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Sondagem_4 Bimestre

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Sondagem
D I R E T O R I A D E E N S I N O N O R T E 2
N Ú C L E O P E D A G Ó G I C O
4 º B I M E S T R E
Sondagem Datas
Aplicação da sondagem de 28 de novembro a 09 de dezembro
Lançamento de dias letivos/faltas/ATPC 17 de outubro a 09 de dezembro
Digitação no sistema Mapa Classe até 09 de dezembro
CRONOGRAMA DE APLICAÇÃO E DIGITAÇÃO DOS
RESULTADOS DAS SONDAGENS 
4º Bimestre de 2022
A sondagem é um organizador e indutor do trabalho que precisa ser desenvolvido. É preciso
implementar seu uso – a partir do momento em que as crianças se tornam alfabéticas os esforços
devem se concentrar nas produções de texto.
Para uma análise mais adequada em torno da apropriação do conteúdo, é importante que
possamos fazer duas sondagens com o mesmo gênero textual. 
É importante ressaltarmos que a partir do momento em que a criança se apropria do sistema de
escrita a sondagem passa a ter caráter diagnóstico em torno da linguagem que se escreve,
particular a cada gênero.
A sondagem nos anos iniciais se
configura em instrumento avaliativo
necessário para que o(a)
professor(a) possa reconhecer, de
forma precisa, o que cada um dos
estudantes pensa e sabe em relação
ao Sistema de Escrita Alfabética
(SEA) e ao Sistema de Numeração
Decimal (SND). A partir da
interpretação e análise destas
sondagens, o(a) professor(a) avalia
a sua prática pedagógica e propõe
situações de aprendizagem que
colaborem com o avanço dos
conhecimentos dos estudantes. 
Procedimentos para
a sondagem
Planejamento das listas de palavras com o mesmo campo semântico e
dos números que serão ditados aos estudantes.
Separação das folhas que os estudantes irão escrever a lista pessoal
(essa folha precisa ser sem pautas para que os estudantes possam
ter liberdade para escrever, deste modo sugerimos que o professor
distribua meia folha de sulfite para cada estudante).
Orientação aos estudantes em relação ao período da realização da
sondagem de matemática e de língua portuguesa a ser realizada de
forma individual. Explique ainda, que esse momento se configura em
um momento em que o professor e um estudante da turma terão a
oportunidade de conversarem e mostrar o privilégio de observar o
que cada estudante pensa enquanto escreve. 
Antes da sondagem 
Entregar a folha de papel sulfite ao estudante. 
Solicitar que escreva o nome e a data da realização da sondagem. 
Informar que se trata de uma sondagem de palavras ou de
números e que será ditado uma palavra ou um número de cada
vez, será dado o tempo necessário para a escrita de cada um para
ser ditado o próximo e assim por diante. 
Orientar o estudante para que escreva a palavra ou o número da
maneira que achar que é correto, entretanto que seja da melhor
forma possível. 
Explicar que as palavras ou os números ditados devem ser escritos
um embaixo do outro.
Durante a sondagem 
Promover um clima tranquilo, de modo a deixar o estudante bastante
acomodado para que possam demonstrar o que sabe. 
Ditar uma palavra ou um número de cada vez e dar o tempo necessário para
o estudante escrevê-lo. 
Ditar os números da forma mais natural possível buscando não escandir
partes da palavra ou do número durante o ditado, ou seja, forçar partes que
possam evidenciar determinadas sílabas ou partes do número ditado. 
Caso a criança sinta a necessidade de apagar alguma das escritas, questione-
a sobre o motivo e auxilie para não apagar o que já foi escrito, afinal muitas
vezes existe relação com a reflexão que foi feita durante a escrita.
No caso da sondagem de Língua Portuguesa, lembre-se de que a cada
palavra o estudante deve efetuar a leitura apontando com o seu dedo, após
esta leitura o docente deverá marcar como o estudante efetuou a leitura. 
Durante a sondagem 
Após a sondagem 
Fazer análise de cada palavra ou número escrito pelo estudante. 
Elaborar um portfólio de Língua Portuguesa e outro de
Matemática da turma deixando espaço para colar as sondagens
de cada estudante, de modo que fiquem visíveis e próximas para
facilitar a observação dos avanços de cada um. 
Inserir os dados no Sistema Mapa Classe. 
Planejar atividades de acordo com as hipóteses dos estudantes,
considerando os agrupamentos dos estudantes e intervenções
pontuais a cada grupo.
 Cada uma das sondagens realizadas com os estudantes deverá ser
organizada em um portfólio, para que, tanto o professor da turma, quanto a
equipe gestora da escola, os Professores Especialistas em Currículo (PEC) e
Supervisores que acompanham a unidade escolar possam sempre recorrer a
esse portfólio, quando necessário ter acesso a informações, no que diz
respeito ao percurso de cada estudante rumo à escrita alfabética.
 O portfólio é uma ferramenta que permite o acompanhamento do
desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, trata-se do conjunto de
todas as sondagens realizadas durante o ano letivo, com o registro do
processo de aprendizagem de cada estudante no momento da sondagem: o que
aprendeu; como pensa, questiona, analisa, sintetiza, produz, cria e alguma
outra informação que seja relevante para descrever o processo de
aprendizagem do estudante.
 O portfólio permite ao professor acompanhar, avaliar, refletir e tomar
decisões a respeito dos caminhos que favorecerão a continuidade do processo
de aprendizagem de cada estudante. 
Como organizar um portfólio?
Nome do estudante; 
Data da realização de cada sondagem; 
O portfólio deve ser organizado de forma que as sondagens que foram aplicadas
individualmente para cada estudante sejam colocadas na sequência em que foram
realizadas (de preferência na mesma folha) para que visualmente se possa
verificar a evolução individual de cada um. 
