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Biossegurança e Ergonomia P.2

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Biossegurança e Ergonomia - Parte 2 . 
 Laboratório 
 Vários elementos de risco aos seus usuários, tais como: 
 máquinas, manuseio de material de vidro, uso da 
 eletricidade, incêndio, explosão e exposição a substâncias 
 químicas nocivas ao organismo humano. 
 O serviço de saúde deve fornecer todos os recursos 
 necessários, incluindo: 
 ● Quadro de pessoal qualificado, devidamente treinado 
 e identificado; 
 ● Ambientes identificados; 
 ● Equipamentos, materiais e suporte logístico; 
 ● Procedimentos e instruções aprovadas e vigentes. 
 Reclamações sobre os serviços oferecidos devem ser 
 examinadas, registradas e as causas dos desvios da 
 qualidade, investigadas e documentadas, devendo ser 
 tomadas medidas com relação aos serviços com desvio da 
 qualidade e adotadas as providências no sentido de 
 prevenir reincidências. 
 O profissional em ação deve: 
 ● Adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e 
 metódica em tudo o que faz; 
 ● Concentrar-se no seu trabalho e não permitir qualquer 
 distração enquanto trabalha; 
 ● Não deve distrair os demais desnecessariamente; 
 ● Estar ciente de que é responsável pela segurança tanto 
 sua quanto da dos seus colegas. 
 Recomendações Básicas 
 I. Use um avental de mangas compridas, na altura dos 
 joelhos e fechado, calças compridas e calçados 
 fechados de modo a proteger, pelo menos, até o peito 
 do pé; 
 II. Não use relógios, pulseiras, anéis ou quaisquer 
 ornamentos durante o trabalho no laboratório, e 
 cabelos compridos devem ser presos na forma de 
 coque ou recobertos por touca. Nunca use lentes de 
 contato em laboratórios; 
 III. Não use avental, luvas ou qualquer outro EPI fora do 
 lugar de trabalho; 
 IV. Não teste produtos utilizando o tato, o olfato ou o 
 paladar; 
 V. Todos os produtos devem ser muito bem identificados; 
 VI. Cuidados com processos de aquecimento; 
 VII. Jamais trabalhe sozinho em um laboratório. 
 Atendimento à Saúde 
 O trabalhador está sempre exposto a uma carga 
 contaminante enorme, o que acaba acarretando um 
 desgaste psicológico. 
 É de fundamental importância que todos os profissionais 
 estejam qualificados para a execução dos serviços. 
 I. Recomendações quanto à higiene e ao asseio pessoal: 
 ● É fundamental que mantenha sua carteira de 
 vacinação em dia e que tenha um controle médico 
 periódico rigoroso. 
 ● É determinado segundo o PCMSO (Programa de 
 Controle Médico e de Saúde Ocupacional) 
 conforme especificado pela NR 7. 
 II. Recomendações quanto ao uso de toucas, luvas e 
 outros EPIs. 
 ● Nunca lave ou recicle materiais descartáveis. 
 III. Recomendações quanto à manipulação de 
 perfurocortantes. 
 IV. Recomendações quanto ao ambiente de trabalho. 
 Higienização das Mãos 
 Infecções Hospitalares - São as infecções adquiridas 
 durante a internação do paciente em um hospital ou depois, 
 se tiverem relação com algum procedimento executado na 
 internação. 
 Microbiota - Residente e transitória. 
 O corpo humano é o hábitat natural de diversos 
 microrganismos, alguns deles patogênicos. As mãos são 
 consideradas a principal via de transmissão. 
 São indicações de higienização das mãos com água e 
 sabão: 
 ● Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou 
 contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; 
 ● Ao iniciar o turno de trabalho; 
 ● Após ir ao banheiro; 
 ● Antes e depois das refeições; 
 ● Antes do preparo de alimentos; 
 ● Antes do preparo e da manipulação de medicamentos; 
 ● Sua duração deve ser de 40 a 60 segundos. 
 São indicações de higienização com o uso de preparação 
 alcoólica: 
 ● Antes do contato com o paciente; 
 ● Após contato com o paciente; 
 ● Antes de realizar procedimentos assistenciais e 
 manipular dispositivos invasivos; 
 ● Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos 
 invasivos que não requeiram preparo cirúrgico; 
 ● Após risco de exposição a fluidos corporais; 
 ● Sua duração deve ser de 20 a 30 segundos; 
 ● Ao mudar de um sítio corporal contaminado para 
 outro, limpo, durante o cuidado ao paciente; 
 ● Após contato com objetos inanimados e superfícies 
 imediatamente próximas ao paciente; 
 ● Antes e após remoção de luvas (sem talco); 
 ● Outros procedimentos. 
