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CIRURGIA ORAL MENOR 
A história da cirurgia surgiu no período neolítico entre 10000 a 7000 a.C, os procedimentos invasivos eram realizados sem conhecimento fisiopatológico e anatômico. 
· O 1° caso de cirurgia bem sucedida foi em 1735;
· Os barbeiros também os precursores dos dentistas 
· Raios X foram descobertos em 1895 por Wilhelm Rontgen 
Avaliação pré-operatória 
Objetivos
· Identificar condições do paciente 
· Buscar condições que possam ser agravadas por procedimentos odontológicos 
· Gerar manifestações bucais 
· Requer pré medicação: amoxicilina antes do procedimento (2 capsulas, duas horas antes para evitar complicações pós-operatórias)
· Identificar condições precipitações, crise emergencial aguda.
· Implicar em precauções para proteção do paciente e ou equipe odontológica 
· Exigir adaptações no tratamento devido a condições do paciente 
· Auxiliar no diagnóstico 
· Formular plano cirúrgico 
Risco cirúrgico 
Pacientes com problemas clínicos e não sabemos. 
Classificações do estado físico de acordo com a ASA: IV, V e VI não operamos; I, II, III operamos. 
I – Saudável 
II – Doença leve, ou risco significativo de saúde 
III – Doença grave, mas não é incapacitante (dependendo da doença precisa de indicação médica)
IV – Doença grave com risco de vida (câncer)
V – Paciente com 24 horas de vida/ moribundo (está morrendo) 
VI – Paciente com morte cerebral, remoção dos órgãos 
Exame clínico: anamnese e exame físico (extrema importância)
História médica: SE O PACIENTE TIVER QUALQUER TIPO DE ALTERAÇÃO SISTEMICA, O INDIVIDUO DEVE APRESENTAR EXAMES RECENTES PARA QUE POSSAMOS CONSEGUIR TRATAR O MESMO, SE ELE ESTIVER DESCONPESADO A CONDUTA É ORIENTAR PARA IR AO MÉDICO E QUE ESTABILIZE SUA CONDIÇÃO. 
Biossegurança e Reparo de feridas
O epitélio danificado tem uma habilidade regenerativa geneticamente programada, chamada de inibição por contato.
O crescimento do epitélio da membrana do seio maxilar forma uma fistula bucosinusal 
Estágios do Reparo
Cicatrização das feridas 
1° Inflamatório: começa desde o momento em que ocorre a lesão; dura em média de 3 a 5 dias, possuem duas fases:
Vascular – ocorre uma vasoconstrição e depois a vasodilatação. 
Sinais cardeais da inflamação: vermelhidão/edema/calor/dor
Celular - é quando ativa o sistema complemento para verificar se ainda há sobrou alguma coisa na lesão. 
Fase de intervalo – período no qual não houve nenhum ganha significativo na resistência da ferida. 
2° Fibroblástico: os fios de fibrina, se entrecruzam nas feridas formando a primeira cicatrização (casquinha) 2 a 3 semanas.
3° Remodelação: estágio final da reparação de feridas, várias fibrinas são destruídas e substituídas por novas. De modo que o metabolismo da ferida diminui, a vascularidade também diminui reduzindo o eritema da ferida
Fatores prejudiciais à cicatrização das feridas 
Corpo estranho: tudo o que o organismo hospedeiro reconhece como “não próprio”
Tecido necrótico: barreira para o influxo de células reparadoras e serve como um nicho protetor para bactérias 
Isquemia: forma tecido necrótico adicional e diminui a chegada de anticorpos, oxigênio e nutrientes.
Tensão: qualquer coisa que tenha tendência a manter as margens da ferida afastadas. 
Cicatrização por primeira intenção – com sutura
· As margens de uma ferida são posicionadas e estabilizadas 
· O reparo da ferida ocorre, sendo assim, uma formação mínima de cicatriz 
· Menor reepitelização, deposição de colágeno, contração e remodelação
· Cicatrização mais rápida, com um menor risco de infecção
Cicatrização por segunda intenção – sem sutura de união
· Um espaço é mantido entre as margens de uma incisão após o reparo
· Ocorre perda de tecido na ferida, o que impede a aproximação de suas margens 
· São mais demoradas, mais tecido cicatricial 
· Maior risco de infecção
Cicatrização por terceira intenção 
· São para cicatrização de feridas através do uso de enxertos de tecido para cobrir grandes feridas.
Cicatrização óssea
· Cicatrização por 2° intenção – mobilidade com formação de tecido fibroso intermediário 
· 1. Estágio inicial – até 5 dias após a fratura, ruptura dos vasos, necrose, inflamação e edema, hematoma
· 2. Calo cartilaginoso – 4 a 40 dias após a fratura, tecido conjuntivo interfragmentar
· 3. Calo ósseo – calcificação da cartilagem pelos osteoblastos, reabsorção da fibrocartilagem por osteoclastos 
· 4. Remodelação
Primeiro os osteoclastos vão remover a parte necrosante e os osteoblastos vão regenerar. 
