL- VOROÇO QUANDO SURGIA UMA MINHOCA BEM GORDINHA, Fonte: A Galinha Ruiva. Alfakids.org, [s. l.], [2022]. MAS A MÃE ENSINAVA QUE ERA PRECISO DIVIDIR O ALI- MENTO PARA NINGUÉM PASSAR VONTADE. NADA DE SÓ UM PINTINHO SAIR CORRENDO COM A MINHOCA NO BICO! CERTO DIA, ESTAVAM ELES NA MAIOR FESTA CAVOUCANDO A TERRA, QUANDO A GALINHA RUIVA ENCONTROU UM GRÃO DE MILHO. ERA TÃO AMARELINHO E APE- TITOSO QUE ELA QUASE O ENGOLIU COM UMA ÚNICA BICADA, MAS LOGO SE LEM- BROU DE DIVIDIR COM OS PINTINHOS, E NÃO DEMOROU A PERCEBER O QUANTO ISSO SERIA DIFÍCIL. O GRÃO ERA BEM DURO E, POR MAIS QUE O BICASSE, ELE SÓ SALTAVA DE UM LADO PARA O OUTRO E NÃO SE PARTIA NUNCA. FOI QUANDO TEVE UMA GRANDE IDEIA: EM VEZ DE COMER O GRÃO, RESOLVEU PLANTÁ-LO. EM POUCO TEMPO, ELE SE TRANSFORMARIA EM UM BELO PÉ DE MILHO CHEIO DE ESPIGAS. GALINHA É ASSIM, QUANDO TEM UMA BOA IDEIA, SAI CACAREJANDO PELOS QUA- TRO CANTOS PARA TODO MUNDO FICAR SABENDO. FOI O QUE A GALINHA RUIVA FEZ. CORREU PARA CONTAR A NOVIDADE AO CACHORRO, AO GATO E AO PATO, QUE ELA CONSIDERAVA OS SEUS MELHORES AMIGOS: — QUEM VAI ME AJUDAR A PLANTAR O GRÃO DE MILHO? 3 O CACHORRO, O GATO E O PATO PODIAM SER OS MELHORES AMIGOS DA GALINHA RUIVA, MAS ERAM IGUALMENTE PREGUIÇOSOS. GOSTAVAM DE SOMBRA E ÁGUA FRESCA. FICAVAM CANSADOS SÓ DE PENSAR EM TRABALHAR. IMAGINE SE IRIAM ARAR E ADUBAR A TERRA PARA PLANTAR O GRÃO DE MILHO… — ME DEIXE FORA DISSO! — FALOU O CACHORRO. — ESTOU FORA TAMBÉM! — FALOU O GATO. — E EU TAMBÉM! — FALOU O PATO. VENDO QUE NENHUM DELES SE MEXEU, A GALINHA RUIVA RESOLVEU SEMEAR O MILHO SOZINHA E APRO- VEITOU PARA MOSTRAR AOS FILHOTES COMO SE FA- ZIA ISSO. ESCOLHEU UM LUGAR AO LADO DO GALINHEIRO, FEZ UM BURAQUINHO, JOGOU A SEMENTE DENTRO E TA- POU COM TERRA. OS PINTINHOS NÃO SE AGUENTAVAM DE CURIOSIDADE: Fonte: TERESINA. Secretaria Municipal de Educação de Teresina. Dicas de Leitura. Alfabetiza Teresina. [s. l.], [2022]. Alfabetiza Teresina. — JÁ VAI COMEÇAR A BROTAR, MAMÃE? — QUIS SABER UM DELES. — CALMA! — RESPONDEU A GALINHA RUIVA. — TEMOS DE ESPERAR UM POUQUI- NHO. PRECISAMOS REGAR A TERRA POR ALGUNS DIAS ATÉ O GRÃO GERMINAR! COMO OS PINTINHOS NÃO AGUENTAVAM SEGURAR O REGADOR, VOLTOU A PEDIR AOS AMIGOS: — QUEM VAI ME AJUDAR A REGAR O GRÃO DE MILHO? — EU É QUE NÃO! — DISSE O CACHORRO. — EU É QUE NÃO! — DISSE O GATO. — EU É QUE NÃO! — DISSE O PATO. NÃO TENDO OUTRO JEITO, A GALINHA RUIVA REGOU O GRÃO DE MILHO SOZINHA DURANTE VÁRIOS DIAS, ATÉ QUE NOTOU DUAS FOLHINHAS NASCENDO DO CHÃO. DAÍ EM DIANTE, ALÉM DE REGAR, FICAVA BEM ATENTA PARA QUE NENHUMA LA- GARTA SE APROXIMASSE DAS FOLHAS. O BROTO FOI CRESCENDO, CRESCENDO, CRESCENDO, ATÉ SE TRANSFORMAR EM UM PÉ DE MILHO ALTO E FORTE, QUE NÃO DEMOROU A FICAR CARREGADO DE ESPIGAS. 4 — QUEM VAI ME AJUDAR A COLHER O MILHO? — PERGUNTOU A GALINHA RUIVA. — AGORA NÃO POSSO! — DISSE O CACHORRO. — ESTOU MUITO OCUPADO! — DISSE O GATO. — VOU PARA A AULA DE NATAÇÃO! — DISSE O PATO. — POIS, ENTÃO, COLHO SOZINHA! — RESPONDEU A GALINHA RUIVA. E PÔS MÃOS À OBRA. SUBIU ATÉ EM UM BANQUINHO PARA COLHER AS ESPIGAS MAIS ALTAS. AÍ CHEGOU A HORA DE DESCASCAR E DEBULHAR O MILHO. ERA UM TRABALHO DURO DE SE FAZER, PORQUE ALGUNS GRÃOS SÓ DESGRUDAVAM DOS SABUGOS USANDO A FORÇA. A GALINHA RUIVA INSISTIU MAIS UMA VEZ COM OS AMIGOS: — QUEM VAI ME AJUDAR A DEBULHAR O MILHO? — ESTOU CANSADO! — DISSE O CACHORRO. — ESTOU EXAUSTO! — DISSE O GATO. — ESTOU FATIGADO! — DISSE O PATO. FAZER O QUÊ? A GALINHA RUIVA TEVE DE DEBULHAR TODAS AS ESPIGAS SOZI- NHA. LEVOU UM BOM TEMPO FAZENDO ISSO, ATÉ QUE, POR FIM, TODAS AS ESPI- GAS FORAM DESCASCADAS E OS SABUGOS DEBULHADOS. NO DIA SEGUINTE, FOI A VEZ DO TRABALHO MAIS DIFÍCIL, PORQUE A GALINHA RUIVA PRECISAVA MOER OS GRÃOS DE MILHO PARA FAZER FUBÁ. GIRAR O MOI- NHO TAMBÉM EXIGIA FORÇA, ENTÃO TALVEZ AGORA PUDESSE CONTAR COM OS AMIGOS: — QUEM VAI ME AJUDAR A MOER O MILHO? — ACORDEI MUITO FRACO HOJE! — DISSE O CACHORRO. — ESTOU COM DOR DE CABEÇA! — DISSE O GATO. — ESTOU COM DOR DE BARRIGA! — DISSE O PATO. JÁ QUE ERA ASSIM, A GALINHA RUIVA NÃO TEVE OUTRA ESCOLHA, SENÃO USAR TODAS AS SUAS FORÇAS E MOER O MILHO SOZINHA. VALEU O ESFORÇO. FEZ UM FUBÁ FINO E BEM AMARELINHO, QUE SÓ DE OLHAR DAVA ÁGUA NA BOCA. ELA ENTÃO DECIDIU ASSAR UM BOLO BEM GOSTOSO. ESTAVA SE SENTINDO MUITO CANSADA, MAS QUEM SABE DESSA VEZ SEUS AMIGOS COLABORARIAM COM ELA? — QUEM VAI ME AJUDAR A FAZER UM BOLO? — PERGUNTOU. 5 — EU É QUE NÃO! — DISSE O CACHORRO. — EU É QUE NÃO! — DISSE O GATO. — EU É QUE NÃO! — DISSE O PATO. A GALINHA RUIVA NEM ESTRANHOU. JÁ TINHA SE ACOSTUMADO A FAZER TUDO SOZINHA. MISTUROUO FUBÁ COM LEITE, OVOS E AÇÚCAR, MEXEU BEM E DER- RAMOU A MASSA NA FORMA. NÃO DEMOROU PARA QUE UM CHEIRO DELICIOSO DE BOLO ASSADO SUBISSE PELA CHAMINÉ E SE ESPALHASSE PELO CAMPO. ASSIM QUE SENTIRAM O CHEIRO, OS AMIGOS CORRERAM ATÉ O GALINHEIRO. — QUEM VAI ME AJUDAR A COMER ESSE BOLO? — PERGUNTOU A GALINHA RUIVA. — EU! — RESPONDEU O CACHORRO. — EU! — RESPONDEU O GATO. — EU! — RESPONDEU O PATO. — POIS FIQUEM SABENDO QUE NÃO VÃO GANHAR NEM UM PEDACINHO! A GALINHA RUIVA CORTOU O BOLO EM VÁRIAS FATIAS E DISTRIBUIU ENTRE OS SEUS PINTINHOS. A ÚLTIMA FICOU PARA ELA. DEPOIS DE ENCHER O PAPO, DISSE: — VOCÊS PROVARAM QUE, ALÉM DE PREGUIÇOSOS, NÃO SABEM O QUE É AMIZADE. UM AMIGO VERDADEIRO ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA AJUDAR O OUTRO. E BATEU A PORTA DO GALINHEIRO, DEIXANDO O CA- Fonte: Conjunto bonito de galinhas e galos. Freepik, [s . l.], [2022]. CHORRO, O GATO E O PATO DO LADO DE FORA, DE BARRI- GA VAZIA E COM A CARA NO CHÃO. RECONTADO ESPECIALMENTE PARA ESTA OBRA. 3º momento Ao término da leitura discuta com os estudantes, oralmente, sobre a história: • A história que acabamos de ler é um conto. Qual é o assunto principal? • Quando e onde aconteceu a história? • Agora você já pode responder: alguém ajudou a galinha? • Quais os animais participam da história? • Qual foi a grande ideia da galinha ruiva? 6 • Quando a galinha tinha uma grande ideia, o que ela fazia? • Quem eram os melhores amigos da galinha? • Por que os amigos da galinha não a ajudaram? • Qual o ensinamento que a galinha nos deu sobre amizade? • Em sua opinião, a galinha estava correta em não dar aos amigos um pedaço do bolo? Por quê? 4º momento Peça aos estudantes que façam, por escrito, o reconto da história ouvida, conforme explicitado na atividade. RECURSOS: Datashow e/ou livro da história, atividades impressas, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os estudantes compreenderam o objetivo do gênero textual: conto. ATIVIDADES APÓS A LEITURA DO CONTO. RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO: 1 - QUEM É A PERSONAGEM PRINCIPAL DA HISTÓRIA ? 2 - ESCREVA OS NOMES DOS OUTROS PERSONAGENS QUE PARTICIPARAM DO CONTO: 7 3 - PINTE A RESPOSTA CORRETA: A HISTÓRIA COMEÇA QUANDO A GALINHA ACHA: UM PÃO SEUS AMIGOS UM GRÃO OS PINTINHOS 4 - DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA O TRECHO ABAIXO. [...] ATÉ QUE NOTOU DUAS FOLHINHAS NASCENDO DO CHÃO. DAÍ EM DIANTE, ALÉM DE REGAR, FICAVA BEM ATENTA PARA QUE NENHUMA LAGARTA SE APROXIMASSE DAS FOLHAS. O BROTO FOI CRESCENDO, CRESCENDO, CRESCENDO, ATÉ SE TRANS- FORMAR EM UM PÉ DE MILHO ALTO E FORTE, QUE NÃO DEMOROU A FICAR CARRE- GADO DE ESPIGAS. 5 - POR QUE A GALINHA DISSE ESTA FRASE? — POIS FIQUEM SABENDO QUE NÃO VÃO GANHAR NEM UM PEDACINHO! 6 - COMO TERMINOU A HISTÓRIA? 8 7 - PRODUÇÃO DE TEXTO. VAMOS PREPARAR PARA O RECONTO DA NOSSA HISTÓRIA? RELEMBRE AS AÇÕES DA GALINHA, NUMERANDO NA ORDEM EM QUE OS FATOS ACONTECERAM. ( ) FEZ UM LINDO BOLO. ( ) ACHOU UM GRÃO DE MILHO. ( ) PLANTOU O MILHO. ( ) MOEU O MILHO E FEZ O FUBÁ. 8 - AGORA, CONTINUE REESCREVENDO A HISTÓRIA COM AS SUAS PALAVRAS. 9 A GALINHA RUIVA UM DIA A GALINHA ENCONTROU UM GRÃO DE MILHO. ENTÃO ELA QUANDO NO FINAL 10 PRÁTICA DE LINGUAGEM Analise linguística/semiótica (alfabetização). Escrita (compartilhada e autônoma). Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S) Produção de texto: bilhe- tes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fa- zer), relatos com diagramação específica de cada gênero. Produção de texto oral utili- zando tecnologia digital. Participação nas atividades orais. (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avi- sos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio im- presso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. (EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os co- legas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oral- mente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo in- terlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa ar- ticulação e ritmo adequado. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Trabalhando com receitas DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Gêneros textuais exercem uma determinada função social e acontecem em situa- ções cotidianas da comunicação. Eles são classificados a partir de suas característi- cas. O gênero textual que iremos trabalhar são as receitas culinárias. Utilizamos esse texto para nos instruir ou nos ensinar a preparar um alimento. Esse texto tem um título (nome da receita). A parte que se chama “Ingredientes” (onde consta os produtos ou alimentos e a quantidade que fará parte da receita), 11 “Modo de Fazer” (essa parte nos ensina a preparar a receita, nos mostra passo a passo de como realizar o preparo) e “Rendimento” (mostra-nos quantas porções essa receita irá render). Algumas não apresentam rendimento. Existem outras re- ceitas que atendem a variadas necessidades, como: receitas médicas, receitas de sabão e receita de reciclagem de papel. Elas apresentam uma linguagem clara, ob- jetiva e direta. Podemos encontrar Receitas Culinárias em livros, em sites, em revistas específicas, jornais, ou aquelas que são passadas de geração para geração, como essa que vere- mos a seguir. As frutas fazem parte de uma alimentação saudável, pois são fontes de vitaminas e minerais que ajudam no bom funcionamento do nosso organismo. É im- portante lavar as frutas antes de utilizá-las para o consumo, pois assim, poderemos nos prevenir contra algumas doenças. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Oriente aos estudantes que observe a imagem abaixo e respondam algumas questões: Fonte: Criança na cozinha. Bloguito, [s. l.], [2022]. • Onde acontece a cena? • Quem são as pessoas que nela aparecem? • O que vocês acham que elas estão fazendo? • A criança da imagem está acompanhada de um adulto? Por quê? O que você acha que eles estão preparando? • Você costuma ajudar no preparo de alimentos em sua casa? Como? Informe que, para as crianças prepararem uma receita devem sempre contar com a 12 presença de um adulto, pois algumas atividades na cozinha podem não ser seguras para as mesmas realizarem, como cortar alimentos, prepará-los no fogão e até mes- mo manusear eletrodomésticos. Distribua as folhas impressas com a receita (concomitantemente apresente a re- ceita no cartaz ou no datashow, para que, juntos, possam ler e conhecer melhor sobre o gênero). Solicite que leiam, silenciosamente, e observem como o texto está escrito. Leia o texto no cartaz ou no datashow, pedindo que acompanhem a leitura em suas folhas. Em seguida, pergunte para a turma: • Vocês gostaram da receita? Por quê? • Sabem dizer para que servem textos como esse? • Sua família costuma utilizar receitas? Leia o texto mais uma vez e discuta um pouco mais sobre o gênero: • Qual o títuloda receita? 