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1 Bioterismo 6. Analgesia e anestesia em animais nos biotérios de criação e experimentação Nos animais, independente de se tratar de animais de experimentação ou não, pode-se avaliar as condições da dor a partir de parâmetros fisiológicos como: • Postura de guarda • Vocalização • Dificuldade de movimento • Imobilidade • Higiene pessoal prejudicada • Automutilação • Perda de apetite e peso • Consistência das fezes alterada • Volume da urina alterado De acordo com Soma (1987), a dor pode ser avaliada como aguda ou crônica a partir dos seguintes parâmetros: Dor aguda (Soma, 1987) • Postura de guarda • Vocalização • Automutilação • Inquietação • Deitar-se em período de tempo não-usual • Posições anormais (cabeça baixa, contração abdominal) Dor Crônica (Soma, 1987) • Redução da atividade • Inapetência • Alterações da personalidade • Ato de se esconder Variações nas respostas comportamentais existem de acordo com espécies e indivíduos. Animais endogâmicos (inbreed) possuem menor variabilidade individual. (varia entre linhagens) • Perda de peso ou desidratação • Piloereção/postura encurvada • Vocalização (usualmente não vocalizam) • Aumento do tempo de sono • Isolamento • Perda de peso • Piloereção/postura encurvada • Vocalização em excesso • Alteração do padrão de sono • Isolamento • Lambedura • Hipotermia • Descarga ocular (cromodacriorreia) • Agressividade • Diminuição do consumo de água e comida • Olham para a parte de trás da gaiola • Movimentos limitados • Fotossensibilidade • Estoicos • Perda de peso • Agressividade ou depressão • Diarreia • Período maior de sono • Não respondem aos estímulos • Sonolentos e sem agressividade • Vocalização • Inapetência • Pouca reação à dor • Aparência miserável, postura encolhida • Expressão triste/evitam a companhia • Falta de higiene pessoal 2 • Opioides • AINEs A administração de analgésicos é obrigatória. • Morfina • Meperidina • Fentanil • Oximorfone • Etorfina • Carfentanil Indicados para dor moderada a severa. Possuem meia- vida de cerca de 4h. Morfina: • a mais usada. • Problemas no TGI de cães Meperidine: • efeito semelhante ao da morfina, porém com menos efeitos gastroentéricos; • útil em equinos Fentanil: • associação com droperidol produz analgesia profunda; • menor duração e menos efeitos colaterais Oximorfone: • mais potente que a morfina; • estabilidade cardiovascular maior que os outros opioides; • associado ao Diazepam ou acepromazina em animais idosos Etorfina: • usado em flechas para imobilizar animais selvagens e de zoológico; • extremamente potente; • perigoso para humanos. • Reversor: diprenorfina (M5050) Carfentanil: • Fatal para o homem. • Reversor: ciprenorfina (M285) ou diprenorfina. Efeitos colaterais • Vômitos – não ocorre em suínos, ovinos, roedores e coelhos • Depressão respiratória e cardiovascular • Hipotensão (alteração do sistema termorregulador) • Aumenta a pressão intracraniana – contraindicado em traumatismo craniano. Antagonistas opioides: • Hidrocloreto de naloxone • Nalonorfine e diprenorfine Alternativas aos opioides: Agonistas m parciais e agonistas kappa. Butorfanol: analgésico sintético com potência 5x maior que a da morfina. O grau de sedação ocorre e a depressão respiratória atinge um efeito máximo que não aumenta com o aumento da dose. A analgesia dura de 2 a 5 horas Buprenorfina: de escolha para animais de laboratório. Ação de 8 a 12 horas. Antagoniza os efeitos depressores dos agonistas opioides. Dose para Ratos: 0,05 – 0,1 mg/kg SC Dose para Camundongos: 0,01 – 0,05mg/kg SC Utilizados no controle