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2009 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 1 COE754 DINÂMICA E CONTROLE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA Prof. Glauco Taranto Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE tarang@coep.ufrj.br 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 2 VISÃO GERAL DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 3 Um pouco de História • Início da transmissão CA em 1885 (Westinghouse) • Primeira linha de transmissão (20 km / monofásica) • Transmissão CA viabilizada pelo Transformador • Na virada do Século XX os sistemas trifásicos já preponderavam • Até 1920 os sistemas eram isolados • A interligação trouxe maior confiabilidade e maior economia – Nota: Se o sistema elétrico brasileiro não fosse interligado, precisaríamos de uma outra Itaipú. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 4 Um pouco de História (cont.) • Como tudo na vida não vem de graça, a interligação trouxe muitos e novos problemas • Alguns desses “problemas”: – Aumento dos níveis de curto-circuito, requisitando a instalação de disjuntores de maior capacidade; – “Problemas alheios agora nos incomoda”; – Manutenção do sincronismo – a estabilidade angular 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 5 A Estrutura de um SEP • São constituídos essencialmente de: – Sistemas CA trifásicos; – Máquinas síncronas; – Variadas fontes de energia; – Transmissão a longas distâncias Nota: a alta penetração de GD mudará o paradigma de operação dos SEP. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 6 A Estrutura de um SEP (cont.) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 7 Controle de SEP • Sistemas de controle – Na geração • Regulação de tensão • Regulação de velocidade • Estabilização de oscilações – Na transmissão • Equipamentos FACTS • Sistema CCAT – Na sala de controle • CAG • Controle coordenado de tensão 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 8 Sistemas de Controle Gerador Reg. Tensão Reg. Velocidade Cargas Sistema de Transmissão Controle de Tensão Controle de Freqüência Equipamento Shunt Equipamento Série HVDC CAG Freqüência Fluxo em linhas Despacho 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 9 Controle de SEP (cont.) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 10 Fenômenos Dinâmicos em Sistemas de Potência Descargas Atmosféricas Chaveamentos Ress. Subsíncrona Est. Trans./Dinâmica Din. Longo Prazo CAG Demanda 10e-7 10e-6 10e-5 10e-4 10e-3 10e-2 0.1 1.0 10 100 10e3 10e-4 10e-5 (segundos) 1 minuto1 ciclo1 grau (60Hz) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 11 ESTABILIDADE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA Capacidade de permanecer em equilíbrio operativo Equilíbrio entre forças em oposição ESTABILIDADE ANGULAR ESTABILIDADE DE TENSÃO ESTABILIDADE A PEQUENAS PERTURBAÇÕES ESTABILIDADE TRANSITÓRIA ESTABILIDADE MID-TERM ESTABILIDADE LONG-TERM GRANDES PERTURBAÇÕES PEQUENAS PERTURBAÇÕES Capacidade de manter sincronismo Equilíbrio de torques nas máquinas síncronas Grandes perturbações Primeiro swing Estudos até 10 s Capacidade de manter perfil de tensão aceitável em regime permanente Balanço de potência reativa Perturbações severas Grandes excursões de tensão e freqüência Grandes perturbações Eventos chaveados Dinâmica de OLTC e cargas Coordenação de proteção e controles Relações PxV e QxV em regime permanente Margem de estabilidade Reserva de reativo Ponto de Colapso Métodos Lineares INSTABILIDADE APERIÓDICA INSTABILIDADE OSCILATÓRIA Torque de sincronismo insuficiente Dinâmica rápida e lenta Período de estudo de vários minutos Freqüência do sistema constante e uniforme Dinâmica lenta Período de estudo de dezenas de minutos MODOS INTER-ÁREASMODOS LOCAIS MODOS DE CONTROLE MODOS TORSIONAIS Torque de amortecimento insuficiente Ação de controle desestabilizante Métodos Lineares 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 12 Sistemas Dinâmicos 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 13 Sistemas Dinâmicos • Uma criança no balanço do parque. • Sistemas mêcanicos massa-mola. • Circuitos elétricos RLC. • Uma xícara de café quente deixada em cima de uma mesa, é um sistema dinâmico? 