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Departamento de Clínica Médica-FCM-UNICAMP Disciplinas MD-543 e 643 Profa. Dra. Regina Maria Innocencio Ruscalleda EXAME NEUROLÓGICO 1,2,3a,4 Em azul, sugestões como escrever. Em negro, comentários teórico-práticos 1- FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES (CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO, MEMÓRIA, HUMOR, LINGUAGEM, CURSO DO PENSAMENTO, PRAXIAS) Consciente (sonolento, torporoso, em coma (escala de Glasgow 3b,3c )), orientado temporo-espacialmente, atenção, memória recente e remota preservadas. HUMOR- Tensão, hostilidade, depressão, euforia, etc. LINGUAGEM-todos estes itens poder ser avaliados Fala- articulada, ausência de dislalia, disartria, afasias de expressão e compreensão. Leitura- é avaliada solicitando a leitura de um texto. Escrita- é avaliada solicitando a escrita de um texto. Pode estar alterada em pacientes com tremores, coreia. CURSO DO PENSAMENTO- coerente, lógico, ausência de idéias fixas, ilusões, alucinações. APRAXIAS- incapacidade de realizar sequência de atos motores complexos, com certa finalidade. Solicitar ao paciente realizar tarefas, como, pentear os cabelos, desenhar uma figura em uma folha de papel, etc. 2. MOTRICIDADE 2.1. Equilíbrio estático Paciente hígido, em pé, com os olhos abertos ou fechados, os pés justapostos ou pé ante pé, mantém-se estável, ausência de oscilações ou tendência à queda, de antero, retro ou lateropulsões. Sinal de Romberg presente ou positivo: Oscilações ou tendência a quedas, que surgem ou se agravam com o fechamento dos olhos- sugere comprometimento da sensibilidade proprioceptiva, em patologias que lesam os cordões posteriores, como o tabes dorsalis (neuro lues). Labiríntico- com olhos abertos, ou após sensibilização, com os olhos fechados, ou pé ante pé, há oscilações, após latência, com tendência à queda do mesmo lado da lesão. Cerebelar- alargamento de base para manter-se em pé, desvios com tendência à queda, e movimentos de antero, retro ou lateropulsões, em acometimentos do lobo floculo- nodular. 2.2. Equilíbrio dinâmico Marcha- movimentos sinérgicos, de igual amplitude e alternados de membros superiores e inferiores, passos de dimensões iguais, na mesma direção, sem alargamento da base de sustentação, sem oscilações ou desequilíbrios às mudanças de direção ou com os olhos fechados. Descrever se há algum padrão característico, tais como, marcha em estrela, cerebelar (atáxica, ebriosa), talonante, anserina, ceifante, escarvante, parkinsoniana (pequenos passos), entre outras. Acentuação das alterações à marcha com o fechamento dos olhos sugere comprometimento da propriocepção. 2.3. Motricidade voluntária Movimentação ativa- Avaliação no exame osteoarticular, durante a movimentação ativa de todas as articulações, descrevendo a amplitude, velocidade e simetria dos movimentos que cada articulação realiza. 2.4. Força muscular Manobras deficitárias- (Braços estendidos, Grassé, Raimiste, Mingazzini*, Barré) Descrever o tempo durante o qual a posição se mantém (o ideal é de um a dois minutos), se há simetria ou não, se há queda de um dos lados, parcial ou total, em quanto tempo. Posicionamento representa vencer a gravidade (grau 3) no segmento pesquisado. * pacientes idosos, obesos, não habituados a exercícios podem não se posicionar, sem significar fraqueza muscular, outros itens dever ser avaliados. Classificação em Graus em cada um dos doze segmentos examinados, descrever ou realizar um desenho, representando os segmentos (braços, antebraços, mãos, coxas, pernas e pés). Grau zero- ausência de movimento Grau 1- esboça movimentos Grau 2- realiza movimentos no plano do leito Grau 3- vence a gravidade Grau 4- vence a resistência, com menor intensidade que o considerado adequado. Grau 5- vence a resistência adequadamente, aos movimentos de oposição de força Paresia- redução da força no segmento considerado. Plegia ou paralisia- ausência de força no segmento considerado: descreve-se como segmento examinado plégico ou paralítico. 2.5. Trofismo muscular Inspeção e palpação dos grupos musculares- descrever se há normotrofia, hipotrofia, hipertrofia, pseudo-hipertrofia (nas distrofias musculares de cintura), simétrica ou não. Medida da circunferência, em cm, dos segmentos, braços, antebraços, coxas, pernas. Observar eminências tenar e hipotenar das mãos, que podem estar hipotróficas em patologias do neurônio motor periférico, como esclerose lateral amiotrófica. 