13 VITAMINA NUTRITIVA INGREDIENTES: • 2 BANANAS • 1 MAÇà COM CASCA • 1 COLHER DE AVEIA • 1 FATIA DE MAMÃO • 4 COLHERES DE MEL • 500 ML OU ½ LITRO DE LEITE MODO DE FAZER: Fonte: Ilustração detalhada dos smoothies no copo do liquidificador. Freepik, [s. l.], [2022]. COLOQUE TODOS OS INGREDIENTES NO LIQUIDIFICADOR E DEIXE BATER BEM. FICA UMA DELÍCIA! RENDIMENTO TRÊS COPOS DE 250 ML CADA. • O que são ingredientes? Quais foram utilizados nesta receita? • O que significa modo de fazer? • Será que em todas as receitas o modo de fazer é igual? Por quê? • E o rendimento? Informe que nem todas as receitas apresentam rendimento. 2º momento Leia o texto novamente e comente sobre as receitas culinárias, que são usadas para fazer alimentos no dia a dia. • Vocês já leram um livro ou visitaram algum site que tenha receitas? Qual(ais)? • Já assistiram a um programa de televisão ou vídeo na internet com receitas? Con- te-nos sua experiência. Acesse o site: Receitaria. 70 receitas fáceis que vão deixar sua vida muito mais sim- ples e gostosa. Disponível em: https://www.receiteria.com.br/receitas-faceis/#01 e selecione algumas receitas para apresentar para turma (receitas doces e salgadas). Se for possível, leve livros e/ou cadernos de receitas e mostre para as crianças. • Pergunte: Há receitas doces e receitas salgadas. Quais vocês preferem? 3º momento HORA DE APRESENTAR RECEITAS!!! (Neste momento vocês precisarão, mais uma vez, de livros e/ou cadernos de receitas, para que os estudantes possam escolher para realização da atividade a seguir). Forme grupos, peça que definam uma receita e a apresentem para toda turma. Sem esquecer o passo a passo: título, ingredientes, modo de fazer ou modo de preparo e rendimento. RECURSOS: Data show, livro de receitas, receitas avulsas, cadernos de receitas e atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- 14 http://www.receiteria.com.br/receitas-faceis/#01 tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “Receita”. 1 - LEIA O TEXTO ABAIXO: VITAMINÃNA INGREDIENTES: 5 BANANAS NANICAS DESCAS- CADAS. MODO DE FAZER: DESCASQUE AS 05 BANA- NAS, CORTE-AS EM RODELAS E COLOQUE-AS NO LIQUIDIFICADOR. 4 COPOS DE LEITE GELADO. AÇÚCAR A GOSTO. ACRESCENTE OS 04 COPOS DE LEITE E DEIXE BATER POR DOIS MINUTOS. EXPERIMENTE, SE PRECISAR ADOÇAR COLOQUE AÇÚCAR, ATÉ ATINGIR O SABOR DESEJADO. SIRVA À VONTADE. RESPONDA APÓS LER O TEXTO: A) QUAL É O TÍTULO DA RECEITA? B) POR QUE A RECEITA TEM ESSE TÍTULO? C) QUAIS OS INGREDIENTES UTILIZADOS? D) QUAL O ELETRODOMÉSTICO FOI USADO NESSA RECEITA? 15 ATIVIDADES 2 - LEIA A RECEITA 2: Fonte: Frutas frescas e salada de baga, alimentação saudável. Freepik, [s. l.], 2022. SALADA DE FRUTAS INGREDIENTES: 3 BANANAS NANICAS MADURAS 3 MAÇÃS 5 LARANJAS 10 MORANGOS 1 MAMÃO PEQUENO MODO DE FAZER: 1. DESCASQUE AS BANANAS, AS LARANJAS E O MAMÃO. 2. SEPARE DUAS LARANJAS PARA ESPRE- MER E TIRAR SEU SUCO. 3. CORTE TODAS AS FRUTAS EM PEDAÇOS PEQUENOS. 4. COLOQUE TUDO EM UMA TRAVESSA. 5. ACRESCENTE O SUCO DAS DUAS LARAN- JAS E MISTURE TUDO. LIGUE A PRIMEIRA COLUNA, RELACIONANDO-A COM A SEGUNDA: 16 • OS NÚMEROS INDICAM QUANTIDADES DE ALIMENTOS USADOS PARA FAZER A RECEITA. MODO DE FAZER • OS NÚMEROS INDICAM O PASSO A PASSO PARA FAZER A RECEITA. INGREDIENTES 3 - POSICIONANDO CORRETAMENTE AS FRASES ABAIXO, ESCREVA A RECEITA: • MEXA BEM. • 1 LITRO DE ÁGUA GELADA. • SUCO DE LARANJA • CORTE AS LARANJAS AO MEIO • SIRVA EM SEGUIDA • AÇÚCAR A GOSTO. • 10 LARANJAS. • ESPREMA TODAS ELAS PARA EXTRAIR O SUCO, EM UMA JARRA COM ÁGUA GELADA. Fonte: Fazendo suco cítrico de frutas frescas. Freepik, [s. l.], 2022. VAMOS LÁ! 17 INGREDIENTES: MODO DE PREPARO: 18 PRÁTICA DE LINGUAGEM Oralidade. Análise linguística/semiótica (alfabetização). Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S) Produção de texto escrito utili- zando tecnologia digital de gê- neros do campo investigativo. Produção de texto oral utili- zando tecnologia digital de gê- neros do campo investigativo. Leitura e interpretação de re- latos de experimentos, entre- vistas verbetes de enciclopé- dia infantil. Linguagem e construção dos textos: experimentos, entre- vistas, verbetes de enciclo- pédia infantil. (EF02LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os cole- gas e com a ajuda do professor, pequenos relatos de experi- mentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/fi- nalidade do texto. (EF02LP25) Identificar e reproduzir, em relatos de experimen- tos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais. (EF02LP24) Planejar e produzir, em colaboração com os cole- gas e com a ajuda do professor, relatos de experimentos, re- gistros de observação, entrevistas, dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, consi- derando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Identificando e produzindo verbetes DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Segundo Costa (2008), os verbetes são as entradas presentes em dicionários, glos- sários, enciclopédias e outros suportes destinados à divulgação de conhecimen- tos, caracterizando-se como um conjunto de explicações, acepções, exemplos e informações específicas. Nos dicionários, os verbetes abordam questões ligadas às questões linguísticas, trazendo os significados das palavras. Já na enciclopédia, entendida como um potencial suporte deste gênero, eles trazem um conjunto de 19 explicações com informações mais específicas de uma determinada área da ciên- cia, com a intenção de instruir o leitor com conteúdos relacionados às produções de divulgação científica. No contexto das enciclopédias infantis, existe um trabalho direcionado para a ins- trução de crianças. Busca-se aproximar este público do conhecimento científico por meio de uma linguagem mais acessível, explorando as imagens e os recursos gráfi- cos com a intenção de facilitar a compreensão. As atividades propostas nesta aula têm como objetivo fazer com que os estudantes compreendam que a enciclopédia é o principal suporte para a circulação dos verbe- tes. A ideia é fazer com que eles percebam que não vão encontrar os verbetes em qualquer livro, como em um livro de receitas. Preferencialmente, realize esta aula na biblioteca ou em um espaço reservado para leitura. Separe-os, previamente, e afixe os cartazes com as capas das enciclopédias. Se a escola não dispor deste lugar, realize na própria sala. Crie um ambiente de curiosidades, dizendo que nesta aula eles serão pesquisadores. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Inicie a aula mostrando as enciclopédias e/ou projetando as imagens abaixo no datashow. GOMES, Bárbara da Silva Bi encourt. Plano de aula: O que são os verbetes das enciclopédias? Nova Escola, [s. l.], 2022. 20 Solicite que observem, e em seguida, pergunte se já viram tais materiais.Informe que estes materiais são usados para pesquisas e pergunte: • Que tipo de informações vocês acham que serão encontradas nesses livros? Dei- xem que os estudantes falem suas opiniões. • Todas as imagens tratam do mesmo assunto? Por quê? A turma deve afirmar que cada uma fala sobre um assunto, eles podem justificar a resposta pela própria lei- tura do título ou mesmo por causa das ilustrações. • E tem algum material que não tenha escrito o nome enciclopédia? A ideia é que eles percebam que se trata de um livro de histórias, falando apenas sobre uma borboleta. Se eles não chegarem a esta conclusão, diga que trata-se de um livro de um escritor famoso, entre eles Ziraldo, e que conta uma história de uma borbo- leta. E não é uma enciclopédia. • Quais imagens representam uma enciclopédia? • Sendo assim, quem pode me dizer o que é uma enciclopédia? Neste momento, espera-se que eles digam que são livros que trazem conhecimentos sobre diver- sos assuntos. Isso pode ser concluído por eles com a ajuda das informações que foram analisadas. Se não chegarem a esta conclusão, informe-os, garantindo que eles saibam o que é uma enciclopédia. Diga que as informações vêm em forma de textos nas enciclopédias, que são cha- mados de verbetes. Apesar de a enciclopédia ser o suporte de circulação dos verbe- tes, estes podem ser encontrados em revistas científicas e sites direcionados para crianças, além de livros didáticos. Os verbetes também são utilizados em atividades de pesquisa escolar, em exposição de conhecimentos, como uma feira de conheci- mento ou para esclarecer curiosidades. Servem, também, para informar e divulgar conhecimentos de um determinado tema. 2º momento Este será o momento de explorar a enciclopédia, sendo importante para consolidar o gênero em questão. A ideia é que seja possível o contato dos estudantes com os exemplares, podendo folhear e observar os textos. Em seguida, discuta com a turma: • Os verbetes são acompanhados de imagens ou outras ilustrações? Espera-se que já percebam que os verbetes são acompanhados por fotos e ilustrações. 21 • Como eles estão organizados nas enciclopédias? Em ordem alfabética ou por tema? A ideia é que identifiquem que os verbetes são organizados, geralmente, em ordem alfabética, ajudando na busca dos textos. Esta observação também irá auxiliá-los na identificação das enciclopédias e a perceberem sua organização. • Eles trazem informações inventadas ou reais? Os estudantes devem afirmar que são informações verdadeiras e reais. Relembre que são informações produzidas por especialistas e pelo caráter científico. 3º momento Neste momento, realize atividade em conjunto com os estudantes. Distribua ou projete a imagem abaixo e em seguida, construam, juntos, um verbete a partir das informações sobre a mãe zebra. Fonte: Zebra. Pixabay. [s. l.], [2022]. RECURSOS: Projetor de multimídia, imagens, enciclopédia e atividades impressas. 22 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero verbete. ATIVIDADES 1 - EM RELAÇÃO AOS VERBETES, RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO, ASSINALANDO COM X: COMO SE CHAMA O TEXTO QUE ACABAMOS DE CONHECER? ( ) RECEITAS. ( ) POEMAS. ( ) VERBETE. OS VERBETES SÃO PRODUZIDOS COM O OBJETIVO DE: ( ) ENSINAR COMO PREPARAR UM PRATO. ( ) DAR UM RECADO. ( ) INFORMAR E DIVULGAR UM CONHECIMENTO CIENTÍFICO. NA SUA OPINIÃO, QUEM SÃO OS LEITORES DOS VERBETES? ( ) PESSOAS INTERESSADAS EM EXPLICAÇÕES CIENTÍFICAS. ( ) PESSOAS QUE QUEREM RECITAR POESIAS. ( ) PESSOAS QUE DESEJAM EXPLICAÇÕES PARA REALIZAR JOGOS E BRINCADEIRAS. ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LOS, ALÉM DE ENCICLOPÉDIAS? ( ) EM LIVROS DE FÁBULAS. ( ) EM CAIXAS DE BRINQUEDOS. ( ) EM SITES, REVISTAS CIENTÍFICAS E LIVROS DIDÁTICOS. 23 24 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Análise linguística/semiótica (alfabetização). Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S) Leitura e reprodução de fotolegendas em notí- cias, manchetes e lides em manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso, dentre outros gêneros do campo jornalístico. Leitura e interpretação de fotolegendas em no- tícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fo- tos digital noticioso, den- tre outros - gêneros do campo jornalístico. (EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista infantil), digitais ou impressos, a for- matação e diagramação específica de cada um des- ses gêneros, inclusive em suas versões orais. (EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Compreendendo foto-legendas DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: As foto-legendas são textos curtíssimos que acompanham uma foto, descreven- do-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referên- cia, tendo valor de uma matéria independente. A notícia é dessa forma, interpre- tada com palavras e imagens, onde nem sempre o texto é espelhado na imagem, nem a foto é o registro fiel do acontecimento, buscando sempre essa junção, que 25 remete o leitor ao local dos fatos, em busca do entendimento maior dos aconte- cimentos. Elas circulam socialmente em revistas, jornais, livros e sites fazendo parte do cotidiano das pessoas. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Inicie a aula fazendo alguns questionamentos: • O que é uma notícia? • Para que ela serve? • Onde pode ser encontrada? Caso tenham pouco conhecimento sobre o assunto, faça uma comparação com as notícias faladas que assistimos nos jornais da televisão. Explique às crianças o que é uma notícia: relato de acontecimentos atuais, do cotidiano, os quais têm importân- cia para a comunidade. Explore a função da imagem no texto e a relação entre eles. Você pode pedir aos estudantes que levantem hipóteses sobre o assunto do texto a partir da análise da imagem. Diga que elas complementam as informações em uma notícia e permitem ao leitor a antecipação do conteúdo tratado. Em seguida, leia o trecho da notícia abaixo: 26 Prova da Gincana “Todos Contra Dengue” estimula a coleta de materiais recicláveis Todo material recolhido foi doado à Cooperativa Recicla Conquista Vidros, latas, plásticos e outros materiais que possam acumular água foram alvo da terceira prova da Gincana “Todos Contra Dengue”, promovida pela Prefeitura de Vi- tória da Conquista. As seis equipes realizaram uma verdadeira limpeza nas regiões onde residem: cada saco de 100 litros com latas, vidro ou plástico valia 50 pontos e sacos de 100 litros com outros materiais valiam 100 pontos. Ao final da prova, o material recolhido encheu seis caçambas, dois caminhões baú, dois caminhões, mais 8 picapes da Coordenação de Controle de Endemias. Após a leitura da notícia, apresente as foto-legendas abaixo: Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. Moradores levam lixo recolhido para serem reciclados. Fonte:Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. Moradores combatem a denguereco- lhendo lixo de terreno. Questione: • Que informações essas fotos-legendas nos dão? • Os textos têm alguma relação com as imagens? • Para que servem esses textos? • Eles são curtos ou longos? Informe que a legenda acrescenta informações à imagem publicada ou confirma a informação dada visualmente e que chamamos esse texto (imagem + legenda) de FO- TO-LEGENDA. Comente com que as legendas também podem ser encontradas em outros suportes, 27 A equipe Vida, com 20 participantes, inscrita na gincana pela segunda vez, reco- lheu o material de casa em casa. Segundo Eliane Soares, membro da equipe, foram visitadas mais de 500 residências durante essa prova. “Nós ficamos muito preocu- pados, pois boa parte do material reciclado acumulava água e larvas do mosquito”. Como essa prova também considerava a coleta de pneus, as equipes recolheram mais 590 unidades que, somadas aos 4.385 da prova anterior, chegou ao número de 4.975 pneus coletados apenas nessa gincana. Todo o material recolhido foi doado para o Recicla Conquista. Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. como álbum de fotografias e figurinhas, etc. Em seguida, faça a leitura coletiva da notícia e peça que identifiquem o fato noticia- do, como ele ocorreu, onde aconteceu. 2º momento Lance o desafio às crianças: Vocês deverão criar, coletivamente, uma legenda para as imagens abaixo, relacionadas ao tema tratado na notícia. Neste momento, chame a atenção das crianças em relação à organização do texto: ele deve ser curto e, além de explicar a foto ou oferecer informações adicionais a respeito da mesma, pode emitir uma crítica à ação das pessoas. Além disso, enfatiza a função da legenda: descrever, fazer um comentário e/ou acrescentar informações sobre a imagem em questão (lugar em que aconteceu, data, etc.). RECURSOS: Datashow, imagens, enciclopédia e atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propostas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, socializa- ção, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos propos- tos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “foto-legenda’’. ATIVIDADES 1 - ESCREVA LEGENDAS PARA AS IMAGENS ABAIXO, RELACIONADO-AS AO ASSUNTO DA NOTÍCIA. 28 29 Fonte: Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. Fonte:Produção de textos: Leitura e Escrita de legendas. Portal do Professor, [s. l.], [2022]. PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. Analise linguística/semiótica (alfabetização). Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Escrita (compartilhada e autônoma). OBJETO (S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE (S) Leitura e interpretação de slogans publicitários; forma e composição do texto. Leitura e interpretação de textos. Produção de texto oral utili- zando tecnologia digital-gê- neros do campo publicitário. Produção de texto: gêneros do campo publicitário (slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas). Participação nas atividades orais-conversação espontâ- nea. Participação nas atividades orais. Produção de texto: registros de observação. (EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans pu- blicitários. (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multisse- mióticos. (EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de conscien- tização destinada ao público infantil que possam ser repassa- dos oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assun- to/finalidade do texto. (EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF15LP11X) Reconhecer características da conversação es- pontânea presencial, respeitando os turnos de fala(momen- tos da fala), selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo in- terlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa ar- ticulação e ritmo adequado. (EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, peque- nos registros de observação de resultados de pesquisa, coe- rentes com um tema investigado. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Identificando slogans como texto publicitário DURAÇÃO: 2 aulas 30 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O slogan é uma frase-chave ou expressão que sintetiza o posicionamento da marca ou da empresa. É uma frase de fácil memorização que resume as características de um produto, serviço ou até mesmo uma pessoa. É usado em contexto político, reli- gioso e comercial, como uma expressão repetitiva de uma ideia ou propósito. É o lo- gotipo verbal, devendo constar em todas as ações de comunicação, e muitas vezes, é apresentado juntamente com o logotipo, que é a identidade visual da empresa ou organização. Seu significado varia de autor para autor, entretanto, pode-se dizer que é uma frase ou grupo de frases de natureza breve. É uma espécie de fórmula polê- mica endereçada ao público, e sua força reside tanto em sua forma quanto em seu sentido. Por meio dessa brevidade, o slogan chama a atenção não sobre si mesmo, mas sobre o que diz ou dá a entender, conseguindo o seu objetivo: persuadir o sujeito à compra do produto ou à uma mudança de comportamento. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento Organize a turma em grupos. Entregue para cada grupo uma folha impressa com a campanha: “TODOS CONTRA A DENGUE”. Deixe que analisem e discutam sobre a imagem abaixo: Fonte: CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Todos contra Dengue. Semed, [s. l.], [2022]. 31 Em seguida, fale sobre o texto. Ele apresenta um SLOGAN, que possui imagens, com frases que nos chamam atenção a fazer aquilo que ele propõe. Discuta com a turma: • O que vocês percebem sobre essa campanha? • Qual é mesmo a intenção dela? • Por que vocês acham que foi feito esse slogan? • Para quem foi escrito este slogan? • Vejam a expressão do mosquito. Tem um balão indicando o que o mosquito está dizendo. Vamos repetir o que ele diz: “ViiiXi... tô lascado!” • A fala do mosquito está de acordo com sua expressão? • O que o ponto de exclamação indica? • Nesta campanha qual é a parte que chamamos de slogan? (Então vamos colorir a frase: “TODOS CONTRA A DENGUE”). • Por que a palavra DENGUE está maior que as outras? • Qual é o tema do nosso SLOGAN? 2º momento Agora vamos falar sobre outras ações que podemos fazer para proteger nossa saúde contra a DENGUE. Deixe que os estudantes falem sobre os cuidados que eles já co- nhecem a respeito do tema e, em seguida, proponha uma pesquisa em casa. • Vamos pesquisar? Podemos fazer nossas pesquisas buscando slogns nos postos de saúde, na internet, em jornais e ou revistas com tema sobre DENGUE. A família pode ajudar. Assim, na próxima aula, cada um irá apresentar as diversas formas de nos proteger contra a DENGUE, informando também onde pesquisou. 3º momento Em círculo, os estudantes farão a apresentação da pesquisa realizada em casa sobre os slogans pesquisados, bem como a fonte de pesquisa. Em seguida, após as apresentações,solicitar que produzam um slogan. Lembre que a frase tem que ser impactante para convencer o leitor. 32 Discuta com os discentes: • Para quem iremos escrever? • Qual é a nossa finalidade? • O que queremos mostrar para o público? RECURSOS: Slogans e atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as práticas propos- tas, considerando as aprendizagens e os itens: participação individual e coletiva, so- cialização, interesse e realização das atividades individuais. Verifique se os objetivos propostos foram alcançados, como identificação e produção do gênero “slogan’’. 1 - RESPONDA DE ACORDO COM O TEXTO: A) ESTE TEXTO É UM ? CARTAZ SLOGAN FOTO-LEGENDA B) QUAL O ASSUNTO DO TEXTO? C) PARA QUEM ESTE TEXTO FOI ESCRITO? D) QUAL É A FRASE IMPACTANTE DO SLOGAN? 33 ATIVIDADES 34 Linguagens Arte 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Artes visuais. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Processos de criação. (EF15AR05P2) Experimentar criações em artes visuais de modo, individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola (pátio, quadras, laboratórios, etc.) e da comunidade. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Arte em lugares abertos DURAÇÃO: 3 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula com uma roda de conversa sobre: • Qual é o lugar das obras de arte? • É possível ver obras de arte fora dos museus? Onde? • Já ouviram falar em Land art? B) DESENVOLVIMENTO: “Land Art” (em inglês “Earth Art” ou “Earthwork”) foi um movimento artístico que uniu a natureza com a arte. Ele surgiu na década de 60 nos Estados Unidos e na Europa. O termo “land art”, se traduzido, corresponde a “arte da terra” e tem como principal ca- racterística a utilização de recursos da própria natureza. Os artistas dedicados a essa estética buscavam na natureza a reflexão sobre o fazer artístico. Eles utilizavam, folhas, 35 madeira, galhos, areia, rocha entre outros que existem na natureza. O objetivo desse trabalho é chamar atenção para a grandiosidade da natureza. RECURSOS: Aula externa. Recursos da natureza. Para a atividade 2: Disponibilize material de referência para que os estudantes cons- truam a resposta. Ou viabilize para que a atividade seja feita em casa com o auxílio dos responsáveis. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade. ATIVIDADES AULA 1 1 - COM PEDRAS, FOLHAS E OUTROS MATERIAIS QUE ENCONTRA NA NATUREZA, DIETMAR VOORWOLD, ARTISTA ALEMÃO, CRIA VERDADEIRAS OBRAS DE ARTE CUJA GRANDE BELEZA ESTÁ NA SUA TEMPORARIEDADE. Fonte: Artista usa elementos da natureza para criar obras de arte geométricas. In: CREATIVE COMMONS. Hypeness, [s. l.] 25 jun. 2014. 36 Fonte: Artista usa elementos da natureza para criar obras de arte geométricas. In: CREATIVE COMMONS. Hypeness, [s. l.] 25 jun. 2014. VAMOS NOS INSPIRAR NESSES LINDOS TRABALHOS E CRIAR UM DESENHO ABS- TRATO GEOMÉTRICO COM RECURSOS NATURAIS QUE ENCONTRAMOS NO NOSSO ESPAÇO ESCOLAR. FAÇA SEU DESENHO NO PRÓPRIO CHÃO E REGISTRE COM UMA FOTOGRAFIA. AULA 2 VOCÊ TEM VONTADE DE TER UMA CASA NA ÁRVORE? POIS O ARTISTA FRANS KRAJCBERG CONSTRUIU SUA CASA EM UMA ÁRVORE EM NOVA VIÇOSA, BAHIA. Fonte: KOHN, Ricardo. A arte de Frans Krajcberg. Sobre o Ambiente, Filosofia, Ciência e Política, [s. l.], 17 dez. 2013. 37 SERÁ QUE EXISTEM MUITAS CASAS NA ÁRVORE POR AÍ? FAÇA UMA CONSULTA/PES- QUISA SOBRE ESSE ASSUNTO E REGISTRE NO ESPAÇO ABAIXO. FAÇA UM DESENHO DE UMA CASA NA ÁRVORE. Fonte: Árvore Seca. In: FREEPIK COMPANY. Flaticon, [s. l.], 2022. 38 AULA 3 AS OBRAS DE FRANZ KRAJCBERG SEMPRE ESTIVERAM RELACIONADAS COM A PAI- SAGEM BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE COM A FLORESTA AMAZÔNICA E A DEFESA DO MEIO AMBIENTE. EM MUITAS DE SUAS OBRAS, O ARTISTA USAVA A MADEIRA QUEIMADA DA FLORESTA ASSOCIANDO A ARTE E A DEFESA DO MEIO AMBIENTE. Fonte: KOHN, Ricardo. A arte de Frans Krajcberg. Sobre o Ambiente, Filosofia, Ciência e Política, [s. l.], 17 dez. 2013. NA ATIVIDADE DE HOJE, VOCÊ DEVERÁ CRIAR, ASSIM COMO O ARTISTA FRANZ KRA- JCBERG, UMA OBRA ARTÍSTICA, CONECTANDO A ARTE COM A DEFESA DO MEIO AM- BIENTE, UTILIZANDO DE DIFERENTES LINGUAGENS (COLAGEM, DESENHO, ESCUL- TURA, PINTURA, POEMA E ETC.). 40 Linguagens Educação Física 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca e preci- são: trabalho coletivo e indi- vidual. Esportes de marca e precisão: regras, normas, contexto. Elementos comuns aos es- portes de campo e taco, rede/ parede e invasão, como as ha- bilidades motoras de rebater, correr, lançar, passar, chutar, arremessar e saltar. (EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das normas e das regras dos esportes de marca e de precisão, valorizando a lu- dicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação do desejo individual e do esforço individual e coletivo. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Jogo dos 10 passes com chutes DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O trabalho com jogos possibilita o desenvolvimento de competências cognitivas, de- senvolve a autonomia, a criatividade, a concentração, os limites, a cooperatividade, o respeito, a autoavaliação, etc. Além disso, envolve atenção, equilíbrio, conceitos, regras com objetivos predefinidos e contribui para trabalhar a ansiedade incentivando a crian- ça a usar sua mente no desenvolvimento de estratégias para cada jogada. 41 O jogo dos 10 passes é uma ótima maneira de introduzir os elementos básicos do Esporte de invasão Futsal para os estudantes desta faixa etária. Ele evita que os mais habilidosos dominem o jogo, excluindo as demais crianças, ao não passar a bola. Além disso, trabalha o passe, a recepção, o deslocamento em quadra e a interação com o adversário. Segundo GONZÁLEZ (2006), esportes de invasão ou territoriais é constituído por modalidades cujo objetivo é invadir o espaço defendido pelo adversário para marcar pontos e, simultaneamente, proteger sua própria meta. Sendo assim, quando a bola está no campo do adversário, a bola deve ser arremessada de forma a marcar pon- tos, ou seja, avançar em direção ao alvo, gol, cesta etc. Esse avançar com a bola deve acontecer por meio de troca de passes. Enquanto isso, a equipe adversária tenta se defender do ataque para que a equipe concorrente não marque pontos, através da recuperação da posse da bola. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie comentando os objetivos da aula. Converse sobre os esportes de invasão, resgatando seu conceito e seus princípios. Procure, também, adaptar as regras, espaços, materiais e atentando para a participação de todos. Leve para sala de aula imagens de jogos de invasão: futebol, futsal, vôlei, basquete etc. Em seguida, pergunte-os: • Quais modalidades esportivas são representadas nestas imagens? • Quantas equipes participam desses jogos? • Vocês conseguem perceber as diferenças entre as equipes? • Qual objetivo de uma equipeinvadir o espaço da equipe adversária? • O que é preciso para marcar pontos? • Em que estes esportes se parecem? Tem alguma coisa em comum? Convide a turma para participar da atividade. Ela é simples: divida os estudantes em duas equipes e coloque uma bola em jogo. O objetivo da atividade é que a equipe troque 10 passes entre si sem que o adversário intercepte a bola. Cada vez que isso ocorrer, o time marca um ponto. No momento de dividir as duas equipes, atente-se para distribuir, mais ou menos, o mesmo número de meninos e meninas, em cada equipe, para que se possa atingir o objetivo da atividade, que é evitar a exclusão dos menos habilidosos da atividade. 42 • ATENÇÃO: Cuidado com a segurança das crianças durante a prática da atividade. O (a) professor (a) mediador (a), deve intervir a todo o momento, para que os estudantes não empurrem ou tentem interceptar a bola do colega usando a força. RECURSOS: Quadra esportiva ou área aberta e bola de futsal macia. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade, reúna as crianças em um círculo e questione-as o que acharam da prática da atividade. Leve-as a refletir sobre a importância do trabalho em equipe e colaborativo para se atingir um objetivo e também leve-os a fazer uma conexão com o esporte futsal, que aprenderão em outras etapas de ensino. ATIVIDADES 1 - NO JOGO QUE VOCÊ PRATICOU, JUNTAMENTE COM OS SEUS COLEGAS, O QUE ERA NECESSÁRIO PARA QUE SUA EQUIPE MARCASSE PONTO? 2 - VOCÊ GOSTOU DE PRATICAR UM JOGO DE FUTSAL SEM FAZER GOLS? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. 3 - VOCÊ ACREDITA QUE O JOGO DE 10 PASSES PODE SER JOGADO DE OUTRA MANEIRA. SE SIM, PROPONHA AO SEU (SUA) PROFESSOR (A) A PRÁTICA DA ATIVIDADE, UTILIZANDO OUTRAS VARIAÇÕES. 44 UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Esportes de marca e precisão: trabalho coletivo e individual. Esportes de marca e precisão: regras, normas, contexto. Elementos comuns aos es- portes de campo e taco, rede/ parede e invasão, como as ha- bilidades motoras de rebater, correr, lançar, passar, chutar, arremessar e saltar. (EF12EF06P2) Discutir a importância da observação das nor- mas e das regras dos esportes de marca e de precisão, valori- zando a ludicidade e compreendendo o resultado como fruto da superação do desejo individual e do esforço individual e coletivo. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Jogo dos 10 passes com arremessos DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique para as crianças que dando continuidade ao estudo dos Esportes de inva- são, que eles vivenciarão o jogo dos 10 passes, porém agora com arremessos. B) DESENVOLVIMENTO: Divida os estudantes em dois grupos. Após a divisão dos participantes em dois gru- pos, peça aos estudantes que se espalhem pela área de jogo. Informe aos estudantes que o jogo terá início com a bola ao alto. A equipe de posse de bola deverá tentar efetuar dez passes, sem que haja interrupção da equipe adver- sária. A cada dez passes efetuados com êxito, a equipe que estiver com a bola mar- cará um ponto, reiniciando assim a contagem. Nota 01: a contagem dos passes deverá ser efetuada em voz alta e clara. Nota 02: a cada bola interceptada pela equipe adversária a contagem reinicia do zero. 45 RECURSOS: Quadra esportiva ou área aberta, apito e bola macia. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da atividade, reúna os estudantes em um círculo e questione-os o que acha- ram da prática da atividade utilizando-se de arremessos. Questione-os a associarem esse jogo com o esporte handebol que eles aprenderão em outras etapas de ensino. ATIVIDADES 1 - ASSINALE QUAL ESPORTE VOCÊ ACHOU DESSE JOGO PARECIDO: FUTEBOL, VÔ- LEI OU HANDEBOL? 2 - PROPONHA AO (À) PROFESSOR (A) VIVENCIAR ESTA ATIVIDADE DE OUTRAS MA- NEIRAS. SUGIRA NOVAS REGRAS TAMBÉM. 3 - VOCÊ GOSTOU DE PRATICAR UM JOGO DE HANDEBOL SEM FAZER GOLS? JUSTI- FIQUE SUA RESPOSTA UNIDADE TEMÁTICA Ginásticas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Ginástica elementos básicos (equilíbrio, saltos, giros, rota- ções, acrobacias). Coreografias individuais e em grupo. Ginástica geral característi- cas como não competição, a diversidade musical, a utiliza- ção de elementos da cultura e o prazer pela prática. Ginástica geral nas aberturas de jogos olímpicos e mundiais de futebol. (EF12EF07P2) Experimentar, fruir e identificar diferentes ele- mentos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rota- ções, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, reconhecendo, respeitando, valorizando e ampliando suas próprias possibilidades corporais e a dos colegas. (EF12EF08P2) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, buscando a ampliação do repertório de posturas e mo- vimentos e possibilitando a combinação destes no sentido da criação de repertórios individuais e coletivos. (EF12EF09P2) Praticar com autonomia a ginástica geral, iden- tificando as potencialidades e os limites do próprio corpo, re- conhecendo e respeitando características e diferenças indivi- duais de composição e de desempenho corporal. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Brincando de sapos em fila DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A ginástica é uma modalidade esportiva muito importante. Ela possui características próprias. Introduzir os elementos da ginástica para crianças, nesta faixa etária, faz- -se necessário que o (a) professor (a), utilize-se de recursos lúdicos e que permitam trabalhar as habilidades exigidas neste componente curricular. A brincadeira dos sapos em fila é excelente para refinar a atenção dos menores, sem contar a coordenação e trabalho em grupo. Embora o exercício seja simples visual- mente, o resultado do trabalho afeta individual e coletivamente o grupo. Somente conseguirão realizar a tarefa com trabalho em equipe. 47 Fonte: Movimento de sequência de salto animado do conjunto de sapo. Freepik, [s. l.], [2022]. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula perguntando aos estudantes: • Vocês conhecem os sapos? • Vocês já os imitaram? • Quais movimentos eles fazem? Informe à turma que irão realizar uma atividade/brincadeira envolvendo alguns movi- mentos que fazem os sapos. Convide a todos para participarem, pedindo que respeitem a principal regra que é de segurar na cintura do colega à frente sem soltá-lo. Trace duas linhas distantes uma da outra, mas paralelas entre si, que corresponde- rão ao ponto de partida e chegada. Divida os estudantes em dois ou mais grupos e peça para formarem uma fileira onde devem segurar na cintura de quem está na frente. Informe aos estudantes que será dado um sinal e logo em seguida, eles deverão avançar pulando para frente com os dois pés ao mesmo tempo. Se a fila se romper, a equipe volta à linha de chegada. O grupo precisa cruzar a linha de chegada sem soltar as mãos da cintura do colega. Vence a equipe que conseguir cruzar a linha, traçada pelo (a) professor (a), primeiro. • ATENÇÃO: Visando a segurança das crianças, durante a vivência da atividade, pode-se fazer 3 a 4 fileiras com 3 estudantes em cada. 48 RECURSOS: Quadra esportiva ou espaço aberto, apito e giz. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final da prática da atividade, proponha um círculo e sente-se com as crianças. Promova um momento de volta à calma e questione-os sobre os elementos da ginás- tica presentes na brincadeira ( saltos, equilíbrio e outros). ATIVIDADES 1 - COM A AJUDA DO (A) PROFESSOR (A) ESCREVA, ABAIXO, QUAIS ELEMENTOS DA GINÁSTICA VOCÊS UTILIZARAM PARA REALIZAR A ATIVIDADE SAPOS EMFILA. 2 - DURANTE A PRÁTICA DA ATIVIDADE, SAPOS EM FILA, O QUE VOCÊ DEVE TER MAIS DIFICULDADE PARA EXECUTAR: SALTAR PARA FRENTE COM OS DOIS PÉS JUN- TOS, OU SE EQUILIBRAR SEM SOLTAR A MÃO DA CINTURA DO COLEGA À FRENTE? 3 - PROPONHA PARA A FAMÍLIA REALIZAR A ATIVIDADE DE SAPOS EM FILA, E APRO- VEITE PARA PRATICAR MAIS ALGUNS ELEMENTOS DA GINÁSTICA DE MANEIRA DIVERTIDA. 50 UNIDADE TEMÁTICA Jogos e Brincadeiras. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Brincadeiras e jogos popula- res na família, comunidade e região. (EF12EF01P2) Experimentar, fruir e recriar diferentes brin- cadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto do estado de Minas Gerais, valorizando os saberes e vivên- cias produzidos, reproduzidos e recriados nos contextos fa- miliares e sociais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Brincadeira: O gato e o rato em círculo DURAÇÃO: 1 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Brincar é muito importante para o desenvolvimento das crianças, mesmo que para elas pareça apenas diversão. É brincando que elas estabelecem relações uns com os outros, experimentam o mundo, criam autonomia, desenvolvem a coordenação motora e ideias, além de organizarem os sentimentos e as emoções. Jogos e brincadeiras têm nomes e maneiras diferentes de serem realizados, de- pendendo do local. Além disso, tem os que são populares, as quais são uma exce- lente oportunidade para os (a)s professores (a) inserirem as crianças no contexto das atividades vivenciadas por gerações passadas nas diversas regiões do Brasil. A Brincadeira do Gato e Rato é uma mistura de pique e brincadeira de roda. Essa brincadeira estimula a cooperação, agilidade, velocidade, integração, coorde- nação motora, noções de lateralidade, estruturação espacial, movimentos, raciocí- nio lógico, memorização, participação e responsabilidade e possui várias variações para ser vivenciada, dependendo de cada região. Informe aos estudantes que eles experimentarão a atividade a partir de uma variação do Estado de Minas Gerais. 51 B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula, comentando com a turma sobre jogos e brincadeiras do passado, fazen- do relação com os do presente. Apresente algumas questões aos estudantes: • Quem gosta de brincar? • Qual a brincadeira que vocês conhecem e mais gostam? • Quais os brinquedos que vocês mais gostam? • Quais jogos vocês conhecem? • O que vocês acham que seja brincar? Reúna as crianças em um círculo e peça para que todas se dêem as mãos e fiquem com os braços estendidos. Solicite que todas sentem-se, sem soltarem as mãos. Em seguida, quando todas elas estiverem sentadas, peça para soltarem as mãos e permanecerem onde estão, afastadas do colega da esquerda e da direita, mais ou menos o espaço de um braço aberto. Convide duas crianças para se levantarem e peça que elas fiquem ao seu lado en- quanto você explica para as demais que estão no círculo, como será a atividade. Informe-as que vivenciarão a atividade do gato e o rato de maneira diferente da tra- dicional. Caso alguma criança não conheça a brincadeira do gato e o rato, faça uma breve explicação. Explique para os estudantes que os dois colegas, escolhidos para deixar o círculo, um será o gato e o outro será o rato. O rato para fugir do gato terá que correr, ao redor da roda que as crianças formaram. E o gato, por sua vez, terá que correr atrás do rato, a fim de capturá-lo, também correndo ao redor da roda formada pelos estudantes. Esclareça para os estudantes que somente o gato e o rato é que poderão correr ao redor do círculo formado pelos colegas. Que eles não poderão entrar dentro do cír- culo ou correr para outras direções. Explique para a turma que haverá revezamento entre os participantes, quem fizer o papel de rato será gato e vice versa. Explique que para que a brincadeira fique legal é preciso respeitar as regras. Em seguida, inicie a brincadeira dando o sinal - um apito. Neste instante, o rato cor- rerá e alguns segundos depois o gato poderá persegui-lo. Para que o rato escape do gato, ele terá que se sentar ao lado de um dos colegas, que estão no círculo. 52 Assim, o estudante que faz o papel de gato, ao sentar-se ao lado de seu colega, este se levantará e então se tornará o gato e o estudante que era o gato, anteriormente, se transformará em rato e correrá para não ser capturado. • ATENÇÃO: Muito cuidado com a segurança das crianças. Oriente os estudantes que ficaram no círculo a sentarem com perna de borboleta e colocarem as mãos dentro do círculo, para que quando o gato e o rato estiverem correndo ao redor da roda, não pisem, acidentalmente, nos dedos ou mãos deles. O professor deve também, ficar bastante atento para que os colegas, quando forem o rato, sentarem-se ao lado de crianças que ainda não participaram da atividade, para que todos os estudantes tenham a oportunidade de vivenciar a experiência de serem o gato e/ou rato, pelo menos uma vez. RECURSOS: Quadra esportiva ou espaço aberto e apito. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Após a vivência da atividade, faça um debate com as crianças e levem-nas a expres- sarem quais foram as dificuldades encontradas no momento da prática. Se gostaram mais de ser o gato ou o rato, por quê? ATIVIDADES 1 - FAÇA UMA ENTREVISTA COM A FAMÍLIA E PERGUNTE SE JÁ BRINCARAM DE GATO E RATO QUANDO ERAM CRIANÇAS, E COMO ELES BRINCAVAM. 2 - CONFORME A EXPLICAÇÃO DO (A) A ATIVIDADE DO GATO E O RATO QUE VOCÊ VIVENCIOU COM SEUS COLEGAS É UMA VARIAÇÃO PRATICADA EM QUAL REGIÃO BRASILEIRA. PEÇA AJUDA AO (A) PROFESSOR (A) SE SENTIR DIFICULDADES PARA RESPONDER ESSA PERGUNTA. 53 3 - AGORA, USE TODA A SUA CRIATIVIDADE E PINTE A FIGURA ABAIXO: Fonte: Desenhos animados doodle de gato e rato para colorir. Depositphotos, [s. l.], 2022. Matemática Matemática 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação). (EF02MA07A) Resolver problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de ima- gens e/ou material manipulável. (EF02MA07B) Elaborar (coletivamente) problemas de multiplica- ção (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Multiplicação DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Professor(a), nesta aula iremos propor inicialmente aos estudantes um jogo para que eles possam se familiarizar de forma prática com as possibilidades alternadas de somar as quantidades. Caso perceba a necessidade de intervenção, proponha outras formas de pensar a mesma atividade. 55 B) DESENVOLVIMENTO: Após a realização do jogo com o grupo, proponha à turma um momento de reflexão a partir da atividade abaixo. PENSANDO SOBRE O JOGO 1) JOÃO E SEUS AMIGOS JOGARAM O JOGO: SALTITANDO NO BREJO. COMPLETE A TABELA COM OS RESULTADOS DA 1ª JOGADA E DEPOIS RESPONDA ÀS QUESTÕES. RESULTADO DO JOGO SALTITANDO NO BREJO JOGADORES Nº DE SALTOS TAMANHO DO SALTO CASA ALCANÇADA JOÃO 2 5 CASAS LAURA 1 3 CASAS LUCAS 5 4 CASAS ALICE 4 2 CASAS A) QUEM DEU MAIS SALTOS NESSA JOGADA? B) QUEM DEU O MAIOR SALTO NESSA JOGADA? C) QUEM ALCANÇOU A CASA MAISDISTANTE NESSA JOGADA? FONTE:Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 56 SALTITANDO NO BREJO Número de participantes: 2 a 4 alunos Material necessário: Tabuleiro (em anexo); Um dado; Marcadores (podem ser bor- rachinhas). Regras: 1 - Cada jogador joga o dado duas vezes. A 1ª vez indica o número de saltos e a 2ª vez indica o tamanho do salto. 2 - Vence quem chegar primeiro ao número 36. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. RECURSOS: Tabuleiro (em anexo); um dado; marcadores (podem ser borrachinhas), xerox da ati- vidade de fixação. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Nesta atividade os estudantes serão avaliados desde a sua participação no jogo até a sua realização das atividades propostas. ATIVIDADES 1 - LUCAS COLOCOU 5 BOLINHAS DE GUDE EM CADA UM DOS 4 SACOS QUE A SUA MÃE LHE DEU. QUANTAS BOLINHAS DE GUDE LUCAS TEM? PARA CALCULAR, LUCAS FEZ UMA ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS. RESOLVA-A. 5 + + + = OU PODEMOS MULTIPLICAR X = FONTE:Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 2 - VEJA OS EXEMPLOS DE ADIÇÕES E MULTIPLICAÇÕES ABAIXO E COMPLETE COM OS RESULTADOS. Multiplicação contas. Smart Kids, [s. l.], 2022. 57 3 - NA TURMA DE DORA, A PROFESSORA ARRUMOU 6 GRUPOS DE 4 ESTUDANTES EM CADA UM. QUANTOS ESTUDANTES HÁ NA TURMA DE DORA? PARA CALCULAR, FAREMOS UMA ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS. RESOLVA-A. 4 + + + + + = OU PODEMOS MULTIPLICAR X = FONTE: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 4 - COMPLETE AS ADIÇÕES E MULTIPLICAÇÕES PARA CALCULAR O TOTAL DE PON- TOS DOS DADOS: PINHEIRO, Breno Dias. Atividades de Matemática: Multiplicação e Soma de Valores Iguais. Nosso Clubinho, [s. l.] 2022. 