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Direito coletivo do trabalho

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Direito coletivo do Trabalho 
 DIREITO SINDICAL 
No direito individual do trabalho a relação jurídica entre as partes: empregado e empregador é 
desigual, pois o empregado é hipossuficiente frente ao empregador, principalmente devido a 
sua subordinação. 
No direito coletivo do trabalho as partes envolvidas não são somente os empregados e 
empregadores, mas também os sindicatos que os representam e não estão subordinados as 
empresas. 
O direito do trabalho que regulamenta a organização sindical, a organização coletiva e os 
instrumentos normativos decorrentes, a representação dos trabalhadores na empresa e a greve. 
Para o Ministro Godinho: 
1) Princípio da liberdade associativa: envolve os direitos de reunião e de associação, a 
CF assegura o direito de reunião passiva, sem armas em locais públicos. 
1.a) Dimensão positiva: possibilidade de criar e se vincular a entidades associativas. 
1.b) Dimensão negativa: poder se desfiliar a qualquer tempo. 
2) Princípio da liberdade sindical: possibilidade de filiação ou desfiliação, são proibidas 
cláusulas de sindicalização forçada, bem como práticas antisíndicas. Para garantir a tal 
princípio: o representante do sindicato possui estabilidade 
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, se eleito, AINDA QUE SUPLENTE até 01 ano após o 
término do contrato, salvo se este cometer falta grave na forma da lei. 
3) Princípio da autonomia sindical: autogestão das organizações associativas e sindicais 
representativas dos trabalhadores, sem interferência das empresas ou do Estado. A lei 
não poderá exigir autorização do estado para fundação do sindicato, ressalvado o 
registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção 
na org. Sindical. 
 
4) Princípio da interveniência sindical na normatização coletiva: refere-se à 
necessidade de participação dos sindicatos nas negociações coletivas, para evitar 
negociações informais, segundo o Ministro Godinho as alterações informais são meras 
cláusulas contratuais, submetendo-se a todas as limitações inscritas na CLT. 
 
5) Princípio da equivalência entre os contratantes coletivos; EMPREGADOR (por si 
só é um ser coletivo), podendo ou não estar representado por seu sindicato X 
SINDICATO (rep. Trabalhadores). 
Os envolvidos podem atuar, negociar, pressionar, não verificando-se hipossuficiência. 
6) Princípio da lealdade e transparência na negociação coletiva: Lealdade= boa-fé, 
lisura de conduta e observância ao que for pactuado, ademais o acesso a informações 
deve ser amplo de modo a formular normas que atendam as demandas dos envolvidos. 
7) Princípio da criatividade jurídica na negociação coletiva: a autonomia coletiva 
privada, refere-se ao poder que os sindicatos têm de estabelecer normas para regular as 
relações de trabalho (Acordos e Convenções Coletivas que são fontes autônomas) 
8) Princípio da adequação setorial negociada: LIMITA AS NEGOCIAÇÕES, 
1. A norma coletiva deve conceder mais direitos do que a lei, exceto nos casos 
previstos na CF e no artigo 611-A da CLT: exemplo: irredutibilidade dos salários, 
trabalho não superior a 8 h diárias e 44 semanais facultada a compensação de horários 
e a redução mediante acordo ou convenção, jornada de 6h para trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva 
Liberdade Sindical e a Convenção n. 87 da OIT 
Liberdade de criação, filiação e desfiliação aos sindicatos. 
Posição do estado perante o sindicalismo, respeitando-o como manifestação dos grupos sociais, 
sem interferências maiores em sua atividade enquanto estiverem em conformidade com o 
interesse comum. 
Convenção n. 87 da OIT/1948: ainda não foi ratificada no Brasil, pois há incompatibilidade 
entre a convenção e a CFRB, 
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa 
de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos 
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; 
(princípio da unicidade que contraria a pluralidade prevista na convenção n. 87 da OIT). 
Sindicatos 
SINDICATOS: Entidades associativas permanentes com natureza jurídica de associação que 
representam respectivamente: empregadores e trabalhadores lato sensu, visando a proteção de 
seus interesses coletivos, 
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos: 
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses dos seus 
associados relativos às atividades ou profissões exercidas; 
b) celebrar contratos coletivos de trabalho; 
c) colaborar com o Estado, como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução de 
problemas que se relacionem com os interêsses econômicos ou profissionais de seus 
associados; 
d) fundar e manter agências de colocação. 
Art. 514. São deveres dos sindicatos filiados à Comissão Nacional de Sindicalização: 
a) manter serviços de assistência judiciária para os associados; 
b) promover a conciliação nos dissídios de trabalho; 
c) fundar e manter escolas de alfabetização e prevocacionais; 
d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter no seu quadro de 
pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social 
com as atribuições específicas de promover a cooperação operacional na empresa e a 
integração profissional na Classe. 
Parágrafo único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, o dever de : 
a) promover a fundação de cooperativas de consumo e de crédito; 
b) fundar e manter escolas de alfabetização e pré-vocacionais. 
 