2.6. Tonus muscular Palpação- consistência muscular firme em todos os segmentos musculares pesquisados. Extensão-flexão de membros superiores e inferiores- amplitude, velocidade e simetria dos movimentos preservadas. Ausência ou presença de hipotonia (consistência muscular flácida), hipertonia (consistência muscular enrijecida) elástica- em canivete- (piramidal), hipertonia plástica – em roda denteada- (extrapiramidal), descrever os segmentos acometidos. 2.7. Motricidade involuntária: Ausência de movimentos involuntários, como coréia, atetose, tremores, fasciculações na face, em membros inferiores e superiores. (coréia, balismo, atetose, distonias de torsão, tremores (cinético-postural e de repouso), tiques, fasciculações, mioclonias, mioquimia, asterix). 2.8. Coordenação dos movimentos: Movimentos repetitivos* realizados harmonicamente- Eudiadococinesia. *Supinação-pronação das mãos (movimentos rápidos, alternados, batendo ora com a palma, ora com o dorso da mão no divã ou no próprio joelho). Provas index-nariz, index-index, calcâneo-joelho com movimentos harmônicos, simétricos, com olhos abertos e fechados. Ausência de dismetria e de tremores de intenção. Presença de disdiadococinesia e dismetria sugerem incoordenação de origem cerebelar. Acentuação das alterações com o fechamento dos olhos sugere comprometimento da propriocepção. Ausência de nistagmo horizontal, vertical, rotatório e misto à pesquisa dos reflexos vestíbulo-oculares, através do teste do impulso da cabeça e movimentos de olhar para os lados, para cima e para baixo. Origem: Nistagmo central e periférico ou vestibular. O nistagmo é melhor estudado na semiologia Otoneurológica. Nistagmo uniocular é sempre de origem central. Nistagmo multidirecional, em geral, é de origem central. Movimentos oculares incoordenados, ora mais rápidos ora mais lentos, mas sem caracterizar nistagmo típico, são de origem cerebelar. Teste do impulso da cabeça ou manobra dos olhos de boneca desencadeia o reflexo vestíbulo-ocular ou oculocefálico. O examinador realiza a rotação rápida da cabeça do paciente, ao redor de 15 graus, com o olhar do paciente fixo nos olhos do examinador. Uma resposta intacta permite que os olhos do paciente permaneçam fixos nos olhos do examinador. Os Reflexos Vestíbuloculares geram movimentos compensatórios dos olhos compostos por um deslocamento lento na direção oposta à da rotação da cabeça (Fase lenta ou vestibular) e movimentos sacádicos no sentido da rotação (Fase rápida ou central – compensação). O conjunto destes movimentos compõe o nistagmo vestibular. Vale ressaltar que a fase rápida dá a denominação do nistagmo, pois é mais facilmente visualizada. O movimento lento, que afasta o olho da sua posição inicial, é desencadeado pela patologia vestibular e dá-se no sentido do vestíbulo hipofuncionante. Os nistagmos são classificados de acordo com o seu plano de ocorrência, intensidade e formas de aparecimento: De acordo com a sua direção e sentido os nistagmos podem ser horizontais – para a direita ou para a esquerda – horizonto-rotatórios – no sentido do ponteiro do relógio ou inverso – e verticais – para cima e para baixo. Em relação às formas de aparecimento os nistagmos dividem-se em: espontâneos – quando o nistagmo surge sem qualquer manobra provocatória do examinador – ou induzidos – quando surgem em resposta a uma manobra do examinador.O clínico geral deve, de rotina pesquisar o nistagmo, solicitando do paciente para olhar para um dos lados, depois, para o outro lado, para cima e para baixo. Pesquisa do nistagmo espontâneo: o paciente fixa o dedo do examinador colocado no plano frontal, em frente, ao doente e comprova-se, se for o caso, a existência do nistagmo. Nistagmo espontâneo no olhar descentrado: o examinador desloca o dedo na horizontal, para um e outro lado, tomando o cuidado de não ultrapassar os 30º de desvio. Características dos nistagmos periféricos e centrais ORIGEM PERIFÉRICA ORIGEM CENTRAL Usualmente horizontal ou horizontorrotatório Pode ser vertical Direção fixa, independente do olhar Direção altera com a posição do olhar Intensificado quando olha na direção da fase rápida Intensidade não altera com posição do olhar Fatigável Não fatigável Suprimido pela fixação do olhar Não suprimido pela fixação do olhar 2.9. Reflexos: Manobras de facilitação ou métodos de reforço-promover o desvio de atenção do paciente (interrogando-o, ou pedindo que conte em voz alta, ou realize cálculos) com o objetivo de obter relaxamento muscular adequado. Manobra de Jendrassik- paciente com dedos entrelaçados e tracionados em sentido oposto pode ser aplicada na pesquisa de reflexos em membros inferiores. 