Buscar

RELATORIO DE FARMACOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESAMAZ- ESCOLA SUPERIOR DA AMAZONIA 
RELATÓRIO FARMACOLOGIA
Antibiograma por difusão em Agar
Relatório desenvolvido e apresentado ao Professora Ana Laura para cumprir a exigência parcial da disciplina de Farmacologia. 
Nome: Elias Tolosa Rodrigues
Ingrid Oliveira Palha
Izabela Cristina Pimentel
Turma: FAR6NA
Curso: Farmácia
BELÉM-PA
NOV/2022
1. INTRODUÇÃO 
 O antibiograma serve para medir a sensibilidade de determinada bactéria e determinar o melhor antibiótico a ser utilizado para cada isolado bacteriano. O antibiograma é indicado sempre que o microorganismo causador da infecção não tenha um comportamento definido em relação a determinadas drogas, com o objetivo de determinar a concentração inibitória mínima do antibiótico a ser testado, diante de uma bacterian Os antibióticos normalmente atuam sobre a síntese protéica bacteriana impedindo a sua reprodução ou causando a sua morte. É um método qualitativo que usa concentrações preestabelecidas dos antimicrobianos. 
A Escherichia coli, ou E. coli, é uma bactéria que habita naturalmente o intestino das pessoas e de alguns animais, sem que haja qualquer sinal de doença. No entanto, há alguns tipos de E. coli que são nocivos para as pessoas e que entram no organismo devido ao consumo de alimentos contaminados, por exemplo, causando gastroenterite com diarreia intensa e com muco ou sangue. 
A Escherichia coli (E. coli) compreende um grupo de bactérias Gram-negativas que residem normalmente no intestino de pessoas saudáveis, mas algumas cepas podem causar infecção no trato digestivo, trato urinário ou muitas outras partes do corpo. As infecções do trato urinário são a infecção mais comum causada por E. coli e as pessoas também podem desenvolver infecções intestinais ao comer alimentos contaminados (como carne moída mal cozida), tocar em animais infectados ou engolir água contaminada. As infecções intestinais podem causar diarreia, às vezes intensa ou com sangue, e dor abdominal. 
2. OBJETIVOS 
Permitir a identificação dos antibióticos mais adequados para o tratamento da infecção apresentada pelo paciente e analisar do perfil de sensibilidade de Escherichia coli aos antimicrobianos, Oxacilina, Bacitracina e Ampicilina através do antibiograma. 
3. MATERIAIS E METODOLOGIA 
· Placa de Petri contendo Ágar Mueller-Hinton
· Antibióticos impregnados em disco de papel-filtro 
· Estufa a 37° C 
· Bico de Bunsen 
· Pinças estéreis 
· Réguas
· Swabs estéreis 
· Solução salina ou soro fisiológico 0,85% estéreis. 
 
No laboratório, as amostras são processadas e cultivadas para avaliar o crescimento dos microrganismos. Em seguida, é realizado o isolamento do agente infeccioso e o antibiograma, que foi feito da seguinte maneira: 
 • Antibiograma por difusão em agar: Após a semeadura, os discos são colocados sobre a superfície do ágar inoculado e levemente pressionados com o auxilio de uma pinça ou bastão estéril de modo que fiquem equidistintantes na superfície do meio, neste procedimento foi colocado pequenos discos de papel que contêm diferentes antibióticos, aqui utilizamos os antibióticos Oxacilina (OXA), Bacitracina (BAC) e Ampicilina (AMP) em uma placa de Petri com meio de cultura apropriado para crescimento do agente infeccioso neste caso E.coli, onde a bactéria deve ser uniformemente espalhada pela placa de Petri com o auxílio Swab Estéril. Os discos de antibióticos usado para este teste também são padronizado para conter uma quantidade especifica de antibióticos, que na maioria das vezes, esta marcada na superfície deles, conforme especificação dos fabricantes.A placa deve ser incubada a 37°C, pelo mínimo de 18 horas e máximo 48 horas, verificado se houve ou não crescimento em volta do disco. Na ausência de crescimento ao redor do disco, diz-se que o microrganismo é sensível àquele antibiótico, sendo considerado o mais indicado para o tratamento da infecção. 
Observar a placa de antibiograma, verificando a presença ou ausência de halos de inibição do crescimento em torno dos discos de antibiótico, a clara de inibição ( raio de halo de inibição ) ao redor de cada disco é medida em milímetros, com o auxilio de régua é medida e comparada com uma tabela padrão de interpretação.
· • Para parâmetros de analise utilizamos o Manual de Antibiograma 2019 – Segundo BrCAST/EUCAST. 
· • Considerou-se para a análise qualitativa de susceptibilidade da bactéria aos antimicrobianos testados, as extensões dos diâmetros dos halos inibitórios gerados por cada um dos fármacos. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os valores médios dos halos de inibição obtidos no teste de sensibilidade de E.coli aos antimicrobianos foram: 
· • OXA- 14 mm 
· • BAC- 15 mm 
· • AMP- leitura inválida 
 