da dor de intensidade leve a moderada. Aspirina: ineficaz para dores viscerais Naproxeno: utilizado quando a aspirina não faz efeito Flunixin: maior efeito analgésico, usado para dores osteoartríticas; grandes problemas no TGI de cães Dipirona: analgésico, antipirético, antiinflamatório; pode gerar discrasia sanguínea Ketoprofeno e carprofeno: 30x mais potente que a aspirina; não produz ulceração gastrintestinal e possuem longa duração (24h) 3 O jejum sólido varia conforme a espécie. Em algumas, portanto, se tornam desnecessárias, como no caso de roedores e coelhos pelo fato de não vomitarem; Animais menores toleram menos tempo sem se alimentar, portanto, essa restrição deve ocorrer somente se for realmente necessária e estiver especificada no protocolo de pesquisa aprovado na Ceua da instituição. No caso da oferta de água, a restrição deve ocorrer pelo menos 60 minutos antes da indução anestésica Outro fator a ser considerado é a temperatura corporal, que em muitas vezes é reduzida com o uso de anestésicos. Importante ter em mãos a manta térmica, porém com cautela. A frequência respiratória e cardíaca de ratos e camundongos é muito alta. O monitoramento, então, não é feito da mesma forma que na clínica de animais domésticos, que é através da contagem dos movimentos. Se torna mais complicado, sendo feito apenas sob monitoramento. Anticolinérgicos Tranquilizantes Sedativos • Sedação para procedimentos locais não invasivos • Cuidado: eles diminuem o efeito da secreção salivar, aumentando a ação irritante dos anestésicos Anticolinérgicos • Utilizados para reduzir secreções pulmonares e salivares (ocorre bloqueio do sistema nervoso parassimpático) • Protegem o coração da inibição vagal que ocorre no manuseamento de vísceras • Causam discreta taquicardia. • Atropina Anticolinérgico de escolha Boa associação com Cetamina e Pentobarbital Dose: 0,05mg/kg SC ou IM (IV 30-40 minutos antes da anestesia) Tranquilizantes Relaxamento sem depressão fisiológica ou redução de consciência Não possuem ação analgésica; logo, não permite intervenções muito invasivas Duração de 1-2 horas Divididos nos seguintes grupos: Fenotiazinas (acepromazina e cloropromazina): podem causar hipotensão e queda da temperatura corporal Butirofenonas (fluanisona): mais potentes que as fenotiazinas e menos hipotensoras Benzodiazepinas (Diazepam, midazolam): excelente sedação, bom relaxamento muscular e potentes anticonvulsivantes Medetomidina: rapidamente reversível • Diazepam Dose Ratos: 2,5 mg/kg IP Dose Camundongos: 5,0 mg/kg IP Também podem ser utilizados: 4 Hipnoanalgésicos (morfina e tramadol) que tem potente ação analgésica ao deprimir o sistema nervoso central, elevando o limiar da dor Hipnóticos (etomidato e hidrato de cloral): baixa ação analgésica; apenas promovem estado de sono. Utilizados para procedimentos de curta duração. Pode ser feita por meio de infiltração ao redor da área da cirurgia proposta ou por meio de bloqueio dos nervos específicos do campo cirúrgico. Os mais utilizados são amedocaína e lidocaína. Esses anestésicos podem causar vasoconstrição, aumentando o tempo de absorção e potencializando o fármaco utilizado. • Amedocaína: Analgésico superficial de uso tópico Início rápido (5 minutos) Longa duração (2-3h em concentrações de 0,25% a 0,5%) • Lidocaína: analgésico local Concentrações para roedores: • Injetáveis: indução • Inaláveis: manutenção Agentes transportadores dos anestésicos inalatórios: • Oxigênio • Óxido de nitrogênio Componentes básicos do equipamento de anestesias inalatórias: • Cilindros de gás • Válvula de redução • Medidor de fluxo • Vaporizador O método mais utilizado (e menos indicado) para anestesiar roedores é a de colocá-lo em um recipiente contendo algodão embebido no anestésico pela impossibilidade de saber quala concentração que está sendo administrada; além disso, a técnica é perigosa pela probabilidade de o fármaco ser inalado pela equipe e pelo perigo de explosões (exemplo: éter) Concentração de agentes voláteis Varia conforme o agente, não conforme o animal. Ou seja, animais maiores não necessitam de concentrações maiores. Óxido nitroso Independente do fármaco, ele sempre será usado associado ao óxido nitroso para reduzir as concentrações dos agentes, diminuindo consequentemente seus efeitos colaterais. Utilizado nas concentrações de 60:40 ou 50:50 com o oxigênio. Após anestesia inalatória Em anestesias prolongadas, administrar oxigênio puro por 5-10 minutos para evitar colapso respiratório. Agente contraindicado: Éter. Isso se dá pelas seguintes características: • Irritante para as mucosas • Acentuar doenças respiratórias preexistentes • Excitação involuntária antes da anestesia • Aumenta os níveis de catecolaminas gerando hiperglicemia • Afeta enzimas hepáticas • Explosivo Anestésicos inalatórios mais comuns: • Metoxiflurano: produz indução e recuperação lentas, gerando grande segurança e boa atividade analgésica prolongada ao período pós-operatório • Halotano: Líquido não inflamável Potente depressor cardiovascular, que pode causar tremores durante a recuperação. Ocorre aumento da pressão sanguínea, sensibilizando o coração para os efeitos arrítmicos das catecolaminas 5 • Isoflurano: mais seguro que o halotano, com pouco efeito nas enzimas hepáticas. Porém, é mais caro. Em animais pequenos, as vias mais utilizadas são a IM e IP. Essas vias exigem doses mais altas dos fármacos. A pesagem do animal se faz extremamente importante. Critérios de escolha dos fármacos injetáveis: • Ter ampla margem de segurança • Ser não irritante • Possibilidade de administração em pequenos volumes por meio de seringa com agulha fina (25-27) Características dos injetáveis (em sua maioria) • Pobre analgesia • Insuficientes para grandes cirurgias • Vias IM, SC e IP possuem absorção lenta • Recuperação lenta (logo, efeitos colaterais podem persistir) Barbitúricos Depressores do SNC, sistema respiratório e sistema cardiovascular; Efeito analgésico fraco; A escolha do barbitúrico varia conforme o tempo de duração do procedimento; São mais usados em concentrações altas para eutanásia; Exemplos: pentobarbital, tiopental, methohexitono, thiamylal e inactin. Doses: Não-barbitúricos • Propofol Administração IV; Age rapidamente, induzindo a anestesia suavemente; Rápida recuperação; Pode ser usado em infusão continuada para cirurgias de longa duração; Seguro para ratos, gatos, cães, primatas, suínos e coelhos. • Saffan Compostos por alfaxalona, alfadonola e esteróides; Proibido em cães (libera histamina, gerando anafilaxia); Fármaco de eleição para primatas. Dissociativos: São os mais utilizados; Normalmente mantém a respiração adequada e há aumento da frequência cardíaca e arterial • Cetamina Aumenta a secreção salivar; mais indicado a atropina como pré-anestésico Administração IV ou IM; Costuma ser usado em associações: Cetamina + Diazepam - Curta duração (20 – 30 min) - Ratos: Diazepam 5mg/kg seguidos de 75 mg/kg de cetamina IP - Camundongos: 5mg/kg de diazepam seguido de 200mg/kg de cetamina IP A associação da cetamina com agentes sedativos, como diazepam ou acepromazina, relaxa a musculatura em razção do aumento do tônus muscular. Nesse caso, a analgesia gerada é leve, não