Cicatrização de alvéolos pós-extração
· A remoção de um dente inicia a mesma sequência da inflamação, epitelização, fibrosa e remodelação
Lesões a estrutura nervosas regionais 
- Neuropraxia: lesão não rompe continuidade do axônio ou do endoneuro, via de regra é uma lesão que se recupera 100%
- Axonotmese: perda de continuidade, porém o endoneuro é preservado. Não é garantido que se recupere 100%
- Neurotmese: rompimento de continuidade do axônio e endoneuro. Não existe retorno de sensibilidade, a não ser que faça uma sutura ou enxerto. 
Necessidades básicas para cirurgia
Reparo cirúrgico 
· O método clássico para reparo do nervo é a sutura 
· Enxertos são sempre indicados em espaços entre cotos maiores que 5 cm 
· Em geral, não há necessidade de realizar enxerto em lesões com espaço entre os cotos menores que 1,5 cm. 
Dentes superiores
· 1: incisivos e caninos superiores 
· 18R: molares superiores do lado direito
· 18L: molares superiores do lado esquerdo 
· 150: incisivos, pré-molares e raízes superiores 
Dentes inferiores 
· 16: molares inferiores com destruição coronária 
· 17: molares inferiores 
· 151: incisivos, pré-molares e raízes inferiores
Raízes residuais
· 68 e 69.
Princípios de técnica cirúrgica 
- Necessidades básicas para cirurgia
Requerimentos principais são: visibilidade adequada e assessoramento/auxilio (treinamento adequado)
Visibilidade adequada: acesso adequado; luz adequada; um campo cirúrgico livre de sangue e outros fluidos 
BIOSSEGURANÇA – PARAMENTAÇÃO 
Diérese – separação dos tecidos 
· Incisão – corte dos tecidos moles 
O 1° princípio é que deve ser usada uma lâmina afiada de tamanho apropriado;
2° princípio é realizar movimento firme e contínuo
3° é evitar estruturas nobres
4° é a correta posicionamento do bisturi 
 - Atravessa a pele perpendicular (posição de pressão)
- Em 45° desliza até a extremidade (posição de deslizamento)
- Encerra perpendicularmente à pele (posição final)
5° é realizar incisões em gengivas inseridas e sobre osso saudável 
Retalhos cirúrgicos são feitos para ganhar acesso cirúrgico a uma área ou para mover tecidos de uma região para outra
Planejamento de RETALHO: 
Prevenção da necrose; prevenção da deiscência e prevenção da dilaceração ou laceração; suprimento sanguíneo axial deve ser incluído no retalho; base não deve ser torcida, esticada ou apertada.
Prevenção da deiscência: aproximação das bordas do retalho sobre osso íntegro e saudável; sempre que possível, pelo menos 1 dente distante do local ostectomia. 
Prevenção da liaceração (laceração) do retalho: utilizar incisões relaxantes quando necessário (ex: incisão envelope que não proporciona acesso suficiente)
Quanto a classificação
Linear ou envelope – uma incisão horizontal 
INDICAÇÕES: tecido ósseo alveolar sem necessidade de campo cirúrgico amplo 
Vantagens: possibilita a ampliação de ambos os lados; menor sangramento; facilidade de reposicionamento.
Desvantagens: reduzido acesso e visualização; mobilidade reduzida, podendo ocorrer dilacerações; paciente com prótese fixa.
Semilunar – concavidade para cima 
Gengiva inserida e não em mucosa alveolar; 4mm distante da mucosa ceratinizada; base – mínimo 5mm 
INDICAÇÕES: lesões altas; dentes com raízes longas e regiões apenas com um dente 
CONTRA-INDICAÇÕES: região de frênulos e dentes com raízes curtas 
Vantagens: estética e deslocamento conservador
Desvantagens: limitação de ampliação; pode ocorrer deiscência da satura; reduzido acesso e visualização; maior sangramento.
Triangular – incisão intrasulcular com única relaxante obliqua; bisturi paralelo aossulcos gengivais; relaxante não deve ser estendida para mucosa alveolar; pode ser utilizada para aumentar acesso de um retalho tipo envelope.
Triangular – monoangular baixa 
INDICAÇÕES: apicectomias; curetagem periapical de raízes curtas; dentes retidos; alveolectomias totais; mais de um dente.
Vantagens: bom acesso e visualização; possibilita ampliação; facilita reposicionamento 
Desvantagens: pacientes com próteses fixas.