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 14 Variáveis Dinâmicas M K B f x(t) M d x dt f t Kx B dx dt x B M x K M x M f t 2 2 1b g b g 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 15 Variáveis Dinâmicas u R L C y L di dt Ri y u i C dy dt LC d y dt RC dy dt y u R S| T| 2 2 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 16 Variáveis Dinâmicas 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 tempo (s) re sp o st a a o d e g ra u 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 17 Uma Visão da Estabilidade Transitória Sob a Ótica dos Torques 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 18 • Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (1687) • 1ª. Lei – um objeto se mantém parado, ou se move com velocidade constante, ao menos que uma força resultante haja sobre o mesmo • 2ª. Lei – a somatório das forças num objeto é proporcional à sua massa multiplicada por sua aceleração • 3ª. Lei – para cada força sobre um objeto, o objeto reage com uma reação igual e oposta As Leis de Newton 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 19 K DTM 2 2 dt d MTorques M 2 2 dt d MK dt d DTM Sistema Massa-Mola j M MKDD )t( 2 42 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 20 Interpretação dos Torques 2 2 dt d MK dt d DTM Torque de Amortecimento Torque de Sincronismo 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 21 K DTM Tim e (s e c .) A m p li tu d e Im p uls e Re s p o ns e 0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 -0 .2 5 -0 .2 -0 .1 5 -0 .1 -0 .0 5 0 0 .0 5 0 .1 0 .1 5 0 .2 0 .2 5 Resposta no Tempo em Função do Amortecimento D = 0 D > 0 te 0K M D < 0 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 22 K DTM Resposta no Tempo em Função da Constante da Mola Tim e (s e c .) A m p li tu d e Im p uls e Re s p o ns e 0 0 .5 1 1 .5 2 2 .5 3 3 .5 4 4 .5 5 -0 .1 0 0 .1 0 .2 0 .3 0 .4 0 .5 0 .6 01K 12 KK 0K 0K 0D M 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 23 Equação Mecânica da Máquina Síncrona 1 2Hs 0 s K D K S T m + + + - T e 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 24 Torques Eletromecânicos T K Ke S D T Ke SS T Ke DD • Torque de Sincronismo • Torque de Amortecimento 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 25 tempo T D T S Estável T T S D 0 0 tempo T D T S Instável aperiódico T T S D 0 0 tempo T D T S Instável oscilatório T T S D 0 0 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 26 Uma Visão Elementar da Estabilidade Transitória 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 27 Estabilidade Transitória • É a habilidade do sistema de potência manter seu sincronismo após sofrer uma grande perturbação, como por exemplo, um curto circuito, perda de geração, ou perda de uma grande carga. • Acarreta em grandes variações dos ângulos dos rotores dos geradores, fluxos de potência, valor das tensões, e outras variáveis. • É influenciada pelas características não lineares dos sistemas de potência. • É usualmente percebida nos primeiros segundos após o distúrbio. Sistema Máquina x Barra Infinita (arquivo: smib.fdx) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 29 Estabilidade Transitória: exemplo máquina x barra infinita E t X tr X 1 X 2 E B X T P eE' E B 0 P E E X Pe b T sin sinmax 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 30 Aumento da Potência Mecânica 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 (graus) P Área A1 0 1 Pm0 a bPm1 Área A2 1 m c 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 31 Critério das Áreas Iguais d dt H P Pm e 2 2 0 2 a f 0 0 0 P P H dm e mz a f E P P dm e1 0 1z a f área A1 E P P de m m 2 1 z a f área A2 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 32 Perda de linha 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 (graus) P Pe com LT #2 fora de serviço Pe comambas LT's em serviço ba 2 1 Pm a b Sistema Máquina x Barra Infinita Sistema Máquina x Barra Infinita (Perda de uma LT) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 35 Curto-circuito E t X tr X 1 X 21 E B X 22 F X' d E' E B 0 X tr X 1 X 21 X 22 F 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 36 Estabilidade Transitória 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 (graus) P Pe com LT #2 fora de serviço Pe com ambas LT's em serviço c10 Pm a b c d e Pe durante