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apol04 instituiçao politica

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Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (11) que o Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo solicitados judicialmente, quando não estiverem previstos na relação do Programa de Dispensação de Medicamentos em Caráter Excepcional, do Sistema Único de Saúde (SUS). As situações excepcionais ainda serão definidas na formulação da tese de repercussão geral (Tema 6). A decisão, tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 566471, atinge mais de 42 mil processos sobre mesmo tema.”
Fonte: Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo não registrados na lista do SUS. 11/03/2020. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=439095&caixaBusca=N
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 4 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, quais os aspectos estão presentes na crítica à judicialização da política:
I. O entendimento de que a atuação da Justiça como ator político, na democracia, se perde o árbitro.
II. Entende que deve haver a defesa do Judiciário em questões que sejam caras à população, como saúde, independentemente da decisão legislativa.
III. Pressupõe que o Direito deve agir como mediador de conflitos e não um ator que age politicamente, mesmo que seja em uma função positiva, como salvaguardar direitos sociais.
IV. Parte do pressuposto de que quem tem possibilidade de agir politicamente o fará e, ao se inserir no campo da defesa de valores, o Judiciário poderia se afastar de suas funções originais.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A crítica a judicialização da política, ou da politização da justiça, parte justamente desse problema: quando o Direito torna-se político ele passa a servir a interesses conjunturais e a própria democracia perde sua maior proteção, um Poder Judiciário que não joga, mas serve de árbitro para que os jogadores não desafiem as regras que permitem a existência do próprio jogo. A quem pode recorrer o cidadão se a arbitrariedade vem do poder que deveria defendê-lo da violência do mundo político? Sem árbitro, só resta o arbítrio. Assim, é fundamental para os críticos do processo de judicialização da política que as instituições não ultrapassem os contornos do desenho da democracia. O ponto de vista da crítica é liberal, pois parte do pressuposto de que quem tem possibilidade de agir politicamente o fará e, ao se inserir no campo da defesa de valores propriamente ditos, o Judiciário poderia se afastar das funções pelas quais foi criado. Na verdade, a preocupação é a de que a judicialização da política poderia desviar o Judiciário de sua principal função, a de mediar conflitos.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 4, tema 4, “A crítica da ampliação do papel do poder Judiciário”.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O desenho institucional do controle de constitucionalidade no Brasil, definido na Constituição de 1988, proporcionou uma situação inédita na história republicana do país ao garantir um grau de autonomia nunca antes visto. No que tange ao campo político, o controlo abstracto de constitucionalidade ganhou uma relevância especial, pois ampliou sobremaneira a capacidade de apresentar acções directas de inconstitucionalidade (artigo 103, CF). Este facto aproximou o Brasil do cenário europeu no que diz respeito à predominância do controlo de constitucionalidade abstracta no velho mundo.”
Fonte: CARVALHO, Ernani. Judicialização da política no Brasil: controlo de constitucionalidade e racionalidade política. Anál. Social [online]. 2009, n.191, pp.315-335. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732009000200004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0003-2573.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, como podemos definir o fenômeno da judicialização da política:
Nota: 10.0
	
	A
	Um fenômeno social.
	
	B
	Um fenômeno político.
	
	C
	Um fenômeno psicológico.
	
	D
	Um fenômeno institucional.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A judicialização da política é, portanto, um fenômeno institucional. Ela só existe porque direitos correspondentes a políticas públicas foram constitucionalizados e porque a mesma Constituição autoriza o Poder Judiciário a julgar os conflitos decorrentes da não-execução da lei pelas autoridades executivas. É questão controversa se a judicialização favorece a democracia ou não. Por um lado, o Judiciário às vezes supre omissões no campo da cidadania; por outro, muitas decisões de alcance político são subtraídas do debate público quando são decretadas por sentença. 
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 6, tema 5, “Ativismo judicial e democracia”.
	
