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Relatorio-de-Gestao-2011---2015---Pablo-Cesar-Benetti

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Relatório de Gestão 
Julho de 2011 a Junho de 2015
Rio de Janeiro
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ
Pró-Reitoria de Extensão - PR-5
Av. Pedro Calmon, 550 - Prédio da Reitoria, 8º andar - sala 815 - Ilha do Fundão - Cidade Universitária 
Rio de Janeiro - RJ - CEP 21.941-901
Tels: (21) 3938-9647, 3938-9696 - Endereço Eletrônico: gabinetepr5@pr5.ufrj.br - www.pr5.ufrj.br
Elaboração
Coordenação Geral: Pablo Cesar Benetti
Organização
Pablo Cesar Benetti 
Ana Inês Sousa
Elaboração de texto
Pablo Cesar Benetti 
Ana Inês Sousa
Adriane Aparecida Moraes
Cleide de Morais Lima 
Eliana Sousa Silva
Flavio Ferreira Fernandes 
Gisele Ribeiro Martins
Maria Helena do Nascimento Souza
Selene Alves Maia
Tania Maria Vieira dos Santos 
Elaboração de gráficos e tabelas
Diego de Araújo Mendes
Alexandre Vieira Santo
Coleta de dados
Ailton Alves Teixeira
Ana Cecília Augusto
Claudia Meireles da Costa e Silva
Danielle Fernandes da Costa
Diego de Araújo Mendes
Flavia Fortes de Souza 
Gisele Ribeiro Martins
Lucinda José de Oliveira
Luiz Carlos Rocha de Oliveira
Michelle Moreira da Silva
Pricila Vieira Magalhães
Rosa Maria Roboredo
Revisão ortográfica
Isabella Muniz de Vasconcellos
Projeto gráfico e editoração eletrônica
Gisele Nunes Paz Vieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Reitor
Prof. Carlos Antonio Levi da Conceição
Vice-Reitor
Prof. Antonio José Ledo Alves da Cunha
Pró-Reitora de Graduação - PR-1
Profª. Angela Rocha dos Santos
Profª. Gisele Viana Pires
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa - PR-2
Profª. Débora Foguel
Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças - PR-3
Prof. Carlos Rangel Rodrigues 
Regina Célia Alves Soares Loureiro
Pró-Reitor de Pessoal - PR-4
Prof. Roberto Antonio Gambine Moreira
Pró-Reitor de Extensão - PR-5
Prof. Pablo Cesar Benetti
Pró-Reitoria de Gestão e Governança - PR-6
Profª. Aracéli Cristina de Sousa Ferreira
Prefeito
Prof. Ivan Ferreira Carmo
Superintendência de Políticas Estudantis
Prof. Helio de Mattos Alves 
Superintendência de Atividades Fora da Sede
Profª. Maria Antonieta RubioTyrrel
Gabinete do Pró-Reitor de Extensão
Prof. Pablo Cesar Benetti - Pró-Reitor
Profª.Selene Alves Maia - Assessora Especial
Marco Antonio Ramos de Paula
Maria Monteiro de Lima
Superintendência Acadêmica de Extensão
Profª. Ana Inês Sousa - Superintendente
Profª. Maria Helena do N. Souza - Assessora
Ana Luzia Silva Rodrigues
Danielle Fernandes da Costa
Dulcilene Pereira Vale
Simone Freire Paes Pestana
Diego de Araújo Mendes
Cátia Maria da Silva Brito
Superintendência Administrativa de Extensão
Flavio Ferreira Fernandes - Superintendente
Ailton Alves Teixeira
Simone Andrade de Souza di Stasio
Divisão de Cultura e Divulgação Científica
Adriane Aparecida Moraes - Diretora
Flavia Fortes de Souza 
Luiz Carlos Rocha de Oliveira
Marco Aurélio Schietti Rodrigues
Michelle Moreira da Silva
Pricila Vieira Magalhães
Divisão de Educação
Cleide de Morais Lima - Diretora
Lucinda Jose de Oliveira
Rosa Maria Roboredo
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Divisão de Integração Universidade Comunidade
Eliana Sousa Silva - Diretora
Alexandre Vieira Santo
Amil José Baptista
Bárbara ZilliHaanwinckel
Eduardo Tavares Fernandes
Erika Jennifer Onório Pereira
Michelle Rodrigues de Moraes
Renata Correa Soares
Selma Bento de Almeida
Solange Alves de Souza Rodrigues
Valéria Pereira da Silva
Divisão de Atividades Gerenciais
Claudia Meireles da Costa e Silva - Diretora
Alexandre Luci de Marins
Ana Lucia Rodrigues de Moreira
Cláudio Virginio de Souza
Edilson da Silva Carvalho
Luis Paulo Mendes da Silva
Divisão Financeira
Tania Maria Vieira dos Santos - Diretora
Eliane de Jesus Menezes
Zenayde de Souza Melo
Núcleo de Produção Editorial da Extensão
Claudio Luis da Silveira Bastos
Núcleo de Comunicação
Gisele Nunes Paz Vieira
Luzimar Paes Barros
Núcleo de Memória da Extensão
Ana Cecília Augusto
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................9
II – AÇÕES INSTITUÍDAS NA GESTÃO 2011-2015................................................................................................10
2.1. Plenária de Coordenadores e Diretores Adjuntos de Extensão dos Centros e Unidades da UFRJ....................................... 10
2.2. Creditação da Extensão - Um longo caminho para a consolidação acadêmica da extensão ................................................. 12
2.3. Adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/registro das ações de extensão da UFRJ....................................................... 21
2.4. Racionalização e otimização do orçamento custeio da PR-5................................................................................................ 21
2.5. Criação da Central de Apoio a Eventos............................................................................................................................... 22
2.6. Organização e preservação da memória da Extensão na UFRJ............................................................................................. 24
III – EDITAIS COM FOMENTO INTERNO..........................................................................................................24
3.2. Criação do Edital do Programa Institucional de Fomento a Cultura e ao Esporte (PRÓ-CULTURA E ESPORTE)....... 28
3.3. Criação do Edital do Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV)..................................................................... 30
V – EDITAIS COM FOMENTO EXTERNO............................................................................................................31
4.1. Participação da UFRJ no Edital PROEXT – SESu/MEC.................................................................................................. 31
4.2. Participação da UFRJ nos Editais da FAPERJ para apoio a Extensão Universitária............................................................ 35
4.3. Programa de Educação Tutorial e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET)............................................ 37
4.5. Edital Mais Cultura............................................................................................................................................................. 37
4.6.Edital Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC)........................................................................................................... 38
4.7. Outros Editais ou Chamadas Públicas de Extensão............................................................................................................. 38
4.7.2. Consultórios Odontológicos Itinerantes............................................................................................................................ 40
V - AÇÕES DE ENSINO EM EXTENSÃO...............................................................................................................41
5.1. Cursos de Extensão.............................................................................................................................................................. 41
5.2. - Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica (COM-
FOR-UFRJ)................................................................................................................................................................................ 44
VI – AÇÕES VOLTADAS PARA A INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE........................................47
6.1.Balanço 2011–2015............................................................................................................................................................... 47
6.3.Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos....................................................................................... 49
VII – CONTINUIDADE NA ORGANIZAÇÃO DOS EVENTOS PROMOVIDOS PELA PR-5: CONGRESSO DE EX-
TENSÃO, CONhECENDO A UFRJ E SEMANA NACIONAL DE CIêNCIA E TECNOLOGIA...............................................................537.1. Congresso de Extensão da UFRJ ......................................................................................................................................... 53
7.2. Conhecendo a UFRJ ............................................................................................................................................................ 56
7.3. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia .......................................................................................................................... 61
Tabelas, Gráficos e Quadros
Tabela 1 - Formas de creditação das atividades de extensão relatadas pelos coordenadores de cursos de graduação da UFRJ, abril 
de 2012 
Tabela 2 - Relação de Disciplinas identificadas no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica, por curso de graduação. Abril, 2012 
Gráfico 1 - Relação dos Centros da UFRJ com os respectivos números de cursos de graduação que foram representados nas 
Reuniões com a Pró-Reitoria de Extensão sobre a creditação das ações de extensão e que estão em processo de ajuste/reforma 
curricular para a inclusão da extensão e número de cursos que já implementaram a extensão no currículo até o primeiro semestre 
de 2015. 
Quadro 1 - Relação de unidades da UFRJ com seus respectivos cursos de graduação e habilitações, que se encontram em processo 
de creditação das ações de extensão 
Quadro 2 - Relação de cursos de graduação que em março de 2015 já contemplavam na grade curricular 10% da carga horária 
total do curso com ações de extensão. 
Gráfico 2 - Orçamento executado pela PR-5 na rubrica Bolsas e Auxílio Financeiros à Estudantes no período 2011-2014. 
