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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
JANE GABRIELLY VILLENA RODRIGUES 
NORADRENALINA
A norepinefrina atua garantindo, nesses casos, o aumento da pressão arterial. Além dessa utilização, a noradrenalina é utilizada nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Nesse caso, a droga é usada como vasoconstritora. A noradrenalina é usada, por exemplo, em caso de choque séptico.
A noradrenalina, também chamada de norepinefrina, é um hormônio da família das catecolaminas e precursor da adrenalina. Ela é sintetizada na medula suprarrenal em resposta ao estresse de curta duração, como uma situação de perigo ou prazer.
A noradrenalina só se administra por via intravenosa. Não se recomenda a administração por via subcutânea ou intramuscular devido ao potente efeito vasoconstritor da noradrenalina.
Os cuidados de enfermagem na administração da Noradrenalina são: Consevação em temperatura ambiente (15-30ºC); não congelar; proteger da luminosidade; a necessidade de prudência em pacientes com hipertensão pulmonar, devido sua ação vasoconstritora sobre a rede vascular, sistêmica e pulmonar; 
Contra-indicações: hipersensibilidade a algum componente da fórmula. Evitar uso em trombose vascular mesentérica ou periférica. Não utilizar se hipotensão por hipovolemia, exceto se medida emergencial até que a terapia de reposição de volume possa ser realizada.
EFEITO ADVERSO 
Cardiovasculares: Arritmias, bradicardia, isquemia periférica. Sistema Nervoso Central: Ansiedade, dor de cabeça (transitória). Local: Necrose da pele por extravasamento no local de administração. Respiratória: Dispneia, dificuldade respiratória.
ADRENALINA 
A epinefrina é indicada para pacientes que sofrem com crises asmáticas ou precisam controlar pequenas hemorragias cutâneas. Além disso, em situações de parada cardiorrespiratória, estados de choque, choque anafilático
A adrenalina deve ser administrada no músculo vasto lateral da coxa o mais precoce possível. A dose recomendada é de 0,01 mg/kg até o máximo de 0,3 mg em crianças pré-púberes e até 0,5 mg em adolescentes e adultos.
Ela deve ser injetada imediatamente, logo após a constatação da crise. A dose usada para adultos é de 0,3-0,5 mg de solução administrada por via intramuscular, a cada 10 ou 20 minutos, ou quando necessário
DOBUTAMINA
O dobutamina deve ser administrada por infusão intravenosa através de bomba de infusão ou outro aparelho capaz de controlar a velocidade de infusão, para evitar a administração de doses maciças. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica individual.
Cloridrato de dobutamina é para uso injetável e, portanto, deve ser administrado em serviços profissionais autorizados. Deve ser administrado por via intravenosa, exclusivamente por infusão intravenosa.
Ela pode causar Náusea, cefaleia, dor anginosa, dor torácica inespecífica, palpitações e respiração curta. Pode ocorrer também erupção cutânea. Casos isolados de trombocitopenia foram relatados.
Na administração da dobutamina são ofertados os cuidados de enfermagem, como: monitorização da pressão arterial com maior cautela, pois a dobutamina pode causar aumento da pressão arterial (PA); no entanto, em casos de hipotensão também podem ocorrer, a diluição mínima de 5 mg/ml em SF ou SG,
A dobutamina pode ser administrada em acesso venoso central e acesso venoso periférico. A solução apresenta um pH de 2,5 a 5,5. Recomenda-se a administração em bombas de infusão com dose inicial de 0,5 a 1 mcg/kg/min em pacientes com expectativa de respostas a doses baixas.
A dobutamina é o inotrópico mais comumente utilizado em pacientes com choque séptico, com o objetivo de aumentar o débito cardíaco e corrigir a hipoperfusão.
Dobutamina
1. Dobutamina.
2. Diluição: 2 amp (40 mL/ 500 mg) em 210 mL de SF ou SG 5%
3. Dose recomendada: 2,5 a 20 mcg/kg/min.
4. Diluição concentrada.
5. Diluição: 4 amp (80 mL/1.000 mg) em 170 mL de SF ou SG 5%
TRIDIL
O Tridil, é um medicamento chamado de vasodilatador porque dilata os vasos sanguíneos do corpo. Este medicamento é utilizado para baixar a pressão arterial, melhorar a circulação do sangue no coração em casos de dor no peito, infarto do coração ou insuficiência cardíaca.
