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TRAB 1. Dir. Comunitário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA 
DIREITO COMUNITÁRIO – 1 AVALIAÇÃO ESCRITA 
ALUNO: MARIA ANTONIA RIEFEL IRION 
MATRÍCULA: 1902450032 
ESPAÇO DE SCHENGEN 
O acordo de Schengen ou espaço de Schengen é popularmente conhecido 
como uma área originada pela convenção entre 26 nações no total, incluindo todos os 
integrantes da União Europeia e três países que não são membros parte EU, sendo eles, 
Islândia, Noruega e Suíça, celebraram o acordo de Schengen no qual foi baseado em uma 
política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre as nações signatárias 
acarretando na não existência de controles alfandegários. 
Em 1985, foi realizado o acordo de livre circulação, no qual envolvia cinco 
países, revogando o controle de fronteiras, para que assim, os deslocamentos entre estes 
países passassem a ser tratados como viagens domésticas. Além disso, abrangendo 
flexibilizar as viagens realizadas com cunho genuíno sem que a segurança fique em 
último plano, a UE proporciona uma fidúcia aos participantes daquele por meio da 
componente fronteiras do fundo para a segurança interna. Acerca do ano de 2014 a 2020, 
se viabilizou um total estimado de 2,76 milhões de euros com o propósito de reforçar a 
gestão e fiscalização nas divisas externas, para induzir a erradicação da imigração ilegal, 
com isso, se aprimorou a tramitação das solicitações de visto Schengen. 
Ainda neste mesmo contexto, afim de elevar o auxílio policial e o 
intercâmbio de informações neste Espaço sob a mesma perspectiva, a implementação do 
Sistema de Integração Schengen (SIS) incorporou um sistema comum de dados que se 
encontra disponível para as autoridades fronteiriças, de migração e jurisdicionais dos 
países signatários, através desse sistema pode se ter conhecimento das informações de 
registro dos veículos que ingressam no Espaço Schengen, ter o acesso a informações de 
pessoas desaparecidas, pessoas a serem detidas, ou que não possuem autorização para 
ingressar no Espaço Schengen, além disso, o sistema possui um compartilhamento de 
informações sobre objetos, como notas, chapas de matrículas, documentos e armas. 
Ademais, a cooperação judicial também foi proporcionada pelo Espaço Schengen, na qual 
os países signatários passaram a adotar uma série de normas específicas afim de garantir 
agilidade nos procedimentos judiciais, favorecendo a transferência da execução das 
sentenças de conteúdo penal e potencializando os processos de extradição, impedindo que 
os indivíduos fossem processados, julgados ou até mesmo condenados duas ou mais vezes 
pelo mesmo crime em países diferentes. 
A relação que se da entre o Espaço de Schengen e a União Europeia, em 
primeiro momento, tendo em vista, que apesar de o Espaço Schengen estar interligado a 
União Europeia, enquanto o primeiro é representante de um órgão político e econômico, 
o outro é responsável pela flexibilização da transição livre de indivíduos entre as nações 
membros do tratado. Sendo assim, ambas têm o mesmo objetivo, sendo ele, fortalecer e 
aproximar países europeus, entretanto, o acordo de Schengen atua especificamente nas 
políticas de administração fronteiriças e a União Europeia trabalha em conjunto e 
resguarda até o âmbito de comercialização de mercadorias. 
ESPAÇO ECONOMICO EUROPEU 
Ao adentrarmos no contexto do Espaço Econômico Europeu (EEE), este 
acordo prevê não só a inclusão de legislação da EU que abrange as quatro liberdades, 
como também a livre circulação de mercadorias, serviços, pessoas e capitais nos 30 
Estados do EEE. Além do mais, o Acordo contém a cooperação em outras importantes 
áreas, como por exemplo, a pesquisa e o desenvolvimento, educação, política social, meio 
ambiente, defesa do consumidor, turismo e a cultura, nas quais são originadas como 
políticas de “flanco e horizontais”. 
O acordo estabelece também que, quando um país se torna membro União 
Europeia, o mesmo deve solicitar a adesão ao EEE, conforme o Art. 128°, conduzindo 
assim ao alargamento do acordo. Com isto tudo, pode se dizer então que o Acordo Espaço 
Econômico Europeu garante direitos e obrigações igualitárias no mercado interno para 
indivíduos e operadores económicos. 
ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DE LIVRE COMÉRCIO 
A EFTA (European Free Trade Association), foi fundada na Convenção 
de Estocolmo em 1960, com o objetivo de promover uma cooperação econômica mais 
estreita e o livre comércio na Europa. Esta associação foi fundada por seis países 
membros, sendo eles, a Áustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça e Reino 
Unido. Em meados da década de 1970, alguns de seus membros fundadores abandonaram 
a Associação conforme foram ingressando na Comunidade Econômica Europeia (CEE). 
Ao longo das décadas, a composição do EFTA foi se alternando conforme novos Estados 
foram se introduzindo ao grupo. 
Atualmente, a Associação Europeia de Livre Comércio é uma organização 
intergovernamental composta por quatro Estados-membros, Islândia, Liechtenstein, 
Noruega e Suíça e sua atual missão como já foi citado, é promover o livre comércio e a 
integração econômica a favor de seus Estados-membros e em benefício de seus parceiros 
comerciais em todo o mundo. 
Em entendimento ao que foi supracitado, o acordo sobre o Espaço 
Econômico Europeu introduz a Islândia, o Listenstaine e a Noruega que também são 
membros do EFTA para o mercado interno da União Europeia, países estes que também 
realizam apoio a iniciativa da livre circulação de comércio e demais conjuntos 
econômicos. 
Por fim, cabe ressaltar que são utilizadas diretrizes semelhantes às 
instituições no EEE. As normas da União Europeia no que tange o mercado interno estão 
ligadas na legislação dos países do Espaço Econômico Europeu. Entretanto, as nações da 
Associação Europeia de Livre Com que são integrantes do EEE não colaboram na política 
comum das pescas da EU, posto que, a Islândia e a Noruega realizam certas limitações 
em relação à propriedade e ao âmbito onde se localizam os setores de pescas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
The Agreement on the European Economic Area, which entered into force on 1 January 
1994, brings together the EU Member States and the three EEA EFTA States — Iceland, 
Liechtenstein and Norway — in a single market, referred to as the "Internal Market". - 
https://www.efta.int/eea/eea-agreement 
MACHADO. Jônatas E. M. Direito da União Europeia. Editora Coimbra, 1ª edição, 
2010. 
 
https://www.efta.int/eea/eea-agreement

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