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Clínica médica - Aterosclerose

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Aterosclerose
Placa de ateroma
Fatores de risco
Estudo de Framingham
-As doenças cardiovasculares são a
causa principal de morte na
maioria dos países ocidentais
desde o final da Segunda Guerra
Mundial. Em 1948, iniciou-se o
Framingham Heart Study, com o
objetivo de identificar as causas
dessas doenças.
-Vários fatores de risco para as
doenças cardiovasculares surgiram
depois das primeiras análises da
coorte de Framingham, tais como
pressão arterial elevada, diabetes,
colesterol elevado, obesidade e
sedentarismo.
-Estes fatores levam a aterosclerose
em diferentes graus de gravidade.
Fatores de risco constitucionais
-familiar
-idade
-masculino
Fatores de risco modificáveis:
-Dieta
-Exercícios Hipertensão arterial DM
-Tabagismo
-Etilismo
Fatores de risco adicionais
-Inflamação – exame de PCRus
-Homocisteinemia
-Síndrome metabólica
-Lipoproteína A
-Oxidação da LDL
-Fatores coagulantes elevados
-Estresse
Patogenia
-em artérias de grande calibre,
como a aorta, podemos ouvir
sopros pelo turbilhonamento
sanguíneo em decorrência da placa
de ateroma
Cardiopatia isquêmica
-Um desequilíbrio entre o
suprimento sanguíneo cardíaco
(perfusão) e as necessidades de
oxigênio e nutrientes do miocárdio.
Manifestações clínicas
1 - Angina pectoris (literalmente,
“dor no peito”).
-A isquemia provoca dor, mas não é
suficiente para causar a morte dos
miócitos. A angina pode ser estável
(quando ocorre de modo previsível
durante certo grau de esforço
físico), causada por espasmo
vascular (originado em decorrência
de exercicio fisico, o que aumentara
o DC em um vaso que ja está
debilitado, originando a angina,
também conhecida como angina de
Prinzmetal) ou instável (quando
ocorre durante esforços físicos
progressivamente menores ou
mesmo no repouso).
2 - Infarto do miocárdio (IM).
-Ocorre quando a gravidade ou a
duração da isquemia é suficiente
para causar a morte de
cardiomiócitos.
3 - Doença isquêmica crônica do
coração com ICC.
-Esta descompensação progressiva
do coração após IM ou como
resultado de lesões isquêmicas
pequenas que, com o passar do
tempo, acumulam-se e levam à
falência mecânica da bomba.
4 - Morte súbita cardíaca (MSC).
-Pode ocorrer como consequência
da lesão tecidual promovida por
um IM, mas geralmente resulta de
arritmia fatal, sem necrose de
miócitos
Patogenia
• Inflamação da placa de ateroma
• Trombose da placa instável e/ou
ulcerada (erodida)
• Vasoconstrição coronária o que
potencializa a ruptura da placa.
• A ruptura da placa pode ser
desencadeada por:
Agonistas adrenérgicos circulantes.
-Conteúdo plaquetário liberado
localmente.
-Desequilíbrio entre os fatores
relaxantes das células endoteliais
(p. ex., óxido nítrico) e os fatores
constritores (p. ex., endotelina)
devido à disfunção endotelial.
-Mediadores liberados pelas células
inflamatórias perivasculares.
Isquemia
-Def.: fluxo sanguíneo oxigenado
para uma porção do tecido está
reduzido ou interrompido. Pode ser
transitório ou permanente. Se a
isquemia persiste, sobrevém a
necrose.
-A sobrevivência do tecido em risco
depende da presença da circulação
colateral, da duração da isquemia e
da magnitude e da rapidez da
redução do fluxo.
-Nos tecidos isquêmicos, não
apenas o metabolismo aeróbico é
comprometido, mas a geração de
energia anaeróbica também
diminui depois que os substratos
glicolíticos são exauridos, ou
quando a glicólise é inibida pelo
acúmulo de metabólitos que
normalmente seriam removidos
pelo fluxo sanguíneo. Por essa
razão, a isquemia tende a causar
lesão celular e tecidual importantes
Isquemia cerebral global
-Isquemia cerebral global
(encefalopatia isquêmica/hipóxica
difusa) ocorre quando há uma
redução generalizada da perfusão
cerebral.
-Nos casos leves, pode haver
somente um estado confusional
pós-isquêmico transitório seguido
por completa recuperação e
nenhum dano tecidual irreversível.
-Encéfalo se apresenta edematoso
e intumescido, produzindo o
alargamento dos giros e o
estreitamento dos sulcos.
-Entretanto, pode ocorrer dano
irreversível do tecido do SNC em
alguns indivíduos que sofrem
agressão isquêmica global leve ou
transitória. Sobrevivem em estado
vegetativo. Em situações mais
graves temos a morte cerebral.
Ex.: PCR, Choque hemorrágico,
hipotensão arterial grave (IAM)
Isquemia cerebral focal
-A isquemia cerebral focal ocorre
após a redução ou interrupção do
fluxo sanguíneo para uma área
localizada do encéfalo causada
pela oclusão arterial ou
hipoperfusão. Quando a isquemia é
sustentada, ocorre o infarto no
território do vaso comprometido.
-A principal fonte de fluxo colateral
é o polígono de Willis.
-A doença vascular oclusiva (AVE),
seja por placa de ateroma local ou
por êmbolos (trombos cardíacos,
doença valvular, fibrilação atrial,
embolia paradoxal, gordura e ar.
-Menos comum: vasculites
infecciosas (sífilis e tuberculose) e
vasculites não infecciosas
(poliarterite nodosa, granulomatose
de wegener), uso de estrógenos e
anabolizantes.
Infarto
-Def.: Um infarto é uma área
tecidual de necrose isquêmica
causada pela obstrução, seja do
suprimento arterial ou da
drenagem venosa.
-Ex. fatais: Infarto Agudo do
Miocárdio, Acidente Isquêmico
Encefálico, Infarto Pulmonar.
-Ex. com alta morbi-mortalidade:
infarto isquêmico intestinal,
necrose isquêmica de extremidade
(gangrena em diabéticos)

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