Tabela 3 - Orçamento executado pela Pró-Reitoria de Extensão, por rubricas, no período 2011-2014 
Quadro 3 - Investimentos em equipamentos e empréstimos, Central de Apoio a Eventos, no período 2011-2015 
Gráfico 3 - Investimentos em equipamentos pela Central de Apoio a Eventos – 2011-2015 
Gráfico 4 - Empréstimos de equipamentos pela Central de Apoio a Eventos – 2011-2015 
Quadro 4 -Equipamentos adquiridos e disponíveis para toda a comunidade da UFRJ 
Gráfico 5 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital PIBEX-UFRJ 2012-2015 
Gráfico 6 - Quantitativo de bolsas solicitadas e concedidas - Edital PIBEX 2012-2015 
Gráfico 7 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2012 
Gráfico 8 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2013 
Gráfico 9 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2014 
Gráfico 10 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBEX-UFRJ 2015 
Gráfico 11 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2012 
Gráfico 12 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2013 
Gráfico 13 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2014 
Gráfico 14 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2015 
Gráfico 15 - Quantitativo de propostas apoiadas por ano – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 
Gráfico 16 - Quantitativo de Propostas inscritas e apoiadas por Edição Edital Pró- Cultura e Esporte 2012-2015 
Tabela 4 - Recursos Concedidos por edital – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 
Gráfico 17 - Recursos concedidos - Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015 
Gráfico 18 - Quantitativo de propostas inscritas e apoiadas por Edital – Edital PIBEV 2012-2015 
Gráfico 19 - Quantitativo de Bolsas-Evento concedidas - Edital PIBEV 2012-2015 
Tabela 5 -Quantitativo de propostas inscritas e aprovadas (contempladas com recursos) e percentual de aprovação - Edital PRO-
EXT /MEC 2013-2016 
Gráfico 20 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital PROEXT /MEC 2013-2016
Quadro 5 - Calendário de reuniões realizadas na UFRJ – Edital PROEXT 2016 - MEC/SESu 
Gráfico 21 - Recursos captados a extensão na UFRJ, por edital - Edital PROEXT 2013-2016
Quadro 6 -Participação da UFRJ no Edital PROEXT 2015 
Tabela 6 - Quantitativo de projetos aprovados pelos Editais da FAPERJ no período 2011-2014 
Quadro 7 - Tutores PET Graduação 
Quadro 8 - Tutores PET Conexões de Saberes 
Tabela 7 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade presencial, com respectiva carga horária, nú-
mero de concluintes e categoria profissional dos ministrantes – 2011-2014 
Gráfico 22 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade presencial, no período 2011-2014 
Tabela 8 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade a distância, com respectiva carga horária, nú-
mero de concluintes e categoria profissional dos ministrantes – 2011-2014 
Gráfico 23 - Quantitativo de Cursos de Extensão da UFRJ ofertados na modalidade a distância, no período 2011-2014 
Quadro 9 -Municípios atendidos e quantitativo de professores alfabetizadores capacitados pelos cursos ofertados pela UFRJ no 
âmbito do Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) 
Quadro 10 - Recursos recebidos pelo Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos – Edital PROEXT – 
MEC/SESu, no período 2011 a 2014 
Quadro 11 - Público envolvido pelas ações do Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos – Edital PRO-
EXT – MEC/SESu, no período 2011 a 2014 
Quadro 12 - Números do Congresso de Extensão da UFRJ no período 2011 a 2014 
Gráfico 24 - Quantitativo de estudantes de ensino médio participantes do Conhecendo a UFRJ no período 2011 a 2014 
Gráfico 25 - Quantitativo de Escolas inscritas por tipo e por edição do Conhecendo a UFRJ – 2011-2014 
Gráfico 26 - Equipe da UFRJ envolvida na organização do Conhecendo a UFRJ, por categoria, no período 2011 a 2014
 
Relatório de Gestão 2011• 2015
9
I - INTRODUÇÃO
 Este relatório de gestão tem a finalidade de prestar 
contas dos desafios e conquistas que enfrentamos de 2011 a 
2015 na tentativa de construir uma gestão democrática, trans-
parente, participativa e sobretudo que definitivamente consoli-
dasse a extensão como parte integrante das três dimensões da 
universidade: ensino-pesquisa-extensão. 
 Temos absoluta noção de que importantes passos fo-
ram dados no sentido de criar uma universidade mais integra-
da, menos fragmentada, que incorpore as demandas sociais no 
seu cotidiano, que consiga de fato a integração entre ensino
-pesquisa e extensão.
 Mas, ao mesmo tempo, sabemos quanto é necessário 
ainda avançar na consolidação destas conquistas e na modifica-
ção das estruturas de representação, criando o Conselho Uni-
ficado ensino-pesquisa-extensão. Ao mesmo tempo, a inserção 
da extensão universitária nas estruturas curriculares pode ser 
um instrumento poderoso na modificação das estruturas curri-
culares enfrentando de maneira consistente a formação livresca 
herdada dos tempos da ditadura
 A enorme carga horária que caracteriza muitos de 
nossos cursos, fruto de acordos cartoriais entre departamentos, 
está muito longe de produzir um percurso livre e criativo para 
a formação de nossos alunos. Eis uma verdadeira contradição, a 
UFRJ tem ofertas consistentes de pesquisa e extensão e muitas 
vezes nossos alunos não encontram o tempo necessário para 
participar face às demandas obrigatórias do ensino.
 A boa noticia é que a maior parte dos cursos de gra-
duação da UFRJ está empenhada em modificar sua estrutura 
curricular para atender a resolução CEG 02/2013, que prevê a 
incorporação de 10 % da carga horária em atividades de exten-
são. Este movimento salutar ainda está longe de serconcluído, 
até porque o objetivo final não é meramente quantitativo, mas, 
sobretudo, a incorporação da atividade de extensão no cotidia-
no de docentes e alunos.
 Salientamos que um primeiro efeito tem sido a dis-
cussão conceitual do que entendemos por extensão, definição 
esta que deve ser construída consensualmente com o coleti-
vo de docentes, discentes e técnicos-administrativos (TA) da 
UFRJ e não imposta como uma norma estranha. 
 Temos absoluta consciência de que a compreensão do 
que está incluído no universoda extensão universitária é mui-
to amplo, e que mesmo com os esforços empreendidos pelo 
Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Edu-
cação Superior Públicas Brasileiras (FORPROEX) é necessá-
rio avançar neste sentido. Não basta a definição constante em 
livros e manuais se ela não é compartilhada pelo nosso corpo 
docente, discente e TA. E isto somente irá acontecer na medi-
da em que esta necessidade seja colocada como desafio para a 
maior parte do corpo da UFRJ.
 Tornar visível as atividades de extensão requer não 
apenas a inserção burocrática na estrutura curricular, mas vai 
muito além, trazendo para o cotidiano de docentes e alunos a 
prática extensionista que pela sua natureza tem a capacidade de 
incorporar rapidamente e sem muitos impedimentos burocrá-
ticos os novos docentes ingressantes na universidade. 
 A grande renovação do corpo docente apoiada pelo 
Governo Federal e propiciada pela adesão da UFRJ ao Pro-
grama REUNI de expansão das Universidades Federais deve 
ser consolidada oferecendo aos novos colegas espaços para seu 
crescimento acadêmico-profissional no âmbito da universida-
de. Temos certeza de que as ações de extensão podem dar uma 
enorme contribuição neste desafio.
 A Resolução CONSUNI Nº 08/2014 que regula a 
progressão funcional de docentes vai nesta direção, não per-
mitindo zerar nenhuma das três atividades fundamentais da 
UFRJ: ensino, pesquisa e extensão, sem dúvida um enorme 
avanço no desenho de uma universidade integrada.
 Esta resolução deve ajudar também na implementa-
ção do esforço de inclusão de no mínimo 10% da carga horária 
dos cursos em ações de extensão, legitimando a importância da 
extensão e valorizando a integração ensino-pesquisa e extensão.
Relatório de Gestão 2011• 2015
10
II – AÇÕES INSTITUÍDAS NA GESTÃO 2011-2015
 O documento a seguir detalha as ações empreendidas 
na gestão 2011-2015, pautadas pelo esforço de ampliar o acesso 
a extensão de maior número de docentes e alunos, apoiando 
setores com maiores dificuldades. Entre elas, destacamos:
 A criação da Plenária de Extensão. Canal de comuni-
cação e consulta às unidades e centros, ferramenta essencial na 
construção de uma extensão compartilhada com o coletivo da 
nossa Universidade.
 A proposta de normas de creditação das ações de ex-
tensão. Processo fundamental que visa dar visibilidade às ações 
de extensão, tornando-as presentes na formação de nossos alu-
nos junto com o ensino e a pesquisa.
 A adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/re-
gistro das ações de extensão da UFRJ. Este sistema do MEC 
permite o reconhecimento das atividades e contribui como fer-
ramenta para o planejamento da gestão da extensão.
 A criação da Central de Apoio a Eventos da PR-5 
que serve de suporte a toda a UFRJ com o empréstimo de equi-
pamentos para a realização de eventos. 
 A organização e preservação da memória da Extensão 
na UFRJ dando continuidade ao trabalho do Núcleo de Me-
mória da Extensão da UFRJ, criado em 2011 no final da gestão 
anterior.
 A garantia da continuidade do Programa Institucio-
nal de Bolsas de Extensão (PIBEX), concedidas pela Pró-Rei-
toria para apoio da participação em programas e projetos de 
extensão na UFRJ.
 A criação do edital Pró-Cultura e Esporte com o 
objetivo de apoiar grupos de representação cultural que têm 
maiores dificuldades no acesso às fontes de financiamento.
 A criação do Programa Institucional de Bolsas de 
Eventos (PIBEV), concedidas pela Pró-Reitoria para apoio na 
organização de eventos na UFRJ.
 A criação de força tarefa para captação de recursos 
para as ações de extensão, estimulando a participação em edi-
tais externos como os do SESU/MEC, FAPERJ, Ministério da 
Cultura e outros (Editais PROEXT, Ext-Pesq, Pelc. Mais Cul-
tura). Iniciativa esta que, como resultado, produziu o aumento 
de projetos apresentados e, consequentemente, o aumento de 
projetos aprovados nestes editais.
 A instalação junto com a PR-1 do Comitê Gestor 
Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissio-
nais do Magistério da Educação Básica (COMFOR-UFRJ), 
tornando transparente a alocação de recursos e a participação 
dos docentes da UFRJ nestas iniciativas.
 A consolidação das ações da Divisão de Integração 
Universidade Comunidade (DIUC), ampliando o universo de 
atuação nas favelas e bairros vizinhos do entorno da Ilha da Ci-
dade Universitária, concretizando a diretriz do Plano Diretor 
UFRJ 2020 de “uma universidade integrada que se integra a 
cidade“.
 A continuidade da organização do Congresso de Ex-
tensão da UFRJ que serve como a grande instância de troca e 
avaliação entre as equipes que fazem extensão na UFRJ.
A continuidade da organização do evento Conhecendo a UFRJ 
que contribui para a definição vocacional dos futuros alunos da 
nossa universidade.
 A continuidade da organização da Semana Nacional 
de Ciência e Tecnologia no hall da Reitoria, dando maior vi-
sibilidade às atividades em continuidade com as atividades de 
pesquisa desenvolvidas ao longo do ano. 
2.1. Plenária de Coordenadores e Diretores Adjuntos de Ex-
tensão dos Centros e Unidades da UFRJ
 A gestão 2011-2015 teve como objetivo fundamen-
tal lutar pela institucionalização da extensão universitária na 
UFRJ, procurando ao mesmo tempo dar maior visibilidade e 
transparência às ações e decisões nesta área. Com este objetivo 
fundamental, a primeira medida que tomamos foi implementar 
a Plenária de Coordenadores de Extensão , órgão consultivo 
que tem a finalidade de traçar as diretrizes para a Política de 
Extensão Universitária na UFRJ.