Observações feitas pelo professor que possibilitem a compreensão de como o
estudante pensou sobre a escrita, seja ela do ponto de vista do sistema de escrita
alfabética ou matemática. É importante que seja feito o registro das reações
gestuais e posturais dos estudantes no momento da escrita e da leitura (marcas
de leitura) e ao lado das palavras escritas pelos estudantes, deverá conter as
palavras ditadas (mesmo campo semântico).
Lembrando que estas informações devem aparecer em cada sondagem realizada. 
Importante: as sondagens de Língua Portuguesa e matemática devem ser
organizadas em locais diferentes, uma vez que possuem características distintas.
Portfólio de
Língua
Portuguesa
 Em relação ao avanço da escrita pode-se observar que, na primeira sondagem, a estudante apresentava uma
escrita silábica com valor sonoro convencional, pois atribui uma letra para cada emissão sonora da palavra, bem
como reconhecia cada um desses sons. 
 Na segunda sondagem, seu avanço é bastante visível, pois a estudante encontra-se num momento de reflexão
na qual chamamos de transitória, pois sua escrita se alterna entre a alfabética – quando reconhece mais de um
elemento de cada emissão sonora da palavra – e a escrita silábica – quando reconhece apenas um dos elementos
que compõem a sílaba, portanto a escrita do estudante A, nesta sondagem, encontra-se na hipótese silábico-
alfabética. 
 Na terceira sondagem a estudante demonstra que compreendeu o Sistema de Escrita Alfabética (SEA), no
entanto, apresenta uma escrita com ortografia não convencional, conforme se nota na escrita da palavra
DINOSSAURO, em que escreve DINOSARO. 
 Ao compararmos a última sondagem às demais, percebe-se o quanto o estudante avançou no que se refere ao
eixo qualitativo da escrita, pois escreve a maioria das palavras das quais’ a grafia é convencional, ou seja,
escreve de forma alfabética e pensa de forma sistemática na ortografia convencional das palavras que escreve.
A evolução da escrita da estudante Júlia
Importante: Cada sondagem deve conter o nome do estudante e a data
da realização da sondagem, ambos escritos pelo próprio estudante.
Avanço observado na produção escrita da estudante Júlia
 Ao analisar o avanço da escrita de Luciano observa-se que, na primeira sondagem, ele ainda apresenta
uma escrita em que a relação entre a fala e a escrita não estáainda estabelecida, no entanto, demonstra
saber que, para se escrever, é necessário utilizar letras. Sua escrita, nesse momento, é pré-silábica. 
 Na segunda sondagem, o estudante apresenta uma escrita silábica sem valor sonoro, pois indica, na
leitura, que estabelece relação entre partes do falado com partes do escrito, ou seja, um avanço
conceitual em relação à primeira sondagem. Ele dá seu primeiro passo em relação ao SEA e compreende
que parte do que se fala pode ser reproduzida por partes sequenciadas na escrita. 
 Na terceira delas, o avanço é ainda maior e visível porque apresenta uma escrita silábica com valor
sonoro convencional, contudo atribui uma letra para cada emissão sonora das palavras (fonemas), no
entanto seu avanço mais aparente está no fato de ele reconhecer de maneira sistemática uma das letras
que compõem cada sílaba da palavra. 
 Por fim, na última produção nos deparamos com uma escrita silábico-alfabética, porque há momentos
em que reconhece mais de um elemento que compõe a emissão sonora (escrita alfabética) e, em outros,
apenas um deles (escrita silábica), uma escrita bem próxima ao que o estudante A apresentava em sua
2ª sondagem.
A evolução da escrita do estudante Luciano
Avanço observado na produção escrita do 
 estudante Luciano
Mantenh
a o Map
a Classe
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a sempr
e
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do para
 assim a
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desenvol
vimento 
da turm
a e de c
ada alun
o. 
Orientações para a
aplicação da sondagem
de Língua Portuguesa
Orientações para a
realização das sondagens 
Ao selecionar uma lista de
palavras para a realização da
sondagem é importante
considerar que as palavras
devem fazer parte do
vocabulário cotidiano dos
alunos, mesmo que eles não
tenham tido a oportunidade
de refletir sobre a
representação escrita dessas
palavras. Mas não devem ser
palavras cuja escrita tenham
memorizado
O ditado deve ser iniciado pela
palavra polissílaba, depois pela
trissílaba, em seguida pela
dissílaba e por último,
monossílaba. Esse cuidado deve
ser tomado porque, no caso de
as crianças escreverem segundo
a hipótese pré-silábica, tendo
como eixo, o foco no número de
letras, poderão recusar-se a
escrever se tiverem que começar
pela palavra monossílaba, pois
entendem que uma palavra não
pode ser escrita com uma única
letra. 
Após o ditado da lista, dite
uma frase que envolva pelo
menos uma palavra da lista,
para poder observar se os
alunos voltam a escrever
essa palavra de forma
semelhante, ou seja, se a
escrita dessa palavra
permanece estável no
contexto de uma frase. Por
isso sugerimos que seja
organizada uma lista com o
mesmo campo semântico.
Alunos não alfabéticos: É importante que seja feito o ditado de
uma lista de palavras de mesmo campo semântico e uma frase
com uma das palavras que fora ditada. O objetivo é
identificarmos quais conhecimentos os meninos tem em torno
do que é e para que servem as letras, se ao escreverem dentro
da frase uma palavra já pertencente à lista, estes mantém a
estabilidade da escrita.
