Prévia do material em texto
Relatório de Gestão Julho de 2011 a Junho de 2015 Rio de Janeiro 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ Pró-Reitoria de Extensão - PR-5 Av. Pedro Calmon, 550 - Prédio da Reitoria, 8º andar - sala 815 - Ilha do Fundão - Cidade Universitária Rio de Janeiro - RJ - CEP 21.941-901 Tels: (21) 3938-9647, 3938-9696 - Endereço Eletrônico: gabinetepr5@pr5.ufrj.br - www.pr5.ufrj.br Elaboração Coordenação Geral: Pablo Cesar Benetti Organização Pablo Cesar Benetti Ana Inês Sousa Elaboração de texto Pablo Cesar Benetti Ana Inês Sousa Adriane Aparecida Moraes Cleide de Morais Lima Eliana Sousa Silva Flavio Ferreira Fernandes Gisele Ribeiro Martins Maria Helena do Nascimento Souza Selene Alves Maia Tania Maria Vieira dos Santos Elaboração de gráficos e tabelas Diego de Araújo Mendes Alexandre Vieira Santo Coleta de dados Ailton Alves Teixeira Ana Cecília Augusto Claudia Meireles da Costa e Silva Danielle Fernandes da Costa Diego de Araújo Mendes Flavia Fortes de Souza Gisele Ribeiro Martins Lucinda José de Oliveira Luiz Carlos Rocha de Oliveira Michelle Moreira da Silva Pricila Vieira Magalhães Rosa Maria Roboredo Revisão ortográfica Isabella Muniz de Vasconcellos Projeto gráfico e editoração eletrônica Gisele Nunes Paz Vieira UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Reitor Prof. Carlos Antonio Levi da Conceição Vice-Reitor Prof. Antonio José Ledo Alves da Cunha Pró-Reitora de Graduação - PR-1 Profª. Angela Rocha dos Santos Profª. Gisele Viana Pires Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa - PR-2 Profª. Débora Foguel Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças - PR-3 Prof. Carlos Rangel Rodrigues Regina Célia Alves Soares Loureiro Pró-Reitor de Pessoal - PR-4 Prof. Roberto Antonio Gambine Moreira Pró-Reitor de Extensão - PR-5 Prof. Pablo Cesar Benetti Pró-Reitoria de Gestão e Governança - PR-6 Profª. Aracéli Cristina de Sousa Ferreira Prefeito Prof. Ivan Ferreira Carmo Superintendência de Políticas Estudantis Prof. Helio de Mattos Alves Superintendência de Atividades Fora da Sede Profª. Maria Antonieta RubioTyrrel Gabinete do Pró-Reitor de Extensão Prof. Pablo Cesar Benetti - Pró-Reitor Profª.Selene Alves Maia - Assessora Especial Marco Antonio Ramos de Paula Maria Monteiro de Lima Superintendência Acadêmica de Extensão Profª. Ana Inês Sousa - Superintendente Profª. Maria Helena do N. Souza - Assessora Ana Luzia Silva Rodrigues Danielle Fernandes da Costa Dulcilene Pereira Vale Simone Freire Paes Pestana Diego de Araújo Mendes Cátia Maria da Silva Brito Superintendência Administrativa de Extensão Flavio Ferreira Fernandes - Superintendente Ailton Alves Teixeira Simone Andrade de Souza di Stasio Divisão de Cultura e Divulgação Científica Adriane Aparecida Moraes - Diretora Flavia Fortes de Souza Luiz Carlos Rocha de Oliveira Marco Aurélio Schietti Rodrigues Michelle Moreira da Silva Pricila Vieira Magalhães Divisão de Educação Cleide de Morais Lima - Diretora Lucinda Jose de Oliveira Rosa Maria Roboredo PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Divisão de Integração Universidade Comunidade Eliana Sousa Silva - Diretora Alexandre Vieira Santo Amil José Baptista Bárbara ZilliHaanwinckel Eduardo Tavares Fernandes Erika Jennifer Onório Pereira Michelle Rodrigues de Moraes Renata Correa Soares Selma Bento de Almeida Solange Alves de Souza Rodrigues Valéria Pereira da Silva Divisão de Atividades Gerenciais Claudia Meireles da Costa e Silva - Diretora Alexandre Luci de Marins Ana Lucia Rodrigues de Moreira Cláudio Virginio de Souza Edilson da Silva Carvalho Luis Paulo Mendes da Silva Divisão Financeira Tania Maria Vieira dos Santos - Diretora Eliane de Jesus Menezes Zenayde de Souza Melo Núcleo de Produção Editorial da Extensão Claudio Luis da Silveira Bastos Núcleo de Comunicação Gisele Nunes Paz Vieira Luzimar Paes Barros Núcleo de Memória da Extensão Ana Cecília Augusto SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................9 II – AÇÕES INSTITUÍDAS NA GESTÃO 2011-2015................................................................................................10 2.1. Plenária de Coordenadores e Diretores Adjuntos de Extensão dos Centros e Unidades da UFRJ....................................... 10 2.2. Creditação da Extensão - Um longo caminho para a consolidação acadêmica da extensão ................................................. 12 2.3. Adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/registro das ações de extensão da UFRJ....................................................... 21 2.4. Racionalização e otimização do orçamento custeio da PR-5................................................................................................ 21 2.5. Criação da Central de Apoio a Eventos............................................................................................................................... 22 2.6. Organização e preservação da memória da Extensão na UFRJ............................................................................................. 24 III – EDITAIS COM FOMENTO INTERNO..........................................................................................................24 3.2. Criação do Edital do Programa Institucional de Fomento a Cultura e ao Esporte (PRÓ-CULTURA E ESPORTE)....... 28 3.3. Criação do Edital do Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV)..................................................................... 30 V – EDITAIS COM FOMENTO EXTERNO............................................................................................................31 4.1. Participação da UFRJ no Edital PROEXT – SESu/MEC.................................................................................................. 31 4.2. Participação da UFRJ nos Editais da FAPERJ para apoio a Extensão Universitária............................................................ 35 4.3. Programa de Educação Tutorial e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET)............................................ 37 4.5. Edital Mais Cultura............................................................................................................................................................. 37 4.6.Edital Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC)........................................................................................................... 38 4.7. Outros Editais ou Chamadas Públicas de Extensão............................................................................................................. 38 4.7.2. Consultórios Odontológicos Itinerantes............................................................................................................................ 40 V - AÇÕES DE ENSINO EM EXTENSÃO...............................................................................................................41 5.1. Cursos de Extensão.............................................................................................................................................................. 41 5.2. - Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica (COM- FOR-UFRJ)................................................................................................................................................................................ 44 VI – AÇÕES VOLTADAS PARA A INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE........................................47 6.1.Balanço 2011–2015............................................................................................................................................................... 47 6.3.Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos....................................................................................... 49 VII – CONTINUIDADE NA ORGANIZAÇÃO DOS EVENTOS PROMOVIDOS PELA PR-5: CONGRESSO DE EX- TENSÃO, CONhECENDO A UFRJ E SEMANA NACIONAL DE CIêNCIA E TECNOLOGIA...............................................................537.1. Congresso de Extensão da UFRJ ......................................................................................................................................... 53 7.2. Conhecendo a UFRJ ............................................................................................................................................................ 56 7.3. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia .......................................................................................................................... 