a falta m f 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 37 Máximo tempo de eliminação da falta 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 (graus) P Pe com LT #2 fora de serviço Pe com ambas LT's em serviço c20 Pm a b c d e Pe durante a falta Sistema Máquina x Barra Infinita (Curto-circuito) Ilhamento e Aumento de Carga (arquivo: smec.fdx) Potências Elétrica x Mecânica Potências Elétrica x Mecânica Frequência (zoom) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 35 40 45 50 55 60 65 Tempo (segundos) F re q u ê n c ia ( H z ) 10 20 30 40 50 60 70 80 57 57.5 58 58.5 59 59.5 60 60.5 61 Tempo (segundos) F re q u ê n c ia ( H z ) Parâmetros da Máquina Síncrona Parâmetro Valor H 3,302 D 0 Sbase 192 unids 1 R 0 Xd 165,1% Xq 159% Xld 23,2% Xlld 17,1% Xllq 17,1% Tldo 5,9 Tlldo 0,033 Tllqo 0,078 Modelo: Arrillaga & Watson Parâmetros típicos: Anderson & Fouad Nome no Simulight: (MaqSincr#Mdl:IV) Exemplo Ilustrativo Representação do eixo direto da máquina síncrona 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 45 Estabilidade Transitória • Carregamento dos geradores • Potência elétrica transmitida durante o defeito • Tempo de eliminação do defeito • Reatância de transferência pós-falta • Reatância do gerador • Inércia do gerador • Magnitude da tensão interna (E') do gerador • Magnitude da tensão da barra infinita (Eb) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 46 Ações de controle que tendem a manter o sincronismo • Aumento rápido e elevado da excitação da máquina (regulador de tensão) • Rápida eliminação da falta • Abertura monopolar • Ação rápida do regulador de velocidade (fast valving – máquinas térmicas) • Uso dos braking resistors, lâminas defletoras, etc.) • Corte de carga e/ou corte de geração • Rápida compensação série e/ou shunt 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 47 CURVA DE CAPACIDADE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 48 Limite da Corrente de Armadura 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 49 Limite da Corrente de Campo 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 50 Vista da Extremidade da Máquina 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 51 Limite associado ao aquecimento na extremidade da armadura 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 52 Efeito da redução da tensão terminal na capacidade do gerador 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 53 Efeito do resfriamento do gerador em sua capacidade 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 54 Sistema de Excitação AVR Diagrama esquemático de um gerador síncrono conectado a uma rede de transmissão para estudos de transitórios eletromecânicos Fonte: B. Stott, Proceedings of the IEEE, 1979. Máquina e suas malhas de controle Rede elétrica Malhas de Controle nos Geradores Regulador Integrado de Tensão e de Velocidade 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 58 Sistema de Excitação • Prover corrente contínua para o enrolamento de campo • Funções de controle e proteção através do ajuste da tensão aplicada ao enrolamento • Controle de tensão terminal e geração reativa e aumento da estabilidade do sistema • Funções de proteção para limites operativos 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 59 Sistema de Excitação REGULADOR EXCITATRIZ GERADOR SINAL ADICIONAL ESTABILIZADOR (PSS) TRANSDUTOR DE TENSÃO E COMPENSADOR DE CARGA LIMITADORES E CIRCUITOS DE PROTEÇÃO V ref Sistema de Potência 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 60 Classificação (segundo fonte de potência utilizada) • Sistemas de excitação CC (DC) • Sistemas de excitação CA (AC) • Sistemas de excitação estáticos (ST) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 61 Categoria Tipo da Excitatriz Fonte de Potência da Excitatriz Resposta Inicial Rápida? Modelo IEEE DC Gerador DC com comutador Grupo motor-gerador ou eixo da máquina não DC1 não DC2 não DC3 AC Alternador com retificador rotativo não controlado (brushless) Eixo da máquina não AC1 sim AC2 Alternador com retificador estacionário não controlado não AC3 Alternador com retificador estacionário controlado sim AC4 ST Fonte de tensão com retificador controlado Tensão de armadura da máquina síncrona ou tensão de barra auxiliar