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Direito Comunitario

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (ISCED) 
 
CURSO DE DIREITO 
 
CADEIRA DE DIREITO COMUNITÁRIO 
 
 
 
DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL 
 
 
 
Nome do estudante: Fidel Francelino Chimica 
 
 
 
A tutora: Alcinda Da Costa 
 
 
 
 
 
01 de Outubro de 2019
 
Fidel Francelino Chimica 
 
 
 
 
 
 
DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISCED Quelimane 
Outubro, 2019 
Trabalho de campo apresentado ao Curso de 
Direito, no Instituto Superior de Ciências e 
Educação a Distância, cadeira de Direito 
Comunitário, relativo a teste 2, pela orientação da 
tutora Alcinda Da Costa. 
 
 
Fidel Francelino Chimica 
 
 
 
DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL 
 
 
Trabalho de campo apresentado ao Curso de Direito, 
no Instituto Superior de Ciências e Educação a 
Distância, cadeira de Direito Comunitário, relativo a 
teste 2, pela orientação da tutora Alcinda Da Costa. 
 
Aprovado em: ____ /____/________ 
 
____________________________________ 
Prof. (orientador/a): Alcinda Da Costa 
 
Considerações:_____________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
_________________________________________________
__________________________________ 
 
ISCED Quelimane 
 Outubro, 2019 
 
 
SUMÀRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4 
1. DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL........................................................................... 5 
1.2. As Instituições da União Europeia ......................................................................................... 7 
1.2.1. O parlamento Europeu ................................................................................................ 7 
1.2.2. O conselho Europeu .................................................................................................... 7 
1.2.3. O conselho .................................................................................................................. 8 
1.2.4. A comissão Europeia .................................................................................................. 8 
1.2.5. O Tribunal de Justiça da União Europeia .................................................................... 9 
1.2.6. Banco Central Europeu ............................................................................................. 10 
1.2.7. Tribunal de Contas .................................................................................................... 10 
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 11 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................... 12 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Direito Comunitário é um desdobramento do Direito Internacional, mas que, ao contrário deste, não 
é de Direito Público, pois possui um caráter supranacional, tendo natureza Público-Privada. Na 
América do Sul temos como exemplo o Direito no âmbito do Mercosul. Outros autores preferem 
colocar a legislação do Mercosul como "Direito de Integração" e nesse posicionamento o direito da 
União Europeia seria o "direito de integração em nível comunitário" ou direito comunitário 
propriamente dito. 
 O Direito Comunitário no âmbito europeu surge do entendimento da União Europeia como 
Comunidade Jurídica e apresenta dois níveis normativos: regras primárias (ou Direito Comunitário 
originário) e regras secundárias (ou Direito Comunitário derivado). Sua maior contribuição e inovação 
é a supressão da internalização clássica do Direito Internacional Público, na qual as decisões dos 
tratados Internacionais devem passar pelo processo de Ratificação, em um processo demorado e que 
eventualmente nem sequer é realizado, tornando-o ineficaz em determinados estados. No Direito 
Comunitário os estados membros abrem mão de parte da sua soberania e passam a aceitar a decisão 
dos tratados automaticamente, através da primazia do ordenamento supranacional sobre o nacional. 
Isso acontece, por exemplo, nas decisões tomadas no Parlamento Europeu. 
 