 Observa-se que a amostra apresenta sensibilidade à Oxacilina (OXA), Bacitracina (BAC). A categoria “sensível” significa que uma infecção por uma determinada cepa pode ser tratada adequadamente com a dose de agente antimicrobiano recomendada para esse tipo de infecção e espécie infectante, exceto quando contraindicado. Apesar desses antibióticos não serem identificados para o tratamento dessa bateria, esta se mostrou sensível a eles. A bactéria não apresentou formação de halo de inibição ao fármaco Ampicilina ( AMP) testado, sendo, portanto, a única amostra com resistência, isso se deu por que o antibiótico ficou muito próximo da parede da placa de petri. De acordo com a pesquisa realizada a Ampicilina , a bactéria E.coli é mais sensível a ela. As cepas “resistentes” não são inibidas pelas concentrações sistêmicas dos agentes antimicrobianos geralmente atingíveis nos regimes terapêuticos normais e/ou se inserem na faixa de maior probabilidade de ocorrência de mecanismos específicos de resistência microbiana (por exemplo, ß-lactamases), além da eficácia clínica não ter sido confiável nos estudos terapêuticos. 
 A ampicilina está indicada para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à ampicilina, tais como infecções do trato urinário, respiratório, digestivo e biliar. Infecções localizadas ou sistêmicas especialmente causadas por germes do grupo esterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E.coli, portando este antibiótico é o mais indicado para tratar infecções a bactéria E.coli. 
CONCLUSÃO 
O Antibiograma é um teste que determina o perfil de sensibilidade e resistência de bactérias e fungos aos antibióticos.
Algumas enterobactérias, como a E. coli, tornam-se resistentes a antibióticos ou a outros agentes antimicrobianos por alguns mecanismos, sendo um destes mecanismos representados pela mutação cromossomal, na qual através de gerações, ocorre alteração na estrutura de alvos macromoleculares do antibiótico (ribossomos, proteínas e constituintes da parede celular). Essas bactérias passam a sintetizar alvos cada vez menores ou até a codificar a ausência completa desses. Quando esse processo ocorre, o fármaco não é mais capaz de se ligar à célula e fica impossibilitado de penetrar e realizar sua função celular e em consequência o reconhecimento do fármaco pelo alvo fica comprometido e sua potência diminuída. 
Se faz necessário usar de forma racional os antibióticos e para o tratamento correto pra que evite que as bactérias fiquem resistentes aos medicamentos. 
Desta forma, concluímos que a aprendizagem da técnica do antibiograma é fundamental para atividade das análises clínicas, pois contribui para a nossa qualificação em farmácia. 
6. REFERENCIA 
Manual de Antibiograma 2019 – Segundo BrCAST/EUCAST Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
SANTOS, Neusa de Queiroz. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar, 2004. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71409807. Acesso em: 11 nov. 2022. 
Lorenzi, TF. Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. São Paulo, Guanabara Koogan, 4a. ed., 2006.

Continue navegando