61 Tabelas, Gráficos e Quadros Tabela 1 - Formas de creditação das atividades de extensão relatadas pelos coordenadores de cursos de graduação da UFRJ, abril de 2012 Tabela 2 - Relação de Disciplinas identificadas no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica, por curso de graduação. Abril, 2012 Gráfico 1 - Relação dos Centros da UFRJ com os respectivos números de cursos de graduação que foram representados nas Reuniões com a Pró-Reitoria de Extensão sobre a creditação das ações de extensão e que estão em processo de ajuste/reforma curricular para a inclusão da extensão e número de cursos que já implementaram a extensão no currículo até o primeiro semestre de 2015. Quadro 1 - Relação de unidades da UFRJ com seus respectivos cursos de graduação e habilitações, que se encontram em processo de creditação das ações de extensão Quadro 2 - Relação de cursos de graduação que em março de 2015 já contemplavam na grade curricular 10% da carga horária total do curso com ações de extensão. Gráfico 2 - Orçamento executado pela PR-5 na rubrica Bolsas e Auxílio Financeiros à Estudantes no período 2011-2014. Tabela 3 - Orçamento executado pela Pró-Reitoria de Extensão, por rubricas, no período 2011-2014 Quadro 3 - Investimentos em equipamentos e empréstimos, Central de Apoio a Eventos, no período 2011-2015 Gráfico 3 - Investimentos em equipamentos pela Central de Apoio a Eventos – 2011-2015 Gráfico 4 - Empréstimos de equipamentos pela Central de Apoio a Eventos – 2011-2015 Quadro 4 -Equipamentos adquiridos e disponíveis para toda a comunidade da UFRJ Gráfico 5 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital PIBEX-UFRJ 2012-2015 Gráfico 6 - Quantitativo de bolsas solicitadas e concedidas - Edital PIBEX 2012-2015 Gráfico 7 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2012 Gráfico 8 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2013 Gráfico 9 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2014 Gráfico 10 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2015 Gráfico 11 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2012 Gráfico 12 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2013 Gráfico 13 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2014 Gráfico 14 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2015 Gráfico 15 - Quantitativo de propostas apoiadas por ano – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Gráfico 16 - Quantitativo de Propostas inscritas e apoiadas por Edição Edital Pró- Cultura e Esporte 2012-2015 Tabela 4 - Recursos Concedidos por edital – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Gráfico 17 - Recursos concedidos - Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Gráfico 18 - Quantitativo de propostas inscritas e apoiadas por Edital – Edital PIBEV 2012-2015 Gráfico 19 - Quantitativo de Bolsas-Evento concedidas - Edital PIBEV 2012-2015 Tabela 5 -Quantitativo de propostas inscritas e aprovadas (contempladas com recursos) e percentual de aprovação - Edital PRO- EXT /MEC 2013-2016 Gráfico 20 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital PROEXT /MEC 2013-2016 Quadro 5 - Calendário de reuniões realizadas na UFRJ – Edital PROEXT 2016 - MEC/SESu Gráfico 21 - Recursos captados a extensão na UFRJ, por edital - Edital PROEXT 2013-2016 Quadro 6 -Participação da UFRJ no Edital PROEXT 2015 Tabela 6 - Quantitativo de projetos aprovados pelos Editais da FAPERJ no período 2011-2014 Quadro 7 - Tutores PET Graduação Quadro 8 - Tutores PET Conexões de Saberes Tabela 7 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade presencial, com respectiva carga horária, nú- mero de concluintes e categoria profissional dos ministrantes – 2011-2014 Gráfico 22 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade presencial, no período 2011-2014 Tabela 8 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade a distância, com respectiva carga horária, nú- mero de concluintes e categoria profissional dos ministrantes – 2011-2014 Gráfico 23 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade a distância, no período 2011-2014 Quadro 9 -Municípios atendidos e quantitativo de professores alfabetizadores capacitados pelos cursos ofertados pela UFRJ no âmbito do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) Quadro 10 - Recursos recebidos pelo Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos – Edital PROEXT – MEC/SESu, no período 2011 a 2014 Quadro 11 - Público envolvido pelas ações do Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos – Edital PRO- EXT – MEC/SESu, no período 2011 a 2014 Quadro 12 - Números do Congresso de Extensão da UFRJ no período 2011 a 2014 Gráfico 24 - Quantitativo de estudantes de ensino médio participantes do Conhecendo a UFRJ no período 2011 a 2014 Gráfico 25 - Quantitativo de Escolas inscritas por tipo e por edição do Conhecendo a UFRJ – 2011-2014 Gráfico 26 - Equipe da UFRJ envolvida na organização do Conhecendo a UFRJ, por categoria, no período 2011 a 2014 Relatório de Gestão 2011• 2015 9 I - INTRODUÇÃO Este relatório de gestão tem a finalidade de prestar contas dos desafios e conquistas que enfrentamos de 2011 a 2015 na tentativa de construir uma gestão democrática, trans- parente, participativa e sobretudo que definitivamente consoli- dasse a extensão como parte integrante das três dimensões da universidade: ensino-pesquisa-extensão. Temos absoluta noção de que importantes passos fo- ram dados no sentido de criar uma universidade mais integra- da, menos fragmentada, que incorpore as demandas sociais no seu cotidiano, que consiga de fato a integração entre ensino -pesquisa e extensão. Mas, ao mesmo tempo, sabemos quanto é necessário ainda avançar na consolidação destas conquistas e na modifica- ção das estruturas de representação, criando o Conselho Uni- ficado ensino-pesquisa-extensão. Ao mesmo tempo, a inserção da extensão universitária nas estruturas curriculares pode ser um instrumento poderoso na modificação das estruturas curri- culares enfrentando de maneira consistente a formação livresca herdada dos tempos da ditadura A enorme carga horária que caracteriza muitos de nossos cursos, fruto de acordos cartoriais entre departamentos, está muito longe de produzir um percurso livre e criativo para a formação de nossos alunos. Eis uma verdadeira contradição, a UFRJ tem ofertas consistentes de pesquisa e extensão e muitas vezes nossos alunos não encontram o tempo necessário para participar face às demandas obrigatórias do ensino. A boa noticia é que a maior parte dos cursos de gra- duação da UFRJ está empenhada em modificar sua estrutura curricular para atender a resolução CEG 02/2013, que prevê a incorporação de 10 % da carga horária em atividades de exten- são. Este movimento salutar ainda está longe de serconcluído, até porque o objetivo final não é meramente quantitativo, mas, sobretudo, a incorporação da atividade de extensão no cotidia- no de docentes e alunos. Salientamos que um primeiro efeito tem sido a dis- cussão conceitual do que entendemos por extensão, definição esta que deve ser construída consensualmente com o coleti- vo de docentes, discentes e técnicos-administrativos (TA) da UFRJ e não imposta como uma norma estranha. Temos absoluta consciência de que a compreensão do que está incluído no universoda extensão universitária é mui- to amplo, e que mesmo com os esforços empreendidos pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Edu- cação Superior Públicas Brasileiras (FORPROEX) é necessá- rio avançar neste sentido. Não basta a definição constante em livros e manuais se ela não é compartilhada pelo nosso corpo docente, discente e TA. E isto somente irá acontecer na medi- da em que esta necessidade seja colocada como desafio para a maior parte do corpo da UFRJ. Tornar visível as atividades de extensão requer não apenas a inserção burocrática na estrutura curricular, mas vai muito além, trazendo para o cotidiano de docentes e alunos a prática extensionista que pela sua natureza tem a capacidade de incorporar rapidamente e sem muitos impedimentos burocrá- ticos os novos docentes ingressantes na universidade. A grande renovação do corpo docente apoiada pelo Governo Federal e propiciada pela adesão da UFRJ ao Pro- grama REUNI de expansão das Universidades Federais deve ser consolidada oferecendo aos novos colegas espaços para seu crescimento acadêmico-profissional no âmbito da universida- de. Temos certeza de que as ações de extensão podem dar uma enorme contribuição neste desafio. A Resolução CONSUNI Nº 08/2014 que regula a progressão funcional de docentes vai nesta direção, não per- mitindo zerar nenhuma das três atividades fundamentais da UFRJ: ensino, pesquisa e extensão, sem dúvida um enorme avanço no desenho de uma universidade integrada. Esta resolução deve ajudar também na implementa- ção do esforço de inclusão de no mínimo 10% da carga horária dos cursos em ações de extensão, legitimando a importância da extensão e valorizando a integração ensino-pesquisa e extensão. Relatório de Gestão 2011• 2015 10 II – AÇÕES INSTITUÍDAS NA GESTÃO 2011-2015 O documento a seguir detalha as ações empreendidas na gestão 2011-2015, pautadas pelo esforço de ampliar o acesso a extensão de maior número de docentes e alunos, apoiando setores com maiores dificuldades. Entre elas, destacamos: A criação da Plenária de Extensão. Canal de comuni- cação e consulta às unidades e centros, ferramenta essencial na construção de uma extensão compartilhada com o coletivo da nossa Universidade. A proposta de normas de creditação das ações de ex- tensão. Processo fundamental que visa dar visibilidade às ações de extensão, tornando-as presentes na formação de nossos alu- nos junto com o ensino e a pesquisa. A adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/re- gistro das ações de extensão da UFRJ. Este sistema do MEC permite o reconhecimento das atividades e contribui como fer- ramenta para o planejamento da gestão da extensão. A criação da Central de Apoio a Eventos da PR-5 que serve de suporte a toda a UFRJ com o empréstimo de equi- pamentos para a realização de eventos. A organização e preservação da memória da Extensão na UFRJ dando continuidade ao trabalho do Núcleo de Me- mória da Extensão da UFRJ, criado em 2011 no final da gestão anterior. A garantia da continuidade do Programa Institucio- nal de Bolsas de Extensão (PIBEX), concedidas pela Pró-Rei- toria para apoio da participação em programas e projetos de extensão na UFRJ. A criação do edital Pró-Cultura e Esporte com o objetivo de apoiar grupos de representação cultural que têm maiores dificuldades no acesso às fontes de financiamento. A criação do Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV), concedidas pela Pró-Reitoria para apoio na organização de eventos na UFRJ. A criação de força tarefa para captação de recursos para as ações de extensão, estimulando a participação em edi- tais externos como os do SESU/MEC, FAPERJ, Ministério da Cultura e outros (Editais PROEXT, Ext-Pesq, Pelc. Mais Cul- tura). Iniciativa esta que, como resultado, produziu o aumento de projetos apresentados e, consequentemente, o aumento de