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Sondagem D I R E T O R I A D E E N S I N O N O R T E 2 N Ú C L E O P E D A G Ó G I C O 4 º B I M E S T R E Sondagem Datas Aplicação da sondagem de 28 de novembro a 09 de dezembro Lançamento de dias letivos/faltas/ATPC 17 de outubro a 09 de dezembro Digitação no sistema Mapa Classe até 09 de dezembro CRONOGRAMA DE APLICAÇÃO E DIGITAÇÃO DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS 4º Bimestre de 2022 A sondagem é um organizador e indutor do trabalho que precisa ser desenvolvido. É preciso implementar seu uso – a partir do momento em que as crianças se tornam alfabéticas os esforços devem se concentrar nas produções de texto. Para uma análise mais adequada em torno da apropriação do conteúdo, é importante que possamos fazer duas sondagens com o mesmo gênero textual. É importante ressaltarmos que a partir do momento em que a criança se apropria do sistema de escrita a sondagem passa a ter caráter diagnóstico em torno da linguagem que se escreve, particular a cada gênero. A sondagem nos anos iniciais se configura em instrumento avaliativo necessário para que o(a) professor(a) possa reconhecer, de forma precisa, o que cada um dos estudantes pensa e sabe em relação ao Sistema de Escrita Alfabética (SEA) e ao Sistema de Numeração Decimal (SND). A partir da interpretação e análise destas sondagens, o(a) professor(a) avalia a sua prática pedagógica e propõe situações de aprendizagem que colaborem com o avanço dos conhecimentos dos estudantes. Procedimentos para a sondagem Planejamento das listas de palavras com o mesmo campo semântico e dos números que serão ditados aos estudantes. Separação das folhas que os estudantes irão escrever a lista pessoal (essa folha precisa ser sem pautas para que os estudantes possam ter liberdade para escrever, deste modo sugerimos que o professor distribua meia folha de sulfite para cada estudante). Orientação aos estudantes em relação ao período da realização da sondagem de matemática e de língua portuguesa a ser realizada de forma individual. Explique ainda, que esse momento se configura em um momento em que o professor e um estudante da turma terão a oportunidade de conversarem e mostrar o privilégio de observar o que cada estudante pensa enquanto escreve. Antes da sondagem Entregar a folha de papel sulfite ao estudante. Solicitar que escreva o nome e a data da realização da sondagem. Informar que se trata de uma sondagem de palavras ou de números e que será ditado uma palavra ou um número de cada vez, será dado o tempo necessário para a escrita de cada um para ser ditado o próximo e assim por diante. Orientar o estudante para que escreva a palavra ou o número da maneira que achar que é correto, entretanto que seja da melhor forma possível. Explicar que as palavras ou os números ditados devem ser escritos um embaixo do outro. Durante a sondagem Promover um clima tranquilo, de modo a deixar o estudante bastante acomodado para que possam demonstrar o que sabe. Ditar uma palavra ou um número de cada vez e dar o tempo necessário para o estudante escrevê-lo. Ditar os números da forma mais natural possível buscando não escandir partes da palavra ou do número durante o ditado, ou seja, forçar partes que possam evidenciar determinadas sílabas ou partes do número ditado. Caso a criança sinta a necessidade de apagar alguma das escritas, questione- a sobre o motivo e auxilie para não apagar o que já foi escrito, afinal muitas vezes existe relação com a reflexão que foi feita durante a escrita. No caso da sondagem de Língua Portuguesa, lembre-se de que a cada palavra o estudante deve efetuar a leitura apontando com o seu dedo, após esta leitura o docente deverá marcar como o estudante efetuou a leitura. Durante a sondagem Após a sondagem Fazer análise de cada palavra ou número escrito pelo estudante. Elaborar um portfólio de Língua Portuguesa e outro de Matemática da turma deixando espaço para colar as sondagens de cada estudante, de modo que fiquem visíveis e próximas para facilitar a observação dos avanços de cada um. Inserir os dados no Sistema Mapa Classe. Planejar atividades de acordo com as hipóteses dos estudantes, considerando os agrupamentos dos estudantes e intervenções pontuais a cada grupo. Cada uma das sondagens realizadas com os estudantes deverá ser organizada em um portfólio, para que, tanto o professor da turma, quanto a equipe gestora da escola, os Professores Especialistas em Currículo (PEC) e Supervisores que acompanham a unidade escolar possam sempre recorrer a esse portfólio, quando necessário ter acesso a informações, no que diz respeito ao percurso de cada estudante rumo à escrita alfabética. O portfólio é uma ferramenta que permite o acompanhamento do desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, trata-se do conjunto de todas as sondagens realizadas durante o ano letivo, com o registro do processo de aprendizagem de cada estudante no momento da sondagem: o que aprendeu; como pensa, questiona, analisa, sintetiza, produz, cria e alguma outra informação que seja relevante para descrever o processo de aprendizagem do estudante. O portfólio permite ao professor acompanhar, avaliar, refletir e tomar decisões a respeito dos caminhos que favorecerão a continuidade do processo de aprendizagem de cada estudante. Como organizar um portfólio? Nome do estudante; Data da realização de cada sondagem; O portfólio deve ser organizado de forma que as sondagens que foram aplicadas