2.9.1. Superficiais Cutâneo-abdominais superior, médio e inferior- presentes e simétricos bilateralmente Palmomentoniano- ausente (geralmente ausente em adultos, pode estar presente e simétrico bilateralmente em idosos) Cutâneo-plantar- em flexão, presente e simétrico bilateralmente. Ausência do Sinal de Babinski Cutâneo-abdominais- superior (T7-9), médio (T9-11) e inferior (T11-12)-contração ipsilateral dos músculos abdominais na região estimulada. Podem estar abolidos na síndrome piramidal. Palmo mentual ou palmomentoniano (Marinesco)- (reflexo primitivo)-alguns indivíduos hígidos têm este reflexo bilateralmente. Quando presente unilateralmente ou exaltado sugere lesão piramidal, processos encefálicos difusos, suprapontinos. Cutâneo-plantar- (L5-S1-2), em flexão Reflexos Patológicos Sinal de Babinski e equivalentes (Gordon (compressão do músculo Gastrocnêmio), Schaeffer (compressão do tendão de Aquiles), Oppennheim (Compressão crânio caudal da tuberosidade anterior da tíbia), Chaddoc (compressão da borda lateral do dorso do pé, do maléolo externo até o 5º. artelho)- representam o reflexo cutâneo plantar em extensão, sinal de liberação piramidal. 2.9.2. Tendinosos Profundos ou miotáticos fásicos: Os reflexos são classificados em: ausentes, presentes, diminuídos, vivos ou exaltados (amplos, com aumento de área reflexógena). Axiais da face (glabelar ou orbicular dos olhos, oro-orbicular ou orbicular dos lábios e mentoniano) presentes; bicipital, tricipital, estilorradial (ou braquiorradial ou supinador), rádio e cubito-pronador, adutor da coxa, patelar e aquileu presentes, simétricos. Reflexos patológicos ausentes: flexor dos dedos (Wartemberg), Hoffman, flexor dos artelhos (ou músculo plantar ou plantar profundo) Rossolimo (percussão da superfície plantar do 4 o artelho), Mendel-Bechterew (percussão da região do cuboide, no dorso do pé)). Ausência de clônus dos pés e das rótulas. 3. SENSIBILIDADE Sensibilidades tátil, térmica preservadas, simétricas, em todos os dermátomos pesquisados. Sensibilidade vibratória preservada, simétrica, pesquisada em proeminências ósseas, com diapasão de 128 ou 256 Hz. Sensibilidade primária: Superficial (tátil – protopático e discriminação tátil- epicritico), térmica, dolorosa, esta somente avaliada através da anamnese. Observar o mapa dos dermátomos. Profunda: vibratória ou palestésica, cinético – postural ou propriocepção –pesquisada com diapasão de 128 ou 256 Hz sobre proeminências ósseas, como: dorso do pé, maléolos, tíbia, rótula, sínfise púbica, cristas ilíacas, falange dos dedos, esterno, olécranon, clavícula, etc. Neste teste, a sensibilidade pode estar diminuinda ou ausente. Deve-se sempre comparar pontos homólogos, partindo de pontos distais para proximais. Sensibilidade secundária Estereognosia- preservada Fornecer um objeto para o paciente descrever através da função tátil, com os olhos fechados. Esquema corporal ou somatognosia- preservado (a) Pedir para descrever a posição de uma parte do corpo, com os olhos fechados ou o médico posiciona, por exemplo, o membro superior do paciente e pede para que este posicione igualmente o contralateral. Esta função é decorrente da sensibilidade proprioceptiva. Discriminação de dois pontos- (tato epicrítico) descrever a distância nas áreas pesquisadas, que são tanto menores quanto maior a representação somestésica da mesma. 4. PARES CRANIANOS 4.1. I PAR CRANIANO- Nervo Olfatório: Olfato preservado. O olfato é pesquisado com auxílio de recipientes pequenos, contendo café, baunilha, limão, canela ou outros odores suaves. Aproxima-se um dos recipientes de uma das narinas (antes, tapa-se a narina oposta) e depois, da outra narina. Repete-se a operação, algumas vezes, até ter certeza do olfato de ambas as narinas do paciente. 4.2. II PAR CRANIANO- Nervo Óptico: Acuidade visual preservada bilateralmente para letras (palavras, números), de perto e longe. Campo visual- 180 graus nos planos horizontal e vertical. Ausência de hemianopsias, quadrantopsias. Fundo de olho- (ao oftalmoscópio) papila com bordas nítidas, coloração róseo-pálida, presença de pulso venoso central, emergência de vasos arteriais e venosos do centro da mesma, vasos arteriais e venosos com distribuição de ramos nasais e temporais, proporção de calibres 1:3, ausência de atrofia e edema de papila, hemorragias, exsudatos, cruzamentos vasculares patológicos, artérias em fio de prata e cobre. Acuidade visual- examina-se colocando-se em frente do paciente, a uma distância proporcional ao tamanho da letra, algo escrito e pede-se para que ele identifique palavras, letras e números, ora com um olho, ora com o outro. É importante não apertar o olho que está sendo tapado para não prejudicar a visão deste olho, após destapá-lo. É necessário verificar a visão para perto e para longe. O campo visual pode ser avaliado