Buscar

RADIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

RADIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
1)INTRODUÇÃO 
-A coluna vertebral é local de 3-6% das fraturas 
ósseas, mais comum entre 20 e 50 anos, sendo 80% 
dos casos em homens (vivem mais perigosamente). É 
significativo devido seu envolvimento com o sistema 
nervosa e complicações, logo, lesão secundárias as 
fraturas são mais complexas. 
-Maioria dos casos ocorre nos níveis torácico e 
lombar, mas são lesões a nível cervical que trazem 
maiores riscos, pela possibilidade maior de danos à 
medula espinhal. Mas na dorsal e lombar também traz 
riscos, lombar tem menos risco por conta da cauda 
equina. 
-É composta por 33 vértebras: C7-T12-L5-S5-C4  
com exceção de C1 e C2, os corpos vertebrais são 
separados uns dos outros por discos intervertebrais, 
fazendo sua função de amortecer, até L5-S1, pois a 
partir daí são segmentos fundidos. 
*C1 e C2 funcionam como articulações. 
• C1 ou atlas: anel ósseo constituído em arcos 
anterior e posterior ligados por duas massas 
laterais, denominadas ¨pilares articulares¨ e 
não possui corpo; 
• C2 ou áxis: estrutura mais complexa cuja 
característica distintiva é o dente do áxis, 
projetando-se no sentido cefálico a partir da 
superfície anterior do corpo. O espaço entre o 
dente do áxis e o arco anterior do atlas é 
denominado “intervalo atlanto-dental” 
 Adultos: até 3 mm, se a cabeça flexionada ou 
estendida; 
 Crianças até 8 anos: até 4 mm devido a maior 
frouxidão ligamentar. 
-C3-C7 são semelhantes, constituídos pelo corpo 
vertebral, arco neural posterior, incluindo os 
pedículos e lâminas direitos e esquerdos, que 
juntamente com a face posterior do corpo encerram o 
canal vertebral. Caudal, cefalicamente a partir da 
junção do pedículo e da lâmina de cada lado estão os 
processos articulares superior e inferior, que formam 
as articulações interapofisárias entre as vértebras 
sucessivas; lateralmente a partir do pedículo em cada 
lado está um processo transverso e, na porção 
posterior, um processo espinhoso estende-se da 
junção da lâmina na linha média. 
*C7 é distinguida por seu processo espinhoso longo e 
grandes processos transversos. 
2)EXAMES SOLICITADOS AVALIAÇÃO 
 
 
-Para avaliar a coluna, pode solicitar raio-x (mais 
pedido), TC ou RM (padrão-ouro). Usa 2 incidências 
padrões: perfil e AP. 
 Raio-X 
-Incidência lateral: ereta ou transversal a mesa, o raio 
central é orientado horizontalmente para o centro de 
C4 (ao nível do queixo), é mandatória a visão de C7. 
A radiografia nesta incidência mostra claramente 
corpos vertebrais (sua altura, fratura, 
acunhamento), articulações interapofisárias, 
processos espinhosos (se tem fraturas neles) e 
espaços intervertebrais (se há redução). 
Obs.: o disco intervertebral funciona como 
amortecedor, logo, é hidratado. Na RM ele vai brilhar 
na sequencia T2, na TC fica um pouco mais denso, 
mas sem grande alteração. 
 
-Incidência AP: feita com uma discreta angulação (15-
20°) para melhor visualização do corpo vertebral. 
Mostra os corpos vertebrais de C3-C7 e os 
espaços intervertebrais. Os processos espinhosos 
são visualizados sobrepostos aos corpos, 
assemelhando-se a lágrimas. Pede-se para 
movimentar a mandíbula p/ ver C1 e C2. 
 
 
-Incidência de Fuchs: pct em decúbito dorsal com 
pescoço em hiperextensão, raio é orientado 
verticalmente abaixo da ponta do queixo. Visualiza 
bem a metade superior do dento do áxis. 
 
-Incidência oblíqua: usada para avaliar os forames 
neurais intervertebrais, em casos de protusão discal 
(antigamente chamado de hérnia de disco). O pct é 
rodado 45°, raio central orientado para C4, com 
angulação de 15-20° cefálicos. 
 
-Incidência do nadador: fornece visualização 
adequada das vértebras C7, T1 e T2, que de outras 
formas seriam obscurecidas pelos ombros. 
 
