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2 LICENCIATURA EM HISTÓRIA ANDRÉ VILLAR DE ARAÚJO 1879079 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC INTRODUÇÃO À PROBLEMATICA AMBIENTAL CAÇAPAVA-SP 2019 ANDRÉ VILLAR DE ARAÚJO 1879079 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC INTRODUÇÃO À PROBLEMATICA AMBIENTAL Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de. Graduação em História, como um dos requisitos. Para a avaliação na disciplina Prática de Ensino: Professora Magali Fernandes CAÇAPAVA-SP 2019 SUMARIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. AS GUERRAS E OS IMPACTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE 4 3. ARMAS QUIMICAS E SUAS CONSEQUENCIAS 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6 1. INTRODUÇÃO A guerra sem dúvida nenhuma desempenhou um papel fundamental na história e através dela a sociedade se moldou na forma que é hoje, a história da humanidade e a história das guerras estão ligadas a ascensões e quedas de impérios, reinos e civilizações. Os egípcios por exemplo tinham uma formidável organização militar e através de suas vitorias conseguiram construir uma das maiores civilizações que o mundo já viu, a antiga civilização egípcia que mudou drasticamente a paisagem do meio ambiente na época. 2. AS GUERRAS E OS IMPACTOS SOBRE O MEIO AMBIENTE A humanidade sempre contabilizou as vítimas da guerra em termos de mortos e feridos, de cidades destruídas, e de meios de subsistência destruídos. No entanto, o ambiente sempre foi a vítima esquecida. Poços de água contaminados, culturas queimadas, florestas registradas, solos envenenados e animais abatidos. Na guerra, tudo é justificativa para se ter vantagem militar. Além de colapsar as estruturas, as guerras paralisam os sistemas de gestão ambiental no exato momento em que milhares de pessoas lutam para sobreviver. O aumento da pressão por recursos e a ausência de controle são um dos motivos que fazem o meio ambiente uma vítima da guerra. Em 2001, a Assembleia Geral da ONU declarou 6 de novembro como o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente na Guerra e no Conflito Armado. 3. ARMAS QUIMICAS E SUAS CONSEQUENCIAS A utilização de uma arma química visa vantagens táticas imediatas aliadas a uma estratégia a longo prazo. É usada basicamente com os intuitos de interditar o terreno, Impedir o reagrupamento das forças inimigas, permitir o ataque a uma posição fechada. Estender o alcance a grandes áreas, uma vez que devido à sua mobilidade, o gás toxico pode formar nuvens 5 a 25 vezes mais ampla do que a área de aplicação. As condições meteorológicas do local de alvo são muito importantes neste tipo de ataque. É necessário que as correntes de ar estejam voltadas na direção adequada. Ainda assim, a ocorrência de ventos fortes (velocidades superiores a 10 km/h), ao mesmo tempo que espalha o produto por uma área maior, também o dilui em concentração, sendo assim portanto necessário a utilização de quantidades maiores. Uma dessas armas químicas usadas foi o agente laranja na guerra do Vietnã em 1 de novembro de 1955 até a queda de Saigon em 30 de abril de 1975, o objetivo dessa arma era destruir toda a safra e a selva onde se encontrava os vietcongues e o Exército do Vietnã do Norte, cerca de 16% do território do país foi bombardeado com toxinas. A imagem abaixo escolhida demonstra o momento onde os soldados americanos despejam milhares de litros da toxina em campo aberto com consequências devastadoras ao meio ambiente. Exatos 46 anos após o fim da guerra que, calcula-se, matou mais de 3 milhões de pessoas, as questões relativas à potência e alcance dessa substância tóxica seguem em aberto. E são cada vez mais difíceis de responder, à medida que nascem no Vietnã uma segunda e, agora, uma terceira geração de crianças apresentando alta incidência de deficiências como síndrome de Down, paralisia cerebral e desfiguração facial extrema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, Bruno. O poder da guerra: sua evolução. Brasil Escola. Disponível em : <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/o-poder-guerra-sua-evolucao.htm> Acessado em:10/01/2020 SILVAI, G. R.; BORGES, I; VILLAR J. D. F.; CASTROI A. T. Defesa química: histórico, classificação dos agentes de guerra e ação dos neuro tóxicos. Scielo 2012. Disponível em: <http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422012001000033> Acesso em: 10/01/2020 WALKER, Tamsin. Agente Laranja: o legado fatídico dos EUA no Vietnã. Deutsche Welle.com 2015. Disponível em <https://www.dw.com/pt-br/agente-laranja-o-legado-fat%C3%ADdico-dos-eua-no-vietn%C3%A3/a-18421288>Acesso em : 11/01/2020.
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