individualmente para cada estudante sejam colocadas na sequência em que foram realizadas (de preferência na mesma folha) para que visualmente se possa verificar a evolução individual de cada um. Observações feitas pelo professor que possibilitem a compreensão de como o estudante pensou sobre a escrita, seja ela do ponto de vista do sistema de escrita alfabética ou matemática. É importante que seja feito o registro das reações gestuais e posturais dos estudantes no momento da escrita e da leitura (marcas de leitura) e ao lado das palavras escritas pelos estudantes, deverá conter as palavras ditadas (mesmo campo semântico). Lembrando que estas informações devem aparecer em cada sondagem realizada. Importante: as sondagens de Língua Portuguesa e matemática devem ser organizadas em locais diferentes, uma vez que possuem características distintas. Portfólio de Língua Portuguesa Em relação ao avanço da escrita pode-se observar que, na primeira sondagem, a estudante apresentava uma escrita silábica com valor sonoro convencional, pois atribui uma letra para cada emissão sonora da palavra, bem como reconhecia cada um desses sons. Na segunda sondagem, seu avanço é bastante visível, pois a estudante encontra-se num momento de reflexão na qual chamamos de transitória, pois sua escrita se alterna entre a alfabética – quando reconhece mais de um elemento de cada emissão sonora da palavra – e a escrita silábica – quando reconhece apenas um dos elementos que compõem a sílaba, portanto a escrita do estudante A, nesta sondagem, encontra-se na hipótese silábico- alfabética. Na terceira sondagem a estudante demonstra que compreendeu o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), no entanto, apresenta uma escrita com ortografia não convencional, conforme se nota na escrita da palavra DINOSSAURO, em que escreve DINOSARO. Ao compararmos a última sondagem às demais, percebe-se o quanto o estudante avançou no que se refere ao eixo qualitativo da escrita, pois escreve a maioria das palavras das quais’ a grafia é convencional, ou seja, escreve de forma alfabética e pensa de forma sistemática na ortografia convencional das palavras que escreve. A evolução da escrita da estudante Júlia Importante: Cada sondagem deve conter o nome do estudante e a data da realização da sondagem, ambos escritos pelo próprio estudante. Avanço observado na produção escrita da estudante Júlia Ao analisar o avanço da escrita de Luciano observa-se que, na primeira sondagem, ele ainda apresenta uma escrita em que a relação entre a fala e a escrita não estáainda estabelecida, no entanto, demonstra saber que, para se escrever, é necessário utilizar letras. Sua escrita, nesse momento, é pré-silábica. Na segunda sondagem, o estudante apresenta uma escrita silábica sem valor sonoro, pois indica, na leitura, que estabelece relação entre partes do falado com partes do escrito, ou seja, um avanço conceitual em relação à primeira sondagem. Ele dá seu primeiro passo em relação ao SEA e compreende que parte do que se fala pode ser reproduzida por partes sequenciadas na escrita. Na terceira delas, o avanço é ainda maior e visível porque apresenta uma escrita silábica com valor sonoro convencional, contudo atribui uma letra para cada emissão sonora das palavras (fonemas), no entanto seu avanço mais aparente está no fato de ele reconhecer de maneira sistemática uma das letras que compõem cada sílaba da palavra. Por fim, na última produção nos deparamos com uma escrita silábico-alfabética, porque há momentos em que reconhece mais de um elemento que compõe a emissão sonora (escrita alfabética) e, em outros, apenas um deles (escrita silábica), uma escrita bem próxima ao que o estudante A apresentava em sua 2ª sondagem. A evolução da escrita do estudante Luciano Avanço observado na produção escrita do estudante Luciano Mantenh a o Map a Classe da turm a sempr e atualiza do para assim a companh ar o desenvol vimento da turm a e de c ada alun o. Orientações para a aplicação da sondagem de Língua Portuguesa Orientações para a realização das sondagens Ao selecionar uma lista de palavras para a realização da sondagem é importante considerar que as palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não devem ser palavras cuja escrita tenham memorizado O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, em seguida pela dissílaba e por último, monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese pré-silábica, tendo como eixo, o foco no número de letras, poderão recusar-se a escrever se tiverem que começar pela palavra monossílaba, pois entendem que uma palavra não pode ser escrita com uma única letra. Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma palavra da lista, para poder observar se os alunos voltam a escrever essa palavra de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece estável no contexto de uma frase. Por isso sugerimos que seja organizada uma lista com o mesmo campo semântico. Alunos não alfabéticos: É importante que seja feito o ditado de uma lista de palavras de mesmo campo semântico e uma frase com uma das palavras que fora ditada. O objetivo é identificarmos quais conhecimentos os meninos tem em torno do que é e para que servem as letras, se ao escreverem dentro da frase uma palavra já pertencente à lista, estes mantém a estabilidade da escrita. Panetone Guirlanda Vela Fé O panetone é delicioso Natal Decoração Presépio Sinos Paz A decoração de Natal é colorida Natal Alimentos Tamarindo Damasco Romã Mel Chaves