 Ressonância Magnética 
-RM da coluna cervical normal: 
 
 
-Em RM, as imagens ponderadas em T1 mostram de 
forma ideal a anatomia de tecidos moles e gordura (p. 
ex., para confirmar uma massa que contém gordura). 
Imagens ponderadas em T2 mostram, idealmente, 
líquidos – realçam/brilham, como os discos e LCR – e 
patologias (p. ex., tumores, inflamação, trauma). 
 
Obs.: alterações na porção anterior dos corpos 
vertebrais não afetam medula e terminações 
nervosas, logo, não causam dor. Logo, protrusão 
discal anterior não tem repercussão clínica. 
Obs2.: nódulo de Schmorl ocorre quando a hérnia é 
superior, em direção ao corpo vertebral, mas não tem 
repercussão clínica. 
3)LESÃO DA COLUNA CERVICAL 
-Protrusões discais são processos inflamatórios, 
gerado por sobrecarga nos discos e um processo 
degenerativo, logo, na RM o disco não estará tão 
¨brilhoso¨, podendo até prever que o próximo passo 
será uma protrusão, se ainda não houver. No raio-x há 
diminuição de altura do espaço discal, reduzir até 
1mm é normal, mas a partir disso indica degeneração. 
Lembrando que geralmente o disco IV da lombar é 
mais alto e o torácico é menor – possuem parâmetros 
diferentes. 
-Lesão da coluna cervical quase sempre é resultante 
de forças de estresse indiretas que atuam sobre a 
cabeça e o pescoço. Ocorrem em padrões previsíveis e 
reprodutíveis, relacionadas ao tipo de força aplicada. 
Tais padrões “impressões digitais” podem ocorrer por 
flexão, extensão, rotação, compressão vertical, 
cisalhamento, afastamento – ou uma combinação 
destes movimentos. 
-A maior importância inicial na suspeita de lesões 
cervicais é a questão da estabilidade de uma fratura 
ou luxação, que depende da integridade dos 
componentes ósseo, dos discos IV, das articulações 
interapofisárias e das estruturas ligamentares. 
-Com base nos achados de TC, as lesões foram 
divididas em: 
• Lesões maiores: instabilidade associada a achados 
neurológicos localizados ou centrais. 
• Lesões menores: sem instabilidade ou achados 
neurológicos. Como no caso de fraturas de parte 
do processo transverso ou espinhoso que não 
estão ligados ao canal raquimedular e, por isso, 
não irão trazer repercussões. 
4)COLUNA TORACOLOMBAR 
-Por ser a mais afetada, terá destaque maior. 
Considerações anatomorradiológicas: 
• Incidências padronizadas para avaliação da 
coluna torácica: AP e Perfil e oblíquas. 
• Incidências padronizadas para avaliação da 
coluna lombar: AP, lateral e oblíquas. 
ATENÇÃO: na prova, será apenas AP e perfil como padrões, 
obliqua em casos específicos! 
-Incidência AP da coluna torácica: pct em decúbito 
dorsal com joelhos flexionados, raios orientados 
verticalmente 3cm acima do apêndice xifoide. No caso 
de escoliose, faz com o pct em pé, pelo risco de um 
falso desvio do eixo da coluna. Para avaliar protusão, 
sempre em perfil. 
 
-Incidência lateral da coluna torácica: pct 
em posição ereta, com braços 
levantados, o raio é orientado 
horizontalmente ao nível de T6 com 
angulação de 10° cefálicos. Visualiza os 
espaços discais intervertebrais e corpos 
vertebrais. 
 
 
-Incidência AP da coluna lombar: pct em decúbito 
dorsal com joelhos flexionados (para eliminar a 
lordose lombar fisiológica), com o raio orientado para 
o centro do abdome, ao nível das cristas ilíacas. Há 
visão dos corpos e platôs vertebrais, processos 
transversos, espaços discais, processos espinhosos e 
pedículos. 
 
-Vê-se que os espaços discais são maiores, tendo 
maior tendencia a ter protrusão discal, pois a lombar 
que possui maior sobrecarga. 
-Normalmente, as faces inferiores das vértebras L3, L4 
e L5 apresentam o contorno ¨arco do cupido¨, que é 
perdido em casos de fratura por compressão nessa 
região. 
 
-Incidência lateral da coluna lombar: pct em decúbito 
lateral D ou E, com quadris e joelhos flexionados para 
elimina a curva lordótica. O raio central é orientado 
verticalmente ao nível de L3, na cintura. Há visão dos 
corpos vertebrais, pedículos, processos espinhosos, 
forames e espaços intervertebrais. 
 