Panetone
Guirlanda
Vela
Fé
O panetone é delicioso
Natal
Decoração
Presépio
Sinos
Paz
A decoração de Natal é
colorida
Natal
Alimentos
Tamarindo
Damasco
Romã
Mel
Chaves tomou um suco de
Tamarindo
 Sugestão de
Listas de
Palavras
É importante ainda que possamos olhar para a
escrita espontânea de parlendas. Nessa ação
didática, conseguimos compreender:
Como a criança organiza a sequência de palavras;
Se ela compreende ainda que tudo o que se fala se
escreve numa determinada ordem
Como ela segmenta as partes do falado em situação
de escrita.
Parlendas
"Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá"
Cantiga
Fui ao mercado
 
Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha e subiu no meu pé
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir!
Fui ao mercado comprar batata roxa
Veio a formiguinha e subiu na minha
coxa.
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir!
Fui ao mercado comprar mamão
Veio a formiguinha e subiu na minha mão.
Eu sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir!
Fui ao mercado comprar Jerimum
Veio a formiguinha e subiu no meu
bumbum,
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir!
Lista para os estudantes não alfabéticos; 
Os estudantes farão a reescrita do final
do conto de fadas do slide a seguir.
2º Ano
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe disse: 
— Chapeuzinho, leve esta cesta com bolo e doces à casa da vovó, que está doente. Mas tenha
cuidado! Não vá pela floresta nem converse com desconhecidos! 
Chapeuzinho prometeu ir pela estradinha que chegava até a casa da vovó. Porém, no caminho,
distraiu-se com os bichinhos e, quando se deu conta, estava no meio da floresta.
Foi então que apareceu o lobo: 
— Está perdida, menina? 
— Não, não... Estou indo para a casa da vovó, que está doente. Vou levar bolo e doces para ela. 
— Ora, vá pelo caminho das flores, menina! É mais curto! — disse o lobo. 
Chapeuzinho concordou: — Isso mesmo! Assim também poderei colher flores para ela!
Mas o caminho das flores era longo. O lobo, por sua vez, não perdeu tempo. Chegou primeiro à
casa da vovó e bateu à porta: 
— Toc! Toc! Toc! 
— Quem é? — perguntou a vovó. 
— Sou eu! A Chapeuzinho Vermelho! — respondeu o lobo disfarçando a voz. 
— É só pegar a chave debaixo do tapete da entrada, querida! O lobo entrou na casa, foi direto para
o quarto e devorou a vovó.
2º Ano Chapeuzinho Vermelho
Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, notou que a porta estava aberta e pensou: “Há
algo de errado por aqui.” 
Ela entrou bem de mansinho, indo até o quarto. E lá estava o lobo, disfarçado de vovó, com
a touca na cabeça e debaixo da coberta. 
Chapeuzinho estranhou: 
— Oi, vovó! Que orelhas grandes você tem! 
— São para te ouvir melhor, minha netinha. 
— Vovó, que olhos grandes você tem! 
— São para te enxergar melhor, minha netinha. 
— Vovó, que mãos grandes você tem! 
— São para te abraçar, minha netinha. 
— Mas, vovó, que boca enorme é essa? — É para te devorar!
O lobo pulou sobre Chapeuzinho e a engoliu. Depois voltou para a cama e dormiu.
Um caçador que passava por ali ouviu o lobo a roncar e desconfiou: — Eu conheço a vovó.
Ela não ronca tão alto assim. 
O caçador entrou na casa, viu o lobo roncando na cama e abriu o barrigão enorme do
bicho. De lá saíram a vovó e Chapeuzinho: — Ufa! Obrigada! Estava tão escuro dentro da
barriga do lobo! — disse a menina. 
O caçador encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou bem. Quando o malvado
acordou, saiu tropeçando e caiu no rio, para nunca mais voltar. 
A vovó, Chapeuzinho Vermelho e o caçador ficaram aliviados e felizes. Chapeuzinho então
prometeu: — Nunca mais entrarei sozinha na floresta nem darei ouvidos a estranhos! E
finalmente os três sentaram-se à mesa e comeram o bolo e os doces que Chapeuzinho
Vermelho trouxe em sua cesta.
Lista para os estudantes
não alfabéticos;
Os estudantes farão a
reescrita do final do conto
do slide a seguir
3º Ano
Num país distante havia um músico que tocava muito bem violino. Como a vida não lhe corria
muito bem, decidiu procurar um companheiro. Foi até à floresta e pôs-se a tocar, até que lhe
apareceu um lobo assustando-o. O lobo disse-lhe que tocava muito bem e que gostava de
aprender a tocar como ele. O músico prometeu ensinar-lhe se ele fizesse tudo o que lhe
mandasse. Então ao dirigirem-se para um carvalho velho, que estava oco e que tinha uma
fenda a meio do tronco, o músico disse ao lobo que se quisesse aprender a tocar violino teria
que meter a pata nessa abertura. O lobo obedeceu e o músico apanhou uma pedra,
entalando a pata do lobo na fenda.
Como o músico queria encontrar um companheiro, lá continuou a tocar violino com
entusiasmo, até que apareceu uma raposa encantada com a música, dizendo-lhe que gostava
de aprender a tocar como ele. Pelo que o músico respondeu que para isso bastava que ele
fizesse tudo o que lhe mandasse e então continuaram a andar até chegarem a um caminho
estreito, aí ele prendeucom os pés dois ramos de aveleira e dizendo à raposa que se quisesse
aprender a tocar violino lhe desse a pata esquerda. O animal obedeceu e o homem atou uma
das patas a um ramo e a outra ao segundo ramo. Ao tirar os pés dos ramos, eles
endireitaram-se e a raposa ficou suspensa pelas patas.