Categorias 
Os sindicatos representam categorias, estando de um lado a categoria profissional/empregados/ 
trabalhadores e de outro a categoria dos empregadores/econômica. 
No caso dos empregados, poderá haver também a o sindicato que cuida da categoria 
profissional diferenciada. 
1) Categoria econômica/dos empregadores: solidariedade de interesses econômicos dos 
que compreendem atividades idênticas, similares ou conexas (comentares). 
 
2) Categoria profissional/empregados: a similitude de condições de vida oriundas da 
profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade 
econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas. 
 
3) Categoria profissional diferenciada: empregados que exercem funções ou profissões 
diferenciadas, por força de estatuto profissional diferencial ou condições de vida 
singulares. Estatuto próprio mediante lei. 
S. 374 Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito 
de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a 
empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. 
 
 
Federações, Confederações e Centrais Sindicais 
• Federações: associação sindical de grau superior, formada por ao menos 05 sindicatos 
que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, 
similares ou conexas; 
• Se já existir federação esta não poderá reduzir o número de 05 sindicatos que àquela 
deverão continuar filiados; 
• As Federações serão constituídas por Estados, podendo o Ministro do Trabalho 
autorizar a criação de Federações Interestaduais ou Nacionais. 
• Federações podem agrupar aos sindicatos a ela filiados, para fins de coordenar-lhes os 
interesses, mas a União não terá direito de representação das atividades ou funções 
agrupadas. 
• Confederações: associação sindical de grau superior, composta por no mínimo 3 
federações e terão sede em Brasília/DF. 
• Centrais Sindicais: são órgãos de cúpula de âmbito nacional que coordenam os demais 
órgãos, NATUREZA CIVIL DE ASSOCIAÇÃO CIVIL, não são entes sindicais. 
Do Custeio da Estrutura Sindical 
A estrutura Sindical Brasileira é custeada por 4 fontes 
1) Contribuição Sindical/ Legal: antigo impostosindical, NATUREZA DE TRIBUTO, 
descontada em folha, a assembleia geral determina, independentemente da contribuição 
prevista em lei. 
Empregadores: 5% confederação, 15% federação, 60% sindicato, 20% conta especial 
emprego e salário. Proporcional ao capital social da empresa, sendo o repasse em janeiro. 
Empregados: 5% confederação, 10% central sindical, 15% federação, 60% sindicato, 10% 
conta especial emprego e salário. NÃO É MAIS OBRIGATÓRIA. 1 dia de trabalho no mês de 
março, com repasse no mês de abril. 
2) Contribuição Confederativa: visa o custeio do sistema confederativo, que abrange os 
sindicatos, as federações. 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria 
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei. 
SÚMULA 666 - A CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE QUE TRATA O ART. 8º, IV, 
DA CONSTITUIÇÃO, SÓ É EXIGÍVEL DOS FILIADOS AO SINDICATO RESPECTIVO. 
SÚMULA 40 - É inconstitucional a instituição, por acordo, convenção coletiva ou sentença 
normativa, de contribuições que se imponham compulsoriamente a empregados da categoria 
não sindicalizados. 
3) Contribuição assistencial: taxa de reversão, desconto assistencial, revigoramento ou 
fortalecimento sindical, não tem natureza de tributo, compensar os gastos oriundos das 
despesas em negociações coletivas, apenas pode ser cobrada dos sindicalizados. 
 
