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VIROSES DE ANIMAIS DOMÉSTICOS THAÍS CARNEIRO SEMESTRE 2023.2 DIARREIA VIRAL BOVINA DIARRÉIA VIRAL BOVINA VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL BOVINA (BVDV) ✓ Família Flaviriridae ✓Gênero Pestivirus ✓ Vírus envelopado - Fita simples de RNA (+) ✓ Envelopados ✓ 40-60 nm ✓ Sensível a detergentes e solventes lipídicos Etiologia: – Envelopado • Lábeis • Sensíveis ao calor • Detergentes • Solventes orgânicos – Replicação viral no citoplasma, maturação das vesículas, liberação por exocitose Epidemiologia: – Distribuição mundial – Suscetíveis: » Bovinos » Caprinos » Ovinos » Suínos TODAS AS IDADES 50 DIARRÉIA VIRAL BOVINA 2 genótipos: • BVDV -1 • BVDV- 2 → O genótipo BVDV-2 parece estar associado a estirpes de maior virulência Também podem ser categorizadas em dois biótipos com base em suas características de crescimento em culturas celulares. Etiologia: De acordo com a capacidade de produzir alterações microscópicas em culturas celulares, os isolados de BVDV também podem ser classificados em dois biotipos: • citopatogênico (CP) • não citopatogênico (NCP) DIARRÉIA VIRAL BOVINA ✓ Dois biotipos distintos – base na replicação em cultura celular: • Citopatogênico (CP) • Não citopatogênico (NCP) • BVDV - I: Amostra CP e amostra NCP • BVDV-II: Amostra CP e amostra NCP DIARRÉIA VIRAL BOVINA ✓ Dois biotipos distintos – base na replicação em cultura celular: • biótipo citopático (CP) → danificará as culturas de tecidos • não citopático (NCP) → Não danificará as culturas de tecidos Patogênese 15 Desenvolvimento de doença → complexa interação entre o agente e o hospedeiro. → o genótipo, o biótipo, a virulência da estirpe e sistema imune do hospedeiro → fatores que fazem com que os sinais clínicos sejam altamente variáveis. → Podemos dividir em: infecção aguda ou transitória, infecção intrauterina (infecção persistente) e doença das mucosas Tipos de infecção causados pelo BVDV 11 O BVDV pode causar dois tipos de infecção: Infecção transitória x Infecção persistente Infecção transitória 12 →Animais imunocompetentes são expostos a vírus citopáticos ou não citopáticos. →A infecção aguda ocorre quando um animal susceptível é infectado com BVDV. • Nesse caso os sinais clínicos são diversos e o curso da doença vai depender principalmente da idade e da imunidade do hospedeiro, da amostra viral envolvida e dos outros patógenos associados. • A infecção pode causar linfopenia, leucopenia e imunodepressão. Patogenia 15 O vírus invade células do sistema imunológico → compreendendo os granulócitos, macrófagos, linfócitos T e B → desenvolvendo imunossupressão dos animais e provocando enfermidades secundárias O vírus também possui tropismo pelas células das linhagens germinativas de ambos os sexos, sendo encontrado no sêmen e em folículos ovarianos e por tecidos em constante divisão → as placas de Peyer e o feto são os principais locais de multiplicação do BVDV. Infecção transitória 14 Os sinais clínicos começam com febre e depressão e 2 a 7 dias mais tarde ocorre diarreia. • Febre começa alta e diminui ao fim de alguns dias . • A diarreia e as erosões do trato gastrointestinal. • As lesões orais estão presentes em cerca de 30% a 50% dos animais infetados. • Síndrome hemorrágica → diarreia sanguinolenta, hifema, epistáxis e equimoses → É causado pela estirpe BVDV-2 Infecção transitória 15 Na infecção transitória existe uma indução de uma resposta imune que normalmente é capaz de debelar a infecção. Os animais convalescentes apresentam memória imunológica que os protegem de novas infecções do mesmo tipo viral Infecção intrauterina 16 O aborto é uma possibilidade sempre presente quando ocorre infecção com BVDV. Infecções dos 30 a 120 dias de gestação → A janela de oportunidade para a ocorrência de imunotolerância no feto após uma infecção. Infecções dos 120 aos 175 dias de gestação → Se as infecções ocorrerem durante o desenvolvimento fetal e a organogênese → podem ocorrer variadas anomalias congénitas → As mais comuns são anomalias do SNC e podem incluir hipoplasia cerebelar, microcefalia