projetos aprovados nestes editais. A instalação junto com a PR-1 do Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissio- nais do Magistério da Educação Básica (COMFOR-UFRJ), tornando transparente a alocação de recursos e a participação dos docentes da UFRJ nestas iniciativas. A consolidação das ações da Divisão de Integração Universidade Comunidade (DIUC), ampliando o universo de atuação nas favelas e bairros vizinhos do entorno da Ilha da Ci- dade Universitária, concretizando a diretriz do Plano Diretor UFRJ 2020 de “uma universidade integrada que se integra a cidade“. A continuidade da organização do Congresso de Ex- tensão da UFRJ que serve como a grande instância de troca e avaliação entre as equipes que fazem extensão na UFRJ. A continuidade da organização do evento Conhecendo a UFRJ que contribui para a definição vocacional dos futuros alunos da nossa universidade. A continuidade da organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no hall da Reitoria, dando maior vi- sibilidade às atividades em continuidade com as atividades de pesquisa desenvolvidas ao longo do ano. 2.1. Plenária de Coordenadores e Diretores Adjuntos de Ex- tensão dos Centros e Unidades da UFRJ A gestão 2011-2015 teve como objetivo fundamen- tal lutar pela institucionalização da extensão universitária na UFRJ, procurando ao mesmo tempo dar maior visibilidade e transparência às ações e decisões nesta área. Com este objetivo fundamental, a primeira medida que tomamos foi implementar a Plenária de Coordenadores de Extensão , órgão consultivo que tem a finalidade de traçar as diretrizes para a Política de Extensão Universitária na UFRJ. Relatório de Gestão 2011• 2015 11 A criação da Plenária foi inspirada na “Plenária de Decanos e Diretores” surgida na época da intervenção Vilhena na UFRJ, quando diretores e decanos se organizaram indepen- dentemente da Reitoria para apresentar propostas ao edital CT Infra. Este germe de organização, que reagiu a intervenção Vilhena, foi depois incorporada nas administrações legitima- mente eleitas que sucederam esta gestão como uma instância permanente de diálogo e consulta. A Plenária de coordenadores de extensão de unidades e centros não pretende em absoluto substituir o Conselho Uni- ficado ensino-pesquisa-extensão que deve ser conquistado em luta a ser continuada. A UFRJ é uma das poucas universidades no Brasil que não tem um Conselho Unificado ensino-pesquisa-extensão. Esta falta de uma instância comum acentua a fragmentação e o tratamento destas questões que estão interligadas de maneira isolada. Estamos convencidos de que a construção de uma universidade diversa, plural, que dialogue entre as áreas de co- nhecimento somente será plenamente possível quando for ins- taurado o Conselho Unificado, colocando no mesmo âmbito de discussão e construção coletiva ensino de graduação, de pós- graduação pesquisa e extensão. A Pró-Reitoria de Extensão resolveu implementar a Plenária de Coordenadores de Extensão de Unidades e Centros como uma saída para conseguir fazer uma gestão democrática e compartilhada com os responsáveis diretos pelas atividades de extensão, sendo consciente de que esta instância não substi- tui o Conselho Unificado cuja criação é atribuição exclusiva do Conselho Superior da Universidade e requer uma mudança do estatuto da UFRJ. A proposta da plenária tinha como objetivo funda- mental democratizar a gestão da extensão na UFRJ dividin- do com este coletivo as decisões fundamentais da política de extensão na universidade, e criando um canal permanente de transmissão das decisões da plenária para as unidades e centros. As reuniões acontecem mensalmente às quartas feiras à tarde na Sala dos Conselhos, simbolicamente significando a importância desta reunião como equivalente aos conselhos de graduação e pós-graduação que acontecem neste local. Cada coordenador é identificado e reconhecido, e ao mesmo tem- po em que encaminha para as unidades as resoluções adotadas, traz de volta as demandas mais frequentes. As atas das reuniões estão disponíveis na página da PR-5. Trata-sede uma instância consultiva que possibilita a Pró-Reitoria de Extensão ouvir a comunidade acadêmica e construir junto com ela as diretrizes de sua política. Suas deli- berações não tem caráter impositivo – como acontece nos cole- giados CEG e CEPG – mas certamente foram entendidas des- ta maneira na atual gestão, que pautou nela todas as discussões importantes de sua gestão, destacamos entre outras questões: • Aprovação dos editais anuais de concessão de bolsas PIBEX. • Aprovação do edital anual de bolsas de eventos da UFRJ. • Criação de um novo edital Pró-Cultura e Esporte com apoio específico a estes grupos. • Adoção do sistema SIGPROJ para registro de todas as ações de extensão. • Elaboração, discussão e votação da proposta encaminhada ao CEG de creditação das ações de extensão. • Discussão e implementação do novo formato da Semana Na- cional de Ciência e Tecnologia na UFRJ. • Discussão e criação da Central de Apoio a Eventos da PR-5 para apoio a atividades de extensão. • Discussão e votação do Regulamento da Extensão. • Discussão e aprovação do Mapa da Extensão. • Discussão de normas para cursos de extensão. A leitura das Atas da Plenária mostra como aos pou- cos esta instância foi consolidando um canal de informação, discussão e troca de experiências entre a Pró-Reitoria e as uni- dades acadêmicas, possibilitando uma construção democrática e participativa das decisões. Relatório de Gestão 2011• 2015 12 2.2. Creditação da Extensão - Um longo caminho para a con- solidação acadêmica da extensão A seguir, descrevemos os passos adotados pela Pró -Reitoria de Extensão (PR-5) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o apoio da Plenária de Coordenadores de Extensão dos Centros e Diretores Adjuntos das Unidades, da Pró-Reitoria de Graduação e dos coordenadores de extensão e de graduação dos cursos para a inserção e creditação das ações extensionistas nos eixos curriculares dos cursos de graduação. A extensão universitária é concebida como “um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre uni- versidade e outros setores da sociedade” (FORPROEX, 2010), que envolve alunos, docentes e técnicos-adminis- trativos, do corpo social da Universidade, no desenvol- vimento de ações voltadas para atender as demandas da população. A partir do conceito de extensão e na perspectiva do Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei Federal nº 13.005), em sua Meta 12.7 indica que as Instituições de En- sino Superior brasileiras deverão “assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitá- ria, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social” (BRASIL, 2012). Como o Plano Nacional de Educação 2001-2010 já continha uma meta prevendo a inclusão de dez por cento de ações de extensão nos currículos dos cursos de graduação, a UFRJ iniciou essa discussão desde 2005. Na Gestão 2011- 2015 da Pró-Reitoria de Extensão, essa meta foi incorporada ao Plano de Trabalho da Pró-Reitoria de Extensão. Em 2011, verificamos que a tão desejada integração ensino-pesquisa e extensão que, em tese, deveria pautar a atuação de todos os do- centes da UFRJ estava, em geral, bastante assimétrica. Estas três atividades não tinham a mesma importância nem o mesmo grau de institucionalização na nossa Universidade. As atividades de ensino de graduação de caráter obrigatório constituem a base da formação de nossos alunos e ocupam a maior parte da carga horária de nossos docentes, as atividades de pós-graduação e pesquisa têm normas próprias regulamentadas pela CAPES e CNPq, mas não incorporam a todos os docentes. E neste panorama, a extensão era feita com baixa institucionalização e consequentemente sem a devida va- lorização profissional. Face a esta percepção, enveredamos pelo caminho de fazer um diagnóstico da extensão na UFRJ. Para tanto, com o apoio da Plenária de Coordenadores de Extensão de Centros e Unidades e da Pró-Reitoria de Graduação, no período de ou- tubro de 2011 a abril de 2012, realizamos uma pesquisa intitu- lada: “(Re)conhecendo a extensão na UFRJ: Levantamento de atividades de extensão passíveis de receber créditos nos Cursos de Graduação da UFRJ“. Todas as unidades preencheram um formulário online e posteriormente foram feitas visitas às unidades de tal forma que fosse possível identificar as atividade de extensão desen- volvidas na UFRJ. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a situação da UFRJ em relação a inclusão dos dez por cento de atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação. A finalidade foi identificar que cursos de graduação creditavam as atividades de extensão em seus respectivos currículos e de que forma creditavam, além de mapear outras atividades passí- veis de serem aproveitadas para concessão de créditos. Além do levantamento propriamente dito, a pesqui- sa possibilitou a discussão entre os coordenadores de extensão e de graduação de cada unidade, sobre a efetiva presença da extensão nos seus cursos. Ao responder o questionário, tais co- ordenadores tiveram a possibilidade de refletir sobre o que con- sideravam extensão universitária e sobre a importância desta na formação de seus alunos. A coleta das informações foi realizada com base em um questionário eletrônico disponível na página da PR-5, o qual foi preenchido pelos coordenadores de graduação da UFRJ. Para completar os prazos de execução, foi previsto uma atuação direta de técnicos da PR-5 nos Centros de UFRJ au- xiliando os coordenadores responsáveis pelo preenchimento. Além disso, a pesquisa foi divulgada através de página da Pró Relatório de Gestão 2011• 2015 13 -Reitoria de Extensão. O percentual de retorno dos questionários preenchi- dos pelos coordenadores dos cursos de graduação foi de 70%. E dentre as formas de creditação das atividades de extensão fo- ram encontradas: disciplinas obrigatórias e eletivas, Requisitos Curriculares Suplementares (RCS), programas/projetos de ex- tensão e outros referentes à organização de cursos de extensão ou eventos (Tabela 1). Além do questionário, foi realizada uma busca no Sis- tema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) da UFRJ com o intuito de identificar as disciplinas obrigatórias e eletivas ou Requisitos Curriculares Suplementares (RCS) que continham a palavra “extensão” no nome da disciplina ou RCS. Essas in- formações foram complementadas com dados da Pró-Reitoria de Graduação. Por meio dessa busca, identificamos 52 (cinquenta e duas) disciplinas ou RCS (Tabela 2), sendo que a maioria (44,2%) corresponde aos cursos de engenharia. Cabe destacar, ainda, os cursos das Ciências Biológicas que desde 1996 já cre- ditam as atividades de extensão. Tabela 1 – Formas de creditação das atividades de extensão relatadas pelos coordena- dores de cursos de graduação da UFRJ, abril de 2012 Tabela 2 – Relação de Disciplinas identificadas no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica, por curso de graduação. Abril, 2012 Tanto os dados pesquisados no SIGA quanto os co- letados na pesquisa mostram que em nenhum dos cursos de graduação da UFRJ foi encontrado o percentual mínimo de dez por cento de atividades de extensão incluídos em seus cur- rículos. Os resultados da pesquisa foram discutidos na Plenária de Coordenadores de Extensão e no 9º Congresso de Extensão da UFRJ, realizado em outubro de 2012. Após a discussão dos resultados da Pesquisa com a Plenária de Coordenadores de Extensão, houve a proposta de elaboração de uma minuta de Resolução para encaminhamento ao Conselho de Ensino de Graduação (CEG), objetivando regulamentar o registro e a inclusão das atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ. Esta minuta foi aprovada em dezembro de 2012 pela Plenária de Coordenadores de extensão e encaminhada para o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) em janeiro de 2013.No CEG, foi analisada pela Câmara de Legislação e Normas, sendo aprovada em 05/06/2013 a Resolução CEG Nº 02/2013 (UFRJ, 2013). A aprovação no CEG foi motivo de júbilo para os membros da Plenária e para todos os colegas que trabalham na extensão universitária uma vez que abre a possibilidade de reconhecer esta atividade como formadora de nossos alunos, com status similar a pesquisa. No seu Artigo 1º desta Resolução fica estabelecido que: As atividades de extensão reconhecidas pela UFRJ serão incluídas no histórico escolar dos estudantes dos cursos de graduação por meio de disciplinas ou Requisitos Curri- culares já existentes em alguns cursos e/ou pela criação de um conjunto de Requisitos Curriculares Suplementares (RCS – EXT), denominados “Atividades Curriculares de Extensão”, com carga horária variável, em formato a ser definido por cada Unidade/Curso no seu respectivo projeto pedagógico, dentro dos balizamentos indicados nessa resolução. Assim, a inserção das atividades de extensão nos cur- sos de graduação foi aprovada como obrigatória e com o per- Relatório de Gestão 2011• 2015 14 centual mínimo de dez por cento, conforme constata-se no § 1º do Art. 1º da Resolução CEG 02/2013 (UFRJ, 2013).: O conjunto de RCS-EXT referido no caput des- se artigo deverá ser incluído como atividade obrigatória para todos os cursos de graduação da UFRJ, exceto para os cursos que já atendam ao mínimo de 10% de sua carga horária indicados como atividades de extensão em seus respectivos currículos. Esta Resolução foi alterada e complementada pelas Resoluções CEG no 03/2014, que autoriza a criação e inserção nos currículos de graduação de disciplinas de natureza mista e no 04/2014, publicada em 04/12/2014 reiterando que: As atividades de extensão, em suas variadas formas, de- vem obrigatoriamente fazer parte integrante dos cur- rículos de todos os cursos de graduação, perfazendo um percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso (UFRJ, 2014). Para subsidiar a discussão do conteúdo destas Re- soluções junto aos coordenadores das unidades em 2013 foi elaborado um folder (http://www.pr5.ufrj.br/images/stories/ documentos/FOLDER_CREDITA%C3%87%C3%83O_ Final_web.pdf ) e em 2015 publicado um Guia de Creditação da Extensão na UFRJ (https://www.pr5.ufrj.br/images/stories/ documentos/guia_credita%C3%A7%C3%A3o_web_2015. pdf ) com orientações sobre o passo a passo do processo de cre- ditação das ações de extensão na UFRJ. A seguir, foi estabele- cido um calendário de reuniões com as Unidades acadêmicas, contando com a participação de coordenadores de extensão e coordenadores de curso de graduação, com o objetivo de ana- lisar o currículo de cada curso, de modo a identificar como in- serir a extensão sem aumentar a carga horária total do curso e prestar assessoria durante o processo de adequação das estrutu- ras curriculares. Para essas reuniões, foram convidados também coordenadores de programas e projetos de extensão e docentes membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), que são responsáveis pela discussão sobre os currículos dos cursos. As perguntas que surgiram durante as reuniões nas Unidades foram respondidas e disponibilizadas no site da Pró-Reitoria de Extensão, na sessão de perguntas frequentes. Disponível em: (http://www.pr5.ufrj.br/index.php/135-reso- lucao-ceg-n-02-2013/828-resolucao-ceg-no-022013). Durante as reuniões nas Unidades, foram apresenta- dos os passos para o processo de ajuste curricular de creditação da extensão nos cursos de graduação da UFRJ. Na página da PR-5, é possível encontrar uma descri- ção sucinta de cada projeto, programa ou curso registrados, di- vididos por área temática (http://www.pr5.ufrj.br/). Para facilitar a visibilidade e divulgação das ações de extensão (programas, projetos, cursos e eventos) realizadas pelos docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFRJ e registradas na Pró-Reitoria de Extensão, em 2015, foi cria- do o Mapa da Extensão da UFRJ (https://www.google.com/ maps/d/viewer?mid=zfwa7dmI7WFM.kFUe6vDh0k6U). O Mapa, criado com a colaboração do laboratório ReAbi- litArte do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ), tem a finalidade de divulgar as ações de extensão desenvolvidas pela UFRJ. O Mapa é dinâ- mico e foi elaborado especialmente para facilitar os estudantes no momento de inscrição nos Requisitos Curriculares (RCS) de Extensão. No Mapa, são divulgadas informações relativas às ações de extensão que podem ser creditadas nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ, conforme previsto na Resolu- ção CEG Nº 02/2013, ou seja, programas, projetos, cursos e eventos, registrados no sistema de informação utilizado (o SI- GPROJ). Utilizou-se o sistema Google Maps para identificar o local de realização da atividade de extensão. Ao acessar uma determinada ação é possível conhecer as seguintes informações: nome e contato do coordenador, Unidade de origem na UFRJ, área temática, resumo da ação, público-alvo e principal local de realização. Desta forma, o aluno que ingressa em algum curso de graduação da UFRJ terá maior facilidade para se inserir nas ações de extensão e cumprir os 10% (dez por cento) da car- Relatório de Gestão 2011• 2015 15 ga horária total do curso preconizados pelo Plano Nacional de Educação. O Mapa está disponível na página da PR-5 desde março de 2015 e já é possível verificar a aproximação, integra- ção e parceria da UFRJ com diversos seguimentos dos demais setores da sociedade, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. A seguir, apresentamos a situação em que os cursos de graduação se encontram com relação ao processo de cre- ditação da extensão. Gráfico 1 – Relação dos Centros da UFRJ com os respectivos números de cursos de graduação que foram representados nas Reuniões com a Pró-Reitoria de Extensão sobre a creditação das ações de extensão e que estão em processo de ajuste/reforma curricular para a inclusão da extensão e número de cursos que já implementaram a extensão no currículo até o primeiro semestre de 2015. 1- Centros da UFRJ: Pólo Xerem, Pólo Macaé, Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), Centro de Tecnologia (CT), Centro de Letras e Artes (CLA) e Centro de Ciências da Saúde (CCS). *Acrescentando as habilitações dos cursos de graduação, o número total de modalidades de cursos de graduação passa para: CCJE (10), CFCH (15), CLA (30) e CCS (24). No período de agosto de 2013 a março de 2015 foram realizadas reuniões nas Unidades acadêmicas da UFRJ com os coordenadores de extensão, graduação e membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), representantes de 105 cursos de graduação da UFRJ. A partir das reuniões, os coorde- nadores dos cursos iniciaram o processo de ajuste/reforma cur- ricular para a implementação da extensão na grande curricular e 11 cursos já incluíram a extensão nos currículos (Gráfico 1 e Quadro 1). Relatório de Gestão 2011• 2015 16 Quadro 1– Relação de unidades da UFRJ com seus respectivos cursos de graduação e habilitações, que se encontram em processo de creditação das ações de extensão Relatório de Gestão 2011• 2015 17 Relatório de Gestão 2011• 2015 18 O processo de ajuste curricular dos cursos visitados encontra-se em tramitação nas respectivas Unidades ou em fase de aprovação no Conselho de Ensino de Graduação (CEG). Até o primeiro semestre de 2015, a inserção da extensão já es- tava contemplada em 12 Cursos de graduação (Quadro 2). Quadro 2 – Relação de cursos de graduação que em março de 2015 já contemplavam na grade curricular 10% da carga horária total do curso com ações de extensão. Além das discussões internas, este tema de Credita- ção das ações de extensão tem sido aprofundado nos Fóruns de Pró-Reitores das Universidades Brasileiras, nos Congressos ou Seminários de Extensão e