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DRENOS CIRÚRGICOS
2022-HU/UFJF-Ebserh
 Drenos cirúrgicos são dispositivos cuja finalidade é retirar a presença de ar ou secreções 
de espaços cavitários, sejam eles anatômicos (tórax e abdômen, por exemplo) ou leito de 
feridas. 
Eles permitem a saída de sangue e líquidos serosos decorrentes de procedimentos cirúrgicos, 
entre outros tipos de efluentes (secreções do trato digestivo, exsudato purulento)
A importância da utilização dos drenos cirúrgicos se dá por eles 
retirarem o acúmulo de líquidos do sítio cirúrgico que poderia servir 
como meio de cultura para micro-organismos, reduzindo, assim, a 
possibilidade de formação de um potencial foco infeccioso. 
Além disso, o acúmulo de líquido pode acarretar aumento de 
pressão local, comprometendo o fluxo sanguíneo e linfático; 
comprimindo áreas adjacentes e causar irritação e necrose tecidual 
(no caso de efluentes como bile, pus, suco pancreático e urina)
Os drenos cirúrgicos podem ser classificados:
1- segundo sua estrutura básica (laminares, tubulares); 
2-sua composição, como borracha (látex), polietileno ou silicone; 
3-de acordo com seus diferentes mecanismos de drenagem, sendo elas 
 passiva (capilaridade – drenos laminares), (gravidade – drenos tubulares); 
 e ativa: sucção ou vácuo (drenos tubulares); além das suas maneiras de uso.
QUANTO AO SISTEMA:
ABERTO: Possui interação com o 
meio, ou seja,necessário entrada de 
ar para o bom funcionamento do 
sistema,risco aumentado de infecção 
dependendo da cavidade a que se 
destina drenar;
FECHADO: Não requer elementos 
externos adicionais para o seu 
perfeito funcionamento, utiliza-se 
um sistema vedado, estéril 
conectado à extremidade do dreno 
pode ser um frasco ou uma bolsa 
(Portovac , dreno de tórax).
Os tipos de drenos cirúrgicos mais utilizados são: 
Drenos de Penrose: é um sistema de drenagem aberto, com composição à base de borracha tipo látex, 
utilizado em procedimentos cirúrgicos com potencial para o acúmulo de líquidos, infectados ou não;
Drenos de Sucção (HEMOVAC®/PORTOVAC®/JACKSON-PRATT/BLAKE): sistema fechado de drenagem 
por sucção contínua e suave, fabricado em polietileno ou silicone. É composto de um reservatório com 
mecanismo de abertura para remoção do ar e do conteúdo drenado, um tubo longo com múltiplos 
orifícios na extremidade distal que fica inserida na cavidade cirúrgica. A remoção do ar do interior do 
reservatório cria uma condição de vácuo, promovendo uma aspiração ativa do acúmulo de secreções;
Dreno de tórax (selo d’água): os sistemas coletores de drenagem pleural ou mediastinal são 
empregados em cirurgias torácicas ou cardíacas, destinando-se à retirada de conteúdo líquido e/ou 
gasoso da cavidade torácica. São constituídos de um dreno tubular em polietileno, geralmente com 
mais de um orifício na extremidade distal que fica inserida na cavidade, um tubo extensor que conecta 
o dreno ao frasco coletor e o frasco em polietileno rígido com um suporte na sua base;
Dreno de Kerr: introduzido na região das vias biliares extra-hepáticas, utilizados para drenagem 
externa, descompressão ou, ainda, após anastomose biliar como prótese modeladora, devendo ser 
fixado através de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua 
remoção espontânea ou acidental.
Outros tipos de drenos/cateteres: 
-Cateter de malecot e cateter de pezzer (gastrostomias), 
-Dreno de pigtail (nefrostomias e drenagens em geral), 
-Cateter duplo J, 
-Dreno de Abramsom, 
-Cateter de nelaton etc.
 A diferença conceitual entre cateter e drenos:
 Cateter: permite a administração e retirada de líquidos, 
 Drenos :são utilizados apenas para remoção dos líquidos/ar.
As principais complicações 
relacionadas a drenos cirúrgicos: infecção, 
obstrução hemotórax residual, 
pneumotórax residual, pneumonia, 
redrenagem. 
Quanto a forma de ação:
❖ CAPILARIDADE: A saída das secreções se dá através da superfície EXTERNA 
do dreno (penrose);
❖ GRAVITAÇÂO: Utiliza-se cateteres grosso calibre, colocados na cavidade e 
concentrados a bolsas coletoras ou borracha de látex (dreno de tórax);
❖ SUCÇÂO: Geralmente utilizados em circunstâncias em que se prevê 
acúmulos de líquidos em grande quantidade, ou por períodos prolongados 
(dreno de tórax com pressão negativa e sistema de drenagem Portovac).