	E
	Um fenômeno internacional.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Segundo o GTDA (Detenção Arbitrária das Nações Unidas), a deficiência na assistência jurídica gratuita é uma das razões para o Brasil registrar alto índice de presos provisórios (ainda não julgados), da ordem de 40% da população carcerária. Além disso, a escassez de defensores impede que haja isonomia no tratamento aos presos.
“A maioria daqueles que estão nas prisões é de jovens homens negros, que são de famílias de baixa renda e não podem pagar por advogados particulares. O grupo de trabalho observou que, em geral, a maioria dos desfavorecidos no sistema de justiça criminal, incluindo adolescentes e mulheres, é de pobres e não pode pagar pela defesa legal”, aponta o relatório.””
Fonte: VERBICARO, Loiane Prado. Um estudo sobre as condições facilitadoras da judicialização da política no Brasil: a study about the conditions that make it possible. Rev. direito GV [online]. 2008, vol.4, n.2, pp.389-406. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-24322008000200003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2317-6172.  http://dx.doi.org/10.1590/S1808-24322008000200003.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 5 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a que se dedica a Defensoria Pública no Brasil:
Nota: 10.0
	
	A
	Atender todos os brasileiros de forma igualitária.
	
	B
	Atender a população que possui acesso à advogados.
	
	C
	Promover o aumento das desigualdades, já altas no Brasil.
	
	D
	Promover a garantia do direito político, com a possibilidade de votar e ser eleito.
	