 Momentos para Higienização das Mãos 
 I. Higienize as mãos antes de entrar em contato com o 
 paciente, para a proteção do paciente, evitando a 
 transmissão de microrganismos presentes nas mãos do 
 profissional e que podem causar infecções. 
 II. Higienize as mãos imediatamente antes da realização 
 de qualquer procedimento asséptico, para a proteção 
 do paciente, evitando a transmissão de microrganismos 
 das mãos do profissional para o paciente, incluindo os 
 microrganismos do próprio paciente. 
 III. Higienize as mãos imediatamente após risco de 
 exposição a fluidos corporais (e após a remoção de 
 luvas), para a proteção do profissional e do ambiente 
 de assistência imediatamente próximo ao paciente, 
 evitando a transmissão de microrganismos do paciente 
 a outros profissionais ou pacientes. 
 IV. Higienize as mãos após contato com o paciente, com 
 as superfícies e objetos próximos a ele e ao sair do 
 ambiente de assistência ao paciente, para a proteção 
 do profissional e do ambiente à saúde, incluindo as 
 superfícies e os objetos próximos ao paciente, 
 evitando a transmissão de microrganismos do próprio 
 paciente. 
 V. Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília 
 e outras superfícies nas proximidades do paciente 
 mesmo sem ter tido contato com o paciente, para a 
 proteção do profissional e do ambiente de assistência 
 à saúde, incluindo superfícies e objetos imediatamente 
 próximas ao paciente, evitando a transmissão de 
 microrganismos do paciente a outros profissionais ou 
 pacientes. 
 Riscos Ambientais e Ocupacionais NR 9 
 Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à 
 integridade física das pessoas. Risco é um conceito que 
 combina a probabilidade de ocorrência com a severidade 
 da ocorrência. 
 Risco Quantitativo - É o risco matemático, qual é a 
 probabilidade de acontecer, iremos enumerar quantos 
 acidentes podemos ter em uma determinada situação. 
 Risco Qualitativo - Indicado pela condição do processo 
 de trabalho. 
 Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, 
 químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho 
 que, em função de sua natureza, concentração ou 
 intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar 
 danos à saúde do trabalhador. 
 Consideram-se agentes físicos: 
 ● Ruído; 
 ● Vibrações; 
 ● Pressões anormais; 
 ● Temperaturas extremas; 
 ● Radiações ionizantes; 
 ● Radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o 
 ultrassom. 
 Consideram-se agentes químicos: 
 ● As substâncias, os compostos ou os produtos que 
 possam penetrar no organismo pela via respiratória; 
 ● Nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases 
 ou vapores; 
 ● Pela natureza da atividade de exposição, podem ter 
 contato ou ser absorvido pelo organismo através da 
 pele; 
 ● Por ingestão. 
 Consideram-se agentes biológicos: 
 ● Bactérias; 
 ● Fungos; 
 ● Bacilos; 
 ● Parasitas; 
 ● Protozoários; 
 ● Vírus; 
 ● Entre outros. 
 Elaboração do Mapa de Riscos Portaria 25/1994 
 Agentes Físicos - Agentes Químicos - Agentes 
 Biológicos - Agentes Ergonômicos - Agentes de 
 Acidentes (mecânicos) 
 ➔ Riscos MecânicosCondição que é gerada pelo contato físico do trabalhador 
 com o agente que pode ser nocivo. Podemos citar como 
 exemplo de um risco mecânico a presença de uma lâmina 
 de bisturi em uma mesa. Essa lâmina pode ser utilizada para 
 apontar um lápis, cortar um papel; mas, pelo simples fato 
 de estar presente no ambiente, já gera u.m risco para 
 qualquer pessoa que esteja nesse ambiente 
 Anexo 6 da NR5-CIPA, são considerados riscos 
 geradores de acidentes: 
 ● Arranjos físicos inadequados ou deficientes; 
 ● Máquinas e equipamentos sem proteção; 
 ● Ferramentas inadequadas ou defeituosas; 
 ● Iluminação inadequada, eletricidade; 
 ● Probabilidade de incêndio ou explosão; 
 ● Animais peçonhentos; 
 ● Armazenamento inadequado; 
 ● Outras situações de risco que podem contribuir para a 
 ocorrência de acidentes. 
 ➔ Riscos Físicos 
 Riscos físicos: 
 ● Ruídos, iluminação, calor, vibrações, radiações e 
 pressão. 