A inserção dos drenos cirúrgicos geralmente deve ocorrer no momento da cirurgia, 
preferencialmente em uma incisão separada, diferente da incisão cirúrgica. 
A recomendação é fazer uso de sistemas de drenagens fechados e remover o mais breve 
possível. 
Para o preparo intraoperatório da pele, deve-se realizar a degermação do local antes da aplicação do 
antisséptico alcoólico (PVPI ou clorexidina);a antissepsia é feita no sentido centrífugo circular (do 
centro para a periferia) de maneira ampla. 
O curativo a ser realizado irá depender se a drenagem é de sistema aberto (que permite o 
contato com o meio externo) ou fechado.
Sistema de drenagem aberto: 
De maneira asséptica, com gaze umedecida com soro fisiológico, limpar o óstio de inserção e 
depois o dreno; limpar as regiões laterais da incisão do dreno, secar a incisão e as laterais com 
gaze estéril. Ocluir o dreno mantendo uma camada de gaze entre o dreno e a pele ou quando 
ocorrer hipersecreção colocar bolsa simples para colostomia. 
Pontos importantes:
Sistemas de drenagem aberta (por exemplo, no tipo Penrose ou tubular) devem ser mantidos 
ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas. Após esse período, a manutenção 
da bolsa estéril fica a critério médico. 
Alfinetes de segurança não são recomendados como meio de evitar mobilização dos drenos 
Penrose por não serem considerados produto para a saúde (PPS), enferrujarem facilmente e 
propiciarem colonização do local. 
Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.
CURATIVO e CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Sistema de drenagem fechado:
 De maneira asséptica, com gaze umedecida com soro fisiológico, limpar o local de inserção do dreno ou 
cateter, utilizando as duas faces da gaze; com gaze estéril, secar o local de inserção do dreno ou 
cateter; aplicar álcool a 70%. Ocluir o local de inserção com gaze estéril. 
Pontos importantes:
Antes de iniciar o curativo, inspecionar o local de inserção do dreno por meio de palpação.
 Realizar troca de curativo a cada 24 horas ou sempre que o mesmo se tornar úmido, solto ou sujo. 
 PRÁTICAS importantes e objetivas:
✔ Manter o frasco de drenagem com selo d’água abaixo do nível do tórax;
✔ Clampear os drenos sempre que o frasco de drenagem estiver posicionado acima do nível do 
tórax por longos períodos, assegurando que o clampe fique no local pelo menor tempo 
possível;
✔ Certificar-se de que o dispositivo de drenagem torácica fique mantido em posição vertical;
Manter a higiene adequada das mãos antes, durante e após inserção ou manipulação do dreno 
torácico;
✔ Trocar o curativo em torno do dreno torácico a cada 24 horas e conforme necessário;
Monitorar quanto aos sinais e sintomas do pneumotórax.
Cuidados fundamentais na assistência ao paciente com drenos cirúgicos :
a avaliação do volume do efluente (que varia conforme o tipo de cirurgia e tempo de 
pós-operatório, indica presença sangramento ativo, obstrução e outras condições); 
do aspecto do efluente (se é hemático, seroso, purulento, fecaloide, biloso, serohemático, 
piohemático, etc.), 
da pele circundante (aspecto da pele, presença de sinais de flogose (hipermia, calor, dor, 
edema), presença de lesões por dispositivos médicos ou adesivos).
O uso de drenos, sondas e cateteres predispõe 
risco para quedas em pacientes cirúrgicos, 
principalmente na população idosa, em especial 
quando utilizam-se bolsas e frascos coletores 
graças à restrição de movimentos associados à 
insegurança, medo de sentir dor, de deslocar o 
dreno ou, ainda, o desconforto causado ao 
paciente na sua mobilização.
A respeito da retirada e tracionamento de dreno,ordenha e troca de selo d’água, diversos pareceres 
tanto do Conselho Federal de Enfermagem quanto 
dos Conselhos Regionais de Enfermagem de diversos 
estados atribuem legalidade de tais procedimentos, 
enfatizando a necessidade prévia de prescrição 
médica, bem como o enfermeiro possuir habilidade 
técnico-científica para execução dessas 
intervenções.
A equipe de enfermagem tem papel 
fundamental no cuidado seguro ao paciente 
que utiliza drenos cirúrgicos pelo fato ter 
como atribuição a manipulação direta e 
avaliação desse dispositivo, sendo 
imprescindível o conhecimento legal, técnico 
e clínico, baseado em evidências para uma a 
assistência de qualidade e com menor risco 
de complicações possíveis.
OBRIGADA !!!

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