Neste tema iremos falar sobre o quadro institucional da União Europeia: as instituições as suas 
competências e funcionamento. Iremos conhecer as instituições da União Europeia, a organização e 
funcionamento de cada uma das instituições e as competências de cada uma das instituições 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. DIREITO COMUNITÁRIO INSTITUCIONAL 
O direito comunitário é composto pelo o conjunto de normas jurídicas que regulam e disciplinam 
a organização e o funcionamento das Comunidades Europeias e da União Europeia. O surgimento dos 
blocos econômicos importou na necessidade da criação de um sistema de normas que os regulasse. 
Esse sistema de normas foi denominado Direito Comunitário, sendo um sistema jurídico autônomo, 
constituído de normas provenientes de determinadas fontes específicas, ordenado por uma hierarquia 
de normas, sendo regido por dois princípios essenciais: o princípio da integração e o princípio da 
primazia. 
O Direito Comunitário existente na União Europeia é incorporado de forma congênita aos direitos 
nacionais. Destarte, inexiste no Mercosul o verdadeiro direito comunitário, o que reina de forma 
absoluta é o direito internacional público, regional, integracionista, vinculado ao fenômeno de 
recepção. 
VIEIRA, citado por Benigno Núñez Novo, ensina que: “O direito comunitário é um sistema à 
parte, que tem fonte própria, e se aplica sobre todo o território dos estados-mem-bros, criando 
direitos e obrigações para Estados e indivíduos.” 
O direito comunitário é composto pelo o conjunto de normas jurídicas que regulam e disciplinam 
a organização e o funcionamento das Comunidades Europeias e da União Europeia. 
Desenvolvendo e concretizando um pouco mais o conceito, teremos que integram o direito 
comunitário: 
a) As regras jurídicas que regem e disciplinam as relações entre a União Europeia e as 
Comunidades Europeias, por um lado, e os respectivos Estados membros, por outro; 
 b) As regras jurídicas que regem e disciplinam em variados domínios as relações entre 
cidadãos, empresas, Estados membros, União Europeia e Comunidades Europeias (com particular 
incidência para as normas jurídicas que corporizam as políticas comunitárias); 
 c) As regras jurídicas que conformam, nos mais variados aspectos, a existência das instituições 
da União Europeia e das Comunidades Europeias (forma de composição, competências, modo de 
funcionamento, relacionamento interinstitucional, etc.); 
 d) As normas jurídicas que fixam a forma de recurso e tramitação ante as instâncias 
jurisdicionais da União Europeia e das Comunidades Europeias. 
6 
 
Segundo Benigno Núñez Novo, no plano metodológico, e como forma de facilitar o respectivo estudo, 
o núcleo essencial deste vasto universo jurídico pode ser decomposto em dois grandes grupos 
normativos que, apesar de não englobarem todas as normas de direito comunitário e de deixarem de 
fora domínios que tendem a reforçar a sua importância, dão origem ao direito comunitário 
institucional e ao direito comunitário econômico. 
1.1. Quadro Institucional da Uniao Europeia 
Segundo Jorge Chamussola (manual de Direito comunitário pg 53), “a União Europeia dispõe de 
um quadro institucional único, que assegura a coerência e a continuidade das acções empreendidas 
para atingir os seus objectivos, respeitando e desenvolvendo simultaneamente o acervo Comunitário 
(primeiro parágrafo do art.º 3.º do Tratado da União Europeia).” 
 
Segundo este autor as instituições europeias asseguram que os assuntos de interesse comum 
são discutidos e decididos ao nível europeu norespeito pelos princípios da democracia, da cooperação 
e da igualdade entre os Estados. Porem tudo ocorre pela expressão da vontade política dos Estados-
membros. 
Segundo Rozane da Rosa Cachapuz, “no curso da integração da União Européia, o direito 
comunitário foi um ins-trumento primordial. O direito comunitário pode ser compreendido como uma 
disposição jurídica, supra nacional, com autoridade e eficácia, se estendendo em todo território dos 
estados-membros.” 
Na estrita observância do princípio da subsidiariedade, os Estados-membros entendem que 
podem ser prosseguidas com maior eficácia no quadro da União, atraves da transferência para as 
instituições europeias de competências nacionais, assim visando a definição e execução de políticas. 
Assim elucida Jorge Chamussola que, 
Os poderes e as responsabilidades destas instituições são claramente 
estabelecidos pelos Tratados que foram ratificados pelos Estados-membros, 
consoante os mecanismos nacionais próprios a cada Estado para este efeito, após 
as respectivas disposições terem sido negociadas pelos Estados-membros entre si 
e aprovadas pelos respectivos Chefes de Estado e de Governo reunidos no 
Conselho Europeu. (Manual de Direito comunitário pg 53) 
7 
 
