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DISCIPLINA 
SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA 
NO BRASIL 
CONTEÚDO 
Aula 01 
Conceito e Organização 
Sistema de Segurança Pública no Brasil | 
Introdução 
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Introdução 
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Sumário 
Sumário ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
1 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
2 Conceito de Segurança Pública ------------------------------------------------------------------------ 4 
2.1 Conceito Clássico de Segurança Pública --------------------------------------------------------------------------- 6 
2.2 Abordagem humanista da segurança pública -------------------------------------------------------------------- 7 
2.3 Abordagem organizacional da Segurança Pública -------------------------------------------------------------- 8 
3 Organização da Segurança Pública no Brasil ------------------------------------------------------ 9 
4 Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 
5 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------ 11 
 
 
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Introdução 
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1 Introdução 
Na obra intitulada Direitos Humanos versus Segurança Pública (2016), Guilherme Nucci 
introduz o tema da Segurança Pública definindo-a como a “ausência de risco 
correspondente ao interesse da sociedade”, que se reflete no “conjunto de ações 
preventivas e reativas, de natureza pública, em resposta ao fenômeno da 
criminalidade”. Em seu aspecto mais moderno, a segurança pública volta-se à 
promoção e manutenção da ordem pública e tem como fim último “proporcionar aos 
indivíduos, na convivência social, a fruição de relações pautadas no direito básico de 
liberdade, garantidas a segurança jurídica – proteção contra repressão autoritária do 
Estado – e a segurança material – proteção contra agressões de todo tipo”. 
 
Para Sergio Luiz Cruz Aguilar (2014), “A segurança é a sensação de se sentir seguro 
por conta da ausência de ameaças, é questão substantiva em matéria de decisão 
política, e se pode qualificar de global, regional, sub-regional, nacional ou individual, 
segundo o marco de alcance que opera”. 
 
Embora nem sempre tenha sido assim, a evolução do conceito de segurança pública 
fez com que, no Brasil, esse sistema passasse de um viés voltado mais para a 
Segurança do Estado e a manutenção do status quo a um olhar mais voltado para a 
sociedade seguindo uma abordagem mais humanista. 
 
Assim, neste material veremos como se deu a evolução do conceito de segurança 
pública e como esta se organiza, hoje, no Brasil. 
 
2 Conceito de Segurança Pública 
O conceito de segurança pública não é um conceito estático, pelo contrário, é bastante 
subjetivo e implica diversas percepções. De forma bem singela, a Segurança Pública 
pode ser entendida como a garantia da proteção aos direitos individuais de cada 
cidadão, que lhes permite exercer, em segurança, seu direito de cidadania. 
 
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Conceito de Segurança Pública 
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Esta definição de inclinação humanista, que se volta à proteção do cidadão, encontra-
se mais ou menos no intervalo da evolução histórica e conceitual da segurança pública 
no Brasil, sendo fortemente influenciada pelo movimento de redemocratização, em 
meados da década de 80, que ocorreu em toda a América Latina diante dos regimes 
ditatoriais militares, período no qual a segurança pública mirava a proteção do Estado. 
Conforme destaca Aguilar, 
O aumento da densidade da interação internacional faz com que as visões limitadas de 
segurança nacional e estratégia nacional de segurança sejam inapropriadas e 
contraprodutivas, havendo a necessidade de ampliar a noção de segurança. Assim, os estudos 
deveriam manter o Estado como unidade principal de análise, mas deveriam incluir os cinco 
maiores setores que afetam a segurança das coletividades humanas: militar, político, 
econômico, societal e ambiental, permitindo uma visão mais ampliada do conceito (AGUILAR, 
2014). 
 
Também a noção de sistema passou por uma evolução bastante significativa. 
Enquanto na era da proteção à segurança nacional falávamos em órgãos com 
atribuições únicas e competências exclusivas, com a nova visão humanista passamos 
a integrar ao conceito de sistema a sociedade civil, algo que era inimaginável que se 
fizesse até então. Diante desse panorama, temos um olhar muito mais voltado para a 
cidadania como um todo, buscando englobar todos os ramos do direito (Direitos 
Humanos, Direitos Sociais etc.), e não apenas ao direito livre de ir e vir. 
 