-Processo degenerativo não é só a protrusão do disco. 
Acontece também a formação de osteófitos, esclerose 
óssea etc. OSTEÓFITOS são os famosos bicos de 
papagaio, e quando um se une comoutro, formam 
uma ponte óssea, um SINDESMÓFITO. Então a coluna 
fica mais rígida por conta desses processos 
degenerativos. 
 
 
-O disco é composto por um núcleo pulposo bem 
líquido como se fosse uma gelatina e ao redor tem o 
anel fibroso, que é quem segura toda a estrutura 
dentro. A parte fibrosa é que sofre degeneração e se 
rompe (por excesso de peso, má postura) e o núcleo 
pulposo que irá herniar (por isso, chama de hérnia de 
disco). O platô vertebral, área ocupada por fina 
cartilagem hialina que reveste o osso. 
 
 
-Tomografia linear ou computadorizada, RM, 
mielografia e discografia podem ser necessárias para 
avaliar extensão da fratura e envolvimento de partes 
moles concomitante. 
-Na RM o líquor apresenta-se hipointenso/hipossinal 
em T1, ao contrário da medula espinhal que se 
apresenta hiperintensa. A medula óssea se caracteriza 
com um sinal de alta densidade, enquanto o disco 
vertebral exibe um sinal intermediário. 
 Líquido fica em hipossinal em T1 e em 
hiperssinal em T2. Como o disco 
intervertebral é bem hidratado, em T1 ele vai 
ficar preto e em t2 irá ficar branco. Isso pode 
cair na prova com uma ressonância de coluna 
em T2 e alguns discos com sinal em hiposinal 
e perguntar o que foi que aconteceu? Ah 
professor, o que aconteceu é que o disco em 
L2-L3 e L3-L4 apresenta degeneração, por 
isso que eles têm baixo sinal em T2. 
-Fraturas da coluna toracolombar podem ser 
agrupadas pelo mecanismo de lesão, como fratura por 
compressão, explosivas, por afastamento (lesões de 
Chance ou outras lesões por cinto de segurança) e 
fraturas-luxações. 
• Coluna anterior: compreende os dois terços 
anteriores do anel fibroso e o ligamento 
longitudinal anterior. 
• Coluna média: inclui o ligamento longitudinal 
posterior e o terço posterior do corpo 
vertebral e do anel fibroso. 
• Coluna posterior: consiste no complexo 
ligamentar posterior que inclui os ligamentos 
supraespinal e interespinal, a cápsula das 
articulações intervertebrais e o ligamento 
amarelo, bem como a porção posterior do 
arco neural. 
 
-As fraturas em uma coluna são consideradas estáveis, 
em duas podem ser estáveis ou instáveis e em três 
são consideradas instáveis. Quando é posterior, pode 
ter o quadro álgico associado; quando é anterior, 
apesar de não ter a dor da hérnia de disco, haverá 
uma dor devido ao processo degenerativo que está 
instalado, vai haver esclerose, desgaste ósseo, pode 
levar a uma fratura, isso vai ter toda uma ação 
degenerativa. 
5)FRATURAS 
-Fratura por compressão: 
 Geralmente resulta de flexão anterior ou lateral, 
consistindo na falha da coluna anterior diante de 
forças de compressão. A coluna média 
permanece intacta, mesmo em casos graves 
onde ocorre falha parcial da coluna posterior. 
 As radiografias padronizadas são suficientes 
para demonstrar essa lesão, embora a TC e RM 
possam ser necessárias para delinear a extensão 
da fratura ou demonstrar características 
obscuras. 
 Em casos sutis, o indício para o diagnóstico pode 
ser encontrado no abaulamento localizado da 
linha paraespinal secundária à homorragia e 
edema. 
 Na incidência lateral, diminuição da altura da 
porção anterior da vértebra com coluna média e 
posterior normais, também indica fratura. 
-Quando ocorre uma fratura, o corpo vertebral e 
achata e ocorre diminuição da sua altura anterior, 
chamamos de fratura por acunhamento ou por 
achatamento. 
 