Trapezoidal – biangular baixa 
- Incisão intrasulcular linear com 2 relaxantes oblíquos 
- Pode ser utilizada para ampliar incisão Neumann ou incisão envelope 
INDICAÇÕES: apicectomias; curetagem periapical de raízes curtas; dentes retidos; alveolectomias totais; mais de um dente
Vantagens; campo de visão mais amplo; possibilita ampliação de outros retalhos; facilita reposicionamento (>flexibilidade)
Desvantagens: maior edema; impossibilidade de ampliação; pacientes com próteses fixas.
Trapezoidal – biangular alta 
- Incisão linear alta em nível de gengiva inserida ou mucosa alveolar com 2 relaxantes oblíquos.
INDICAÇÕES: abordagem periapical das raízes longas (+ de 1 dente); dentes retidos; casos de dentes com coroas protéticas bem adaptadas 
Contraindicação: região de freio
Linear alta – incisão linear alta e reta em funda de vestíbulo de molares a caninos 
INDICAÇÃO: abordagens altas em seio maxilar pela técnica de Caldwell-Luc 
CLASSIFICAÇÃO: quanto à região 
· Supracrestal (processo alveolar)
· Intrasulcular (presença de dentes)
· Mucosa 
· Espessura parcial 
· Espessura total
Na manipulação dos tecidos é importante evitar, estriamento excessivo, esmagamento do tecido, extremos de temperatura, substancias químicas não fisiológicas. 
Corte ou secção – separação dos tecidos cortando-os ou separando-os 
TECIDOS MOLES: pontas ativas de tesouras; lâminas de bisturi
TECIDOS DUROS: osteotomia (corta osso)
Ostectomia (retira osso)
Seccionamento dental (odontosecção – cortar o dente para remoção) 
· Corte ou secção de tecidos 
· Divulsão – separação dos tecidos sem cortes
Exérese – remoção parcial ou total de um tecido ou órgão 
Hemostasia – contenção de sangramento 
Síntese – sutura (reaproximar tecidos)
Fatores de indicação exodôntica
· Cárie 
· Necrose pulpar – dentes com foco de infecção sem possibilidade de tratamento
Raízes excessivamente curvas, curtas, nódulos pulpares, reabsorção internas e externas extensas e obliteração total do canal
· Doença periodontal – a exodontia é indicada quando a perda óssea for maior que 1/3 da raiz apresentando o dente mobilidade grau III, sem possibilidade de tratamento 
· Indicações ortodônticas – quando a ortodontia necessitar de espaço para corrigir a mal oclusão
· Indicação protética – número de dentes for insuficiente para suportar a confecção de PPR; comprimento radicular insuficiente para suportar uma PF 
· Dentes mal posicionados – que não seja possível tratamento ortodôntico 
· Dentes fraturados – quando a fratura se encontrar infectada ou sem possibilidade de tratamento cirúrgico/terapêutico 
· Dentes supranumerários – podem causar retenção, mal oclusão, cistos e tumores, cem como reabsorção dentária
· Dentes impactados 
· Dentes associados a lesões patológicas 
· Envolvidos em fraturas dos maxilares
· Radioterapia – dentes em más condições, em pacientes com higiene ruim
· Questões financeiras 
CONTRA-INDICAÇÃO: locais 
· Radiação (relativa)
· Dentes localizados em área de tumor 
· Lesões bucais fúngicas ou virais
· Pericoronarite severa/grave 
· Abscesso dentoalveolar agudo (não é contra-indicação)
SISTÊMICAS 
· Doenças metabólicas – descompensadas 
· Doenças cardiovasculares - descompensadas 
· Distúrbios renais – avançados 
· Leucemia e linfoma – Não controlados 
· Coagulopatias severas 
· Medicamentos – relativo 
· Gestação – relativo 
Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos 
· Dificuldade do procedimento 
· Planejamento 
1. ACESSO AO DENTE 
- Amplitude de abertura da boca
- Localização e posição do dente a ser extraído (dentes apinhados)
2. MOBILIDADE DO DENTE
- Maior cuidado com manejo dos tecidos moles (inflamação)
- Menor hipercementose ou anquilose 
3. CONDIÇÕES DA COROA 
- Cárie extensas 
- Grandes restaurações 
- Tratamento endodôntico 
- Fraturas dentárias 
- Dentes adjacentes 
- Processos patológicos associados 
Princípios do uso: extratores e fórceps 
· Extratores (alavancas) – luxação do dente 
· Fórceps – luxação através da expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal 
ALAVANCA
· Mecanismo para transmitir uma força modesta para um pequeno movimento contra grande resistência 
CUNHA
· Princípio da impenetrabilidade: depois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo 
· Expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo
· Exemplos: extrator apical – luxar um dente em seu alvéolo 
Pontas ativas do fórceps – fina na extremidade e alargam-se em direção ao cabo
· EIXO, RODA OU SARILHO:
- Cabo funciona como eixo e a ponta atua como uma roda
- Eleva a raiz para fora do alvéolo 
- Ponta ativa perpendicular ao longo eixo do dente 
- Movimento de torção no cabo do extrator 
- Ponta ativa gira em torno do seu próprio eixo 
- Extrator apical -> extrator reto mais grosso para obter progressão apical 
- Inserido no ligamento periodontal (mésio ou disto-vestibular) e forçando apicalmente (associado princípio de cunha)
APOIO: entre alvéolo e dente
Entre duas raízes 
Entre septo interradicular e raiz
- Extrator pode ser girado no sentido oposto e um deslocamento mais vertical do dente será obtido (CUIDADO: dente adjacente)
- EMPUNHADURA: dígito-palmar (dedo indicador sobre haste)
Proteção: com os dedos da mão oposta 
FÓRCEPS – OBJETIVOS
1. Expansão do alvéolo com uso de pontas ativas em forma de cunha e movimentos do próprio dente com fórceps 
2. Remoção do dente do alvéolo 
3. MOVIMENTOS: apical ou intrusão, vestibular, lingual ou palatina, rotacional e tração
APICAL: expansão óssea (princípio de cunha); centro de rotação do dente deslocado apicalmente; esmagamento de fibras apicais 
 
Movimento de luxação – vestibular: pressão vestibular: expansão cortical crista vestibular; pressão lingual do ápice radicular
Lingual ou palatina: pressão lingual ou palatina: expansão cortical crista lingual; pressão vestibular do ápice radicular
· Sempre no sentido vestíbulo-lingual (NUNCA MÉSIO-DISTAL)
· Função: expandir as paredes vestibular e lingual do alvéolo 
· Maior amplitude as paredes vestibular e lingual do alvéolo 
· Maior amplitude para tabua óssea de menor resistência do alvéolo 
· Maior amplitude para tabua óssea de menor resistência: vestibular, exceto: molares inferiores (lingual)
ROTACIONAL
· Causa certa expansão interna do alvéolo dentário 
· Indicado quando: raízes curtas; raízes crônicas (incisivos maxilares e pré-molares mandibulares); raízes que não apresentam dilacerações
· Contra-indicado quando: múltiplas raízes (molares, 1PM SUP)
TRAÇÃO
· Remover o dente do alvéolo quando já houve devida expansão óssea 
· Parte final do processo de extração
· Papel da mão oposta – proteger dentes da arcada oposta 
· Se for necessária força excessiva, outras manobras devem ser refeitas para melhorar a luxação
Exodontias mandibulares, o plano oclusal deverá estra paralelo ao solo
Exodontias maxilares, o plano oclusal deverá formar um ângulo de 60° com o solo
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS CIRURGICAS 
EXODONTIA SIMPLES: o dente é extraído no sentido do seu eixo de implantação, sempre preservando a estrutura óssea alveolar.
TÉCNICA ABERTA OU VIA NÃO ALVEOLAR
· Exo complexa ou técnica a retalho: quando tem que ser usada força excessiva; quantidade substancial da coroa está perdida ou coberta por tecido, ou o acesso a raiz do dente é difícil. 
Indicações: sem seccionamento dente
· Dentes com coroa total ou parcialmente integra 
· Raízes com ponto de aplicação para fórceps ou extratores 
· Dentes uni ou multirradiculares com raízes não dilaceradas ou divergentes 
ETAPA 1: sindesmotomia 
· É a liberação dos tecidos moles 
· Lâmina de bisturi e elevador periósteo 
· Objt: certeza de uma anestesia profunda
· Permite posicionamentomais apical dos extratores 
· a papila será descolada 
ETAPA 2: luxação do dente com um extrator dentário 
· Empunhadura digito-palmar 
· Apoio
· Não usar o dente vizinho como fulcro da alavanca 
· Força controlada não região mesial ou distal da raiz 
· Não utilizar corticais palatinas como apoio 
ETAPA 3: adaptação do fórceps ao dente 
· Escolha do fórceps certo 
· Ponta ativa para lingual primeiro depois vestibular 
· As pontas deve estar paralela ao longo eixo do dente 
ETAPA 4: luxação do dente com fórceps 
· Dentes madibulares; boca aberta!
· Estabilizar a mandíbula, evitando hiperestender ligamentos da ATM. 
· Desconforto 
ETAPA 5: remoção do dente do alvéolo 
· Depois de expansão do osso alveolar e luxação dentária adequada
· Realizado por tração leve, geralmente direcionada para vestibular 
EXODONTIA VIA ALVEOLAR – com seccionamento dental 
Pode ser feito um ou mais seccionamentos na coroa e/ou raiz, sempre com o intuito de transformação um dente multirradicular em uni.