	E
	Promoção e defesa dos direitos humanos e à defesa gratuita judicial e extrajudicial de direitos individuais e coletivos dos necessitados.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Muitos exemplos da terceira onda do aprimoramento do acesso à justiça já foram implementados no Brasil desde a publicação da obra de Cappelletti e Garth (2002). Uma importante instituição concebida no mesmo espírito é a Defensoria Pública, prevista na Constituição Federal de 1988 no art. 134 como instituição permanente essencial à função jurisdicional do Estado, dedicada à orientação jurídica, à promoção dos direitos humanos e à defesa gratuita, judicial e extrajudicial, de direitos individuais e coletivos dos necessitados.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 5, tema 5, “Defensoria Pública”.
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Com o reconhecimento da força normativa da constituição em uma pluralidade de Estados nacionais e da jurisdição constitucional em diversos deles, muito se tem discutido a respeito da interpretação e da efetivação das ideias difusas congregadas nos textos constitucionais.
A esse fenômeno tem correspondidoo crescimento do papel do poder judiciário no Brasil e em diversos outros países, como é o caso dos Estados Unidos da América e da República Francesa, do Estado de Israel, da Colômbia, do Chile, do Canadá, do Japão, entre diversos outros. Esse fenômeno de afirmação do Poder Judiciário no exercício de seu papel contramajoritário tem, em alguns momentos, aberto ensanchas ao que se tem denominado de ativismo judicial.”
Fonte: ARAUJO, LUIZ HENRIQUE DINIZ. O ativismo judicial e constrangimentos a posteriori. Rev. Investig. Const. [online]. 2018, vol.5, n.1 [cited  2020-11-10], pp.129-150. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-56392018000100129&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2359-5639.  https://doi.org/10.5380/rinc.v5i1.56088.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 6 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa que sintetiza, corretamente, o conceito de ativismo judicial.
I. O ativismo é uma atitude, não um arranjo institucional.
II. Consiste na postura voluntarista política, proativa e intervencionista de membros do judiciário sobre a esfera de competência dos outros poderes.
III. O desenho institucional brasileiro confirma e justifica o ativismo judicial, como a leitura e interpretação própria de juízes em questões que envolvem outros poderes.
IV. Muitas vezes o ativismo judicial é realizado em dissonância da lei, com práticas questionáveis em interpretações pouco comuns dos poderes e dos limites dos agentes da justiça.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas.
O ativismo judicial consiste na postura voluntarista, proativa e intervencionista de membros das instituições de justiça sobre a esfera de competência dos outros poderes. O ativismo designa, portanto, uma atitude, não um arranjo institucional que encontra amparo na lei. Muitas vezes o ativismo judicial é praticado em franco confronto com a lei, mediante práticas questionáveis que se apoiam em interpretações pouco ortodoxas dos poderes e dos limites dos agentes de justiça. O arranjo institucional que permite a judicialização da política certamente estimula o ativismo judicial ou cria ocasião para a sua prática, mas não o exige e muito menos o justifica. Apesar de os defensores do ativismo considerarem a postura proativa dos agentes de justiça como um gesto de justiça social em favor da cidadania, a democracia sempre corre riscos diante do voluntarismo criativo de quem não goza de legitimidade para tomar decisões de cunho político.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 6, tema 5, “Ativismo judicial e democracia”.
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O acesso à Justiça torna-se, então, um dos elementos centrais do processo de democratização nas sociedades contemporâneas. Essa marca pode ser observada em sua origem nos países centrais e na busca pelo provimento de serviços judiciais aos extratos sociais mais necessitados. Por sua vez, esse movimento não ficou restrito às democracias maduras, podendo ser observado em sociedades como a brasileira. Dos elementos indicadores da ampliação do acesso à Justiça, podemos apontar a constituição das defensorias públicas no Brasil a partir da década de 1950.”
Fonte: MOTTA, Luiz Eduardo Pereira; RUEDIGER, Marco Aurélio and RICCIO, Vicente. O acesso à justiça como objeto de política pública: o caso da defensoria pública do Rio de Janeiro. Cad. EBAPE.BR [online]. 2006, vol.4, n.2, pp.01-13. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512006000200011&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1679-3951.  https://doi.org/10.1590/S1679-39512006000200011.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 5 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa que expõe, corretamente, as funções da Defensoria Pública:
I. Promover a cidadania e a justiça social.
II. Garantir a efetividade do acesso à justiça apenas sobre direitos difusos.
III. Garantir a efetividade do acesso à justiça à população de baixa renda.
IV. Fazer com que o Estado garanta aos cidadãos com poucos recursos financeiros orientação jurídica e defesa judicial realizadas por um advogado público, o defensor público.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A função da Defensoria Pública é garantir a efetividade do acesso à justiça à população de baixa renda, em atenção ao inciso LXXIV do art. 5.º da Constituição, que prevê o direito à assistência jurídica gratuita àqueles que comprovarem insuficiência de recursos. Por seu intermédio, o Estado garante aos cidadãos com poucos recursos financeiros orientação jurídica e defesa judicial realizadas por um advogado público, o chamado defensor público. A Defensoria Pública também está incumbida de atuar na defesa de direitos difusos e coletivos, já que desde 2007, com a mudança no artigo 5.º da Lei 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública), está legitimada a ingressar com ação civil pública.
 O trabalho da Defensoria Pública é necessário para a promoção da cidadania e da justiça social. A população de baixa renda é aquela que é mais vulnerável no que diz respeito à efetividade de direitos. Ela também é a parcela da população que mais encontra dificuldade de acesso à justiça, tanto pela falta de recursos financeiros como pela dificuldade de reconhecer-se como sujeito de direitos. Entre os órgãos do sistema brasileiro de Justiça, a Defensoria é o mais próximo das demandas dessa população. É preciso ressaltar, porém, que a atuação da Defensoria no âmbito da proteção dos direitos difusos e coletivos ainda é tímida no Brasil.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 5, tema 5, “Defensoria Pública”.
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O autor que desenvolveu a distinção entre as várias dimensões da cidadania, T. A. Marshall, sugeriu também que ela, a cidadania, se desenvolveu na Inglaterra com muita lentidão. Primeiro vieram os direitos civis, no século XVIII. Depois, no século XIX, surgiram os direitos políticos. Finalmente, os direitos sociais foram conquistados no século XX. Segundo ele, não se trata de sequência apenas cronológica: ela é também lógica. Foi com base no exercício dos direitos civis, nas liberdades civis, que os ingleses reivindicaram o direito de votar, de participar do governo de seu país. A participação permitiu a eleição de operários e a criação do Partido Trabalhista, que foram os responsáveis pela introdução dos direitos sociais.”
Fonte: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na Aula 5 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, quem seria o cidadão pleno, a partir do modelo de Marshall?
Nota: 10.0
	
	A
	Aquele que possui apenas o direito civil.
	
	B
	Aquele que possui apenas o direito Social.
	
	C
	Aquele que possui apenas o direito político.
	
