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IX EHA - ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE - UNICAMP 2013
268
O RETRATO DO PADRE LACORDAIRE POR CHASSÉRIAU
Martinho Alves da Costa Junior1
O retrato de Lacordaire realizado por Théodore Chassériau em 1840 afirma um ponto importante na 
carreira do pintor e também um momento delicado. No primeiro caso as qualidades de retratista de Chassériau 
se evidenciam2 e por outro sua relação com o professor Ingres e principalmente com o seu colega de ateliê, 
Henri Lehmann são fortemente abaladas.
O retrato foi realizado no momento em que o artista estava na Itália, em uma viagem que tinha por 
objetivo, sobretudo o encontro com o professor, então diretor da Villa Medici, em Roma. Chassériau viaja com 
Lehmann, passam por Pompéia e Nápoles antes de chegar a Roma. Ambos não obtiveram o Prix de Rome, 
o primeiro ainda engatinhava no ateliê, o segundo de nacionalidade alemã não podia concorrer ao prêmio, 
destinado unicamente a artistas franceses.
No referido retrato de 1840, Henri Lacordaire, em trajes dominicanos, se mantém com as mãos 
cruzadas e o olhar fixo, centrado seriamente. Estes dois elementos, suas mãos e seu olhar possuem uma forte 
atração3. A tranquilidade da mão é contraposto pelas veias aparentes e a força que se deixa entrever nelas. Seu 
rosto tem contrapeso entre a ação e a paz, nos olhos profundos e reluzentes do dominicano estes elementos 
parecem sobressair. Interessante notar como para a apresentação de Lacordaire, Chassériau opta por introduzi-
lo em um ambiente quase monocromático de tons que se aproximam. A obra parece de fato insistir nas 
potencialidades da alma guardadas dentro da paz do corpo.
Talvez haja uma vontade de mesclar na figura as características de quem manteve sua notoriedade no 
cenário francês como padre e político, homem das letras e também filósofo, sobretudo a partir de 1835 na qual
Lacordaire realiza as famosas pregações na Notre-Dame4. Contudo, ele se percebe ainda falho no que diz respeito
aos seus conhecimentos teológicos e parte para Roma com a finalidade de estudar com os jesuítas. Em 1840, por-
tanto está ainda na cidade, na basílica de Santa Sabina5. Neste sentido o retrato realizado por Chassériau poderia 
querer mostrá-lo numa espécie de reclusão se preparando para novas investidas como pregador.
1 Martinho Alves da Costa Junior é doutor em História da Arte pela UNICAMP com a tese A figura feminina na obra de Théodore Chassériau: reflexões sobre nus, 
vítimas e o fim de século. Pesquisador do CHAA (Centro de História da Arte e Arqueologia) e autor dos livros Identidades Cruzadas: CCBB, Claraluz de Regina 
Silveira e seus espectadores, Bluecom, 2009 e Benedito Calixto. Coleção folha grandes pintores brasileiros, São Paulo: Folha, 2013. Currículo Lattes: http://lattes.
cnpq.br/4779060520616984.
2 Evidente que isto não indica uma afirmação na qual a produção de retratos anterior 1840 seja superior ou inferior, basta lembrarmo-nos de seu Autorretrato, 1835 
ou mesmo o retrato de sua mãe datado de um ano antes deste, de qualidades incontestes. Contudo o que se mostra a partir dos anos 40 é um modo menos contido em 
que certos detalhes ganham bastante expressão, como as mãos e o olhar de Lacordaire.
3 Fator evidenciado também por Marie d’Agoult em uma carta a Henri Lehmann na qual dizia: “Há na atitude e nas mãos do Sr. Lacordaire uma profundidade de 
expressão que me espantou”. Cf. Joubert, Solange. Une correspondance romantique : Madame d’Agoult, Liszt, Henri Lehmann. Paris : Flammarion, 1947. p. 161.
4 Cf. especialmente, Guy Bedouelle (dir.), Lacordaire, son pays, ses amis et la liberté des ordres religieux. Ed. du Cerf : Paris, 1991.
5 No entanto, entre estes anos Lacordaire voltaria a Paris em 1838, para reunir candidatos ao noviciado. Retorna em 1839 para a Itália e em 1840 para a basílica de 
Santa Sabina, então com o nome de Dominique.
http://lattes.cnpq.br/4779060520616984
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O local no qual Lacordaire se apresenta é o claustro da basílica, vemos atrás da figura em primeiro 
plano as colunas e apenas um pequeno pedaço do céu – a concentração está sobretudo na figura do padre. 