solicitando-se do paciente que olhe, fixamente, na testa do examinador, estando este bem à frente do examinado. A seguir, o examinador desloca o dedo indicador de ambas as mãos, nos vários pontos do campo visual do examinado. O examinador olha fixamente no olho do examinado para ter certeza do mesmo não desviar o olho da testa. Pode estar alterado nas lesões quiasmáticas e retro- quiasmáticas. Na amaurose a perda visual é total, enquanto que no escotoma central há conservação do campo periférico. Na hipertensão intracraniana a perda do campo visual é periférica e o examinador poderá demonstrar uma visão tubular, assim como no glaucoma. No exame de fundo de olho, realizado com oftalmoscópio, são avaliados: a papila óptica, em posição temporal. Ela apresenta escavação central fisiológica, 80% dos adultos apresentam pulsação venosa central, que desaparece quando há hipertensão intracraniana, ou seja, quando a pressão liquórica excede 200 mm de água. As artérias são mais finas que as veias, na proporção de 1:3, têm cor mais brilhante, pois suasparedes refletem a luz incidente. A mácula, onde estão os cones e bastonetes, situa-se na região nasal do fundo de olho, em uma área com vasos escassos. 4.3. III PAR CRANIANO 4 - Nervo oculomotor: Movimentação extrínseca dos globos oculares- movimentos para cima e para fora, para baixo e para dentro, para cima e para dentro, de convergência (em direção nasal) preservados bilateralmente. Fenda palpebral- movimento de elevação da pálpebra presente bilateralmente. Pupilas isocóricas. Reflexos pupilares: fotomotor direto, consensual, de acomodação presentes, simétricos bilateralmente. Movimentação extrínseca dos globos oculares- inervação dos músculos reto medial, retos superior e inferior, oblíquo inferior. Músculos retos superior e inferior- fazem o olho desviar para cima e para dentro e para baixo e para dentro, respectivamente. Músculos retos mediais- fazem o olho desviar medialmente, isto é, realizando o movimento de convergência. Músculos oblíquos inferiores- fazem o olho desviar para cima e para fora. Fenda palpebral- inervação do músculo elevador da pálpebra. Pupilas. Reflexos pupilares: fotomotor direto, consensual (estimula-se a pupila de um lado e a outra responde à luz), de acomodação (miose ao focar um objeto próximo e midríase ao focar um objeto ao longe). Examina-se a mobilidade ocular extrínseca solicitando-se do paciente que olhe para os lados nasal e temporal, para cima e para fora, para baixo e para fora, para dentro e para cima. Observar se há estrabismo convergente, divergente, diplopia. Observar se há ptose palpebral, uni ou bilateral. Verificar se paciente sustenta o olhar para cima. Na miastenia gravis o paciente não sustenta as pálpebras abertas, pode apresentar fácies miastênica. Observar se as pupilas estão isocóricas, anisocóricas, midriáticas, mióticas. Leucocoria ou pupila branca pode ser observada quando ocorre catarata senil ou congênita, retinoblastoma (tumor raro, em crianças). 4.4. IV PAR CRANIANO-(4) Nervo troclear: Movimentação extrínseca dos globos oculares- movimentos para baixo e para fora preservados e simétricos. Os nervos trocleares inervam os músculos oblíquos superiores. 4.5. VI PAR CRANIANO-(4) Nervo abducente Movimentação extrínseca dos globos oculares- movimentos para fora, em direção temporal preservados e simétricos. Os nervos abducentes inervam os músculos retos laterais. 4.6. V PAR CRANIANO- Nervo trigêmeo Sensibilidade da face em regiões oftálmica, maxilar e mandibular e de mucosas oral, lingual, pilar amigdaliano, nasal preservada bilateral e simetricamente. Movimentos da mandíbula preservados, ausência de desvios da mandíbula. Trigêmeo: sensibilidade superficial da face (pele e mucosas). Motricidade: músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigóideos medial e lateral. Reflexos córneo-palpebral, estornutatório e mandibular. A sensibilidade superficial da face foi avaliada no exame de sensibilidade. O nervo trigêmeo representa a via aferente para s sensibilidade da boca, língua até os pilares amigdalianos. A sensibilidade profunda vibratória da face não é pesquisada, pois este estímulo entrará no SNC, através do VIII nervo (acústico). Os movimentos da mandíbula são examinados no exame osteoarticular, são eles, de abertura e fechamento, protrusão e retração e lateralidade. Disfunções das articulações temporo-mandibulares, má oclusão dentária podem comprometer a amplitude destes movimentos. A abertura da boca é de aproximadamente 04 cm. Na esclerose sistêmica pode ocorrer microstomia, com menor amplitude de abertura da boca. O trismo do masseter, ou espasmo, pode ocorrer no