 
 
-Fratura explosiva: 
 Resulta de falha das colunas anterior e média 
secundária às forças de compressão axial ou 
combinação de forças axial com rotação ou 
flexão anterior ou lateral. 
 As incidências AP e lateral são suficientes para 
demonstração da fratura. Em AP se observa 
fratura vertical da lâmina, aumento da 
distância interpedicular e abertura das 
articulações dos processos articulares 
posteriores. Na lateral, a fratura da parte 
posterior do corpo, é confirmada pela 
diminuição da altura desta porção. 
 Frequentemente a cominuição está presente 
e os fragmentos são empurrados 
posteriormente para o canal vertebral, 
levando a compressão do saco tecal, portanto 
a TC é essencial na avaliação de fraturas 
explosivas, e a RM ou a mielografia podem ser 
necessárias para mostrar o local e o grau de 
compressão do saco tecal. 
 
 
*corpo vertebral explodido, com fraturas diversas no 
disco vertebral, que irão se deslocar para o canal. 
 
*isso aqui é um T1 ou um T2? Olha o LCR, ele está 
branco. Quem é que deixa o líquido branco? T1 ou 
T2? T2. E o que aconteceu com os discos 
intervertebrais? Eles estão com sinal intermediário, 
alguns. Significando processo degenerativo, desgaste 
desses discos. 
 
*Houve fratura e desalinhamento por retrolistese 
(deslizou para trás). Tto cirúrgico. 
*anterolistese: vértebra desliza para frente. 
-Fratura-luxação: 
 
*Houve desalinhamento pela fratura por retrolistese. 
 
 
*Tem costelas, arcos costais, logo é torácico. Houve 
fratura, visualiza-se um fragmento óssea, tornando-a 
mais complexa. 
6)ESPODILOLISE E ESPONDILOLISTESE 
-Espodilólise consiste no defeito da porção 
interarticular (pescoço do cão escocês), é geralmente 
adquirida decorrente de fraturas agudas ou fraturas 
por estresse, podendo raramente ser um defeito 
congênito. 
-Espondilolistese corresponde ao deslizamento 
ventral de toda ou parte de uma vértebra sobre uma 
vértebra estacionária abaixo dela. Em 90% dos casos 
são encontradas na coluna lombar, principalmente 
aos níveis de L4-L5 e L5-S1. É a mais comum. 
 