Silêncio e calmaria permeiam toda a composição e o espaço vazio é quebrado apenas por duas figuras ao lado 
direito que aparentemente conversam sem distúrbio à paz reverberada na tela.
O próprio padre comenta a obra em uma carta endereçada a Madame Swetchine: 
Sr. Chassériau, jovem pintor de talento, me pediu com insistência para fazer meu retrato. Ele me pintou 
em dominicano, sob o claustro da Santa Sabina; geralmente se está satisfeito com esta pintura, mesmo 
que ela me mostre com um aspecto um pouco austero6.
São expostos a partir deste pequeno comentário de Lacordaire dois fatores preponderantes para a 
história da obra. Em primeiro lugar a percepção de certa austeridade no retrato. De fato, o dominicano possui 
na obra algo de ríspido e severo. Contudo, a insistência na mistura de elementos que são o exato contrário, 
como a calma da personalidade que pode também ser entendida como sensível e tolerante, transforma 
o quadro em um oximoro fascinante. Por outro lado, Lacordaire aponta para a insistência dos pedidos de 
Chassériau. E isto faz eco a importantes acontecimentos que precederam a realização do retrato.
Isto se liga diretamente as querelas envolvendo Chassériau e Henri Lehmann. Em uma carta enviada 
de Roma a seu irmão, Chassériau esclarece alguns pontos das altercadas com Lehmann.
Vi muito frequentemente o abade Lacordaire que está aposentado no convento de Sainte-Sabine. Ele 
trabalha, agora que é irmão pregador, em se instruir mais para ir a França levar sua pregação. Você sabe 
que eu lhe pedi para fazer seu retrato, que todos os artistas da Villa Médicis e, sobretudo Lehmann que 
está aqui, gostariam muito de poder pintá-lo. Inicialmente ele tinha me respondido que refletiria sobre 
minha proposta, que era pouca coisa para classificar dentro do clero e que seu retrato seria visto sem in-
teresse, etc etc... Eu falei calorosamente sobre ele e disse tudo que eu podia dizer sobre a curiosidade e o 
prazer que o público teria em vê-lo em dominicano. Internamente ele sabia muito bem, pois ele é muito 
refinado. Estávamos separados sem nada decidir, quando ontem eu recebi uma encantadora pequena 
carta dele, onde me agradece e aceita com prazer7.
O retrato que Chassériau realiza para Lacordaire é o motivo da discussão. Como ele bem indica em 
sua carta, “sobretudo Lehmann” gostaria de realizá-lo. Lacordaire tinha sido apresentado a Lehmann por 
Liszt. Para Lehmann, isto se tornou um duro golpe reverberado nas discussões com Marie d’Agoult, o artista 
jamais perdoaria Chassériau. Marie d’Agoult, que escrevia sob o pseudônimo de Daniel Stern, mantinha um 
relacionamento com Liszt. A amizade que ela nutria com Lehmann gerou diversas cartas nas quais podemos 
ler as decepções e aversões que Lehmann externou com aquele que parecia a seus olhos de uma grande 
personalidade. O carinho de Lehmann é atestado também em uma carta para Marie d’Agoult enviada, pouco 
antes, no momento em que viaja conjuntamente com Chassériau, o artista, não poupa elogios a seu amigo.
6 Lacordaire, Henri. Correspondence du R. P. Lacordaire et de Madame Swetchine. Ed. Fallux, Paris. 1864, p. 262. Na mesma carta Lacordaire indica que por este 
motivo, “um pouco austero”, prefere um busto realizado pelo escultor Bonassieu que segundo suas aspirações, corresponderia melhor ao seu caráter.
7 Carta reproduzida em Chevillard, Valbert. Un Peintre Romantique : Théodore Chassériau. La Rochelle: Rumeur des Ages, 2002. pp. 25-27.
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Eu e Chassériau estaremos sozinhos no carro e iremos juntos até Roma. Seu espírito me agrada muito e 
cada vez mais, eu não vejo frequentemente alguém tão naturalmente original8.
Eu tive a oportunidade de estudar Chassériau e Chevandier, são duas naturezas as mais distintas que eu 
encontrei nesses últimos tempos9.
Entretanto, a situação se altera substancialmente quando eclode a descoberta da realização do retrato 
do Abade, por Chassériau:
A propósito de Chassériau não retiro nada do que eu disse ou escrevi sobre ele, mas é necessário que eu 
te conte um pequeno caso, totalmente inexplicável para mim [...] O Sr. Ingres se engana grosseiramente, 
aliás, sobre Chassériau, que acredito ser realmente ciumento, cá entre nós, pois ele deprecia de maneira 
chocante obras verdadeiramente admiráveis e, sobretudo que fazem parte do espírito que ele ensina, ele 
o acha falso, tímido, sem espírito e sem conversação10.