tétano, levando à dificuldade para abrir a boca. A mastigação pode ser avaliada solicitando-se ao paciente para prender um abaixador de língua entre os dentes molares de um lado e do outro. No lado parético, o examinador retirará o abaixador de língua com maior facilidade. Ao abrir a boca, o examinador observará desvio de mandíbula. Quando um dos nervos trigêmeos está deficiente, a mandíbula se desviará para este lado. O reflexo córneo-palpebral (via aferente- V par) será examinado tocando-se o limbo corneano (parte colorida do globo ocular) com um filete de algodão. A resposta (fechamento das pálpebras) é função do nervo facial (via eferente); para facilitar esta pesquisa, solicita-se ao paciente para olhar para cima e para o lado oposto ao olho examinado. O reflexo esternutatório é pesquisado, colocando-se um filete de algodão nas narinas de um lado e, a seguir ao outro, o que provocará fuga e desconforto para o paciente, se a sensibilidade das cavidades nasais (V nervo) estiver preservada. O reflexo mandibular ou massetérico foi pesquisado em reflexos profundos. Neste reflexo o nervo trigêmeo contém as fibras eferentes e aferentes, determinando a resposta, de elevação da mandíbula. 4.7. VII PAR CRANIANO- Nervo facial e intermédio Movimentos da mímica presentes e simétricos: fechar os olhos, enrugar a fronte, assobiar, sorrir, mostrar os dentes com a boca aberta. Sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua preservada. (nervo intermédio) Glândulas submandibulares e sublinguais com salivação preservada. (nervo intermédio) Secreção lacrimal preservada Reflexos profundos: orbicular dos olhos (ou nasopalpebral), orbicular dos lábios (ou oro-orbicular).-Descritos em reflexos. Reflexos superficiais: córneo-palpebral, Palmomentoniano. Descritos em reflexos Ausência dos sinais de Chvostek e Trousseau. Motricidade: A mímica facial é testada, solicitando-se ao paciente para fechar os olhos, enrugar a fronte, assobiar, sorrir e, com a boca aberta, mostrar os dentes (contrai o músculo platisma). Paralisia facial periférica- Assimetria facial, com apagamento do sulco naso-geniano, lagoftalmo, desaparecimento das rugas e vincos faciais do lado lesado. Nesta ocorre o Sinal de Bell- ao tentar fechar a pálpebra, devido à paralisia do orbicular dos olhos do mesmo lado, esta permanece aberta e o globo ocular roda para cima e em direção nasal. Paralisia facial central ou supranuclear- paralisia (contralateral à lesão) do andar inferior da face, poupando a fronte. Sinal de Chvostek- pesquisa-se percutindo sobre a glândula parótida. Se positivo, há desvio da rima bucal para o lado estimulado, ocorre na hipocalcemia. Sinal de Trousseau de tetania latente- pode ser observado em pacientes com hipocalcemia, quando espasmos carpais podem ser provocados ao se ocluir a artéria braquial. Para realizar esta manobra, um manguito de medição de pressão sanguínea é colocado ao redor do braço e inflado até uma pressão maior que a pressão sanguínea sistólica, cerca de 20mmHg maior, e mantido no local por 3 minutos. Se o espasmo carpal ocorrer, manifestado como flexão do pulso e articulações metacarpofalangeanas, extensão das interfalanges distais e articulações interfalangeanas proximais e adução do polegar e dedos, o sinal é dito ser positivo e o paciente provavelmente tem hipocalcemia. O sinal pode se tornar positivo antes de manifestações maiores de hipocalcemia como a hiperreflexia ou tetania, mas acredita-se que geralmente é menos sensível que o sinal de Chvostek para a hipocalcemia. O sinal também é conhecido como main d'accoucheur (Francês para "mão de obstetra") porque os dedos estendidos parecem com a posição da mão de um obstetra durante o nascimento de um bebê. Nervo intermédio- sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. Salivação em glândulas submandibulares e sublinguais. Lembrar que as glândulas salivares podem ter sua função diminuída ou abolida por doenças de diversas naturezas, entre elas inflamatórias, como a Síndrome de Sjögren, com secura de ocular, oral, cutânea. Reflexos profundos: orbicular dos olhos (ou nasopalpebral), orbicular dos lábios (ou oro-orbicular). Nestes reflexos o nervo facial representa a via eferentee o nervo trigêmeo, a eferente. Reflexos superficiais: córneo-palpebral, Palmomentoniano. Sensibilidade : gustação nos 2/3 anteriores da língua. A gustação é pesquisada com soluções salgada, doce, amarga e azeda, armazenadas em um tubo capilar ou após umedecer cotonetes. Toca-se, então, em um dos lados da língua, na sua região papilar, o http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocalcemia http://pt.wikipedia.org/wiki/Carpo http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria_braquial http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria_braquial http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADstole http://pt.wikipedia.org/wiki/Adu%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperreflexia http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetania http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_de_Chvostek http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocalcemia paciente permanece com a cavidade oral aberta por alguns segundos, até perceber o gosto da solução aplicada. 