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AULA TEORICA- Histologia Microscopia e técnicas de coloração Histórico da microscopia: 1590- Hanseen: microscópio composto; 2 lentes; ampliação de 9x 1665- Hooke: microscópio composto de 3 lentes 1667 a 1722- Antonie Van Leeuwenhoek; ampliação 200x Tipos de microscópios: Existem vários tipos de microscópio opticos que são diferenciados pelo tipo de luz usada e de como essa fonte de luz é utilizada A qualidade de uma imagem não depende somente da capacidade de aumento da lente, mas também da sua resolução Poder de resolução: menor distancia que possibilita ver dois objetos separados MO= micrômetro (μm) ME= nanômetro (ηm) e angstrom (Å) 1 μm = 10-3mm = 10-6m 1 ηm = 10-3 μm = 10-9m 1 Å = 10-1 ηm = 10-4 μm = 10-7 mm = 10-10m Microscópio de luz (optica/ fotonica/ composta): luz visível, mais utilizada, lentes condensador+ ocular+ objetiva Microscópio de polarização: luz visível, utiliza dois filtros polarizadores no caminho da luz, acima (analisador) e abaixo da amostra (polarizador), esses filtros modificam a luz, (colágenos fibrilares, celulose, tubulina, etc) Microscópio de contraste de fase: luz visíveis, estruturas sem coloração previa, imagem possui pequenas alterações no comprimento do trajeto óptico (índice de refração), as próprias diferenças nos índices de refração das diferentes partes promovem a visualização, estrutura mais claras e mais escuras, bidimensional, analise de estruturas vivas, cultura de células, exames parasitológicos, esfregaços sanguíneos, raspagens mucosas (imagens de seres vivos e não mortos, por isso não há coloração que nem nos outros); Microscópio de contraste de fase de interferência: luz visível, estruturas sem coloração previa, tridimensional Microscópio de fluorescência: luz UV + filtro especiais, usados para verificar a fluorescência natural (ex Vitamina A) ou induzida com corante artificial (maior custo, não muito vantajoso), absorção da energia luminosa em um comprimento de onda a partir d marcação com corantes fluorescentes das moléculas que se quer visualizar (DNA, RNA, cito química normal e patológica, imunocitoquimica, hibridação “in situ” - PODEM TER FLUORESCENCIA NATURAL OU INDUZIADA!! Microscópio eletrônico de transmissão: feixe de elétrons, imagem em preto e branco, bidimensional, ampliação de 400.000x, ultraestrutura celular (organelas, bactérias e vírus); imagem estática, estruturas mortas Microscópio eletrônico de varredura: feixe de elétrons, imagem preto em branco, tridimensionais, imagens da topografia superficial de amostras Microscopia óptica: Partes ópticas: condensador, diafragma, objetivas, oculares, fonte luminosa Partes mecânicas: pé/base, coluna/braço, mesa/platina/platô, revolver, tubo/canhão, charriot, macrométrico, micrométrico Lentes objetivas e suas ampliações: 10x4= 40x; 10x40=400x; 10x10=100x; 10x100=1000x (óleo de imersão) Como são feitas as lâminas: Coleta Fixação: utilização do formaldeído- parar o metabolismo, evitar degradação enzimática, eliminar microrganismos, endurecer o tecido, preservar os componentes celulares; depois de 24 ou 48h lavar com agua e em outro Becker com álcool ocorrera a desidratação e murchar o tecido (24hrs) Diafanização/clareamento: em um novo becker xilol para deixar o material translúcido Inclusão: uso da parafina, vai deixar o material duro para facilitar o corte Microtomia: cortes extremamente finos Remoção da parafina Reidratação Coloração – simples (1 corante) e diferencial (2 ou mais); na histologia são sempre utilizados dois ou mais corantes e sempre em contraste (um basófilo e outro acidófilo) CORANTE BÁSICO/BASÓFILO: hematoxilina, azul de toluidina, azul metileno (vai corar estruturas acidas- núcleo da célula) - roxo CORANTE ÁCIDO/ACIDÓFILO: eosina, fuscina ácida, Orange G (vai corar estruturas básicas (citoplasma da célula) - rosa Montagem: corte da amostra, corante, lamínula Visualização no microscópio óptico
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