O pequeno Chassériau deu uma nova prova. É um grande vilão, e mais uma vez, eu não cedi a impres-
sões pessoais; ao contrário, eu tomei partido sozinho a favor dele, contra todos e até o último momento, 
mas a posição não era sustentável de tantas coisas inconvenientes e indignas que ele fez11.
Seja como for, os acontecimentos em Roma abalaram as relações entre os pintores que jamais voltariam 
a ser grandes amigos. O retrato de Lacordaire acabou por ser realizado unicamente por Chassériau. Embora 
retratos posteriores tenham sido realizados por Louis Janmot, em 1847 ou Hippolyte Flandrin, em 1841. No 
primeiro, aliás, parece ter sido espécie de referência à imagem do abade cuja pose é retomada na fotografia 
de Pierson realizada por volta de 1855. Contudo o retrato realizado por Chassériau seguramente está entre os 
mais conhecidos do artista.
É nesta mesma curta passagem italiana que Chassériau se desvincularia de Ingres, as aspirações no 
retrato de Lacordaire podem também ser entendidas na chave das reivindicações do pintor que reclamava do 
mestre para o irmão:
Em uma longuíssima conversa com o Sr. Ingres, eu vi que sob muitos pontos jamais poderíamos nos 
entender. Ele viveu seus anos de força e ele não tem nenhuma compreensão das ideias e das mudanças 
que foram feitas nas artes em nossa época: ele está em uma ignorância completa de todos os poetas 
desses últimos tempos12.
Certamente neste momento Chassériau se via como partícipe daqueles pintores que procuravam pensar 
por chaves diferentes da raiz de David, cujas portas da modernidade se encontrariam próximas ao romantismo.
Da força de seus comentários sobre Ingres até a realização do retrato de Lacordaire, Chassériau mostra-
se inquieto. Suas ideias parecem fermentar a busca de um entendimento fractal de sua época, na qual muitos 
críticos enxergaram uma fresta na união de duas escolas aparentemente distintas. Mais do que isto, Chassériau 
vislumbrava-se com uma personalidade autônoma e atenta às expressões culturais ao seu redor e que era 
engendrada em sua obra. Desta forma, baudelairiano, o artista ao menos em tese afastava-se dos ensinamentos 
de Ingres em busca de outro padrão.
8 Joubert, Solange. Une correspondance romantique : Madame d’Agoult, Liszt, Henri Lehmann. Paris : Flammarion, 1947, p.98.
9 Op. Cit. 111.
10 Op. Cit. 119.
11 Op. Cit. 143.
12 Carta de Chassériau ao seu irmão Frédéric, traduzida em: Costa Junior, Martinho Alves da. A figura feminina na obra de Théodore Chassériau: reflexões sobre 
nus, vítimas e o fim de século. IFCH-UNICAMP (tese de doutorado). 2013, p. 389.
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Théodore Chassériau. Lacordaire. 1840. 
Óleo sobre tela. Museu do Louvre, Paris.
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Referências Bibliográficas
Bénédite, Léonce. Théodore Chassériau: sa vie et son oeuvre. Paris: Les editions Braun. 2 vols. 1931.
Chevillard, Valbert. Un Peintre Romantique : Théodore Chassériau. La Rochelle: Rumeur des Ages, 2002.
Coli, Jorge. O corpo da liberdade. São Paulo: CosacNaify, 2010.
Costa Junior, Martinho Alves da. A figura feminina na obra de Théodore Chassériau: reflexões sobre nus, ví-
timas e o fim de século. IFCH-UNICAMP (tese de doutorado). 2013.
Joubert, Solange. Une correspondance romantique : Madame d’Agoult, Liszt, Henri Lehmann. Paris : Flamma-
rion, 1947.
Lacordaire, Henri. Correspondence du R. P. Lacordaire et de Madame Swetchine. Ed. Fallux, Paris. 1864
Loviot, Louis. Alice Ozy. Paris: Dorbon Ainé, 1910.
Peltre, Christine. Théodore Chassériau. Paris: Gallimard, 2001.
Sandoz, Marc. Théodore Chassériau: 1819-1856. Catalogue raisonné des peintures et estampes. 1ed. Paris: 
Arts et Métiers Graphiques, 1974.
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