tomou um suco de Tamarindo Sugestão de Listas de Palavras É importante ainda que possamos olhar para a escrita espontânea de parlendas. Nessa ação didática, conseguimos compreender: Como a criança organiza a sequência de palavras; Se ela compreende ainda que tudo o que se fala se escreve numa determinada ordem Como ela segmenta as partes do falado em situação de escrita. Parlendas "Meu limão, meu limoeiro Meu pé de jacarandá Uma vez, tindolelê Outra vez, tindolalá" Cantiga Fui ao mercado Fui ao mercado comprar café Veio a formiguinha e subiu no meu pé Eu sacudi, sacudi, sacudi Mas a formiguinha não parava de subir! Fui ao mercado comprar batata roxa Veio a formiguinha e subiu na minha coxa. Eu sacudi, sacudi, sacudi Mas a formiguinha não parava de subir! Fui ao mercado comprar mamão Veio a formiguinha e subiu na minha mão. Eu sacudi, sacudi Mas a formiguinha não parava de subir! Fui ao mercado comprar Jerimum Veio a formiguinha e subiu no meu bumbum, Eu sacudi, sacudi, sacudi Mas a formiguinha não parava de subir! Lista para os estudantes não alfabéticos; Os estudantes farão a reescrita do final do conto de fadas do slide a seguir. 2º Ano Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe disse: — Chapeuzinho, leve esta cesta com bolo e doces à casa da vovó, que está doente. Mas tenha cuidado! Não vá pela floresta nem converse com desconhecidos! Chapeuzinho prometeu ir pela estradinha que chegava até a casa da vovó. Porém, no caminho, distraiu-se com os bichinhos e, quando se deu conta, estava no meio da floresta. Foi então que apareceu o lobo: — Está perdida, menina? — Não, não... Estou indo para a casa da vovó, que está doente. Vou levar bolo e doces para ela. — Ora, vá pelo caminho das flores, menina! É mais curto! — disse o lobo. Chapeuzinho concordou: — Isso mesmo! Assim também poderei colher flores para ela! Mas o caminho das flores era longo. O lobo, por sua vez, não perdeu tempo. Chegou primeiro à casa da vovó e bateu à porta: — Toc! Toc! Toc! — Quem é? — perguntou a vovó. — Sou eu! A Chapeuzinho Vermelho! — respondeu o lobo disfarçando a voz. — É só pegar a chave debaixo do tapete da entrada, querida! O lobo entrou na casa, foi direto para o quarto e devorou a vovó. 2º Ano Chapeuzinho Vermelho Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, notou que a porta estava aberta e pensou: “Há algo de errado por aqui.” Ela entrou bem de mansinho, indo até o quarto. E lá estava o lobo, disfarçado de vovó, com a touca na cabeça e debaixo da coberta. Chapeuzinho estranhou: — Oi, vovó! Que orelhas grandes você tem! — São para te ouvir melhor, minha netinha. — Vovó, que olhos grandes você tem! — São para te enxergar melhor, minha netinha. — Vovó, que mãos grandes você tem! — São para te abraçar, minha netinha. — Mas, vovó, que boca enorme é essa? — É para te devorar! O lobo pulou sobre Chapeuzinho e a engoliu. Depois voltou para a cama e dormiu. Um caçador que passava por ali ouviu o lobo a roncar e desconfiou: — Eu conheço a vovó. Ela não ronca tão alto assim. O caçador entrou na casa, viu o lobo roncando na cama e abriu o barrigão enorme do bicho. De lá saíram a vovó e Chapeuzinho: — Ufa! Obrigada! Estava tão escuro dentro da barriga do lobo! — disse a menina. O caçador encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou bem. Quando o malvado acordou, saiu tropeçando e caiu no rio, para nunca mais voltar. A vovó, Chapeuzinho Vermelho e o caçador ficaram aliviados e felizes. Chapeuzinho então prometeu: — Nunca mais entrarei sozinha na floresta nem darei ouvidos a estranhos! E finalmente os três sentaram-se à mesa e comeram o bolo e os doces que Chapeuzinho Vermelho trouxe em sua cesta. Lista para os estudantes não alfabéticos; Os estudantes farão a reescrita do final do conto do slide a seguir 3º Ano Num país distante havia um músico que tocava muito bem violino. Como a vida não lhe corria muito bem, decidiu procurar um companheiro. Foi até à floresta e pôs-se a tocar, até que lhe apareceu um lobo assustando-o. O lobo disse-lhe que tocava muito bem e que gostava de aprender a tocar como ele. O músico prometeu ensinar-lhe se ele fizesse tudo o que lhe mandasse. Então ao dirigirem-se para um carvalho velho, que estava oco e que tinha uma fenda a meio do tronco, o músico disse ao lobo que se quisesse aprender a tocar violino teria que meter a pata nessa abertura. O lobo obedeceu e o músico apanhou uma pedra, entalando a pata do lobo na fenda. Como o músico queria encontrar um companheiro, lá continuou a tocar violino com entusiasmo, até que apareceu uma raposa encantada com a música, dizendo-lhe que gostava de aprender a tocar como ele. Pelo que o músico respondeu que para isso bastava que ele fizesse tudo o que lhe mandasse e então continuaram a andar até chegarem a um caminho estreito, aí ele prendeucom os pés dois ramos de aveleira e dizendo à raposa que se quisesse aprender a tocar violino lhe desse a pata esquerda. O animal obedeceu e o homem atou uma das patas a um ramo e a outra ao segundo ramo. Ao tirar os pés dos ramos, eles endireitaram-se e a raposa ficou suspensa pelas patas. O músico maravilhoso Um conto de fadas dos Irmãos Grimm Como ainda não tinha encontrado o companheiro para formar sociedade e ganhar a vida, sentou-se a tocar o violino. Entretanto apareceu uma linda lebre que ao gostar da música lhe pede para o ensinar a tocar. O músico promete-lhe ensinar se ela obedecer às suas instruções. A lebre aceita e deixa-o atar um cordel à volta do pescoço, prendendo-a a um tronco. Entretanto o lobo debatendo-se consegue soltar a pata e enfurecido vai atrás do músico, encontrando pelo caminho a raposa que lhe pede para a soltar. Ao passarem perto da lebre esta gritou por ajuda e foram todos os três em busca do músico. Este entretanto, tinha atraído com a sua música um caçador que lhe pede para aprender a tocar. O músico satisfeito disse-lhe que o ensinaria de muito bom agrado, já que tocar bem um instrumento era um privilégio de homens e piscando-lhe o olho deu-lhe sinal para os animais que se aproximavam furiosos. O caçador apontou-lhes a arma ameaçando-os pelo que assustados fugiram todos a correr. O músico ficou todo satisfeito por ter encontrado um companheiro e assim passaram a andar de vila em vila tocando e caçando para que nunca lhes falte comida. 