4) Mensalidade sindical: art. 548, alínea B da CLT 
Art. 518. O pedido de reconhecimento será dirigido ao ministro do Trabalho, Indústria e 
Comércio, instruído com exemplar ou cópia autenticada dos estatutos da associação. 
b) a categoria econômica ou profissional ou a profissão liberal cuja representação é requerida; 
Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho. Conceitos. 
O resultado da negociação coletiva será um Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, 
ambos são fontes formais autônomas do direito do trabalho, estabelecidas pelas próprias partes 
“empregado e empregador”, ainda que por meio de seus respectivos sindicatos. 
Obrigatória a presença nos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. 
Acordos Coletivo: Sindicato dos Empregados x Empresa(s). 
É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos 
Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem 
condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações 
de trabalho. 
Mais restrito e específico. 
Convenção Coletiva: Sindicato dos Empregados x Sindicato dos Empregadores. 
Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais 
Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de 
trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de 
trabalho. 
Mesmo aquele não sindicalizado será abrangido pelo acordo ou convenções coletivas por 
ele entabuladas. 
Centrais sindicais não são competentes para celebrar negociação coletiva. 
Súmula 679. STF. A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de 
convenção coletiva. 
Em face de pessoa jurídica de direito público que mantenha empregados, cabe dissídio 
coletivo exclusivamente para apreciação de cláusulas de natureza social. Inteligência da 
Convenção 151/OIT (Organização Internacional do Trabalho - OIT), ratificada pelo Decreto 
Legislativo 206/2010. 
 
NEGOCIADO SOBRE LEGISLADO 
Via de regra, quando há conflito entre normas prevalece a que for mais favorável ao 
trabalhador, exceto: 
1) Entre uma Norma coletivo, acordo coletivo ou convenção coletiva e o contrato de 
trabalho prevalecera a norma coletiva (619 Clt). 
2) Entre Acordo Coletivo e Convenção Coletiva prevalece o ACORDO COLETIVO (620 
Clt). 
3) Entre Norma coletivo, acordo coletivo ou convenção coletiva e a lei, prevalece a norma 
coletiva, sobretudo no que tange aos direitos constantes no art. 611-A da Clt, ainda que 
menos benéfica. 
A justiça do trabalhado balizará sua atuação na interpretação das normas coletivas pelo 
princípio da intervenção mínima. 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência 
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II - Banco de horas anual; 
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas 
superiores a seis horas; 
IV - Adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189/15. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13189.htm
V - Plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do 
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de 
confiança; 
VI - Regulamento empresarial; 
 VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VIII - 
teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
IX - Remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, 
e remuneração por desempenho individual; 
X - Modalidade de registro de jornada de trabalho; 
XI - troca do dia de feriado; 
XII - enquadramento do grau de insalubridade; 
 XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das 
autoridades competentes do Ministério do Trabalho; 
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em 
programas de incentivo; 
XV - Participação nos lucros ou resultados da empresa. 
 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes 
interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos 
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. 
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às 
hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e 
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma 
de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo 
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das 
partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, 
aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. 
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às 
hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e 
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma 
de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
• Se uma cláusula reduzir algum direito ela não precisa vir acompanhada de 
contrapartida, justificativa ou garantia. 
• Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de 
acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser 
igualmente anulada, sem repetição do indébito. 
• Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho 
deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que 
tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos. 
• Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo 
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivadadurante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
 Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, 
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 
I - Normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social; 
II - Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS); 
IV - salário-mínimo; 
V - Valor nominal do décimo terceiro salário; 
VI - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
VIII - salário-família; 
IX - Repouso semanal remunerado; 
X - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à 
do normal; 
XI - número de dias de férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
XV - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da 
lei; 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos 
da lei; 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas 
regulamentadoras do Ministério do Trabalho; 
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 
XIX - aposentadoria; 
XX - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; 
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 
cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato de trabalho; 
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador com deficiência; 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze 
anos; 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; 
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso; 
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não 
sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos 
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo 
e sobre os interesses que devam por meio dele defender; 
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; 
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta 
Consolidação. 
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como 
normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. 
 
FORMALIDADES DAS CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS 
 
Os sindicatos só poderão celebrar convenções ou acordos coletivos de trabalho por deliberação de 
assembleia geral especialmente convocada para este fim. 
• Quórum mínimo - primeira convocação - 2/3 dos associados no caso de convenção e 2/3 
de interessados no caso de acordo. 
• Quórum mínimo - segunda convocação - 1/3 dos associados no caso de convenção e 1/3 de 
interessados no caso de acordo. 
 