e hidrocefalia, sendo a primeira a mais comum → apresentam ataxia, tremores, cataratas, microftalmia e têm crescimento mais lento, o que acaba por ditar a eutanásia dos mesmos. Infecção intrauterina 17 Infecções dos 175 dias ao termo da gestação A imunocompetência é completa → os fetos são normalmente capazes de desenvolver uma resposta imune contra o vírus → nascem com anticorpos neutralizantes para a BVDV Infecção persistente – Animais PI 18 Ocorre quando vacas prenhes não imunes se infectam com o BVDV no início da gestação, durante a viremia materna, o vírus é capaz de ultrapassar a placenta e infectar o feto. Esse tipo de infecção ocorre especificamente por vírus não citopáticos Se a infecção ocorrer entre os 30 e os 90 dias → a probabilidade formação de PI é maior → diminuindo à medida que o feto se aproxima dos 125 de gestação Infecção persistente 19 O sistema imunológico do bezerro infectado dentro do útero passa a reconhecer o patógeno como próprio e desenvolve uma imunotolerância especifica ao vírus. O bezerro persistentemente infectado (PI) pode nascer mais debilitado que os bezerros sadios ou pode nascer normal, mas este irá disseminar o vírus dentro do rebanho por toda sua vida através de suas excreções e secreções → ponto central da epidemiologia da infecção Os animais que sobrevivem têm cerca de 50% de taxa de mortalidade no primeiro ano de vida quando comparados com animais não-infectados Infecção persistente 20 Poucos animais persistentemente infectados conseguem chegar à fase adulta, nesse caso dando origem a novos animais persistentemente infectados → fêmeas PI produzem bezerros PI Aqueles que sobrevivem → atraso no crescimento e baixa resistência a outras enfermidades, advinda de alterações funcionais de linfócitos e neutrófilos → imunossupressão Embora a infecção persistente seja encontrada com menos frequência quando comparada a transitória nos rebanhos, ela é crucial para persistência do BVDV na população de bovinos Etiologia: – Dois biotipos virais → com base na replicação viral em cultivo celular: BVDV não citopático (ncp) – Maioria das infecções naturais – Infecções persistentes (PI) em fetos BVDV citopático (cp) – Mutação do ncp – Bovinos com doença das mucosas » Forma clínica incomum e fatal, ocorre quando os dois biotipos estão presentes Cp x ncp Resumo: Os não citopatogênicos → maioria das infecções → doenças congênitas, entéricas e reprodutivas / Atravessam a barreira placentária entrando em contato com o feto desenvolvendo infecção persistente → tornando-o imunotolerante ao vírus também conhecidos como persistentemente infectados (PI) Os citopatogênicos não são capazes de produzir infecções persistentes → Diante de recombinações, deleções de genes e mutações do vírus BVDV não citopatogênico presentes no animal → pode ser gerado uma variável citopatogênica do vírus, a qual, quando reinfecta um animal PI desenvolve a Doença das Mucosas (DM) Doença das Mucosas 23 A DM causadora de lesões bastante características → ulcerações e hemorragias na cavidade oral, esôfago, abomaso e nos intestinos delgado e grosso. Existem duas maneiras de a DM ocorrer: mutação ncp → cp ; ou este é exposto a uma estirpe cp. DIARRÉIA VIRAL BOVINA PATOGENIA Epidemiologia: 25 – Soroprevalência: bovinos >3 anos • 60 a 90% – Principal fonte de infecção: bovinos PI • Representam 1% de uma população endêmica, mas mantêm o vírus na natureza Epidemiologia: 26 – A eliminação viral ocorre principalmente em secreções e excreções com titulação alta em animais PI. – Títulos inferiores são excretados em animais infectados também → um tempo menor quando comparado a animais PI → entre três a dez dias. Epidemiologia: 27 – Eliminação viral • Todas as secreções e excreções – Contato direto • Resultaem alta taxa de infecção (60%) – Bovinos com infecção aguda têm menor taxa de excreção viral em relação aos Persistentemente Infectados -PI (poucos dias e baixo título viral) Transmissão 28 – Horizontal • Direto – secreções oronasais, cópula, biotécnicas de reprodução, aerossóis • Indireto – agulhas, imobilizador nasal, instrumentos para colocação