	D
	Aquele que possui a titularidade dos três conjuntos de direito: civis, políticos e sociais. 
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
O sociólogo T. H. Marshall (1967) elabora uma caracterização da cidadania que já se tornou célebre. O conceito se desdobra em três partes ou elementos que correspondem a três conjuntos de direitos: direitos civis, direitos políticos e direitos sociais. Pensando-se a partir desse modelo, um cidadão pleno seria aquele que possuísse a titularidade dos três conjuntos de direitos. Com isso, pode-sefalar em cidadãos incompletos (aqueles que possuem alguns dos direitos acima referidos) ou até de não-cidadãos (aqueles aos quais não se outorgou direitos de nenhum tipo, como era o caso dos escravos e ainda o é o dos refugiados de guerra e apátridas).
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 5. Tema 1 “O que é cidadania?”.
	
	E
	Aquele que possui a titularidade dos três conjuntos de direito: civis, políticos e sociais em uma ordem predeterminada.
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Uma das razões para nossas dificuldades [quanto à cidadania] pode ter a ver com a natureza do percurso que descrevemos. A cronologia e a lógica da sequência descrita por Marshall foram invertidas no Brasil. Aqui, primeiro vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular. Depois vieram os direitos políticos, de maneira também bizarra. A maior expansão do direito do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de representação política foram transformados em peça decorativa do regime. Finalmente, hoje muitos direitos civis, a base da sequência de Marshall, continuam inacessíveis à maioria da população. A pirâmide dos direitos foi colocada de cabeça para baixo.”
Fonte: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
Levando em conta os conteúdos discutidos na Aula 5 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, compare a cidadania definida por Marshall, na Inglaterra, com a sua trajetória no Brasil e, em seguida, assinale a alternativa que sintetiza corretamente como podemos considerar a história dos direitos:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Linear e progressiva.
	
	B
	Com um progresso ininterrupto na direção de sua ampliação.
	
	C
	Desenvolve-se na construção do bem comum, como direitos para todos.
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	Desenvolve-se no progressivo aumento dos direitos, nunca havendo o recuo.
	
	E
	Nem sempre segue o curso de um progresso ininterrupto, podendo haver recuos.
Como observa Carvalho (2009), retomando o esquema que Marshall elaborou tendo em vista a "invenção" da condição moderna de cidadão na Inglaterra, o surgimento em sequência temporal dos conjuntos de direitos que compõem a noção de cidadania sugere que tanto os direitos como a própria cidadania são um fenômeno histórico. É importante, então, ter em vista que nem sempre a história dos direitos, como a história em geral, segue o curso de um progresso ininterrupto. Sobretudo no contexto atual de pressões para a diminuição do Estado a uma prestação social e política mínima, não raro se observa um recuo no domínio de direitos políticos e sociais. Além disso, a luta pelos direitos ocorreu dentro dos limites geográficos dos Estados-nação que começaram a se formar na Modernidade. Consequentemente, o advento da cidadania em outros lugares se encontra sujeito a peculiaridades históricas, sociais e culturais de cada país.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 5. Tema 2 “Cidadania no Brasil: a história de uma falta”
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia a notícia a seguir:
“O ano letivo está começando. Mães, pais e outros responsáveis que não consigam matricular os filhos em creches (zero a três anos) e pré-escolas (quatro a cinco anos e onze meses) da rede municipal (conforme a Constituição, é dever do município, em parceria com Estado e União, garantir vagas para esta faixa etária) devem saber a quem recorrer. Se as tentativas na instituição de ensino e na secretaria municipal da Educação forem frustradas, a Defensoria Pública pode levar à garantia do direito dos pequenos.”
Fonte: Saiba o que fazer quando não há vaga para seu filho em creche ou pré-escola. Disponível em: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/ajuda/noticia/2017/02/saiba-o-que-fazer-quando-nao-ha-vaga-para-seu-filho-em-creche-ou-pre-escola-9731976.html
Vimos, ao longo da Aula 4, que na segunda metade do século XX há uma mudança no paradigma de justiça, com a crítica ao paradigma do Direito de matriz liberal. O que foi fundamental, nesse contexto, para a construção de um novo paradigma de justiça?
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	O Welfare State.
A partir dos anos 1970, houve um intenso debate sobre as possibilidades do Direito e da Justiça se converterem em instrumentos de mudança social e de ampliação da cidadania. Em linhas gerais, esse debate ocorreu em duas direções: a necessidade de ampliação do acesso à justiça e a efetividade do direito como instrumento de transformação social. Um marco na discussão sobre o tema do acesso à justiça é o livro de Cappelletti e Garth (1998), que aponta diversos obstáculos e algumas possíveis soluções para esse problema. Os autores apontam que, para que ocorresse uma efetiva implementação dos direitos, ampliados pela criação do welfare state  na segunda metade do século XX, seria necessário a criação de instrumentos judiciais eficazes, que pudessem garantir o acesso à justiça. O welfare state teria sido fundamental para a construção de um novo paradigma de justiça. Nesse período, o Direito de matriz liberal passou a ser duramente criticado. Ele próprio começou a ser visto como uma barreira para a realização da justiça. Com a transformação do Estado, que passou a ser pensado como um agente que deveria criar políticas para reduzir as desigualdades, o próprio Direito passaria a ter um novo papel. Ou seja, o novo papel do Estado implicou também em novas expectativas sobre o papel do Poder Judiciário.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 4. Tema 2 “Como tudo começou?”
	
