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Avaliação: Teoria e Prática Prof. Priscilla Pontes Webconferência II Retomar a web I Compreender a função social da avaliação da aprendizagem. Refletir sobre a importância da comunicação mediante o ato de avaliar. Proposta para Web II Refletir sobre instrumentos de avaliação e critérios de avaliação. Webconferência I Memórias que nos atravessam quando lembramos de nossa escolarização e de como fomos avaliados. AVALIAÇÃO COMO ATO DE DAR VALOR AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, SOMATIVA E FORMATIVA PRESENTE NA VIDA PARA ALÉM DA ESCOLA AUTORES – PESQUISADORES SUGESTÕES DE FILMES E LEITURAS Mas é necessário mesmo avaliar a aprendizagem do aluno? Avaliar é interpretar dados, fazer emergir sentidos, revelar o quantitativo e o qualitativo: o que significa esta prova? (p. 18) BARLOW (2006) A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. (Hoffmann,2005, p.15) O que é importante considerar ao avaliar a aprendizagem? O professor competente no avaliar a aprendizagem, sabe que é a prova é um momento privilegiado de estudo e não um acerto de contas, elabora bem as questões das provas, administra valores culturais ligados à avaliação. Utiliza linguagem clara e precisa para o comando das questões, cria questões favoráveis ao controle das emoções. (MORETTO, 2005p. 33) Uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. (MORETTO, 2005. p.50) Importante contextualizar a pergunta Questões do tipo “dê sua opinião” / fale o que você pensa... EM RELAÇÃO A QUÊ? O professor precisa estabelecer relações significativas entre sua disciplina e outras da mesma área do saber. (MORRETO, 2005p. 29) 9 Precisamos de critérios para avaliar a aprendizagem do aluno • O aluno precisar ficar sabendo onde eu quero que ele chegue. • Objetivos da aula, da avaliação precisam ficar claros! • O aluno precisa saber que está sendo avaliado. • Por que ele precisa dar conta desse conhecimento? • Estimular a autonomia. O trabalho que o aluno realiza não é para o professor! Mas... E a bendita prova hein? O professor competente não avalia seus alunos por uma prova. Da mesma forma não parece admissível um professor reprovar um aluno por alguns décimos nas notas. Cabe, sim, ao professor competente, utilizar diversos instrumentos de avaliação da aprendizagem para poder julgar a possível competência do aluno numa situação específica. (MORRETO, 2005.p.29) Slide 12 AMSS5 vírgula depois de prova Adriana Maria Salgado Silva; 06/04/2020 • Não é acabando a prova escrita ou oral que melhoraremos o processo de avaliação da aprendizagem, mas re-ssignificando o instrumento e elaborando-o dentro de uma nova perspectiva pedagógica. (MORETTO, 2005,p.9) E no caso de um Instrumento de Avaliação, pra que serve? Rever o plano de ensino/aprendizagem Aproximar das aprendizagens dos alunos Possibilidades de Aprendizagens Quais os Limites e as Possibilidades que os Instrumentos de Avaliação oferecem? Sobre as questões éticas que tangenciam o ato de avaliar... A avaliação da aprendizagem não pode mais ser vista desvinculado ao fazer ético Exige comprometimento docente para e com a formação humanística moral e ética. Deve construir-se como processo de construção de conhecimentos significativos e valores humanos que preparem para lidar com a realidade. E Sobre os Critérios de Avaliação? • Clareza onde queremos chegar com o ensino; • Expor aos estudantes o que esperamos deles; • Coerência ao analisar as aprendizagens dos outros; • Subjetividade precisa ser considerada, bem como os afetos dos professores e estudantes; • Os critérios revelam o que espero do outro. O QUE A LDB 9394/96 FALA SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art. 21. A educação escolar compõe-se de: • I – a educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; • II – educação superior. A educação infantil na LDB 9394/95 Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. • Art. 30. A educação infantil será oferecida em: • I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; • II – pré-escolas, para crianças de quatro a cinco anos de idade. • Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. CRIANÇA DE 0 A 5 ANOS NÃO DEVE FAZER PROVA!!! Art. 24 . A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II – a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: • a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; • b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; • c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; • III – nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; • b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; • c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; • d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; • e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; Pesquisar Modelos de Relatórios para a Educação Infantil Avaliar é chegar perto! Referências • BARLOW, M. Avaliação escolar: mitos e realidades. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2006. • FIGUEIRAL, A. S. Notas Baixas! O que fazer? São Paulo: República Editorial, 2009. • HOFFMANN, J. Mitos e Desafios. Porto Alegre: Mediação, 2005. • LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2006. • MORETTO, V. P. Prova – um momento privilegiado de estudo – não um acerto de contas. 6 edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. • PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à Regulação das Aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia Ramos. – Porto Alegre: Artmed, 1999.
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