 Art. 613 - As Convenções e os Acordos deverão conter obrigatoriamente: 
I - Designação dos Sindicatos convenentes ou dos Sindicatos e empresas acordantes; 
II - Prazo de vigência (não superior a 2 anos); 
III - Categorias ou classes de trabalhadores abrangidas pelos respectivos dispositivos; 
IV - Condições ajustadas para reger as relações individuais de trabalho durante sua vigência; 
V - Normas para a conciliação das divergências sugeridas entre os convenentes por motivos da 
aplicação de seus dispositivos; 
VI - Disposições sobre o processo de sua prorrogação e de revisão total ou parcial de seus 
dispositivos; 
VII - Direitos e deveres dos empregados e empresas; 
VIII - Penalidades para os Sindicatos convenentes, os empregados e as empresas em caso de 
violação de seus dispositivos. 
Parágrafo único. As convenções e os Acordos serão celebrados por escrito, sem emendas 
nem rasuras, em tantas vias quantos forem os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, 
além de uma destinada a registro. 
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes promoverão, conjunta ou 
separadamente, dentro de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito de uma via 
do mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando 
de instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social, nos demais casos. 
§ 1º As Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos 
mesmos no órgão referido neste artigo. 
§ 2º Cópias autênticas das Convenções e dos Acordos deverão ser afixados de modo visível, pelos 
Sindicatos convenentes, nas respectivas sedes e nos estabelecimentos das empresas compreendidas no 
seu campo de aplicação, dentro de 5 (cinco) dias da data do depósito previsto neste artigo. 
§ 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho 
superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. 
• Ausência de registro perante os órgãos do Ministério do Trabalho e Previdência Social não 
invalida o acordo ou convenção coletiva. 
• A aderência das cláusulas normativas só poderá ser mortificada ou suprimida mediante nova 
negociação coletiva de trabalho. 
• Denúncia: comunicação de que uma das partes não cumpre sua parte. 
• O processo de revogação total ou parcial, prorrogação, denúncia de convenção ou acordo ficará 
subordinado a assembleia geral dos convenentes ou acordantes, sob os mesmos moldes já 
explanados. 
• Aderência limitada pelo prazo de 02 anos, incluída eventual prorrogação, ressalvados: 
1) Piso salarial adere ao contrato de trabalho, em razão do princípio da irredutibilidade salarial; 
2) Se há previsão de garantia de emprego, estabilidade provisória por acidente de trabalho ou doença 
ocupacional em uma norma coletiva e o trabalhador preencheu os respectivos requisitos durante a 
vigência da norma, então ele terá direito a estabilidade mesmo após o término da vigência do acordo ou 
convenção. 
* Os sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas, inclusive as 
que não possuam representação sindical, quando provocados não podem se recusar a negociação 
coletiva. 
* Recusa a negociação coletiva: os sindicatos ou as empresas devem dar ciência do fato, conforme o 
caso, ao departamento nacional do trabalho ou aos órgãos regionais do MPT, para convocação 
compulsória dos sindicatos ou empresas recalcitrantes que insistem em não participar. 
* Caso a recusa persista: a negociação coletiva pelo desatendimentodas convocações feitas pelo 
departamento nacional do trabalho ou órgãos regionais do MPT ou se malograr a negociação 
entabulada, é facultado aos sindicatos ou empresas a instauração de dissídio coletivo. 
CONVENÇÃO, ACORDO OU SENTENÇA NORMATIVA EM VIGOR: o dissídio coletivo 
deverá ser instaurado dentro dos 60 dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo 
instrumento tenha vigência no dia imediato a esse termo. 
Nenhum processo de dissídio coletivo econômico será admitido antes de exauradas as medidas relativas 
à formalização da convenção ou acordo correspondente. 
• Acordo entre empresa e sindicato: estes, devem dar ciência por escrito ao sindicato 
representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 08 dias para assumir a direção dos 
entendimentos entre os interessados, espirado o prazo sem que o sindicato se desincuba, pode 
ser dada ciência a respectiva federação ou confederação, espirado o prazo os interessados 
assumem. 
• Nenhum processo de dissídio coletivo de natureza econômica será admitido sem antes se 
esgotarem as medidas relativas à formalização da Convenção ou Acordo correspondente. 
Art. 617 - Os empregados de uma ou mais empresas que decidirem celebrar Acordo Coletivo 
de Trabalho com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por escrito, ao 
Sindicato representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 8 (oito) dias para 
assumir a direção dos entendimentos entre os interessados, devendo igual procedimento ser 
observado pelas empresas interessadas com relação ao Sindicato da respectiva categoria 
econômica. 
§ 1º Expirado o prazo de 8 (oito) dias sem que o Sindicato tenha se desincumbido do encargo 
recebido, poderão os interessados dar conhecimento do fato à Federação a que estiver 
vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à correspondente Confederação, para que, no mesmo 
prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os interessados 
prosseguir diretamente na negociação coletiva até final. 
 