nos encontros denominados Rodas de Conversassobre Creditação da Extensão (promovidos pelas Pró-Reitorias de Extensão das Universidades públicas da re- gião Sudeste). Finalizando, trazemos os desafios que ora enfrenta- mos nesse processo de implementação da meta 12.7 do Plano Nacional de Educação, bem como das Resoluções CEG Nº 02/2013, 03/2014 e 04/2014 referentes ao processo de credita- ção da extensão na UFRJ. O primeiro desafio consiste em como fazer o ajuste curricular para inclusão dos 10% de atividades de extensão sem aumentar a carga horária total do curso. Este tem sido o foco das discussões e durante a elaboração da proposta do ajuste cur- ricular os coordenadores podem contar com o apoio da equipe da Pró-Reitoria de Extensão e da Pró-Reitoria de Graduação, que semanalmente atendem os docentes no que tange ao escla- recimento de dúvidas sobre o processo de creditação. Além da inclusão na grade curricular é necessário que haja ações de extensão disponíveis para inserção dos alunos. Assim, um segundo desafio é ampliar o número de atividades de extensão, de modo que todos os alunos de graduação te- nham a oportunidade de participar e cumprir a carga horária prevista para estas atividades, durante os anos de sua formação. Outro desafio consiste em incluir na discussão toda a comunidade acadêmica envolvida com o projeto pedagógico dos cursos (docentes, estudantes e técnicos) e, nestas discussões percebemos a necessidade de esclarecer o significado dos con- ceitos: programa, projeto, curso e evento, de extensão. Os re- presentantes das unidades referem também questões referentes à necessidade de estrutura, recursos materiais e de pessoal de apoio, para a efetivação das ações extensionistas, o que reflete a situação da maioria das Universidades públicas brasileiras, não só no que tange a extensão, como também ao ensino e a pesquisa. A fim de que os alunos possam conhecer quais as pos- sibilidades de ações de extensão seu Curso ou outras Unidades da UFRJ oferecem, faz-se necessário criar mecanismos de di- vulgação de todas as atividades em desenvolvimento. Portan- to, neste processo de creditação da extensão é preciso que as Universidades formulem uma política institucional de forma participativa, valorizem a participação de professores, alunos e técnicos na extensão, ampliem as possibilidades de ações ex- tensionistas, e utilizem um sistema único de registro das ações de extensão, de forma que facilite a visibilidade e o contato dos alunos com os coordenadores das ações. Com relação às implicações para a carreira docente, alguns reflexos da implementação das Resoluções CEG Nº 02/2013, 03/2014 e 04/2014 já podem ser observados. As ati- vidades de extensão passaram a ser pontuadas também como um dos critérios de distribuição de vagas docentes pela Co- missão Temporária de Alocação de Vagas Docentes (COTAV) da UFRJ. Além disso, a Resolução CONSUNI Nº 08/2014 aprovada pelo Conselho Superior da Universidade, reforçan- do a proposta de indissociabilidade entre a pesquisa, ensino e extensão, considerando que esse tripé tem igual importância Relatório de Gestão 2011• 2015 19 na carreira docente e no processo formativo dos acadêmicos, estabeleceu que em nenhuma das três atividades poderia ter pontuação igual a zero. Certos de que há um longo caminho a percorrer, es- tamos enfrentando os desafios necessários e acreditamos que implementação da creditação representa um momento impor- tante para a consolidação da extensão universitária no âmbito da UFRJ, como também está ocorrendo nas demais Institui- ções de Ensino Superior Públicas Brasileiras. Diante do exposto, verifica-se que o processo de in- serção da extensão nos cursos de graduação da UFRJ tem sido uma possibilidade para docentes, discentes e técnicos-adminis- trativos, repensarem seus conceitos referentes às ações exten- sionistas e ampliarem o interesse pela extensão, possibilitando uma formação mais cidadã, holística e uma maior integração entre a universidade e os demais setores da sociedade. Além destes benefícios, a reforma ou o ajuste curricu- lar que acompanha o processo de creditação tem servido como uma ampla reflexão sobre as estruturas curriculares na UFRJ possibilitando uma renovação das mesmas e contribuindo substancialmente para a diminuição da evasão escolar na medi- da em que coloca o aluno em contato direto com as demandas que sua área disciplinar deve atender. A UFRJ depois da implementação da Resolução CEG 02/13, tornou-se referência nacional neste processo e tem sido convidada para participar ativamente da discussão da temática da creditação da extensão nos seguintes eventos: ...2015 ...II Seminário Internacional de Extensão Universitária, re- alizado de 22 a 24/04/2015, na Universidade Federal do Acre (UFAC), Acre, Rio Branco. Participação do Prof. Pablo Ce- sar Benetti proferindo a Conferência de abertura sobre o tema “Curricularização da extensão: caminhos dialógicos”. ...45º Encontro Regional Sudeste do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior, realizado de 15 a 17 de abril de 2015, em Aracruz, Espírito Santo. Participação das professoras Ana Inês Sousa e Maria Helena do Nascimento Souza. ...Reunião da Pró-Reitorias de Extensão e Graduação da UNESP, realizada no dia 05 de março de 2015. Palestra pro- ferida pela professora Ana Inês Sousa sobre a experiência da UFRJ na creditação das atividades de Extensão. ...4ª Roda de Conversa sobre Creditação da Extensão, reali- zada em Uberlândia, Minas Gerais, em 26 de fevereiro de 2015. Participação da Profa. Maria Helena do Nascimento Souza. Apresentação da situação da UFRJ no que tange ao processo de Creditação da Extensão nos cursos de graduação, no debate junto aos Pró-Reitores de Extensão da região Sudeste. ...2014 ...Mesa Redonda promovida pela Universidade Federal da Fronteira Sul, realizada em Chapecó/SC, no dia 27 de novem- bro de 2014. Participação da Profa. Maria Helena do Nasci- mento Souza, proferindo a Conferência: “A Extensão Univer- sitária e a formação acadêmica”. ...XXXVI Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su- perior Públicas Brasileiras, realizado em Goiânia, Goiás, en- tre os dias 16 a 19 de novembro de 2014. Participação do Prof. Pablo Benetti e da Profa. Maria Helena do Nascimento Souza. ...X Semana de extensão da UFRRJ. Participação do Prof. Pablo Benetti proferindo a palestra “Creditação da extensão: uma proposta bem sucedida”, no dia 15/10/2014. ...8º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, no dia 25 de setembro de 2015, na Universidade de Montes Claros (UNIMONTES). Participação da Profa. Ana Inês Sousa como conferencista sobre o tema “Creditação das atividades de ex- tensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ”. ...32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. Participação do Prof. Pablo Benetti em mesa redonda sobre “Integração, Creditação e curricularização da extensão”, no dia 11/09/2014. ...2ª Roda de Conversa sobre Creditação da Extensão, rea- Relatório de Gestão 2011• 2015 20 lizada em São João Del Rei, Minas Gerais, realizada em 19 de setembro de 2014. Participação da Profa. Maria Helena do Nascimento Souza, proferindo a Conferência: “A Extensão e a Creditação curricular”. ...XXXV Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Edu- cação Superior Brasileiras, realizado em Belém, Pará, entre os dias 21 a 24 de maio de 2014. Participação do Prof. Pablo Be- netti e da professora Ana Inês Sousa. ...6º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, reali- zado no período de 19 a 22 de maio de 2014, em Belém, Pará. Participação do Prof. Pablo Benetti como palestrante na mesa redonda “Creditação da extensão: Visões modelos e práticas”, no dia 21 de maio de 2014. ...Mesa Redonda “A Extensão no Currículo: desafios e pos- sibilidades”, no dia 10 de abril de 2013, na Universidade Es- tadual de Feira de Santana, Bahia. Participaçãoda Profa. Ana Inês Sousa como palestrante. ...2013 ...XII Congresso Iberoamericano de Extensión Universitá- ria, realizado em Quito, no Equador, entre os dias 19 a 22 de novembro de 2013. Participação dos professores Pablo Benetti e Ana Inês Sousa na apresentação do trabalho “A experiência da UFRJ na creditação de atividades de extensão”. ...XXXIV Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su- perior Públicas Brasileiras, realizado em Tocantins, entre os dias 07 e 09 de novembro de 2013. Participação dos professores Pablo Benetti e Ana Inês Sousa. ...XXXIII Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su- perior Públicas Brasileiras, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 06 e 08 de maio de 2013. Participação dos professores Pablo Benetti e Ana Inês Sousa. ...LXI Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Institui- ções Públicas de Ensino Superior da Regional Nordeste, no dia 03 de outubro de 2013, em Campina Grande, PB. Parti- cipação da Profa. Ana Inês Sousa como palestrante na Mesa Redonda Contribuição para a Curricularização, abordando o tema “Creditação das atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ”. ...IV Simpósio Interno de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Farmácia da UFRJ, realizado em 30/08/2013, no Rio de Janeiro. Participação da Profa. Ana Inês Sousa como Palestrante na Mesa Redonda Extensão e Graduação, abordan- do o tema “A Extensão no âmbito da Faculdade de Farmácia e da UFRJ”. ...2012 ...40º Encontro da Regional Sudeste de Pró-Reitores de Extensão de Instituições Públicas de Educação Superior - FORPROEX Sudeste, no dia 09 de outubro de 2012, em Alfenas, Minas Gerais. Participação da Profa. Ana Inês Sousa como palestrante na Mesa Redonda Flexibilização curricular e Extensão. ...DEPOIMENTO Acredito que a obrigatoriedade de inclusão da Extensão no currículo dos cursos de Graduação poderá contribuir para a aquisição de experiências