4.8. VIII PAR CRANIANO- Nervo auditivo (ou estatoacústico, ou acústico vestibular) Função coclear- acuidade auditiva preservada para sons agudos e graves, de baixa e alta intensidades. Se dispuser do diapasão podem ser realizados: Teste de Rinne positivo bilateralmente. Teste de Weber–som é percebido igualmente pelos dois ouvidos, por via óssea e mais intensamente do lado do ouvido tampado. Função vestibular- descritos em 2.7, coordenação dos movimentos-ausência do Teste de Romberg vestibular, da Marcha em estrela e de nistagmo. A acuidade auditiva pode ser pesquisada aproximando do paciente objetos que vibram com sons baixos, como, relógio, diapasão. A audição do paciente pode também ser comparada com a do examinador, se esta for considerada preservada. Quando há hipoacusia ou surdez, é preciso diferenciar se estas são decorrentes de alterações na condução ou na percepção dos sons. Para tanto, são utilizados os testes abaixo, com emprego do diapasão, com frequência preferencialmente de 512 Hz. Devem ser descartados diapasões que vibram em baixas frequências (e.g., 64 Hz ou 128 Hz). Nesta faixa de frequências são ativados também mecanoceptores. Assim, esta medida visa evitar que o indivíduo possa "sentir" ao invés de "ouvir" a vibração, ou seja evita que ele se utilize de informações somestésicas para detectar a presença de um som. Teste de Rinne- a base do diapasão em vibração é colocada sobre o processo mastóide, após o paciente não ouvir mais a vibração, aproxima-se o diapasão da orelha do mesmo lado. O teste é considerado positivo quando a condução aérea for melhor que a óssea. Quando houver perda auditiva de condução, a transmissão óssea através do mastóide, supera a aérea. Nas perdas auditivas de percepção, há diminuição da condução do som quer por via aérea quer por via óssea, porém, a intensidade do som através da via aérea supera a óssea. Teste de Weber- posiciona-se o diapasão vibrando no alto da cabeça (ou vertex) ou na fronte do paciente. Em geral o som é percebido igualmente nos dois ouvidos. Repete-se o posicionamento do diapasão no vertex e solicita-se para o paciente ocluir o ouvido esquerdo com o dedo mínimo. Com o ouvido esquerdo tampado, observa-se uma lateralização do estímulo sonoro. Nesta situação, que simula a surdez de condução, o indivíduo ouve o som de forma mais intensa com o ouvido esquerdo. No caso do indivíduo ter surdez sensório-neural em um de seus ouvidos, ele ouvirá um som mais intenso com o ouvido integro. Desta forma, uma lateralização do estímulo sonoro no teste de Weber indica a existência de hipoacusia ou surdez, quer de condução quer sensório-neural. Dessa forma, o som é mais claramente percebido pelo ouvido intacto na surdez de percepção e pelo ouvido comprometido na surdez de condução. Função vestibular- os principais sintomas são: Vertigem é a sensação de rotação do paciente ou do ambiente. Acúfenos, tinnitus ou zumbidos são mencionados como ruídos audíveis em um ou nos dois ouvidos na ausência de ruído externo. Prova de equilíbrio- Teste de Romberg vestibular- tendência à queda do lado da lesão, após latência. Marcha em estrela- com desvios para o lado da lesão, desenhando no chão um formato de estrela do traçado. 4.9. IX e X PARES CRANIANOS- Nervos Glossofaríngeo e Vago Sensibilidade gustativa no 1/3 posterior da língua preservada Glândulas parótidas com salivação preservada (nervo glossofaríngeo). Motricidade do palato mole e úvula preservados. Ausência do sinal da cortina. Reflexo laríngeo presente, bilateralmente.