Relatório de Gestão 2011• 2015
11
 A criação da Plenária foi inspirada na “Plenária de 
Decanos e Diretores” surgida na época da intervenção Vilhena 
na UFRJ, quando diretores e decanos se organizaram indepen-
dentemente da Reitoria para apresentar propostas ao edital 
CT Infra. Este germe de organização, que reagiu a intervenção 
Vilhena, foi depois incorporada nas administrações legitima-
mente eleitas que sucederam esta gestão como uma instância 
permanente de diálogo e consulta.
 A Plenária de coordenadores de extensão de unidades 
e centros não pretende em absoluto substituir o Conselho Uni-
ficado ensino-pesquisa-extensão que deve ser conquistado em 
luta a ser continuada.
 A UFRJ é uma das poucas universidades no Brasil que 
não tem um Conselho Unificado ensino-pesquisa-extensão. 
Esta falta de uma instância comum acentua a fragmentação e 
o tratamento destas questões que estão interligadas de maneira 
isolada. 
 Estamos convencidos de que a construção de uma 
universidade diversa, plural, que dialogue entre as áreas de co-
nhecimento somente será plenamente possível quando for ins-
taurado o Conselho Unificado, colocando no mesmo âmbito 
de discussão e construção coletiva ensino de graduação, de pós-
graduação pesquisa e extensão. 
 A Pró-Reitoria de Extensão resolveu implementar a 
Plenária de Coordenadores de Extensão de Unidades e Centros 
como uma saída para conseguir fazer uma gestão democrática 
e compartilhada com os responsáveis diretos pelas atividades 
de extensão, sendo consciente de que esta instância não substi-
tui o Conselho Unificado cuja criação é atribuição exclusiva do 
Conselho Superior da Universidade e requer uma mudança do 
estatuto da UFRJ. 
 A proposta da plenária tinha como objetivo funda-
mental democratizar a gestão da extensão na UFRJ dividin-
do com este coletivo as decisões fundamentais da política de 
extensão na universidade, e criando um canal permanente de 
transmissão das decisões da plenária para as unidades e centros.
 As reuniões acontecem mensalmente às quartas feiras 
à tarde na Sala dos Conselhos, simbolicamente significando a 
importância desta reunião como equivalente aos conselhos de 
graduação e pós-graduação que acontecem neste local. Cada 
coordenador é identificado e reconhecido, e ao mesmo tem-
po em que encaminha para as unidades as resoluções adotadas, 
traz de volta as demandas mais frequentes. As atas das reuniões 
estão disponíveis na página da PR-5.
 Trata-sede uma instância consultiva que possibilita 
a Pró-Reitoria de Extensão ouvir a comunidade acadêmica e 
construir junto com ela as diretrizes de sua política. Suas deli-
berações não tem caráter impositivo – como acontece nos cole-
giados CEG e CEPG – mas certamente foram entendidas des-
ta maneira na atual gestão, que pautou nela todas as discussões 
importantes de sua gestão, destacamos entre outras questões:
• Aprovação dos editais anuais de concessão de bolsas PIBEX.
• Aprovação do edital anual de bolsas de eventos da UFRJ.
• Criação de um novo edital Pró-Cultura e Esporte com apoio 
específico a estes grupos.
• Adoção do sistema SIGPROJ para registro de todas as ações 
de extensão.
• Elaboração, discussão e votação da proposta encaminhada ao 
CEG de creditação das ações de extensão. 
• Discussão e implementação do novo formato da Semana Na-
cional de Ciência e Tecnologia na UFRJ.
• Discussão e criação da Central de Apoio a Eventos da PR-5 
para apoio a atividades de extensão. 
• Discussão e votação do Regulamento da Extensão.
• Discussão e aprovação do Mapa da Extensão.
• Discussão de normas para cursos de extensão.
 A leitura das Atas da Plenária mostra como aos pou-
cos esta instância foi consolidando um canal de informação, 
discussão e troca de experiências entre a Pró-Reitoria e as uni-
dades acadêmicas, possibilitando uma construção democrática 
e participativa das decisões. 
Relatório de Gestão 2011• 2015
12
2.2. Creditação da Extensão - Um longo caminho para a con-
solidação acadêmica da extensão 
 A seguir, descrevemos os passos adotados pela Pró
-Reitoria de Extensão (PR-5) da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro (UFRJ), com o apoio da Plenária de Coordenadores 
de Extensão dos Centros e Diretores Adjuntos das Unidades, 
da Pró-Reitoria de Graduação e dos coordenadores de extensão 
e de graduação dos cursos para a inserção e creditação das ações 
extensionistas nos eixos curriculares dos cursos de graduação.
A extensão universitária é concebida como “um processo 
interdisciplinar educativo, cultural, científico e político 
que promove a interação transformadora entre uni-
versidade e outros setores da sociedade” (FORPROEX, 
2010), que envolve alunos, docentes e técnicos-adminis-
trativos, do corpo social da Universidade, no desenvol-
vimento de ações voltadas para atender as demandas da 
população.
 A partir do conceito de extensão e na perspectiva 
do Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei Federal nº 
13.005), em sua Meta 12.7 indica que as Instituições de En-
sino Superior brasileiras deverão “assegurar, no mínimo, 10% 
(dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para 
a graduação em programas e projetos de extensão universitá-
ria, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande 
pertinência social” (BRASIL, 2012).
 Como o Plano Nacional de Educação 2001-2010 
já continha uma meta prevendo a inclusão de dez por cento 
de ações de extensão nos currículos dos cursos de graduação, 
a UFRJ iniciou essa discussão desde 2005. Na Gestão 2011-
2015 da Pró-Reitoria de Extensão, essa meta foi incorporada 
ao Plano de Trabalho da Pró-Reitoria de Extensão. Em 2011, 
verificamos que a tão desejada integração ensino-pesquisa e 
extensão que, em tese, deveria pautar a atuação de todos os do-
centes da UFRJ estava, em geral, bastante assimétrica. Estas 
três atividades não tinham a mesma importância nem o mesmo 
grau de institucionalização na nossa Universidade.
 As atividades de ensino de graduação de caráter 
obrigatório constituem a base da formação de nossos alunos 
e ocupam a maior parte da carga horária de nossos docentes, 
as atividades de pós-graduação e pesquisa têm normas próprias 
regulamentadas pela CAPES e CNPq, mas não incorporam a 
todos os docentes. E neste panorama, a extensão era feita com 
baixa institucionalização e consequentemente sem a devida va-
lorização profissional.
 Face a esta percepção, enveredamos pelo caminho de 
fazer um diagnóstico da extensão na UFRJ. Para tanto, com o 
apoio da Plenária de Coordenadores de Extensão de Centros e 
Unidades e da Pró-Reitoria de Graduação, no período de ou-
tubro de 2011 a abril de 2012, realizamos uma pesquisa intitu-
lada: “(Re)conhecendo a extensão na UFRJ: Levantamento de 
atividades de extensão passíveis de receber créditos nos Cursos 
de Graduação da UFRJ“.
 Todas as unidades preencheram um formulário online 
e posteriormente foram feitas visitas às unidades de tal forma 
que fosse possível identificar as atividade de extensão desen-
volvidas na UFRJ. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a 
situação da UFRJ em relação a inclusão dos dez por cento de 
atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação. 
A finalidade foi identificar que cursos de graduação creditavam 
as atividades de extensão em seus respectivos currículos e de 
que forma creditavam, além de mapear outras atividades passí-
veis de serem aproveitadas para concessão de créditos. 
 Além do levantamento propriamente dito, a pesqui-
sa possibilitou a discussão entre os coordenadores de extensão 
e de graduação de cada unidade, sobre a efetiva presença da 
extensão nos seus cursos. Ao responder o questionário, tais co-
ordenadores tiveram a possibilidade de refletir sobre o que con-
sideravam extensão universitária e sobre a importância desta na 
formação de seus alunos.
 A coleta das informações foi realizada com base em 
um questionário eletrônico disponível na página da PR-5, o 
qual foi preenchido pelos coordenadores de graduação da 
UFRJ. Para completar os prazos de execução, foi previsto uma 
atuação direta de técnicos da PR-5 nos Centros de UFRJ au-
xiliando os coordenadores responsáveis pelo preenchimento. 
Além disso, a pesquisa foi divulgada através de página da Pró
Relatório de Gestão 2011• 2015
13
-Reitoria de Extensão. 
 O percentual de retorno dos questionários preenchi-
dos pelos coordenadores dos cursos de graduação foi de 70%. 
E dentre as formas de creditação das atividades de extensão fo-
ram encontradas: disciplinas obrigatórias e eletivas, Requisitos 
Curriculares Suplementares (RCS), programas/projetos de ex-
tensão e outros referentes à organização de cursos de extensão 
ou eventos (Tabela 1). 
 
 Além do questionário, foi realizada uma busca no Sis-
tema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) da UFRJ com 
o intuito de identificar as disciplinas obrigatórias e eletivas ou 
Requisitos Curriculares Suplementares (RCS) que continham 
a palavra “extensão” no nome da disciplina ou RCS. Essas in-
formações foram complementadas com dados da Pró-Reitoria 
de Graduação.
 Por meio dessa busca, identificamos 52 (cinquenta 
e duas) disciplinas ou RCS (Tabela 2), sendo que a maioria 
(44,2%) corresponde aos cursos de engenharia. Cabe destacar, 
ainda, os cursos das Ciências Biológicas que desde 1996 já cre-
ditam as atividades de extensão.
Tabela 1 – Formas de creditação das atividades de extensão relatadas pelos coordena-
dores de cursos de graduação da UFRJ, abril de 2012
Tabela 2 – Relação de Disciplinas identificadas no Sistema Integrado de Gestão 
Acadêmica, por curso de graduação. Abril, 2012
 Tanto os dados pesquisados no SIGA quanto os co-
letados na pesquisa mostram que em nenhum dos cursos de 
graduação da UFRJ foi encontrado o percentual mínimo de 
dez por cento de atividades de extensão incluídos em seus cur-
rículos.
 Os resultados da pesquisa foram discutidos na Plenária de 
Coordenadores de Extensão e no 9º Congresso de Extensão da 
UFRJ, realizado em outubro de 2012. 
