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1. Paciente 45 anos, obeso, atópico, hipertenso em acompanhamento na UBS, tabagista 20 anos.maço, trabalha como cozinheiro em uma padaria, com queixa de tosse persistente há 3 meses. Paciente é confuso e mal informante e não sabe explicar sobre a presença ou não de outros sintomas e não tem acompanhantes; portanto você não terá informações adicionais das manifestações clínicas. Com relação à síndrome da tosse crônica referente a este caso, a melhor conduta inicial no momento seria: a) Endoscopia digestiva alta b) Nasofibrolaringoscopia c) Prova de função pulmonar d) Rx de tórax em PA e perfil 2. Analise as assertivas abaixo: I. As principais alterações do paciente com tosse crônica associada à DRGE não são radiológicas, exceto se houver asma associada II. No diagnóstico de tosse variante de asma a realização de um teste de broncoprovocação é essencial para confirmação do diagnóstico III. A obesidade pode ter relação com os casos de tosse crônica IV. Nos casos de gotejamento pós-nasal as mudanças de décubito do paciente influenciam na piora dos sintomas Assinale a alternativa correta: a) Apenas 1 afirmativa está correta b) Apenas 2 afirmativas estão corretas c) Apenas 3 afirmativas estão corretas d) Todas as afirmativas estão corretas 3. Paciente em tratamento de tuberculose pulmonar com esquema básico, evolui com melhora clínica e negativação de bacilos no escarro ao final do segundo mês de terapêutica. É passado para fase de manutenção com Rifampicina e Isoniazida. Após 1 mês com esquema R I, volta a ter febre e tosse, com baciloscopia positiva novamente. Qual a hipótese mais provável e a conduta a ser tomada? a) Tuberculose multirresistente; solicitar cultura e teste de sensibilidade às drogas do esquema básico; b) Tuberculose multirresistente; encaminhar paciente a centro de referência de tuberculose para investigação e acompanhamento específico; c) Falha terapêutica por falta de aderência correta ao uso das medicações por parte do paciente; interrogar paciente, reforçar uso correto do tratamento e acompanhar; d) Falha terapêutica por qualidade ruim dos medicamentos; notificar secretaria de saúde e solicitar novos lotes da medicação. 4. Analise as assertivas abaixo, relacionadas a paciente em tratamento de tuberculose pulmonar com RIPE e manutenção de BAAR positivo no escarro ao final do segundo mês de tratamento: I. Deve-se solicitar cultura para BK II. Investigação de uso de álcool é obrigatória III. Suspeita de má aderência do paciente é pertinente IV. Deve-se encaminhar a centro de referência Assinale a alternativa correta: a) Apenas 1 afirmativa está correta b) Apenas 2 afirmativas estão corretas c) Apenas 3 afirmativas estão corretas d) Todas as afirmativas estão corretas 5. Sra Madalena, 61 anos, vem ao seu consultório para realização de exames preventivos, os quais, não eram realizados há 10 anos. Não apresentava queixas e, em seu exame físico, chamava atenção a pressão arterial: 150 x 100 mmHg. Seus exames laboratoriais, dentre outros, mostravam os seguintes resultados: creatinina sérica: 0,8 mg/dl, potássio sérico dentro da normalidade, clearance de creatinina calculado: 100 ml/minuto, Albuminúria em amostra isolada de urina: 860 mg/g de creatinina, hemoglobina glicada: 12%. Com base no caso acima, assinale a alternativa incorreta: a) Paciente apresenta albuminúria grave e, dessa forma, enfraquece a possibilidade de dano renal causado pela hipertensão arterial. b) O uso de bloqueador do receptor AT1 da angiotensina II ou inibidor da enzima conversora da angiotensina reduz a albuminúria e a pressão intraglomerular. c) Paciente apresenta critérios laboratoriais compatíveis com dano glomerular. d) Os achados são compatíveis com insuficiência renal crônica já instalada. 