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Ondas • infrasônico – frequências < 20 Hz • ultrasônico – frequências > 20,000 Hz • intervalo de audição humano – frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz Som Energia transportada pelas ondas • Ondas transportam energia. • Intensidade I de uma onda: – Potência transportada por unidade de área perpendicular ao fluxo de energia. Potencia energia/tempo area area I 2I A Mas, como a energia é proporcional à amplitude ao quadrado: • No caso de ondas esféricas (a energia flui para todas as direções): – Por exemplo, quando a distância é duplicada, a intensidade é reduzida de ¼ do seu valor anterior! (e a amplitude também vai diminuir com a distância). 22 0 2 1 UvI Energia transportada pelas ondas 24 P I r U: amplitude de deslocamento da onda sonora, Intensidade A intensidade I de um som pode ser percebida com precisão, e está relacionada com a quantidade de energia sonora recebida por segundo a partir da fonte de som. Os seres humanos podem perceber um amplo intervalo de intensidade, de 10-12 Wm-2 até 100 Wm-2. O nível de intensidade (s) em deciBels (dB) é dado por s = 10 x log da razão de Intensidades s = 10 x log10(I/Io) I – Intensidade medida em Wm-2 Io – Intensidade de Referência, normalmente 10 -12 Wm-2 • Mudança na frequência da onda devida ao movimento relativo entre a fonte e observador. • A variação na frequência da onda é notada, pois a altura do som muda. Efeito Doppler Efeito Doppler • Movimento da fonte se aproximando ou afastando Em termos de frequências 0 0 1 v V f f - aproximação + afastamento 0 0 0 1 1 v V v u ff Caso geral Batimento • Batimentos – variação periódica da Intensidade de dois sons tocados juntos. • A frequência de batimento é igual à diferença na frequência dos dois sons. Batimento • 330 Hz senoidal (E na escala cromática igualmente temperada). • 330 Hz + 331 Hz. (resulta em uma freqüencia de batimento de 1 Hz.) • 330 Hz + 340 Hz. (resulta em uma freqüencia de batimento de 10 Hz.) Batimentos são geralmente usados para afinar instrumentos. A freqüência desejada é comparada com a freqüência do instrumento. Se um batimento é ouvido, significa que o instrumento está desafinado. Quanto maior a freqüência de batimento, mais desafinado está o instrumento. Onda 1 com frequência f1 Onda 2 com frequência f2 A onda resultante é uma onda de freqüencia fmed = (f1 + f2)/2 , com um envelope com freqüência fb = |f1 - f2|. A freqüência do envelope é chamada freqüência de batimento (nome óbvio ao ouvir os sons). h tt p :/ /w w w .c o rd .e d u /d e p t/ p h y s ic s /p 1 2 8 /l e c tu re 9 9 _ 3 3 .h tm l Batimento Onda 1 com frequência f1 Onda 2 com frequência f2 A onda resultante é uma onda de freqüencia fmed = (f1 + f2)/2 , com um envelope com freqüência fb = |f1 - f2|. A freqüência do envelope é chamada freqüência de batimento (nome óbvio ao ouvir os sons). h tt p :/ /w w w .c o rd .e d u /d e p t/ p h y s ic s /p 1 2 8 /l e c tu re 9 9 _ 3 3 .h tm l http://www.ifba.edu.br/fisica/nfl/fge2/batimento/batimento.html http://www.ifba.edu.br/fisica/nfl/fge2/batimento/batimento.html Aula 25 - As ondas e os átomos are a / 2/30 1 Em dezembro de 1900, Max Planck apresentou seu artigo sobre a “Teoria da Lei de distribuição de energia do Espectro Normal”, que versa sobre a radiação eletromagnética emitida por corpos em equilíbrio a uma temperatura T. Este trabalho de Planck marca o início da Física Quântica. Vamos estudar o que estava em questão. 4TRT Lei de Stefan-Boltzmann. CTT maxmax Lei de deslocamento de Wien Um pouco de história... - Radiação Térmica (RT) e o Postulado de Planck A Teoria Clássica da Radiação de Corpo Negro TR De posse da densidade de energia, calculamos a radiância espectral e a Radiância total emitida por unidade de área e unidade de tempo por um corpo negro a uma dada temperatura: Resultado conhecido como catástrofe do ultra-violeta A Hipótese da quantização de Energia de Planck Vale comentar que, classicamente, a energia de uma onda eletromagnética é proporcional ao quadrado de sua amplitude e pode assumir qualquer valor, segundo o eletromagnetismo de Maxwell. O Postulado de Planck sobre a radiação do corpo negro consistia em afirmar que as oscilações eletromagnéticas na cavidade têm sua energia quantizada em “pacotes” de valor: onde é a freqüência da oscilação eletromagnética é h é uma constante (h = 6.63 x 10-34 J/s), que hoje é conhecida como a constante de Planck. ..0,1,2,3,.. n nh A Teoria de Planck De acordo com o modelo de Planck para a radiância espectral de corpo negro: Em perfeita concordância com os dados experimentais. h é a Constante de Plank e é a frequência do foton Fótons – Propriedades Corpusculares da Radiação Absorção de luz: Aniquilação dos fótons! hE Em 1905, Einstein propôs que a radiação eletromagnética era quantizada, e a quantidade elementar de energia luminosa é o que hoje chamamos de fóton. Emissão de luz: Criação de fótons. Intensidade da Luz: Número de fótons – Alta Intensidade luminosa – Teoria ondulatória clássica. Reflexão da luz: Reflexão dos fótons. O Efeito Fotoelétrico Entre 1886 e 1887, Heinrich Hertz realizou experimentos que pela primeira vez confirmaram a existências de ondas eletromagnéticas e a teoria de Maxwell. Paradoxalmente, Hertz foi o primeiro a notar que uma descarga elétrica entre dois eletrodos ocorre mais facilmente quando se faz incidir sobre um deles luz ultravioleta. Essa foi uma das primeiras evidências do efeito fotoelétrico que Einstein, mais tarde, usou para contradizer outros aspectos da Teoria Eletromagnética Clássica. Experimentos posteriores realizados por Lenard, Hallwachs and Millikan reveleram os detalhes do efeito fotoelétrico. Para V positivo, a corrente fotoelétrica aumenta com V e atinge uma saturação quando todos os fotoelétrons emitidos são coletados. Para V negativo, a corrente fotoelétrica não cai imediatamente para zero, o que sugere que os fotoelétrons emitidos possuem energia cinética. E V0 não depende da intensidade da luz O Efeito Fotoelétrico V0 é conhecido como potencial limite ou de corte, e não depende da intensidade da luz. A partir de V0 podemos obter: 0max eVK que é a energia cinética máxima do fotoelétrons emitidos, que independe da intensidade da luz. Os experimentos de efeito fotoelétrico em função da frequência mostram que há um limiar de frequência ou frequência de corte abaixo do qual o efeito fotoelétrico deixa de ocorrer, independentemente da intensidade da luz. O Efeito Fotoelétrico X Teoria Ondulatória da Luz 1. A Teoria ondulatória requer que a amplitude do campo elétrico oscilante E da onda luminosa cresça com o aumento da intensidade. Como a força aplicada ao um elétron é eE, isto sugere que a energia cinética do elétron emitido deveria crescer com o aumento da intensidade da luz incidente, contrariando o experimento. 2. De acordo com A Teoria ondulatória, o efeito fotoelétrico deveria acontencer para qualquer frequência, desde que a luz incidente fosse intensa o suficiente para “arrancar” os elétrons. No entanto, para frequências menores que 0, o efeito fotoelétrico não ocorre, qualquer que seja a intensidade da luz incidente. 3. Para a luz de baixa intensidade deveria existir um intervalo de tempo mensurável, entre o instante começa a incidir sobre a superfície e o instante da injeção do fotoelétron. Para uma placa de potássio colocada a 1 m da fonte de 1 W, pode-se estimar o tempo de 2 min para que o elétron adquiraa energia necessária de 2,1 eV para ser ejetado. Elétrons e ondas de matéria “Se a luz é uma onda, mas transfere energia e momento através dos fótons, porque que os elétrons ou qualquer partícula não podem se comportar como ondas?” Comprimento de onda () de de Broglie. p h Louis de Broglie em 1924 Ondas de Matéria ? h é a Constante de Plank e p é o momento linear da partícula. 1) Para uma bola de beisebol (m= 0.5 kg) com v = 10 m/s. O comprimento de onda de de Broglie: Louis de Broglie em 1924 O Postulado de de Broglie – Propriedades ondulatórias das partículas. Å103,3 105,0 106,6 25 34 mv h p h 2) Para um elétron com energia cinética de 100 eV Å 2,1 )1060,1.100.1011,9.2( 106,6 2 2/11931 34 mK h p h http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www1.uol.com.br/olimpiadas/2000/beisebol/images/boneco1.jpg&imgrefurl=http://www1.uol.com.br/olimpiadas/2000/beisebol/servicos.shl&h=218&w=150&sz=15&hl=pt-BR&start=40&um=1&tbnid=ABGAHFinNanuIM:&tbnh=107&tbnw=74&prev=/images?q=bola+de+beisebol&start=20&ndsp=20&svnum=10&um=1&hl=pt-BR&rlz=1T4SUNA_en___BR212&sa=N Difração de raios-x Diagrama esquemático de um tubo gerador de raios-X. ~ 1 Angstron Lei de Bragg 1) Para uma bola de beisebol (m= 0.5 kg) com v = 10 m/s. O comprimento de onda de de Broglie: Louis de Broglie em 