Após a discussão dos resultados da Pesquisa com a Plenária de 
Coordenadores de Extensão, houve a proposta de elaboração de 
uma minuta de Resolução para encaminhamento ao Conselho 
de Ensino de Graduação (CEG), objetivando regulamentar o 
registro e a inclusão das atividades de extensão nos currículos 
dos cursos de graduação da UFRJ. 
 Esta minuta foi aprovada em dezembro de 2012 pela 
Plenária de Coordenadores de extensão e encaminhada para o 
Conselho de Ensino de Graduação (CEG) em janeiro de 2013.No CEG, foi analisada pela Câmara de Legislação e Normas, 
sendo aprovada em 05/06/2013 a Resolução CEG Nº 02/2013 
(UFRJ, 2013).
 A aprovação no CEG foi motivo de júbilo para os 
membros da Plenária e para todos os colegas que trabalham 
na extensão universitária uma vez que abre a possibilidade de 
reconhecer esta atividade como formadora de nossos alunos, 
com status similar a pesquisa. 
 No seu Artigo 1º desta Resolução fica estabelecido 
que:
As atividades de extensão reconhecidas pela UFRJ serão 
incluídas no histórico escolar dos estudantes dos cursos de 
graduação por meio de disciplinas ou Requisitos Curri-
culares já existentes em alguns cursos e/ou pela criação de 
um conjunto de Requisitos Curriculares Suplementares 
(RCS – EXT), denominados “Atividades Curriculares 
de Extensão”, com carga horária variável, em formato a 
ser definido por cada Unidade/Curso no seu respectivo 
projeto pedagógico, dentro dos balizamentos indicados 
nessa resolução. 
 Assim, a inserção das atividades de extensão nos cur-
sos de graduação foi aprovada como obrigatória e com o per-
Relatório de Gestão 2011• 2015
14
centual mínimo de dez por cento, conforme constata-se no § 1º 
do Art. 1º da Resolução CEG 02/2013 (UFRJ, 2013).:
 O conjunto de RCS-EXT referido no caput des-
se artigo deverá ser incluído como atividade obrigatória 
para todos os cursos de graduação da UFRJ, exceto para 
os cursos que já atendam ao mínimo de 10% de sua carga 
horária indicados como atividades de extensão em seus 
respectivos currículos.
 Esta Resolução foi alterada e complementada pelas 
Resoluções CEG no 03/2014, que autoriza a criação e inserção 
nos currículos de graduação de disciplinas de natureza mista e 
no 04/2014, publicada em 04/12/2014 reiterando que:
As atividades de extensão, em suas variadas formas, de-
vem obrigatoriamente fazer parte integrante dos cur-
rículos de todos os cursos de graduação, perfazendo um 
percentual mínimo de 10% da carga horária total do 
curso (UFRJ, 2014). 
 Para subsidiar a discussão do conteúdo destas Re-
soluções junto aos coordenadores das unidades em 2013 foi 
elaborado um folder (http://www.pr5.ufrj.br/images/stories/
documentos/FOLDER_CREDITA%C3%87%C3%83O_ 
Final_web.pdf ) e em 2015 publicado um Guia de Creditação 
da Extensão na UFRJ (https://www.pr5.ufrj.br/images/stories/
documentos/guia_credita%C3%A7%C3%A3o_web_2015.
pdf ) com orientações sobre o passo a passo do processo de cre-
ditação das ações de extensão na UFRJ. A seguir, foi estabele-
cido um calendário de reuniões com as Unidades acadêmicas, 
contando com a participação de coordenadores de extensão e 
coordenadores de curso de graduação, com o objetivo de ana-
lisar o currículo de cada curso, de modo a identificar como in-
serir a extensão sem aumentar a carga horária total do curso e 
prestar assessoria durante o processo de adequação das estrutu-
ras curriculares. Para essas reuniões, foram convidados também 
coordenadores de programas e projetos de extensão e docentes 
membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), que são 
responsáveis pela discussão sobre os currículos dos cursos. 
 As perguntas que surgiram durante as reuniões nas 
Unidades foram respondidas e disponibilizadas no site da 
Pró-Reitoria de Extensão, na sessão de perguntas frequentes. 
Disponível em: (http://www.pr5.ufrj.br/index.php/135-reso-
lucao-ceg-n-02-2013/828-resolucao-ceg-no-022013).
 Durante as reuniões nas Unidades, foram apresenta-
dos os passos para o processo de ajuste curricular de creditação 
da extensão nos cursos de graduação da UFRJ. 
 Na página da PR-5, é possível encontrar uma descri-
ção sucinta de cada projeto, programa ou curso registrados, di-
vididos por área temática (http://www.pr5.ufrj.br/).
 Para facilitar a visibilidade e divulgação das ações 
de extensão (programas, projetos, cursos e eventos) realizadas 
pelos docentes, discentes e técnicos-administrativos da UFRJ 
e registradas na Pró-Reitoria de Extensão, em 2015, foi cria-
do o Mapa da Extensão da UFRJ (https://www.google.com/
maps/d/viewer?mid=zfwa7dmI7WFM.kFUe6vDh0k6U). 
O Mapa, criado com a colaboração do laboratório ReAbi-
litArte do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas 
Computacionais (NCE/UFRJ), tem a finalidade de divulgar as 
ações de extensão desenvolvidas pela UFRJ. O Mapa é dinâ-
mico e foi elaborado especialmente para facilitar os estudantes 
no momento de inscrição nos Requisitos Curriculares (RCS) 
de Extensão. 
 No Mapa, são divulgadas informações relativas às 
ações de extensão que podem ser creditadas nos currículos dos 
cursos de graduação da UFRJ, conforme previsto na Resolu-
ção CEG Nº 02/2013, ou seja, programas, projetos, cursos e 
eventos, registrados no sistema de informação utilizado (o SI-
GPROJ).
 Utilizou-se o sistema Google Maps para identificar 
o local de realização da atividade de extensão. Ao acessar uma 
determinada ação é possível conhecer as seguintes informações: 
nome e contato do coordenador, Unidade de origem na UFRJ, 
área temática, resumo da ação, público-alvo e principal local de 
realização. Desta forma, o aluno que ingressa em algum curso 
de graduação da UFRJ terá maior facilidade para se inserir nas 
ações de extensão e cumprir os 10% (dez por cento) da car-
Relatório de Gestão 2011• 2015
15
ga horária total do curso preconizados pelo Plano Nacional de 
Educação.
 O Mapa está disponível na página da PR-5 desde 
março de 2015 e já é possível verificar a aproximação, integra-
ção e parceria da UFRJ com diversos seguimentos dos demais 
setores da sociedade, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. 
 A seguir, apresentamos a situação em que os cursos 
de graduação se encontram com relação ao processo de cre-
ditação da extensão. 
Gráfico 1 – Relação dos Centros da UFRJ com os respectivos números de cursos de 
graduação que foram representados nas Reuniões com a Pró-Reitoria de Extensão 
sobre a creditação das ações de extensão e que estão em processo de ajuste/reforma 
curricular para a inclusão da extensão e número de cursos que já implementaram a 
extensão no currículo até o primeiro semestre de 2015.
1- Centros da UFRJ: Pólo Xerem, Pólo Macaé, Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), 
Centro de Tecnologia (CT), Centro de Letras e Artes (CLA) e Centro de Ciências da Saúde (CCS).
*Acrescentando as habilitações dos cursos de graduação, o número total de modalidades de cursos de graduação passa para: CCJE (10), CFCH (15), CLA (30) e CCS (24).
 No período de agosto de 2013 a março de 2015 foram 
realizadas reuniões nas Unidades acadêmicas da UFRJ com os 
coordenadores de extensão, graduação e membros do Núcleo 
 Docente Estruturante (NDE), representantes de 105 
cursos de graduação da UFRJ. A partir das reuniões, os coorde-
nadores dos cursos iniciaram o processo de ajuste/reforma cur-
ricular para a implementação da extensão na grande curricular 
e 11 cursos já incluíram a extensão nos currículos (Gráfico 1 e 
Quadro 1).
Relatório de Gestão 2011• 2015
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Quadro 1– Relação de unidades da UFRJ com seus respectivos cursos de graduação e habilitações, que se encontram em processo de creditação das ações de extensão
Relatório de Gestão 2011• 2015
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Relatório de Gestão 2011• 2015
18
 O processo de ajuste curricular dos cursos visitados 
encontra-se em tramitação nas respectivas Unidades ou em fase 
de aprovação no Conselho de Ensino de Graduação (CEG). 
Até o primeiro semestre de 2015, a inserção da extensão já es-
tava contemplada em 12 Cursos de graduação (Quadro 2). 
Quadro 2 – Relação de cursos de graduação que em março de 2015 já contemplavam 
na grade curricular 10% da carga horária total do curso com ações de extensão.
 Além das discussões internas, este tema de Credita-
ção das ações de extensão tem sido aprofundado nos Fóruns de 
Pró-Reitores das Universidades Brasileiras, nos Congressos ou 
Seminários de Extensão e nos encontros denominados Rodas 
de Conversassobre Creditação da Extensão (promovidos pelas 
Pró-Reitorias de Extensão das Universidades públicas da re-
gião Sudeste).
 Finalizando, trazemos os desafios que ora enfrenta-
mos nesse processo de implementação da meta 12.7 do Plano 
Nacional de Educação, bem como das Resoluções CEG Nº 
02/2013, 03/2014 e 04/2014 referentes ao processo de credita-
ção da extensão na UFRJ. 
 O primeiro desafio consiste em como fazer o ajuste 
curricular para inclusão dos 10% de atividades de extensão sem 
aumentar a carga horária total do curso. Este tem sido o foco 
das discussões e durante a elaboração da proposta do ajuste cur-
ricular os coordenadores podem contar com o apoio da equipe 
da Pró-Reitoria de Extensão e da Pró-Reitoria de Graduação, 
que semanalmente atendem os docentes no que tange ao escla-
recimento de dúvidas sobre o processo de creditação.
 Além da inclusão na grade curricular é necessário que 
haja ações de extensão disponíveis para inserção dos alunos. 
Assim, um segundo desafio é ampliar o número de atividades 
de extensão, de modo que todos os alunos de graduação te-
nham a oportunidade de participar e cumprir a carga horária 
prevista para estas atividades, durante os anos de sua formação. 