Em geral, inicia-se com uma dose de 5 – 10 mcg/minuto, podendo ser aumentada progressivamente de acordo com a resposta clínica do paciente em relação as metas predeterminadas para cada situação clínica. Se não for observada resposta a 20 mcg / min, podem ser utilizados incrementos de 10 e posteriormente 20 mcg / min.
Este medicamento é indicado para o tratamento de hipertensão perioperatória; para controle de insuficiência cardíaca congestiva, no ajuste do infarto agudo do miocárdio, para tratamento de angina pectoris em pacientes que não respondem à nitroglicerina sublingual e betabloqueadores e para indução de hipotensão;
Dentre os principais efeitos adversos estão a hipotensão postural e cefaleia, que ocorre devido à vasodilatação direta. A taquicardia também é muito frequente, resultante da ativação simpática reflexa.
Pode haver ocorrência de grave hipotensão e choque, mesmo com pequenas doses de Tridil. Este medicamento, portanto, deve ser usado com cuidado nos pacientes que possam ter depleção de volume ou que, por qualquer razão, sejam já hipotensos.
AMIODARONA
Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, com quantidade suficiente de líquido, durante ou após as refeições, por via oral.
Infusão endovenosa intermitente: 5mg/kg de peso podem ser infundidos em um período de 20 minutos a 2 horas, usualmente em concentrações de 300mg de amiodarona em 100 a 250mL de solução glicosada a 5%. A dose pode ser repetida 2 a 4 vezes, de modo que em 24 horas sejam administrados de 450mg a 1200mg.
A amiodarona passa a ser recomendada como o primeiro antiarritmico a ser utilizado no tratamento da FV/TV sem pulso, sendo a dose inicial de 300 mg IV em bolus, seguida, se necessário, por uma nova dose de 150 mg IV, após 5 minutos.
Os Cuidados de Enfermagem
1. Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico.
2. Nos casos de administração por via endovenosa, diluir em solução fisiológica 0,9% ou em solução glicosada 5%.
3. Orientar o paciente a não deixar o leito, devido ao risco de tontura.
O uso da amiodarona 300 mg durante PCR em FV/TV demonstrou melhora da sobrevida na admissão hospitalar, em comparação ao placebo, no estudo ARREST. Já no estudo ALIVE, a amiodarona na dose de 5 mg/kg esteve relacionada à maior sobrevida na admissão hospitalar quando comparada à lidocaína 1.5 mg/kg.
As reações adversas mais comuns da amiodarona são a formação de depósitos na córnea, fotossensibilidade cutânea e distúrbios gastrointestinais, como náusea e vômito.
ISORDIL
Isordil é um medicamento para o tratamento da angina ou insciência cardíaca. Este medicamento é de uso oral ou sublingual, que possui como substância ativa o dinitrato de isossorbida, que é um vasodilatador que ajuda a relaxar a musculatura lisa diminuindo a dor no peito.
O Isordil (em sua forma oral) possui ação por até seis horas.
Os comprimidos sublinguais de Isordil devem ser colocados e mantidos sob a língua até completa dissolução (aproximadamente 20 segundos), na dose de 5 a 10 mg a cada 2 ou 3 horas.
Os comprimidos de Isordil® sublingual devem ser colocados e mantidos sob a língua, até completa dissolução. Os comprimidos de Isordil® oral e as cápsulas de Isordil® AP deverão ser ingeridos, sem mastigar, com a ajuda de um pouco de líquido.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão na pele, dores de cabeça, enjôos, nervosismo, hipotensão ortostática (queda da pressão), taquiarritmia (aumento da frequência cardíaca) e vômito.
Isordil está contra indicado a pacientes alérgicos ao dinitrato de isossorbida ou a qualquer outro componente da fórmula. Os comprimidos de Isordil sublingual devem ser colocados e mantidos abaixo da língua, até completa dissolução.

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