É indicado para molares superiores e inferiores com raízes divergentes 
Com alta rotação e peça reta; BROCAS: 702, 703 cirúrgica haste longa)
- Molares inferiores – secção vestíbulo-lingual 
- Molares superiores – secção em T ou Y
Odontossecção
- Dentes multirradiculares com coroa totalmente destruída ou restaurações/próteses extensas
- Dentes multirradiculares com raízes divergentes, convergentes, dilaceradas ou curvas
- Dentes multirradiculares com raízes finas e septo interradicular volumoso
- Dentes decíduos com o germe do permante alojado entre suas raízes 
- Dentes multirradiculares com proximidade com o seio maxilar 
- Dentes mal posicionados na arcada 
- Dentes retidos 
- Dentes com anquiloses 
Vantagens: diminui a resistência óssea na exo; reduz quantidade de tecido ósseo alveolar; diminui riscos de fraturas; diminui tempo operatório; cirurgia torna-se menos traumática 
O papel da mão oposta é afastar os tecidos moles, apoiar a estabilizar a mandíbula na extração de dentes inferiores, proteção, percepção sensorial e expansão do processo alveolar 
INSPEÇÃO DO ALVEOLO
· Verificar restos radiculares 
· Verificar se ficou cálculo, amálgama 
· Remover o septo inter-radicular em caso de fratura 
· Remoção de espiculas ósseas 
· Realizar irrigação com soro fisiológico 
· Curetar apenas se houver lesão periapical 
· Realizar manobra de chompret: compressão bidigital vestíbulo lingual visando a aproximação das paredes alveolares. CONTRA INDICAÇÃO: planejamento de IMPLANTES 
Quando temos fraturas radiculares ou não é possível realizar a exodontia por VIA ALVEOLAR, usaremos as técnicas NÃO alveolares 
Jovens – osso menos denso, mais elástico – expansão facilitada 
Idosos – osso mais denso, menos elástico – expansão dificultada 
Apertamento e bruxismo – osso mais denso, menor elástico, forte inserção do ligamento periodontal – dificultada 
Raízes com dilaceração 
Raízes amplamente divergentes 
Raízes com proximidade ao soalho do seio maxilar 
Coroas destruídas totalmente por carie ou presença de extensas restaurações ou próteses fixas
TODO ALVEOLECTOMIA É UMA OSTECTOMIA, MAS NEM TODA OSTECTOMIA É UMA ALVEOLECTOMIA 
OSTECTOMIA – RETIRA UM ÓRGÃO/TECIDO
OSTEOTOMIA – CORTE, INCISÃO
Usando cinzeis de preferência na maxila, alta rotação na mandíbula e peça reta na maxila, brocas esféricas ou tronco-cônicas 
POR OSTECTOMIA 
· É a técnica pela qual se extrai a raiz ou dente após remoção parcial do tecido ósseo
· Indicações clínicas: insucesso pela via alveolar 
· Indicações radiográficas: dentes inclusos 
ALVEOLCTOMIA PARCIAL
· O dente é extraído após a remoção parcial da tabua óssea vestibular 
· Indicações clínicas: dentes com coroas protéticas, dentes unirradiculares sem apoio, resistência da coroa diminuída, raízes residuais, dentes retidos. 
· Indicações radiográficas: dentes com hipercementose no terço médio da raiz que impeça exodontia simples.
ALVEOLECTOMIA TOTAL
· O dente é extraído após a remoção total da tabua óssea vestibular 
· Indicações clinicas: anquilose alvéolo-dental 
· Indicações radiográficas: dilacerações apicais (uni), hipercementose (terço radicular apical), anquilose alvéolo-dental 
UNIRRADICULAR 
Dentes que não puderam ser extraídos por via alveolar 
· Opção 1: recolocar o fórceps com visão direta (depois do retalho)
· Opção 2: ponta ativa do fórceps sobre a cortical bucal incuindo a raiz do dente 
· Opção 3: utilizar extrator apical 
· Opção 4: ostectomia no cortical vestibular ou alveolectomia parcial, por fim, última opção alveolctomia total 
MULTIRRADICULAR 
· Retalho 
· Ostectomia (pequena)
· Odontosecções 
Critérios para permanência de fragmentos radiculares 
· O fragmento não deve ter mais que 4 a 5mm de comprimento 
· A raiz deve estar profundamente inserida no osso e não superficial 
· O dente envolvido deve estar livre de infeção e não deve apresentar áreas radiolúcidas ao redor do ápice radicular 
SITUAÇÕES: 
· Remoção da raiz for causar destruição excessiva 
· Remoção da raiz põe em risco estruturas importantes 
· Tentativas de remoção da raiz residual puderem desloca-la para dentro dos espaços teciduais ou para dentro do seio maxilar 
Nesses casos sempre deixar o paciente da situação em questão, manter a documentação radiográfica dos fragmentos, registrar no portuário, acompanhamento anualmente, avisar para o paciente entrar em contato imediatamente caso ocorra qualquer problema. 
Manobra de Valsalva: segurar o nariz com o indicador e polegar e pedir para o paciente soltar o ar, se sair ar ou liquido é porque teve comunicação bucosinusal. *FAZER ESSA MANOBRAR EM MOLARES SUPERIORES.