O músico maravilhoso
Um conto de fadas dos Irmãos Grimm
Como ainda não tinha encontrado o companheiro para formar sociedade e ganhar a vida,
sentou-se a tocar o violino. Entretanto apareceu uma linda lebre que ao gostar da música lhe
pede para o ensinar a tocar. O músico promete-lhe ensinar se ela obedecer às suas instruções. A
lebre aceita e deixa-o atar um cordel à volta do pescoço, prendendo-a a um tronco.
Entretanto o lobo debatendo-se consegue soltar a pata e enfurecido vai atrás do músico,
encontrando pelo caminho a raposa que lhe pede para a soltar. Ao passarem perto da lebre esta
gritou por ajuda e foram todos os três em busca do músico. Este entretanto, tinha atraído com a
sua música um caçador que lhe pede para aprender a tocar. O músico satisfeito disse-lhe que o
ensinaria de muito bom agrado, já que tocar bem um instrumento era um privilégio de homens e
piscando-lhe o olho deu-lhe sinal para os animais que se aproximavam furiosos.
O caçador apontou-lhes a arma ameaçando-os pelo que assustados fugiram todos a correr.
O músico ficou todo satisfeito por ter encontrado um companheiro e assim passaram a andar de
vila em vila tocando e caçando para que nunca lhes falte comida.
4º Ano
Lista para os alunos não alfabéticos.
Os estudantes deverão elaborar um resumo
contendo argumentos que embasem a
importância de tomar vacina tendo como
base o texto do slide a seguir. 
Por que tomar vacina é importante?
 
Entenda como elas agem no nosso corpo e para que servem essas substâncias
 
Lucas Vasconcellos Publicado em 20/02/2022, às 12h00
 
Vacinas são substâncias criadas a partir de um vírus ou bactéria que faz mal à sua saúde, causando doenças.
Durante a produção de uma vacina, cientistas usam o vírus ou bactéria (responsável pela doença) morto,
enfraquecido ou em partes. A partir daí, esses microrganismos são cultivados em laboratório e isolados. Então,
outras substâncias são adicionadas para turbinar o remédio e a vacina pode ser usada.
No momento em que entra no organismo humano, a vacina estimula a produção de anticorpos, que funcionam
como uma barreira para proteger seu corpo de doenças. No mundo todo, entre 2 milhões e 3 milhões de pessoas
são salvas todos os anos graças à vacinação.
Talvez você prefira quando a vacina vem no formato de gotas. Mas é importante saber que, em alguns casos, a
injeção é necessária. Quando uma vacina é criada, a forma de aplicação (gotas ou picada) é definida para evitar ao
máximo possíveis efeitos colaterais, como algum tipo de irritação. Portanto, não reclame mais da injeção!
Quando a vacina tem que ser aplicado por meio de seringa e agulha, você pode sentir um pouco de dor – a picada
atravessa a pele e entra no músculo. Mas algumas novidades estão surgindo para evitar o problema. Um exemplo
é um dispositivo que vibra, diminuindo a dor: 30 segundos antes da aplicação, ele é posicionado acima do local da
picada – e continua vibrando à medida que a substância entra no organismo. Assim, terminações nervosas do
local se confundem e a dor é mascarada.
Nem toda doença tem uma vacina. Além de a fórmula para a produção não ser a mesma para todos os casos, a
criação e a aprovação da substância podem demorar décadas.
.
4º Ano
https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/
https://twitter.com/minsaude?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor
https://recreio.uol.com.br/tags/saude
Algumas vacinas são consideradas essenciais e fazem parte do Calendário Nacional de
Vacinação do Brasil. Entre elas estão as que combatem doenças como tuberculose,
poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, meningite, sarampo, rubéola, caxumba e hepatite
B. Ao longo da vida, novas vacinas são necessárias, como a que combate o vírus HPV.
Vacina ou soro?
Não confunda as substâncias: a vacina estimula o organismo a produzir anticorpos, que
vão evitar uma doença se você tiver contato com o microrganismo que a causa; já o soro
age apenas no momento em que é aplicado, como depois da picada de uma cobra (ele não
cria uma memória no seu organismo, que evitará problemas se você for picado novamente
por uma cobra).
Um pouco de história
Certo dia, o médico inglês Edward Jenner reparou que um grupo de pessoas era imune à
varíola. Todas elas trabalhavam ordenhando gado e já tinham sido contaminadas por uma
doença típica do bicho, parecida com a varíola, mas que não era mortal. Em 1796, depois
de experiências, o médico induziu um garoto a pegar a doença do gado. Ele se curou e,
meses depois, em nova experiência, recebeu o vírus da varíola. O garoto não adoeceu.
Assim surgiam os princípios de uma vacina.
Consultoria: Isabela Garrido (assessora médica das áreas de Pediatria e Infectologia
Pediátrica do Fleury Medicina e Saúde).
 
Disponível em: https://recreio.uol.com.br/noticias/ciencia/qual-e-a-importancia-da-vacinacao.phtml - Acesso em: 16 de
novembro de 2022
Lista para os alunos não alfabéticos.
Os estudantes deverão elaborar uma
notícia para o jornal da escola sobre a
importância da preservação da "Mata
Atlântica". Para auxiliar na escrita o
estudante terá como base os dois
textos a seguir. 
5º Ano
A Mata Atlântica recebe esse nome porque se encontra na área mais
próxima ao Oceano Atlântico. É o terceiro maior bioma do Brasil e
caracteriza-se pela sua elevada biodiversidade, apesar de seu
território ter sido em boa parte destruído. É no território da Mata
Atlântica que habita a maior parte da população brasileira, com
cerca de 115 milhões de pessoas, o que corresponde a 61% dos
habitantes do Brasil. Esses dados são do Censo Demográfico
realizado pelo IBGE em 2010. Estima-se que já tenham sido
desmatados 96% de sua área original, restando alguns poucos
trechos divididos em pequenas partes e em reservas ambientais.