1924 O Postulado de de Broglie – Propriedades ondulatórias das partículas. Å103,3 105,0 106,6 25 34 mv h p h 2) Para um elétron com energia cinética de 100 eV Å 2,1 )1060,1.100.1011,9.2( 106,6 2 2/11931 34 mK h p h Não são esperados efeitos ondulatórios para a bola de beisebol mas eles podem ocorrer para o elétron quando a . http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www1.uol.com.br/olimpiadas/2000/beisebol/images/boneco1.jpg&imgrefurl=http://www1.uol.com.br/olimpiadas/2000/beisebol/servicos.shl&h=218&w=150&sz=15&hl=pt-BR&start=40&um=1&tbnid=ABGAHFinNanuIM:&tbnh=107&tbnw=74&prev=/images?q=bola+de+beisebol&start=20&ndsp=20&svnum=10&um=1&hl=pt-BR&rlz=1T4SUNA_en___BR212&sa=N O Experimento de Davisson e Germer (1927) Elétrons emitidos por um filamento aquecido são acelerados através de uma diferença de potencial e emergem de um canhão de elétrons com energia cinética eV. Um pico de difração análogo às reflexões de Bragg para raios-x ocorrem para certos valores de V e . O feixe de elétrons incide segundo a normal sobre um monocristal de níquel. O detector D é colocado em um ângulo particular e para vários valores de V são coletados a intensidade do feixe espalhado. O Experimento de Davisson e Germer. Å65,165Å91,02 652)2/5090(22 0 000 sen dsendsendsen Para termos interferência construtiva: Pelo postulado de de Broglie: Å 65,1 )1060,1.54.1011,9.2( 106,6 2 2/11931 34 mK h p h O Experimento de G. P. Thomson (1927) G. P. Thomson utilizou elétrons de alta energia para conseguir a contribuição de centenas de planos atômicos da na onda difratada. J. J. Thomson (pai), em 1897, descobriu o elétron como uma partícula de razão q/m definida. Em 1927, G. P. Thomson (filho), descobriu experimentalmente a difração de elétrons que revela o comportamento ondulatório do elétrons. G. P. Thomson mediu a difração de elétrons em filmes finos. Difração de raios-x de policristais de óxido de zircônio. Difração de elétrons por policristais de ouro. Posteriormente foram realizados experimentos de difração com feixes de nêutrons, feixes moleculares de hidrogênio e feixes atômicos de hélio. O Postulado de de Broglie – Propriedades ondulatórias das partículas. Figura de Laue de Difração de raios-x para um monocristal de cloreto de sódio. Figura de Laue de Difração de nêutrons para um monocristal de cloreto de sódio. Função de onda de matéria )(E :luminosa Onda 0 tkxsen )( :matéria de Onda 0 tkxsen A probabilidade (por unidade de tempo) de que uma partícula seja detectada em um pequeno volume com centro em um dado ponto em um dado t é proporcional ao valor de 0 2. Onde N é um número médio que reflete a probabilidade de que um fóton atravesse uma unidade de área em uma unidade de tempo. NhE c I 2 0 ) 1 ( Interpretação probabilística da Mecânica Quântica Uma ilustração clara da interpretação probabilística de (x,t) é dada por uma análise dos experimentos d Tonomura et al. (1989): Quando o número de elétrons N no experimento vai aumentando (painéis inferiores da figura) o padrão de interferência vai se formando, onde as regiões claras e escuras representam, respectivamente, pontos do anteparo com maior e menor probabilidade de se detectar um elétron. 2*222 42),( AAAAAtx ),(),(2 2 * 1 txtx 02),( * 222 AAAAtx maior probabilidade de se encontrar um elétron. menor probabilidade de se encontrar um elétron. Função de onda de matéria tiezyx ),,(0 Equação de Schrödinger Equação de Schrödinger independente do tempo, onde E é a energia total e Epot (U) é a energia potencial. A equação de Schrödinger foi proposta em 1926 pelo físico austríaco Erwin Schrödinger A Estrutura atômica e quantização Um partícula livre pode possuir qualquer valor de energia. O confinamento da partícula leva à quantização de sua energia, ou seja, a existência de estados com valores discretos de energia. A partícula só pode possuir algum destes valores discretos de energia. Elétrons confinados em uma dimensão yn(x) descreve o deslocamento transversal em um ponto x da corda. Poço de potencial infinito. Soluções possíveis para as ondas estacionárias em uma corda. Elétrons confinados em uma dimensão n L mE h 2 2 22 2 2 4 n mE L h ....3,2,1 para ) 8 ( 2 2 2 nn mL h E Transições Quânticas if EEE if EEhf Excitação eletrônica por absorção de fótons. Emissão de fótons por transição eletrônica. hfEE if
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