Manobra de Chompret: segurar o alvéolo em sentido vestíbulo-lingual ou vestíbulo-palatino para aproximar as paredes. (MENOS QUANDO FOR IMPLANTE)
SEQUENCIA DE EXTRAÇÃO 
Orientações pós-operatorias: controle da hemorragia, dor e desconforto pós-operatório, dieta, higiene oral, edema, infecção, trismo, esquimose. 
DENTES IMPACTADOS
São dentes que não podem ou não poderão irromper para sua posição funcional normal, patológicos e precisam de tratamento.
REGRA GERAL: um dente impactado deve ser removido a menos que a remoção seja contraindicada 
MOTIVOS: pode ser síndrome hereditária da displasia cleidocraniana; deficiências endócrinas; síndrome de Down.
Locais: comprimento do arco dentário – crescimento ósseo inadequado; não proporcional à soma das distancias mesiodistais dos dentes 
· Retenção prolongada de dentes decíduos: defeitos na cronologia de irrupção 
· Quando uma criança perda ou extrai dentes de leite precocemente, é possivel que ela precisa usar mantenedor de espaço. Por isso, é importante conhecer os benefícios que esse tipo de aparelho proporciona e como ele pode ajudar a manter a saúde bucal de seus filhos.
Tratamento cirúrgicos 
· Verticalização (molares impactados)
· Transplante dentário: para adultos que não podem se submeter ao movimento ortodôntico; exposição ampla do dente impactado; preparo do leito receptor; estabilização do dente transplantado; tratamento endodôntico apropriado (até 1 ano)
· Exodontia: remoção precoce reduz a morbidade pós operatória melhor cicatrização; após a formação do 1/3 radicular e antes da formação do segundo 1/3; idade ideal 16-18 anos, no máximo 24 anos.
INDICAÇÕES: 
· Prevenção ou tratamento da pericoronarite 
· Prevenção de doença periodontal 
· Prevenção de cárie dentária 
· Considerações ortodônticas 
· Prevenção de cistos e tumores odontogenicos 
· Reabsorção radicular de dentes adjacentes 
· Dentes impactados sob próteses dentárias 
· Prevenção de fratura da mandíbula 
· Tratamento da dor de origem desconhecida 
CONTRA – INDICAÇÕES
· Faixa etária 
· Pacientes com comprometimento sistêmico 
· Dano cirúrgico às estruturas adjacentes 
FATORES QUE COMPLICAM A TÉCNICA OPERATÓRIA
· Acessibilidade: abertura de boca limitada; musculo orbicular pequeno; língua grande e incontrolável 
· Faixa etária: curvatura das raízes; proximidade com o canal mandibular ou seio maxilar; saco pericoronário; densidade óssea; hipercementose; anquilose.
· Profundidade da inclusão e tipode tecido de recobrimento 
Classificação: 
· Natureza de tecido de recobrimento (Impactação óssea completa, parcial, submucoso, semi-incluso)
· Classificação de Winter 
· Classificação de Pell e Gregory 
· Natureza de tecido de recobrimento (Impactação óssea completa, parcial, tecido mole submucoso, semi-incluso)
Classificação – terceiros molares SUPERIORES 
- Natureza de tecidos de recobrimento 
· Impactação óssea completa
· Impactação óssea parcial 
· Tecido mucoso 
· Semi-incluso
Técnica operatória
Etapas básicas:
· Retalho adequado 
· Ostectomia 
· Odontosecção 
· Remoção do dente do seu alvéolo 
· Limpeza da loja cirúrgica 
· Síntese 
2° bimestre
Princípios de sutura 
Objetivos: reconstruir os planos incisados; cicatrização por 1° intenção; hemostasia; manter o retalho sobre o tecido ósseo; manter coágulo no alvéolo dentário.
Requisitos: unir tecidos de mesma natureza; não deixar espaços mortos; escolher o tipo de sutura e material, sutura ferida limpa. 
Classificação:
FINALIDADE:
- Hemostasia 
- Aproximação 
- Sustenção 
- Estética
CONFECÇÃO DE PONTOS:
- Interrompidas 
- Contínuas 
Fios de suturas:
Características ideais:
- Grande resistência a tração ou torção 
- Mole, flexível e pouco elástico 
- Ausência de reação tecidual 
- Absorção simultânea a cicatrização 
- Baixo custo 
- Passível de esterilização 
Inabsorvível: ANIMAL: SEDA
Absorvível: ANIMAL: CATEGUTE SIMPLES
AGULHA 
A mais indicada 3/8 círculos 135° 
- A agulha triangular de corte reverso (mais indicado em odontologia)
INSTRUMENTAIS 
PINÇA
As pinças de tecido são usadas para manusear, muito delicadamente, o retalho cirúrgico 
Ponta lisa; ponta 1x2 (único dente pode perfurar tecidos delicados); dentes múltiplos 
Técnicas de sutura 
- A quantidade mínima de tecido entre a sutura e a borda do retalho deve ser de 3mm.