Existem, ao todo, 799 unidades de conservação. 
Mesmo assim, a diversidade dos animais que compõem a sua fauna
impressiona, com cerca de 1300 espécies registradas. A maior parte
dessas espécies é endêmica, ou seja, encontra-se somente na Mata
Atlântica, não existindo em nenhum outro lugar do mundo. A sua
flora também é bastante diversificada. Muitas delas encontram-se
ameaçadas de extinção, pois o seu ambiente natural foi
praticamente todo destruído. Dentre as espécies mais ameaçadas
estão o Mico-Leão-Dourado, a lontra, a onça pintada e muitos
outros. 
Texto 1 - MATA ATLÂNTICA
Texto 2 - Mata Atlântica
 A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em diversidade de vida no planeta.
Quando o Brasil foi descoberto, em 1500, ela cobria o litoral desde o Rio Grande do
Norte até Santa Catarina, ocupando mais de 1,3 milhões de km². Porém, devido à
ocupação e atividades humanas na região, hoje restam cerca de 29% de sua
cobertura original.
 Ainda assim, ela continua sendo a floresta tropical com a maior variedade de
formas de vida por metro quadrado. Estima-se que existam ali cerca de 20 mil
espécies vegetais (35% das espécies existentes no Brasil, aproximadamente),
incluindo diversas espécies endêmicas, isto é, que só dão lá, e ameaçadas de
extinção. As árvores mais comuns são o cedro, o ipê, o jequitibá, o pau-brasil, o
palmiteiro e a canela.
 Em relação à fauna, o bioma abriga, aproximadamente, 850 espécies de aves, 370
de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes. Merecem destaque o
macaco-prego, o tucano, o tamanduá e o mico-leão-dourado.
Um bioma muito ameaçado
 A Mata Atlântica abrange as maiores cidades e regiões metropolitanas do Brasil. Ela
se estende por 17 estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São
Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia,
Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Nela,
vivem mais de 145 milhões de habitantes – cercade 72% da população brasileira! 
Sua importância é enorme para essas pessoas. Nela brota a água que abastece cidades e campos,
e que gera energia nas hidrelétricas; sua vegetação regula e equilibra o clima local, além de
proteger encostas, evitando erosão e deslizamentos; seu solo fértil produz alimentos, madeira,
fibras, óleos e remédios.
 Apesar de ser vital para tanta gente, a Mata Atlântica diminui dia a dia, ameaçada pela ocupação
humana desordenada e pela degradação avançada de sua cobertura natural.
 Na tentativa de proteger o bioma, em 1988, a Constituição Federal o reconheceu como
“patrimônio nacional”. E, em 2006, foi sancionada a Lei da Mata Atlântica, que regulamentou a
proteção e o uso dos recursos da floresta.
Disponível em: <plenarinho.leg.br – Câmara dos Deputados>. (Com corte).
Importante: este mapa da escola 1º e 2º ano ainda é
sobre a hipótese de escrita
Não esq
ueça de 
preenche
r o map
a da
escola e
 encamin
har par
a o e-m
ail:
anosinici
aisnorte
2@gmail
.com
Para 3º, 4º e 5º ano é um preenchimento sobre a produção textual,
informação que por enquanto não é registrada no site da FDE.
Não esq
ueça de 
preenche
r o map
a da
escola e
 encamin
har par
a o e-m
ail:
anosinici
aisnorte
2@gmail
.com
Orientações
para a aplicação
da sondagem de
Matemática
A sondagem é um instrumento de investigação das hipóteses, dos
conhecimentos prévios que os estudantes possuem considerando, ou
não, o Sistema de Numeração Decimal (SND) como referência, os
conceitos e os procedimentos utilizados durante a tarefa, as tentativas de
acertos e erros que costumam acontecer durante essas situações. 
No momento da sondagem matemática, os estudantes podem
apresentar tudo o que sabem e pensam a respeito do SND. Ela também
pode provocar no estudante, durante sua realização, reflexões que levem
à compreensão do sistema numérico, do valor posicional, do uso
intercalado de zeros, da escrita de dezenas, centenas e milhares “cheios”
com a culminância da escrita convencional de números nas mais
diversas ordens.
Ao buscar entender o sistema de
numeração decimal, os estudantes
constroem suas hipóteses sobre a escrita
dos números. Observando suas escritas,
conseguimos perceber características que
evidenciam suas hipóteses, bem como, a
compreensão da escrita numérica
considerando suas propriedades.
Primeiras ideias dos estudantes a
respeito do Sistema de Numeração
Decimal
O tamanho da escrita numérica
 Ao se depararem com escritas numéricas, os estudantes
costumam analisar o seu tamanho e passam a levantar a
seguinte ideia: quanto maior a escrita, maior o número,
com isso o critério utilizado diz respeito à quantidade de
algarismos.
Desta forma, 941 é maior que 94 pelo simples fato do
primeiro ser escrito com três algarismos e o segundo com
apenas dois.
 No sentido de reiterar essa ideia, mesmo sem saber ler
e relacionar a quantidade e o que a escrita numérica
representa, os estudantes apresentam a ideia
de que, quanto maior o número de algarismos que a
escrita numérica possui, maior é a quantidade que ela
representa.
O primeiro é quem manda 
Outra hipótese levantada pelos estudantes diz
respeito ao número e ao que ele representa.
Quando confrontados com escritas numéricas com
a mesma quantidade de algarismos, como por
exemplo 47 e 74, os estudantes apresentam uma
hipótese baseada na análise do primeiro algarismo
que aparece na escrita numérica. Neste sentido, o
estudante parte da seguinte premissa “o primeiro
é quem manda”. No caso dos números
exemplificados, chegam à conclusão de que 74 é
maior do que 47, pelo simples fato de que 7 é
maior que 4. Neste momento, os estudantes
começam a apresentar suas primeiras hipóteses
rumo à compreensão de valor posicional, tão
importante para a compreensão do SND.
