Buscar

Leucemia Viral Felina e o Sistema Linfático


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Medvet_study.layla
3
Medicina
Veterinária
Resumo: Doenças Infecciosas
Leucemia Viral Felina (Felv)
Introdução:
A FeLV é conhecida como ¨ Doença Dos Gatos Amigos¨ pois é comum entre felinos que têm o habito de se lamberem uns aos outros para manutenção da higiene. 
Epidemiologia:
· É uma doença bastante emergente nos dias atuais.
· Possui distribuição mundial em torno de 1%, mas, há carência de inquéritos epidemiológicos de sorologia
· A FeLV e a FIV; apesar de existirem poucos estudos, a ocorrência de felinos com a doença causadas por esses dois vírus é frequentemente observada na rotina da clínica medica de felinos 
· No Brasil, estudos relatam a prevalência da FeLV em até 12% dos animais testados em algumas regiões do pais.
· FeLV => densidade populacional felina = prevalência da FeLV em gatis = soro prevalência de 33% nos gatis.
Hematopoese: 
É o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) do sangue.
Ataque do vírus da FelV
	
· As células – tronco Melodies originam as hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), as plaquetas (ou trombóticos) e os leucócitos (glóbulos brancos), tais como neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos.
· Já as células-tronco Linfoides são origem aos linfócitos B e T.
LEUCEMIA
A leucemia é um tipo de câncer que atingem a medula ósseo, ocasionando a proliferação (hematopoese) descontrolada de células de defesa.
A leucemia Linfoide acontece quando os linfócitos passam a se reproduzir de madeira descontrolada (câncer / neoplasia / tumor) e, por isso perdem as suas funções de defesa.
Sistema Linfático 
A linfa é um liquido esbranquiçado, de constituição semelhante à do sangue, diferindo apenas por não conter hemácias.
2/3 da composição da linfa deriva do fígado e do intestino.
A linfa é composta também por leucócitos, sendo que 90% são linfócitos.
O sistema linfático é constituído por uma rede de vasos capilares, semelhantes ás veias, chamados de vasos linfáticos. Quando o sangue passa pelos capilares, parte do liquido que compões extravasa pela parede celular e se espalha entre as células próximas. Nutrindo-as e oxigenando-as. As células também fazem trocas de substancias como o meio e elimina gás carbônico e excreções no liquido extravasando, chamado de liquido tissular. Grande parte do liquido tissular é reabsorvida pelos capilares e reincorporadas ao sangue.
A pequena parte do liquido extravasado não retorna ao sistema circulatório, sendo coletada pelo sistema linfático. Os vasos linfáticos estão distribuídos por todo o corpo com a função de drenar o excesso de liquido que sai do sangue e banha as células, filtrando-o e encaminhando-o para circulação sanguínea.
O liquido que circula no interior dos vasos linfáticos é chamado de Linfa, que é o liquido esbranquiçado de construção semelhando ao do sangue, diferindo apenas por não conter hemácias. 2/3 da composição da linfa deriva do fígado e do intestino. Ela é composta também por leucócito, sendo que 90% são linfócitos. A linfa transportada pelos vasos linfáticos é filtrada nos linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos.
Os linfonos são estruturas esponjosas que se localizam em regiões estratégicas do corpo, para realizar a sua principal tarefa, filtra a linfa. Os linfonodos, por possuírem finos canais com a presença de leucócitos que identificam e destroem substancias e corpos estranhos, filtram a linfa, eliminando todo e qualquer corpo estranho que ela possa conter, como vírus e bactérias. Quando o organismo é invadido por microrganismos, os leucócitos presentes nos linfonodos que estão próximos à área identificam o invasor e começam a se multiplicar para combate-lo
 Com isso: os Linfonodos aumentam de tamanho, tornando inchações chamados de ínguas.
