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Vitaminas A e K na Nutrição

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VITAMINAS A e K
Nutrição
Dieury Fernanda RA12104791
Rosemar Cristina RA
  As vitaminas são substâncias orgânicas presentes em pequena quantidade nos alimentos, tendo por finalidade a participação em variadas reações metabólicas controladas por enzimas e coenzimas. O organismo humano promove a síntese de algumas vitaminas, necessitando, no entanto, do suprimento alimentar e são indispensáveis ao bom funcionamento organismo. 
 As micro quantidades necessárias variam em função da idade, sexo, estado fisiológico e atividade física do indivíduo. A necessidade é aumentada nos processos de crescimento, gestação, lactação, condições de esforços intensos e na ocorrência de determinadas doenças.  
 A deficiência de algumas vitaminas no organismo desencadeia distúrbios que são conhecidos como avitaminoses ou doenças de carência são: pelagra, beribéri, escorbuto, raquitismo e cegueira noturna. Algumas são encontradas na natureza sob uma forma inativa, precursora da vitamina propriamente dita, denominada provitamina. 
 Podem ser classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis, segundo as características físico-químicas e propriedades fisiológicas 
hidrossolúveis: tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, ácido pantotênico, ácido fólico, cobalamina, biotina, ácido ascórbico, inositol, paba, vitaminas p, f, B15. 
Lipossolúveis: vitamina A, D, E e K.
 Pessoas saudáveis, que seguem uma dieta balanceada, não necessitam de suplementação de vitaminas. No entanto, a mesma pode ser necessária em momentos de vida específicos, como: velhice, gestação, amamentação, adolescência, existência de determinadas patologias, atletas e praticantes de exercícios intensos, pacientes que realizam regimes rigorosos e que não conseguem por intermédio da dieta atingir as necessidades nutricionais.
 As principais causas da deficiência de vitaminas são a ingestão insuficiente e/ou a absorção deficiente. A manifestação clínica da deficiência vitamínica é raramente observada e as deficiências subclínicas são difíceis de serem detectadas. O uso excessivo de uma ou mais vitaminas pode causar deficiência relativa de outros nutrientes essenciais. Vale ainda ressaltar que altas doses de minerais, vitaminas lipossolúveis e algumas hidrossolúveis são tóxicas.
                   1- VITAMINA A
A vitamina A foi a primeira vitamina lipossolúvel a ser reconhecida. Isso ocorreu em 1913, quando dois grupos de investigadores – Mc Collum e Davis, da Universidade de Wisconsin, e Osborne e Mendel, em Yale - demostraram, independente, que os ratos não crescem normalmente consumindo dietas deficientes em gorduras naturais. Aproximadamente na época em que se cessava o crescimento, os olhos tornavam-se inflamados e aparentemente infectados. Esta característica enfermidade ocular conhecida como xeroftalmia, foi aliviada, em poucos dias, através da adição, à dieta, de um pouco de gordura de manteiga ou óleo de fígado de bacalhau, que contém um fator protetor ou curativo conhecidocomo vitamina A. 
 A Vitamina A ou Retinol é um micronutriente pertencente ao grupo das vitaminas lipossolúveis (são solúveis em gordura), podendo ser encontrada no tecido animal sob a forma de retinoides ou como pró- vitamina em tecidos vegetais, sob a forma de carotenoide. No organismo humano a vitamina A pode ser encontrada de três formas, o retinol, retinal e o Ácido retinoico, sendo o último o principal e mais abundante metabólito intracelular em mamíferos. 
1.2 CLASSIFICAÇÃO:
 Lipossolúvel (solúvel nas gorduras) 
podem ser encontrada no tecido animal sob a forma de retinoides ou como pró- vitamina em tecidos vegetais, sob a forma de carotenoide. No organismo humano a vitamina A pode ser encontrada de três formas, o retinol, retinal e o Ácido retinoico, sendo o último o principal e mais abundante metabólito intracelular em mamíferos. 
a) Retinol: Um álcool primário contendo um anel beta-ionona com uma cadeia lateral insaturada. O retinol é encontrado nos tecidos animais como o éster de retilina, com ácidos graxos de cadeia longa. 
b) Retinal: O aldeído derivado da oxidação do retinol. O retinol e o retinol podem ser facilmente interconvertidos. 