* Reflexo do vômito presente* *Devem ser pesquisados se houver suspeita de alteração, pois são muito desconfortáveis. Voz preservada, ausência de rouquidão ou voz bitonal (nervos vago e acessório). Os nervos glossofaríngeo, vago e acessório compartilham um núcleo comum, o núcleo ambíguo, que inerva os músculos estriados da faringe, laringe e parte superior do esôfago. Principais sintomas: Disfagia- principalmente para líquidos, com engasgos. Disartria- com voz bitonal ou anasalada. Motricidade do palato mole e úvula são pesquisados com cavidade oral aberta e solicitando ao paciente que fale Ah por alguns segundos. O sinal da cortina ocorre quando há paralisia dos nervos de um dos lados, pois o palato do lado lesado ficará hipotônico. Reflexo laríngeo- aplica-se um estímulo nas fossas tonsilares e a resposta esperada é a elevação do pálato. Via aferente- nervo glossofaríngeo; via eferente-nervo vago. Sensibilidade da faringe- reflexo do vômito, que pode ser desencadeado com o estímulo dos pilares amigdalianos. A ramo laríngeo recorrente do vago inerva os músculos intrínsecos da laringe, exceto o cricotireóideo. A lesão unilateral deste ramo se manifesta como voz bitonal e entre as causas, estão as cirurgias de tireóide. 4.10. XI PARES CRANIANOS- Nervo acessório Voz preservada, ausência de rouquidão ou voz bitonal (nervos vago e acessório). Segmento cefálico verticalizado, rotação da cabeça contra resistência e elevação dos ombros preservadas, simétricas. Raízes bulbares- inervação das cordas vocais. O nervo acessório bulbar inerva, juntamente, com um ramo do nervo vago as cordas vocais. Juntos formam o nervo recorrente laríngeo. Na lesão unilateral deste nervo, surge alteração na tonalidade da voz, voz bitonal. As cordas vocais podem ser examinadas, através do exame otorrinolaringológico. Raízes espinhais- Inervação do trapézio e esternocleidomastoideo. A porção espinhal do XI nervo craniano inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoideo. Quando há deficiência bilateral, há dificuldade para manter o segmento cefálico verticalizado, se o paciente estiver sentado ou levantá-lo do leito, se estiver deitado. Se a dificuldade for unilateral, haverá tendência de desvio do segmento cefálico para o lado comprometido. A força do trapézio é avaliada, solicitando-se ao paciente para elevar os ombros contra a resistência do examinador. Este comparará a força de um com a do outro lado. O músculo esternocleidomastoideo é examinado solicitando-se ao paciente para rodar a cabeça num eixo vertical para a direita, com o examinador contrapondo resistência no rosto, isto exigirá contração do músculo do lado esquerdo. A rotação para o lado oposto testará o músculo do lado direito. 4.11. XII PARES CRANIANOS- Nervo hipoglosso Movimentação preservada Ausência de atrofia, fasciculações, desvios. Hipoglosso: aspecto, atrofias e fasciculações da língua. Movimentação dentro e fora da cavidade oral. A inervação motora da lingua é testada observando o trofismo e os desvios da língua. Quando a língua é colocada para fora da boca, ela desviará para o lado paralisado. Quando a língua é tracionada para o fundo da boca, desvia para o lado são. A seguir, solicita-se ao paciente para, com a língua para fora da cavidade oral, dobrá-la para cima, para baixo, para os lados. Na paralisia da hemilíngua direita o paciente não conseguirá dobrá-lapara o lado esquerdo. Quando houver deficiência bilateral, haverá paresia ou plegia de todos os movimentos. 5. SINAIS MENÍNGEOS Ausência dos sinais de rigidez de nuca, Kernig, Brudzinski e Brudzinski contralateral. Rigidez da nuca- a pesquisa é realizada fletindo-se , subitamente, o segmento cefálico do paciente, deitado em decúbito dorsal. Se o teste for positivo, é necessário verificar se há resistência à lateralização do segmento cefálico, em caso positivo, a rigidez de nuca poderá ser consequência de acometimento da coluna cervical ao invés de irritação meníngea. Sinal de Kernig- realiza-se a flexão da coxa sobre o abdome, e mantém-se a perna em 90 graus. Haverá resistência à extensão passiva da perna em relação à coxa. Sinal de Brudzinski- mantém-se a flexão da região nucal na posição máxima e poderá ocorrer a flexão dos membros inferiores. Sinal de Brudzinski contralateral- ao se realizar a flexão da coxa sobre o abdome e da perna sobre a coxa de um lado, haverá movimento idêntico contra-lateral ou de extensão. 6. NERVOS PERIFÉRICOS 6. NERVOS PERIFÉRICOS A palpação dos nervos periféricos torna-se relevante na avaliação semiológica de determinadas patologias, como a hanseníase, na qual eles podem estar espessados. O exame clínico da hanseníase 1,2,3,5 é realizado em dois tempos: o dermatológico e o neurológico. Seus sinais neurológicos são, principalmente, perda localizada dos diversos tipos de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil), atrofias musculares e espessamento de nervos. Este último, sendo sinal quase exclusivo da neurite hansênica; adquire grande importância semiológica. Ocorre, sobretudo, nos troncos nervosos mais superficiais e é facilmente visto sob inspeção e acessível ao exame palpatório. Os nervos que, com mais frequência são acometidos por