As amígdalas são órgãos linfáticos que se localizam na entrada das vias respiratórias e do tubo digestivo, com a função de barrar a entrada de microrganismos invasores. Pescoço, axilas e virilhas também possuem linfonodos que tem a função de destruir e reter partículas estranhas que penetrem com os alimentos, ou que são produzidos por bactérias que vivem no intestino.
O baço é um órgão linfático em linfonodos e que desempenha algumas funções importantes, como: filtragem do sangue com a destruição de micróbios, restos de tecidos, substancias estranhas, células do sangue desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas, reação a alguns agentes infecciosos, participando na resposta do sistema imunológico, e, por armazenar hemácias, funciona como banco de sangue de emergência. Lançando-as na correntes sanguínea em momentos de emergências.
Os linfócitos (são células de formato esférico, com núcleo esférico e grande, ocupando quase todo citoplasma) se originam na medula óssea e chegam aos órgãos linfáticos por meio do sangue e da linfa. 
Nódulos Linfáticos ou linfonodos 
Técnicas de exploração de linfonodos:
Inspeção e Palpação 
· Tamanho 
· Forma
· Superfície
· Posição / localização 
· Consistência
· Temperatura 
· Sensibilidade
· Mobilidade 
· Estado da pele que recobre
FeLV
· É uma doença infecciosa e neoplásica que acomete tanto os felinos domésticos quando os selvagens
· É uma doença neoplásica (crônica) que afeta o sistema Imunológico – Medula Óssea e Leucócitos.
· É uma doença bastante agressiva nos órgãos linfoides, especialmente, na Medula Óssea 
· Doença crônica, de caráter proliferativo ou degenerativo
· Entre as principais Doenças causadas pelo Vírus da FeLV estão:
· Leucemia 
· Linfoma
· Alterações displasias* da medula óssea (podendo ser observada em esfregaços sanguíneos e em Leucogramas)
· Desenvolvimento anormal de qualquer tecido.
· Portanto, o vírus da FeLV é responsável por causar uma Variedade de Síndromes Clinicas e Graves disfunções do Sistema Hematológico 
· Se replicando nós órgãos linfoides causando diferentes Neoplasias (tumores) como a leucemia e os linfomas (linfossarcomas)
· Responsável por Altas Taxa de Mortalidade 
· É causada por um Retrovírus Imunossupressor e Ontogênico que está associado aos distúrbios Mieloproliferativos e degenerativos (da medula óssea)
· Associada a Anemia e a Imunossupressão, resultando na maior susceptibilidade do hospedeiro a infecção oportunista 
· Podem precipitar o aparecimento da PIF (peritonite Infecciosa Felina) em animais infectados pelo Corona vírus Felino 
Linfoma
· Pode ser agressivo e, se não tratado, pode levar a alta mortalidade
· Ocorre além dos gânglios linfáticos, no baço, fígado, pâncreas, estomago, intestino, linfonodos, mesentéricos, tecidos cutâneos, tórax, olhos, rins e ossos.
· Atingindo machos e fêmeas, geralmente entre 5 a 9 anos de idade 
O vírus da FeLV apresenta diversos Mecanismos Oncogênicos (de formação de tumores/neoplasias 
Inserção de seu genoma viral no genoma da célula hospedeira e induzir de mutação genética através da inserção de DNA viral no genoma do hospedeiro, o que leva a alteração da estrutura / função de genes geralmente envolvidos na regulação do ciclo celular.
Ativar Protooncogenes do hospedeiro.
- são genes celulares normais, responsáveis pela regulação do crescimento e diferenciação celular.
- um protooncogene se torna oncogene devido a uma mutação ou ao aumento de expressão gênica.
- são definidos como genes ligados ao surgimento de tumores, tanto malignos quantos benignos.
Sintomas do Linfoma
· Podem não ser Evidentes, principalmente, no início da doença.