Escrita associada à fala
 Neste caso, os estudantes escrevem se apoiando no número
falado, tendo em vista que, quando verbalizado, ele é
apresentado de forma aditiva e decomposta, como quando,
por exemplo, falamos mil duzentos e quarenta e nove
(1000+200+40+9). Desta forma, tomando como base esse
conhecimento, os estudantes escrevem 1000200409. 
 Cabe destacar, que apesar dessa hipótese na escrita dos
números, a propriedade fundamental do SND é que cada
algarismo assume determinado valor dependendo da ordem
assumida na escrita numérica, com isso o número ditado,
levando em consideração as propriedades do valor posicional
do número é escrito da seguinte forma: 1249. 
Durante a realização da sondagem numérica, cabe
ressaltar que, as intervenções do professor são
extremamente necessárias, pois na maioria das
vezes se refletem em novos conhecimentos por parte
dos estudantes. Um simples questionamento, uma
conversa, uma solicitação de nova leitura com
ajustes entre o que se fala com o que se escreve,
ou mesmo, uma validação em relação a estratégias
ou procedimentos utilizados durante a escrita de um
número podem colaborar com os avanços dos
estudantes, bem como a explicitação dos
conhecimentos de maneira mais eficaz. 
Durante a Sondagem é importante que os
estudantes possam observar as suas
produções, confrontar suas ideias e refletir a
respeito de suas hipóteses de escrita, pois
desse modo podem perceber a diferença
entre as próprias escritas não convencionais
e as convencionais. Esse é um momento único
em que o estudante estará diante do
professor e a interação entre eles faz com
que possam expor o que de fato sabem (e
pensam) a respeito do sistema numérico.
Considerações importantes
para se organizar uma lista
de números que consigam
mapear os conhecimentos dos
estudantes sobre o SND.
Sobre a
natureza dos
números 
Os “Nós” são aqueles números compostos por dezenas, centenas e
milhares cheios, ou redondos como chamamos, segundo Lerner
(1996): "As crianças manipulam em primeiro lugar a escrita dos
números considerados nós (dezenas, centenas, números redondos...)
e só depois elaboram a escrita dos números nos intervalos entre
estes nós".
Desta forma, as crianças primeiro se apropriam dos números 10, 20,
30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90, no caso das dezenas “nós”, como
também, das centenas redondas 100, 200, 300, 400, 500, etc. e dos
milhares que se configuram como “nós”: 100, 2000,3000, 10000,
entre outros, para depois pensar no que existe entre eles, antes
mesmo de descobrirem as regularidades nas escritas numéricas.
Nós
10, 20, 30, 40, 50 ...
100, 200, 300, 400, 500 ...
1000, 2000, 3000, 4000 ...
Números considerados “Nós”
São aqueles números que, por si só, dão pistas a respeito de sua
escrita, pois o nome falado diz muito respeito ao como ele é escrito.
A exemplo disso, o número 83 quando falado dá pistas para os
algarismos 8 e 3, resultando no número 83.
Fato é que os estudantes, em processo de aquisição do SND,
compreendem de maneira mais fácil as escritas numéricas em que
os algarismos, de certa forma, ficam “evidentes” quando o
falamos, diferentemente dos números considerados “opacos”.
A escrita dos números transparentes
A escrita dos
números “opacos”
São conhecidas com
essa denominação as
escritas numéricas
que não são
transparentes e por
isso não indicam
possíveis algarismos na
escrita, por exemplo
os números 11, 13 e 15.
Números compostos
por dois algarismos
iguais 
Na escolha dos números a
serem ditados em uma
sondagem numérica é
necessário a garantia de
números compostos por
dois (ou mais) algarismos
repetidos, tais como: 44,
333, 2222, 4444.
UDM UM C D U
 1 0 7
 1 0 2 3
1 2 0 2 9
Números que apresentam zeros intercalados
No processo de compreensão do SND, uma das dificuldades do estudante
é o de compreender a escrita numérica composta por um ou mais
algarismos formados por “zero”, isso revela a dificuldade dos
estudantes em relação ao valor posicional dos números. Desta forma a
escrita de números como 107, 1023, 3009, 12029 costuma colocar em
evidência esse importante aspecto na aquisição do conhecimento do SND.
Esses números em uma sondagem estão representados por
aqueles que os estudantes possam utilizarcomo base o ano
em que estão (2022, por exemplo) para escrever outro
número, tais como 2021, 2018, 2023 entre outros. Neste
caso, importante observar se o uso do zero intercalado é
somente feito pela generalização, ou se o estudante
compreende o seu princípio. Deste modo, a comparação
dessas escritas é fundamental para o professor tomar suas
decisões em relação ao como ensinar e o que ensinar.
Números que os estudantes possam escrever a partir
de generalizações
Para a realização da sondagem é
necessário a elaboração de uma lista
a ser ditada aos estudantes que
contemple uma diversidade de
números de diferentes naturezas e
ordens, pois o que se espera é que os
estudantes demonstrem o que
conhecem, além dos números
familiarizados. Essa lista não pode ser
extensa e deve conter no máximo dez
números a serem ditados.