Segundo o mesmo autor acima, os órgãos da UE, por meio da cooperação mútua, materializam uma 
forma híbrida de governo na UE, não havendo centralização absoluta da condução das políticas da 
União em um único órgão, mas sim distribuição de competências. 
1.2. As Instituições da União Europeia 
Segundo Jorge Chamussola, as instituições da União Europeia são: Conselho, Parlamento Europeu, 
Comissão Europeia, Conselho Europeu, Tribunal de justiça e da Uniao Europeia, Tribunal de Conta, 
Banco Central Europeu. É o mesmo tambem que encontramos nor artigo 13º do tratado da Uniao 
Europeia. 
Vamos agora, definir cada Instituição segundo as suas funções: 
1.2.1. O parlamento Europeu 
O Parlamento tem sua sede em Estrasburgo, na França, mas seu Secretariado-geral se encontra 
em Luxemburgo e as suas comissões se reúnem em Bruxelas. Segundo Chamussola trata-se de 
instituição supranacional, de carácter essencialmente político, que exerce, juntamente com o Conselho, 
a função legislativa e a função orçamentária. Veja que a definição do orçamento da União e a 
produção legislativa não são exercidas em sua plenitude. Eleições são directas. 
Segundo no artigo 14º do Tratado da Uniao Europeia, O Parlamento Europeu exerce, 
juntamente com o Conselho, a função legislativa e a função orçamental. O Parlamento Europeu 
exerce funções de controlo político e funções consultivas em conformidade com as condições 
estabelecidas nos Tratados. Compete-lhe eleger o Presidente da Comissão. 2. O Parlamento Europeu 
é composto por representantes dos cidadãos da União. O seu número não pode ser superior a 
setecentos e cinquenta, mais o Presidente. A representação dos cidadãos é degressivamente 
proporcional, com um limiar mínimo de seis membros por Estado-Membro. A nenhum Estado-
Membro podem ser atribuídos mais do que noventa e seis lugares. 
1.2.2. O conselho Europeu 
O Conselho Europeu nos dizeres de Chamussola é instituição tida como o órgão supremo da 
União Europeia, sendo constituída pela reunião dos Chefes de Governo ou Chefes de Estado dos 
membros da Comunidade, assistidos pelos Ministros das Relações Exteriores. Ele tem por missão dar 
os impulsos necessários ao desenvolvimento da União, definindo suas orientações e prioridades 
políticas gerais. 
 
8 
 
Segundo o numero 2 e 3 do artigo 15º do tratado da Uniao Europeia, 
 “O Conselho Europeu é composto pelos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados-
Membros, bem como pelo seu Presidente e pelo Presidente da Comissão. O Alto 
Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança participa 
nos seus trabalhos. O Conselho Europeu reúne-se duas vezes por semestre, por convocação 
do seu Presidente. Quando a ordem de trabalhos o exija, os membros do Conselho Europeu 
podem decidir que cada um será assistido por um ministro e, no caso do Presidente 
da Comissão, por um membro da Comissão. Quando a situação o exija, o Presidente 
convocará uma reunião extraordinária do Conse-lho Europeu.” 
1.2.3. O conselho 
O Conselho (ou Conselho da União Europeia) não pode ser confundido com o Conselho 
Europeu, acima estudado, e nem com o Conselho da Europa. O Conselho é o principal órgão 
legislativo e executivo da UE. Exerce, juntamente com o Parlamento Europeu, a função legislativa e a 
função orçamentária. 
Como diz o artigo 16º do tratado da Uniao Europeia, o Conselho exerce, juntamente com o 
Parlamento Europeu, a função legislativa e a função orçamental. O Conselho exerce funções 
de definição das políticas e de coordenação em conformidade com as condições estabelecidas 
nos Tratados. O Conselho é composto por um representante de cada Estado-Membro ao nível 
ministerial, com poderes para vincular o Governo do respetivo Estado-Membro e exercer o 
direito de voto. O Conselho delibera por maioria qualificada, salvo disposição em contrário 
dos Tratados. 
1.2.4. A comissão Europeia 
A Comissão tem como função promover o interesse geral da União, competindo-lhe, nessa 
linha, velar pela aplicação do tratado, bem como das medidas adoptadas pelas demais instituições. É 
uma espécie de governo da União Europeia. 
De acordo com o numero 1 do artigo 17º do tratado da Uniao Europeia, a Comissão promove 
o interesse geral da União e toma as iniciativas adequadas para esse efeito. A Comissão 
vela pela aplicação dos Tratados, bem como das medidas adotadas pelas ins-tituições por 
força destes. Controla a aplicação do direito da União, sob a fiscalização do Tribunal de 
Justiça da União Europeia. A Comissão executa o orçamento e gere os programas. Exerce 
funções de coordenação, de execução e de gestão em conformidade com as condições 
9 
 