58 59 ANEXO I Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. - (Coleção Novo Bem-me-quer). 60 UNIDADE TEMÁTICA Números. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Problemas envolvendo sig- nificados de dobro, metade, triplo e terça parte. (EF02MA08A) Resolver problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material ma- nipulável, utilizando estratégias pessoais. (EF02MA08B) Elaborar (coletivamente) problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Multiplicação e divisão DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA Nesta aula iremos dar continuidade ao contexto de multiplicação e divisão com os estudantes, apresentando-lhes os conceitos de DOBRO (2X), METADE (/2), TRIPLO (3X) e TERÇA PARTE (/3). Para que isso seja possível, proponha à turma a realização da atividade coletivamente para que um possa proporcionar ao outro alguns exem- plos e explicações próximo a sua faixa etária. B) DESENVOLVIMENTO Professor(a), proponha à turma um dia diferente com salada de frutas por exemplo, onde você poderá picar as frutas de acordo com a proposta dos conceitos, entre outras possibilidades. Segue algumas atividades de fixação para a turma realizar co- letivamente e pensar a respeito dos conceitos apresentados. RECURSOS: Objetos ou alimentos para repartir, atividade impressa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O estudante será avaliado pela sua participação e inferência apresentada diante das atividades propostas. 61 ATIVIDADES 1 - CARLA TEM 2 CARRINHOS E A SUA AMIGA TEM O DOBRO. QUANTOS CARRINHOS A AMIGA DE CARLA POSSUI? CÁLCULO : 2 + 2 = 2 X 2 = RESPOSTA: A AMIGA DE CARLA POSSUI CARRINHOS. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 2. MÁRCIO TEM 3 GIBIS E LÚCIO TEM O DOBRO. QUANTOS GIBIS LÚCIO TEM? CÁLCULO : 3 + 3 = 3 X 2 = RESPOSTA: LÚCIO TEM GIBIS. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 62 3 - DESENHE, EM CADA ITEM, O DOBRO DAS FIGURAS. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 4 - COMPLETE O QUADRO COM O TRIPLO DE CADA NÚMERO. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 63 5 - DESENHE, EM CADA ITEM, O TRIPLO DAS FIGURAS. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 6 - SÉRGIO E SANDRA DIVIDIRAM AS 8 GOIABAS QUE COLHERAM EM 2 GRUPOS IGUAIS. CADA CRIANÇA FICOU COM A METADE DAS 8 GOIABAS. A) COM QUANTAS GOIABAS CADA CRIANÇA FICOU? Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017. 7 - OS 15 ADESIVOS A SEGUIR SERÃO DISTRIBUÍDOS IGUALMENTE ENTRE 3 CRIAN- ÇAS. CADA CRIANÇA FICARÁ COM A TERÇA PARTE DA QUANTIDADE DE ADESIVOS. Fonte: Novo bem-me-quer matemática, 1º ano / Ana Lúcia Bordeaux… [et al.] - 4. ed. - São Paulo: Editora do Brasil, 2017 A) COM QUANTOS ADESIVOS FICARÁ CADA CRIANÇA? 64 B) QUAL OPERAÇÃO PODEMOS FAZER PARA DESCOBRIR COM QUANTOS ADESIVOS CADA CRIANÇA FICARÁ? 65 UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e medidas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Medida de comprimento: uni- dades não padronizadas e pa- dronizadas (metro, centímetro e milímetro). Medida de capacidade e de massa: unidades de medida não convencionais e conven- cionais (litro, mililitro, cm3, grama e quilograma). (EF02MA16A) Estimar comprimentos de lados de salas (in- cluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de me- dida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. (EF02MA16B) Medir comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. (EF02MA16C) Comparar comprimentos de lados de salas (in- cluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades de me- dida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados. (EF02MA35MG) Utilizar unidades não padronizadas para medir comprimento: palmo, pé, passo, palito, barbante etc. (EF02MA36MG) Estimar ordens de grandeza de comprimento antes de efetuar medições. (EF02MA37MG) Reconhecer e utilizar instrumentos de medi- das convencionais de comprimento, como: régua,fita métrica e trena. (EF02MA38MG) Reconhecer e utilizar instrumentos de medi- das convencionais e não convencionais de massa, como a ba- lança. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Unidade de Medida DURAÇÃO: 4 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA Diariamente lidamos com diferentes materiais a serem adquiridos, analisados, com- parados e visualizados. Cada material tem sua característica, ou seja, para cada espécie de material há uma diferente maneira de dosarmos ou medirmos. Por isso, professor, iremos propor à turma o trabalho com as diferentes unidades de medidas (comprimento, massa, capacidade). 66 AULA 1 - MEDIDA DE COMPRIMENTO 1º - Professor(a),conduza a turma para o pátio ou quadra e desafie os estudantes a pensarem em uma maneira de medir o comprimento sem utilizar instrumentos pa- dronizados como o metro ou a trena. 2º - Estimule a turma a utilizar partes do corpo (passos, pés, mãos, braços). Peça à turma que compare os resultados encontrados a fim de perceberem que os resulta- dos não foram exatos. Por isso foram criados instrumentos padronizados de medida. 3º - Apresente esses instrumentos (régua, trena, metro) e ensine como utilizá-los. 4º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. AULA 2 - MEDIDA DE MASSA 1º - Professor(a), leve para a sala de aula um objeto grande e pesado (exemplo: me- lancia, jaca, saco de arroz, tijolo etc.) e um pequeno e leve (exemplo: laranja, livro, pedra pequena etc.). Explore a análise visual e a vivência da turma para avaliar o que é mais pesado e o que é mais leve. Proporcione a exposição, deixando os estudantes segurarem os objetos e comprovarem suas hipóteses. Desafie os estudantes: “Qual é a massa desses objetos? Como podemos saber exatamente sua massa?” Só será possível saber por meio da utilização do instrumento apropriado. 2º - Realize com a turma o registro por meio de gráficos das informações coletadas a partir das hipóteses de peso e do uso da balança para confirmação. Registre o con- ceito de massa, “peso” e unidades de medidas no caderno. 3º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. AULA 3 - MEDIDA DE CAPACIDADE 1º - Professor, leve para a sala de aula duas jarras iguais, mas com quantidades dife- rentes de líquido. 2º - Desafie a classe a comparar as quantidades de líquido em cada jarra. Trabalhe o termo “capacidade”: quantidade de líquido que um recipiente pode conter. 3º - Realize experiências com transposição de líquido (1 L) para encher copos de 200 mL. Apresente a correspondência entre litro (L) e mililitro (mL). 4º - Organize o registro da experiência no caderno e solicite a colagem das imagens de produtos que são vendidos por litros e mililitros (suco, água, leite etc.) como ati- vidade extraclasse. 67 5º - Entregue atividades de fixação para realização em sala de aula. Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. B) DESENVOLVIMENTO Professor(a), providencie previamente os materiais necessários para a realização das atividades propostas. Importante ambientalizar a sala para a prática que será desenvolvida promovendo maior motivação e interesse nos estudantes. Visto a con- textualização, pode-se aplicar as atividades de fixação. RECURSOS: Fita métrica, trena, régua, balança, jarras, garrafas e copos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados diante da sua participação e realização das atividades propostas com autonomia e proficiência. ATIVIDADES 1 - ESCREVA QUAL A MEDIDA DE CADA OBJETO. A) LÁPIS = CM B) BORRACHA = CM C) CLIPES = CM Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 68 2 - OBSERVE A IMAGEM E PREENCHA O QUADRO CONFORME SOLICITADO: Fonte: Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 3 - ANDREIA FOI À ACADEMIA E LÁ SUBIU NA BALANÇA PARA ACOMPANHAR A SUA MASSA (“PESO”). LEIA NA BALANÇA E ESCREVA QUAL É A MASSA DE ANDREIA NO ESPAÇO A SEGUIR. ANDREIA PESA kg. Fonte:Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 4 - ESCREVA A CAPACIDADE DO BLOCO REGULAR CALCULANDO A PARTIR DA ÁGUA QUE ESTÁ CONTIDA NAS JARRAS. O BLOCO RETANGULAR TEM A CAPACIDADE DE LITROS Fonte:Aquarela Matemática, 2º ano / Jane Soraya Apolinário … [et al.] - 1ª ed.-São Paulo: Kit´s Editora, 2018. 69 70 Ciências da Natureza Ciências 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Seres vivos no ambiente. (EF02CI06B) Analisar as relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Seres vivos no ambiente DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, abordaremos a relação das plantas, o ambiente e os demais seres vivos. Ser é tudo aquilo que existe na natureza: pessoas, animais, objetos. Os seres podem ser vivos ou não. Seres vivos fazem parte da natureza. São os que nascem, cres- cem, se reproduzem ou não, e morrem. Seres não vivos também fazem parte da nature- za, mas eles não crescem, não respiram, não se alimentam, não se reproduzem e nem morrem. • Vamos relembrar esse assunto trabalhado no bimestre anterior? • Quais são os seres vivos que você conhece? • E quais são os elementos não vivos encontrados na natureza? 71 B) DESENVOLVIMENTO: Muitos organismos são facilmente classificados como um ser vivo logo assim que os vemos, como as plantas e os animais. No entanto, alguns elementos podem ser confundidos com seres vivos, como as nuvens e o Sol. Isso acontece porque esses elementos movem-se e modificam-se com o passar do tempo. Mas o que distingue um ser vivo de um não vivo? Os seres vivos são classificados de acordo com algumas características apresen- tadas. Da mesma forma, os organismos não vivos são assim classificados por não apresentarem tais características. 1º momento Características dos seres vivos Converse com os estudantes que na natureza, existem elementos que podem ser classificados como vivos e outros como não vivos. Existem características muito im- portantes que diferenciam um ser vivo de um não vivo, como por exemplo: o tipo de alimentação, reprodução, movimento e desenvolvimento, são características funda- mentais que diferenciam um ser vivo de um elemento não vivo. Alimentação Todos os seres vivos necessitam de energia para sobreviverem. Essa energia vem através dos alimentos. As plantas são seres vi- vos que fabricam o próprio alimento, usando a água, a luz e os ga- ses presentes no ar. Respiração Os seres vivos necessitam de oxigênio para respirar e se manterem vivos. O oxigênio é o gás que as plantas liberam para o ambiente. Reprodução Os seres vivos podem gerar novos seres vivos. As plantas nascem a partir da germinação de sementes. Movimento Os seres vivos se movem de alguma maneira. Os girassóis, por exemplo, giram em direção à luz do Sol ao longo do dia. Locomoção É um tipo de movimento que faz o organismo mudar de lugar, no espaço. Todos os organismos podem se mover, porém, apenas os animais – e nem todos, na verdade – podem se locomover. 