· As manifestações clinicas se alteram, conforme o tipo de linfoma
· Considerando todos os tipos da doença, os sintomas percebidos podem ser:
· Perda de peso
· Vômitos
· Diarreia
· Falta de ar
· Coceira
· Nódulos cutâneos 
· Aumento dos gânglios 
· Inchaço Dos membros 
· Feridas que não cicatrizam
· Anorexia
· Letargia (alteração de comportamento, sem reação à estímulos externos)
· Sangue nas Fezes
· Há relatos sobre gatos com OTITES recorrentes que são acometidos com FeLV e não apresentem outros sinais clínicos, por isso é importante como diagnosticodiferencial para otites incuráveis¨
Etiologia
· É causado por um RETOVIRUS ONCOVÍRUS (Neoplásico) 
· Pertence à família do Retroviridae 
· Tem a capacidade de introduzir o seu material genético no (RNA) NO GENOMA DAS CELULAS DO INDIVIDO INFECTADO 
· A subfamília ONCOVIRINAE: tem a capacidade de causar neoplasias 
· Ao gênero GAMMARETORIRUS 9Difernte do LENTIVIRUS)
· É a primeira doença causada por retrovírus que tem uma vacina de prevenção 
Portanto, na infecção da FeLV, o animal pode ser REGRESSOR à doença, ou seja, pode ser soropositivo mas eliminar completamente o vírus do seu organismo, ficando curado!
É uma doença que causa dor e pode ser fatal 
· O FeLV POSUI GUPOS DE VARIANTES GENÉTICAS: A, B, C, T que são diferenciados geneticamente, B e C não são infecciosos.
· Possui Gp70 na superfície 
· A variante ¨A¨ é mais prevalente e mais patogênica;
· Portanto, essa variante é o alvo para produção de vacinas contra a FeLV
· É não sobrevivi muito tempo fora do hospedeiro 
· É sensível a maioria dos desinfetantes e ao calor 
O vírus da FeLV é um retrovírus oncogênico envelopado medindo 110 nm de diâmetro composto de uma fita simples de RNA (ácido ribonucleico) que é transcrito pela enzima transcritas reversa. O FeLV possui três genes internos que codificam as proteínas do núcleo (gag), as proteínas do envoltórios (env), e a enzima transcriptase reversa (pol). Os retrovírus possuem um envoltório externo no qual estão inseridas as glicoproteínas virais (gp70) que permitem sua ligação com a célula. Essas proteínas representam o alvo para os anticorpos neutralizantes produzidos pelo sistema imunológico do hospedeiro. A ligação dessas glicoproteínas com a membrana citoplasmática é feita por uma pequena molécula proteica não glicosada, a p15E, que desempenha um papel importante como mediadora da imunossupressão e da anemia. As gp70 interagem com receptores existentes em inúmeras células, o que permite a replicação do vírus em uma multiplicidade de células do organismo animal infectado.
Gatos capazes de produzir anticorpos neutralizantes contra a gp70 em níveis significativos, após a infecção inicial, são também capazes de eliminar completamente o agente etiológico, livrando-se da infecção. Dentre as várias proteínas do núcleo, a p27 tem maior significância, pois é através desse antígeno que se detecta o vírus nos testes para o vírus da FeLV 
Meios de transmissão 
A transmissão ocorre mediante a exposição à urina, lágrima, leite, sangue, saliva, mordedura ou contato com material contaminado como alimentos, água ou caixas de micção e defecação, transfusão sanguínea e fômites. Principalmente por contato direto com a saliva.