estabelecidas nos Trata-dos. Com exceção da política externa e de segurança comum e dos 
restantes casos previstos nos Tratados, a Comissão assegura a representação externa da 
União. Toma a iniciativa da programação anual e plurianual da União com vista à obtenção 
de acordos interinstitucionais. 
1.2.5. O Tribunal de Justiça da União Europeia 
O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (vulgarmente conhecido como Tribunal Europeu de 
Justiça) é o supremo tribunal da União em matéria de Direito da União e é composto por 27 juízes (um 
por cada Estado-membro) com um presidente eleito entre eles (atualmente Vassilios Skouris). O seu 
papel é garantir que o direito da União é aplicado da mesma forma em todos os Estados e para resolver 
litígios entre as instituições ou Estados. Tornou-se numa instituição poderosa em matéria de Direito da 
União, podendo substituir a legislação nacional. O Tribunal de Justiça é assistido por um tribunal 
inferior chamado de Tribunal de Primeira Instância (TPI) e um Tribunal da Função Pública, com o 
objetivo de reduzir a carga de trabalho do tribunal principal. 
Segundo está explicito no artigo 19º do tratado da Uniao Europeia, “O Tribunal de Justiça da 
União Europeia inclui o Tribunal de Justiça, o Tribunal Geral e tribunais 
especializados. O Tribunal de Justiça da União Europeia garante o respeito do direito na 
interpretação e aplicação dos Tratados.” 
A competência do TJUE é ampla. Na linha do que vem sendo destacado quanto à sua 
competência, convém frisar que o TJUE não pode ser considerado uma instância de recurso para os 
tribunais nacionais dos Estados-membros, não lhe cabendo, por conseguinte, reformardecisões desses 
tribunais, mesmo em matéria de Direito Comunitário. No entanto, ele pode ser accionado pelos órgãos 
jurisdicionais nacionais, a título prejudicial (reenvio prejudicial), para se manifestar sobre a 
interpretação do Direito da União ou sobre a validade dos actos adoptados pelas instituições. Suas 
decisões são irrecorríveis e têm força executiva imediata. 
Jorge Chamussola elucida que: 
No âmbito do Tribunal de Justiça da União Europeia funcionam ainda o Tribunal 
Geral e os Tribunais especializados. O Tribunal Geral, também conhecido como 
Tribunal de Primeira Instância, é competente para conhecer, em primeira 
instância, de recursos que especifica. O Parlamento Europeu e o Conselho, 
deliberando em conjunto, podem criar tribunais especializados, adstritos ao 
Tribunal Geral. Cabe a tais tribunais conhecer, em primeira instância, de certas 
10 
 
categorias de recursos em matérias específicas; eis a razão de serem denominados 
como “especializados”. (Manual de Direito comunitário pg 57) 
1.2.6. Banco Central Europeu 
O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela política monetária europeia. É o banco central da 
moeda única europeia, o Euro (€). Além do controlo sobre as questões monetárias e exigências, 
comanda a política cambial e as taxas de juros, incluindo a competência monetária, cujo objetivo 
fundamental é preservar a estabilidade dos preços e o controlo da inflação. Exerce as suas funções 
com total independência. Em cumprimento com as disposições do Tratado de Lisboa, passará a deter o 
estatuto constitucional de Instituição. Tornou-se numa instituição com o Tratado de Lisboa, em 2009. 
Nos dizeres de Chamussola, o “Banco Central foi criado em 30 de Junho de 1998 e entrou em 
funcionamento em 1º de Janeiro de 1999, com sede em Frankfurt, na Alemanha. Trata-se de órgão 
supranacional, com personalidade jurídica própria e com atribuições para a execução das políticas 
económica e monetária da União, competindo-lhe gerir o euro (emitir as notas para circulação). Ele é o 
núcleo do Eurosistema e do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC).” 
1.2.7. Tribunal de Contas 
O Tribunal de Contas Europeu é uma instituição, que apesar do nome, não tem poder judicial. Em vez 
disso, ele garante que os fundos dos contribuintes do orçamento da União Europeia foram 
corretamente gastos. O órgão faz um relatório de auditoria para cada exercício, ao Conselho e ao 
Parlamento. O Parlamento usa isso para decidir se aprova o Orçamento. O Tribunal também dá 
opiniões e propostas sobre legislação financeira e ações anti-fraude. É a única instituição que não é 
mencionada nos tratados originais, tendo sido criado em 1975. Ela foi criada como uma instituição 
independente, devido à sensibilidade da questão da fraude na União Europeia. É composto por um 
membro de cada Estado designado pelo Conselho de seis em seis anos. A cada três anos, um deles é 
eleito para ser o presidente do tribunal. 
Composto por um representante de cada Estado-membro, sendo nomeados para um período de seis 
anos. Criado pelo Tratado de Bruxelas em 22 de Julho de 1975 e é uma instituição que desempenha 
controlo sobre a gestão financeira e orçamentária do bloco. 
 