Assim, de uma visão tradicional “centrada no Estado, onde as forças armadas são os 
principais atores responsáveis por sua garantia” (AGUILAR, 2014) passamos a perceber 
a Segurança Pública como “uma atividade pertinente aos órgãos estatais e à 
comunidade como um todo, realizada com o fito de proteger a cidadania, prevenindo 
e controlando manifestações da criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais, 
garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites da lei” (SANTOS E FRANCO, 
2011). 
 
Conforme relata Aguilar em pesquisa voltada para a reforma do setor de segurança, 
diante das diversas facetas que o conceito foi adquirindo ao longo do tempo, a partir 
de aprendizado prático em diferentes países e das reformulações por parte de 
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Organizações internacionais, foi possível constatar que uma abordagem muito 
simplista desse conceito teria suas limitações. Para o autor, 
[...] trabalhar apenas com as forças militares autorizadas pelo Estado para utilizar a força levava 
a pensar apenas em forçasarmadas, paramilitares, policiais e serviços de inteligência. A 
ampliação da visão sobre reforma do setor levou a pensar em todas as organizações e 
atividades relacionadas com a provisão de segurança, incluindo grande número de 
organizações e instituições (AGUILAR, 2014, p. 21). 
 
Com isso, infundiu-se à Segurança Pública uma noção de interdisciplinaridade, basta 
atentar ao exemplo mais recente da integração do sistema de segurança pública com 
órgãos de assistência social, refletida no projeto que norteia a implementação das 
Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas bases de patrulhamento comunitário no 
Rio de Janeiro. Embora este seja um ponto controverso, que gera intenso debate, 
tendo em vista que o que é posto em prática nem sempre reflete o que está no 
planejamento, trata-se de um exemplo em que se buscou aplicar a 
interdisciplinaridade na segurança pública. 
 
2.1 Conceito Clássico de Segurança Pública 
Tradicionalmente, a Segurança Pública foi entendida como um processo complexo e 
abrangente, que visa a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e 
do patrimônio, permitindo o usufruto de direitos e o cumprimento de deveres. 
 
O conceito de ordem pública, no entanto, também é difuso. Não há uma definição 
precisa do que seria a ordem pública, sua interpretação é bastante subjetiva e cada 
um dos operadores do direito, cada um dos operadores das ciências sociais pode 
encarar esta ordem pública de maneira diferente. Mas pelo conceito clássico da 
segurança pública, a ordem pública nada mais é do que a sociedade girando, 
ocorrendo e funcionando da maneira como ela deve ser nos seus regramentos. De 
acordo com Guilherme de Souza Nucci, a ordem pública é 
[...] outra expressão de conteúdo complexo e até hoje não definido a contento, nem pela 
doutrina nem pela jurisprudência. Em termos simples, a ordem antagoniza com a desordem 
(confusão, tumulto, irregularidade, enfim, quebra da rotina). Transferindo-se para o âmbito 
público, a desordem provoca a quebra da rotina de um número imenso de pessoas, razão pela 
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qual a polícia tem o dever de assegurar um mínimo indispensável ou flexível o suficiente para 
que os indivíduos cumpram seus deveres e obrigações no dia a dia, conforme programado 
(NUCCI, 2016). 
 
Outra noção que extraímos deste conceito diz respeito ao usufruto de direitos e o 
cumprimento de deveres. Esta é uma visão bastante positivista que não leva em conta 
os direitos de cidadania, só nos faz lembrar que todo cidadão tem direitos e deveres, 
que a cada direito corresponde um dever que precisa ser cumprido em razão da 
preservação dos interesses e valores do Estado. 
 
Neste sentido, Sergio Luiz Cruz Aguilar (2014) retoma Leonel (1996) e a Escola Superior 
de Guerra do Brasil (ESG, 2006) para explicar que a segurança, como conceito abstrato 
que é, pressupõe a defesa (“um ato dirigido à determinada ameaça”), que por sua vez 
implica, como elemento essencial, o eventual emprego de força. Por esse viés, a 
segurança pública compreenderia “atitudes, medidas e ações do Estado, com ênfase 
na Expressão Militar, para a defesa do território, da soberania e dos interesses 
nacionais contra ameaças preponderantemente externas”. 
 