6. Com relação à anemia na doença renal crônica, assinale a alternativa incorreta: a) A prevalência de anemia na doença renal crônica está diretamente relacionada com aumento da mortalidade cardiovascular. b) Na doença renal crônica com perda avançada de função renal, a elevação da hepcidina acarreta redução na absorção intestinal de ferro. c) A meta da hemoglobina na doença renal crônica, com taxa de filtração glomerular inferior a 30 ml/minuto, deve ficar acima de 15 g/dl para redução no risco cardiovascular. d) O tempo de vida da hemácia pode estar diminuído no paciente com doença renal crônica estágio 5. 7. Sr. Manoel, 74 anos, fora levado ao pronto atendimento devido quadro de sonolência e confusão mental com início há 3 dias. Exame físico mostrava Pressão Arterial: 80x50 mmHg, Temperatura: 37,4º C, Frequência Cardíaca: 125 Bpm, Frequência Respiratória: 26 IRPM, Peso: 70 Kg, Diurese: 130 ml nas últimas 6 horas. Exames laboratoriais: creatinina: 1,0 mg/dl. Com base no caso acima, assinale a alternativa correta: a) O início da antibioticoterapia deve aguardar os resultados das culturas para que, dessa forma, não ocorra piora da função renal pelo efeito nefrotóxico da medicação. b) O uso de diurético de alça seria a primeira conduta a ser realizada na primeira hora visando aumento do volume urinário. c) Conforme a diretriz Kdigo, NÃO podemos afirmar, com os dados obtidos no caso, que o paciente apresenta definição para lesão renal aguda. d) O uso de inibidor da ECA está formalmente contraindicado nesse momento. 8. Com relação à lesão renal aguda com dano funcional e não estrutural, as seguintes alterações estão presentes, exceto: a) Aumento na reabsorção de bicarbonato em túbulo proximal. b) Baixa fração de excreção urinária de sódio (FENa). c) Osmolaridade urinária elevada. d) Aumento da pressão hidrostática no capilar da membrana basal glomerular. 9. Um paciente de 55 anos, masculino, tabagista ativo, hipertenso, queixou-se de dor precordial em pontada há 3 meses, desencadeada ao subir em aclives ou mais de três lances de escadas; melhora com o repouso após cerca de 5 minutos. Qual é o diagnóstico e melhor abordagem? a) Angina pectoris típica CCS II, com alta probabilidade pré-teste para doença coronária. Solicitar um cateterismo. b) Angina pectoris atípica, com probabilidade pré-teste intermediária para doença arterial coronária. Solicitar um teste não-invasivo. c) Angina pectoris instável de início recente. Internar, monitorizar, iniciar medidas para síndrome coronária aguda e provavelmente solicitar um cateterismo. d) Angina pectoris atípica, com baixa probabilidade pré-teste para doença coronária. Avaliar um diagnóstico alternativo mais provável. 10. Paciente masculino, 74 anos, refere dor retroesternal em aperto há 6 meses, ao caminhar rápido no plano mais de 2 quarteirões, melhora com o repouso após alguns minutos. Hipertenso e dislipidêmico. Em uso contínuo de: Atorvastatina 10 mg/dia e Hidroclorotiazida 25 mg/dia. Exame físico: PA 160x100 mmHg, FC 92 bpm, sem outras alterações. Exames laboratoriais: Colesterol total 122 mg/dL, HDL 30 mg/dL, LDL 56 mg/dL, Triglicérides 180 mg/dL, sem outras alterações dignas de nota. Considerando o diagnóstico do paciente, assinale a alternativa com a melhor prescrição a seguir? a) Atorvastatina 40 mg/dia, Atenolol 50 mg/dia e Mononitrato de isossorbida 40 mg/dia. b) AAS 100 mg/dia, Clopidogrel 75 mg/dia, Atorvastatina 10 mg/dia, Anlodipina 5 mg/dia e Mononitrato de isossorbida 40 mg/dia. c) AAS 100 mg/dia, Atorvastatina 40 mg/dia, Enalapril 10 mg/dia, Atenolol 50 mg/dia e Anlodipina 5 mg/dia. d) Manter Atorvastatina 10 mg/dia, e Hidroclorotiazida 25 mg/dia até o retorno com um exame não invasivo. 