C) Ácido retinoico: O derivado ácido da oxidação do retinol. O ácido retinoico não reproduzido no corpo e, assim, não pode dar origem ao retinol ou retinol. 
d) Beta- caroteno: Os alimentos vegetais contêm beta- caroteno, o qual pode ser clivado oxidado no intestino, originando duas moléculas de retinal. Nos seres humanos, a conversão é ineficiente, sendo que a atividade de vitamina A do beta - caroteno é somente um sexto do retinol. 
1.3 METABOLISMO
A vitamina A da dieta é hidrolisada no trato gastrointestinal em retinol e é absorvida dessa forma, através de células da mucosa, para o interior da célula, onde volta a combinar-se com um ácido graxo, geralmente o estearato. O éster de retinol é transportado, então, nos quilo- microns através do sistema linfático e da corrente sanguínea até o fígado, onde é armazenado. As reservas de vitamina A no fígado são hidrolisadas pelas enzimas em retinol livre transportado por um complexo proteína ligante de retinol (RBP) aos tecidos do organismo onde existirem necessidades metabólicas. As reservas hepáticas podem manter os níveis de vitamina A relativamente constantes no sangue, mesmo que a dieta seja deficiente. Por esse motivo, as deficiências de vitamina A podem não surgir durante longos período de tempo, dependendo das reservas no fígado e da capacidade do organismo mobilizar essas reservas. A RBP é uma proteína relativamente pequena sintetizada no fígado e liberada em resposta a necessidade de transporte de vitamina A. No plasma ela forma um complexo com outra proteína maior conhecida como pré -albumina (PA), que transporta também a tireoxina plasmática. Na deficiência de vitamina A, a RBP acumula se no fígado e é rapidamente liberada com a administração de vitamina A. A deficiência de proteínas pode interferir na mobilização da vitamina A a partir das reservas hepáticas. Os níveis plasmáticos de vitamina A, RBP e PA encontram-se diminuídos, também, na enfermidade hepática 
a nas crianças com desnutrição protéico-energética. Quando tais crianças são tratadas com uma dieta adequada de proteínas e energia, sua vitamina A, RBP e PA plasmática aumentam, sugerindo que os baixos níveis plasmáticos de vitamina A eram devidos mais à deficiência de proteína, que a falta de vitamina A. Calcula-se que o fígado possa conter até a50de toda vitamina A do organismo com pequenas quantidades no tecido adiposo, nos pulmões e nos rins. Os lactentes e animais jovens têm, provavelmente, reservas baixas de vitamina A por ocasião do nascimento, porém caso sejam bem alimentados, eles aumentam rapidamente essa reserva. O fígado adquire, gradativamente, no período de anos, uma crescente reserva de vitamina A, que atinge normalmente seu pico na vida adulta. A função dessa reserva é, principalmente, suprir as carências temporárias ou aumento necessário.
1.4 DEFICIÊNCIA
Sintomas:
Cegueira noturna;
Gripes e resfriados constantes;
Acne;
Pele, cabelo e boca secos;
Dor de cabeça;
Unhas quebradiças e que se descamam facilmente;
Falta de apetite;
Anemia;
Diminuição da fertilidade
A deficiência de vitamina A é mais comum em pessoas com desnutrição, idosos e em casos de doenças crônicas, como a doença inflamatória intestinal.
1.5 EXCESSO
Uma dose excessiva de vitamina A pode causar grave prejuízo à saúde. Isso tende a acontecer quando quantidades superiores a 7,5 mg de retinol são ingeridos por dia. Especialmente gestantes não devem ingerir quantidades excessivas de vitamina A, devido a seu potencial para causar malformações congênitas no feto em desenvolvimento. A ingestão excessiva de vitamina A produz uma síndrome tóxica denominada hipervitaminose A cujos sintomas são:
perda do apetite, 
pigmentação anormal da pele, 
Aumento do fígado podendo evoluir para cirrose, 
Queda dos cabelos, 
Pele seca com prurido (coceira), 
Dor nos ossos longos e maior fragilidade dos ossos em geral. 
Doenças:
 Fibrose cística,Insuficiência pancreática, 
Doença inflamatória intestinal, 
Colestases ou casos de cirurgia bariátrica por bypass do intestino delgado.
