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Percepcao - psicologia cognitiva

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Professora Doutora Cláudia Castro 
Professora Doutora Luisa Ribeiro 
2016/2017 
 
“Conjunto de processos através dos quais 
RECONHECEMOS, ORGANIZAMOS e 
ENTENDEMOS as sensações dos estímulos 
ambientais” 
 
 
(Epstein, Rogers, 1995; Goodale, 2000ª, 2000b; 
Kosslyn, Osherson, 1995; Marr, 1982; Pomerantz, 2003) 
 A PERCEPÇÃO compreende muitos 
fenómenos psicológicos. 
 
 A mais estudada é a PERCEPÇÃO VISUAL. 
 
 Para conhecer alguns fenómenos da 
PERCEPÇÃO , os psicólogos geralmente 
estudam situações que levantam problemas 
para compreender as nossas sensações. 
 É preciso organizar as sensações para formar 
um PERCEPTO, ou seja, uma representação 
mental de um estímulo percebido. 
 
 
 É preciso organizar as sensações para formar 
um PERCEPTO, ou seja, uma representação 
mental de um estímulo percebido. 
 
 
 
 
 É preciso organizar as sensações para formar 
um PERCEPTO, ou seja, uma representação 
mental de um estímulo percebido. 
 
 
 É preciso organizar as sensações para formar 
um PERCEPTO, ou seja, uma representação 
mental de um estímulo percebido. 
 
 
 Às vezes, não se consegue perceber o que 
existe. 
 
 Noutros casos, percebem-se coisas que não 
existem…. 
 
 … percebem-se coisas que não existem…. 
 
 
 
 
 
 O triângulo preto… 
 Será mais escuro que o resto do fundo? 
 
 O triângulo branco e o triângulo negro no 
centro do painel parecem que saltam aos olhos, 
mas quando se olha cuidadosamente para cada 
um dos painéis, pode-se ver que os triângulos, 
na verdade não estão ali. 
 
 O preto que forma o triângulo central no painel 
esquerdo parece mais escuro ou mais preto que 
o preto ao seu redor…. Mas não é. O mesmo 
acontece com o triângulo branco… 
 
 Os dois triângulos centrais são ilusões de ótica. 
 Às vezes, não se consegue perceber o que 
existe. 
 
 Noutros casos, percebem-se coisas que não 
existem…. 
 
 E também percebemos coisas que são 
impossíveis de existir… 
 A existência de ilusões perceptivas indica que 
aquilo que se sente (por meio dos órgãos dos 
sentido) não é necessariamente o que é 
percebido (na mente). 
 A existência de ilusões perceptivas indica que 
aquilo que se sente (por meio dos órgãos dos 
sentido) não é necessariamente o que é 
percebido (na mente). 
 A mente pode utilizar a informação sensorial 
disponível e manipulá-la de alguma forma 
para criar REPRESENTAÇÕES MENTAIS de 
objetos, propriedades e relacionamentos 
espaciais do próprio ambiente (Peterson, 1999) 
 A maneira como os objetos são representados 
depende em parte do ponto de vista do 
indivíduo ao percebê-los. 
 
 Ao longo de milénios, as pessoas reconhecem 
que o que se percebe geralmente é diferente 
dos estímulos sensoriais retilíneos que chegam 
aos receptores dos sentidos 
 
 Princípios da visão 
 
 SUPER INTERESSANTE COLEÇÕES - O 
CORPO HUMANO - VISAO 
 https://www.youtube.com/watch?v=uD04F2
wyDiA 
 
 
 
Como é que percepcionamos os objetos ? 
 
Objeto distal 
•Mundo 
externo 
Meio 
informacional 
•Efeito físico 
objetivo 
Estímulo 
proximal 
•Informação 
contata com 
recetores 
sensoriais 
Objeto 
perceptual 
•Interno, 
reflete 
propriedades 
do mundo 
externo 
Como é que percepcionamos os objetos ? 
 
Objeto distal 
•Mundo 
externo 
•Rosto da mãe 
Meio 
informacional 
•Efeito físico 
objetivo 
•Luz refletida 
Estímulo 
proximal 
•Informação 
contata com 
recetores 
sensoriais 
•Absorção de 
fotões por 
cones e 
bastonetes 
Objeto 
perceptual 
•Interno, 
reflete 
propriedades 
do mundo 
externo 
•O rosto da 
mãe (interno) 
Mesmo quando reconhecemos uma maçã, ela 
não é exatamente igual a todas as outras maçãs 
que já vimos... 
 