11. Paciente DLJ, sexo feminino, 55 anos, vem em consulta por queda de cabelo, unhas frágeis e bócio. Nega comorbidades. Ao exame físico a tireoide é indolor, aumentada 2x o tamanho, com nódulo palpável de 1,5cm em terço superior de lobo tireoidiano direito. Nos exames laboratoriais paciente traz: TSH 6,4 mUI/mL (VR 0,5-5,0 mU/L), T4 livre 1,2 ng/dL (VR 0,9-1,4 ng/dL) e anti-tireoperoxidase 950 UI/mL (VR < 35 UI/mL). Assinale a alternativa correta: a) Nestemomento é necessário realizar cintilografia da tireóide para avaliar o grau de atividade do nódulo. b) Neste momento é indicada reposição de levotiroxina, visto que paciente possui alteração de TSH e sintomas compatíveis com hipotireoidismo. c) Neste momento seria indicado repetir teste de função tireoidiana em 3 a 6 meses e ultrassonografia de tireóide. d) O diagnóstico é de hipotireoidismo subclínico e a conduta deve ser expectante. Retornar se piora dos sintomas. 12. Paciente do sexo masculino, 66 anos, com queixas de astenia, tremor de extremidades e insônia. É hipertenso, diabético, teve IAM aos 58 anos. Em uso de metformina, rosuvastatina, AAS e valsartana com bom controle das comorbidades. Ao exame: PA: 120 x 80 mmHg; FC = 103 bpm. Traz o seguinte laboratório: TSH 0,02 mUI/L (VR 0,4 a 4,0); T4 livre 1,4 ng/dL (VR 0,8 a 1,9); T3 1,6 ng/mL (VR 0,7 a 1,8); TRAb 5,0 UI/L (VR < 1,75). Os exames laboratoriais foram repetidos e confirmados. Ultrassonografia de tireoide com aumento difuso da glândula. Diante deste caso, qual a conduta mais apropriada? a) Iniciar droga antitireoidiana, beta-bloqueador e explicar ao paciente possíveis efeitos colaterais das drogas. b) Repetir exames com 1 ano pela alta probabilidade de remissão espontânea da doença em questão. c) Iniciar antiarrítmico profilático e programar tireoidectomia total para resolução definitiva da doença. d) Realizar punção aspirativa por agulha fina (PAAF) para avaliar risco de malignidade pela hiperestimulação do TRAb. 13. Claudionor, 42 anos, refere queixa de cansaço e fraqueza há alguns meses. É frugívoro (só se alimenta de frutas cruas ou cozidas) há seis anos. Ao exame: BEG, hipocorado ++/4+, anictérico, acianótico e afebril. Presença de queilite angular e língua despapilada. Traz os seguintes exames: HB: 7,8, (12,5-16), HT: 22,2% (39-45%), VCM: 69 (80-100), HCM: 21 (28-31) , RDW: 22% (12-15%), Leuco: 6420 (diferencial normal) , plaqueta: 584,000 (150,000 – 450,000), reticulócitos: 15,000 (40,000- 80,000). Ferritina: 6 (40-200 mcg). O médico afirma a Claudionor que o motivo de sua anemia é a dieta; orienta o retorno da ingestão de produtos ricos em ferro para melhora do quadro e explica que dietas tão restritas podem causar anemia ferropriva. Sobre a afirmação e conduta médica marque a opção correta: a) Trata-se de afirmação falsa, pois não há como afirmar que é anemia ferropriva com os exames disponíveis. Além disso, a anemia ferropriva deve ser tratada como reposição de ferro oral e EV, não apenas com alimentação. b) A conduta está correta, a alimentação que prioriza apenas frutas pode gerar a anemia ferropriva neste caso, visto a dificuldade de absorção do ferro vegetal. Devemos corrigir a dieta e suplementar ferro oral. c) A afirmação está incorreta, mesmo com a dieta extremamente restrita a anemia deve ser investigada. Assim, podemos proceder endoscopia, colonoscopia e exame parasitológico de fezes. d) A afirmação está correta, mas devemos prosseguir investigação de perda sanguínea pelo trato gastrointestinal. É importante que o paciente seja orientado a comer alimentos ricos em ferro, o que irá melhorar completamente seus estoques de ferro. 