- Devemos lembrar que o propósito da sutura é apenas reaproximar os tecidos, e assim, a sutura não deve ser muito apertada. (PODE CAUSAR HISQUEMIA)
Cirurgia pré-protética 
Princípios biológicos 
“A reabsorção óssea é crônica, progressiva, irreversível e cumulativa”
Princípios para avaliação: 
- Presença de lesões bucais 
- Inserções de freios e bridas
- Tecido conjuntivo sem suporte 
- Excesso posterior de tecido conjuntivo 
- Quantidade de tecido ósseo 
Alveoloplastia simples 
Alveolectomia: remoção de uma porção do processo alveolar 
Alveoloplastia: aplainamento do processo alveolar para receber uma prótese 
INDICAÇÕES:
· Em todos os casos te extrações múltiplas (evitar formação de espículas/irregularidade ósseas)
· Nas correções de rebordo residual 
· Quando ocorrer proeminência óssea exagerada 
· CORRIGIR, PORÉM, CONVERVAR A MAAIOR QUANTIDADE DE OSSO POSSÍVEL
Torus maxilares: incisões 
Duplo “Y”
Semi lunar (winter)
“Y” único 
Terapêutica cirúrgica dos freios 
· Consiste na remoção ou reposionamento dos freios 
· Tem finalidade ortodôntica, protética e fonética 
Frenectomia Labial 
· Liberação de freio labial com base ampla 
· Incisão extensa em forma de “V”
Urgência e emergência 
Urgência: situações que apresentem alterações do estado de saúde, mas sem risco iminente de vida 
Emergência: situações que apresentem alteração do estado de saúde, com risco iminente de vida.
Sedação consciente 
É indicada quando a tranquilização verbal não for suficiente para condicionar o paciente.
Depressão mínima do nível de consciência do paciente.
Por via oral – (para crianças usar diazepam e midazolam) (adultos TODOS – ALPRAZOLAM)
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
A – Vias aéreas BLS/ATLS
B – Respiração BLS/ATLS
C – Circulação BLS/ATLS
D – Déficit neurológico ATLS
E – Exposição do paciente ATLS 
Classificação 
- Perda de consciência 
Lipotímia 
É um mal-estar passageiro.
Etiologia: consequência de uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral por hipotensão
Sinais e sintomas: palidez, náusea, sudorese 
Síncope 
É o desmaio. 
Etiologia: consequência de uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral por hipotensão 
- Falta de oxigênio no cérebro 
Síncope vasovagal
- Central quando o paciente está muito ansioso, consequentemente circula mais sangue 
- Postural, mesma posição a muito tempo
- Situacional, estimulação dos aferentes sensoriais e viscerais 
Tratamento – elevar as pernas do paciente, inalar amônia posição curva. 
Hipotensão ortostática 
Paciente levanta rápida demais, a pressão abaixo 
Etiologia: palidez, fraqueza e escurecimento da visão 
Tratamento: igual da sincope 
Hipoglicemia aguda 
- Baixo nível da glicemia 
Tratamento: interromper o procedimento, sentar o paciente, descobrir a causa. 
Se o paciente estiver acordado, administrar açúcar. 
Com o paciente desacordado, não aplicar insulina.
Convulsão 
Sinais e sintomas:
Agitação, confusão mental, supta perda de consciência e contrações
Tratamento: afastar objetivos que possam machucar, proteger a língua, estender a cabeça e ter uma boa ventilação
Com medicação: diazepam e midazolam 
Hiperventilação
Respiração em excesso. 
Sinais e sintomas: fraqueza, aumento da frequência respiratória, sincope e formigamento.
Tratamento: interromper o procedimento, tranquilizar o paciente e diazepam se for necessário. 
Broncoespasmo
Obstrução das vias aéreas pela constrição dos bronquíolos pulmonares.
Sinais e sintomas: ansiedade, tosse, dificuldade de esvaziar o pulmão, cor azulada!
Tratamento: interromper tratamento, sentar o paciente e tranquilizar, monitorar sinais vitais.
Obstrução das vias aéreas 
Os objetos deglutidos normalmente entram no trato gastro-intestinal 
Pacientes em risco: crianças, obesas e gravidas 
Sinais e sintomas: tosse, sensação de choque e coloração azulada 
Tratamento: MESMA COISA + TAPAS NAS COSTAS + MANOBRA DE HEIMLICH (compressão)
Alterações cardiovasculares 
Infarto agudo do miocárdio 
Ocorre a obstrução da artéria consequentemente, parando de passar o sangue, resultando na morte celular do coração.
Sinais e sintomas: náuseas, falta de ar e dor no peito 
Tratamento: MESMA COISA + OXIGENIOTERAPIA 
AVC
A falta de sangue no cérebro. 