sendo suficiente para um procedimento cirúrgico, mas adequada para procedimentos menos invasivos e dolorosos Cetamina + medetomidina: - Média duração (1h) - Ratos: 75mg/kg de cetamina IP para 0,5mg/kg de medetomidina SC Narcóticos Podem gerar depressão respiratória 6 • Fentanil Efeito sedativo em ratos, cães e primatas Excitatório em camundongos, gatos e cavalos. Neurolépticos Comumente associados a tranquilizantes ou narcóticos; Reversores: naloxona ou buprenorfina; Excelente opção para anestesia de roedores e coelhos: Fentanil/fluanisona + midazolam/diazepam. Agonista dos receptores α2-adrenérgicos (medetomidina e Xilazina) • Xilazina Ação sedativa Promove relaxamento muscular e analgesia visceral Efeito adverso: depressão respiratória e cardiovascular Existem quatro opções possíveis: • Dose única, com anestésico de longa duração como alfa-clorosa • Injeções intermitentes, sendo essencial um bom monitoramento • Infusão continuada, IV, como fentanil e midazolam • Agentes inalatórios com indução anterior • Observar a resposta do animal a estímulos • Perda do reflexo palpebral e respiratório • Perda da percepção a estímulos dolorosos (pinçamento da pele interdigital no membro pélvico e da cauda em ratos, coelhos e cobaias) • Observar mucosas • frequência respiratória inferior a 60 BPM é sinal de falência respiratória Indicativos de entrada em plano anestésico • Andar atáxico seguido de queda • Capacidade de levantar e girar a cabeça • Bom sinal de aprofundamento: incapacidade de endireitamento postural • Reflexo de deglutição quando provocado. Porém, nesses animais, é um artifício mais difícil de ser feito Monitorar: 1. Função respiratória 2. Função circulatória 3. Temperatura corporal 4. Profundidade da anestesia 1. Função respiratória: • monitorar padrão, profundidade e ritmo através da movimentação do peito • verificar se há obstrução esofágica causado pelo acúmulo de secreção ou sangue 2. Função circulatória: • Monitorar qualidade e ritmo do pulso. • Teste de TPC normal: 2 – 3 segundos. • Hipotensão pode causar colapso cardíaco súbito, porém geralmente é gradual • Perda de sangue e líquidos pode gerar choque hipovolêmico e parada cardíaca, principalmente em pequenos roedores • Transfusão sanguínea pode ser realizada; reações transfusionais não ocorrem entre animais da mesma linhagem endogâmica. 3. Temperatura corporal: Hipotermia: causa mais comum de morte em pequenos roedores Após a anestesia, os animais devem ser colocados em uma incubadora para manutenção da temperatura corporal durante a recuperação. Também podem ser utilizadas lâmpadas de calor, insulação com algodão ou lã, camas aquecidas, cobertores aquecidos. 4. Profundidade da anestesia: Os reflexos oculares são maus indicadores da profundidade da anestesia. Muitas vezes, dependendo da espécie, o reflexo palpebral é inexistente – em roedores, é difícil avaliar, e, em coelhos, ele pode existir até quando a anestesia já está demasiadamente profunda. Profundidade da anestesia Avaliar reflexo podal, da cauda ou da orelha 7 Colapso cardiorrespiratório: • Limpar e manter livres as passagens aéreas • Ventilar com oxigênio 20x por minuto; administrar doxapram caso necessário; • Realizar massagem cardíaca • Após, administrar fluidos para recuperação da circulação (sempre em temperatura morna) Restauração do ritmo cardíaco: • Para assístole: adrenalina, solução de 1mL/kg de 1:10.000 IV. Repetir após 10 minutos se necessário • Para fibrilação: lignocaína 1-2mg/kg intracardíaco Ao estabilizar, continuar com a ventilação e manter circulação (fluidoterapia e adrenalina) Acidose: bicarbonato 1,5ml/kg de solução 5% IV Edema cerebral: corticóides ou diuréticos • Monitoramento individual • A recuperação deve ser feita em sala aquecida, sem ruídos e com luz reduzida • Temperatura ambiente para camundongos: 35ºC • Temperatura ambiente para ratos: 33ºC Manter o monitoramento dos mesmos parâmetros e verificar periodicamente: • Calor e conforto: temperatura de 27-30ºC para adultos e 35-37C para neonatos de roedores até restabelecimentodos parâmetros normais. • Depressão respiratória • Equilíbrio de fluidos • Perda sanguínea • Urina (redução pode ser devido a desidratação, lesão do trato urinário ou dor) • Fezes (diminuição pode ser devido a paralisia do íleo; em ratos, utilizar hidrato de cloral) • Peso Os anti-inflamatórios também possuem potencial analgésico. Ao administrá-los no período pré-operatório, que é recomendado, deve-se dar preferência por inibidores preferenciais (carprofeno e meloxicam) e seletivos da ciclo-oxigenase-2 (coxibes) para minimizar a inibição de plaquetas e hipoperfusão renal. Efetivo para dor pós-operatória (dores graves associar opióide). Fornecer 30 minutos antes da cirurgia. Na aplicação anterior a cirurgia, 1.ª dose de 2 mg/kg para pequenos roedores. Uso por até 3 dias. Camundongo: 1-2 mg/kg IM, SC, VO 24h. Rato: 1 mg/kg SC, IP, VO 24h Muito comum, pois ocorre a diminuição da ingestão de água e comida. Para reposição hídrica, administra-se fluido estéril aquecido por via SC; Também pode ser solução fisiológica ou glicofisiológica VO, SC ou IP. Volumes aproximados para a fluidoterapia: Ratos (200g): 5mL SC ou 5mL IP Camundongos (30g): 1-2mL SC ou 2mL IP Observação: Agonistas dos receptores α1-adrenérgicos: fenilefrina, metoxamina Agonistas dos receptores α2-adrenérgicos: Dexmedetomidina, medetomidina, detomidina, xilazina, romifidina Agonistas dos receptores β2-adrenérgicos: Clembuterol, salbutamol (albuterol), terbutalina Agonistas mistos dos receptores α e β-adrenérgicos: efedrina, metaraminol Referências Molinaro, E. M., Majerowicz, J., Couto, S. E. R., Borges, C. C. A., & Moreira, W. C. (2009). Animais de laboratório. EPSJV. 8 ANDRADE, Antenor; PINTO, Sergio Correia; OLIVEIRA, Rosilene Santos de. Animais de laboratório: criação e experimentação. Editora Fiocruz, 2006. GRIMM, K. A.; LAMONT, L. A.; TRANQUILLI, W. J.; GREENE, S. A.; ROBERTSON, S. A. Lumb & Jones Anestesiologia e Analgesia em Veterinária, 5 ed, Rio de Janeiro: Roca, 2017 NEVES, Silvânia MP. Manual de Cuidados e Procedimentos com Animais de Laboratório do Biotério de Produção e Experimentação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2013. BRASIL. Ministério Da Educação. Doses de agentes para Ratos e Camundongos. Centro De Bioterismo. Universidade Federal de Alfenas. Unifal-MG. Disponível em: https://www.unifal- mg.edu.br/ceua/system/files/imce/pdfs/RecomendacoesRT MV/Tabela-de-doses-UNIFAL-atualizado-06-07-2016.pdf. Acesso em 13 maio 2020. UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo. Anestesia e analgesia em animais de laboratório. Comissão de Ética no Uso de Animais - CEUA. Disponível em: https://www.unifesp.br/reitoria/ceua/images/C/Guia_anes tesia_analgesia_CEUA_UNIFESP_v1_2017.pdf. Acesso em 13 maio 2020. UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Anestésicos e Outros Agentes Adjuvantes mais utilizados em Animais de Laboratório. CEUA, Comissão de Ética no Uso de Animais. Disponível em: http://arquivos.info.ufrn.br/arquivos/20151411527cd0277 3914913fffdb040e/Anexo_8_- _Anestsicos_Analgsicos_e_Antibiticos.pdf. Acesso em 13 maio 2020.
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