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Hiperglicemia no Paciente Internado

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Hiperglicemia no Paciente Internado 1
💉
Hiperglicemia no Paciente 
Internado
Especialidade Endocrinologia
Assunto Hiperglicemia
Date
Materials
https://www.tadeclinicagem.com.br/guia/30/nova-diretriz-de-
hiperglicemia-no-paciente-internado/
Reviewed
Tipo Revisão
Em abril/2022, a Endocrine Society lançou uma nova diretriz de 
manejo de hiperglicemia para pacientes internados não críticos.
Definições
Dos paciente adultos internados, 25% apresenta diabetes. 
Hiperglicemia em hospitalizados associa-se com maior tempo de internação 
e mais complicações. 
Esquema Móvel (sliding scale): abordagem reativa baseada nos níveis de 
glicemia → glicemias medidas em horários fixos (6/6h ou 4/4h) e não são 
sincronizadas com alimentação → doses progressivas de insulina rápida 
são administradas a depender do valor da glicemia, sem individualizar para 
sensibilidade dos pacientes → exemplo: glicemia entre 150-200 faz 1 UI de 
insulina; 200-250 faz 2 UI de insulina; etc.
Insulina de Correção (correction insulin therapy): similar ao esquema 
móvel, mas vinculada a glicemias pré-prandiais → se necessária, insulina 
rápida administrada sempre antes da refeição. 
@July 25, 2022
https://www.tadeclinicagem.com.br/guia/30/nova-diretriz-de-hiperglicemia-no-paciente-internado/
Hiperglicemia no Paciente Internado 2
Insulina de Horário (scheduled insulin therapy): combinação de insulina 
basal (intermediária ou longa) com insulina prandial pré-refeição 
(rápida/ultra-rápida).
Esquema Basal Bolus (BB): um tipo de insulina de horário → insulina 
basal feita 1-2x/dia → insulina rápida feita pré-refeição e dose com dois 
componentes: prandial (corrige o incremento de glicemia que a própria 
refeição vai causar) e correção (atua na glicemia que já está elevada antes 
da refeição).
Monitorização da Glicemia
Em pacientes hospitalizados com diabetes tratados com insulina e em risco 
de hipoglicemia, sugere-se monitorização contínua da glicemia (MCG) → 
para ajustes na dose de insulina, deve-se confirmar os valores com glicemia 
capilar na beira do leito. 
MCG: feita com aparelho fixado na pele que faz leituras de glicose a cada 5-
15 min.
Hiperglicemia no Paciente Internado 3
Hiperglicemia Induzida por Corticoides
Em pacientes internados que desenvolvem hiperglicemia enquanto recebem 
corticoides, sugere-se manejo de glicemia com esquema baseado em NPH 
ou BB.
Esquema Baseado em NPH: administração preemptiva de insulina NPH 
pareada com a administração de corticoide.
Cuidado quando a terapia com corticoides for reduzida ou suspensa, pelo 
risco de hipoglicemia. 
Bomba de Insulina e Educação em Diabetes
Sobre manter a bomba de infusão subcutânea de insulina no hospital, se a 
equipe for treinada para esse manejo, orienta-se manter → se não houver 
treino, sugere-se mudar para esquema BB se previsão de internação for > 
1-2 dias → para transição da bomba para BB, as configurações da bomba 
devem ser consultadas. 
Hiperglicemia no Paciente Internado 4
Deve-se fornecer capacitação em diabetes para o paciente antes da alta → 
isso é capaz de melhorar a HbA1C e reduzir novas internações → deve 
abordar (1) como administrar as medicações; (2) como monitorizar a 
glicemia; (3) plano alimentar básico; (4) prevenção, identificação e 
tratamento de hiper/hipoglicemia; (5) a quem recorrer em casos de 
emergência, preocupações ou dúvidas → além disso, deve-se garantir 
consulta pós-alta, acompanhar paciente por telefone pós-alta e facilitar 
acesso a medicações e insumos necessários 
Metas de Glicemia Antes de Cirurgia Eletiva
Sugere-se uma meta de HbA1C < 8% e de glicemia entre 100-180 mg/dL 
antes de procedimentos eletivos.
Glicemia entre 100-180 deve ser atingida em 1-4h antes da cirurgia → se a 
glicada não for atingida, pelo menos a pré-procedimento deve estar no 
intervalo.
Valores mais elevados se relacionam com maior tempo d einternação e 
infecção do sítio cirúrgico. 
Nutrição Enteral e Glicemia
Hiperglicemia no Paciente Internado 5
Sugere-se que pode ser tanto o esquema BB como um baseado em NPH → 
sem diferenças importantes.
Escolha é influenciada pela maneias que a dieta é administrada → se 
feita em bolus, o paciente recebe uma insulina basal e uma rápida com 
componente prandial e correção antes de cada bolus da dieta → se 
contínua, insulina lenta pode ser feita para atender 50% da demanda diária 
e a insulina rápida de correção baseada na glicemia de horário.
Antidiabéticos Orais no Hospital
Na maioria dos pacientes, sugere-se utilizar insulina ao invés de terapias 
não-insulínicas.
Alguns estudos demonstram alta incidência de náuseas e vômitos com 
análogos de GLP-1 (glutidas) e maior risco de hipoglicemia com 
sulfonilureias → em pacientes estáveis antes da alta, é razoável iniciar 
terapias não insulínicas. 
Se o quadro for leve, em pacientes selecionados, os inibidores da 
DPP4 (gliptinas) são uma opção → pacientes com HbA1C < 7,5; glicemia 
< 180 e dose total de insulinas antes da internação < 0,6 UI/Kg → se 
glicemia se mantiver > 180, deve-se iniciar insulina. 
Bebidas com Carboidratos e Contagem de Carboidratos
Não administrar bebidas com carboidratos antes de cirurgias em 
pacientes com diabetes → essa medida faz parte do protocolo Enhanced 
Recovery After Surgery (ERAS) → a ideia dessa intervenção é que o 
carboidrato minimizaria a resistência insulínica e catabolismo induzidos pelo 
estresse cirúrgico → benefício teórico e a intervenção pode ter malefícios, 
assim não deve ser feita.
Contagem de carboidratos é um método para calcular a dose de insulina 
prandial → dose de insulina varia em função da carga glicêmica da refeição 
→ se o paciente não precisava de insulina antes da internação, o 
documento sugere não utilizar CC → se utilizava insulina, a diretriz sugere 
que tanto faz utilizar CC ou realizar uma dose fixa.
Esquema de Insulina no Paciente Internado
Pacientes sem diabetes com glicemia > 140 mg/dL: sugere-se terapia 
inicial com insulina de correção. Se tiver 2 ou mais episódios de glicemia > 
180 em 24h, deve-se acrescentar insulina de horário.
Hiperglicemia no Paciente Internado 6
Pacientes com diabetes tratados com terapias não insulínicas: sugere-
se tanto insulina de correção ou insulina de horário. Se a glicemia da 
admissão for > 180, sugere-se iniciar insulina de horário. Se o paciente tiver 
2 ou mais episódios de glicemia > 180 em 24h apenas com insulina de 
correção, deve-se acrescentar insulina de horário.
Pacientes que já usavam insulina previamente: recomenda-se manter o 
esquema de insulina de casa ajustado para o estado nutricional e gravidade 
da doença. → redução na dose de insulina basal em 10-20% podem ser 
necessárias em pacientes que usavam uma dose de insulina basal > 0,6 
UI/kg.
A meta é deixar a glicemia entre 100 e 180 mg/dL.

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