14. Lucicleide, 36 anos, história de fraqueza e cansaço há cinco meses. Além disso, refere formigamento e fraqueza em ambas as pernas de longa data. HPP: Diabetes há 15 anos, sem controle adequado. Doença celíaca com diagnóstico há cinco anos. Esteatose hepática grau III (referência: de 0 a III). H. fis: ciclos irregulares com catamênios de 3 a 5 dias; H. social: tabagista 35 maços ano, etilista diária de fermentados e destilados. Ao exame: BEG, hipocorada ++/4+, anictérica, acianótica e afebril. Aparelho respiratório, cardiovascular e abdome: sem alterações. Lab: HB: 8,8, (12-5-16), HT: 24,6% (39-45%), VCM: 96 (80-100), HCM: 28 (28-31), RDW: 22% (12-15%), Leuco: 5360 (diferencial normal), plaqueta: 465,000 (150,000-450,000). Ferro: 15 (normal de 50-170), ferritina: 853 (40-200 mcg), índice de saturação de transferrina de 8 % (20 – 50%), reticulócitos: 2,3% (R: 0,5-2%). Homocisteína elevada, ácido metilmalônico: normal, Bilirrubina total de 2,1 (0,8-1,2) à custa de fração indireta, DHL 3560 (VR <250). Esfregaço de sangue periférico: anisopoiquilocitose intensa com presença de hemácias em charuto, microcitose, macrovalocitos e neutrófilos plurisegmentados. Baseado na história clínica e laboratório, marque a opção mais adequada. a) Lucicleide é portadora de anemia multifatorial, com componente de ferropenia e megaloblastose por deficiência de B12. Isso pode ser justificado pelo perfil de ferro, homocisteína elevada e achado de neutrófilos plurisegmentados. b) Lucicleide e portadora de anemia ferropriva e a neuropatia periférica provavelmente é secundária a diabetes. Não há evidências nos exames de possível anemia megaloblástica. c) Lucicleide e portadora de anemia megaloblástica por deficiência de ácido fólico secundaria a anemia perniciosa, visto que é uma mulher jovem com histórico de outras duas doenças autoimunes (diabetes e doença celíaca). d) Lucicleide e portadora de anemia multifatorial, tem componente de ferropenia e megaloblastose por deficiência de ácido fólico. A neuropatia periférica não se relaciona com as anemias citadas, mas pode ser explicada com a história clínica. 15. Juliana, 24 anos, mulher trans, vem à consulta de rotina para acompanhamento em prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Faz uso de PrEP, há 1 ano e nunca apresentou nenhum evento adverso à medicação. Tratou clamidiose urogenital, há 4 meses. Antecedente pessoal de sífilis latente indeterminada, tratada, há 8 meses, com penicilina benzatina 7,2 milhões UI, com controle de cura adequado e último VDRL 1:2 (cicatriz sorológica). Hoje, traz novos resultados de exames: sorologia para HIV não reagente, PCR para N. gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis não detectados em swab anal, orofaríngeo e amostra isolada de urina e VDRL 1:16. Refere 8 exposições sexuais sem preservativo, nos últimos 4 meses. Qual a hipótese diagnóstica e a conduta mais adequada para Juliana? a) Sífilis adquirida latente tardia; penicilina benzatina 7,2 milhões UI, via intramuscular, sendo 2,4 milhões UI por semana, com duração total de 3 semanas para o tratamento. b) Sífilis primária; penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única. c) Sífilis latente recente; penicilina benzatina 2,4 milhões UI, via intramuscular, em dose única. d) Neurossífilis; coletar líquor e iniciar penicilina cristalina, via endovenosa, por 21 dias. 16. Carlos, 24 anos, HSH, vem ao pronto socorro, por queixa de corrimento uretral, há 12 horas. Refere relação anal insertiva sem preservativo, com parceiro fixo, há 5 dias. Nega relação com outros parceiros e é usuário regular de PrEP. O pronto socorro não dispõe de laboratório microscopia para diagnóstico etiológico imediato. Qual o diagnóstico sindrômico, principais agentes etiológicos possivelmente envolvidos e a conduta mais adequada, neste caso? I a) Síndrome do corrimento uretral; Tricomonas vaginalis e Neisseria gonorrhoeae; coletar secreção uretral e encaminhar para laboratório com microscopia e aguardar o resultado da bacterioscopia para iniciar o tratamento. b) Síndrome do corrimento