72 Desenvolvi- mento Os seres vivos se desenvolvem ao longo da vida mudando de forma e tamanho. Essa será, provavelmente, a característica mais facil- mente percebida por eles. Alguns animais, quando nascem, já têm aparência bem semelhante à forma que terão quando adultos; ou- tros, como alguns insetos, passam por mudanças muito grandes até se tornarem adultos. As mudanças sofridas por alguns insetos são chamadas de “metamorfose”. Mãos na massa Movimento realizado pelas plantas: Você vai precisar de: • Uma caixa de sapatos com tampa. • Tesoura de ponta arredondada. • Um copo com terra ou algodão e sementes de feijão. Como fazer: Com o auxílio de um adulto, as crianças recortaram um buraco em uma das extremi- dades da caixa, enquanto colocam o copo com as sementes em outraextremidade. Acompanhando o desenvolvimento da planta por cerca de 15 dias, regando regular- mente. Os estudantes começaram a perceber que a planta se inclina em direção à luz conforme seu crescimento. Sugerimos que utilizem algum espaço da escola para plantar sementes de girassol, regando periodicamente e acompanhando o seu desenvolvimento e sua floração. Explique o porquê do nome girassol e como ocorre o movimento dessa planta. Você pode perceber o movimento de uma planta, observando por exemplo, os botões de uma flor, que se abrem com um movimento muito lento. 2º momento Converse com os estudantes que os seres vivos estão em quase todos os lugares, por exemplo, em nossa casa, na escola, no parque, na praia, nos rios, nas montanhas, debaixo da terra. Em seguida monte uma atividade coletiva com os estudantes . Cole duas cartolinas no quadro com os títulos : “seres vivos” e a outra, “elementos não vivos”. 73 Posteriormente, coloque sobre a mesa figuras de várias espécies animais e vegetais e imagens de elementos não vivos, como pedras, brinquedos, objetos descartáveis, entre outros. Proponha que cada estudante vá à frente da sala de aula, retire uma das figuras que estão sobre a mesa e cole-a com cola bastão em uma das cartolinas. Peça para que expliquem porque acreditam que aquela figura deve ser alocada em determinada cartolina. Que características você observou na figura escolhida para colá-la na cartolina com o título “seres vivos” ou “elementos não vivos”? Retome com os estudantes os conhecimentos adquiridos sobre o que são seres vivos e elementos não vivos. Ao terminar a atividade, fixe os cartazes no mural da sala de aula. Os ambientes do planeta Organize a turma em um círculo. Discuta com os estudantes sobre os ambientes que compõem o planeta. Mostre imagens de diferentes ambientes, como: deserto, flo- restas, oceanos, cidades: Fonte: Vista aérea da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Brasil. Freepik, [s. l.], [2022]. Fonte: Bela vista aérea com paisagem verde floresta no crepúsculo. Freepik, [s. l.], [2022]. Fonte: CÉU e oceano azul. Freepik, [s. l.], [2022]. Fonte: Bela vista do deserto tranquilo sob o céu claro capturado em Marrocos. Freepik, [s. l.], [2022]. 74 • Os ambientes representados nessas imagens são todos iguais? Por quê? • Analisando a imagem do deserto e a imagem da floresta, o que elas têm de diferente? • Compare, agora, as imagens da cidade com a floresta. A partir das observações feitas pelos estudantes, ajude-os a classificar os ambien- tes das imagens em aquáticos e terrestres. Depois, dê uma folha sulfite para cada estudante e peça que façam um desenho de ambiente terrestre e outro de aquático. Utilizando o papel pardo, monte, junto com os estudantes, um painel com os dese- nhos que fizeram e, ao finalizarem, exponha-os na sala de aula. RECURSOS: Ilustração ou fotografia de um ambiente onde se veem seres vivos, como animais (ca- chorro, gato, borboleta, árvores, flores de um jardim, etc.) e elementos não vivos, como pedras, água de uma lagoa, grades do jardim, etc, cola bastão, duas cartolinas figuras de animais, como: cachorro, gato, coelho, elefante, cobra, peixe, estrela-do-mar, anê- monas, jacaré, formigas, aranhas, tucanos, etc, figuras de elementos não vivos, como: rochas, pedras, copo plástico, brinquedos, colher, etc, figuras de plantas, como: sa- mambaias, árvores, arbustos, grama, etc, fita adesiva. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais(- debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - É CONSIDERADO UM ELEMENTO NÃO VIVO: A) BORBOLETA. B) NUVEM. C) MINHOCA. D) FORMIGA. 75 2 - OS GIRASSÓIS GIRAM EM DIREÇÃO À LUZ DO SOL. ESSE FENÔMENO RECEBE O NOME DE: A) CRESCIMENTO. B) EVOLUÇÃO. C) MOVIMENTO. D) REPRODUÇÃO 3 - O MOVIMENTO QUE FAZ O ORGANISMO MUDAR DE LUGAR, NO ESPAÇO É: A) REPRODUÇÃO. B) MOVIMENTO. C) DESENVOLVIMENTO. D)LOCOMOÇÃO. 77 UNIDADE TEMÁTICA Terra e Universo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Movimento aparente do Sol no céu. O Sol como fonte de luz e calor. (EF02CI07X). Descrever as posições do Sol em diversos horá- rios do dia e associá-las ao tamanho da sombra projetada dos objetos presentes no ambiente escolar, em casa, nos parques, nas praças e etc. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: As sombras e o sol Duração: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos sobre a relação da luz e as sombras. A luz, seja ela natural ou artificial, ilumina o ambiente em que estamos e quando essa luz encontra um objeto que bloqueia a sua passagem, forma- se uma região escura com o formato do objeto que é chamada de sombra. B) DESENVOLVIMENTO: Como podemos saber as horas sem ter nenhum relógio por perto? Os estudantes te- rão oportunidade para explorar relógios de sol e fazer observações de sombras pro- jetadas no seu entorno, em diferentes horários do dia. 1º momento Como a sombra é produzida? As sombras variam de acordo com o objeto e com a posição do foco de luz. Para isso vão produzir sombras na sala de aula, utilizando uma lanterna e figuras de objetos diferentes. Converse com os estudantes sobre as sombras, explique que ela varia no decorrer do dia. 78 Mãos na massa Como a posição do foco de luz interfere na produção das sombras? A posição do foco de luz interfere na produção das sombras. Você pode comprovar isso utilizando o próprio Sol ou uma outra fonte de luz como uma lanterna . Observe as sombras, em sala, com o auxílio de uma fonte de luz artificial (a luz de uma lanterna). Em casa observarão as sombras produzidas pelo Sol, em diferentes horários do dia. Realizando o experimento: Dentro da sala de aula você vai precisar de: • Duas figuras de formatos diferentes (um aviãozinho e um livro, por exemplo) e ta- manhos diferentes (uma grande e uma pequena). • Uma fonte de luz (lanterna), uma sala escurecida, uma parede para projeção das sombras. • Fita adesiva, varetas (palitos de churrasco). Como fazer: Prepare com a turma o material necessário à atividade experimental. Recorte e cole no papelão, qualquer figura sendo uma grande e outra pequena. Prenda uma vareta em cada figura com a fita adesiva. A seguir acenda a lanterna, escureça a sala e produza um foco de luz numa parede bem clara. Peça a uma criança que coloque, entre o foco de luz e a parede, as figuras, uma de cada vez, enquanto a turma observa. A seguir, peça que coloque a figura pequena perto da lanterna e, depois, na mesma direção, mantendo um espaço entre elas, a mesma figura porém grande. A turma con- tinua observando o que acontece com a sombra. Converse com as crianças: • O que é preciso para produzir sombra? • As sombras variam de acordo com a forma das figuras? Peça às crianças que escolham uma figura. Acenda a lanterna e projete um foco de luz sobre ela na vertical (de cima para baixo). • O que aconteceu com a sombra? • A seguir projete o foco de luz de forma inclinada. • O que foi preciso fazer para projetar sombras compridas? 79 Professor, vale lembrar que pela manhã e à tarde, as sombras se formam em direções opostas. Isso porque o Sol parece que se movimenta do nascente para o poente du- rante o dia e as sombras sempre se formamem sentido oposto ao da luz. Na atividade experimental você viu que quando a luz é projetada na vertical, quase não há sombra. E que quando ela é projetada na horizontal, quanto mais inclinado estiver o foco de luz maior é a sombra. O mesmo fenômeno explica as diferenças no tamanho das sombras no decorrer do dia (manhã, mais comprida; ao meio dia quase não se observa a sombra; à tarde, mais comprida), devido à posição aparente do sol no céu. Professor, após a discussão proponha para a turma outras atividades usando uma fonte de luz artificial, como uma lanterna. Destacamos, dentre elas, teatro de som- bras; com as mãos, formar figuras diferentes parecidas com animais; aumentar e diminuir o tamanho dos objetos aproximando-os ou afastando-os da lanterna; colo- car objetos feitos de materiais diferentes (opacos, translúcidos e transparentes) e observar se eles projetam sombras; produzir sombras iguais utilizando objetos dife- rentes e explicar o que é necessário fazer para que isso aconteça. Veja alguns movimentos que podem ser feitos com as mãos e as figuras que você pode obter: Fonte: TREVIZAN, Deborah. E se fez a... sombra! Nova Escola, [s. l.], 05 set. 2016. 2º momento Mãos na massa Selecione imagens nas quais aparecem sombras e que indiquem nelas, por meio de desenhos, a provável posição em que o Sol estaria em cada imagem. Estimule-os a organizar o Mural da Turma utilizando as imagens sobre as quais fizeram desenhos. Acompanhe com os estudantes a mudança de posição das sombras de diferentes objetos durante o período de aulas. 80 Uma primeira ação pode ser usar um pedaço de giz para marcar, na sala de aula mes- mo, a projeção de uma sombra no quadro de giz ou no chão. Você pode usar a sombra da janela da sua sala de aula como exemplo. Peça que as crianças observem a posição do Sol e o tamanho da sombra desenhada e questione: Como será que vai ficar a sombra daqui a alguns minutos? Organize os estudantes em trios para fazerem observações das sombras e para de- senhá-las usando giz, seguindo os procedimentos executados por você ao desenhar a sombra da janela na sala de aula. Cada trio pode se dirigir a um local da escola, designado por você, para fazer as ob- servações e os registros. Organize uma roda de conversa para sintetizar as obser- vações. Comece retomando o desenho da sombra feito por você: constate com os estudantes as mudanças no aspecto da sombra inicial e o horário das observações. Após duas ou três horas, eles devem retornar aos locais em que fizeram as observa- ções para verificar se ocorreu alguma alteração nas sombras observadas anterior- mente. Registre no caderno as orientações feitas. Após terem desenvolvido as ati- vidade, organize os estudantes em grupos com o objetivo de aumentar o número de observações das sombras em diferentes horários e em diferentes locais da escola. Relógio de Sol O relógio de sol é um relógio que indica as horas conforme a projeção da luz solar. A necessidade de medir o tempo incentivou a invenção de formas que servissem para que as pessoas pudessem se orientar temporalmente. Construindo um relógio de sol Você vai precisar: • Caneta esferográfica ou giz. • Embalagem de iogurte vazia e lavada. • Folha branca de papel sulfite. • Vareta de madeira cerca de 20 cm. Como fazer: Prepare os materiais. Coloque uma embalagem de iogurte vazia de cabeça para baixo, sobre uma folha de papel em branco. 