de brincos, material de castração, tatuadores, infusão oral, palpação retal Transmissão – Vertical • Transplacentária 29 Patogenia 15 • Infecção via oro-nasal → Inalação ou ingestão de secreções e excreções de animais infectados. • O epitélio do trato respiratório superior (porta de entrada preferencial do vírus), orofaringe e o tecido linfóide regional → sítios primários de replicação • Na sequência, o vírus atinge a corrente sanguínea (associada aos leucócitos) pelos vasos linfáticos Patogenia 15 • O vírus também possui tropismo pelas células das linhagens germinativas de ambos os sexos, sendo encontrado no sêmen e em folículos ovarianos e por tecidos em constante divisão, logo as placas de Peyer e o feto são os principais locais de multiplicação do BVDV. • A viremia ocorre entre três e 10 dias pós-infecção e o vírus pode ser isolado do sangue nesse período Patogenia 15 Capacidade de deprimir o sistema imune provocando a depleção das células de defesa - linfócitos T e B - e afetando a função macrofágica→ às infecções secundárias Patogenia 15 A apresentação clínica no sistema digestório após a infecção se dá pelo surgimento de úlceras, inflamação, edema e hiperemia locais → Diarreia aquosa e queda na produção de leite também podem acontecer. Patogenia 15 A BVD é uma doença infecciosa que possui uma patogenia complexa, produzindo por sua vez uma doença multifacetada Apesar de ter sido originalmente associado a casos de doença entérica, a patogenia do vírus mostra que sua atuação essencial está relacionada a processos reprodutivos. Patogenia – Morbidade alta Mortalidade baixa • Infecção aguda grave em animais jovens (surtos) – Pneumoenterite (infecções secundárias devido ao efeito imunossupressor viral) 15 Patogenia – Fêmeas gestantes primoinfectadas • Infecção transplacentária no período de viremia • Produção de Ac duradouros • Voltam a ciclar e a conceber Patogenia – Infecção pré-natal • Durante a gestação • Biotipo ncp é o mais frequente (transplacentária) Consequências ao concepto BVD Período gestacional Efeitos Vírus no feto Ac no feto Primeiro trimestre • Reabsorção embrionária • Abortamento • 30-120 dias: feto se torna imunotolerante ao vírus (PI) Detectável Não detectáveis 100-150 dias • Resposta imunológica no feto/abortamentos (até 5º mês gestação) • Malformações Detectável Detectáveis Último trimestre • Fetos nascem normais Não detectável Detectáveis Patogenia – Infecção pós-natal (Doença aguda transitória) • Replicação na mucosa – Viremia -> tonsilas, linfonodos regionais • Produção de Ac (16 dias pós-infecção) – Podem persistir por muitos anos Patogenia – Infecção pós-natal (Doença aguda transitória) • BVD infecta leucócitos (macrófagos, linfócitos) – Efeito imunossupressor – Infecções bacterianas, virais e fúngicas Patogenia – Infecção pós-natal (Doença das mucosas) • Acomete somente animais PI – Geralmente entre 6m a 2 anos de idade • Ocorrência esporádica • Mutação cepa ncp => cp – Recombinação entre vírus ncp endógeno ou exógeno • Clínica severa – Doença hemorrágica fatal Doença das mucosas • Forma mais grave da infecção pelo BVDV. • Enfermidade gastroentérica fatal, desencadeada quando um animal PI (portador de um BVDV-NCP) sofre infecção concomitante com BVDV-CP. • O BVDV-CP que determina o desenvolvimento da DM geralmente se origina do BVDV- NCP do próprio animal por mutações. DIARRÉIA VIRAL BOVINA DOENÇA DAS MUCOSAS: • Apenas animais persistentemente infectados desenvolvem essa forma da doença. • Doença das mucosas (DM) é uma enfermidade gastroentérica fatal, desencadeada quando um animal PI (portador de um BVDV ncp) é superinfectado com um BVDV citopático (BVDVcp) • Nos animais que desenvolvem a DM, os dois vírus (ncp e cp) estão presentes. • A DM é invariavelmente fatal, ocorre principalmente em animais com seis meses a dois anos de idade e se caracteriza por febre, leucopenia, diarreia, inapetência, desidratação, lesões erosivas nas narinas e na boca e morte dentro de poucos dias. DIARRÉIA VIRAL BOVINA FONTES DE INFECÇÃO: Bovino que está na fase aguda da enfermidade Bovino PI Principal fonte de