DIREITO DE GREVE 
• A greve é um direito que não pode ser suprimido ou reduzido por norma coletiva. 
• Greve é a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial de prestação pessoal de 
serviços a empregador. 
• A suspensão de uma única pessoa pode dar ensejo a demissão por justa causa. 
• Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral é facultada a 
cessação coletiva do trabalho. 
• Os empregadores ou seus sindicatos devem ser notificados sobre a paralisação com 
antecedência mínima de 48 horas, quando se tratar se serviços essenciais a antecedência mínima 
é de 72 horas. 
• A participação em greve é forma de SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, as 
relações obrigacionais durante o período da greve devem ser regidas pelo acordo, 
convenção, laudo arbitral ou decisão da JT. 
• Caberá a entidade sindical correspondente convocar na forma do seu estatuto a assembleia 
geral, que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da 
prestação de serviços, constituindo comissão de negociação. 
• O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quórum para 
deliberação tanto da deflagração, quanto da cessação da greve. 
• Ademais, a entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos 
trabalhadores nas negociações ou na justiça do trabalho. 
• São assegurados os seguintes direitos: 1) Emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou 
aliciar aos trabalhadores a aderirem a greve; 2) arrecadação de fundos e a livre divulgação do 
movimento; 3) Não violação dos direitos e garantias fundamentais de outrem; 4) Decidir sobre 
a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que por meio dele devam defender. 
• As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o 
acesso ao trabalho, infligir ameaça ou dano ao patrimônio ou para pessoa. 
• É vedado as empresas: 1) meios para constranger o empregado a retornar ao trabalho ou capazes 
de frustrar a divulgação do movimento; 2) violar os direitos e garantias fundamentais de outrem. 
• É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve ou a contratação de trabalhadores 
substitutos, exceto quando: 1) Necessidade de assegurar os serviços cuja paralisação resulte em 
prejuízo irreparável pela deterioração irreversível de bens, máquinas, equipamentos e pela 
manutenção daqueles essenciais a retomada das atividades quando ocorrer a cessação do 
movimento; 2) Abuso do direito de greve ou inobservância das normas contidas na lei da greve 
ou prosseguir com a paralisação após celebração de acordo, convenção ou decisão judicial. 
• A JT por iniciativa de qualquer das partes ou do MPT, julgará pela procedência total ou parcial 
ou improcedência, devendo o tribunal publicar de imediato o competente acórdão; 
• Os serviços ou atividades essenciais: 1) Tratamento e abastecimento de água; 2) Produção e 
distribuição de combustíveis, gás e energia elétrica. 3) Assistência médica e hospitalar; 4) 
Comercialização de alimentos e medicamentos. 5)Funerários; 6) Transporte coletivo. 7) 
capacitação e tratamento de esgoto e lixo; 8) Telecomunicações; 9) Guarda e controle de 
substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; 10) processamento de dados 
ligados a serviços essenciais; 11) Controle de tráfego aéreo; 12) Compensação bancária. 
• Empregadores e trabalhadores devem garantir durante a greve de serviços essenciais a prestação 
de serviços indispensáveis ao atendimento da comunidade; 
• Se não for respeitada a continuidade dos serviços essências: o Poder Público passará a ser 
responsável pelo atendimento do respectivo. 
• GREVE. SERVIÇOS ESSENCIAIS. GARANTIA DAS NECESSIDADES INADIÁVEIS DA 
POPULAÇÃO USUÁRIA. FATOR DETERMINANTE DA QUALIFICAÇÃO JURÍDICA 
DO MOVIMENTO. (inserida em 07.12.1998) 
É abusiva a greve que se realiza em setores que a lei define como sendo essenciais à 
comunidade, se não é assegurado o atendimento básico das necessidades inadiáveis dos 
usuários do serviço, na forma prevista na Lei nº 7.783/89. 
• Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não é abusiva greve que exija o 
cumprimento de cláusula ou condição ou aquilo que seja motivado pela superveniência de fatos 
novos ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho. 
• A responsabilidade pela greve será apurada conforme o caso segundo as normas de 
responsabilidade administrativa, civil ou penal. 
• Deverá o MP, de ofício, instaura abertura do inquérito e oferecer a denúncia quando houver 
indício da prática. 
• LOCK OUT: paralização das atividades por iniciativa do empregador com objetivo de frustrar 
negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados 
(VEDADA pelo ordenamento jurídico), hipótese de INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHAO, assim os empregados fazem jus ao salário que lhes é devido. 
• Greve no serviço público: a lei de greve destina-se aos trabalhadores regidos pela CLT, aos 
servidores civis a CF prevê que o direito de greve será exercido nos limites e termos de lei 
específica (ainda não existe), segundo o STF a ausência de lei de greve aos servidores públicos 