Fatores de risco: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e obesidade.
Etiologia: trombos, hemorragia cerebral, tumores cerebrais e traumas. 
Sinais e sintomas: náusea, confusão mental, fadiga, midríase e paralisa 
Tratamento: solicitar socorro se o paciente estiver consciente e se estiver inconsciente, Oxigenioterapia SBV SE NÃO ESTIVER RESPIRANDO 
Reações adversas 
Reação alérgica 
Estado de hipersensibilidade do organismo.
Sinais e sintomas: edema, dificuldade respiratória e cianose (coloração azulada)
Tratamento: IGUAL OS OUTROS + OXIGENIOTERAPIA (6L/min), ANTI-HISTAMÍNICOS 
Choque anafilático 
Choque no coração, tranca vias aéreas1
Sinais e sintomas: náuseas, broncoespasmo e inchaço da boca, olhas e nariz.
Tratamento: O MESMO + broncodilador, solicitar socorro médico e adrenalina
Superdosagem de anestésicos 
Dose excessiva de anestésicos ou injeção intravascular da solução. 
Sinais e sintomas: tontura, confusão, cabeça leve, sonolência. (Pode levar a convulsão)
Tratamento: O MESMO + DIAZEPAM 
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS 
Etiologia: periocoronarite, periodontia, endo
Estágio (estágio inicial) – predominam aeróbicos (via ar)
Abscesso (estágio tardio) – predominam anaeróbicos 
Evolução das infecções odontogênicas 
· Osteíte periapical 
· Celulite ou Fleimão
· Abscesso 
OSTEÍTE PERIAPICAL 
- Infecção confinada ao osso, não ultrapassa o periósteo e cortical óssea 
- Sensação de extrusão do dente 
- Dor na mastigação
- Sensibilidade ao toque 
- Exames de imagem e geral
Vias de disseminação das infecções odontogênicas 
· Continuidade: cárie – polpa – periápice – espaços fasciais 
· Sanguínea: venosa – trombose do seio cavernoso 
Arterial – bacteremia – endocardite 
Fatores determinantes da localização do abscesso 
· Relação do ápice com a cortical óssea: vestibular; palatino/lingual
 
· Relação do ápice com as inserções musculares: vestíbulo bucal; espações fasciais 
Espaços fasciais e disseminação das infecções 
- Espaços preenchidos por gordura, que facilitam a disseminação das infecções odontogênicas 
· Espaço canino, bucal, submentoniano,sublingual e submandibular (ESPAÇOS PRIMÁRIOS)
· Espaço mastigador (ESPAÇOS SECUNDÁRIOS)
Diagnóstico e tratamento dos abscessos odontogênicos 
· Anamnese e exame clinico: tempo de evolução, presença de sinais sistêmicos, pacientes com comprometimento sistêmico. 
· Sinais vitais: temp 38°C, sobe FR/FC/PA
- Face “tóxica”
· Avaliar a gravidade: importante para determinar o tratamento
- Fatores: progressão rápida, trismo, febre acima de 39°C e dificuldade de deglutição 
Tratamento 
· Remoção da causa: 
- Endo
- Exo
- Tratamento periodontal 
· Drenagem (drenar a secreção purulenta e células necróticas; alivio da dor; melhora suprimento sanguíneo, pode ser feita punção para coleta de material para cultura e sntiograma)
- Via canal (guta-percha)
- Intra ou extrabucal 
- Terapia de suporte 
Técnica:
Escolher o ponto de flutuação; mais estética possível; deve ser ampla, anestesia quando possível.
Inserção do dreno:
Manter uma via de drenagem, evitando o novo acumulo de secreção
Não suturar oclusivamente as bordas da incisão, remover em 48 a 72 hrs (ou enquanto houver secreção)
Cultura: quando a infecção tem progressão rápida, pós-operatória, não responde a antibióticos.
· Antibioticoterapia
Princípios de Antibioticoterapia nas infecções odontogênicas 
- Não eliminam a necessidade de tratamento cirúrgico 
- Não eliminam a secreção purulenta
- Basicamente é escolher o melhor antibiótico para o caso, o mais rápido. Com menores custo e efeitos colaterais.
Começar com penicilinas que são mais leves e caso precise vai para um medicamento mais pesado.
Penicilinas e depois amoxicilina.
Complicações:
· Angina de Ludwig (celulite aguda envolvendo espaços submandibulares, submentoniano e sublingual bilateralmente)
· Disseminação intracraniana 
· Mediastinite (infecção chega ao mediastino)
· Osteomielite (infecção óssea)
Considerações finais, determinar a severidade da infecção, avaliação das defesas do hospedeiro, decidir sobre o ambiente do tratamento, tratar cirurgicamente, escolher e prescrever terapia antibiótica, administrar os antibióticos adequadamente e avaliar o paciente com frequência.

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