mútuas, entre o aluno e os diferentes integrantes dos diversos setores da sociedade, aumentando a interação entre eles, e ampliando os horizontes de atuação pro- fissional do aluno. A inserção da extensão na grade curricular vai provocar uma mudança na realidade desses alunos, tornando-os mais engajados nas diferentes atividades, levando-o a interagir com a sociedade, permitindo assim que a universidade cumpra sua função social. Profª Kátia Regina Netto dos Santos Coordenadora de Ensino de Graduação do Instituto de Microbiologia ProfessorPaulo de Góes – IMPPG/ UFRJ Relatório de Gestão 2011• 2015 21 A inclusão da extensão no currículo dos cursos de graduação é importante porque permite ao estudante agregar à sua formação o papel da Universidade como geradora de conhecimento a partir da e para a sociedade, na qual, no futuro, ele atuará profissionalmente. Essa integração dá um sentido trans- formador à graduação. Profª. Beany Monteiro Coordenadora de Extensão da Escola de Belas Artes - EBA/UFRJ - Coordenadora do Projeto Design em Empreendimentos Populares 2.3. Adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/registro das ações de extensão da UFRJ Desde o mês de janeiro de 2012, após discussão na Plenária de Coordenadores de Extensão, a Pró-Reitoria de Ex- tensão adotou o Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj) para o registro/cadastro das ações de extensão da UFRJ. Este sistema veio substituir o SIGMA que foi descon- tinuado e na visão da Pró-Reitoria tem um papel fundamental na possibilidade de implantação de uma política de avaliação da extensão no nível nacional. A adesão da UFRJ ao mesmo implica em tornar na- cionalmente conhecidas as ações de extensão desenvolvidas por uma das maiores universidades púbicas e compromete o MEC com a manutenção do sistema bem como pressiona outras uni- versidades a fazerem o mesmo. A inexistência de um sistema nacional unificado de registro das ações certamente dificulta a montagem de um sistema de avaliação confiável e comparativo entre universidades. O sistema permite que tenhamos maior agilidade e transparência no que tange à informação, avaliação, gestão e divulgação das ações de extensão. “O SIGProj tem como objetivo auxiliar o plane- jamento, gestão, avaliação e a publicização de projetos de extensão, pesquisa, ensino e assuntos estudantis desen- volvidos e executados nas universidades brasileiras. O SIGProj está sendo desenvolvido por pesquisadore e alu- nos de várias universidades brasileiras (formando uma comunidade SIGProj) sob a coordenação do Ministério da Educação (MEC).” – pagina inicial do SIGProj Na UFRJ o SIGPROJ é utilizado para realização dos editais da PR-5: 1) Programa Institucional de Bolsas de Exten- são (PIBEX); 2) Programa Institucional de Fomento a Cultura e ao Esporte (PRO-CULTURA E ESPORTE) e 3) Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV). Anualmente são abertos os Editais de Fluxo Contí- nuo (para programas/projetos, cursos e eventos) que tem como objetivo cadastrar no SIGProjas ações de extensão que ainda não possuem registro na Pró-Reitoria de Extensão. Ou seja, os programas, projetos, cursos e eventos que não são apoiados por editais da UFRJ ou os que recebem apoio externo, como por exemplo, projetos apoiados por editais da SESu/MEC, FAPERJ e outros. Lembramos que antes de proceder o registro das ações no SIGPROJ estas devem ser aprovadas na Unidade de origem do coordenador. Nos casos em que a Unidade não te- nha colegiado de extensão, as propostas devem ser aprovadas no colegiado do Departamento ou na Congregação. Atualmente a UFRJ já conta com 7.998 usuários ca- dastrados no SIGPROJ (acesso em 09/06/2015). 2.4. Racionalização e otimização do orçamento custeio da PR-5 A PR-5 desde o início da gestão 2011- 2015 fez uma análise aprofundada das despesas dos grandes eventos organi- zados pela Pró-Reitoria, Semana Nacional de Ciência e Tecno- logia, Conhecendo a UFRJ, Congresso de Extensão tentando racionalizar e otimizar os investimentos. Como resultado desta pesquisa, foram identificadas as rubricas nas quais poderíamos ter custos menores, entre elas, ...DEPOIMENTO Relatório de Gestão 2011• 2015 22 certamente, a locação de equipamentos e materiais utilizados na realização dos eventos, os quais consumiam grande parte dos recursos. Bem como, priorizando a alocação do maior volu- me de recursos para pagamento de bolsas aos estudantes, con- forme constata-se no Gráfico 2 e Tabela 3. Gráfico 2 – Orçamento executado pela PR-5 na rubrica Bolsas e Auxílio Financeiros aos Estudantes no período 2011-2014 Tabela 3 - Orçamento executado pela Pró-Reitoria de Extensão, por rubricas, no período 2011-2014 Do ponto de vista da gestão financeira, outra medida que adotamos foi formatar um pregão eletrônico com os itens que normalmente são usados nos eventos. A ata de registro de preços organizada pela PR-5 serve a toda universidade e cobre todos os itens necessários a realização dos eventos desta Pró -Reitoria e com o refinamento da ata nos últimos anos, trouxe como o resultado a redução constante dos preços praticados. Finalmente, a Divisão de Atividades Gerenciais e Di- visão Financeira apoiam e assessoram todas as demais Divisões e setores da PR-5 e das unidades acadêmicas na gestão dos re- cursos internos e externos captados para a realização das ações de extensão. 2.5. Criação da Central de Apoio a Eventos Com as alterações realizadas no orçamento da PR-5, principalmente a redução dos gastos com a organização dos eventos, viabilizou a aquisição de novos equipamentos fazendo com que progressivamente substituíssemos os equipamentos alugados por equipamentos próprios. Dessa forma, em março de 2012, foi possível a criação de um novo setor na PR-5 – a Central de Apoio a Eventos, que tem como finalidade apoiar prioritariamente a realização de eventos de extensão,no suporte de materiais e equipamen- tos. No intuito de minimizarmos os gastos com sucessivas lo- cações, tais equipamentos servem para suprir as necessidades dos eventos organizados pela PR-5, como exemplo, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Congresso de Extensão e o Conhecendo a UFRJ. No período que não estejam sendo utilizados nos eventos da PR-5, os equipamentos adquiridos até o presente momento ficam à disposição de toda a comunidade da UFRJ. Esta centralização dos equipamentos trouxe uma economia enorme para a UFRJ, na medida em que cada unidade não pre- cisaria mais pagar a locação de equipamentos a terceiros, dimi- nuindo as despesas de cada evento e otimizando o orçamento das unidades. Esta central tem um ícone na página web da PR-5 e da UFRJ. Relatório de Gestão 2011• 2015 23 A seguir, apresentamos os números com os resultados desse investimento e da utilização dos equipamentos pela PR-5 e Unidades da UFRJ (Quadro 3, Gráficos 3 e 4) Quadro 3 – Investimentos em equipamentos e empréstimos, Central de Apoio a Eventos, no período 2011-2015. Obs.: Início das operações em março de 2012. Gráfico 3 – Totais de investimentos em equipamentos pela Central de Apoio a Even- tos, no período 2011-2014 e previsão 2015 (R$) Gráfico 4 – Totais de empréstimos de equipamentos pela Central de Apoio a Eventos, no período 2011-2014 e previsão 2015 (R$) Relatório de Gestão 2011• 2015 24 Quadro 4 - Equipamentos adquiridos e disponíveis para toda a comunidade da UFRJ. 2.6. Organização e preservação da memória da Extensão na UFRJ O Núcleo de Memória da Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro objetiva atender a crescente demanda externa e interna (docentes, técnicos, estudantes e, em especial, o corpo de funcionários que atuam na gestão na extensão na UFRJ) de informações relativas aos documentos de naturezas diversas que registram as ações de Extensão desenvolvidas pela UFRJ. Objetiva a identificação, organização, recuperação, pre- servação, gerenciamento e compartilhamento dos acervos sobre extensão universitária disponíveis na Pró-Reitoria de Extensão, de modo a tornar acessíveis os seus conteúdos e contribuir para a preservação de sua memória. O Núcleo foi criado em 2011 como um produto do Projeto Memória do Acervo Institucional da Extensão na UFRJ, apoiado pelo Edital FAPERJ N.º 05/2010 – Programa de Apoio à Projetos de Extensão e Pesquisa – EXTPESQ – 2010, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), coordenado pela Pro- fa. Ana Inês Sousa. A importância da criação de um Núcleo para selecio- nar, analisar, preservar e disponibilizar a memória construída pela Pró-Reitoria de Extensão nas últimas décadas passa pela importância de se preservar uma memória institucional não somente com o objetivo de ser um mero local “armazenador de memória”, mas de auto-conhecimento institucional. A fun- ção do Núcleo como lugar de memória é, além de preservar a memória institucional, auxiliar na produção de novos projetos e produção de conhecimento que auxiliem na construção de novas memórias institucionais e sociais, construídas e recons- truídas a cada momento. Nesse sentido, o Núcleo de Memória da Extensão da UFRJ se situa no campo da preservação e divulgação de bens culturais, destacando a importância da proteção dos acervos enquanto bem público e memória da sociedade nas três áre- as de atuação da Universidade - ensino, extensão e pesquisa. Além de contar com funcionários da Pró-Reitoria de Extensão, o Núcleo conta com a participação de um docente e estudantes do Curso de Graduação em Biblioteconomia. III – EDITAIS COM FOMENTO INTERNO 3.1. Continuidade do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) O Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PI- BEX-UFRJ), criado em setembro de 2005, é mantido com re- cursos próprios da Universidade e tem por objetivos contribuir Relatório de Gestão 2011• 2015 25 para a formação profissional e cidadã por meio da participação de estudantes de