uretral; Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis; tratar empiricamente com ciprofloxacino 500mg, via oral, 12/12h por 3 dias e azitromicina 1g, via oral, em dose única. c) Síndrome do corrimento uretral; Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis; tratar empiricamente com ceftriaxona 500mg, via intramuscular, em dose única e azitromicina 1g, via oral, em dose única. d) Gonorreia; Neisseria gonorrhoeae; convocar o parceiro fixo e só tratar o paciente caso o parceiro também esteja positivo, uma vez que não houve outras exposições de risco com outras parcerias sexuais. 17. Junior, 24 anos, procura o pronto atendimento, devido exposição sexual de risco para o HIV. Refere ter praticado sexooral e anal insertivo, sem preservativo, com parceria sexual eventual, cuja sorologia para o HIV é desconhecida pelo paciente. Em tempo, assintomático e sem queixas clínicas. Conta que não utilizou preservativo na relação sexual. Tem parceiro fixo, há 1 ano e esta foi a primeira relação sexual com outra pessoa, desde o início do relacionamento, com o referido parceiro. Está aflito e com medo de ter pegado HIV. Quanto à exposição de Junior, é correto afirmar: a) Exposição de risco à infecção por HIV; oferecer PEP com dolutegravir + tenofovir + lamivudina por 28 dias e encaminhar para testagem para HIV, após a conclusão da profilaxia. b) Exposição de risco à infecção por HIV; oferecer teste rápido para HIV e, caso resultado seja não reagente, oferecer PEP com dolutegravir + lamivudina + tenofovir por 28 dias e recomendar novo teste para HIV, após a conclusão da profilaxia. c) Não há risco de infecção por HIV, pois o paciente praticou apenas oral e anal insertivo, sendo estas modalidades de práticas sexuais de menor risco, quando comparadas ao sexo anal receptivo. d) Não é possível determinar o risco da exposição para infecção por HIV sem a realização de teste na pessoa fonte (parceria sexual do paciente). 18. Jéssica, 28 anos, casada com Júlio, vive um relacionamento sorodiferente. Júlio vive com HIV, há 7 anos, tem carga viral indetectável no sangue, há mais de 5 anos e usa TARV regularmente (dolutegravir + lamivudina + tenofovir). Jéssica e Júlio desejam engravidar e procuram o médico da UBS para a consulta de planejamento reprodutivo. Quais as orientações devem ser dadas quanto à gestação para este casal? a) O casal pode engravidar, a partir de relação sexual, sem uso de preservativo, desde que Jéssica esteja em uso regular de PrEP, há mais de 21 dias. b) A reprodução entre parceiros sorodiferentes deve ocorrer sempre de forma assistida, com auxílio de técnicas de lavagem espermática do parceiro que vive com o HIV, neste caso e profilaxia pré-exposição a parceira soronegativa, de forma a minimizar os riscos de infecção pelo HIV à parceira soronegativa e ao feto. c) Recomenda-se que PVHIV que desejam ter filhos, que recorram à adoção, uma vez que, ainda que o risco seja baixo, com as novas medicações antirretrovirais, o risco de transmissão ao feto sempre existe. d) Deve-se oferecer a PrEP para Jéssica, como estratégia adicional de prevenção, mas esclarecer que, como Júlio tem carga viral indetectável, há mais 6 meses, não oferece risco de transmissão do HIV, por via sexual, autorizando-se, portanto, a relação sexual sem preservativo, independente do uso ou não de profilaxia pré-exposição pela parceira soronegativa. 