 
11 
 
CONCLUSÃO 
 
Chegado ao fim, concluímos que a União Europeia dispõe de um quadro institucional que visa 
promover os seus valores, prosseguir os seus objetivos, servir os seus interesses, os dos seus 
cidadãos e os dos Estados-Membros, bem como assegurar a coerência, a eficácia e a 
continuidade das suas políticas e das suas ações. As instituições da União são: o Parlamento 
Europeu, o Conselho Europeu, o Conselho, a Comissão Europeia (adiante designada 
"Comissão"), o Tribunal de Justiça da União Europeia, o Banco Central Europeu, e o Tribunal de 
Contas. 
A União Europeia dispõe de um quadro institucional único, que assegura a coerência e a continuidade 
das acções empreendidas para atingir os seus objectivos, respeitando e desenvolvendo 
simultaneamente o acervo Comunitário. 
Expressão da vontade política dos Estados-membros, as instituições europeias asseguram que os 
assuntos de interesse comum são discutidos e decididos ao nível europeu no respeito pelos princípios 
da democracia, da cooperação e da igualdade entre os Estados. 
Segundo Rozane da Rosa Cachapuz, a união conjunta das instituições comunitárias, o Conselho, o 
Parlamento Europeu, a Comissão e o Tribunal de Justiça vêm demonstrar a ligação intra-comunitária 
pela aplicação dos tratados constitutivos orientados para a “...defesa da paz e da liberdade, e apelando 
para os outros povos da Europa que partilham dos seus ideais para que se associem ao seu esforço. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
CHAMUSSOLA, Jorge Jeremias. Direito Comunitário. Manual do curso de Licenciatura em Direito. 
2º ano ISCED 
CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Direito Comunitário na União Européia. Revista Jurídica da 
UniFil, Ano I - nº 1, disponivel em: https://docplayer.com.br/9483510-Direito-comunitario-na-
uniao-europeia.html aos 2 de outubro de 2019 
Tratado Da União Europeia (Versão Consolidada) Disponivel em: https://eur-
lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:9e8d52e1-2c70-11e6-b497-
01aa75ed71a1.0019.01/DOC_2&format=PDF acessado aos 02/10/2019 
NOVO, Benigno Núñez. Direito Comunitário. Citações e referências a página eletrônica. Disponível 
em: https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/4428/direito-comunitario aos 02/10/2019 
Referências a página eletrônica, disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%B5es_da_Uni%C3%A3o_Europeia, acessado em 
02/10/2019 
 
 
 
https://docplayer.com.br/9483510-Direito-comunitario-na-uniao-europeia.html
https://docplayer.com.br/9483510-Direito-comunitario-na-uniao-europeia.html
https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:9e8d52e1-2c70-11e6-b497-01aa75ed71a1.0019.01/DOC_2&format=PDF
https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:9e8d52e1-2c70-11e6-b497-01aa75ed71a1.0019.01/DOC_2&format=PDF
https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:9e8d52e1-2c70-11e6-b497-01aa75ed71a1.0019.01/DOC_2&format=PDF
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/4428/direito-comunitario
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%B5es_da_Uni%C3%A3o_Europeia

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