Se virmos uma cadeira caída, ainda assim 
reconhecemos que é uma cadeira... 
Se por um lado temos de aprender a reconhecer 
objetos que não são exatamente idênticos, por 
outro lado alguma variação no estímulo 
permite que este continue a ser detetado. 
 
Quando o estímulo é constantemente igual, 
ocorre a adaptação sensorial, e paradoxalmente 
deixamos de percebê-lo... 
A constância perceptiva ocorre quando a 
percepção de um objeto permanece igual, 
mesmo quando a sensação proximal do objeto 
distal se altera. 
Para o ser humano lidar efetivamente com o 
mundo externo, o sistema perceptivo possui 
mecanismos que ajustam percepção do 
estímulo proximal. Desta maneira, a percepção 
se mantém constante, embora a sensação 
proximal mude. 
Dentre os diversos tipos de constâncias 
perceptivas consideram-se dois principais: 
 
Constância de tamanho 
e 
Constância de forma 
 A constância de tamanho é a percepção de que 
um objeto mantém o mesmo tamanho, apesar 
das mudanças no tamanho do estímulo 
proximal. 
 
 O tamanho de uma imagem na retina depende 
diretamente da distância do objeto em relação 
ao olho -> a imagem do mesmo objeto a maior 
distância torna-se menor 
 A constância de Forma está relacionada à 
percepção de distâncias. 
 
 É a percepção de que um objeto mantém a 
mesma forma, apesar das mudanças na forma 
do estímulo proximal. 
 
Orientação espacial 3D. 
 A profundidade, é a distância de uma 
superfície, em geral, usando-se o próprio corpo 
como superfície de referência em termos de 
percepção de profundidade. 
 
 Ex1: manter a distância da condução 
 Ex2: chamar o amigo na rua (altura da voz) 
 
 Mas... O objeto perceptual tem apenas 2D... 
 Fornecem informação para “cálculo” / 
perceção da profundidade 
 
 Podem ser monoculares ou binoculares 
 
 As pistas monoculares podem ser observadas 
apenas com um olho 
 As binoculares utilizam a posição relativa dos 
olhos do indivíduo 
 Gradiente de textura 
 Grãos maiores e mais afastados parecem mais 
próximos 
 Tamanho relativo 
 Maior parece mais próximo 
 Interposição 
 O que obscurece outros objetos parece mais próximo; 
o que é obscurecido parece mais distante 
 Perspetiva linear 
 Linhas paralelas divergem quando mais perto (do 
observador); convergem quando se aproximam do 
horizonte 
 Perspetiva aérea 
 Imagens mais nítidas parecem mais perto 
 Localização no plano 
 Os objetos parecem mais próximos se ficarem mais 
acima ou mais abaixo do horizonte; parecem mais 
distantes se ficarem próximo da linha do horizonte 
 Paralaxe do movimento 
 Objetos que se aproximam parecem maiores e cada 
vez mais velozes 
 Convergência binocular 
 Quando os olhos se aproximam do nariz, os objetos 
parecem mais próximos 
 
 
 Disparidade binocular 
 Quando existe grande divergência entre o que o olho 
direito e o esquerdo vêem, os objetos parecem mais 
próximos 
 Existem neurónios especializados no cérebro, 
os neurónios binoculares, que integram a 
informação obtida pelos dois olhos de forma a 
criar uma perceção de profundidade. Situam-se 
no córtex visual. 
 Outros fatores, além da distância, influenciam a 
nossa percepção de profundidade: 
 O esforço dispendido – pessoas com mochilas mais 
pesadas , percebem maior distância. 
 O desempenho – melhores jogadores de ténis 
percebem as bolas com que jogam como sendo 
maiores do que são. 
 
 O cérebro utiliza a informação contextual para 
construir a sua perceção. 
 
 
 Abordagens centradas no OBSERVADOR 
 
 Abordagens centradas no OBJETO 
 
Olhe para um objeto…. 
 
Como descreve o que vê? 
(representação mental) 
Representação centrada no OBSERVADOR: 
 
 A pessoa armazena a forma como o objeto lhe 
parece 
 O que importa é a aparência do objeto ao 
observador – e não a sua estrutura real 
 
 
 
Representação centrada no OBJETO 
 
 A pessoa armazena uma representação do 
objeto, independente da sua aparência ao 
observador 
Semelhança: 
Ambas explicam como a pessoa representa um 
objeto e as suas partes 
Diferenças: 
Centrada no observador: A presesentação do 
objeto e as suas partes em relação à pessoa. 
Centrada no objeto:representação em relação à 
totalidade do objeto propriamente dito, 
independente da posição da pessoa. 
 