Patogênico
FeLV-A é o subgrupo menos patogênico, e as infecções nos gatos adultos geralmente resultam em viremia transitória com, ou sem, um período subsequente de infecção latente. Em gatinhos jovens, este subgrupo pode causar uma anemia hemolítica e eventualmente levar ao desenvolvimento de linfoma. No entanto, há evidências de um maior risco de desenvolvimento de linfoma em gatos infectados com uma mistura dos subgrupos FeLV-A e FeLV-B, quando comparada com infecções apenas por FeLV-A. Em contraste, o FeLV-B é encontrado com o FeLV-A em alguns, mas não em todos os gatos cronicamente infectados, e é muito pobremente transmitidos mesmo em altas doses. O subgrupo FeLV-B, uma vez enxertado, pode causar moléstia mieloproliferativa ou mielossupressora, enquanto que o subtipo FeLV-C está relacionado com o rápido desenvolvimento de um tipo específico de anemia caracterizado por uma completa interrupção da diferenciação eritróide. Alterações específicas nos aminoácidos e uma pequena inserção na proteína do envoltório resultam na emergência de um variante citopático, o FeLV-T, que causa depleção linfoide e imunodeficiência. A especificidade celular do FeLV-T surge devido a um co-fator requerido para a entrada do FeLV-T, sendo mais altamente expressado em células linfoides.
Formas de Apresentação da FelV
· Regressiva 
· Quando classificada nessa categoria é chamada de viremia transitória.
· Ela atigem cerca de 30% dos gatos
· O arganismo do gato trabalha para expelir esse vírus, combatendo-o ainda emmsua fase inicial, conseguindo erradicar a doença e levar uma vida normal
· Progressiva
· Essa é chamada de viremia persistente, pois o organismo do animal não conseguiu combater , e começa aprecer vários sintomas
· Latência
· Nessa fase o vírus consegui sair da corrente sanginea e, com isso, não pode ser diagnostidade em um exame. 
· O animal apresentara problemas de saúde, inclisive quadro de anemia 
Prognostico 
· A sobevida de animais infectados positivos assintomadicos de dois a três anos,
· Cerca de 80% dos gatos persistentemente viremicos morrem por doenças associadas e 20% pela neoplasia 
Diagnostico 
· Sinais inespecíficos: difícil, não existem um dg clinico presuntivo, nem suspeita.... Imunossupressão
· Detecção do Antígeno viral;
· ELISA: se baseia na detecção da proteína p27 (presente no nucleocapsideo do FELV) em plasma, saliva ou lágrima. O teste detecta animais positivos a partir da quarta semana após infecção e é recomendado como teste de triagem
· IFA (inunofluorescência Direta)
· Teste rápido imunocromatográficos (kits comerciais) 
· RT-OCR E PCR (saliva) identificação da fita simples de RNA. É definitivo!
· O isolamento viral é pouco utilizado por ser trabalho e demorado emborra possa atuar como teste confirmatório.
Tratamento
· Tratamento sintomático e contra as infecções secundarias: deve ser realizados para melhorar o quadro clinico do animal
· Uso de antibióticos (infecção segundaria)
· Fluido terapia 
· Anti-inflamatórios 
· Antiparasitários
· Transfusões sanguínea ou administração de Eritropoietina Sintética 
· Quimioterapia: para os linfomas 
· Antirretrovirais- bloqueiam a transcriptase reversa => inibe a replicação viral => interferindo na produção de proteínas virais 
· Imunomodelares: Interferem alfa => ainda não licenciado
São citocinas como atividade antiviral, imunomoduladora e antineoplásica
Observar efeitos coletarias
Prevenção
Como são doenças graves e não possuem tratamento capaz de alcançar a cura definitiva, devem-se tomar medidas para prevenir a contaminação. Todos os gatos deveriam ser testados para as doenças, mantê-los domiciliados, sem receber visitas de gatos de vida livre. Para quem já tem gatos e quer introduzir um novo gato no lar, deve-se realizar o teste de triagem antes, a quarentena é um fator muito importante. Assim como a vacinação para FeLV.
Vacinação:
A vacina da FELV é hoje a forma mais eficiente de combater o vírus da leucemia felina. É fato que o animal precisa de proteção humana, mas se não for vacinado, as chances são grandes de adquirir o vírus. Lembrando que esta é uma doença que causa dor e é fatal.
E mais! A vacinação deve ser feita antes de haver infecção no animal, pois se já infectado, a vacina não mostra qualquer sinal de melhora.