Atenção
 1º ANO 3ºANO
40
77
15
8
500
2023
138
56
65
500
777
15
2016
1381
36
484
49
94
9000
4444
822
2030
13264
53
3001
3100
3010
2º ANO
30000
9999
625
2024
162575
33512
4390
4039
4309
4ºANO 5ºANO
4000000
66666
815
2056
2133517
42063
6057
6507
6570
Sugestões para a sondagem 
2022/4º BIMESTRE
Nível 1
Pré-
numérico
Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que não utilizam
algarismos para escrever os números. Neste caso, apresentam escritas formadas por
outros sinais gráficos, entre eles: as letras do alfabeto, pseudoletras e pseudo-números,
outros ícones, desenhos, rabiscos, ou mesmo quando imitam a “escrita rápida” do adulto,
dentre outras formas. Nesse nível, ainda poderão ser caracterizados os estudantes que em
suas escritas articulam algarismos e letras, pois ainda não diferenciam o sistema numérico
do alfabético.
Nível 2
Numérico
Inicial
Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que compreendem
que para escrever números é necessário utilizar os algarismos. Neste caso, não possuem as
dúvidas do nível anterior, pois quando convidados a escrever uma lista de números, suas
produções são compostas de algarismos. Além disso, escrevem de forma convencional
alguns números familiares ou de uso frequente em sua rotina.
Nível 3
Numérico
Falado
Neste nível, ficam caracterizadas as escritas numéricas dos estudantes que relacionam o
número falado com o número escrito. Compreendem a escrita dos números “nós”, ou seja, as
dezenas, centenas e, em alguns casos, os milhares compostos por zeros ou “cheios” (como
os professores os conhecem), desta forma, escrevem, de maneira convencional os “nós” em
dezenas e centenas. Apresentam, ainda, dificuldades na escrita de números compostos por
zero(s) intercalado(s).
Escrevem com desenvoltura os números frequentes ou familiares em seu cotidiano,
principalmente aqueles compostos de até duas ordens. Generalizam números, a partir de
outros que conhecem sua escrita de memória, tais como, o ano em que se encontram,
número da casa onde vivem, entre outros.
Os níveis de apropriação do SND
Nível 4 
Numérico Falado
Neste nível, os estudantes compreendem o que o número representa, no
entanto, a sua escrita é baseada na fala. Escreve os números ditados de
forma aditiva e decomposta, assim como apresentado na fala. (Em relação
aos números “nós”, costuma escrevê-los de forma convencional na ordem
das unidades e dezenas de milhares. Além disso, já compreendem a escrita de
números que apresentam zeros intercalados.
Deverão ser caracterizados neste nível, aqueles estudantes que escrevem
convencionalmente, pelo menos, cinco números da lista, pois assim, demonstram
que estão refletindo sobre o valor posicional do número.
Nível 5
Numérico Posicional
Neste nível, os estudantes compreenderam o valor posicional dos números no
SND. Escreve convencionalmente os números ditados da lista (considerar
nesse nível mesmo quando o estudante escreve de forma não convencional um
dos números ditados, além disso o estudante escreve (e compreende) de
maneira convencional os números que apresentam zero (ou zeros) intercalado
(s).
Podemos considerar como pseudoletras os rabiscos produzidos pelos estudantes em uma sondagem que não
podem ser considerados desenhos, garatujas ou letras, mas sim são desenhos que procuram imitar o desenho
das letras do alfabeto, mas pelo fato da pouca proximidade com a escrita não podem ser consideradas letras
convencionais, mas uma tentativa de como são marcados os traços.
Considerando o uso de pseudoletras por parte dos estudantes, podemos afirmar que o nível 1 de apropriação
do SND eles poderão apresentar escritas numéricas que buscar imitar o traçado dos números convencionais,
porém não o fazem com desenvoltura de modo que o professor não consegue reconhecê-los
A escrita
numérica dos
estudantes:
análise de escrita
de listas
A sondagem realizada com o estudante Gilson
(6 anos, matriculado no 1º ano)
Números ditados: 20, 66, 11, 9, 300, 2022, 147, 28, 82
 Ao analisar a escrita numérica do estudante Gilson, observa-se
o quanto sua produção está dissociada do SND, pois em boa
parte de suas escritas não são apresentados algarismos
“completos”. Utiliza letras conhecidas de seu repertório linguístico
com pseudo-números / pseudo-letras para representar os números
ditados.
 Vale destacar sua tentativa em escrever números, pois quando
escreve o número 20 (primeiro da lista) fica evidenciado sua
busca em acertar o traçado dos algarismos 2 e 0. Quando
escreve o segundo número ditado (66) fica claro que o estudante
conhece a escrita do número 6, provavelmente pelo fato de
representar a sua idade.
 Na escrita do terceiro número (11) a produção demonstra sua
preocupação em traçar o número 11 por dois “desenhos” que se
aproximam da representação espelhada do número.
 Isso demonstra que o estudante, quando solicitado a escrever
números utiliza o seu repertório pessoal de elementos conhecidos
que “podem” preencher o espaço da folha. A partir da análise,
pode-se caracterizar a escrita desse estudante como “Nível 1”
(pré-numérico).
A sondagem realizada com a estudante Soraia
(6 anos, matriculada no 1º ano)
Números ditados: 20, 66, 11, 9, 300, 2022, 147, 28, 82
 Na análise da escrita da estudante Soraia, fica evidente a diferença de suas
produções em relação às escritas numéricas de Gilson (estudante 1), pois em nenhum
momento fica em dúvidas quanto à utilização de algarismos para a representação de
escritas numéricas e demonstra conhecer os algarismos.
 A estudante escreve de maneira convencional os números 20, 11 e 9 (1º, 3º e 4º da
lista respectivamente) provavelmente por conhecer visualmente ou por ter certa
familiaridade com a escrita desses números.
 Ao escrever o 300 e o 2022 utiliza alguns números que correspondem à escrita
numérica, no entanto, não os apresenta de maneira convencional, porém a tentativa,
se aproxima – e muito – da forma convencional, já que escreve 304 e 202.