Observador + Objeto 
 
 O reconhecimento dos objetos ocorre em um 
contínuo 
 
Mecanismos cognitivos mais centrados no 
observador 
+ 
Mecanismos centrados no objeto 
 
 
 
Mecanismos centrados no objeto: 
É uma casa! 
 
Mecanismos cognitivos centrados no 
observador: 
Está de cabeça para baixo! 
 
 
A informação é caracterizada por sua relação com 
um item proeminente bem conhecido. 
...Caminhos a partir da UAL 
...Pessoas parecidas/ diferentes de X 
 
Em laboratório, os participantes podem alterar 
entre as 3 estratégias: 
Observador – Objeto – Marco 
A ativação cerebral é diferente... 
 
O TODO é diferente das somas das partes 
individuais… 
É útil para o entendimento de como se percebem 
grupos de objetos ou mesmo parte deles para 
formar “todos” integrais. 
 
 
...(pregnância perceptiva) da Psicologia da 
Gestalt: 
A tendência é perceber qualquer disposição visual 
de forma a organizar do modo mais simples 
possível os elementos díspares em uma forma 
coerente e estável. 
Desta maneira, não se experimenta simplesmente 
uma mistura de sensações ininteligíveis e 
desorganizadas. 
Ex: a sala de aula: o que sobressai ? O que 
“desaparece” ? 
A figura é o que se percebe como 
importante, e contrasta com o 
fundo recuado ou não 
ressaltado. 
 
Alternamos entre a figura-fundo, 
mas não conseguimos ver 
ambos realmente de forma 
simultânea. 
Princípio da simetria 
 Tendemos a perceber objetos como se fossem 
imagens em espelho ao redor de um ponto 
central 
 A simetria requer que as figuras tenham 
proporções equilibradas em torno de um eixo 
ou ponto central. 
Figura-fundo 
 Alguns objetos parecem destacar-se e outros 
“recuar” 
 
 
Proximidade 
 Tendemos a ver objetos mais próximos como 
fazendo parte do mesmo grupo 
 
 
Semelhança 
 Tendemos a ver objetos semelhantes como 
fazendo parte do mesmo grupo 
 
 
 
Continuidade 
 Tendência a perceber formas fluidas, regulares 
ou contínuas 
 
Fechamento 
 Tendência a perceber formas fechadas e 
completas, quando na realidade não o são 
 
 
Vídeos Percepção 
 
 Optical illusions show how we see | 
Beau Lotto 
 https://www.youtube.com/watch?v=mf
5otGNbkuc 
 
https://www.youtube.com/user/TEDtalksDirector
https://www.youtube.com/user/TEDtalksDirector
https://www.youtube.com/user/TEDtalksDirector
Os princípios gestaltistas de percepção de forma: 
São muito simples de compreender; 
Caracterizam grande parte da organização 
perceptual humana 
Oferecem valiosos INSIGHTS sobre a 
percepção da forma e de padrões 
Mas…. 
Fraca capacidade de explicar esses 
fenómenos… 
 Como o ser humano reconhece padrões? 
…útil para reconhecer mais um exemplar 
de…(maçãs, pessoas, carros) 
 
 1º Sistema especializado no reconhecimento 
de partes de objetos e na montagem dessas 
partes em todos distintos 
 
 2º Sistema especializado no reconhecimento 
de configurações maiores, mas não adequado 
para analisar as partes dos objetos ou sua 
construção. 
 
 Qual será o sistema mais importante para 
reconhecer um amigo ? 
 
 
 E alguém que se conhece mal e que não vemos 
há muito tempo? 
 Os bebés identificam mais rapidamente o 
movimento de uma foto de um rosto do que de 
objetos. 
 É mais fácil reconhecer casas ou partes de casas 
do que rostos (partes ou todo). 
 É semelhante reconhecer partes de casas ou 
casas inteiras. 
 É mais difícil reconhecer partes de rostos do 
que rostos inteiros. 
 Incapacidade de reconhecer rostos 
 Dano no sistema configuracional? 
 