sim ST1 Fonte composta com retificador não controlado Tensão e corrente da máquina síncrona não ST2 Fonte composta com retificador controlado sim ST3 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 62 Sistema de Excitação CC regulador de tensão amplidyne armaduracampo excitatriz CC reostato de campo armaduracampo gerador CA : TP TC anel 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 63 Sistema de Excitação CA regulador CC armaduracampo excitatriz CA armaduracampo gerador CA : TP TC anel regulador CA referência CC referência CA 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 64 Sistema de Excitação Brushless armadura campo excitatriz CA armaduracampo gerador CA : TP TC regulador CA referência CA N S campo armadura excitatriz piloto CA trifásica 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 65 Cortesia: Alessandro Bulhões 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 66 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 67 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 68 Sistema de Excitação Estático 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 69 Sistema de Excitação estático com compoundagem Cortesia REPAR 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 70 Transformador de Excitação • É o transformador que conectado aos terminais da máquina, em conjunto com o transformador compound, ajusta a tensão de excitação a níveis adequados que fornecem a potência necessária para a excitação. • Na verdade, é um transformador que em geral, abaixa a tensão de 13,8 kV para 108 V, para em conjunto com o transformador compound, fazer alimentação do conjunto de SCR de potência que vai alimentar o campo do gerador. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 71 Transformador de Compoudagem • Manter a tensão do gerador alta o suficiente, para que durante a ocorrência de um curto-circuito, seja mantida a corrente de curto, durante o tempo necessário para que haja o desligamento seletivo da proteção. • Manter a excitação do gerador, quando em casos de defeitos próximos aos terminais da máquina, e a tensão da mesma cair abaixo de 30% do valor nominal, evitando o bloqueio da excitação automática do sistema, até a atuação do sistema de proteção. • A Compoudagem basicamente consiste em um grupo de transformadores de corrente, ligados em triângulo, cujos secundários estão conectados em série com o secundário do transformador de excitação, complementando a corrente de campo do gerador. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 72 AVR - Unidade de Controle • Esta unidade é que irá controlar os disparos dos SCR, controlando assim a corrente de excitação do gerador e, conseqüentemente a tensão ou carga reativa de acordo com a condição em que o mesmo estiver operando. • Modos de Operação – Automático – Manual 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 73 Modo de Operação "Automático" • No modo de operação "automático", o sistema compara a tensão de saída do gerador com o valor de referência pré-fixado e, caso haja diferença os disparos dos SCR são alterados (o que altera a corrente de excitação) até que se consiga nos terminais da máquina, a tensão desejada. Na operação em automático, pode-se variar a tensão da máquinamanualmente, mas somente entre os valores de 90 a 110% da tensão nominal, através do console do Sistema de Controle e Monitoração Distribuído (SCMD), ou da chave de variação da mesa de controle, ou diretamente no painel de excitação do AVR, através dos botões de aumentar ou diminuir do canal automático. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 74 Modo de Operação "Manual" • No modo de operação "manual", os disparos dos SCR são controlados de acordo com o valor de referência pré-fixado. Neste modo de operação pode-se variar a tensão de saída de zero até o máximo, atuando no console do SCMD, ou na chave de variação da mesa de controle, ou diretamente no painel de excitação do AVR, através dos botões de aumentar ou diminuir do canal manual. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 75 AVR - Estágio de Potência • O estágio de potência consiste de dois conjuntos de SCR ligados em ponte trifásica, alimentadas pelos transformadores de excitação e compound, controladas pelos canais automático ou manual. • Sua função é fornecer corrente contínua controlada para o campo do gerador. • Somente um conjunto de SCR é necessário para a operação do gerador a plena carga, ficando o outro conjunto na reserva, que em caso de defeito no que está operando o reserva entra em operação sem que ocorra falta de corrente de excitação para o gerador. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 76 Modelo de Sistema de Excitação G 1 G 2 G 3 H 1 H 2 H 3 + + + + + - - - - excitatrizestágios amplificadores laços internos de estabilização laço de estabilização principal V ref V pss | V | 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 77 Modelo DC2A do IEEE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 78 Modelo AC1A do IEEE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 79 Modelo AC4A do IEEE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 80 Modelo ST1 do IEEE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 81 Modelo ST1A do IEEE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 82 Regulação de Velocidade Controle Carga-Freqüência Diagrama esquemático de um gerador síncrono conectado a uma rede de transmissão para estudos de transitórios eletromecânicos Fonte: B. Stott, Proceedings of the IEEE, 1979. Máquina e suas malhas de controle Rede elétrica Malhas de Controle nos Geradores Regulador Integrado de Tensão e de Velocidade 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 86 Controle Carga-Freqüência • Regulação primária (RT) – Sem queda de freqüência (regulador isócrono) – Com queda de freqüência (estatismo) • Regulação secundária (CAG) – Controle da freqüência (flat frequency) – Controle do intercâmbio (flat tie) – Controle de ambos (TLB – Tie-line bias) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 87 Curva Típica da Carga 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 88 Freqüência 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 89 Aproximação da variação da carga com a freqüência 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 90 Malhas de controle 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 91 Regulador de Velocidade Controle Automático da Geração Xisto Vieria Filho Regulador de Velocidade 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 92 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 93 Regulador Isócrono f P s K 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 94 Característica f x P f Pg Pg0 f0 0 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 95 Regulador com Estatismo Permanente P R s K f 0)( 1 00 ff R PP GG 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 96 Característica f x P 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 97 Regulador com Estatismo 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 98 Repartição da carga entre duas unidade geradoras dd PP 1P 2P 1R 2R 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 99 Repartição da carga entre duas unidade geradoras 1 1 ' 11 R f PPP 2 2 ' 22 R f PPP dPPP 21 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 100 CAG • Controle da freqüência – Balanço geração/carga Área de Controle 1 Área de Controle 2 Carga 1 Carga 2 Pg1 Pg2 Intercâmbio Pg3 Pg4 # 1 # 2 # 3 # 4 • Controle da intercâmbio 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 101 Perda de geração dentro da área de controle Freqüência Desvio de Intercâmbio 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 102 Perda de carga dentro da área de controle Freqüência Desvio de Intercâmbio 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 103 Regulação Secundária (CAG) R 1 reff f mecP GTs1 1 cagf 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 104 Possível Estrutura da Regulação Secundária barraf cagf PK s K I reff 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 105 Representação da Regulação Primária e Secundária R 1 mecP GTs1 1 cagf PK s K I f 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 106 Característica f x P com regulação secundária 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 107 Característica Dinâmica da Turbina Hidráulica (fase não mínima) w w sT sT sTurbina 1 2/1 )( 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 108 Turbinas Hidráulicas Pelton Francis Kaplan Turbina Francis com Eixo