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Feito Por Ketlyn Abreu Leucemia Viral Felina (FeLV) Embora a FeLV seja uma doença causada por um retrovírus esse retrovírus ele é oncogênico e devido ao processo de replicação ele ativa genes adormecidos nas células, sendo genes cancerígenos que vira tumores e evolui para metástase. Sinonímia: FeLV, VLFe, Sarcoma Viral Felino Enfermidade infecto-contagiosa descoberta em 1964, que afeta felinos domésticos e silvestres caracterizada por infecções persistentes que resultam em neoplasias e imunossupressões intensas, ocasionando redução da expectativa de vida do animal acometido. Não existe um tratamento efetivo. Etiologia Família: Retroviridae Sub-família: Oncornavirinae Gênero: Gumaretrovirus Espécie: Vírus da Leucemia Felina Subgrupo: A, B, C, T São oncovírus As variantes genéticas podem influenciar na gravidade dos sintomas, nos tumores na expectativa de vida do animal. O subgrupo influencia na virulência, ou seja, a agressividade do vírus. **todo gato que pegar FeLV obrigatoriamente não terá câncer, geralmente o subtipo T que causa o Câncer, o A pode acontecer de tudo e o C é raro causado anemia Fontes e Vias de Transmissão Reservatório: animal infectado Saliva (principal), sangue, secreções nasais Direto: Brigas, arranhaduras, lambeduras Indireto: fômites, água e alimentos Transfusão sanguínea, seringas e agulhas contaminadas com sangue Transmissão vertical: útero ou leite Todo animal infectado ele vira um reservatório, ou seja, ele pegou e transmite para sempre Epidemiologia Felinos de todo mundo sobretudo em locais com aglomeração Estudos de prevalência variam no Brasil Ceará: 83% - RJ: 12 a 17% - SP: 4 a 12% - BH: 32% - RS: 11% Responsável por 33% das mortes de câncer em gatos 85% que se infectam morrem < 3 anos Brigas entre gatos Estudos de prevalência de FELV no mundo Local Prevalência Austrália 1% Malásia 12% Tailandia 24% Alemanha 3% Eslovênia 62% Itália 4% Feito Por Ketlyn Abreu Espanha 15% Canadá 7% México 7% Costa Rica 16% Patogenia Após penetração – Replicação em monócitos circulantes Doença aguda desenvolve em 2- 4 semanas Animais resposta imune: viremia primária Posteriormente linfócitos de linfonodos Replicação células ronco da medula óssea da linhagem linfoide e mieloide O genoma viral induz estas células precursoras a sofrerem transformação Gerando desta maneira os tumores linfóides (linfomas) e leucemia Tumores linfóides: metástase para outros tecidos Após a infecção, o vírus irá replicar inicialmente nos monócitos circulantes, aumentando a carga viral e nesta fase (primeiras quatro semanas) o animal pode apresentar sintomas inespecíficos como febre, letargia e falta de apetite. Já nesta fase, observa-se uma queda da imunidade, porém nem sempre neste momento irá ocorrer. Em uma segunda fase, o vírus vai infectar os linfócitos T Helper, onde irá desenvolver a formação do provirus sobretudo nos linfonodos. O maior problema desta doença é que o vírus consegue se replicar nas células tronco da medula óssea tanto da linhagem linfoide como da linhagem mieloide (que é responsável pela produção de hemácias), inclusive no caso da linhagem mieloide haverá uma redução significativa da produção de hemácias levando a uma anemia. Nesta células da medula óssea quando o provirus se liga ao genoma destas células, ele acaba ativando genes que estão inativos da própria células, que são oncogênicas. Com isso, a célula sofre uma transformação, ou seja, ela começa a se multiplicar excessivamente formando os tumores que inicialmente surgem nos tecidos linfoides (linfomas) e caso ocorra nas células mieloides é denominado leucemia. Então podemos perceber, que inicialmente os tumores surgem nos linfonodos e no sistema MALT (tecido linfoide associado a mucosas) e depois ocorre metástase para outros tecidos. Sinais Clínicos Aguda e não neoplásica: febre, linfadenopatia, indisposição e anemia Neoplásica: tumores, depressão, perda de peso, ingestão de líquidos Problemas variados, pois, dependem: Doenças secundarias: imunossupressão Local de desenvolvimento dos tumores Reduz a expectativa de vida do gato **animais com FeLV bebe muito líquido Diagnóstico Sintomatologia variável Feito Por Ketlyn Abreu Laboratorial: ELISA para Ag (saliva), Ac (sangue ou soro), RT-PCR Tratamento Sintomático, interferon, antiviral Aumentar a expectativa de vida do animal Medidas profiláticas Vacina vírus inativado (quíntupla felina) 1ª dose: a partir de 8 semanas de idade 2ª dose: 1 mês depois, depois anual A proteção varia de animal para outro Evitar a exposição: contato com outros, brigas Evitar Superpopulação Quintupla: Rino, Planeucopenia VACINA PRA FIV NÃO TEM, apenas para a FeLV, mas ela não é efetiva, já que tem animais que protege e outros que não.
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