4º Ano Lista para os alunos não alfabéticos. Os estudantes deverão elaborar um resumo contendo argumentos que embasem a importância de tomar vacina tendo como base o texto do slide a seguir. Por que tomar vacina é importante? Entenda como elas agem no nosso corpo e para que servem essas substâncias Lucas Vasconcellos Publicado em 20/02/2022, às 12h00 Vacinas são substâncias criadas a partir de um vírus ou bactéria que faz mal à sua saúde, causando doenças. Durante a produção de uma vacina, cientistas usam o vírus ou bactéria (responsável pela doença) morto, enfraquecido ou em partes. A partir daí, esses microrganismos são cultivados em laboratório e isolados. Então, outras substâncias são adicionadas para turbinar o remédio e a vacina pode ser usada. No momento em que entra no organismo humano, a vacina estimula a produção de anticorpos, que funcionam como uma barreira para proteger seu corpo de doenças. No mundo todo, entre 2 milhões e 3 milhões de pessoas são salvas todos os anos graças à vacinação. Talvez você prefira quando a vacina vem no formato de gotas. Mas é importante saber que, em alguns casos, a injeção é necessária. Quando uma vacina é criada, a forma de aplicação (gotas ou picada) é definida para evitar ao máximo possíveis efeitos colaterais, como algum tipo de irritação. Portanto, não reclame mais da injeção! Quando a vacina tem que ser aplicado por meio de seringa e agulha, você pode sentir um pouco de dor – a picada atravessa a pele e entra no músculo. Mas algumas novidades estão surgindo para evitar o problema. Um exemplo é um dispositivo que vibra, diminuindo a dor: 30 segundos antes da aplicação, ele é posicionado acima do local da picada – e continua vibrando à medida que a substância entra no organismo. Assim, terminações nervosas do local se confundem e a dor é mascarada. Nem toda doença tem uma vacina. Além de a fórmula para a produção não ser a mesma para todos os casos, a criação e a aprovação da substância podem demorar décadas. . 4º Ano https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/ https://twitter.com/minsaude?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor https://recreio.uol.com.br/tags/saude Algumas vacinas são consideradas essenciais e fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação do Brasil. Entre elas estão as que combatem doenças como tuberculose, poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, meningite, sarampo, rubéola, caxumba e hepatite B. Ao longo da vida, novas vacinas são necessárias, como a que combate o vírus HPV. Vacina ou soro? Não confunda as substâncias: a vacina estimula o organismo a produzir anticorpos, que vão evitar uma doença se você tiver contato com o microrganismo que a causa; já o soro age apenas no momento em que é aplicado, como depois da picada de uma cobra (ele não cria uma memória no seu organismo, que evitará problemas se você for picado novamente por uma cobra). Um pouco de história Certo dia, o médico inglês Edward Jenner reparou que um grupo de pessoas era imune à varíola. Todas elas trabalhavam ordenhando gado e já tinham sido contaminadas por uma doença típica do bicho, parecida com a varíola, mas que não era mortal. Em 1796, depois de experiências, o médico induziu um garoto a pegar a doença do gado. Ele se curou e, meses depois, em nova experiência, recebeu o vírus da varíola. O garoto não adoeceu. Assim surgiam os princípios de uma vacina. Consultoria: Isabela Garrido (assessora médica das áreas de Pediatria e Infectologia Pediátrica do Fleury Medicina e Saúde). Disponível em: https://recreio.uol.com.br/noticias/ciencia/qual-e-a-importancia-da-vacinacao.phtml - Acesso em: 16 de novembro de 2022 Lista para os alunos não alfabéticos. Os estudantes deverão elaborar uma notícia para o jornal da escola sobre a importância da preservação da "Mata Atlântica". Para auxiliar na escrita o estudante terá como base os dois textos a seguir. 