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Profa Ruth P.S. Leão Email: rleao@dee.ufc.br URL: www.dee.ufc.br/~rleao 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA - DEE CURSO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS EM C.A. PROF: RUTH P.S. LEÃO IMPEDÂNCIA OBJETIVOS − Fixar o conceito de impedância. − Medir ângulo de defasamento entre tensão e corrente. − Observar a existência de componente resistiva no indutor e capacitor. MATERIAL A SER UTILIZADO NA PRÁTICA − Fonte de Alimentação CA em 220/110V − Variac 0-240VCA − Banco de resistores Mod. 111A432 Valor Nominal 125Ω ± 10% Tensão de Alimentação 80V − Banco de Indutores Mod. 111A434 Valor Nominal 1,47H ±10% Tensão de Alimentação 220V − Banco de Capacitores Mod. 111A433 Valor Nominal 9,22µF ±10% Tensão de Alimentação 220V − Voltímetro ca 0-250V − Amperímetro ca 0-1200mA − Osciloscópio ou Fasímetro CONCEITO TEÓRICO Impedância é um parâmetro passivo de um circuito elétrico e indica a oposição que o circuito oferece à passagem de corrente elétrica alternada. A impedância é definida como a relação entre tensão e corrente. Embora tensão e corrente possam ser representadas por fasores, a impedância não é um fasor, no que tange seja expressa como um número complexo, possuindo uma parte real, equivalente à resistência R, e uma parte imaginária, dada pela reatância X. O símbolo da impedância é Z e a unidade é ohms (Ω), sendo a mesma unidade para a resistência e para a reatância. Z = R ± jX (1) Impedância é um conceito que pertence ao domínio da frequência e não ao domínio do tempo, com seus componentes dependentes da frequência (Hayt and Kemmerly, 1973). A resistência de um condutor varia com o aumento da frequência e da temperatura. Enquanto a reatância indutiva é diretamente proporcional à frequência, a reatância capacitiva varia inversamente com a frequência. XL =ωL XC = 1/ωC (2) Em (2) pode ser visto que para altas frequências, um indutor se comporta como um elemento em aberto, sendo um curto circuito para f=0 Hz. Por outro lado, um capacitor em altas frequências se comporta como um elemento em curto circuito e para baixas frequências se comporta como um elemento em aberto. Profa Ruth P.S. Leão Email: rleao@dee.ufc.br URL: www.dee.ufc.br/~rleao 2 PROCEDIMENTO a) Monte o circuito RL-série mostrado na Figura 1 com a fonte de tensão ca ajustada para 100 V (tensão fase-neutro). L representa a combinação em paralelo de indutores e R resistores em paralelo como definidos na Tabela 1. Com o osciloscópio, usando ponteira de corrente e ponteira de tensão, meça o valor da corrente eficaz I do circuito e o ângulo de defasagem θ�entre a tensão de alimentação V e I para cada uma das associações estabelecidas para os resistores e indutores mostradas na Tabela 1. Determine a impedância Z equivalente do circuito e o valor da resistência R e da reatância XL. Com a tensão medida sobre VR, meça o ângulo de fase entre VR e V. Repita a medição para saída sobre VL. Preencha a tabela a seguir. Atenção: utilize o neutro como referência para as medições. Tabela 1 Valores Medidos e Calculados � Associação Ventrada (V) I (A) θ�° R (Ω) XL (Ω) ∠VR/Ventrada ∠VL/Ventrada R=9 L=9 R=9 L=3 R=3 L=9 R=no. de resistores em paralelo L= no. de indutores em paralelo b) Calcule a componente resistiva no indutor equivalente. c) Repita o procedimento anterior substituindo os indutores por capacitores em associações conforme a Tabela 2. Tabela 2 Valores Medidos e Calculados � Associação Ventrada (V) I (A) θ�° R (Ω) XC (Ω) ∠VR/Ventrada ∠VL/Ventrada R=3 C=6 R=6 C=6 R=6 C=3 R=no. de resistores em paralelo C= no. de capacitores em paralelo d) Comente sobre as características dos circuitos RL e RL estudados. QUESTÕES 1) Calcule a potência complexa para os arranjos de circuito das Tabelas 1 e 2. 2) O que é efeito pelicular? Explique o fenômeno. REFERÊNCIAS HAYT, Jr., W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de Circuitos em Engenharia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1973. 40 V 40
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