é norma de eficácia contida, a partir de 60 dias de omissão do CN a lei geral de greve é aplicável. 
• Servidor militar das forças armadas, policiais militares, corpo de bombeiros militares dos 
E, DF, T: É VEDADA A GREVE. 
Comissões de Conciliação Prévia 
• CCP, tem o objetivo de conciliar os conflitos individuais do trabalho, podem ser constituídas 
pelas empresas ou pelos sindicatos. 
• Sua composição é paritária, ou seja, possuem representantes dos empregados e dos 
empregadores. 
• As comissões poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical. 
• Mínimo: 02 - Máximo: 10 membros – metade empregadore metade empregado, em escrutínio 
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional, haverá na comissão, tantos 
suplentes quanto forem os representantes suplementares – Mandato de 1 ano, permitida uma 
recondução. 
• Representantes dos empregados: tem garantia de emprego, estabilidade provisória, não podem 
ser dispensados, salvo fata grave, desenvolverá seu trabalho normal, afastando-se de suas 
atividades apenas quando convocado como conciliador, sendo contado com tempo laborativo 
o despendido nessa atividade. 
• A comissão constituída no âmbito no sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento 
definidas em convenção ou acordo coletivo. 
• Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida a comissão de conciliação prévia, se 
na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a comissão no âmbito da empresa 
ou do sindicato da categoria. 
• Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia 
se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da 
empresa ou do sindicato da categoria. 
• Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da 
tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da 
Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista. 
• Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão 
sindical, o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela 
que primeiro conhecer do pedido. 
• CCP tem prazo de 10 dias para cessão de tentativa de conciliação a partir da tentativa do 
interessado, esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia do prazo, 
a declaração de tentativa conciliatória. 
• Termo de Conciliação: Título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto 
quanto às parcelas expressamente ressalvadas. 
REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 
 Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma 
comissão com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
§ 1o A comissão será composta: 
I – 200 – 3.000: por 3 membros; 
II – 3.000 - 5.000: por 5 membros; 
III - +5.000: por 7 membros. 
• EMPRESA: vários Estados da Federação e Distrito Federal: a comissão de representantes dos 
empregados por Estado ou no Distrito Federal, na mesma forma estabelecida no § 1o deste 
artigo. 
 Atribuições da Comissão: 
I - representar os empregados perante a administração da empresa; 
II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios 
da boa-fé e do respeito mútuo; 
III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir 
conflitos; 
IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e 
eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; 
V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de 
discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; 
VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; 
VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções 
coletivas e acordos coletivos de trabalho. 
• As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, 
observada a maioria simples. 
• A comissão organizará sua atuação de forma independente. 
 Art. 510-C. A eleição com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do mandato 
anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para 
inscrição de candidatura. 
• COMISSÃO ELEITORAL: 5 TRABALHADORES, não candidatos, para a organização e o 
acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato. 
• Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho 
por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso 
prévio, ainda que indenizado. 
• Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais 
votados, em votação secreta, vedado o voto por representação. 
• A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato 
anterior. 
• Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá ser 
formada com número de membros inferior. 
• Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de 
um ano. 
• O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não 
poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. 
§ 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou 
interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no exercício de suas funções. 
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de 
representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que 
não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. 
§ 4o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais 
permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição 
para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério 
do Trabalho.

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