5º Ano A Mata Atlântica recebe esse nome porque se encontra na área mais próxima ao Oceano Atlântico. É o terceiro maior bioma do Brasil e caracteriza-se pela sua elevada biodiversidade, apesar de seu território ter sido em boa parte destruído. É no território da Mata Atlântica que habita a maior parte da população brasileira, com cerca de 115 milhões de pessoas, o que corresponde a 61% dos habitantes do Brasil. Esses dados são do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010. Estima-se que já tenham sido desmatados 96% de sua área original, restando alguns poucos trechos divididos em pequenas partes e em reservas ambientais. Existem, ao todo, 799 unidades de conservação. Mesmo assim, a diversidade dos animais que compõem a sua fauna impressiona, com cerca de 1300 espécies registradas. A maior parte dessas espécies é endêmica, ou seja, encontra-se somente na Mata Atlântica, não existindo em nenhum outro lugar do mundo. A sua flora também é bastante diversificada. Muitas delas encontram-se ameaçadas de extinção, pois o seu ambiente natural foi praticamente todo destruído. Dentre as espécies mais ameaçadas estão o Mico-Leão-Dourado, a lontra, a onça pintada e muitos outros. Texto 1 - MATA ATLÂNTICA Texto 2 - Mata Atlântica A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em diversidade de vida no planeta. Quando o Brasil foi descoberto, em 1500, ela cobria o litoral desde o Rio Grande do Norte até Santa Catarina, ocupando mais de 1,3 milhões de km². Porém, devido à ocupação e atividades humanas na região, hoje restam cerca de 29% de sua cobertura original. Ainda assim, ela continua sendo a floresta tropical com a maior variedade de formas de vida por metro quadrado. Estima-se que existam ali cerca de 20 mil espécies vegetais (35% das espécies existentes no Brasil, aproximadamente), incluindo diversas espécies endêmicas, isto é, que só dão lá, e ameaçadas de extinção. As árvores mais comuns são o cedro, o ipê, o jequitibá, o pau-brasil, o palmiteiro e a canela. Em relação à fauna, o bioma abriga, aproximadamente, 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes. Merecem destaque o macaco-prego, o tucano, o tamanduá e o mico-leão-dourado. Um bioma muito ameaçado A Mata Atlântica abrange as maiores cidades e regiões metropolitanas do Brasil. Ela se estende por 17 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Nela, vivem mais de 145 milhões de habitantes – cercade 72% da população brasileira! Sua importância é enorme para essas pessoas. Nela brota a água que abastece cidades e campos, e que gera energia nas hidrelétricas; sua vegetação regula e equilibra o clima local, além de proteger encostas, evitando erosão e deslizamentos; seu solo fértil produz alimentos, madeira, fibras, óleos e remédios. Apesar de ser vital para tanta gente, a Mata Atlântica diminui dia a dia, ameaçada pela ocupação humana desordenada e pela degradação avançada de sua cobertura natural. Na tentativa de proteger o bioma, em 1988, a Constituição Federal o reconheceu como “patrimônio nacional”. E, em 2006, foi sancionada a Lei da Mata Atlântica, que regulamentou a proteção e o uso dos recursos da floresta. Disponível em: <plenarinho.leg.br – Câmara dos Deputados>. (Com corte). Importante: este mapa da escola 1º e 2º ano ainda é sobre a hipótese de escrita Não esq ueça de preenche r o map a da escola e encamin har par a o e-m ail: anosinici aisnorte 2@gmail .com Para 3º, 4º e 5º ano é um preenchimento sobre a produção textual, informação que por enquanto não é registrada no site da FDE. Não esq ueça de preenche r o map a da escola e encamin har par a o e-m ail: anosinici aisnorte 2@gmail .com Orientações para a aplicação da sondagem de Matemática A sondagem é um instrumento de investigação das hipóteses, dos conhecimentos prévios que os estudantes possuem considerando, ou não, o Sistema de Numeração Decimal (SND) como referência, os conceitos e os procedimentos utilizados durante a tarefa, as tentativas de acertos e erros que costumam acontecer durante essas situações. No momento da sondagem matemática, os estudantes podem apresentar tudo o que sabem e pensam a respeito do SND. Ela também pode provocar no estudante, durante sua realização, reflexões que levem à compreensão do sistema numérico, do valor posicional, do uso intercalado de zeros, da escrita de dezenas, centenas e milhares “cheios” com a culminância da escrita convencional de números nas mais diversas ordens. Ao buscar entender o sistema de numeração decimal, os estudantes constroem suas hipóteses sobre a escrita dos números. Observando suas escritas, conseguimos perceber características que evidenciam suas hipóteses, bem como, a compreensão da escrita numérica considerando suas propriedades. Primeiras ideias dos estudantes a respeito do Sistema de Numeração Decimal O tamanho da escrita numérica Ao se depararem com escritas numéricas, os estudantes costumam analisar o seu tamanho e passam a levantar a seguinte ideia: quanto maior a escrita, maior o número, com isso o critério utilizado diz respeito à quantidade de algarismos. Desta forma, 941 é maior que 94 pelo simples fato do primeiro ser escrito com três algarismos e o segundo com apenas dois. No sentido de reiterar essa ideia, mesmo sem saber ler e relacionar a quantidade e o que a escrita numérica representa, os estudantes apresentam a ideia de que, quanto maior o número de algarismos que a escrita numérica possui, maior é a quantidade que ela representa. O primeiro é quem manda Outra hipótese levantada pelos estudantes diz respeito ao número e ao que ele representa. Quando confrontados com escritas numéricas com a mesma quantidade de algarismos, como por exemplo 47 e 74, os estudantes apresentam uma hipótese baseada na análise do primeiro algarismo que aparece na escrita numérica. Neste sentido, o estudante parte da seguinte premissa “o primeiro é quem manda”. No caso dos números exemplificados, chegam à conclusão de que 74 é maior do que 47, pelo simples fato de que 7 é maior que 4. Neste momento, os estudantes começam a apresentar suas primeiras hipóteses rumo à compreensão de valor posicional, tão importante para a compreensão do SND. Escrita associada à fala Neste caso, os estudantes escrevem se apoiando no número