-As duas alterações podem ocorrer juntas. A 
espondilolistese sem espondilólise é também 
denominada pseudo-espondilolistese, e se associa a 
discopatia degenerativa e a degeneração e subluxação 
das articulações interapofisárias (espondilolistese 
degenerativa). 
-Na espondilolistese verdadeira, um defeito bilateral 
na porção interarticular (visualizado na radiografia 
oblíqua) provoca o deslizamento anterior do corpo, 
pedículos e processo articular superior da vértebra 
envolvida, ao passo que o processo espinhoso, lâmina 
e processo articular inferior permanecem na posição 
normal. Enquanto na pseudo-espondilolistese, toda a 
vértebra move-se anteriormente. Neste caso as faces 
dorsais dos processos espinhosos apresentam um 
degrau no espaço intervertebral abaixo do nível da 
vértebra deslizada, visualizado na radiografia lateral. 
-Pode ser identificado um grau acentuado de
espondilolistese ao nível de L5-S1 na incidência AP
pelo deslocamento ventro-caudal de L5 sobre o sacro,
criando densidades curvilíneas que formam o que é
denominado sinal do “chapéu de Napoleão in
vertido”.
-A classificação simples de espondilolistese á baseada
no grau de deslizamento anterior – se for +/- 25%
(GRAU 1), se for 50% (GRAU 2), se for 75% (GRAU 3) e
se for 100% (GRAU 4). É mais comum nos níveis L4-L5
e L5-S1 (nos dois últimos corpos vertebrais).
7)LESÃO NA JUNÇÃO DISCOVERTEBRAL
- A hérnia de um disco é a lesão mais frequente da 
junção disco vertebral, o disco pode se deslocar em 
várias direções: posterior, anterior, superior e inferior.
1) Hérnia anterior: extrusão ventral do disco, 
abaulamento do LLA (lig longitudinal anterior) 
e formação de osteófitos (bico de papagaio), 
resultando em espondilose deformante. 
Facilmente observada na radiografia lateral 
(perfil) e discografia por RM.
2) Hérnia intravertebral: pode ser por extrusão 
ântero-caudal, separando um segmento 
triangular da vértebra adjacente, resultando 
na vértebra em limbo, que pode ser 
confundida com fratura, porém a esclerose 
óssea reativa adjacente indica um processo 
crônico. O espaço discal está estreitado e uma 
fenda radiotransparente (fenômeno do vácuo) 
pode ser observado, significando a presença 
de gás.
3) Há também a extrusão cefálica e caudal, 
através do platô vertebral para a vértebra 
adjacente. Decorre de fraturas ou 
enfraquecimento do corpo vertebral, como na 
osteoporose, este último resultando em 
nódulo de Schmorl. 
4) Doença de Scheuermann (cifose torácica
juvenil ouosteocondrose lombar juvenil) é a
herniação intravertebral do material do disco
(nódulos de Schmorl), associado ao
acunhamento anterior de pelo menos 3
corpos vertebrais contíguos. Nota-se uma
margem ondulada dos platôs vertebrais e
estreitamento dos espaços dos discos. A
cifose torácica frequentemente está presente.
Geralmente afeta meninos adolescentes e
adultos jovens. Classificada em tipo I (torácica
superior e acunhamento pode ou não estar
associado) e tipo II (lombar).  são nódulo de
Schmorl em 3 corpos vertebrais, lembrar que
para essa ocorrência, vai ter processo
degenerativo do disco antes.
5) Hérnia intra-espinal (posterior e póstero-
lateral do disco): é a mais grave das lesões da
junção disco vertebral, pelo contato com as
raízes nervosas e o risco de compressão, 
sendo mais comum na coluna lombar, 
principalmente ao nível de L4-L5 e L5-S1, 
embora também ocorra com certa frequência 
na coluna cervical. Sintomas clínicos: dor 
ciática, astenia e enfraquecimento dos 
membros inferiores. Pode ocorrer parestesia 
e dormência associada no pé, dependendo do 
grau de compressão. Decorre de perda da 
elasticidade do anel fibroso, causadas por 
alterações degenerativas, com ruptura 
subsequente do anel ou mesmo do LLP 
retropulsão do núcleo pulposo para o canal 
vertebral. 
Obs.: hérnias na coluna torácica são raras por sua 
estabilidade, o mais comum é lombar e em seguida 
cervical. Lembrar que o núcleo pulposo que será 
herniado, o anel fibroso sofre o processe 
degenerativo e suas fibras enfraquecem. 
Obs2.: SEQUESTRO/FRAGMENTO: é quando a parte 
do disco que se encontra extruso se separa do disco, e 
podendo comprometer ainda mais as estruturas 
nervosas. O sequestro nada mais é que uma fratura, 
um processo crônico, pois mesmo que ¨esfrie¨, a dor 
não melhora como normalmente acontece, pois terá 
um pedaço do disco sempre em contato com a raiz 
nervosa. 
*L5-S1 não tem muita repercussão, pois não toca na
raiz nervosa, diferentemente de L4-L5, que no caso
qualquer raiz que estiver passando por eles está
sendo comprimida.
REVISÃO: 
• Principal exame para avaliar coluna: raio-x. Padrão
ouro: RM. Incidências padrões: AP e perfil.
• Na RM, a gente tem uma dicazinha de ouro, em
relação a T1 e T2 para avaliar disco intervertebral.
Em T1, o disco intervertebral vai estar escuro, o
que é líquido em T1 vai ser preto e o líquido em
T2 vai brilhar. Então, pra gente avaliar processo
degenerativo, a gente vai voltar a atenção para
T2. Porque? O que acontece no processo
degenerativo? Ocorre uma desidratação por causa
do processo degenerativo, não é ressecamento
não. Esse processo degenerativo causa a
desidratação do disco intervertebral. Em T2 como
o que é líquido é hipersinal, se eu tenho um disco 
que está desidratado, o sinal desse meu disco vai 
estar reduzido 
OBS: Na prova não usar ´´escuro ou claro´´. Sempre 
usar hiper ou hipossinal na RM. 
• O disco IV pode herniar anteriormente, 
inferiormente ou superiormente. Se for 
anteriormente ocorre formação de osteófitos e 
abaulamento do lig. longitudinal anterior. Se for 
processo degenerativo + herniação superior e 
anterior forma nódulo de Schmorl. Se tem 3 
corpos vertebrais com nódulo de Schmorl, é 
doença de Scheuermann. 
• Formação de osteófito é indício de processo 
degenerativo 
• 2 ostéofitos com ponte óssea: sindesmófito. 
• Protrusão discal é mais comum na lombar 
principalmente em L4 - L5 / L5 - S1 
• A protrusão posterior é a mais grave porque pode 
tocar raiz nervosa e abrir quadro clínico de dor. 
• Formação do disco: núcleo fibroso e núcleo 
bulboso, quem rompe as fibras é o fibroso, para 
passagem do núcleo bulboso. 
• Observar contornos da anatomia do corpo 
vertebral.

Outros materiais