 As demais escritas de Soraia reiteram os seus conhecimentos a respeito do que
sabe em relação ao SND: compreendeu que, para escrever precisa utilizar números, no
entanto, ao analisarmos toda a lista, existe a prevalência em suas produções da falta
de relação do número falado com o número escrito.
 No entanto, há que se observar nas produções das três últimas escritas que a
estudante está em processo de transição em sua reflexão e começa a relacionar o
número falado ao número escrito, ficando evidente quando ditado número 147 ela já
reconhece dois dos algarismos que o compõem, já que escreve 817, isso acontece de
forma sistemática ao reconhecer o 8 quando ditado 28 e o 2, quando ditado o
número 82.
 Diante dessa análise podemos caracterizar a escrita da estudante como Nível 2
(numérico inicial).
A sondagem realizada com a estudante Ana Cecília
(7 anos, matriculada no 2º ano)
Números ditados: 300, 666, 15, 2023, 1471, 27, 382, 209, 1008
 Na escrita da lista realizada pela estudante Ana Cecília, fica claro
sua preocupação em articular o número falado com a sua versão
escrita, e nesse processo muitos ajustes são realizados pela estudante,
bem como um constante processo de reflexãono que se refere à
escrita baseada na fala e seu valor posicional.
 A escrita apresentada se difere dos exemplos 1 e 2 pelo fato da
Ana Cecília não ter mais nenhuma questão em relação à utilização de
números para escrever (exemplo 1) e diferentemente da escrita de
Soraia (exemplo 2), Ana se preocupa com a quantidade que o número
representa e se apoia muito na fala para escrevê-los.
 A estudante escreve de maneira convencional os números 300, 15,
2023 e 27, provavelmente por conhecer visualmente a escrita desses
números, ou mesmo, no caso das dezenas, se apoiar na propriedade do
valor posicional dos números, como no caso da escrita do 27. No
entanto, para a escrita dos demais números se apoia no número falado
e escreve 1000471 para 1471, 300082 para 382, 10008 para 1008.
 Diante dessa análise podemos caracterizar a escrita da estudante
como Nível 3 (numérico falado I).
A sondagem realizada com o estudante Alex
(10 anos, matriculado no 5º ano)
Números ditados: 300000, 22222, 713, 2016, 1471619, 41039, 95, 7001, 3427
 
 A lista produzida pelo estudante Alex evidencia seus conhecimentos e sua
compreensão em relação ao SND, bem como, o que se refere ao ensino dos
números no âmbito escolar.
 A escrita do estudante que, apesar de seus 10 anos, ainda encontra
dificuldades para escrever números, principalmente aqueles compostos por ordem
de milhares, assim como a escrita de Ana Cecília (exemplo 3) demonstram a
preocupação dos estudantes em articular o número falado com a sua versão
escrita. Nesse processo, muitos ajustes são realizados pelo estudante, bem como
um constante processo de reflexão no que se refere à escrita baseada na fala e
seu valor posicional.
 O que difere a escrita produzida pelo Alex daquela realizada por Ana Cecília
é o fato de que o estudante já apresenta valor posicional em muitos dos números
ditados, no entanto, quando ditado números com maiores ordens ele carrega
ainda a hipótese segundo a qual a escrita de um número é baseada na fala,
quando precisa escrever as centenas de milhar, como a ordem dos milhões.
 Cabe aqui uma observação, pois a lista ditada pelo professor possui números
compostos por centenas de milhares e na classe dos milhões, por isso a facilidade
em interpretar as ideias do estudante, pois caso fosse uma lista de números de
pequenas ordens poder-se-ia afirmar que o estudante compreendeu o SND.
 Diante dessa análise, caracteriza-se a escrita da estudante como Nível 4
(numérico falado II).
A sondagem realizada com a estudante Ana Clara
(9 anos, matriculada no 4º ano)
Números ditados: 20000, 8888, 415, 2015, 147161, 51, 5001, 2582
 
 A lista produzida pela estudante Ana Clara evidencia seus conhecimentos
e sua compreensão em relação ao SND, ao analisar a sua escrita pode-se
observar o quanto Ana compreendeu as propriedades de geração do
sistema numérico.
 Todos os números ditados pelo professor foram escritos de maneira
convencional pela estudante apresentando seus conhecimentos de escrita de
números e a compreensão de suas propriedades.
 Uma observação em relação à próxima sondagem a ser realizada com
Ana Clara é que ao elaborar a lista é preciso garantir números na ordem
dos milhões para que o professor possa analisar seus conhecimentos.
 Diante da observação das escritas numéricas que compõem a lista
produzida por Ana Clara pode-se caracterizar a escrita da estudante como
Nível 5 (numérico posicional).
Da otimização do registro:
Mapa de sondagem das escritas numéricas
Mapa Classe
Após aplicar a sondagem,
preencha o Mapa Classe no
site da FDE:
 https://mapaclasse.fde.sp.gov.br
/
Sugestão de questões para análise
dos mapas de sondagem:
A. O que os dados da sondagem revelam sobre os
conhecimentos dos estudantes?
B. Ao longo do ano, houve progressão de aprendizagem de
todos os estudantes nos diferentes anos? O que garantiu essa
progressão?
C. Quais foram os fatores que impediram ou dificultaram que
todos progredissem?
D. Que ações podem ser planejadas para os estudantes que
não conseguiram atingir a base alfabética da escrita?
E. Que metas serão estabelecidas e quais os prazos de alcance
estipulado para cada uma delas?
Na aplicação da sondagem escrita e de números
faz-se necessário que os professores que
interagem com os estudantes, que necessitam de
apoio especializado – público-alvo da Educação
Especial – realizem as adequações necessárias
considerando as especificidades de cada uma
delas.

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