falado, tendo em vista que, quando verbalizado, ele é apresentado de forma aditiva e decomposta, como quando, por exemplo, falamos mil duzentos e quarenta e nove (1000+200+40+9). Desta forma, tomando como base esse conhecimento, os estudantes escrevem 1000200409. Cabe destacar, que apesar dessa hipótese na escrita dos números, a propriedade fundamental do SND é que cada algarismo assume determinado valor dependendo da ordem assumida na escrita numérica, com isso o número ditado, levando em consideração as propriedades do valor posicional do número é escrito da seguinte forma: 1249. Durante a realização da sondagem numérica, cabe ressaltar que, as intervenções do professor são extremamente necessárias, pois na maioria das vezes se refletem em novos conhecimentos por parte dos estudantes. Um simples questionamento, uma conversa, uma solicitação de nova leitura com ajustes entre o que se fala com o que se escreve, ou mesmo, uma validação em relação a estratégias ou procedimentos utilizados durante a escrita de um número podem colaborar com os avanços dos estudantes, bem como a explicitação dos conhecimentos de maneira mais eficaz. Durante a Sondagem é importante que os estudantes possam observar as suas produções, confrontar suas ideias e refletir a respeito de suas hipóteses de escrita, pois desse modo podem perceber a diferença entre as próprias escritas não convencionais e as convencionais. Esse é um momento único em que o estudante estará diante do professor e a interação entre eles faz com que possam expor o que de fato sabem (e pensam) a respeito do sistema numérico. Considerações importantes para se organizar uma lista de números que consigam mapear os conhecimentos dos estudantes sobre o SND. Sobre a natureza dos números Os “Nós” são aqueles números compostos por dezenas, centenas e milhares cheios, ou redondos como chamamos, segundo Lerner (1996): "As crianças manipulam em primeiro lugar a escrita dos números considerados nós (dezenas, centenas, números redondos...) e só depois elaboram a escrita dos números nos intervalos entre estes nós". Desta forma, as crianças primeiro se apropriam dos números 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, no caso das dezenas “nós”, como também, das centenas redondas 100, 200, 300, 400, 500, etc. e dos milhares que se configuram como “nós”: 100, 2000,3000, 10000, entre outros, para depois pensar no que existe entre eles, antes mesmo de descobrirem as regularidades nas escritas numéricas. Nós 10, 20, 30, 40, 50 ... 100, 200, 300, 400, 500 ... 1000, 2000, 3000, 4000 ... Números considerados “Nós” São aqueles números que, por si só, dão pistas a respeito de sua escrita, pois o nome falado diz muito respeito ao como ele é escrito. A exemplo disso, o número 83 quando falado dá pistas para os algarismos 8 e 3, resultando no número 83. Fato é que os estudantes, em processo de aquisição do SND, compreendem de maneira mais fácil as escritas numéricas em que os algarismos, de certa forma, ficam “evidentes” quando o falamos, diferentemente dos números considerados “opacos”. A escrita dos números transparentes A escrita dos números “opacos” São conhecidas com essa denominação as escritas numéricas que não são transparentes e por isso não indicam possíveis algarismos na escrita, por exemplo os números 11, 13 e 15. Números compostos por dois algarismos iguais Na escolha dos números a serem ditados em uma sondagem numérica é necessário a garantia de números compostos por dois (ou mais) algarismos repetidos, tais como: 44, 333, 2222, 4444. UDM UM C D U 1 0 7 1 0 2 3 1 2 0 2 9 Números que apresentam zeros intercalados No processo de compreensão do SND, uma das dificuldades do estudante é o de compreender a escrita numérica composta por um ou mais algarismos formados por “zero”, isso revela a dificuldade dos estudantes em relação ao valor posicional dos números. Desta forma a escrita de números como 107, 1023, 3009, 12029 costuma colocar em evidência esse importante aspecto na aquisição do conhecimento do SND. Esses números em uma sondagem estão representados por aqueles que os estudantes possam utilizarcomo base o ano em que estão (2022, por exemplo) para escrever outro número, tais como 2021, 2018, 2023 entre outros. Neste caso, importante observar se o uso do zero intercalado é somente feito pela generalização, ou se o estudante compreende o seu princípio. Deste modo, a comparação dessas escritas é fundamental para o professor tomar suas decisões em relação ao como ensinar e o que ensinar. Números que os estudantes possam escrever a partir de generalizações Para a realização da sondagem é necessário a elaboração de uma lista a ser ditada aos estudantes que contemple uma diversidade de números de diferentes naturezas e ordens, pois o que se espera é que os estudantes demonstrem o que conhecem, além dos números familiarizados. Essa lista não pode ser extensa e deve conter no máximo dez números a serem ditados. Atenção 1º ANO 3ºANO 40 77 15 8 500 2023 138 56 65 500 777 15 2016 1381 36 484 49 94 9000 4444 822 2030 13264 53 3001 3100 3010 2º ANO 30000 9999 625 2024 162575 33512 4390 4039 4309 4ºANO 5ºANO 4000000 66666 815 2056 2133517 42063 6057 6507 6570 Sugestões para a sondagem 2022/4º BIMESTRE Nível 1 Pré- numérico Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que não utilizam algarismos para escrever os números. Neste caso, apresentam escritas formadas por outros sinais gráficos, entre eles: as letras do alfabeto, pseudoletras e