Horizontal 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 109 PCH de 5 MVA 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 110 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 111 Regulador com Estatismo Permanente e transitório s K rpR 1sT sT R T T t _ _ + + f P 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 112 Estatismos • Estatismo transitório – deve ser elevado para que o sistema seja estável • Estatismo de regime permanente – deve ser pequeno para que o sistema não tenha grandes variações de freqüência Sincronoscópio 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 113 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 114 Estabilização 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 115 Estabilidade de Sistemas de Potência • A natureza física da instabilidade • Ao tamanho da perturbação • Aos equipamentos, processos e domínio do tempo considerados • Ao método de solução Classificação quanto: 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 116 Modelo Dinâmico do Sistema , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , x f x x x r r r u u u t i n g x x x r r r u u u t j m i i n m k j n m k 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 0 1 2 b g b g Vetorialmente: , , , , , , x f x r u 0 g x r u RST t t b g b g 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 117 Ponto de Equilíbrio 0 f x r u 0 g x r u RST 0 0 0 0 0 0 , , , , b g b g • Estabilidade local • Estabilidade finita • Estabilidade global 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 118 Linearização y h x r u, ,b g y y h x r u h x x h r r h u u x r u x r u x r u 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 , , , , , , , , b g , , , , , , , , x 0 f x f r g x g r x r f u g u u y h x h r x r h u u x r u x r u x r u x r u L NM O QP L N MMM O Q PPP L NM O QP L N MMM O Q PPP L NM O QP L NM O QP L NM O QP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 119 Linearização I 0 0 0 x r x 0 J J J J x r B B u y C C x r D u L NM O QP L NM O QP L NM O QP L NM O QP L NM O QP L NM O QP L NM O QP 1 2 3 4 x r x r a Tx J x B u y C x D u a a a a a 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 120 Linearização 0 J x J r B u r J J x B u3 4 4 1 3r rb g x J x J J J x B u y C x CJ J x B u D u 1 2 4 1 3 4 1 3 r x r a b g b g x J J J J x J J B u A x B u y C C J J x C J B D u C x D u 1 2 4 1 3 2 4 1 4 1 3 4 1 c h c h c h c h r x r r r a 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 121 Modelo Clássico de Gerador T P E R E V R E V X R X e e T b T b T T T 2 2 2 cos sin onde ~ ~ ~ ~ ~ E V R jX I V R R j X X I Et a d t b a e d e tb g b g RT = Re + Ra e XT = Xe + X’d. 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 122 Modelo Clássico de Gerador d dt H T E R E V R E V X R X K d dt m T b T b T T T D F HG I KJ 1 2 2 2 2 0 cos sin 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 123 Modelo Clássicode Gerador 1. Obter as componentes da tensão terminal V Vr t cos e V Vm t sin 2. Obter as componentes da corrente terminal I PV QV V r r m t 2 e I PV QV V m m r t 2 3. Determinar a tensão interna ~ E V R I X I j V R I X Ir a r d m m a m d rb g b g 4. Determinar o ângulo de carga tan 1 E E m r 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 124 Modelo Clássico de Gerador d dt H T E V R E V X R X K d dt m b T b T T T D F HG I KJ 1 2 0 0 2 2 0 sin cos Ou na forma matricial d dt K H K H H T D S m L NM O QP L N MM O Q PP L NM O QP L NMM O QPP 2 2 0 1 2 0 0 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 125 Localização dos Pólos e resposta no tempo associada 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 126 Modelo Clássico de Gerador 1 2Hs 0 s K D K S T m + + + - T e 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 127 Controles em Sistemas de Potência RAT Gerador V ref E f d |V t | e + - SAE + Sistema de Excitação: RAT + SAE (PSS) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 128 Conceitos Básicos N NE S SE Não existia antes de 1999 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 129 Mapa Geográfico da Interligação Norte-Sul R I O X I N G U R I O D A S A L M A S R I O A R A G U A IA R I O T O C A N T I N S R IO P A R A N A O ANT I NZ I NH R I O S . F R A N C I S C O R I O F OR M O S O R I O COR R E NT E R I O P AR