 Outro desafio consiste em incluir na discussão toda 
a comunidade acadêmica envolvida com o projeto pedagógico 
dos cursos (docentes, estudantes e técnicos) e, nestas discussões 
percebemos a necessidade de esclarecer o significado dos con-
ceitos: programa, projeto, curso e evento, de extensão. Os re-
presentantes das unidades referem também questões referentes 
à necessidade de estrutura, recursos materiais e de pessoal de 
apoio, para a efetivação das ações extensionistas, o que reflete a 
situação da maioria das Universidades públicas brasileiras, não 
só no que tange a extensão, como também ao ensino e a pesquisa. 
 A fim de que os alunos possam conhecer quais as pos-
sibilidades de ações de extensão seu Curso ou outras Unidades 
da UFRJ oferecem, faz-se necessário criar mecanismos de di-
vulgação de todas as atividades em desenvolvimento. Portan-
to, neste processo de creditação da extensão é preciso que as 
Universidades formulem uma política institucional de forma 
participativa, valorizem a participação de professores, alunos e 
técnicos na extensão, ampliem as possibilidades de ações ex-
tensionistas, e utilizem um sistema único de registro das ações 
de extensão, de forma que facilite a visibilidade e o contato dos 
alunos com os coordenadores das ações.
 Com relação às implicações para a carreira docente, 
alguns reflexos da implementação das Resoluções CEG Nº 
02/2013, 03/2014 e 04/2014 já podem ser observados. As ati-
vidades de extensão passaram a ser pontuadas também como 
um dos critérios de distribuição de vagas docentes pela Co-
missão Temporária de Alocação de Vagas Docentes (COTAV) 
da UFRJ. Além disso, a Resolução CONSUNI Nº 08/2014 
aprovada pelo Conselho Superior da Universidade, reforçan-
do a proposta de indissociabilidade entre a pesquisa, ensino e 
extensão, considerando que esse tripé tem igual importância 
Relatório de Gestão 2011• 2015
19
na carreira docente e no processo formativo dos acadêmicos, 
estabeleceu que em nenhuma das três atividades poderia ter 
pontuação igual a zero.
 Certos de que há um longo caminho a percorrer, es-
tamos enfrentando os desafios necessários e acreditamos que 
implementação da creditação representa um momento impor-
tante para a consolidação da extensão universitária no âmbito 
da UFRJ, como também está ocorrendo nas demais Institui-
ções de Ensino Superior Públicas Brasileiras.
 Diante do exposto, verifica-se que o processo de in-
serção da extensão nos cursos de graduação da UFRJ tem sido 
uma possibilidade para docentes, discentes e técnicos-adminis-
trativos, repensarem seus conceitos referentes às ações exten-
sionistas e ampliarem o interesse pela extensão, possibilitando 
uma formação mais cidadã, holística e uma maior integração 
entre a universidade e os demais setores da sociedade.
 Além destes benefícios, a reforma ou o ajuste curricu-
lar que acompanha o processo de creditação tem servido como 
uma ampla reflexão sobre as estruturas curriculares na UFRJ 
possibilitando uma renovação das mesmas e contribuindo 
substancialmente para a diminuição da evasão escolar na medi-
da em que coloca o aluno em contato direto com as demandas 
que sua área disciplinar deve atender. 
 A UFRJ depois da implementação da Resolução 
CEG 02/13, tornou-se referência nacional neste processo e 
tem sido convidada para participar ativamente da discussão da 
temática da creditação da extensão nos seguintes eventos:
...2015
...II Seminário Internacional de Extensão Universitária, re-
alizado de 22 a 24/04/2015, na Universidade Federal do Acre 
(UFAC), Acre, Rio Branco. Participação do Prof. Pablo Ce-
sar Benetti proferindo a Conferência de abertura sobre o tema 
“Curricularização da extensão: caminhos dialógicos”.
...45º Encontro Regional Sudeste do Fórum de Pró-Reitores 
de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior, 
realizado de 15 a 17 de abril de 2015, em Aracruz, Espírito 
Santo. Participação das professoras Ana Inês Sousa e Maria 
Helena do Nascimento Souza.
...Reunião da Pró-Reitorias de Extensão e Graduação da 
UNESP, realizada no dia 05 de março de 2015. Palestra pro-
ferida pela professora Ana Inês Sousa sobre a experiência da 
UFRJ na creditação das atividades de Extensão.
...4ª Roda de Conversa sobre Creditação da Extensão, reali-
zada em Uberlândia, Minas Gerais, em 26 de fevereiro de 2015. 
Participação da Profa. Maria Helena do Nascimento Souza. 
Apresentação da situação da UFRJ no que tange ao processo 
de Creditação da Extensão nos cursos de graduação, no debate 
junto aos Pró-Reitores de Extensão da região Sudeste.
...2014
...Mesa Redonda promovida pela Universidade Federal da 
Fronteira Sul, realizada em Chapecó/SC, no dia 27 de novem-
bro de 2014. Participação da Profa. Maria Helena do Nasci-
mento Souza, proferindo a Conferência: “A Extensão Univer-
sitária e a formação acadêmica”.
...XXXVI Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de 
Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su-
perior Públicas Brasileiras, realizado em Goiânia, Goiás, en-
tre os dias 16 a 19 de novembro de 2014. Participação do Prof. 
Pablo Benetti e da Profa. Maria Helena do Nascimento Souza. 
...X Semana de extensão da UFRRJ. Participação do Prof. 
Pablo Benetti proferindo a palestra “Creditação da extensão: 
uma proposta bem sucedida”, no dia 15/10/2014. 
...8º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, no dia 
25 de setembro de 2015, na Universidade de Montes Claros 
(UNIMONTES). Participação da Profa. Ana Inês Sousa como 
conferencista sobre o tema “Creditação das atividades de ex-
tensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ”.
...32º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. 
Participação do Prof. Pablo Benetti em mesa redonda sobre 
“Integração, Creditação e curricularização da extensão”, no dia 
11/09/2014.
...2ª Roda de Conversa sobre Creditação da Extensão, rea-
Relatório de Gestão 2011• 2015
20
lizada em São João Del Rei, Minas Gerais, realizada em 19 
de setembro de 2014. Participação da Profa. Maria Helena do 
Nascimento Souza, proferindo a Conferência: “A Extensão e a 
Creditação curricular”. 
...XXXV Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de 
Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Edu-
cação Superior Brasileiras, realizado em Belém, Pará, entre os 
dias 21 a 24 de maio de 2014. Participação do Prof. Pablo Be-
netti e da professora Ana Inês Sousa.
...6º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, reali-
zado no período de 19 a 22 de maio de 2014, em Belém, Pará. 
Participação do Prof. Pablo Benetti como palestrante na mesa 
redonda “Creditação da extensão: Visões modelos e práticas”, 
no dia 21 de maio de 2014.
...Mesa Redonda “A Extensão no Currículo: desafios e pos-
sibilidades”, no dia 10 de abril de 2013, na Universidade Es-
tadual de Feira de Santana, Bahia. Participaçãoda Profa. Ana 
Inês Sousa como palestrante.
...2013
...XII Congresso Iberoamericano de Extensión Universitá-
ria, realizado em Quito, no Equador, entre os dias 19 a 22 de 
novembro de 2013. Participação dos professores Pablo Benetti 
e Ana Inês Sousa na apresentação do trabalho “A experiência 
da UFRJ na creditação de atividades de extensão”. 
...XXXIV Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de 
Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su-
perior Públicas Brasileiras, realizado em Tocantins, entre os 
dias 07 e 09 de novembro de 2013. Participação dos professores 
Pablo Benetti e Ana Inês Sousa.
...XXXIII Encontro Nacional do FORPROEX – Fórum de 
Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Su-
perior Públicas Brasileiras, realizado no Rio de Janeiro, entre 
os dias 06 e 08 de maio de 2013. Participação dos professores 
Pablo Benetti e Ana Inês Sousa.
...LXI Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Institui-
ções Públicas de Ensino Superior da Regional Nordeste, no 
dia 03 de outubro de 2013, em Campina Grande, PB. Parti-
cipação da Profa. Ana Inês Sousa como palestrante na Mesa 
Redonda Contribuição para a Curricularização, abordando o 
tema “Creditação das atividades de extensão nos currículos dos 
cursos de graduação da UFRJ”.
...IV Simpósio Interno de Ensino, Pesquisa e Extensão da 
Faculdade de Farmácia da UFRJ, realizado em 30/08/2013, 
no Rio de Janeiro. Participação da Profa. Ana Inês Sousa como 
Palestrante na Mesa Redonda Extensão e Graduação, abordan-
do o tema “A Extensão no âmbito da Faculdade de Farmácia 
e da UFRJ”. 
...2012
...40º Encontro da Regional Sudeste de Pró-Reitores de 
Extensão de Instituições Públicas de Educação Superior 
- FORPROEX Sudeste, no dia 09 de outubro de 2012, em 
Alfenas, Minas Gerais. Participação da Profa. Ana Inês Sousa 
como palestrante na Mesa Redonda Flexibilização curricular e 
Extensão.
...DEPOIMENTO
Acredito que a obrigatoriedade de inclusão da Extensão no currículo dos cursos de Graduação poderá contribuir para a aquisição de experiências mútuas, 
entre o aluno e os diferentes integrantes dos diversos setores da sociedade, aumentando a interação entre eles, e ampliando os horizontes de atuação pro-
fissional do aluno. A inserção da extensão na grade curricular vai provocar uma mudança na realidade desses alunos, tornando-os mais engajados nas 
diferentes atividades, levando-o a interagir com a sociedade, permitindo assim que a universidade cumpra sua função social.
Profª Kátia Regina Netto dos Santos
 Coordenadora de Ensino de Graduação do Instituto de Microbiologia ProfessorPaulo de Góes – IMPPG/ UFRJ
Relatório de Gestão 2011• 2015
21
A inclusão da extensão no currículo dos cursos de graduação é importante porque permite ao estudante agregar à sua formação o papel da Universidade 
como geradora de conhecimento a partir da e para a sociedade, na qual, no futuro, ele atuará profissionalmente. Essa integração dá um sentido trans-
formador à graduação. 