espessamentos, na hanseníase, são superficiais em parte dos respectivos trajetos anatômicos. Reconhecendo-se pontos ósseos referenciais das proximidades, é possível o exame palpatório desses nervos. Na neurite hansênica, o espessamento incide, com mais frequência, sobre os seguintes nervos (troncos nervosos): radial, ulnar (cubital), mediano, fibular comum (ciático poplíteo externo), tibial posterior (ciático poplíteo interno). Figura 1 O nervo radial- passa, obliquamente, atrás do úmero, entre as porções medial e lateral do tríceps. A técnica de exploração é realizada com o antebraço em flexão de 90 o . Pesquisa-se o nervo com os dedos do examinador de encontro à face posterior do úmero. Figura 2 O nervo ulnar, ao deixar a face posterior do braço em direção ao antebraço, percorre um sulco no dorso do epicôndilo medial ou epitróclea. Nessa região, está encoberto apenas por aponeurose e pele. O exame palpatório do nervo é feito comprimindo-o de encontro à face posterior da epitróclea com o antebraço do paciente em flexão de 90 o em relação ao braço. Figura 3 O nervo mediano segue, no braço, o bordo medial do bíceps e dirige-se, depois, para fossa do cotovelo. Daí por diante, aprofunda-se em relação aos músculos das primeira e segunda camadas da região anterior do antebraço. Ao se aproximar do punho, torna-se mais superficial . Quando o fino tendão do músculo palmar longo está presente, o nervo situa-se sob sua cobertura. Na palpação, comprime-se o nervo de encontro ao punho. Será melhor percebido nos indivíduos que, constitucionalmente, não possuem o palmar longo. Figura 4 O nervo fibular comum separa-se do isquiático ao longo do bordo lateral da fossa poplítea. Segue o bordo medial do bíceps femoral e situa-se imediatamente por trás da cabeça da fíbula (perônio), encoberto apenas por aponeurose e pele. O exame do nervo nessa região é realizado com o paciente sentado e com a perna em ângulo de flexão de pouco mais de 90°. Procura-se palpar o nervo fibular comum, comprimindo-o de encontro ao colo e à cabeça da fíbula. Figura 5 O nervo tibial posterior é o segundo ramo do isquiático. Na região posterior da perna, tem trajeto profundo em relação aos músculos gastrocnêmio e soleo. Na região do tornozelo, torna-se mais superficial, interpondo-se entre o calcâneo e o maléolo medial. O retináculo dos flexores dificulta um pouco a palpação, a qual se executa comprimindo o nervo de encontro ao maléolo. Pimentel e colaboradores 6 estudaram 103 pacientes com hanseníase. Com relação aos nervos afetados à época do diagnóstico, 34 pacientes (33%) não apresentavam alteração de troncos nervosos periféricos. Sessenta e nove pacientes (67%) apresentavam acometimento nervoso. Observam-se na Tabela 1 os nervos afetados ao exame inicial: Tabela 01 % Nervo ulnar 53 Nervo tibial posterior 33 Nervo fibular 30 Nervo auricular 29 Nervo radial 16 Nervo supra-orbicular 6 Nervo mediano 4 Nervo radial cutâneo 3 Nervo sural 2 O nervo grande auricular representa um ramo cutâneo que pode estar espessado na hanseníase. Pode estar visível e ou palpável na região cervical lateral (1). O nevo sural localiza-se anatomicamente, definido como passagem do nervo sural, a 1,4 cm inferior e posterior ao maléolo lateral da tíbia 7 . Referências Bibliográficas 1. Semiotécnica da Observação Clínica. José Ramos Junior; Editora Savier; São Paulo; 1977. 2. Exame Clínico. Epstein, O; Perkin, GD; Cookson, J; de Bono, DP. Elsevier Editora Ltda, Rio de Janeiro, 3 a edição, 2004. 3a. Physical Examination and Health Assessment. Jarvins, C. W.B. Saunders Company, Philadelphia, 2 nd edition, 1996. 3b. http://biblioteca.cofen.gov.br/escala-de-coma-de-glasgow/ 3c. https://pebmed.com.br/escala-de-coma-de-glasgow-confira-o-que-mudou-a-partir- do-atls-10/ 4. Atlas de Anatomia Humana. Spalteholz, W. Philadelphia, Lippincott, Volume III, pg 927-34. 5. http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/artigo.aspx?id=1360 http://biblioteca.cofen.gov.br/escala-de-coma-de-glasgow/ http://www.anaisdedermatologia.org.br/public/artigo.aspx?id=1360 6. O exame neurológico inicial na hanseníase multibacilar: correlação entre a presença de nervos afetados com incapacidades presentes no diagnóstico e com a ocorrência de neurites francas. Maria Inês Fernandes Pimentel; Esther Borges; Euzenir Nunes Sarno; José Augusto da Costa Nery; Rosângela Rolo Gonçalves. An Bras Dermat (Rio de Janeiro) 78(5): 561-568, 2003. 7. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-82X2000000200009&script=sci_arttext http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-82X2000000200009&script=sci_arttext
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