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Cinomose Enfermidade infectocontagiosa multissistêmica que afeta carnívoros domésticos e silvestres. Familia paramyxoviridae Gênero: Morbilivirus CDV: canine distemper virus Ss RNA Ocorrencia mundial Morbidade: 25-75% Mortalidade: 50-90% Especies acometidas: canidae, mustelidae, felidae, procyonidae, outras... Predisposição etária: todas das idades, animais dos 3-6meses mais susceptiveis Sazonalidade Epiteliotrófico, inicialmente tecido linfóide oronasal e depois por todo o organismo. Células T mais acometidas que tipo B Surgimento de infecções secundárias Fonte de infecção: cão infectado (portador inaparente e doente) Eliminação: saliva, exsudados respiratórios/conjuntivais, urina, fezes Transmissão: Direta: via aerossois (excreções oculares, nasais, urinárias, digestivas Indireta: via fômites contaminados Transplacentária: abortamento, natimortalidade, filhhotes fracos. Sinais neurológicos em filhotes com 4-6 semanas de idade, hipoplasia do esmalte dentário. Cães adultos (assintomáticos ou leve), filhotes (clínica severa e ↑ letalidade); Comprometimento: 1. Oftálmico 2. Respiratório 3. Tegumentar 4. Digestivo 5. Neurológico Incubação: 14-18 dias; 1-4 semanas Febre (2º pico), anorexia, perda peso; Congestão conjuntival Secreção ócular (serosa à purulenta) Secreção nasal (serosa → purulenta); Broncopneumonia (bacteriana 2ária b. Bronchiseptica); Tosse (seca → produtiva); Respiratória, com presença de tosse seca ou produtiva, pneumonia, secreção nasal (que comumente é provocada por infecções secundários dentre elas a bactéria Bordetella bronchiseptica), dificuldade respiratória, secreções oculares, febre (41°C), inflamação da faringe, dos brônquios e aumento das tonsilas. Hiperqueratose nasal Doença dos coxins Pústulas abdominais Diarreia catarro-hemorrágica Vômitos Desidratação Perda de peso; 3 Sem pós-sintomatologia sistêmica; Sinais conforme porção SNC afetado (aguda= subst. Cinzenta + destruição neuronal/ crônica = subst. Branca + desmielinização) Nervosa com alterações comportamentais (vocalização como se o animal estivesse sentindo dor, respostas de medo e cegueira), convulsões, contração rítmica persistente e indolor mesmo durante o sono de um ou de um grupo de músculos (coréia, espasmos flexores e hipercinese), isso porque a infecção ativa um circuito elétrico semelhante a de um marcapasso na medula espinhal, paresia ou paralisia ascendente, frequentemente começando a se tornar evidente como uma ataxia nos membros pélvicos, bexiga, mandíbula e reto, sintomas cerebelares (mioclonia, hipermetria). Sinais vestibulares (nistágmo, ataxia, cabeça pêndula), movimentos de andar em circulo e movimentos de pedalagem, a mortalidade nesta fase varia entre 30% a 80%, cães que sobrevivem esta fase geralmente apresentam seqüelas, e podem desenvolver mais tarde a encefalite do cão velho, a magnitude do envolvimento neurológico tem grande influência no prognóstico da cinomose Clínico-epidemiológico; Patologia clínica leucopenia trombocitopenia LCR - ↑ proteínas e ↑ leucócitos Citologia: corpúsculo Lentz RT-PRC (urina cão com encefalomielite alta sensibilidade) IFD Imunocromatografia ELISA SN Traqueobronquite Parvovirose Epilepsia essencial Raiva Toxoplasmose AVC em cães idosos Listeriose Hipocalcemia Intoxicação por plantas Dipilidiose Parainfluenza O tratamento para a infecção pelo vírus da cinomose e de suporte, não há medicamentos antivirais de valor especifico Antibióticos de amplo espectro estão indicados nas infecções bacterianas secundarias do trato gastrointestinal e do sistema respiratório Umidifacação das vias aéreas, soluções eletrolíticas, vitaminas do complexo B, antipiréticos, expectorantes, bronco dilatadores, antieméticos e complementos nutricionais estão indicados para a terapia auxiliar Uso de anticonvulsivantes em crises Ag vivo atenuado Vacina polivalente (V11, V10,...) Protocolo de vacinação: 45-63-84 dias e reforço anual Não costume de imunizar população canina Falha vacinal Cepa vacinal não confere proteção contra cepa selvagem Imunização inadequada e/ ou ausente em adultos
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