Profª. Beany Monteiro 
Coordenadora de Extensão da Escola de Belas Artes - EBA/UFRJ - Coordenadora do Projeto Design em Empreendimentos Populares
2.3. Adoção do sistema SIGPROJ para o cadastro/registro 
das ações de extensão da UFRJ
 Desde o mês de janeiro de 2012, após discussão na 
Plenária de Coordenadores de Extensão, a Pró-Reitoria de Ex-
tensão adotou o Sistema de Informação e Gestão de Projetos 
(SIGProj) para o registro/cadastro das ações de extensão da 
UFRJ.
 Este sistema veio substituir o SIGMA que foi descon-
tinuado e na visão da Pró-Reitoria tem um papel fundamental 
na possibilidade de implantação de uma política de avaliação 
da extensão no nível nacional. 
 A adesão da UFRJ ao mesmo implica em tornar na-
cionalmente conhecidas as ações de extensão desenvolvidas por 
uma das maiores universidades púbicas e compromete o MEC 
com a manutenção do sistema bem como pressiona outras uni-
versidades a fazerem o mesmo. A inexistência de um sistema 
nacional unificado de registro das ações certamente dificulta a 
montagem de um sistema de avaliação confiável e comparativo 
entre universidades.
 O sistema permite que tenhamos maior agilidade e 
transparência no que tange à informação, avaliação, gestão e 
divulgação das ações de extensão.
 “O SIGProj tem como objetivo auxiliar o plane-
jamento, gestão, avaliação e a publicização de projetos de 
extensão, pesquisa, ensino e assuntos estudantis desen-
volvidos e executados nas universidades brasileiras. O 
SIGProj está sendo desenvolvido por pesquisadore e alu-
nos de várias universidades brasileiras (formando uma 
comunidade SIGProj) sob a coordenação do Ministério 
da Educação (MEC).” – pagina inicial do SIGProj
 Na UFRJ o SIGPROJ é utilizado para realização dos 
editais da PR-5: 1) Programa Institucional de Bolsas de Exten-
são (PIBEX); 2) Programa Institucional de Fomento a Cultura 
e ao Esporte (PRO-CULTURA E ESPORTE) e 3) Programa 
Institucional de Bolsas de Eventos (PIBEV). 
 Anualmente são abertos os Editais de Fluxo Contí-
nuo (para programas/projetos, cursos e eventos) que tem como 
objetivo cadastrar no SIGProjas ações de extensão que ainda 
não possuem registro na Pró-Reitoria de Extensão. Ou seja, 
os programas, projetos, cursos e eventos que não são apoiados 
por editais da UFRJ ou os que recebem apoio externo, como 
por exemplo, projetos apoiados por editais da SESu/MEC, 
FAPERJ e outros.
 Lembramos que antes de proceder o registro das 
ações no SIGPROJ estas devem ser aprovadas na Unidade de 
origem do coordenador. Nos casos em que a Unidade não te-
nha colegiado de extensão, as propostas devem ser aprovadas 
no colegiado do Departamento ou na Congregação.
 Atualmente a UFRJ já conta com 7.998 usuários ca-
dastrados no SIGPROJ (acesso em 09/06/2015).
2.4. Racionalização e otimização do orçamento custeio da 
PR-5
 A PR-5 desde o início da gestão 2011- 2015 fez uma 
análise aprofundada das despesas dos grandes eventos organi-
zados pela Pró-Reitoria, Semana Nacional de Ciência e Tecno-
logia, Conhecendo a UFRJ, Congresso de Extensão tentando 
racionalizar e otimizar os investimentos.
 Como resultado desta pesquisa, foram identificadas as 
rubricas nas quais poderíamos ter custos menores, entre elas, 
...DEPOIMENTO
Relatório de Gestão 2011• 2015
22
certamente, a locação de equipamentos e materiais utilizados 
na realização dos eventos, os quais consumiam grande parte 
dos recursos. Bem como, priorizando a alocação do maior volu-
me de recursos para pagamento de bolsas aos estudantes, con-
forme constata-se no Gráfico 2 e Tabela 3.
Gráfico 2 – Orçamento executado pela PR-5 na rubrica Bolsas e Auxílio Financeiros 
aos Estudantes no período 2011-2014
Tabela 3 - Orçamento executado pela Pró-Reitoria de Extensão, por rubricas, 
no período 2011-2014
 Do ponto de vista da gestão financeira, outra medida 
que adotamos foi formatar um pregão eletrônico com os itens 
que normalmente são usados nos eventos. A ata de registro de 
preços organizada pela PR-5 serve a toda universidade e cobre 
todos os itens necessários a realização dos eventos desta Pró
-Reitoria e com o refinamento da ata nos últimos anos, trouxe 
como o resultado a redução constante dos preços praticados.
 Finalmente, a Divisão de Atividades Gerenciais e Di-
visão Financeira apoiam e assessoram todas as demais Divisões 
e setores da PR-5 e das unidades acadêmicas na gestão dos re-
cursos internos e externos captados para a realização das ações 
de extensão.
2.5. Criação da Central de Apoio a Eventos
 Com as alterações realizadas no orçamento da PR-5, 
principalmente a redução dos gastos com a organização dos 
eventos, viabilizou a aquisição de novos equipamentos fazendo 
com que progressivamente substituíssemos os equipamentos 
alugados por equipamentos próprios. 
 Dessa forma, em março de 2012, foi possível a criação 
de um novo setor na PR-5 – a Central de Apoio a Eventos, 
que tem como finalidade apoiar prioritariamente a realização 
de eventos de extensão,no suporte de materiais e equipamen-
tos. No intuito de minimizarmos os gastos com sucessivas lo-
cações, tais equipamentos servem para suprir as necessidades 
dos eventos organizados pela PR-5, como exemplo, a Semana 
Nacional de Ciência e Tecnologia, o Congresso de Extensão e 
o Conhecendo a UFRJ. 
 No período que não estejam sendo utilizados nos 
eventos da PR-5, os equipamentos adquiridos até o presente 
momento ficam à disposição de toda a comunidade da UFRJ. 
Esta centralização dos equipamentos trouxe uma economia 
enorme para a UFRJ, na medida em que cada unidade não pre-
cisaria mais pagar a locação de equipamentos a terceiros, dimi-
nuindo as despesas de cada evento e otimizando o orçamento 
das unidades. 
 Esta central tem um ícone na página web da PR-5 e 
da UFRJ.
Relatório de Gestão 2011• 2015
23
A seguir, apresentamos os números com os resultados desse investimento e da utilização dos equipamentos pela PR-5 e Unidades 
da UFRJ (Quadro 3, Gráficos 3 e 4)
Quadro 3 – Investimentos em equipamentos e empréstimos, Central de Apoio a Eventos, no período 2011-2015.
Obs.: Início das operações em março de 2012.
Gráfico 3 – Totais de investimentos em equipamentos pela Central de Apoio a Even-
tos, no período 2011-2014 e previsão 2015 (R$) 
Gráfico 4 – Totais de empréstimos de equipamentos pela Central de Apoio a Eventos, 
no período 2011-2014 e previsão 2015 (R$)
Relatório de Gestão 2011• 2015
24
Quadro 4 - Equipamentos adquiridos e disponíveis para toda a 
comunidade da UFRJ.
2.6. Organização e preservação da memória da Extensão na 
UFRJ
 O Núcleo de Memória da Extensão da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro objetiva atender a crescente demanda 
externa e interna (docentes, técnicos, estudantes e, em especial, 
o corpo de funcionários que atuam na gestão na extensão na 
UFRJ) de informações relativas aos documentos de naturezas 
diversas que registram as ações de Extensão desenvolvidas pela 
UFRJ. Objetiva a identificação, organização, recuperação, pre-
servação, gerenciamento e compartilhamento dos acervos sobre 
extensão universitária disponíveis na Pró-Reitoria de Extensão, 
de modo a tornar acessíveis os seus conteúdos e contribuir para 
a preservação de sua memória. 
 O Núcleo foi criado em 2011 como um produto do 
Projeto Memória do Acervo Institucional da Extensão na 
UFRJ, apoiado pelo Edital FAPERJ N.º 05/2010 – Programa 
de Apoio à Projetos de Extensão e Pesquisa – EXTPESQ – 
2010, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa 
do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), coordenado pela Pro-
fa. Ana Inês Sousa.
 A importância da criação de um Núcleo para selecio-
nar, analisar, preservar e disponibilizar a memória construída 
pela Pró-Reitoria de Extensão nas últimas décadas passa pela 
importância de se preservar uma memória institucional não 
somente com o objetivo de ser um mero local “armazenador 
de memória”, mas de auto-conhecimento institucional. A fun-
ção do Núcleo como lugar de memória é, além de preservar a 
memória institucional, auxiliar na produção de novos projetos 
e produção de conhecimento que auxiliem na construção de 
novas memórias institucionais e sociais, construídas e recons-
truídas a cada momento.
 Nesse sentido, o Núcleo de Memória da Extensão da 
UFRJ se situa no campo da preservação e divulgação de bens 
culturais, destacando a importância da proteção dos acervos 
enquanto bem público e memória da sociedade nas três áre-
as de atuação da Universidade - ensino, extensão e pesquisa. 
Além de contar com funcionários da Pró-Reitoria de Extensão, 
o Núcleo conta com a participação de um docente e estudantes 
do Curso de Graduação em Biblioteconomia. 
III – EDITAIS COM FOMENTO INTERNO
3.1. Continuidade do Programa Institucional de Bolsas de 
Extensão (PIBEX)
 O Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PI-
BEX-UFRJ), criado em setembro de 2005, é mantido com re-
cursos próprios da Universidade e tem por objetivos contribuir 
Relatório de Gestão 2011• 2015
25
para a formação profissional e cidadã por meio da participação 
de estudantes de graduação no desenvolvimento de programas 
e projetos de extensão universitária e, fortalecer a instituciona-
lização das atividades de Extensão no âmbito das Unidades e 
dos Centros da UFRJ. 
 O edital PIBEX é o mais significativo em termos de 
recursos da PR-5, implantado na gestão anterior, foi continua-
do nesta gestão 2011-2015, entendendo que ele constitui uma 
saída para a inserção dos novos docentes nas atividades de ex-
tensão. Concede 900 (novecentas) bolsas anualmente e envolve 
todas as áreas temáticas de atuação da extensão universitária.