 É importante destacar que a condição de causar a agressão 
 ou a lesão estará diretamente ligada à exposição àquele 
 risco. Esses agentes precisam ter a característica de uma 
 fonte propagadora progressiva de alterações de sua 
 intensidade de forma a causar uma lesão transitória ou 
 permanente. 
 De acordo com a NR nº 15, os ruídos se dividem em: 
 ● Ruídos contínuos ou intermitentes; 
 ● Ruídos de impacto. 
 Ruídos Contínuos ou Intermitentes - São aqueles em 
 que se avalia o limite de tolerância. Esses ruídos são 
 medidos em decibéis (dB), utilizando instrumentos de nível 
 de pressão sonora, com leituras feitas próximas ao ouvido 
 do trabalhador, operando circuito de compensação “A”. 
 Sem a proteção necessária, não é permitido que a 
 exposição a ruídos ultrapasse o valor de 115dB (A). 
 Ruídos de Impacto - São aqueles que apresentam picos 
 de energia acústica de duração inferior a 1 segundo, com 
 de tolerância para os ruídos de impacto é de 130 dB. 
 intervalos maiores que 1 segundo. Nesses casos, o limite 
 Esses ruídos são medidos operando circuitos de 
 compensação “C”. 
 Nível dB (a)/Máxima Exposição Diária Permissível 
 85 - 8 horas 86 - 7 horas 87 - 6 horas 88 - 5 horas 
 89 - 4 horas 
 e 30 
 minutos 
 90 - 4 horas 
 91 - 3 horas 
 e 30 
 minutos 
 92 - 3 horas 
 93 - 2 horas 
 e 40 
 minutos 
 94 - 2 horas 
 e 15 
 minutos 
 95 - 2 horas 
 96 - 1 hora 
 e 45 
 minutos 
 98 - 1 hora 
 e 15 
 minutos 
 100 - 1 
 hora 
 102 - 45 
 minutos 
 104 - 35 
 minutos 
 105 - 30 
 minutos 
 108 - 20 
 minutos 
 110 - 15 
 minutos 
 112 - 10 
 minutos 
 114 - 8 
 minutos 
 115 - 7 
 minutos 
 𝐶 1 + 𝐶 2 + 𝐶 3 ... 𝐶𝑛 
 𝑇 1 + 𝑇 2 + 𝑇 3 ... 𝑇𝑛 
 5 horas a 85 dB(A) + 3 horas a 87 dB(A) + 1 hora a 80 
 dB(A). 
 5 
 8 +
 3 
 6 
 0 , 625 + 0 , 50 = 1 , 125 
 𝑛 í 𝑣𝑒𝑙 𝑡𝑜𝑙𝑒𝑟 â 𝑛𝑐𝑖𝑎 < 1 
 ➔ Temperatura 
 A exposição a baixas temperaturas pode oferecer riscos 
 diretos, em especial à pele do trabalhador, provocando 
 feridas, rachaduras e até necrose da pele; e de forma 
 indireta, causando agravamento de doenças reumáticas, 
 além de aumentar a predisposição para acidentes e 
 doenças respiratórias. 
 Exposição a altas temperaturas pode provocar 
 desidratação, cãibras, fadiga física, distúrbios 
 psiconeuréticos, insolação e feridas. 
 ➔ Vibrações 
 Podemos classificar as vibrações em: 
 Localizadas - Atingem apenas uma parte ou partes do 
 corpo. Provocadas por ferramentas manuais, elétricas ou 
 pneumáticas. Como principais consequências a uma 
 exposição inadequada, sem proteção e contínua, temos 
 alterações neurovasculares nas mãos e nos braços. É 
 possível também que o funcionário tenha perda óssea, 
 podendo levar à osteoporose. 
 Generalizadas - Atingem o corpo inteiro do trabalhador. 
 Elas acontecem com o uso de máquinas de grande porte, 
 além de ônibus, tratores e caminhões. Nesses casos, as 
 principais consequências estão relacionadas a lesões na 
 coluna vertebral. 
 Principais medidas de proteção e controle para que se 
 possa minimizar os danos, menor tempo possível de 
 exposição contínua e revezamento dos trabalhadores 
 durante a execução dessas atividades. 
 ➔ Pressões Anormais 
 O anexo nº 6 da NR 15 define quais são os trabalhos 
 regulamentados sob condições hiperbáricas. As pressões 
 atmosféricas anormais no ambiente de trabalho podem 
 prejudicar a saúde do trabalhador, seja ela menor ou maior 
 que o normal, definidas como pressão hipobárica e pressão 
 hiperbárica. 
