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Das Provas Conceit�� ● 3° fase do procedimento comum, no processo de conhecimento: trata-se da fase instrutória ou probatória. ● Completamente voltada para produção de provas ● Art. 369 do CPC ● O direito de produzir prova engloba o direito à adequada oportunidade de requerer a sua produção, o direito de participar da sua realização e o direito de falar sobre os seus resultados ● Conjunto de atividades de verificação e demonstração, que tem como objetivo chegar à verdade (possível) relativa às alegações sobre fatos controvertidos (aqueles que ainda contém dúvidas) que sejam relevantes para o julgamento. Princípi� d� aquisiçã� da� prova� o� d� comunhã� ● O juiz tem poderes instrutórios, ele pode pedir pelas provas que achar necessário, pode ser porque o réu ou o autor pediu, ou porque ele próprio quer essas provas (Art. 370 CPC) ● O juiz apreciará a prova independentemente de quem a tenha produzido. Porque o que interessa é o resultado da prova e não quem a produziu, pois a prova produzida é do processo e não das partes. (Art. 371 CPC) Objet� d� prov� ● A atividade probatória tem como objeto principal as afirmações sobre os fatos ocorridos, não do direito, uma vez que se presume que o juiz conheça a lei ● Exceção: Art 376 (prova sobre a existência de direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário alegado pela parte). ➔ O juiz é obrigado a somente saber das Leis federais, então o juiz pode sim intimar a parte a provar a existência da Lei Exclusã� d� objet� d� prov� - A��. 374 1. Fatos notórios: é massivamente divulgados, de conhecimento geral (ex: pandemia do covid) 2. Fatos impertinentes: não se relacionam com a causa posta à apreciação do juiz 3. Fatos irrelevantes: mesmo dizendo respeito à causa, em nada influenciam o convencimento do juiz. 4. Fatos confessados: réu confessa parte das narrativas do autor, não precisando comprovar a confissão. Cabe prova em contrário 5. Fatos incontroversos: já que, não havendo controvérsia, o juiz considerará verdadeira tal alegação, gerando a desnecessidade de produção de prova. (não foram negados na contestação) 6. Presunção legal: mesmo não havendo prova, haverá uma presunção de veracidade, que vai dispensar a produção de provas ➔ Ex: presunção legal de paternidade na hipótese em que o réu se nega, injustificadamente, a realizar o exame pericial de DNA (Súmula 301 STJ). Prov� emprestad�- A��. 372 ● Trata-se da possibilidade de utilizar prova já produzida em outro processo (economia processual e celeridade). ● O juiz que tomou a prova emprestada não está obrigado a decidir da mesma maneira que o juiz que produziu a prova ● É admissível a prova emprestada, ainda que não haja identidade de partes, nos termos do art. 372 do CPC. ● Para a utilização da prova emprestada, faz-se necessária a observância do contraditório no processo de origem, assim como no processo de destino, considerando-se que, neste último, a prova mantenha a sua natureza originária. Distribuiçã� d� ônu� d� prov� (A��. 373) ● O CPC adota um sistema misto de distribuição do ônus da prova (estático, como regra geral, e dinâmico quanto à exceções). ● O momento processual adequado para esta redistribuição do ônus que, segundo o art. 357, III do CPC, é no saneamento do processo 1. Fatos Constitutivos: são aqueles que sustentam o direito do Autor - prova cabível ao autor 2. Fatos Extintivos: tem a força de extinguir o direito pretendido pelo autor – prova cabível ao réu 3. Fatos Impeditivos: criam obstáculo ao direito pretendido – prova cabível ao réu 4. Fatos Modificativos: que alteram as condições iniciais do gozo do direito pretendido - cabível ao réu Inve�sã� d� ônu� d� prov� 1. Legal: CDC 2. Judicial: ocorre por meio de prolação de uma decisão judicial; é possível essa inversão em razão da aplicação da distribuição dinâmica do ônus da prova, prevista no § 1° do art. 373 do CPC. ➔ (ex: contrato de locação de 1 mês e o apartamento alugado já começa a produzir vários problemas, como é mais fácil para o autor provar que o réu deve indenizá-lo há a possibilidade de haver uma inversão do ônus da prova, prevista no CC) 3. Convencional (parágrafo 3°): autor e réu decidem conjuntamente a inversão do ônus da prova, desde de que decorra de direito indisponível ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito D�� mei�� probatóri�� ● Art. 369 CPC ● Instrumento pessoal ou material que é trazido para o processo com o intuito de revelar ao juiz a verdade dos fatos (testemunha documentos, áudios) ● São admitidos como prova todos os meios legais, e moralmente legítimos, (não contrariam o ordenamento jurídico, como, “prova atípica” ex: print). trazidos ao processo com o intuito de revelar ao juiz a verdade dos fatos. ● Uma vez que os meios de prova previstos no CPC são meramente exemplificativos Valoraçã� d� prov�/hierarqui� ● O CPC, como regra, não adota hierarquia entre os meios de prova (regra geral), visto que NÃO TEMOS SISTEMA TARIFADO DE PROVAS (estabelece peso pras provas, de qualificação de provas), portanto, o juiz formará seu convencimento dando às provas produzidas o peso que entender cabível em cada processo, sendo-lhe exigido que indique as razões do seu convencimento (art. 371 CPC). ➔ em tese, não há um meio probatório mais importante do que outro. (Exemplo: é possível que em um determinado processo a prova testemunhal se sobressaia à prova pericial, ou até mesmo a confissão, DESDE QUE O JUÍZO FUNDAMENTE SUA DECISÃO) ● As conclusões do laudo pericial não vinculam obrigatoriamente o juiz. Art. 479 do CPC – portanto, ao menos em tese, o juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos. ● Mas a ausência de hierarquia entre os meios de prova não é regra absoluta. Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta ➔ atestado de óbito, certidão de casamento, escritura do imóvel
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