graduação no desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária e, fortalecer a instituciona- lização das atividades de Extensão no âmbito das Unidades e dos Centros da UFRJ. O edital PIBEX é o mais significativo em termos de recursos da PR-5, implantado na gestão anterior, foi continua- do nesta gestão 2011-2015, entendendo que ele constitui uma saída para a inserção dos novos docentes nas atividades de ex- tensão. Concede 900 (novecentas) bolsas anualmente e envolve todas as áreas temáticas de atuação da extensão universitária. Nas quatro edições apresentadas no presente relatório utilizamos o SIGPROJ em todo o processo de realização do edital, ou seja, inscrição, avaliação e acompanhamento dos pro- gramas e projetos aprovados. Nos gráficos 5 e 6, apresentamos a evolução da demanda para o Edital PIBEX ao longo do período de 2012 a 2015. Gráfico 5 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital PIBEX-UFRJ 2012-2015 Gráfico 6 - Quantitativo de bolsas solicitadas e concedidas Edital PIBEX 2012-2015 A seguir são apresentados gráficos com o quantitativo de propostas aprovadas em cada área temática nos editais de 2012 a 2015, evidenciando-se que as áreas de educação e saúde são as que mais se destacam em todos os editais (Gráficos 7 a 10). Gráfico 7 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE- X-UFRJ 2012 Relatório de Gestão 2011• 2015 26 Gráfico 8 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE- X-UFRJ 2013 Gráfico 9 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE- X-UFRJ 2014 Gráfico 10 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PI- BEX-UFRJ 2015 Com relação à participação dos Centros Universitá- rios observa-se que os Centros que mais aprovam propostas de programas e projetos são o Centro de Ciências da Saúde e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas, o que é proporcional ao quantitativo de unidades vinculadas aos mesmos (Gráficos 11 a 14). Gráfico 11 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2012 Gráfico 12 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2013 Relatório de Gestão 2011• 2015 27 Gráfico 13 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2014 Gráfico 14 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2 Relatório de Gestão 2011• 2015 28 3.2. Criação do Edital do Programa Institucional de Fomen- to a Cultura e ao Esporte (PRÓ-CULTURA E ESPORTE) O Programa Institucional de Fomento à Cultura e ao Esporte – Pró-Cultura e Esporte tem como objetivo principal apoiar programas e projetos de extensão propostos por docen- tes ou técnicos-administrativos de carreira de nível superior da UFRJ, nas áreas da Cultura e do Desporto, assim como, os grupos culturais, contemplando-os com bolsas de estudo para estudantes de graduação e pós-graduação e, rubricas de mate- rial de consumo e de serviços de terceiros. Este Edital abrange as seguintes Linhas de Extensão: Artes Cênicas, Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Visuais, Espaços de Ciência, Esporte e Lazer, Mídias–Artes, Música e, Patrimônio cultural, histórico e imaterial. O Pró-Cultura e Esporte possui edição anual e desde sua criação foram apoiados 225 propostas, sendo 09 programas e 216 projetos (Gráfico 15). A submissão de propostas e o pro- cesso de avaliação foram gerenciados pela Divisão de Cultura e Divulgação Científica, através da plataforma SIGProj. Gráfico 15 – Quantitativo de propostas apoiadas por ano – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 O Edital Pró-Cultura e Esporte é exclusivo para ações de extensão, vinculadas a programas e projetos, nas áreas da cultura e do desporto, portanto, propostas que estavam clas- sificadas em outras modalidades (como evento e curso) e que estavam fora da abrangência ou que não previam a indissocia- bilidade entre ensino, pesquisa e extensão nãoforam recomen- dadas. O principal motivo de reprovação de proposta neste edital foi não estar em consonância com os seus objetivos: 1) Não se caracterizar como projeto de extensão ligado à área da Cultura e do Esporte; 2) Encontrar-se fora da abrangência do Edital, como por exemplo, ações exclusivas de preservação do meio ambiente; 3) Tratar exclusivamente de pesquisa ou prática de ensino. Como consequência de uma avaliação criteriosa reali- zada pela Comissão Avaliadora, pode-se constatar um aumen- to significativo na qualidade das propostas apresentadas, assim como, o aumento de inscrições em consonância com o Edital. Embora exista um número menor de inscrição em 2015, a apro- vação das propostas chegaram a 89% (Gráfico 16) e os recursos concedidos (R$ 922.625,62) foram quase a totalidade dos re- cursos disponibilizados (um milhão) (ver abela 4). Observa-se que em 2012 não foi aprovado nenhum Programa para o Edital, contudo, esse número alterou com as edições posteriores e, em 2015, foram apoiados 04 Programas, totalizando 09 Programas apoiados pelas quatro edições. Gráfico 16 – Quantitativo de Propostas inscritas e apoiadas por Edição Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Relatório de Gestão 2011• 2015 29 Recursos financeiros e bolsas No âmbito deste Edital, são disponibilizados recur- sos financeiros no valor total de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais), sendo 60 por cento destinados a bolsas estudantis. Os proponentes podem concorrer ao financiamento de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por projeto e de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por programa. As bolsas concedidas aos estudantes de graduação ou pós-graduação da UFRJ possui vigência de até doze meses e corresponderam as seguintes modalidades: 1) Bolsa Especial I – concedida ao estudante regularmente matriculado em curso de graduação e que esteja nos três últimos períodos do cur- so, no valor unitário de R$ 720,00 (setecentos e vinte reais) ao mês, objetivando a consolidação da formação profissional e execução de programas ou projetos de extensão nas áreas da cultura e do esporte. 2) Bolsa Especial II – concedida ao estu- dante regularmente matriculado em curso de pós-graduação, no valor unitário de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) ao mês, objetivando o estímulo ao aprimoramento acadêmico e na execução de programas ou projetos de pesquisa vinculados à extensão nas áreas da cultura e do esporte. 3) Bolsa PIBEX – Além das modalidades supracitadas, os proponentes podem também solicitar bolsas PIBEX, concedida ao estudante regu- larmente matriculado em curso de graduação, no valor unitário de R$ 400,00 (Quatrocentos reais). Durante as 04 edições realizadas, foram conce- didas 128 bolsas do tipo Bolsa Especial I, num total de R$ 1.049.040,00 (um milhão, quarenta e nove mil e quarenta re- ais) e 25 bolsas do tipo Bolsa Especial II, num total de R$ 367.200,00 (trezentos e setenta e sete mil e duzentos reais). Na rubrica material de consumo, foram concedidos R$ 664.928,26 (seiscentos e sessenta e quatro mil, novecentos e vinte e oito reais e vinte e seis centavos) e na rubrica pessoa jurídica fo- ram concedidos R$ 1.462.456,50 (um milhão, quatrocentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e cin- quenta centavos) – Tabela 4 e Gráfico 17. O total de recursos de fomento concedidos pelo edi- tal, durante suas quatro edições, foi de R$ 3.543.634,76 (três milhões, quinhentos e quarenta e três mil, seiscentos e trinta e quatro reais e setenta e seis centavos). Tabela 4 - Recursos Concedidos por edital – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Gráfico 17 – Recursos concedidos - Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 Relatório de Gestão 2011• 2015 30 ...DEPOIMENTO O Edital Pró-Cultura e Esporte da Pró-reitoria de Extensão da UFRJ veio atender uma antiga demanda dos grupos culturais e esportivos da UFRJ. O edital permitiu aos grupos culturais concretizar antigos projetos como a gravação de Cds e divulgação da musica brasileira de concerto, a viabilização da continuidade de projetos como A escola vai à ópera, que promove a inclusão sociocultural de crianças da rede pública de ensino através da montagem de óperas infantis, e o apoio aos projetos Coral Infantil da UFRJ e Brasil Ensemble-UFRJ, projetos de extensão universitária com mais de 20 anos de existência, colocando a UFRJ numa posição de vanguarda com a execução de projetos inovadores e inclusivos. Profª. Maria José Chevitarese Regente dos Coral Infantil da UFRJ e Brasil Ensemble-UFRJ Coordenadora do projeto A escola vai à ópera 3.3. Criação do Edital do Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV) O Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PI- BEV) foi implementado no ano de 2012, no âmbito da Pró -Reitoria de Extensão, com o objetivo de apoiar a realização de eventos acadêmicos, propostos por docentes ou técnicos-ad- ministrativos de carreira de nível superior da UFRJ, através da concessão de bolsas aos discentes participantes. O Edital PIBEV 2014 referencia-se na definição de evento elaborada pelo FORPROEX, 2007: “Ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, es- portivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade”. As propostas selecionadas através de edital buscam contemplar eventos que: 1) Contribuam para o debate, a divul- gação e/ou desenvolvimento de ações específicas ou integradas de Ensino, Pesquisa e Extensão; 2) Promovam o envolvimento e a cooperação entre docentes, técnicos-administrativos e estu- dantes; 3) Envolvam discentes em sua organização, possibili- tando, desse modo, uma vivência interdisciplinar e interprofis- sional. O Edital PIBEV prevê a concessão de até 1000 bolsas -evento no valor unitário de R$200,00 (duzentos reais) men- sais, concedidas a alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFRJ. A bolsa-evento possui vigência mínima de um mês e máxima de três meses, comprometendo o discente a uma carga