	B
	O sucesso do socialismo.
	
	C
	O sucesso do liberalismo.
	
	D
	O sucesso do nacionalismo.
	
	E
	O sucesso da social democracia.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“No quadro da democracia liberal, cidadania corresponde ao conjunto das liberdades individuais — os chamados direitos civis de locomoção, pensamento e expressão, integridade física, associação, etc. O advento da democracia social acrescentou, àqueles direitos do indivíduo, os direitos trabalhistas, ou direitos a prestações de natureza social reclamadas ao Estado (educação, saúde, seguridade e previdência). Em ambos os casos o cidadão, nesta concepção, é titular de direitos e liberdades em relação ao Estado e a outros particulares — mas permanece situado fora do âmbito estatal, não assumindo qualquer titularidade quanto a funções públicas. Mantém-se, assim, a perspectiva do constitucionalismo clássico: direitos do homem e do cidadão são exercidos frente ao Estado, mas não dentro do aparelho estatal.”
Fonte: BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Cidadania e democracia. Lua Nova [online]. 1994, n.33, pp.5-16. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451994000200002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-6445.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64451994000200002.
Levando em conta os conteúdos discutidos na Aula 5 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que sintetiza corretamente o que são os direitos políticos:
Nota: 10.0
	
	A
	Consistem na liberdade de ir e vir e de propriedade privada.
	
	B
	Consistem no direito à vida e de se beneficiar da riqueza coletiva.
	
	C
	Consistem na igualdade de condição com os demais cidadãos diante do Estado.
	
	D
	Consistem no direito de ter assegurado o bem-estar econômico, como à aposentadoria. 
	
	E
	Consistem na capacidade de participar do exercício do poder político, seja como membro de um partido político, ou como eleitor.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Os direitos políticos consistem na capacidade de participar do exercício do poder político, seja como membro de um organismo investido de autoridade política (ocupando cargospúblicos elegíveis no Executivo ou no Legislativo), seja como eleitor, pelo exercício do direito ao voto. As principais instituições nas quais se dá o exercício dos direitos políticos são os partidos políticos, os parlamentos e os governos. O exercício desses direitos pressupõe, de certa maneira, o pleno gozo dos direitos civis, uma vez que, numa democracia, o processo eleitoral baseia-se na liberdade de pensamento, de imprensa, etc.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 5. Tema 1 “O que é cidadania?”.
Questão 10/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5311, ajuizada pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) contra alterações introduzidas pela Lei 13.107/2015 nas regras para criação e fusão de legendas previstas na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995). A norma veda a contabilização de assinatura de eleitores filiados a outras legendas e impede a fusão ou a incorporação de partidos com menos de cinco anos. A decisão confirma o indeferimento de liminar pela Corte em setembro de 2015.”
Fonte: STF confirma constitucionalidade de regras para criação e fusão de partidos políticos. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=438525
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da Aula 4 da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, o papel atual do Superior Tribunal Federal do Brasil:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Legislar.
	
	B
	Fiscalizar.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Produzir políticas públicas.
	
	D
	Arbitrar e resolver conflitos.
A judicialização da política atinge as relações políticas em várias esferas. O Poder Judiciário tem sido aquele que toma decisões para tentar resolver boa parte dos conflitos que aparecem no país.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 4, tema 5, “A relação entre Direito e Política no Brasil”.
	
	E
	Traduzir demandas da população.

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