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Caroço de algodão É o que sobra da extração da fibra longa. Possui de 4 a 8% de línter, nome dado a fibra que fica aderida ao caroço, bem digestível e rico em óleo, proteína e energia. Porém, por ser envolta por uma casca de baixa digestibilidade, é necessário quebrar o caroço, ao invés de tritura-lo, para que o aproveitamento seja maior. É preciso atentar-se ao seu elevado teor de óleo, que limita seu uso no caso de oferta para ruminantes. Não podemos ultrapassar 8% de gordura, já que acima desse valor, cria-se uma película envolta dos alimentos no rúmen, impedindo que as bactérias tenham acesso ao alimento, resultando na não degradação desses alimentos. Outro fator limitante é o gossipol, um princípio tóxico para não ruminantes. No caso de ruminantes, aparentemente são capazes de anular esse efeito tóxico, a não ser no caso de matrizes, reprodutores e vacas leiteiras. Pois são animais que consomem mais concentrado na dieta e possuem uma taxa de passagem maior, isso faz com que não haja tempo para os microrganismos do rúmen atuarem sobre o gossipol, que passa diretamente pelo rúmen e por ser acumulativo, causa danos a longo prazo. Valor nutritivo: 91% de MS, 22% de PB, 19% de EE, 80% de NDT, 48% de FDN, 39% de FDA e 0,61% de P(fósforo). Farelo de algodão Após a obtenção da torta de algodão (extração de óleo através da prensagem ou quimicamente, com uso de solventes), deve-se secar essa torta e posteriormente tritura-la, resultando na produção do farejo de algodão. Não possui limitações de uso, pois a quantidade de gossipol é insignificante e o teor de óleo é baixo. Valor nutritivo: Subprodutos do algodão
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