AGU A CU O J E Q U I T I NH ON HA R I O A R A A I R I O P R E T O R I O T O C A N T I N S AGUA S.SIMAO ITUMBIARA S.GOTARDO 2 JAGUARA PORTO MARIMBONDO IRAPE PIRAPORA FSA MOCAMBINHO JEQUITINHONHA ALMEN S. ANTONIO DE JESUS ITABAIANINHA JARDIM PENEDO SOBRADINHO P.BR BOA ESPERANCA EUNAPOLIS ELISEU PICOS BOM NOME COREMAS ACU TAP/XIN1 F.3 M.A.GRANDE MIRADOR BELEM S.DIVISA SALVADOR SME/TMA GOV MASCARENHAS ALTAMIRA BELO MONTE TUCURUI REP V. CONDE IPI/MAR ESTREITO MARABA SERRA QUEBRADA IMPERATRIZ FRAGOSO LAJ/SOB LAJ/IRE BARREIRAS IRECE SOB/SLV IRE/SLV MUSSURE S. LUIS FORTALEZA PIRIPIRI CRATEUS TERESINA QUIXADA MILAGRES RUSSAS MOSSORO SOBRAL PENTECOSTES B. ESP/MIL SJP/MIL MIRANDA PRES. DUTRA SEC.T/P SERRA da S. ROMAO SME/BJL BOM JESUS GOV FUNIL TRES MARIAS XAVANTES BANDEIRANTES CORUMBA NOVA PONTE CAPIM BRANCO CAMACARI NIQUELANDIA LAJ/SJP SAM/BJL I R V.GRANDE VALADARES MANGABEIRA VERMELHA COLOMBIA MARTINS MESA S.G.PARA TAQUARIL VARZEA DA PALMA IPATINGA T.OESTE S.LUZIA MACEIO JAGUARI NATAL NATAL II DA LAPA S. JOAO DO PIAUI ICO BJL/GMB PERISES C. PENA BANABUIU QUI/REC RECIFE MIL/REC XINGO ANGELIM AFONSO ITABAIANACICERO DANTAS OLINDINA SENHOR DO BONFIM JUAZEIRO ANHANGUERA EMBORCACAO M.CLAROS NEVES MESQUITA DOURADA CACHOEIRA ITAPEBI SAMAMBAIA POMPEU G U PERITORO ITAPARICA PAULO MOXOTO MESSIAS RIBEIRAO BRASILIA GERAL BARRO ALTO CATU DERIVACAO S. ISABEL R T. C C. GRANDE TACAIMBO GOIANINHA PAU FERRO PAPAGAIO S.3B LAJEADO IPUEIRAS PEIXE CANA BRAVA TUPIRATINS 500 kV AC TRANSMISSION REINFORCEMENT ALTERNATIVE NORTH-SOUTH INTERCONNECTION ALTERNATIVES DC IMPERATRIZ AC IMPERATRIZ S. DA MESA S. DA MESA PEIXE TUPIRATINS LEGEND HYDROELECTRIC PLANT SUBSTATION LT 230 kV LT 500 kV Eletrobrás GRUPO COORDENADOR DE PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS - GCPS LT 345 kV SOUTHEAST NORTHEAST NORTH CENTRAL WEST Cortesia da Eletrobrás 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 130 Conceitos Básicos N NE S SE Área de demanda elevada 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 131 Modos de Oscilação Eletromecânica N NE S SE S - SE 0,5 Hz N - NE 0,5 Hz S+SE - N+NE 0,2Hz Inércia agregada do Sul é três vezes maior do que a do Norte 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 132 ~ 4.000 km 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 133 Rede de Transmissão Brasileira comparada com a Europa Source: 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 134 Mode-Shape do Modo Entre-Áreas Norte-Sul (-0.034 1.079j) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 135 Cortesia Dr. Nelson Martins (CEPEL) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 136 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 137 -0.0003 -0.0002 -0.0001 0 0.0001 0.0002 0.0003 0 4 8 12 16 20 Time (s) N/NE S/SE Time Response for Brazilian System Dominated by North-South Mode Cortesia Dr. Nelson Martins (CEPEL) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 138 Damping Study of the N-S Mode Norte-Nordeste Sul-Sudeste Itaipu 50 Hz Rotor speed mode-shape for N-S mode Xingó Paulo Afonso IV L.Gonzaga Sobradinho Itaipu Transfer function residues for i/ VREFi associated with the N-S mode S/SE N/NE 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 139 Exemplo Sistema S/SE S SE F4 F2 F3 F1 Itaipu-50Hz Itaipu-60Hz 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 140 Raízes no Plano Complexo Malha Aberta Malha Fechada S/SE Xavantes 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 141 Phase shaping of PSSs for Xingó, P.A. IV and L. Gonzaga generators based on their transfer function residues for / VREF, considering both local and North-South modes imag real Modo Local Xingó Modo Inter-Área imag real Modo Local Luiz Gonzaga Modo Inter-Área imag real Modo Local Paulo Afonso IV Modo Inter-Área Damping Study of the N-S Mode 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 142 Auto-Excitação 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 143 Auto-Excitação C Gerador Síncrono V I 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 144 Autoexcitação )'1(' 1 1 )0(' ' )( )(' 2 2 CLT CL s e T sE sE ddo d q do fd q )'1(' 1 )0(' )(' 2 2 CLT CL s e sE qqo q d d Eixo d Eixo q 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 145 Autoexcitação 0 )'1(' 1 2 2 CLT CL ddo d dd