 Oliver Sacks: Face Blindness 
 https://www.youtube.com/watch?v=k5bvnXYIQG
8 
 
 BBC Imagine- Oliver Sacks, el hombre que 
confundió a Oprah Winfrey con Michelle Obama 
(v.o.s.e.) 
 https://www.youtube.com/watch?v=R3QTBF8dZt
Q 
 
https://www.youtube.com/watch?v=k5bvnXYIQG8
https://www.youtube.com/watch?v=k5bvnXYIQG8
https://www.youtube.com/watch?v=R3QTBF8dZtQ
https://www.youtube.com/watch?v=R3QTBF8dZtQ
 
 
 
 A estética visual dos humanos influencia a 
nossa vida quotidiana, não apenas os artistas. 
 
 As nossas reações estéticas influenciam as 
nossas escolhas de móveis, vestuário, viagens, 
e até pessoas. 
 
 Estudos nesta área, feitos por Stephen Palmer, 
encontram padrões de preferências comuns. 
 Predisposição para o centro: 
 Preferência por um objeto centrado 
 
 Predisposição para dentro: 
 Preferência por um objeto orientado para o centro 
do quadro (rosto virado para o centro) 
 
 Predisposição para a direita: 
 Preferência por um objeto direcionado para a direita 
do quadro (em vez de para a esquerda) 
 Perceção direta 
 Teorias ascendentes (Bottom-Up) 
 Teoria do Padrão 
 Teoria dos Protótipos 
 Teoria das Características 
 Teoria da Descrição Estrutural 
 Abordagens Descendentes (Top-Down) 
 
Perceção direta 
 
 A informação sensorial e o contexto é tudo o 
que precisamos para perceber qualquer coisa. 
 
 Não precisamos de processos cognitivos 
superiores para mediar a experiência sensorial 
e a perceção. 
 
 Crenças e outro tipo de pensamentos não são 
necessários à perceção. 
Perceção direta 
 
 O ser humano é biologicamente regulado para 
reagir ao meio ambiente natural, rico em 
informação contextual. 
 
 Modelo ecológico – ênfase na perceção que 
ocorre no dia-a-dia, e não em laboratório, com 
informação contextual mais reduzida. 
Perceção direta 
 
 Os bebés (pouca informação e experiência 
prévia) desenvolvem muito rapidamente 
consciência percetiva, perceção de 
profundidade, etc. 
Processos Ascendentes (bottom-up) 
versus Descendentes (top-down) 
 
 Ascedentes – a nossa perceção é acionada por 
dados (estímulos sensoriais). 
 
 Descendentes - a nossa perceção é conduzida 
por processos cognitivos elevados, pelo 
conhecimento existente e pelas expetativas. 
Teoria do Padrão 
 Os seres humanos possuem um grande 
conjunto de padrões, que são modelos muito 
elaborados para que possamos reconhecer. 
 
 O reconhecimento ocorre por comparação com 
os padrões existentes, e escolha do mais exato. 
 
A A A A 
Teoria dos Protótipos 
 
 Protótipo – “média” de uma classe de objetos 
ou padrões relacionados que inclui todos os 
traços característicos e mais frequentes dessa 
classe. 
 Representa um padrão, mas não de forma 
exata. 
 Apoia a perceção de configurações. 
Teoria das Características 
Ou Teoria da Correspondência de Traços 
 
 O ser humano tenta estabelecer uma 
correspondência entre as características de um 
padrão, e não com todo o padrão ou com um 
protótipo. 
Teoria das Características 
Ou Teoria da Correspondência de Traços 
Pandemónio 
 
Redonda! Vermelha! Folha! 
Tomate! Maçã! 
Maçã! 
Demónios de 
característica 
Demónios 
cognitivos 
Demónio da 
decisão 
Teoria da Descrição Estrutural 
 
 Reconhecimento por componentes – 
reconhecemos objetos complexos por 
reconhecimento das suas componentes mais 
simples. 
 
 Estes componentes simples são facilmente 
reconhecidos a partir de muitas perspetivas, 
independentemente do ruído visual. 
 
Teoria da Descrição Estrutural 
 
 Permite reconhecer a classificação geral de 
muitos objetos de maneira rápida, automática e 
precisa, mesmo a partir de diferentes pontos de 
vista, ou em situações de alguma deterioração. 
 