 Pressão Hiperbárica - Acontece quando o ser humano 
 está sujeito à pressão maior que a pressão atmosférica, 
 como os mergulhadores. 
 Pressão Hipobárica - Acontece quando o ser humano 
 está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica, 
 como na manutenção e limpeza de arranha-céus. 
 ➔ Radiações 
 Nas nossas atividades diárias as radiações estão presentes 
 em todas as suas formas, em diversos produtos e até 
 mesmo daquelas provenientes da luz solar. 
 Podemos citar como algumas aplicações tecnológicas das 
 radiações o rádio, a televisão, os radares, os celulares e as 
 comunicações wi-fi, bem como as fibras ópticas e os 
 fornos de micro-ondas. Classificamos as radiações em 
 ionizantes e as não ionizantes. 
 Radiação Ionizante 
 Possuem um poder de penetração maior e se caracterizam 
 pela habilidade de ionizar átomos da matéria-prima com as 
 quais interagem. A aplicação controlada de radiação 
 controlada, sendo o seu método mais utilizado na 
 radiografia comum. Entretanto, os efeitos da radiação 
 podem ser maléficos e sua interação pode levar à 
 teratogênese e até a morte. 
 Os operadores de raio-X e de radioterapia estão 
 frequentemente expostos a este tipo de radiação, que pode 
 afetar o organismo ou se manifestar até os descendentes 
 das pessoas expostas: 
 ● Radiação Alfa (α) - Possui poder de penetração no 
 papel. 
 ● Radiação Beta (β) - Possui poder de penetração no 
 papel e no corpo humano. 
 ● Radiação Gama (γ) - Possui poder de penetração no 
 papel, no corpo humano e no aço. 
 ● Raios X - Possui poder de penetração no papel, 
 corpo humano, aço e chumbo. 
 Radiação Não Ionizante 
 Não possui energia capaz de produzir emissão de elétrons 
 de átomos. Geralmente, essas radiações podem ser 
 divididas em sônicas e eletromagnéticas. Os principais 
 efeitos colaterais são alterações visuais (como conjuntivites 
 e catarata) e lesões diretamente na pele do trabalhador, 
 como queimaduras. 
 Exemplos desse tipo de radiação: 
 ● Radiação ultravioleta (UV), proveniente da luz solar. 
 ● Radiação infravermelha (IV), proveniente de fornos, 
 solda elétrica e de operações que envolvem raios laser 
 e micro-ondas. 
 Principais medidas de controle e prevenção das radiações 
 ionizantes e não ionizantes estão: 
 ● Uso de dosímetro de bolso para trabalhadores de 
 raio-X. 
 ● Realização de exames periódicos. 
 ● Isolamento da radiação com a utilização de biombos 
 protetores para operação de soldas e enclausuramento 
 da fonte de radiação, como revestimento de chumbo 
 em pisos e paredes. 
 ● Fornecimento pela empresa de EPI adequado. 
 ➔ Riscos Químicos 
 São riscos químicos aqueles causados por agentes que em 
 um ambiente sofrem alteração da sua composição química. 
 Podem causar lesões pelo seu contato direto ou não, como 
 através da inalação deum determinado produto, ou mesmo 
 pela saturação do produto no ar daquele ambiente 
 Esses agentes se apresentam em diversos estados, gasoso, 
 líquido, sólido ou na forma de partículas suspensas, neblina, 
 poeira, fumaça. Quando esses agentes estão em suspensão 
 são denominados aerodispersóides. 
 ➔ Riscos Biológicos 
 São aqueles que causam infecções, caracterizadas pela 
 invasão e pela multiplicação de organismos indesejáveis no 
 objeto de trabalho ou no próprio trabalhador. Condições 
 ambientais que favoreçam a proliferação de animais 
 transmissores de doenças, em especial pela falta de higiene 
 e de saneamento básico, e podem aumentar a proliferação 
 de animais peçonhentos (como cobras e escorpiões). 
 Hoje, os riscos biológicos estão presentes em diversas 
 áreas de atuação, do ambiente hospitalar às indústrias 
 farmacêuticas e alimentícias, além de centrais de tratamento 
 de dejetos e atividades agrícolas. 
 Perigos Biológicos 
 Patogenicidade do Agente - É a capacidade de o 
 microrganismo causar doenças. Outro parâmetro 
 semelhante a ser considerado é a virulência, associada à 
 mortalidade causada por esse agente. 