81 Faça um orifício na base da embalagem. Passe a vareta pelo orifício até que ela toque a folha de papel. A vareta servirá de haste do relógio. Deixe a montagem em um local ensolarado. De hora em hora desenha na folha a som- bra projetada da vareta. O relógio de Sol é um instrumento que mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. À medida que a posição do Sol muda, a sombra desloca-se pela super- fície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. RECURSOS: Imagens de sombras de objetos, histórias em quadrinhos, textos a respeito de reló- gios de sol, folhas de papel sulfite, giz, relógio, copos descartáveis, canudinhos etc. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - MARQUE COM X AS AFIRMATIVAS VERDADEIRAS: A) ( ) O COMPRIMENTO E POSIÇÃO DAS SOMBRAS NÃO DEPENDEM DA POSIÇÃO DO SOL NO CÉU. B) ( ) AS SOMBRAS DE OBJETOS SÃO SEMPRE IGUAIS. C) ( ) AS SOMBRAS MUDAM DE COMPRIMENTO AO LONGO DO DIA. D) ( ) AS SOMBRAS MUDAM DE POSIÇÃO AO LONGO DO DIA. 2 - EXPLIQUE COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS COMO FUNCIONA UM RELÓGIO DE SOL. EM SUA EXPLICAÇÃO, FAÇA DESENHOS DE UM RELÓGIO SOLAR MOSTRAN- DO DOIS HORÁRIOS DIFERENTES NO DIA: UM PELA MANHà E OUTRO À TARDE. 82 3 - EM SUA CASA, PELA MANHÃ, COLOQUE UM POTE PLÁSTICO VAZIO DE CABEÇA PARA BAIXO E FIXE UM CANUDO SOBRE ELE. DEIXE O POTE COM O CANUDINHO EM UM LOCAL QUE RECEBA LUZ SOLAR DIRETA. DESENHE A SOMBRA DO CANU- DO. À TARDE, OBSERVE O POTE COM O CANUDINHO NOVAMENTE: O QUE VOCÊ ESPERA CONSTATAR EM RELAÇÃO À SOMBRA DO CANUDO? 83 Ciências Humanas Geografia 2022 Ensino Fundamental 2 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Formas de representação e pensamento espacial. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Visões e representações sobre o mesmo objeto (visão oblíqua, vertical e frontal). (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotogra- fias (visão oblíqua). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Pontos de vista DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que, no mo- mento, irão juntos aprender a fazer a interpretação de mapas, imagens aéreas e fotogra- fias através dos pontos de vista. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvol- ver. Contextualize que é possível observar objetos, lugares, pessoas e tudo o que está ao nosso redor de diferentes pontos de vista. Na leitura de mapas, imagens aéreas e foto- grafias, compreender o ponto de vista do autor é fundamental para uma boa interpreta- ção da mensagem que está sendo transmitida. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula perguntando à turma se eles concordam que a depender do ângulo que a pessoa observa um objeto ele apresenta um formato diferente. Ouça suas hipóteses, 84 pedindo para justificá-las e comente-as. Em seguida, dirija-se com a turma para o pátio ou quadra da escola, pedindo que levem consigo lápis, borracha e papel. No ambiente, separe-os em grupos de até 4 estudantes e coloque no centro de cada grupo uma carteira, com objetos de uso cotidiano em classe sobre ela. Em seguida, proponha que desenhem como o objeto está a partir do seu ponto de vista, oriente- -os de forma que tenham uma visão frontal, vertical e oblíqua da carteira. Findados os desenhos, peça que comparem as três ilustrações, realizando a seguin- te indagação: o que mudou entre elas? Em seguida, compartilhem seus feitos com os dos colegas, procurando saber se compartilharam as mesmas visões. Expliqueque acabaram de experimentar as diferentes representações e visões de um mesmo objeto: frontal, vertical e oblíquo. Explique o conceito de cada um deles e peça que escrevam, em seu desenho, o ponto de vista correspondente. Em seguida, exponha na classe as produções dos estudantes. Elabore anteriormente uma apresentação com imagens aéreas, mapas e fotogra- fias com diferentes pontos de vista para serem apresentadas em sala de aula. Com o auxílio do domínio web Google Maps, capture uma imagem aérea da localidade onde está a escola. No canto superior esquerdo do site “Pesquise no Google Maps”, escre- va o nome da escola e clique na lupa ao lado. A seguir, no canto inferior esquerdo, cli- que no ícone “camadas” e selecione “satélite”. Feito isso, aplique o zoom na imagem e capture a tela conforme o modelo do seu computador executa. Em sala de aula, apresente aos estudantes, com o auxílio de um projetor, o material preparado, explicando do que se trata cada um e solicite que digam o ponto de vista do autor deles. Ouça suas hipóteses e comente-as, realizando as possíveis corre- ções. Em seguida, apresente a imagem aérea capturada, pergunte qual o ponto de vista dela e se sabem identificar que local é este e, se não souberem, ofereça pistas até que cheguem à resposta. Pergunte quais elementos os levaram a identificar o local e por que. Finalize a aula convidando-os a realizar a atividade aqui proposta. RECURSOS: Carteira escolar, objetos de uso em sala (caderno, estojo, pincel...), computador com acesso à internet, projetor, lápis preto, borracha, folha de papel A4. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. 85 ATIVIDADES 1 - ESCREVA O TIPO DE VISÃO DAS IMAGENS ABAIXO: VERTICAL, FRONTAL E OBLÍQUO. Fonte: Imagens Canva.com 2 - ELABORE UM DESENHO DE UM OBJETO A SUA ESCOLHA A PARTIR DO PONTO DE VISTA FRONTAL. 86 87 UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Meios de transporte e comu- nicação. (EF02GE03X) Identificar e comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na co- nexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Os meios de transporte e comunicação DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que, no momento, irão juntos aprender sobre os meios de transporte e comunicação, a evolu- ção destes e os seus usos atualmente. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvolver. Contextualize que vivemos em um planeta enorme, povoado por milhões de pessoas, que constantemente se deslocam pelo espaço, transportam e enviam objetos e mer- cadorias. Elas também precisam se comunicar umas com as outras e, com o avanço da tecnologia hoje, é possível conversar com alguém em tempo real do outro lado do mundo. Contextualize, brevemente, o que são meios de transporte e comunicação e peça aos estudantes para dizerem quais destes meios eles costumam utilizar em seu dia a dia e com qual finalidade. B) DESENVOLVIMENTO: Apresente o que são os meios de comunicação. Aponte que ao longo da história o homem vem desenvolvendo meios de se comunicar através da fala, de desenhos e da escrita. Exemplifique com os homens primitivos e as pinturas rupestres como uma forma de comunicação, conte sobre a importância do desenvolvimento da escrita, uma inovação tecnológica que permitiu ao homem se comunicar por cartas, jornais, livros e revistas. 88 Aproveite a oportunidade para destacar o quão valioso é saber ler e escrever em nos- sa sociedade. Realize uma espécie de linha do tempo apresentando a evolução da tecnologia e consequentemente dos meios de comunicação, separando em grupos de meios de comunicação individual e em massa. Elabore previamente uma apre- sentação com as imagens para ilustrar a sua fala e a reproduza para a classe, com o auxílio de um projetor. Reproduza o vídeo “Meios de Comunicação: uma retrospectiva na história!”. Em se- guida, conversem sobre ele, se gostaram, as informações novas que aprenderam e as que já sabiam. Realize a seguinte problematização: os meios de comunicação são também uma forma de conectar as pessoas? De que maneira eles fazem isso? Permi- ta que os estudantes apresentem suas hipóteses e comente-as. Exponha que antigamente as mensagens eram enviadas por cartas, demoravam dias ou até meses para chegar ao destinatário a depender da distância. Amigos e familia- res perdiam o contato uns com os outros caso fosse preciso mudar. Hoje em dia isso já não é mais um problema, pois com a internet é possível manter a proximidade em tempo real e até mesmo conhecer pessoas de outras culturas, sem nunca ter estado ali. Proponha uma atividade para ser realizada em casa, onde os estudantes deverão perguntar aos mais velhos da sua família e comunidade como eles faziam para se co- municar com pessoas distantes antigamente. Anotem as informações, tragam para compartilhar com a turma e comparem com a forma como fazem hoje. No segundo momento, introduza perguntando aos estudantes como fizeram para chegar à escola no dia. Ouça suas respostas e comente-as. Em seguida, apresente os meios de transporte e a sua finalidade. Explique que estes podem ser divididos em três grandes grupos: terrestres, aéreos e aquáticos. Elabore na lousa uma tabela com três colunas, entregue uma impressa aos estudantes e preencham juntos com exemplos de cada um. Ao final, peça que exponham quais destes são comuns de se ver na comunidade. Elabore uma apresentação contendo informações sobre a evolução dos meios de transporte ao longo da história da humanidade, como eles foram ficando cada vez mais rápidos e seguros e a sensação de encurtamento das distâncias que isso causa. Exemplifique com viagens que demoravam dias ou até meses para serem feitas e que hoje acontecem em questão de poucas horas. Ressalte como isso é importante para conectar pessoas, para o comércio e economia. 89 Em seguida, traga que esse desenvolvimento dos meios de transporte, apesar de muito úteis para a sociedade, seu uso indiscriminado traz danos para a natureza. Para ilustrar a sua fala reproduza a animação “A Evolução dos Transportes”. Conver- sem sobre o vídeo, o que acharam, se já conheciam as informações apresentadas e o que aprenderam de novo. Discutam também sobre esses impactos ambientais pen- sando em alternativas responsáveis para mitigá-los. Finalize a aula convidando-os a realizar a atividade aqui proposta. RECURSOS: Lousa, pincel para quadro, folha de papel A4, lápis preto, impressora, computador com acesso à internet, projetor, caixa de som. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. ATIVIDADES 1 - Observe os meios de transporte abaixo e classifique-os em aéreos, terrestres ou aquáticos. Fonte: Imagens Canva.com 90 2 - RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO COM RELAÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. A) QUAIS VOCÊ UTILIZA PARA FALAR COM AMIGOS QUE MORAM LONGE? B) QUAIS VOCÊ UTILIZA PARA ASSISTIR NOTICIÁRIOS E PROGRAMAS? C) QUAL VOCÊ UTILIZA PARA OUVIR MÚSICAS, NOTÍCIAS E NARRAÇÃO DE JOGOS? 91 UNIDADE TEMÁTICA Mundo do trabalho. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Dia e noite. (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de ati- vidades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Dia e noite DURAÇÃO: 2