 Nas quatro edições apresentadas no presente relatório 
utilizamos o SIGPROJ em todo o processo de realização do 
edital, ou seja, inscrição, avaliação e acompanhamento dos pro-
gramas e projetos aprovados. 
Nos gráficos 5 e 6, apresentamos a evolução da demanda para o 
Edital PIBEX ao longo do período de 2012 a 2015.
Gráfico 5 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas - Edital 
PIBEX-UFRJ 2012-2015 
Gráfico 6 - Quantitativo de bolsas solicitadas e concedidas
Edital PIBEX 2012-2015
 A seguir são apresentados gráficos com o quantitativo 
de propostas aprovadas em cada área temática nos editais de 
2012 a 2015, evidenciando-se que as áreas de educação e saúde 
são as que mais se destacam em todos os editais (Gráficos 7 a 
10).
Gráfico 7 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE-
X-UFRJ 2012
Relatório de Gestão 2011• 2015
26
Gráfico 8 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE-
X-UFRJ 2013
Gráfico 9 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PIBE-
X-UFRJ 2014
Gráfico 10 - Quantitativo de propostas aprovadas por área temática - Edital PI-
BEX-UFRJ 2015
 Com relação à participação dos Centros Universitá-
rios observa-se que os Centros que mais aprovam propostas de 
programas e projetos são o Centro de Ciências da Saúde e o 
Centro de Filosofia e Ciências Humanas, o que é proporcional 
ao quantitativo de unidades vinculadas aos mesmos (Gráficos 
11 a 14).
Gráfico 11 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2012
Gráfico 12 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2013
Relatório de Gestão 2011• 2015
27
Gráfico 13 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2014
Gráfico 14 - Participação dos Centros Acadêmicos no Edital PIBEX-UFRJ 2
Relatório de Gestão 2011• 2015
28
3.2. Criação do Edital do Programa Institucional de Fomen-
to a Cultura e ao Esporte (PRÓ-CULTURA E ESPORTE)
 O Programa Institucional de Fomento à Cultura e ao 
Esporte – Pró-Cultura e Esporte tem como objetivo principal 
apoiar programas e projetos de extensão propostos por docen-
tes ou técnicos-administrativos de carreira de nível superior 
da UFRJ, nas áreas da Cultura e do Desporto, assim como, os 
grupos culturais, contemplando-os com bolsas de estudo para 
estudantes de graduação e pós-graduação e, rubricas de mate-
rial de consumo e de serviços de terceiros.
 Este Edital abrange as seguintes Linhas de Extensão: 
Artes Cênicas, Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Visuais, 
Espaços de Ciência, Esporte e Lazer, Mídias–Artes, Música e, 
Patrimônio cultural, histórico e imaterial.
 O Pró-Cultura e Esporte possui edição anual e desde 
sua criação foram apoiados 225 propostas, sendo 09 programas 
e 216 projetos (Gráfico 15). A submissão de propostas e o pro-
cesso de avaliação foram gerenciados pela Divisão de Cultura e 
Divulgação Científica, através da plataforma SIGProj.
Gráfico 15 – Quantitativo de propostas apoiadas por ano – Edital Pró-Cultura e 
Esporte 2012-2015
 O Edital Pró-Cultura e Esporte é exclusivo para ações 
de extensão, vinculadas a programas e projetos, nas áreas da 
cultura e do desporto, portanto, propostas que estavam clas-
sificadas em outras modalidades (como evento e curso) e que 
estavam fora da abrangência ou que não previam a indissocia-
bilidade entre ensino, pesquisa e extensão nãoforam recomen-
dadas.
 O principal motivo de reprovação de proposta neste 
edital foi não estar em consonância com os seus objetivos: 1) 
Não se caracterizar como projeto de extensão ligado à área da 
Cultura e do Esporte; 2) Encontrar-se fora da abrangência do 
Edital, como por exemplo, ações exclusivas de preservação do 
meio ambiente; 3) Tratar exclusivamente de pesquisa ou prática 
de ensino.
 Como consequência de uma avaliação criteriosa reali-
zada pela Comissão Avaliadora, pode-se constatar um aumen-
to significativo na qualidade das propostas apresentadas, assim 
como, o aumento de inscrições em consonância com o Edital. 
Embora exista um número menor de inscrição em 2015, a apro-
vação das propostas chegaram a 89% (Gráfico 16) e os recursos 
concedidos (R$ 922.625,62) foram quase a totalidade dos re-
cursos disponibilizados (um milhão) (ver abela 4). Observa-se 
que em 2012 não foi aprovado nenhum Programa para o Edital, 
contudo, esse número alterou com as edições posteriores e, em 
2015, foram apoiados 04 Programas, totalizando 09 Programas 
apoiados pelas quatro edições.
Gráfico 16 – Quantitativo de Propostas inscritas e apoiadas por Edição
Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015
Relatório de Gestão 2011• 2015
29
Recursos financeiros e bolsas
 No âmbito deste Edital, são disponibilizados recur-
sos financeiros no valor total de R$ 1.000.000,00 (Um milhão 
de reais), sendo 60 por cento destinados a bolsas estudantis. 
Os proponentes podem concorrer ao financiamento de até R$ 
30.000,00 (trinta mil reais) por projeto e de até R$ 50.000,00 
(cinquenta mil reais) por programa.
 As bolsas concedidas aos estudantes de graduação ou 
pós-graduação da UFRJ possui vigência de até doze meses e 
corresponderam as seguintes modalidades: 1) Bolsa Especial 
I – concedida ao estudante regularmente matriculado em curso 
de graduação e que esteja nos três últimos períodos do cur-
so, no valor unitário de R$ 720,00 (setecentos e vinte reais) 
ao mês, objetivando a consolidação da formação profissional 
e execução de programas ou projetos de extensão nas áreas da 
cultura e do esporte. 2) Bolsa Especial II – concedida ao estu-
dante regularmente matriculado em curso de pós-graduação, 
no valor unitário de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) ao 
mês, objetivando o estímulo ao aprimoramento acadêmico e 
na execução de programas ou projetos de pesquisa vinculados 
à extensão nas áreas da cultura e do esporte. 3) Bolsa PIBEX 
– Além das modalidades supracitadas, os proponentes podem 
também solicitar bolsas PIBEX, concedida ao estudante regu-
larmente matriculado em curso de graduação, no valor unitário 
de R$ 400,00 (Quatrocentos reais).
 Durante as 04 edições realizadas, foram conce-
didas 128 bolsas do tipo Bolsa Especial I, num total de R$ 
1.049.040,00 (um milhão, quarenta e nove mil e quarenta re-
ais) e 25 bolsas do tipo Bolsa Especial II, num total de R$ 
367.200,00 (trezentos e setenta e sete mil e duzentos reais). Na 
rubrica material de consumo, foram concedidos R$ 664.928,26 
(seiscentos e sessenta e quatro mil, novecentos e vinte e oito 
reais e vinte e seis centavos) e na rubrica pessoa jurídica fo-
ram concedidos R$ 1.462.456,50 (um milhão, quatrocentos e 
sessenta e dois mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e cin-
quenta centavos) – Tabela 4 e Gráfico 17.
 O total de recursos de fomento concedidos pelo edi-
tal, durante suas quatro edições, foi de R$ 3.543.634,76 (três 
milhões, quinhentos e quarenta e três mil, seiscentos e trinta e 
quatro reais e setenta e seis centavos). 
Tabela 4 - Recursos Concedidos por edital – Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015
Gráfico 17 – Recursos concedidos - Edital Pró-Cultura e Esporte 2012-2015
Relatório de Gestão 2011• 2015
30
...DEPOIMENTO
O Edital Pró-Cultura e Esporte da Pró-reitoria de Extensão da UFRJ veio atender uma antiga demanda dos grupos culturais e esportivos da UFRJ. 
O edital permitiu aos grupos culturais concretizar antigos projetos como a gravação de Cds e divulgação da musica brasileira de concerto, a viabilização 
da continuidade de projetos como A escola vai à ópera, que promove a inclusão sociocultural de crianças da rede pública de ensino através da montagem 
de óperas infantis, e o apoio aos projetos Coral Infantil da UFRJ e Brasil Ensemble-UFRJ, projetos de extensão universitária com mais de 20 anos de 
existência, colocando a UFRJ numa posição de vanguarda com a execução de projetos inovadores e inclusivos.
Profª. Maria José Chevitarese
Regente dos Coral Infantil da UFRJ e Brasil Ensemble-UFRJ
Coordenadora do projeto A escola vai à ópera
3.3. Criação do Edital do Programa Institucional de Bolsas 
de Eventos (PIBEV)
 O Programa Institucional de Bolsas de Eventos (PI-
BEV) foi implementado no ano de 2012, no âmbito da Pró
-Reitoria de Extensão, com o objetivo de apoiar a realização de 
eventos acadêmicos, propostos por docentes ou técnicos-ad-
ministrativos de carreira de nível superior da UFRJ, através da 
concessão de bolsas aos discentes participantes. 
 O Edital PIBEV 2014 referencia-se na definição de 
evento elaborada pelo FORPROEX, 2007: “Ação que implica 
na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela 
específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, es-
portivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou 
reconhecido pela Universidade”. 
 As propostas selecionadas através de edital buscam 
contemplar eventos que: 1) Contribuam para o debate, a divul-
gação e/ou desenvolvimento de ações específicas ou integradas 
de Ensino, Pesquisa e Extensão; 2) Promovam o envolvimento 
e a cooperação entre docentes, técnicos-administrativos e estu-
dantes; 3) Envolvam discentes em sua organização, possibili-
tando, desse modo, uma vivência interdisciplinar e interprofis-
sional. 
 O Edital PIBEV prevê a concessão de até 1000 bolsas
-evento no valor unitário de R$200,00 (duzentos reais) men-
sais, concedidas a alunos regularmente matriculados nos cursos 
de graduação da UFRJ. A bolsa-evento possui vigência mínima 
de um mês e máxima de três meses, comprometendo o discente 
a uma carga horária de 10 (dez) horas semanais. Do total de 
bolsas-evento 500 são concedidas por meio do edital PIBEV 
e 500 são concedidas para alunos que participam da produ-
ção e realização dos eventos organizados e executados pela Pró
-Reitoria de Extensão, a saber: Conhecendo da UFRJ, Semana 
Nacional de Ciência e Tecnologia da UFRJ e Congresso de 
Extensão da UFRJ.