 Dose Infecciosa - É a quantidade mínima inoculada de um 
 microrganismo capaz de provocar uma doença. 
 Via de Exposição - Os mecanismos mais comuns são a 
 inoculação direta (por acidentes com agulhas), a inalação 
 de aerossóis (quando alguém espirra ou tosse), o contato 
 com membranas ou mucosas e a ingestão. 
 Concentração do Agente - Uma grande quantidade de 
 material contaminado a ser manipulado significa uma grande 
 concentração do agente. 
 Informação Disponível - Agentes infecciosos exóticos ou 
 pouco conhecidos implicam riscos maiores. 
 Tipo de Atividade Executada - Se a atividade executada 
 (por exemplo, o uso de ultrassom) gerar aerossóis, o risco 
 de contaminação e o raio de ação do agente são maiores. 
 Disponibilidade de Profilaxia - Agentes infecciosos cujas 
 doenças possuem algum tipo de tratamento ou vacina 
 apresentam menores riscos que os microrganismos cujas 
 doenças não possuem tratamento. 
 Classificação por potencial de risco: 
 Classe 1 - São os microrganismos que não apresentam 
 nenhum risco de causar doenças. Contudo, isso não 
 significa que eles não apresentam riscos, pois, no caso de 
 alimentos, por exemplo, eles podem ser deteriorantes. 
 Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem 
 doenças ao homem ou aos animais sadios. 
 ● Lactobacillus SP e Bacillus subtilis. 
 Classe 2 - São agentes patogênicos que não causam 
 doenças graves em humanos ou animais. Essas doenças 
 possuem um tratamento eficaz e o risco de a infecção se 
 alastrar é pequeno. Considerado moderado risco individual 
 e limitado risco para a comunidade. 
 Abrange os agentes biológicos que provocam infecções no 
 homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na 
 comunidade e de disseminação no meio ambiente é 
 limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e 
 profiláticas eficazes. 
 ● Schistosoma mansoni e vírus da rubéola. 
 Classe 3 - São os microrganismos que causam doenças 
 graves que podem levar à morte tanto homens como 
 animais, mas cuja propagação é limitada. Existem 
 tratamentos e medidas de prevenção. Considerada de alto 
 risco individual e moderado para a comunidade. 
 Engloba os agentes biológicos que possuem capacidade de 
 transmissão por via respiratória e que causam patologias 
 humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais 
 existem usualmente medidas de tratamento e/ou prevenção. 
 ● Bacillus anthracis e vírus da imunodeficiência humana 
 (HIV). 
 Classe 4 - São os agentes patogênicos que causam 
 doenças graves, com risco de morte para humanos ou 
 animais, e que são transmitidos facilmente, principalmente 
 por via aérea. Considerada de alto risco individual e para a 
 comunidade. 
 Contém os agentes biológicos com grande poder de 
 transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão 
 desconhecida. Até o momento não há nenhuma medida 
 profilática ou terapêutica eficaz contra infecções 
 ocasionadas por eles. Essa classe inclui principalmente os 
 vírus. 
 ● Ebola e gripe aviária. 
 Classe de Risco Especial - São os agentes biológicos 
 não existentes no país e que, embora não obrigatoriamente 
 patógenos de importância para o homem, podem gerar 
 graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos. 
 Um agente de classe de risco especial deverá ser 
 manipulado seguindo os mesmos critérios da classe de 
 risco 4 enquanto ainda não circular em território nacional 
 Após o primeiro caso diagnosticado no país, deverá ser 
 classificado dentro das demais categorias. 
 ➔ Riscos Ergonômicos 
 A NR-17 especifica parâmetros de controle para: 
 ● Levantamento, transporte e descarga de materiais 
 pesados; mobiliário, equipamentos e organização do 
 trabalho. 
 Podemos citar como principais exemplos desses danos: 
 LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Doenças 
 Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho): 
 ● Cansaço físico e psíquico, dores musculares, 
 hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, 
 doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho 
 digestivo, tensão, ansiedade, problemas de coluna, 
 agressividade e várias outras doenças que ainda 
 desconhecemos. 
 ➔ Equipamento de Segurança 
 Barreiras Primárias - O equipamento de segurança inclui 
 cabines de segurança biológica (CSB), recipientes 
 adequados e outros controles da engenharia de segurança 
 projetados para remover ou minimizar exposições aos 
 materiais biológicos perigosos. 
 Barreiras Secundárias - Projeto e construção das 
 instalações conforme risco de transmissão dos agentes 
 específicos.

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