infecção, porque eliminam por toda sua vida uma grande quantidade de vírus em secreções e excreções Sinais clínicos Maioria das infecções assintomáticas – Cepas de alta virulência: • Condições ambientais • Comprometimento da imunidade • Má nutrição... Infecções graves • Sinais clínicos Infecção pré-natal – Morte embrionária • Reabsorção – Fetal (4-6 meses) • Aborto em poucos dias ou meses após a infecção Sinais clínicos Infecção pré-natal – Abortamentos: • 2-7% áreas endêmicas • Raro – 1/3 final de gestação Sinais clínicos Infecção pré-natal – 100-150 dias de gestação • Defeitos congênitos – Hipoplasia cerebelar, mielinização deficiente da medula espinhal – Distúrbios oculares: atrofia ou displasia de retina, catarata, microftalmia – Aplasia de timo, hipotricose, artrogripose e bragnatismo • Retardo no crescimento 29 • Sinais clínicos Infecção pós-natal 1. Doença aguda transitória 2. Doença das mucosas • Sinais clínicos 1. Doença aguda transitória – 70-90% das infecções primárias são assintomáticas ou sinais discretos • Hipertermia • Inapetência • Prostração • Linfadenopatia BVD • Corrimento nasal • Diarreia aquosa • Redução da produção de leite • Sinais clínicos 1. Doença aguda transitória • Síndrome hemorrágica – Decorrente de trombocitopenia • Diarreia sanguinolenta • Epistaxe • Petéquias orais, na esclera e na vagina • Ulcerações oronasais, interdigital e na coroa do casco BVD • Sinais clínicos 1. Doença aguda transitória • Pneumoenterite – Imunossupressão -> animais jovens • Infecções secundárias – Exacerbam o quadro clínico e dificultam diagnóstico • PIs podem não apresentar sinais – Em geral, sobrevivem ≤2 anos – Sofrem infecções pulmonares e entéricas graves BVD • Sinais clínicos 2. Doença das mucosas • Semelhante a BVD aguda • Acomete animais PI • Diarreia aquosa escura • Lesões erosivo-ulcerativas • Depleção de tecidos linfoides • Raramente evolui para quadro crônico • Óbito BVD • Sinais clínicos 2. Doença das mucosas • Inapetência, debilidade • Secreção nasal e ocular persistentes • Alopecia e hiperqueratinização cervical • Laminite, necrose interdigital, deformação do casco BVD • Diagnóstico – Epidemiologia – Sinais clínicos – Lesões necropsia – Confirmação por métodos diretos ou indiretos • Reagentes e meios de cultivo livres de BVDV • Senão, podem ocorrer resultados falso-positivos BVD • Diagnóstico – Hematológico • Leucopenia • Linfopenia • Anemia • Trombocitopenia BVD • Diagnóstico – Lesões anatomopatológicas • Sistema digestório mais acometido • BVD aguda – Erosões multifocais delimitadas » Língua, gengiva, esôfago, abomaso, vulva, casco... – Enterite catarral ou hemorrágica, focos de necrose no epitélio BVD • Diagnóstico – Lesões anatomopatológicas • Sistema digestório mais acometido • Doença das mucosas – Lesões mais graves – Erosões e ulcerações por todos o TGI BVD BVD BVD • Diagnóstico – Lesões anatomopatológicas • Bezerros infectados intrauterinamente • Dependente da fase gestacional • Malformações congênitas • Abortos, fetos mumificados, natimortos... 58 BVD • Diagnóstico – Histopatologia • Fragmentos de órgãos – Formol 10% - respeitar proporção 1/10 • Áreas de necrose em diferentes órgãos BVD • Diagnóstico – Direto • Isolamento do vírus • Amostras: secreções,excreções, órgãos, soro, sangue total e sêmen (refrigeradas ou congeladas) • Cuidado com contaminações bacterianas! BVD • Diagnóstico – Direto • Isolamento do vírus BVD Afecção Amostras Abortamento Tecido linfoide do feto (baço, placas de Peyer, linfonodos mesentéricos e timo; feto inteiro Sistemas respiratório e reprodutivo Suabe das mucosas/secreções/excreções Comprometimento entérico Fezes • Diagnóstico – Direto • Isolamento do vírus – Imunofluorescência ou Imunohistoquímica – Métodos moleculares BVD • Diagnóstico – Indireto • Busca anticorpos – Vírus neutralização » Mais comumente utilizado, permite quantificar Ac – ELISA-Ac – Amostras: soro sanguíneo ou leite BVD • Profilaxia e controle – Identificar e eliminar os animais PI – Isolamento dos animais recém-adquiridos (quarentena) – IA e TE: materiais biológicos livres de BVDV – Imunizar as fêmeas