 Não explica o reconhecimento de objetos 
específicos, nem os efeitos das expetativas e 
contexto. 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
Informação sensorial 
Informação 
Representação cognitiva/ 
perceção 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
Mundo 
Perceção 
Mundo 
percecionado 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
Inteligência 
Processos 
de perceçãoCrenças 
sobre o 
mundo 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
 
 Durante a perceção, formamos 
várias hipóteses usando: 
 Os dados sensoriais; 
 O que conhecemos (memória) 
 O que podemos inferir 
 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
 
 Inconscientemente assimilamos informações de 
várias fontes para criarmos perceções; 
 As várias fontes de informação permitem-nos fazer 
julgamentos relativamente acertados; 
 Usamos inteligência e pensamento para combinar 
informação sensorial e conhecimento advindo da 
experiência anterior. 
 Teorias descendentes (Top-Down) 
 Perceção construtiva ou perceção inteligente 
 
 Os efeitos de contexto são as influências do ambiente 
sobre a perceção – mal explicados pelas teorias 
ascendentes. 
 
 
 
 
 Rapidez de reconhecimento 
 Abordagem top-down radical: os dados 
sensoriais não são importantes 
 
 Abordagem bottom-up radical: a experiência 
anterior e os conhecimentos adquiridos não 
influenciam a perceção 
 
 Como estes processos interagem para formar 
perceptos com significado? 
 
 Como estes processos interagem para formar 
perceptos com significado? 
 
 Ambas as abordagens teóricas apresentam 
alguma sustentação empírica; 
 
 Também a integração das duas apresenta 
evidências; 
 
 
 O controle visual da ação é mediado por vias 
corticais diferentes das envolvidas no controle 
visual da perceção: 
 
 Quando vemos um objeto o processamento é 
diferente de quando o vemos com intenção de 
lhe pegar. 
 
 
 Can You Trust Your Ears? (Audio Illusions) 
 https://www.youtube.com/watch?v=kzo45hWXRWU 
 
 Brain Tricks - This Is How Your Brain Works 
 https://www.youtube.com/watch?v=JiTz2i4VHFw 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=kzo45hWXRWU
https://www.youtube.com/watch?v=JiTz2i4VHFw
Agnosia 
 Dificuldade de perceber informações sensoriais 
decorrentes de lesões (…) cerebrais. 
 Existem diversas as formas de agnosias 
 Estão associadas a danos nas áreas limítrofes 
do lobo occipital e do temporal 
 Dificuldade em identificar objetos conhecidos 
 Objetos sem significado: os óculos podem ser 
descritos como um bicicleta (2 círculos + 1 
haste) 
Simultagnosia 
 Alterações na zona temporal do córtex 
 A pessoa não consegue prestar atenção a mais 
de um objeto ao mesmo tempo 
 
Agnosia Espacial 
 A pessoa tem dificuldade em se orientar no 
ambiente cotidiano 
 
 Dificuldade em desenhar trações simétricos de 
objetos simétricos 
 
 É provável que seja resultado de lesões no lobo 
parietal 
Prosopagnosia 
 Grave deficiência na capacidade de reconhecer 
fisionomias humanas, inclusive a própria 
Ou outros domínios 
 Dificuldade em nomes de animais conhecidos 
 Fortemente associado ao giro fusiforme HD – 
Lobo temporal 
 
Outro tipos de Agnosias 
 Auditivas – incapacidade de reconhecer sons 
não musicais específicos 
 
 Musicais - incapacidade de reconhecer músicas 
conhecidas 
 
 Aperceptiva - incapacidade de reconhecer 
objetos 
Outro tipos de Agnosias 
 Agnosia associativa (coisas) a pessoa não 
consegue usar a informação para reconhecer 
coisas; existe no entanto perceção e 
representação visual 
 
 Cores – incapacidade para nomear cores; 
Mantém-se a capacidade de as perceber 
… e mais defits perceptivos: 
 Ataxia óptica: defeito na capacidade de usar o 
sitema visual para orientar os movimentos – 
Dificuldade em alcançar coisas…. 
 
… e mais defits perceptivos: 
 Daltonismo – percepção deficiente da cor 
 
 Monocromacia - não ver cor alguma 
 
 Dicromacia (vermelho, verde) 
 
 Protanopia (vermelho parece bege, os verdes 
parecem vermelhos) – forma extrema de 
daltonismo para vermelho e verde 
 
… e mais defits perceptivos: 
 
 Protanomalia (forma menos extrema de 
daltonismo para vermelho e verde) 
 
 Deuteropia (dificuldade nos verdes) 
 
 Trinatopia (azuis) 
 
… e ainda: 
 Aquinetopsia: perda seletiva da percepção do 
movimento (o movimento parece uma série de 
instantâneos) 
 
 Acromatopsia: Disfunção hereditária que 
provoca a ausência de cones na retina. 
Dificuldade nas cores e ver detalhes

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