2.2 Abordagem humanista da segurança pública 
Com a evolução da segurança pública para uma abordagem mais humanista, 
passamos a entender que a política de segurança pública deve ser rigorosa no 
enfrentamento da impunidade e humanista na valorização da participação 
comunitária nas questões da Segurança Pública. 
 
Isso aponta para mais uma novidade, a abordagem multidisciplinar da segurança 
pública, mostrando que ela não é uma atribuição exclusiva das polícias, do Poder 
Judiciário ou do Ministério Público, mas sim dos mais variados órgãos, instituições e 
da própria comunidade, pois se trata de um todo coerente que abarca, além da 
chamada ordem pública, a efetivação de direitos e garantias individuais. 
 
Nessa linha de raciocínio, Luiz Eduardo Soares afirma que às polícias e aos órgãos de 
segurança pública cabe zelar pelo respeito aos direitos dos cidadãos, com destaque 
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aos direitos os fundamentais, em especial ao direito a vida, a liberdade, a 
incolumidade física e moral e a dignidade humana, e complementa: “Na medida em 
que a finalidade e suas derivações forem observadas, em escala satisfatória, instala-se 
o ciclo virtuoso da estabilização generalizada de expectativas positivas – expectativas 
quanto ao respeito às regras que regem a sociabilidade no cotidiano dos cidadãos” 
(SOARES, 2019). 
 
Neste sentido, também se fala no enfrentamento da impunidade que pode ocorrer 
em virtude de exageros cometidos por parte dos órgãos de segurança pública em 
suas atribuições, pois ao agir com excessos esses agentes de segurança pública 
acabam por proporcionar uma exclusão ainda maior dos setores marginalizados da 
sociedade. 
 
Dessa forma, Luiz Eduardo Soares, ao explorar o panorama mais social da Segurança 
Pública, afirma que 
[...] a segurança pública é a estabilização universalizada, no âmbito de uma sociedade em que 
vigora o Estado democrático de direito, de expectativas positivas a respeito das interações 
sociais, ou da sociabilidade, em todas as esferas da experiência individual. O adjetivo “positivo” 
sinaliza a inexistência do medo e da violência (em seus significados negativos) e a presença da 
confiança, em ambiente de liberdade. Corresponde, portanto, à fruição dos direitos 
constitucionais, particularmente daqueles que se relacionam de forma mais imediata com a 
incolumidade física e moral, e à expectativa de sua continuidade ou extensão no tempo, 
reduzindo-se a incerteza e a imprevisibilidade, o medo e a desconfiança. E, assim, concorrendo 
para que círculos virtuosos substituam círculos viciosos – dinâmicas negativas que se 
retroalimentam, estimuladas por narrativas dominadas pelo medo e pela demonização do 
outro. Em vez de atitudes defensivas de quem espera agressões e acaba as precipitando, no 
ambiente seguro predominam posturas desarmadas e cooperativas, que estimulam a difusão 
de respostas e expectativas sociáveis e produtivas” (SOARES, 2019). 
 
2.3 Abordagem organizacional da Segurança Pública 
São diversas as abordagens que interpretam aspectos e segmentos do sistema de 
segurança pública partindo de uma perspectiva sociológica e política, e mesmo a 
abordagem tradicional jurídica indica a existência de problemas de cunho 
organizacional nesse sistema. 
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Conforme explica Soares, tendo em vista que as situações em que atuam os agentes 
de segurança pública são variáveis, assim como os caminhos e os meios pelos quais 
os objetivos serão alcançados, dependendo sempre das circunstâncias, “um predicado 
básico da política de segurança é seu realismo, ou seja, sua competência para 
diagnosticar os desafios, as virtudes e os defeitos das instituições e de seus servidores, 
os recursos materiais e humanos, gerenciais, constitucionais, cognitivos, tecnológicos 
e legais disponíveis” (SOARES, 2019). 
 