antes da estação reprodutiva BVD DIARRÉIA VIRAL BOVINA CONSEQUÊNCIAS DE INTERESSE ECONÔMICO Perdas diretas: • Comprometimento neurológico • Úlceras mucosa oral • Erosões de casco • Infertilidade • Abortamentos • Imunossupressão • DM Asperdas dependem de vários fatores ✓ Virulência do vírus ✓ Estado imune dos animais ✓ Período de gestação $ Variam de algumas centenas a milhares de dólares • Profilaxia e controle – Vacinação • Vacinas vivas atenuadas / inativadas • Brasil: polivalentes • Indicada em rebanhos com alta rotatividade de animais • Rebanhos endêmicos: vacinação de bezerros acima de 3 meses de idade; novilhas e vacas revacinadas a cada 30- 60 dias antes da estação reprodutiva BVD • Profilaxia e controle – Vacinação • Animais primovacinados devem receber reforço (booster) após 30 dias – Problema no Brasil -> falha vacinal • Vacinação utilizada isoladamente não permite a profilaxia/controle adequado BVD • Profilaxia e controle – Vacinação • 2 elementos para o controle da doença → detecção e eliminação dos PI / a imunização de animais reprodutores antes da concepção. BVD DIARRÉIA VIRAL BOVINA ESTRATÉGIAS DE CONTROLE – COM Vacinação : rebanhos com alta rotatividade de animais, com histórico de doença clínica ou reprodutiva e com confirmação virológica de BVDV – Diminuição do nº de animais (PI) Com a vacinação, perde-se o indicador sorológico da presença da infecção no rebanho. DIARRÉIA VIRAL BOVINA CONSEQUÊNCIAS: ✓ Queda na produção de leite ✓ Aumento nas taxas de descarte ✓ Gastoscom reposição de animais ✓ Gastoscom medicamentos ✓ Gastoscom assistência veterinária ✓ Queda no desempenho reprodutivo DIARRÉIA VIRAL BOVINA Desempenho reprodutivo ✓ Surtos esporádicos de abortos ✓ Ocorrência de teratogenia ✓ Ocorrência de mumificações ✓ Associação a perdas embrionárias ✓ Nascimentos de bezerros fracos, mais leves DIARRÉIA VIRAL BOVINA https://www.youtube.com/watch?v=ymwsPt82tSQ Slide 1 Slide 2: DIARREIA VIRAL BOVINA Slide 3: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 4: Etiologia: Slide 5: Epidemiologia: Slide 6: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 7: Etiologia: De acordo com a capacidade de produzir alterações microscópicas em culturas celulares, os isolados de BVDV também podem ser classificados em dois biotipos: Slide 8: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 9: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 10: Patogênese Slide 11: Tipos de infecção causados pelo BVDV Slide 12: Infecção transitória Slide 13 Slide 14: Infecção transitória Slide 15: Infecção transitória Slide 16: Infecção intrauterina Slide 17: Infecção intrauterina Slide 18: Infecção persistente – Animais PI Slide 19: Infecção persistente Slide 20: Infecção persistente Slide 21: Etiologia: Slide 22: Cp x ncp Slide 23: Doença das Mucosas Slide 24: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 25: Epidemiologia: Slide 26: Epidemiologia: Slide 27: Epidemiologia: Slide 28: Transmissão Slide 29: Transmissão Slide 30: Patogenia Slide 31: Patogenia Slide 32 Slide 33 Slide 34: Patogenia Slide 35: Patogenia Slide 36 Slide 37: Patogenia Slide 38: Patogenia Slide 39 Slide 40 Slide 41: Patogenia Slide 42: Patogenia Slide 43: Patogenia Slide 44: Doença das mucosas Slide 45 Slide 46: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 47: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 48: Sinais clínicos Slide 49 Slide 50: Sinais clínicos Slide 51: Sinais clínicos Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55: BVD Slide 56: BVD Slide 57: BVD Slide 58: BVD Slide 59: BVD Slide 60: BVD Slide 61: BVD Slide 62: BVD Slide 63 Slide 64: BVD Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69: BVD Slide 70: BVD Slide 71: BVD Slide 72: BVD Slide 73: BVD Slide 74: BVD Slide 75: BVD Slide 76: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 77: BVD Slide 78: BVD Slide 79: BVD Slide 80: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 81: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 82: DIARRÉIA VIRAL BOVINA Slide 83: DIARRÉIA VIRAL BOVINA
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