pseudo-números, outros ícones, desenhos, rabiscos, ou mesmo quando imitam a “escrita rápida” do adulto, dentre outras formas. Nesse nível, ainda poderão ser caracterizados os estudantes que em suas escritas articulam algarismos e letras, pois ainda não diferenciam o sistema numérico do alfabético. Nível 2 Numérico Inicial Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que compreendem que para escrever números é necessário utilizar os algarismos. Neste caso, não possuem as dúvidas do nível anterior, pois quando convidados a escrever uma lista de números, suas produções são compostas de algarismos. Além disso, escrevem de forma convencional alguns números familiares ou de uso frequente em sua rotina. Nível 3 Numérico Falado Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que relacionam o número falado com o número escrito. Compreendem a escrita dos números “nós”, ou seja, as dezenas, centenas e, em alguns casos, os milhares compostos por zeros ou “cheios” (como os professores os conhecem), desta forma, escrevem, de maneira convencional os “nós” em dezenas e centenas. Apresentam, ainda, dificuldades na escrita de números compostos por zero(s) intercalado(s). Escrevem com desenvoltura os números frequentes ou familiares em seu cotidiano, principalmente aqueles compostos de até duas ordens. Generalizam números, a partir de outros que conhecem sua escrita de memória, tais como, o ano em que se encontram, número da casa onde vivem, entre outros. Os níveis de apropriação do SND Nível 4 Numérico Falado Neste nível, os estudantes compreendem o que o número representa, no entanto, a sua escrita é baseada na fala. Escreve os números ditados de forma aditiva e decomposta, assim como apresentado na fala. (Em relação aos números “nós”, costuma escrevê-los de forma convencional na ordem das unidades e dezenas de milhares. Além disso, já compreendem a escrita de números que apresentam zeros intercalados. Deverão ser caracterizados neste nível, aqueles estudantes que escrevem convencionalmente, pelo menos, cinco números da lista, pois assim, demonstram que estão refletindo sobre o valor posicional do número. Nível 5 Numérico Posicional Neste nível, os estudantes compreenderam o valor posicional dos números no SND. Escreve convencionalmente os números ditados da lista (considerar nesse nível mesmo quando o estudante escreve de forma não convencional um dos números ditados, além disso o estudante escreve (e compreende) de maneira convencional os números que apresentam zero (ou zeros) intercalado (s). Podemos considerar como pseudoletras os rabiscos produzidos pelos estudantes em uma sondagem que não podem ser considerados desenhos, garatujas ou letras, mas sim são desenhos que procuram imitar o desenho das letras do alfabeto, mas pelo fato da pouca proximidade com a escrita não podem ser consideradas letras convencionais, mas uma tentativa de como são marcados os traços. Considerando o uso de pseudoletras por parte dos estudantes, podemos afirmar que o nível 1 de apropriação do SND eles poderão apresentar escritas numéricas que buscar imitar o traçado dos números convencionais, porém não o fazem com desenvoltura de modo que o professor não consegue reconhecê-los A escrita numérica dos estudantes: análise de escrita de listas A sondagem realizada com o estudante Gilson (6 anos, matriculado no 1º ano) Números ditados: 20, 66, 11, 9, 300, 2022, 147, 28, 82 Ao analisar a escrita numérica do estudante Gilson, observa-se o quanto sua produção está dissociada do SND, pois em boa parte de suas escritas não são apresentados algarismos “completos”. Utiliza letras conhecidas de seu repertório linguístico com pseudo-números / pseudo-letras para representar os números ditados. Vale destacar sua tentativa em escrever números, pois quando escreve o número 20 (primeiro da lista) fica evidenciado sua busca em acertar o traçado dos algarismos 2 e 0. Quando escreve o segundo número ditado (66) fica claro que o estudante conhece a escrita do número 6, provavelmente pelo fato de representar a sua idade. Na escrita do terceiro número (11) a produção demonstra sua preocupação em traçar o número 11 por dois “desenhos” que se aproximam da representação espelhada do número. Isso demonstra que o estudante, quando solicitado a escrever números utiliza o seu repertório pessoal de elementos conhecidos que “podem” preencher o espaço da folha. A partir da análise, pode-se caracterizar a escrita desse estudante como “Nível 1” (pré-numérico). A sondagem realizada com a estudante Soraia (6 anos, matriculada no 1º ano) Números ditados: 20, 66, 11, 9, 300, 2022, 147, 28, 82 Na análise da escrita da estudante Soraia, fica evidente a diferença de suas produções em relação às escritas numéricas de Gilson (estudante 1), pois em nenhum momento fica em dúvidas quanto à utilização de algarismos para a representação de escritas numéricas e demonstra conhecer os algarismos. A estudante escreve de maneira convencional os números 20, 11 e 9 (1º, 3º e 4º da lista respectivamente) provavelmente por conhecer visualmente ou por ter certa familiaridade com a escrita desses números. Ao escrever o 300 e o 2022 utiliza alguns números que correspondem à escrita numérica, no entanto, não os apresenta de maneira convencional, porém a tentativa, se aproxima – e muito – da forma convencional, já que escreve 304 e 202. As demais escritas de Soraia reiteram os seus conhecimentos a respeito do que sabe em relação ao SND: compreendeu que, para escrever precisa