horária de 10 (dez) horas semanais. Do total de bolsas-evento 500 são concedidas por meio do edital PIBEV e 500 são concedidas para alunos que participam da produ- ção e realização dos eventos organizados e executados pela Pró -Reitoria de Extensão, a saber: Conhecendo da UFRJ, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFRJ e Congresso de Extensão da UFRJ. O PIBEV possui edição anual e desde sua criação foram apoiados 190 propostas de eventos acadêmicos, com a concessão de 1706 bolsas-evento, totalizando R$ 341.200,00 (trezentos e quarenta e um mil e duzentos reais) em recursos concedidos para as quatro edições do Edital (Gráficos 18 e 19). A submissão de propostas e o processo de avaliação foram gerenciados pela Divisão de Cultura e Divulgação Científica, através da plataforma SIGProj (Sistema de Informação e Ges- tão de Projetos). Relatório de Gestão 2011• 2015 31 Gráfico 18 – Quantitativo de propostas inscritas e apoiadas por Edital – Edital PIBEV 2012-2015 Gráfico 19 – Quantitativo de Bolsas-Evento concedidas - Edital PIBEV 2012-2015 O Edital PIBEV é exclusivo para apoio a eventos aca- dêmicos da UFRJ, portanto, propostas que não se enquadram na classificação de evento definidas pelo FORPROEX são des- classificadas. A nota de corte para este Edital é 5,0. O Centro Acadêmico que mais tem aprovado pro- postas de eventos no Edital PIBEV é o Centro de Ciências da Saúde, com 19 propostas aprovadas em 2012, 22 propostas aprovadas em 2013, 19 propostas aprovadas em 2014 e 22 pro- postas aprovadas em 2015. As bolsas remanescentes (não concedidas na seleção ou não utilizadas pelos proponentes) são realocadas para os eventos organizados pela Pró-Reitoria de Extensão. V – EDITAIS COM FOMENTO EXTERNO 4.1. Participação da UFRJ no Edital PROEXT – SESu/ MEC O Programa de Extensão Universitária (PROEXT) tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino su- periorno desenvolvimento de programas ou projetos de exten- são que contribuam para a implementação de políticas públi- cas. A Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ vem convocan- do desde 2003 a comunidade universitária da UFRJ a apresen- tarem propostas de desenvolvimento de programas e projetos no âmbito da extensão universitária a serem submetidos ao Edital PROEXT- MEC/SESu. omo já é realizado desde 2009, na gestão atual, foi utilizada a metodologia de reuniões por linha temática no processo de de- finição das propostas da UFRJ a serem enviadas para concorrer ao edital. O objetivo é organizar e sistematizar o processo de encaminhamento das propostas a serem submetidas ao edital. Participam das reuniões docentes pertencentes ao quadro efe- tivo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o título de Doutor ou Mestre que desenvolvem ou tenham interesse em desenvolver atividades extensão, e participar do processo sele- tivo de acordo com as condições, orientações e critérios esta- belecidos no edital. Dessa maneira o processo ocorre de forma mais participativa e torna-se mais exequível para o tamanho da nossa universidade. O Edital PROEXT é realizado sempre no ano ante- rior a sua execução, ou seja, o edital 2015 foi realizado em 2014 para execução no ano de 2015. O limite de propostas a serem submetidas é definido pelo Edital, sendo no máximo 64 (32 projetos e 32 programas) em 2013, 81 (41 projetos e 40 progra- mas) em 2014, 77 (39 projetos e 38 programas) em 2015 e 81 (41 projetos e 40 programas) em 2016. Na tabela 5 e gráfico 20 apresentamos os resultados da participação da UFRJ nas últimas edições do Edital PROE- XT, evidenciando o número de propostas inscritas e aprovadas Relatório de Gestão 2011• 2015 32 (contempladas com recursos), bem como o percentual de apro- vação. Destaca-se que o maior percentual de aprovação ocorreu no Edital 2013. Tabela 5 - Quantitativo de propostas inscritas e aprovadas (contempladas com recur- sos) e percentual de aprovação - Edital PROEXT /MEC 2013-2016 OBS: Edital 2014 – realizado em 2013 para execução das propostas aprovadas em 2014. Edital 2015 – realizado em 2014 para execução das propostas aprovadas em 2015. O Edital 2016 ainda está em avaliação pela SESu/MEC. Gráfico 20 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas Edital PROEXT /MEC 2013-2016 OBS: O Edital 2016 ainda está em avaliação pela SESu/MEC. O edital PROEXT é o maior em termos de recursos investidos pelos diferentes ministérios em ações de extensão, coordenados pelo MEC, as diferentes pastas identificam as li- nhas de investimento que desejam priorizar a e as universidades atendendo a este edital oferecem propostas. Nos termos do edital, cada IFES pode apresentar duas propostas de programas e duas propostas de projetos por cada linha temática e procurar conjuntamente a escolha dos progra- mas e projetos que irão representar nossa universidade. Temos pautado nossa atuação neste edital pela bus- ca de confluência entre diversos projetos, criando programas integrados que representem várias unidades acadêmicas. Este formato, certamente, traz enormes problemas para uma uni- versidade fragmentada como a nossa, mas também tem como virtude o estímulo ao combate a esta mesma fragmentação. Para conseguir esta confluência, são organizadas reu- niões por linhas temáticas onde cada projeto é apresentado e são escolhidos coletivamente os que melhor poderão represen- tar a UFRJ. As reuniões objetivam organizar e sistematizar o pro- cesso de encaminhamento das propostas a serem submetidas ao Edital PROEXT - MEC/SESu, de acordo com as condições, orientações e critérios estabelecidos no mesmo. A seguir, apresentamos como exemplo o calendário de reuniões realizadas para discussão dos programas e projetos a serem en- caminhados pela UFRJ em cada linha temática para concorrer ao Edital 2016 (Quadro 5). ...DEPOIMENTO A participação no Programa de Extensão Universitária - Proext, coordenado pela Secretaria de Ensino Superior vem apresentando a importância de investimentos de recursos públicos para o fortalecimen- to das ações extensionistas. No período de participação do Programa “Educação de Jovens e Adultos: programa integrado de formação, edu- cação continuada e desenvolvimento sociocultural” foi possível ampliar algumas das ações desenvolvidas e potencializar outras, dando condições de melhor articulação do diálogo com as comunidades e a construção de novos saberes. Profª. Ana Paula de Abreu Costa de Moura Faculdade de Educação / UFRJ Coordenadora do “Programa Educação de Jovens e Adultos: programa integrado de formação, educação continuada e desenvolvimento sociocultural” Relatório de Gestão 2011• 2015 33 ...DEPOIMENTO Quadro 5 – Calendário de reuniões realizadas na UFRJ – Edital PROEXT 2016 - MEC/SESu Ao longo de minha trajetória acadêmica pude participar da Extensão Universitária, por meio do Programa Integrado de Educação de Jovens e Adultos da UFRJ, onde atuei como alfabetizadora e hoje no mesmo espaço desenvolvo trabalhos como pesquisadora em conjunto com uma equipe de graduandos, técnica administrativa e professora doutora sobre as aprendizagens do sistema da escrita pelos alunos da EJA. Estar neste ambiente me proporcionou elaboração de artigos, resumos, elaboração de materiais pedagógicos e a participação em eventos acadêmicos, como o Congresso de Extensão e a Jornada de Iniciação Cientifica, realizados dentro da própria UFRJ e outros a nível nacional, entre eles o CBEU (Congresso Brasileiro de Extensão Universitária) em Porto Alegre e o Seminário Nacional Diálogos com Paulo Freire em Natal. As participações e atuações em diversos espaços, bem como as experiências vivenciadas pelos graduandos e demais, só se concretizaram através de nossa participação no edital PROEXT. Deste modo, ao contribuir com as bolsas dos estudantes, estas que são usadas por nós, para custeio de passagem, alimentação, materiais pedagógicos, despesas familiares, entre outras, este tem se tornado um facilitador para a permanência do aluno na universidade, de modo qualitativo, já que a formação se torna mais rica e concreta com as experiências vividas na Extensão Universitária. Por fim, ao cooperar financeiramente com Programa Integrado, o PROEXT tem sobretudo ajudado a construir uma sociedade mais acessível e igualitária para aqueles que não tiveram acesso a educação na sua infância e/ou juventude. Alcicleia Ramos dos Santos - Estudante de Pedagogia Relatório de Gestão 2011• 2015 34 Com relação à captação de recursos para extensão por meio desse edital, destaca-se o ano de 2014 no qual 27 propos- tas foram contempladas com recursos (Gráfico 21). Gráfico 21 - Recursos captados a extensão na UFRJ, por edital - Edital PROEXT 2013-2016 Os recursos deste edital são repassados pelo MEC a UFRJ e cabe a PR-5 contribuir para a gestão eficiente dos mes- mos, assessorando os coordenadores responsáveis pelos proje- tos nos procedimentos necessários para utilização dos mesmos dentro das normas legais. Esta tarefa não é simples porque requer muitas vezes qualificar os setores financeiros de unidades e decanias para que possam entender corretamente a sistemática de gastos da UFRJ e do Ministério da Educação. A título de exemplo, apresentamos o resultado da par- ticipação da UFRJ no Edital 2015 (Quadro 6). Quadro 6 – Participação da UFRJ no Edital PROEXT 2015 Relatório de Gestão 2011• 2015 35 4.2. Participação da UFRJ nos Editais da FAPERJ para apoio a Extensão Universitária Com relação ao financiamento externo para extensão, destaca-se, ainda, o grande número de projetos aprovados pelos editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesqui- sa (FAPERJ), conforme constata-se na tabela 6. Tabela 6 – Quantitativo de projetos aprovados pelos Editais da FAPERJ no período 2011-2014 O edital do Programa Apoio a Projetos de Extensão e Pesquisa (EXTPESQ) foi criado em 2010, por uma demanda do Fórum de Pró-Reitores