LL ' dL C 2 1 C Ld 1 Condição para estabilidade como o fenômeno da autoexcitação ocorre quando: ou 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 146 Autoexcitação em Marimbondo 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 0,000 0,750 1,500 2,250 3,000 Tempo (s) VOLT 22 MARIMB-1MQ-1LT VOLT 22 MARIMBOC-2MQ-1LT 1 máquina 2 máquinas 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 147 Ressonância Subsíncrona (RSS) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 148 Sistema com compensação série 1 C n B L X LC X 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 149 Mecanismos da RSS • Efeito de gerador de indução (envolve apenas o sistema elétrico) • Interação torcional (envolve ambos os sistemas elétricos e mecânicos) • Ampliação de torque transitório (envolve ambos os sistemas elétricos e mecânicos, iniciado por uma grande perturbação) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 150 Efeito Gerador de Indução 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 151 Interação Torcional 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 152 First SSR Benchmark System with Single Line Diagram and Data P = 0.9 pu cos = 0.9 X L = 0.70 pu X C = 0.35 pu V = 1 pu R = 0.02 pu 892.4 MVA Massa H (s) Eixo K (pu/rad) HP 0.092897 HP-IP 19.303 IP 0.155589 IP-LPA 34.929 LPA 0.858670 LPA-LPB 52.038 LPB 0.884215 LPB-GEN 70.858 GEN 0.868495 GEN-EXC 2.822 EXC 0.0342165 HP IP LPA LPB GEN EXC Te w Massa H (s) Eixo K (pu/rad) HP 0.092897 HP-IP 19.303 IP 0.155589 IP-LPA 34.929 LPA 0.858670 LPA-LPB 52.038 LPB 0.884215 LPB-GEN 70.858 GEN 0.868495 GEN-EXC 2.822 EXC 0.0342165 HP IP LPA LPB GEN EXC Te w 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 153 HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo -0.468 + j 10.32 (1.64 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo +0.067 + j 99.80 (15.9 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo +0.032 + j 160.3 (25.5 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo +0.001 + j 202.8 (32.3 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo +0.078 + j 127.2 (20.2 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Pólo 0.000 + j 298.2 (47.5 Hz) HP IP LPA LPB GEN EXC Torsional Mode-Shapes Cortesia Dr. Nelson Martins e Dr. Sérgio Gomes (CEPEL) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 154 Root Locus Varying Transmission LineSeries Compensation 0 50 100 150 200 250 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 0 50 100 150 200 250 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Network Subsynchronous Mode Torsional Modes 0 50 100 150 200 250 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 0 50 100 150 200 250 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Xc=0.184 Xc=0.284 Xc=0.377 Xc=0.474 Network Subsynchronous Mode Torsional Modes Cortesia Dr. Nelson Martins e Dr. Sérgio Gomes (CEPEL) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 155 Root Locus Varying Transmission Line Series Compensation (Enlarged View of the Previous Figure) 80 85 90 95 100 105 110 115 120 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 Xc=0.474 Xc=0.474 Xc=0.42 Xc=0,45 Xc=0.50 Xc=0.53 Xc=0.42 Xc=0.50 Xc=0.53 80 85 90 95 100 105 110 115 120 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 Xc=0.474 Xc=0.474 Xc=0.42 Xc=0,45 Xc=0.50 Xc=0.53 Xc=0.42 Xc=0.50 Xc=0.53 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 156 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 0 100 200 300 400 500 600 700 Subsynchronous Mode Supersynchronous Mode Torsional Modes Electromechanical Mode Root-Locus Produced by Varying the Reactance of the Series Capacitor 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 157 Root-Locus Produced by Varying the Reactance of the Series Capacitor -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 50 100 150 200 250 Subsynchronous Mode Torsional Mode Xc=0.10 puXc=0.12 puXc=0.14 puXc=0.16 puXc=0.184 pu Xc=0.20 puXc=0.22 puXc=0.24 puXc=0.27 puXc=0.284 pu Xc=0.31 puXc=0.33 puXc=0.35 puXc=0.377 pu Xc=0.40 puXc=0.44 puXc=0.45 puXc=0.474 pu Xc=0.49 puXc=0.51 puXc=0.52 puXc=0.60 puXc=0.474 pu Cortesia Dr. Nelson Martins e Dr. Sérgio Gomes (CEPEL) 2008 / 2 Curso COE754 - Glauco Taranto 158
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