Quando analisamos algo que antes era moldado para a segurança do Estado (por 
órgãos de segurança, por homens que se especializaram em patrulhamento e 
enfrentamento à criminalidade) através de um olhar mais sociológico, mais humanista, 
os problemas organizacionais se tornam evidentes. É por isso mesmo que passamos 
a observar uma organização da segurança pública mais voltada ao cidadão e à 
interdisciplinaridade e com planejamentos e metas elaborados a partir de uma visão 
sistêmica. Isso justifica a criação da Lei 13.675/2018, que disciplina a organizaçãoe o 
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º 
do art. 144 da Constituição Federal; cria a Política Nacional de Segurança Pública e 
Defesa Social (PNSPDS); e institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). 
 
3 Organização da Segurança Pública no Brasil 
A organização da segurança pública está primariamente descrita na Constituição 
Federal, portanto ela é nossa fonte primária de consulta. Já a Lei n. 13.675/18 e o 
Sistema Único de Segurança Pública disciplinam acerca do tema a partir da nova visão 
organizacional do sistema voltada para a sociedade, como podemos constatar já no 
seu art. 1º: 
 
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política 
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade de 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio 
de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança 
pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em 
articulação com a sociedade. 
 
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Conclusão 
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Embora a expressão ordem pública ainda esteja presente na definição da lei, o artigo 
traz uma nova expressão, a defesa social, que está voltada à cidadania e à preservação 
dos direitos humanos. Neste artigo vemos, portanto, uma mescla do que era a 
segurança nacional, como visão primária da segurança pública, com a nova visão 
humanista. 
 
Além disso, podemos constatar por meio das diretrizes da Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social (art. 5º) que, ao priorizar o atendimento imediato 
ao cidadão e planejamento estratégico e sistêmico, começa a emergir uma perspectiva 
mais profissional do sistema, um tanto voltada para a administração como a 
conhecemos na iniciativa privada. 
 
Esse dispositivo corrobora ao modelo de organização estipulado na Constituição 
Federal, art. 144, incisos I ao IV, segundo os quais “a segurança pública é dever do 
Estado e direito e responsabilidade de todos”, sendo exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, e organizada a partir 
dos seguintes órgãos: 
a. polícia federal; 
b. polícia rodoviária federal; 
c. polícia ferroviária federal; 
d. polícias civis; 
e. polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
f. polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 104, de 2019) 
 
4 Conclusão 
Nesta aula vimos como o conceito de segurança pública sofreu algumas alterações no 
transcurso do tempo, passando de um viés voltado à provisão e segurança do Estado 
contra ameaças diversas à uma nova estruturação em que a segurança coletiva dos 
cidadãos se torna a prioridade. A partir desse viés, o sistema de organização da 
segurança pública também foi reestruturado, mostrando forte influência da 
Administração voltada à iniciativa privada, instaurando um Sistema Único de 
Segurança Pública e criando a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, 
Sistema de Segurança Pública no Brasil | 
Referências Bibliográficas 
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com a finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, por meio de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos 
órgãos de segurança pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, em articulação com a sociedade. 
 
5 Referências Bibliográficas 
AGUILAR, Sérgio Luiz Cruz. Reforma do setor de segurança: visão geral e proposta 
de planejamento. In: Reforma do setor de segurança: teoria, prática e crítica. São Paulo: 
Porto de Ideias, 2014. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Direitos Humanos versus Segurança Pública. Rio de 
Janeiro: Forense, 2016. 
SANTOS, Marco Antonio; FRANCO, Jacinto Rodrigues. A atividade de inteligência na 
segurança para o século XXI. 1 edição. Brasília: 2011. 
SOARES, Luiz Eduardo. Desmilitarizar: Segurança pública e direitos humanos. São 
Paulo: Boitempo Editorial, 2019. 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
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	Sumário
	1 Introdução
	2 Conceito de Segurança Pública
	2.1 Conceito Clássico de Segurança Pública
	2.2 Abordagem humanista da segurança pública
	2.3 Abordagem organizacional da Segurança Pública
	3 Organização da Segurança Pública no Brasil
	4 Conclusão
	5 Referências Bibliográficas

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