19. Marcelo, 47 anos, está internado para tratamento de pneumonia bacteriana, recebendo antibióticos e corticoesteóides. É ex-tabagista, etilista social, sedentário, mas nega patologias prévias. Refere não ter feito nenhum exame há mais de 3 anos. Já está sem febre, eupneico em ar ambiente, mas ainda necessitando de fisioterapia e medicação endovenosa. Os exames realizados na internação mostram os seguintes resultados: glicemia de jejum 293mg/dl, hemograma com leucocitose, ureia 33mg/dl, creatinina 0,9mg/dl. Assinale a alternativa que melhor se correlaciona com o caso: a) Se paciente obeso, peptídeo C abaixo do valor normal, sem história familiar para diabetes, o diagnóstico é pré-diabetes descompensado pela infecção e corticoide b) Se paciente com IMC normal, sem história familiar para diabetes, hemoglobina glicada elevada, o diagnóstico é LADA e devo pedir anti-GAD c) Se paciente com IMC normal, com história familiar para diabetes e peptídeo C indetectável o diagnóstico é MODY 2 d) se paciente com hemoglobina glicada normal, sobrepeso e com antecedentes familiares para diabetes o diagnóstico é DM1 20. Em relação ao paciente Marcelo da questão anterior, assinale a correta: a) neste momento devo manter com controle de glicose capilar 1/1h e iniciar insulina endovenosa contínua b) se o paciente for obeso devo iniciar metformina e optar por insulinizar apenas de confirmar a hipótese de LADA ou DM1 c) devo prescrever controle de glicose capilar pré e pós prandial e administrar insulina no esquema basal bolus caso se mantenha em hiperglicemia d) devo suspender o corticoide imediatamente e então reavaliar a glicemia I ~ 21. Josefa, 65 anos, vem a consulta com exames laboratoriais: cálcio total 11,1 (8,5 - 10,5) vitamina D 32, PTH 198 (15-65), creatinina 0,6, magnésio 1,8 (1,5-2,5). Ultrassom de abdome total com nefrolitíase, densitometria óssea: colo de fêmur T-Score -3,0, fêmur total T-Score -3,0 coluna lombar L1-4 T-Score -3,0. Assinale a correta: a) não precisará fazer cintilografia de paratireoide, pois podemos localizar a glândula por ultrassom de tireoide b) Não apresenta critério cirúrgico, pois cálcio está menor que 1 ponto o limite superior c) Diagnostico é hiperparatiroidismo secundário, conduta, reposição da vitamina D3 50.000 por semana por 8 semanas d) Provavelmente o fósforo estaria baixo pelo aumento do PTH 22. Você é chamado para avaliar, cálcio total 15,0 (vr 8,5-10,5) vitamina D 200, PTH 6 (15-65). Assinale a correta: a) paciente provavelmente tem hiperparatiroidismo secundário à doença granulomatosa b) a etiologia poderia ser diminuição do clearance de creatinina, menor que 30ml/kg/min c) provavelmente portadora de câncer de mama, com metástase óssea d) se a paciente tiver alteração no eletrocardiograma, a primeira conduta é hidratação endovenosa 23. Paciente de 82 anos vem em consulta com quadro de dispneia aos pequenos esforços associado a anasarca. Tem antecedente de neoplasia de colon com metástase hepática. Na chegada ao PS foi evidenciado um derrame pleural em hemitórax direito e submetido a uma toracocentese diagnóstica com o seguinte resultado do líquido pleural: DHL- 100 U/L / Protéinas totais- 2,1 g/dL / Citologia diferencial – neutrófilos: 10% / linfócitos: 90% / pH- 7,4 / Glicose - 82 / ADA - 32 U/L (normal<40). Resultado do sangue: DHL - 200 U/L / Proteínas totais: 7,2 g/dL. Diante dos dados colocados, qual a melhor alternativa para este derrame pleural: a) Trata-se de um caso de transudato e deve-se investigar a causa b) Trata-se de um caso de exsudato secundário a neoplasia c) Trata-se de um caso de exsudato e deve-se realizar uma biopsia pleural d) Trata-se de um caso de transudato e deve-se realizar uma biopsia pleural 24. Diante do quadro de derrame pleural por tuberculose, qual é a melhor alternativa para o diagnostico da doença: r 1 a) A toracocentese diagnostica com exsudato e predomínio de linfócitos é suficiente para o diagnóstico b) A realização de biópsia de pleura auxilia no diagnóstico c) O BAAR no líquido pleural vem normalmente positivo e auxilia no diagnóstico d) A história clínica e a toracocentese diagnóstica com exsudato e predomínio de linfócitos são suficientes para o diagnóstico
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