 O PIBEV possui edição anual e desde sua criação 
foram apoiados 190 propostas de eventos acadêmicos, com a 
concessão de 1706 bolsas-evento, totalizando R$ 341.200,00 
(trezentos e quarenta e um mil e duzentos reais) em recursos 
concedidos para as quatro edições do Edital (Gráficos 18 e 
19). A submissão de propostas e o processo de avaliação foram 
gerenciados pela Divisão de Cultura e Divulgação Científica, 
através da plataforma SIGProj (Sistema de Informação e Ges-
tão de Projetos).
Relatório de Gestão 2011• 2015
31
Gráfico 18 – Quantitativo de propostas inscritas e apoiadas por Edital – Edital 
PIBEV 2012-2015
Gráfico 19 – Quantitativo de Bolsas-Evento concedidas - Edital PIBEV 2012-2015
 O Edital PIBEV é exclusivo para apoio a eventos aca-
dêmicos da UFRJ, portanto, propostas que não se enquadram 
na classificação de evento definidas pelo FORPROEX são des-
classificadas. A nota de corte para este Edital é 5,0.
 O Centro Acadêmico que mais tem aprovado pro-
postas de eventos no Edital PIBEV é o Centro de Ciências 
da Saúde, com 19 propostas aprovadas em 2012, 22 propostas 
aprovadas em 2013, 19 propostas aprovadas em 2014 e 22 pro-
postas aprovadas em 2015. 
 As bolsas remanescentes (não concedidas na seleção 
ou não utilizadas pelos proponentes) são realocadas para os 
eventos organizados pela Pró-Reitoria de Extensão. 
V – EDITAIS COM FOMENTO EXTERNO
4.1. Participação da UFRJ no Edital PROEXT – SESu/
MEC
 O Programa de Extensão Universitária (PROEXT) 
tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino su-
periorno desenvolvimento de programas ou projetos de exten-
são que contribuam para a implementação de políticas públi-
cas. 
 A Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ vem convocan-
do desde 2003 a comunidade universitária da UFRJ a apresen-
tarem propostas de desenvolvimento de programas e projetos 
no âmbito da extensão universitária a serem submetidos ao 
Edital PROEXT- MEC/SESu.
omo já é realizado desde 2009, na gestão atual, foi utilizada a 
metodologia de reuniões por linha temática no processo de de-
finição das propostas da UFRJ a serem enviadas para concorrer 
ao edital. O objetivo é organizar e sistematizar o processo de 
encaminhamento das propostas a serem submetidas ao edital. 
Participam das reuniões docentes pertencentes ao quadro efe-
tivo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o título de 
Doutor ou Mestre que desenvolvem ou tenham interesse em 
desenvolver atividades extensão, e participar do processo sele-
tivo de acordo com as condições, orientações e critérios esta-
belecidos no edital. Dessa maneira o processo ocorre de forma 
mais participativa e torna-se mais exequível para o tamanho da 
nossa universidade.
 O Edital PROEXT é realizado sempre no ano ante-
rior a sua execução, ou seja, o edital 2015 foi realizado em 2014 
para execução no ano de 2015. O limite de propostas a serem 
submetidas é definido pelo Edital, sendo no máximo 64 (32 
projetos e 32 programas) em 2013, 81 (41 projetos e 40 progra-
mas) em 2014, 77 (39 projetos e 38 programas) em 2015 e 81 
(41 projetos e 40 programas) em 2016. 
 Na tabela 5 e gráfico 20 apresentamos os resultados 
da participação da UFRJ nas últimas edições do Edital PROE-
XT, evidenciando o número de propostas inscritas e aprovadas 
Relatório de Gestão 2011• 2015
32
(contempladas com recursos), bem como o percentual de apro-
vação. Destaca-se que o maior percentual de aprovação ocorreu 
no Edital 2013.
Tabela 5 - Quantitativo de propostas inscritas e aprovadas (contempladas com recur-
sos) e percentual de aprovação - Edital PROEXT /MEC 2013-2016
OBS: Edital 2014 – realizado em 2013 para execução das propostas aprovadas em 
2014. Edital 2015 – realizado em 2014 para execução das propostas aprovadas em 
2015. O Edital 2016 ainda está em avaliação pela SESu/MEC.
Gráfico 20 - Evolução do quantitativo de propostas inscritas e aprovadas 
Edital PROEXT /MEC 2013-2016
OBS: O Edital 2016 ainda está em avaliação pela SESu/MEC.
 O edital PROEXT é o maior em termos de recursos 
investidos pelos diferentes ministérios em ações de extensão, 
coordenados pelo MEC, as diferentes pastas identificam as li-
nhas de investimento que desejam priorizar a e as universidades 
atendendo a este edital oferecem propostas.
 Nos termos do edital, cada IFES pode apresentar duas 
propostas de programas e duas propostas de projetos por cada 
linha temática e procurar conjuntamente a escolha dos progra-
mas e projetos que irão representar nossa universidade.
 Temos pautado nossa atuação neste edital pela bus-
ca de confluência entre diversos projetos, criando programas 
integrados que representem várias unidades acadêmicas. Este 
formato, certamente, traz enormes problemas para uma uni-
versidade fragmentada como a nossa, mas também tem como 
virtude o estímulo ao combate a esta mesma fragmentação.
 Para conseguir esta confluência, são organizadas reu-
niões por linhas temáticas onde cada projeto é apresentado e 
são escolhidos coletivamente os que melhor poderão represen-
tar a UFRJ. 
 As reuniões objetivam organizar e sistematizar o pro-
cesso de encaminhamento das propostas a serem submetidas ao 
Edital PROEXT - MEC/SESu, de acordo com as condições, 
orientações e critérios estabelecidos no mesmo.
A seguir, apresentamos como exemplo o calendário de reuniões 
realizadas para discussão dos programas e projetos a serem en-
caminhados pela UFRJ em cada linha temática para concorrer 
ao Edital 2016 (Quadro 5).
 
...DEPOIMENTO
A participação no Programa de Extensão Universitária - Proext, 
coordenado pela Secretaria de Ensino Superior vem apresentando a 
importância de investimentos de recursos públicos para o fortalecimen-
to das ações extensionistas. No período de participação do Programa 
“Educação de Jovens e Adultos: programa integrado de formação, edu-
cação continuada e desenvolvimento sociocultural” foi possível ampliar 
algumas das ações desenvolvidas e potencializar outras, dando condições 
de melhor articulação do diálogo com as comunidades e a construção de 
novos saberes.
Profª. Ana Paula de Abreu Costa de Moura 
Faculdade de Educação / UFRJ
Coordenadora do “Programa Educação de Jovens e Adultos: 
programa integrado de formação, 
educação continuada e desenvolvimento sociocultural”
Relatório de Gestão 2011• 2015
33
...DEPOIMENTO
Quadro 5 – Calendário de reuniões realizadas na UFRJ – Edital PROEXT 2016 - MEC/SESu
Ao longo de minha trajetória acadêmica pude participar da Extensão Universitária, por meio do Programa Integrado de Educação de Jovens e Adultos da UFRJ, 
onde atuei como alfabetizadora e hoje no mesmo espaço desenvolvo trabalhos como pesquisadora em conjunto com uma equipe de graduandos, técnica administrativa e 
professora doutora sobre as aprendizagens do sistema da escrita pelos alunos da EJA. Estar neste ambiente me proporcionou elaboração de artigos, resumos, elaboração 
de materiais pedagógicos e a participação em eventos acadêmicos, como o Congresso de Extensão e a Jornada de Iniciação Cientifica, realizados dentro da própria 
UFRJ e outros a nível nacional, entre eles o CBEU (Congresso Brasileiro de Extensão Universitária) em Porto Alegre e o Seminário Nacional Diálogos com Paulo 
Freire em Natal. As participações e atuações em diversos espaços, bem como as experiências vivenciadas pelos graduandos e demais, só se concretizaram através de nossa 
participação no edital PROEXT. 
Deste modo, ao contribuir com as bolsas dos estudantes, estas que são usadas por nós, para custeio de passagem, alimentação, materiais pedagógicos, despesas familiares, 
entre outras, este tem se tornado um facilitador para a permanência do aluno na universidade, de modo qualitativo, já que a formação se torna mais rica e concreta com 
as experiências vividas na Extensão Universitária. Por fim, ao cooperar financeiramente com Programa Integrado, o PROEXT tem sobretudo ajudado a construir 
uma sociedade mais acessível e igualitária para aqueles que não tiveram acesso a educação na sua infância e/ou juventude. 
Alcicleia Ramos dos Santos - Estudante de Pedagogia
Relatório de Gestão 2011• 2015
34
 Com relação à captação de recursos para extensão por 
meio desse edital, destaca-se o ano de 2014 no qual 27 propos-
tas foram contempladas com recursos (Gráfico 21).
Gráfico 21 - Recursos captados a extensão na UFRJ, por edital - Edital PROEXT 
2013-2016
 Os recursos deste edital são repassados pelo MEC a 
UFRJ e cabe a PR-5 contribuir para a gestão eficiente dos mes-
mos, assessorando os coordenadores responsáveis pelos proje-
tos nos procedimentos necessários para utilização dos mesmos 
dentro das normas legais.
 Esta tarefa não é simples porque requer muitas vezes 
qualificar os setores financeiros de unidades e decanias para que 
possam entender corretamente a sistemática de gastos da UFRJ 
e do Ministério da Educação. 
 A título de exemplo, apresentamos o resultado da par-
ticipação da UFRJ no Edital 2015 (Quadro 6).
Quadro 6 – Participação da UFRJ no Edital PROEXT 2015
Relatório de Gestão 2011• 2015
35
4.2. Participação da UFRJ nos Editais da FAPERJ para apoio 
a Extensão Universitária
 Com relação ao financiamento externo para extensão, 
destaca-se, ainda, o grande número de projetos aprovados pelos 
editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesqui-
sa (FAPERJ), conforme constata-se na tabela 6.
Tabela 6 – Quantitativo de projetos aprovados pelos Editais da FAPERJ no período 
2011-2014
 O edital do Programa Apoio a Projetos de Extensão e 
Pesquisa (EXTPESQ) foi criado em 2010, por uma demanda 
do Fórum de Pró-Reitores

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