1.6 FONTES
 Manteiga, leite, gema de ovo, fígado, espinafre, chicória, tomate, mamão, batata, cará, abóbora, cenoura, salsa, pimentão vermelho, tangerina, manga, goiaba vermelha, brócolos, alface, pêssego, nabo, caqui, couve-manteiga, dente-de-leão, nirá, mostarda, vagem, milho, abobrinha, alcachofra, alho, repolho, pepino, ervilha seca e fresca, fava, cebola, cebolinha, aspargo, amendoim, beterraba, broto de bambu, batata-doce branca, roxa e amarela, lentilha, melão, melancia, maçã, morango, banana, caranguejo, olho de peixe, carne de frango. Óleo de fígado de peixe, rim, óleo de dendê, couve.
                 2- VITAMINA K
A vitamina K foi descoberta em 1929 por Henrik Dam em um estudo com galinhas, no qual pôde observar a hemorragia como sinal característico de uma dieta livre de gorduras. Posteriormente, em 1935, foi relatado por Dam que o sintoma era aliviado pela ingestão de uma substância solúvel em gordura, a qual denominou vitamina K ou vitamina da coagulação.
 A vitamina K encontra-se em alimentos animais e vegetais, com a maior concentração em folhas verde escura.
A vitamina K atua como co-fator para a carboxilação de resíduos específicos de ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico (Gla), aminoácido presente nos fatores de coagulação (fatores II, VII, IX e X) e que se apresenta ligado ao cálcio, podendo, ainda, regular a disposição do elemento cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina.
As formas da vitamina K são:
Filoquinona que é a forma predominante(8-11), presente nos vegetais, sendo os óleos vegetais e as hortaliças suas fontes mais significativas(6-8, 11-13).
Dihidrofiloquinona (dK), formada durante a hidrogenação comercial de óleos vegetais.
Menaquinona (vitamina K2), sintetizada por bactérias, podendo variar de MK4 a MK13 (série de vitaminas designadas MK-n, sendo n o número de resíduos isoprenóides). Presente em produtos animais e alimentos fermentados.
Menadiona (vitamina K3) que é um composto sintético a ser convertido em K2 no intestino.
 Esse trabalho teve como objetivo revisar a literatura sobre a vitamina K, metabolismo, biodisponibilidade, recomendações, teores presentes nos alimentos e a interferência em tratamento com o anticoagulante oral varfarina sódica.
2.2 CLASSIFICAÇÃO:
Lipossolúvel 
2.3 METABOLISMO 
A vitamina K é absorvida no intestino delgado e transportada pelas vias linfáticas. Necessita de um fluxo normal de bile e suco pancreático, além de um teor adequado de gordura na dieta. Alguns fatores podem interferir na absorção como:
 Fisiologia do indivíduo, 
Doenças específicas, 
Má absorção gastrintestinal, 
Secreção biliar, 
Estado nutricional,
Iingestão insuficiente das fontes dessa vitamina, 
Uso de anticoagulantes cumarínicos, 
Nutrição parenteral total (NPT) e ingestão de megadoses de vitaminas A e E (antagonistas da vitamina K)
 As maiores lipoproteínas carreadoras da vitamina K são os triglicérides, explicando a relação entre filoquinona e triglicérides plasmáticas. Independentemente da dose consumida, 20% é excretada pela urina em três dias, enquanto que entre 40 e 50% pelas fezes. Esse catabolismo mostra a rápida depleção das reservas hepáticas em pessoas com dieta pobre em vitamina K.
 A menor concentração plasmática encontra-se na terceira década de vida para ambos os sexos, sendo aumentada após esse período. Os indivíduos acima de 60 anos (principalmente as mulheres) apresentam concentrações maiores que os abaixo de 40 anos. Isso pode se dever ao fato de que as pessoas da terceira idade consomem mais filoquinona que os de 20 a 50 anos. Foi relatado que os ossos podem agir como repositores de filoquinona e menaquinona em pessoas idosas.
A quantidade de vitamina K1 presente nos alimentos é influenciada por fatores como a fertilização e condições do solo, clima, área geográfica, estado de maturação e variação sazonal, sendo verificado que os meses de verão aumentam mais a quantidade da filoquinona que os meses de inverno. Alguns estudos, entretanto, contestam essa versão.
2.4 DEFICIÊNCIA
Sintomas:
Hemorragia interna ou externa frequente e incontrolável;
Hematomas mesmo com impactos leves;
Ossos, cartilagem e unhas frágeis;
Dor interna;
Severa má formação óssea e dores abdominais.
Doencas:

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