utilizar números, no entanto, ao analisarmos toda a lista, existe a prevalência em suas produções da falta de relação do número falado com o número escrito. No entanto, há que se observar nas produções das três últimas escritas que a estudante está em processo de transição em sua reflexão e começa a relacionar o número falado ao número escrito, ficando evidente quando ditado número 147 ela já reconhece dois dos algarismos que o compõem, já que escreve 817, isso acontece de forma sistemática ao reconhecer o 8 quando ditado 28 e o 2, quando ditado o número 82. Diante dessa análise podemos caracterizar a escrita da estudante como Nível 2 (numérico inicial). A sondagem realizada com a estudante Ana Cecília (7 anos, matriculada no 2º ano) Números ditados: 300, 666, 15, 2023, 1471, 27, 382, 209, 1008 Na escrita da lista realizada pela estudante Ana Cecília, fica claro sua preocupação em articular o número falado com a sua versão escrita, e nesse processo muitos ajustes são realizados pela estudante, bem como um constante processo de reflexãono que se refere à escrita baseada na fala e seu valor posicional. A escrita apresentada se difere dos exemplos 1 e 2 pelo fato da Ana Cecília não ter mais nenhuma questão em relação à utilização de números para escrever (exemplo 1) e diferentemente da escrita de Soraia (exemplo 2), Ana se preocupa com a quantidade que o número representa e se apoia muito na fala para escrevê-los. A estudante escreve de maneira convencional os números 300, 15, 2023 e 27, provavelmente por conhecer visualmente a escrita desses números, ou mesmo, no caso das dezenas, se apoiar na propriedade do valor posicional dos números, como no caso da escrita do 27. No entanto, para a escrita dos demais números se apoia no número falado e escreve 1000471 para 1471, 300082 para 382, 10008 para 1008. Diante dessa análise podemos caracterizar a escrita da estudante como Nível 3 (numérico falado I). A sondagem realizada com o estudante Alex (10 anos, matriculado no 5º ano) Números ditados: 300000, 22222, 713, 2016, 1471619, 41039, 95, 7001, 3427 A lista produzida pelo estudante Alex evidencia seus conhecimentos e sua compreensão em relação ao SND, bem como, o que se refere ao ensino dos números no âmbito escolar. A escrita do estudante que, apesar de seus 10 anos, ainda encontra dificuldades para escrever números, principalmente aqueles compostos por ordem de milhares, assim como a escrita de Ana Cecília (exemplo 3) demonstram a preocupação dos estudantes em articular o número falado com a sua versão escrita. Nesse processo, muitos ajustes são realizados pelo estudante, bem como um constante processo de reflexão no que se refere à escrita baseada na fala e seu valor posicional. O que difere a escrita produzida pelo Alex daquela realizada por Ana Cecília é o fato de que o estudante já apresenta valor posicional em muitos dos números ditados, no entanto, quando ditado números com maiores ordens ele carrega ainda a hipótese segundo a qual a escrita de um número é baseada na fala, quando precisa escrever as centenas de milhar, como a ordem dos milhões. Cabe aqui uma observação, pois a lista ditada pelo professor possui números compostos por centenas de milhares e na classe dos milhões, por isso a facilidade em interpretar as ideias do estudante, pois caso fosse uma lista de números de pequenas ordens poder-se-ia afirmar que o estudante compreendeu o SND. Diante dessa análise, caracteriza-se a escrita da estudante como Nível 4 (numérico falado II). A sondagem realizada com a estudante Ana Clara (9 anos, matriculada no 4º ano) Números ditados: 20000, 8888, 415, 2015, 147161, 51, 5001, 2582 A lista produzida pela estudante Ana Clara evidencia seus conhecimentos e sua compreensão em relação ao SND, ao analisar a sua escrita pode-se observar o quanto Ana compreendeu as propriedades de geração do sistema numérico. Todos os números ditados pelo professor foram escritos de maneira convencional pela estudante apresentando seus conhecimentos de escrita de números e a compreensão de suas propriedades. Uma observação em relação à próxima sondagem a ser realizada com Ana Clara é que ao elaborar a lista é preciso garantir números na ordem dos milhões para que o professor possa analisar seus conhecimentos. Diante da observação das escritas numéricas que compõem a lista produzida por Ana Clara pode-se caracterizar a escrita da estudante como Nível 5 (numérico posicional). Da otimização do registro: Mapa de sondagem das escritas numéricas Mapa Classe Após aplicar a sondagem, preencha o Mapa Classe no site da FDE: https://mapaclasse.fde.sp.gov.br / Sugestão de questões para análise dos mapas de sondagem: A. O que os dados da sondagem revelam sobre os conhecimentos dos estudantes? B. Ao longo do ano, houve progressão de aprendizagem de todos os estudantes nos diferentes anos? O que garantiu essa progressão? C. Quais foram os fatores que impediram ou dificultaram que todos progredissem? D. Que ações podem ser planejadas para os estudantes que não conseguiram atingir a base alfabética da escrita? E. Que metas serão estabelecidas e quais os prazos de alcance estipulado para cada uma delas? Na aplicação da sondagem escrita e de números faz-se necessário que os professores que interagem com os estudantes, que necessitam de apoio especializado – público-alvo da Educação Especial – realizem as adequações necessárias considerando as especificidades de cada uma delas.
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